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Pré-história
A pré-história é uma fase histórica que abrange milhões de anos. Acompanha
o surgimento do primeiro hominídeo até o desenvolvimento da escrita.
Tal denominação foi adotada no século XIX, época em que se acreditava que
só era possível escrever a história de determinada sociedade se a escrita fosse
presente em seu cotidiano.
Com isso, durante um certo tempo, a ideia que circulava entre os historiadores
era a de que a única fonte histórica confiável era o registro escrito. Dessa
maneira, a escrita determinou a divisão entre as sociedades históricas (que
escreviam) e as pré-históricas (que não escreviam).
Divisão da pré-história
A divisão da pré-história se concentra em duas grandes fases: A Idade da
Pedra e a Idade dos Metais. A Idade da Pedra também é dividida em dois
períodos que correspondem aos:
Período Paleolítico
O Paleolítico corresponde ao período mais extenso da história humanidade.
Seu surgimento se deu por volta de 2,5 milhões de anos até cerca de 10.000
a.C.
Desse modo, o homem era parte integrante da natureza pois não a modificava
em prol da sua subsistência. Habitavam em cavernas e utilizavam
instrumentos de ossos, madeiras, lascas de pedra e marfim. Além de
fabricarem instrumentos pontiagudos para a caça.
Período Neolítico
O período Neolítico foi marcado por mudanças climáticas que alteraram tanto
a vegetação quanto a vida animal da Terra.
O primeiro metal utilizado foi o cobre e depois o estanho. A fusão desses dois
metais criou o bronze, metal resistes responsável pela fabricação das espadas e
lanças. Já a metalurgia do ferro teve início por volta de 1.500 a.C., no
continente asiático. O ferro foi um minério que se propagou lentamente.
“Chama-se cultura tudo o que é feito pelos homens, ou resulta do trabalho deles e de seus
pensamentos. Uma casa qualquer é claramente um produto cultural, porque é feita
pelos homens. A mesma coisa se pode dizer de um prato de sopa, de um picolé ou de
um diário. Mas estas são coisas da cultura material, que se pode ver, medir, pesar. Há,
também, para complicar, as coisas da cultura imaterial. A fala, por exemplo, que se
revela quando a gente conversa, é criação cultural.
Além da fala, temos as crenças, as artes, que são criações culturais, porque inventadas
pelos homens e transmitidas uns aos outros através das gerações. “
Responda:
10- A seguir, você conhecerá os argumentos de um autor sobre a origem da vida na Terra.
Após a leitura atenta, responda às questões:
“A vida na Terra é um rio que começou a correr há 3,5 bilhões de anos e chegou até
você e mim, no meio de uma diversidade espetacular: leões, mosquitos, coqueiros,
bactérias, algas marinhas e dezenas de milhões de outras espécies. Veja o caso dos
dinossauros. Dominaram o planeta por mais de 200 milhões de anos e sumiram
num piscar de olhos, varridos por um meteoro que abriu uma cratera de dez
quilômetros no México.
Indiferente à tragédia dos desaparecidos, o rio da vida seguiu seu destino impiedoso de
formar novas espécies e abandoná-las à própria sorte. Estima-se que as 30 milhões
de espécies que existem hoje correspondam a apenas 1% das 3 bilhões que já
existiram. O resto foi extinto.
Há uma fração de minuto evolucionário, na África, surgiu um primata diferente dos
macacos comuns: era grande e não tinha rabo. Esse ancestral teve (vários)
descendentes. O orangotango é o mais velho, apareceu há 12 milhões de anos.
Depois nasceu o gorila (8 milhões), seguido pelo homem (5 milhões). Com os
chimpanzés, por exemplo, compartilhamos mais de 98% dos genes. A explicação
para serem eles quem são e nós o que somos fica por conta de menos de 2% dos
100 mil genes que constituem nosso patrimônio genético.
11- Os historiadores investigam o passado com base nas pistas (fontes) de que dispõem. Pode-
se dizer que o trabalho do historiador é parecido com o do detetive? Justifique.