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Madeira
Madeira
Resumo
1
Diagnósticos realizados sobre os fatores de competitividade do
Caracterização do Produto
As matérias-primas empregadas na fabricação dos painéis de madeira
aglomerada compreendem várias espécies de madeira e outros
2
para evitar o mofo, a umidade, o ataque de insetos e aumentar a
resistência ao fogo.
forma;
- madeira proveniente de trato cultural de florestas plantadas; e
3
os derivados de cavacos e/ou resíduos (aglomerados e chapas de
fibra). Observe-se que alguns desses grupo de produtos são, em
mais desenvolvidos.
Tabela 1
Classificação dos Produtos Sólidos de Madeira
CATEGORIA PRODUTOS SUBPRODUTOS
ROLIÇOS:
Estacas
Mourões
Escoras
SERRADOS:
Dormentes Molduras
Pranchas Aplainados Sarrafeado Paralelo
Tábuas Painéis Sólidos Sarrafeado Cônico
Ripas Tacos
Caibros Parquet
Sarrafos
LAMINADOS:
Fraqueado Componentes Compensado Laminado (Decorativo, Concreto,
Desenrolado Chapas de Industrial, Naval e Uso Geral)
Compensado Compensado com Miolo (Sarrafeado, Celular e
Revestimentos Composto)
LVL
CAVACOS e
RESÍDUOS:
Chips Chapas de Chapas de Aglomerados
Flakes Aglomerado Chapas Finas de Aglomerados
Cascas Chapas de Partículas Largas
Serragem Chapas de Partículas com Cimento
Refugos OSB
Chapas Duras (LM, HM, MDF, Padrão e
Chapas de Fibra Temperadas)
4
Chapas Leves (Comuns e Impregnadas com
Betume)
Fonte: Jaakko Pöyry
5
indústria de construção civil (Gráfico 1). Nesses mercados, o
painel de madeira aglomerada tornou-se, nas últimas décadas, o
Gráfico 1
Brasil: Distribuição do Consumo de Aglomerados
Construção
Civil
Exportação Outros
2%
6% 2%
Revendas
8%
Ind. Moveleria
82%
Fonte: STCP Engenharia de Projetos
6
Tabela 2
Brasil: Preços Relativos de Painéis de Aglomerado - 1995
Tipo de Painel Índice de Preço
Não Revestido 100
Papel Finish Foil 150
Papel Melamínico 180
Lâmina de Madeira 220
Fonte: STCP Engenharia de Projetos Ltda.
7
Desempenho Recente da Indústria no Mundo
3
A produção mundial de aglomerado evoluiu de 43 milhões de m em
3
1985, para cerca de 54 milhões de m em 1996, apresentando,
assim, um crescimento médio anual da ordem de 2%. Essa taxa,
Gráfico 2
Aglomerado: Principais Países Produtores - 1996
Alemanha
Outros 15%
51%
EUA
13%
Canadá
França 12%
Bel-Lux
4% 5%
Fonte: FAO, Banco de Dados.
8
Gráfico 3
Consumo Mundial de Painéis de Madeira - 1980/96
160
120
Milhões m³
80
40
0
80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96
Compensado Aglomerado Chapa Dura
Fonte: FAO, Yearbook Forest Products 1994 e Banco de Dados.
Tabela 3
Evolução do Consumo Mundial de Aglomerado
(Em Mil m³)
Países 1985 1990 1993 1.995 1996 Taxa Crescimento
(% a.a.) - 85/96
EUA 7.038 7.907 9.854 8.209 8.085 1,27
Alemanha 2.022 8.903 8.667 9.412 8.831 14,34
China 292 592 1.871 4.516 4.925 29,28
Itália 1.722 3.350 2.506 2.699 2.454 3,27
Japão 909 1.174 1.450 1.671 1.653 5,59
Brasil 562 486 653 866 1.115 6,43
Outros 31.007 28.264 25.802 26.358 25.804 -1,66
Total 43.552 50.677 50.803 53.730 52.867 1,78
Fontes: FAO, Yearbook Forest Products 1994 e Banco de Dados e ABIPA- Associação Brasileira da Indústria de Painéis
de Madeira.
9
Gráfico 4
Consumo Per Capita de Aglomerado X Renda per Capita - 1996
120 30
100
60
40 10
20
0 0
ra
na
le
ça
lia
ha
a
a
il
A
ria
ad
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EU
er
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or
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Br
an
at
pa
C
Áu
Bé
Fr
C
em
gl
C
Es
In
Al
Consumo Renda
Fontes: FAO, Banco de Dados e The Economist.
10
Gráfico 5
Aglomerado: Principais Países Exportadores - 1996
Outros
10% Bel-Lux
Canadá 28%
14%
Áustria Alemanha
15% França 17%
16%
Fonte: FAO, Banco de Dados.
Gráfico 6
Aglomerado: Principais Países Importadores - 1996
Alemanha
13%
Inglaterra
11%
Outros EUA
55% 9%
França
Holanda 6%
6%
Fonte: FAO, Banco de Dados.
Preços
A Tabela 4 mostra a evolução dos preços dos painéis de madeira
Tabela 4
EUA: Preços de Painéis de Aglomerado
(Em US$/m3)
11
Ano Preço Índice
1991 106 100
1992 125 118
1993 136 128
1994 158 149
1995 160 151
1996 130 123
Fonte: Jaakko Pöyry
Corresponde a chapas de espessura ¾ de polegada.
Preços FOB fábrica.
3
A capacidade instalada do setor evoluiu de 40 mil m /ano em 1967
3
para cerca de 630 mil m /ano em 1975, valor este muito superior à
12
Somente a partir do esgotamento da Mata Atlântica e, mais
recentemente, com o crescimento consistente da renda per capita
produtivos.
produção. Esse fato ficou patente nos anos de 1996 e 1997 quando a
3
produção nacional atingiu volume da ordem de 1.200 mil m,
obrigando a indústria moveleira a recorrer a importações,
principalmente da Argentina e do Chile (Gráfico 8).
Gráfico 7
Brasil: Capacidade dos Principais Produtores de Aglomerado - 1998
400
Mil m3 / ano
300
200
100
0
k el x ná x a s
ec tip te ra ca
te fis ro
rn a ra Ta ut
Be S Du Pa Eu O
do
cas
a
Pl
Fonte: ABIPA - Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira.
13
Gráfico 8
Brasil: Produção e Importação de Aglomerados - 1990/97
1.600
1.200
Mil m³
800
400
0
90 91 92 93 94 95 96 97
Produção Importação
Fontes: STCP Engenharia de Projetos Ltda. e ABIPA - Associação Brasileira da
Indústria de Painéis de Madeira.
Consumo Nacional
O ritmo de crescimento do consumo nacional de aglomerados, no
período 1990/97, foi significativo - cerca de 15% a.a - não
permitindo que as decisões de investimento acompanhassem pari passu
Gráfico 9
Brasil: PIB Per Capita X Consumo de Aglomerados -1985/97
6.000 1.400
1.200
PIB Per Capita
(Em R$ de 1997)
5.500
1.000
m³ / ano
800
5.000
600
4.500 400
85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97
PIB Consumo
Fontes: ABIPA - Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira; STCP Engenharia de
Projetos Ltda. e IBGE.
14
Gráfico 10
Brasil: Consumo Per Capita de Aglomerados - 1990/97
10
8
m³ / mil hab.
0
90 91 92 93 94 95 96 97
Fontes: ABIPA - Associação Brasilerira da Indústria de Painéis de Madeira
e STCP Engenharia de Projetos Ltda e IBGE.
Preços
As Tabelas 5 e 6 apresentam os preços médios de chapas de
Tabela 5
Brasil: Painéis de Aglomerado – Preços Médios
(Em US$/m3)
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998
Preços 274 241 242 356 305 315 300 235
Fontes: STCP Engenharia de Projetos Ltda e ITTO– International Tropical Timber Organization.
Preços CIF Curitiba, sem IPI, correspondentes a chapas de 15mm de espessura, sem revestimento.
Tabela 6
Brasil: Produtos Sólidos de Madeira – Preços Médios - 1998
(Em US$/m3)
Produto Preço
Serrado de Pinus 150
Serrado de Folhosas (Jatobá) 490
Serrado de Folhosas (Mogno) Revestido 705
Compensado de Mogno 1.240
Compensado de Virola 383
Fonte: ITTO – International Tropical Timber Organization.
15
Perspectivas para o Mercado Mundial de Aglomerados
Gráfico 11 Crescimento
Projeção do Consumo Mundial de Produtos Sólidos de Madeira Anual
200 8%
160 -0,1%
Milhões m³
120 5%
80 3%
40 -1%
0
95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05
Compensado Aglomerado OSB Chapa Dura MDF
Fontes: FAO, Banco de Dados e Jaakko Pöyry.
16
Perspectivas para o Mercado Brasileiro de Madeira
Aglomerada
Foi efetuado o dimensionamento do mercado interno futuro de painéis
de madeira, adotando-se como premissas:
Tabela 7
Brasil: Projeção da Demanda de MDF, Chapa de Fibra e Compensado
(Em mil m3)
17
Produtos 1998 1999 2000 2001 2002 2003
MDF 162 193 226 261 299 340
Chapa de Fibra 300 300 300 300 300 300
Compensado 1.000 1.000 1.000 1.000 1.000 1000
Aglomerado 1250 1.395 1.549 1.715 1.890 2.076
TOTAL 2.712 2.888 3.075 3.276 3.489 3.716
Fonte: BNDES/AO2/Geset1.
Tabela 8
Brasil: Projeção do Mercado Potencial de Aglomerado
(Em mil m3)
Discriminação 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Demanda de Outros Painéis 1.462 1.493 1.513 1.534 1.557 1.581
Demanda de Aglomerado 1.250 1.395 1.549 1.715 1.890 2.076
Coeficiente (%) 85 93 102 112 121 131
Fonte:BNDES/AO2/Geset1
Tabela 9
Coeficiente da Demanda de Aglomerado X Demanda dos Outros Painéis
(%)
PAÍSES 1985 1990 1995 1996
Argentina 168 138 165 135
Austrália 212 188 226 213
Brasil 52 38 75 81
E. Ocidental 219 214 209 202
Fontes: FAO – Yearbook Forest Products 1994;
ABIPA – Associação Brasileira da Indústria de Painéis de Madeira e
BNDES/AO2/Geset1.
18
Gráfico 12
Brasil: Projeção do Consumo Per Capita de Aglomerados
14
12 9,43%
10
13,40%
m³ / hab.
8
6
4
2
0
90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03
Fontes: STCP Engenharia de Projetos Ltda.; ABIPA - Associação Brasielira da Indústria de
Painéis de Madeira e BNDES - AO2/GESET1.
Tabela 10
Brasil: Previsão da Oferta e Demanda de Aglomerado
(Em mil m3)
Discriminação 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Demanda de Aglomerado 1.250 1.395 1.549 1.715 1.890 2.076
Oferta Interna 1.200 1.250 1.250 1.250 1.250 1.250
Fonte: BNDES/AO2/Geset1.
razoavelmente dinâmico.
19
3
mil m /ano. Parte significativa dessa nova oferta substituirá a
produção de unidades antigas com baixa produtividade.
20
Conclusão
O mercado nacional de aglomerados vem apresentando, nos últimos
revestidos.
21
chapas aglomeradas. Novos investimento estão sendo programados, mas
a maior parcela dos recursos será destinada à substituição de
linhas de produção.
madeira.
mais desenvolvidos.
22