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Introdução
1
Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Estudos Estratégicos da Defesa e da Segurança
(PPGEST) da Universidade Federal Fluminense. O presente trabalho foi realizado com o apoio da
CAPES, entidade do Governo Brasileiro voltada para a formação de recursos humanos.
1
Basicamente, entende-se como BID o conjunto das empresas e das entidades
do sistema científico e tecnológico, estatais e/ou privadas, com habilidades para
participar de uma ou mais etapas do ciclo logístico daqueles produtos de defesa.
A BID deve constituir o universo de oferta e criação tecnológica com
competências para o domínio do conhecimento para a produção dos meios da defesa
nacional. Nesse contexto é estimulada a participação da indústria e do sistema nacional
de ciência e tecnologia nas diferentes fases do ciclo de vida dos sistemas e
equipamentos das Forças Armadas (FA). É importante que a oferta industrial e
tecnológica nacional se capacite e se oriente para disputar também os mercados além da
fronteira nacional, onde se localiza muitas oportunidades de negócio.
2
Esses produtos são bens e serviços que, pelas peculiaridades de obtenção,
produção, distribuição, armazenagem, manutenção ou emprego, possam
comprometer, direta ou indiretamente, a consecução de objetivos relacionados à
segurança ou à defesa do País.
PRODUTO
PRODUTO
ÓRGÃOS
EMPRESAS LOGÍSTICA
EMPRESAS UTILIZAÇÃO
DE SERVIÇOS
DE SERVIÇOS
EMPRESAS INDUSTRIAIS PRODUÇÃO
EMPRESAS INDUSTRIAIS PROJETO
3
AMARANTE, José Carlos Albano do. Estratificação do poder e a Bases Industriais de Defesa. In:
CARVALHO, Leonardo Arquimino de (Coord.). Segurança e Defesa na América Latina. Curitiba, Juruá,
2009. p87. Ver também: AMARANTE, José Carlos Albano do. O Fazedor de Ferramentas. In: O Vôo da
Humanidade: e 101 tecnologias que mudaram a face da terra. Rio de Janeiro, Bibliex, 2009. p.25-32.
3
Nesta proposta são níveis cinco instâncias para se alcançar o produto final
empregado pelas Forças Armadas. Estas etapas são: a universidade, os centros de
pesquisa e desenvolvimento, empresas de engenharia, empresas industriais, empresas de
serviço. E está representada graficamente a seguinte lógica: quanto mais próximo da
base maior o grau de ciência e quanto mais próxima ao topo da pirâmide mais
tecnologia é percebida4.
Assim, no nível da base do Iceberg que representa a BID está a universidade.
Ela tem a função de criar conhecimento e torná-lo público. Aqui devem acontecer
também as pesquisas básicas e o ensino/divulgação da ciência. O ambiente acadêmico é
o instrumento criado para expandir a base do conhecimento científico universal. Essa
função essencial da universidade não exclui que ocorra pesquisa aplicada.
Podem ser citados alguns centros universitários brasileiros que exemplificam o
campo científico e tecnológico nacional: o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA),
desenvolvendo tecnologias militares nas áreas da aeronáutica e aeroespacial; o Instituto
Militar de Engenharia (IME), responsável pelas tecnologias militares da força terrestre;
e no nível das tecnologias navais temos o Departamento de Engenharia Naval da Escola
Politécnica de São Paulo5.
No degrau acima ao da universidade estão os centros de pesquisa e
desenvolvimento (P&D) que tem a função preferencial de tratar da pesquisa aplicada e o
desenvolvimento experimental. Segundo Amarante, esses centros de P&D não realizam
o ensino, contudo essa atividade ocorre sempre quando é útil ao centro de pesquisa. Os
conhecimentos utilizados nessa fase são provenientes das universidades, sendo função
do centro de pesquisa tornar aplicável esse conhecimento, tornando disponíveis assim
produtos de Defesa (bens e serviços). “No centro de P&D realiza-se um trabalho
sistemático visando tanto o desenvolvimento de novos materiais e produtos e o
4
LONGO, W.P. “Impactos do desenvolvimento científico e tecnológico na Defesa Nacional” In: Política,
Ciência & Tecnologia e Defesa Nacional, Coleção UNIFA, p. 27-63, Rio de janeiro, RJ, (2009). Ciência
poder se a atividade dirigida à aquisição e ao uso de novos conhecimentos sobre o Universo,
compreendendo metodologia, meios de comunicação e critérios de sucesso próprios. A Ciência também
pode ser considerada o conjunto organizado dos conhecimentos relativos ao Universo, envolvendo seus
fenômenos naturais, ambientais e comportamentais. Enquanto que a Tecnologia é o conjunto organizado
de todos os conhecimentos científicos, empíricos ou intuitivos empregados na produção e
comercialização de bens e serviços.
5
Nossos exemplos não esgotam as possibilidades de acréscimo de outras entidades.
4
estabelecimento de novos processos, sistemas e serviços específicos, quanto o
melhoramento técnico ou operacional daqueles já existentes”6.
Temos no Brasil os seguintes exemplos de centros de P&D: o Centro
Tecnológico do Exercito (CTEx), no desenvolvimento das tecnologias para a força
terrestre; o Centro Técnico Aeroespacial (CTA ou Comando-Geral da Tecnologia
Aeroespacial), responsável pelo desenvolvimento de soluções tecnológicas militares
aeroespaciais; e o Instituto de Pesquisa da Marinha (IPqM), desenvolvendo tecnologias
para a força naval.
Nesse ínterim, o Centro de Avaliações do Exército e o Instituto de Fomento e
Coordenação Industrial da Aeronáutica avaliam os produtos militares que devem
atender os requisitos técnicos fornecidos pelos Estados-Maiores das Forças Armadas.
Na escala acima ao dos centros de pesquisa encontra-se a empresa de
engenharia. Ela se utiliza do conhecimento da etapa de pesquisa e desenvolvimento para
construir rodovias e ferrovias, fábricas, portos e aeroportos. Aqui se realiza o alicerce
para que as empresas industriais e de serviço funcionem. Também permitem que as
Forças Armadas atuem, disponibilizando os meios para que os combatentes operem em
ambientes variados. Aqui é fornecida a infra-estrutura.
São exemplos desse nível, nos âmbitos de Exército, Marinha e Aeronáutica,
respectivamente: Departamento de Engenharia e Construções e os seus Batalhões de
Engenharia de Construções; o Centro de Hidrografia da Marinha; e a Infraero. Os
mesmos serviços realizados por esses centros podem ser contratados junto à iniciativa
privada.
No próximo nível encontra-se a indústria de defesa, que é responsável pela
fabricação de meios de defesa (produtos e serviços). Para Amarante, nessa esfera é
fundamental a “participação conjunta da iniciativa privada e de instituições públicas”7.
São citados como exemplos, segundo o catálogo da Associação Brasileira de Indústrias
de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE): a Indústria de Material Bélico do
Brasil (IMBEL), os Arsenais de Guerra do Rio de Janeiro e de São Paulo, a Empresa
Gerencial de Projetos Navais (ENGEPRON), o Arsenal de Marinha, a Embraer,
Avibras, Mectron, Agrale, Atech, Condor, Forjas Taurus, Helibras, dentre outras.
Alem disso, estando produto de defesa disponível, surge a necessidade de sua
distribuição, utilização, manutenção, etc. Tem-se então a necessidade do setor de
6
AMARANTE, opcit, p.25-32.
7
AMARANTE, opcit, p88.
5
serviços que opera toda a logística. São exemplos: Departamento de Logística e os
Parques de Manutenção Regionais, o Departamento de Material de Marinha, o Arsenal
de Marinha, Departamento de Material de Força Aérea, etc.
8
MATHIAS, Suzeley K.; CRUZ, Eduardo V. Segurança e Desenvolvimento: O caso da indústria bélica.
Strategic Evaluation. P.271.
9
BRIGAGÃO, Clóvis. A Corrida para a Morte. Uma denúncia contundente do poder das armas no
mundo contemporâneo e seus reflexos no Brasil. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1983. E “O Mercado da
Segurança: ensaios sobre política de defesa”. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1984.
6
Focando a compreensão do processo que culminou no fortalecimento do setor
produtor e exportador de “materiais bélicos”, o autor acima citado, em geral, concorda
com a existência das seguintes etapas, que podem ter acontecido sucessivamente:
1- Mobilização nacional para o aproveitamento da capacidade ociosa
(inclusive do setor civil) para o reequipamento das forças armadas, utilizando-se de
parques fabris subutilizados pelas Forças Armadas e aproveitando-se da demanda
interna;
2- Ações para o Brasil se tornar independente do fornecimento externo de
armamento, buscando produzir nacionalmente os materiais requeridos pelas forças
armadas, favorecendo empresas nacionais como produtoras de materiais bélicos;
3- Penetração no mercado do “terceiro mundo” receptivo ao tipo de
armamento fabricado pelo Brasil, com o aproveitamento dos resultados das etapas
anteriores e de parcerias com empresas e governos estrangeiros na produção dos
produtos.
7
Armadas. O Exército brasileiro teria chegado a ter 90% de suas compras feitas a
empresas nacionais 10.
175
150
125
100
75
50
25
0
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
Anos
Gráfico 1 - Fonte: SIPRI - Stockholm International Peace Research Institute - Arms Transfers Database
(milhões de dólares de 1990). http://www.sipri.org/. Acessado em: 10/11/2009.
10
AMARANTE, José C. Albano do. Indústria Brasileira de Defesa: Uma questão de Soberania e
autodeterminação. In: PINTO, J. R. de Almeida. Et all (Org.) As Forças Armadas e o desenvolvimento
científico e tecnológico do País. Brasília: MD, 2004. P27.
11
DAGNINO, Renato P. A indústria de armamentos brasileira: sua importância para a avaliação da
relação militares - estado e sociedade. Em: OLIVEIRA, Eliézer Rizzo de (org.). Militares: pensamento e
ação política. Campinas, Papirus, 1987.
12
Ibidem, p126.
13
BAGATELLE. Indústria Nacional de Defesa. Em: Strategic Evaluation: International Journal on
Defense and Conflict Analysis. Rianxo (Galiza): Instituto Galego de Estudos de Segurança Internacional
e da Paz, 2007.
8
Observa-se no gráfico 1 a tendência decrescente das exportações brasileiras de
produtos de defesa desde 1984. Ainda se vê um curto período de sucesso seguido de
acentuada queda das vendas. De acordo com os dados do Stockholm International Peace
Research Institute (SIPRI), pode-se observar que países do Oriente Médio contribuíram
para aumento das vendas das empresas brasileiras, também contribuíram na redução do
volume das vendas ao exterior14.
14
SIPRI - Stockholm International Peace Research Institute. Arms Transfers Database (milhões de
dólares de 1990). http://www.sipri.org/. Acessado em: 10/11/2009.
15
PROENÇA JÚNIOR, Domício (org.) Uma Avaliação da Indústria Bélica Brasileira – Defesa, Indústria
e Tecnologia. Rio de Janeiro: Grupo de Estudos Estratégicos - UFRJ, 1993. Ver especialmente os artigos
de Ken Conca e Patrice Franko-Jones.
16
AMARANTE, José Carlos Albanos do. Op cit. P.27.
9
De maneira sintética, apresenta-se assim algumas causas do sucesso das
indústrias de defesa do Brasil no passado17: conjuntura internacional favorável;
capacidade industrial instalada no Brasil nas décadas de 1970-1980; Geração de
tecnologia; exploração de nichos de mercado; apoio às exportações. E sintetizamos
assim causas para o fracasso na década de 1990: Forte dependência em relação às
exportações (Oriente Médio); Altos custos envolvidos para o desenvolvimento de novos
produtos; concentração da produção; problemas macroeconômicos internos; redução
prolongada dos orçamentos das forças armadas; barreiras levantadas por países
desenvolvidos; surgimento de equipamentos mais sofisticados; o final da Guerra Fria e
a entrada de outros fornecedores de equipamentos.
Considerações Finais.
Referencias:
AMARANTE, José Carlos Albano do. Estratificação do poder e a Bases Industriais de Defesa. In:
CARVALHO, Leonardo Arquimino de (Coord.). Segurança e Defesa na América Latina. Curitiba, Juruá,
2009. p.83-92.
____________________. Capítulo 1 – O Fazedor de Ferramentas. In: O Vôo da Humanidade: e 101
tecnologias que mudaram a face da terra. Rio de Janeiro, Bibliex, 2009. p.25-32.
____________________. Indústria de Defesa. A Defesa Nacional – Revista de Assuntos Militares e
Estudo de Problemas Brasileiros. Ano XC, nº 800. Rio de Janeiro: set/out/nov/dez. 2004. p. 55-64.
17
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Base Industrial de Defesa: um Modelo para auxiliar a sua integração. Rio de Janeiro: Tese de Doutorado,
ECEME. 2007.
10
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