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C U R S O PA R A A P ROVA O B J E T I VA
DELTA-ES
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RODADA 4
COMENTÁRIOS
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CURSO PA R A A
PROVA O BJE T I VA
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DIREITO PENAL
PROF. CARLOS JÚNIOR
01 – QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa E.
- PONTO DO EDITAL: 3. Teoria geral do crime. 3.1 Conceito, objeto, sujeitos, conduta, tipicidade,
culpabilidade. 4 - Teoria do tipo. 4.1 Crime doloso e crime culposo; 4.4 Classificação jurídica dos
crimes. 4.5 Crimes comissivos e omissivos.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A:
Futuros Delegados!
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A assertiva encontra-se INCORRETA por tal situação ser, conforme o art. 13, § 1º do
Código Penal, causa relativamente INDEPENDENTE, e não dependente como afirma a questão.
Vejamos o que diz o parágrafo único do artigo 13 do Código Penal:
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Por fim, para a Teoria da representação, para haver dolo, basta a simples previsão do
resultado pelo agente.
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
02 – QUESTÃO:
a) Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á aplicada a pena
deste; essa pena será aumentada até um terço, na hipótese de ter sido previsível o resultado
mais grave.
b) Segundo a doutrina majoritária, prevalece o entendimento de que há concursos de pessoas
nos casos de autoria mediata.
c) De acordo com o que dispõe o Código Penal, as circunstâncias subjetivas são sempre
comunicáveis, desde que sejam de conhecimento do outro agente.
d) Há incompatibilidade entre crime culposo e autoria mediata.
e) Nos casos de participação de menor importância, a pena poderá ser diminuída de um sexto
a dois terços.
- RESPOSTA: Alternativa D.
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- COMENTÁRIOS:
Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas
penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 2º Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave,
ser-lhe-á aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade,
na hipótese de ter sido previsível o resultado mais grave.
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Art. 29. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas
penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.
§ 1º Se a participação for de menor importância, a pena pode ser
diminuída de um sexto a um terço.
- GABARITO DA QUESTÃO: D.
03 – QUESTÃO:
De acordo com os dispositivos da parte geral do Código Penal, analise as afirmativas abaixo,
classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas (F). Ao final, assinale a opção que contenha a
sequência correta:
I - A multa consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entida-
de pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior
a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O va-
lor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se
coincidentes os beneficiários.
II - A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações
inferiores a seis meses de privação da liberdade.
III - O juiz somente poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa
de liberdade superior a 2 (dois) anos e desde que preenchidos o demais requisitos legais.
IV - Diferentemente do que ocorre com as agravantes, as atenuantes poderão ser reconheci-
das mesmo que não estejam expressamente previstas em lei.
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a) F, F, V, V.
b) F, F, F, V.
c) V, V, F, V.
d) F, V, F, F.
e) V, V, F, V.
- RESPOSTA: Alternativa B.
- PONTO DO EDITAL: 8. Teoria geral da pena. 8.1 Cominação das penas. 8.2 Penas privativas
de liberdade. 8.3 Penas restritivas de direitos. 8.4 Regimes de pena. 8.5 Pena pecuniária. 8.6
Medidas de segurança. 8.7 Aplicação da pena. 8.8 Elementares e circunstâncias. 8.9 Causas de
aumento e de diminuição das penas. 8.10 Fins da pena. 8.11 Livramento condicional e suspensão
condicional da pena.
- COMENTÁRIOS:
Futuros Delegados, essa questão versa sobre a teoria geral da pena, assunto que vem
caindo em provas preambulares para concursos policiais, e a atenção a letra fria da lei é mais do
que importante para que o candidato consiga acertar a maioria das questões. Vejamos os itens:
Item I: O item em questão está FALSO por colocar a definição, segundo o Código
Penal, de multa, o que, na verdade, seria de prestação pecuniária, umas das espécies de penas
restritivas de direito. Vejamos o que dispõe o art. 45, § 1°, do Código Penal:
Já a multa, além de ser uma pena autônoma, tem conceito próprio e valores distintos
da prestação pecuniária. Vejamos o que o Código Penal dispõe:
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Portanto, por haver a troca dos conceitos no item, o candidato deve assinalar o item
como FALSO.
Item II: Mais uma vez a literalidade da lei deve ser levada em consideração, pois as
prestações de serviços à comunidade só deverão ser aplicadas no casos de condenação com
penas SUPERIORES a seis meses de privação de liberdade, e não inferiores como aduz a questão.
Vejamos o artigo que disciplina essa situação:
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Dessa forma, o aluno dever marcar o item que tem a seguinte sequência: F-F-F-V
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
04 – QUESTÃO:
Com base nos crimes contra a pessoa previstos na Parte Especial do Código Penal e no
entendimento jurisprudencial acerca do tema, analise as assertivas a seguir e assinale a
opção correta:
- RESPOSTA: Alternativa D.
- COMENTÁRIOS:
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Portanto, o item está INCORRETO ao afirmar que tais situações são incompatíveis.
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Dessa forma, como a assertiva fez referência ao crime de homicídio doloso, o item se
encontra INCORRETO.
Alternativa D: Colegas, esse é o item CORRETO, apesar de ser uma assertiva que
cobra a literalidade da lei, é importante saber, como forma de dica, que entre todos os crimes
disciplinados no Código Penal relacionados ao capítulo da periclitação da vida e da saúde, o crime
de perigo de contágio venéreo é o ÚNICO em que a ação se procede mediante representação do
ofendido. Vejamos o dispositivo que regulamenta a ação nesse crime:
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Art. 130. Expor alguém, por meio de relações sexuais ou qualquer ato
libidinoso, a contágio de moléstia venérea, de que sabe ou deve saber
que está contaminado: (...)
§ 2º Somente se procede mediante representação
- GABARITO DA QUESTÃO: D.
05 – QUESTÃO:
Em relação aos crimes contra a honra e o entendimento dos tribunais superiores em relação
ao tema, assinale a assertiva correta:
a) No crime de difamação, assim como ocorre com a calunia, a exceção da verdade é a regra
e a lei excepciona algumas situações em que não se pode ser utilizada.
b) A esposa tem legitimidade para propor queixa-crime contra autor de mensagem que
insinua que o seu marido tem uma relação extraconjugal com outro homem.
c) Cabe retratação nos casos de injúria e difamação
d) Difamação não pode ser praticada mediante a publicação de vídeo no qual o discurso da
vítima seja editado.
e) Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como infração penal, constitui
o crime de calúnia.
- RESPOSTA: Alternativa B.
- COMENTÁRIOS:
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Futuros Delegados, vamos agora a um tema sobre crimes da Parte Especial do Código
Penal também bastante cobrado nas provas de delegados nos últimos anos, a saber: crimes
contra a honra.
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Sendo assim, por lógica e por questão literal do dispositivo legal, a retração só
caberá em casos de difamação e calúnia, uma vez que ambas são relacionadas a fatos, e não a
características do ofendido, como ocorre na injúria. Vejamos o art. 143 do Código Penal:
Dessa forma, é sim possível a ocorrência do crime de difamação nos casos em que um
vídeo é editado para que possa transmitir a ideia falsa relacionado a pessoas ou fatos. Portanto,
item INCORRETO.
Alternativa E: Assertiva está INCORRETA, uma vez que afirma que o crime calúnia
ocorre quando é imputado falsamente a alguém a pratica de fato definido como infração penal,
o que, na verdade, segundo o disposto no Código Penal, o fato deve ser definido como CRIME.
Vejamos o que diz o art. 138 do Código Penal:
Portanto, como infração penal é gênero do qual crime é uma espécie, e segundo o
princípio da legalidade penal, o item encontra-se INCORRETO.
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
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06 – QUESTÃO:
Em relação aos crimes constantes no título dos crimes contra o patrimônio do Código Penal,
analise as afirmativas abaixo, classificando-as em verdadeiras (V) ou falsas (F). Ao final, assi-
nale a opção que contenha a sequência correta:
I - O filho que furta do pai, com idade de 63 anos, um valor de R$ 10.000,00 para pagar uma
dívida com um conhecido traficante do bairro em que ambos moram, está, de acordo com as
disposições gerais relacionadas aos crimes contra o patrimônio, isento de pena.
II - Segundo a doutrina majoritária e atual entendimento dos tribunais superiores, tanto no
crime de furto quanto no crime de roubo, a teoria adotada para a consumação do crime é
a Teoria da Amotio, que aduz que a consumação dá-se com o deslocamento da coisa de um
lugar para outro.
III - A principal característica para diferenciar o crime de roubo, tipificado no art. 157, do cri-
me de extorsão, tipificado no art. 158, ambos do Código Penal, é a colaboração da vítima, que
é dispensável no roubo, mas indispensável na extorsão.
IV - No crime de introdução ou abandono de animais em propriedade alheia, a ação penal
será sempre de iniciativa privada.
a) V, F, F, V.
b) F, F, V, V.
c) F, F, V, F.
d) V, F, V, F.
e) F, V, F, F
- RESPOSTA: Alternativa B.
- COMENTÁRIOS:
Colegas!
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Art. 181. É isento de pena quem comete qualquer dos crimes previstos
neste título, em prejuízo:
I - do cônjuge, na constância da sociedade conjugal;
II - de ascendente ou descendente, seja o parentesco legítimo ou
ilegítimo, seja civil ou natural.
Art. 183 - Não se aplica o disposto nos dois artigos anteriores:
I - se o crime é de roubo ou de extorsão, ou, em geral, quando haja em-
prego de grave ameaça ou violência à pessoa;
II - ao estranho que participa do crime.
III - se o crime é praticado contra pessoa com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos.
Analisando os artigos acima verificamos que por mais que o crime de furto seja
praticado contra o ascendente, que no caso da questão ocorre contra o pai, o filho não será
beneficiado pela isenção de pena, uma vez que o genitor possuía idade superior a 60 anos de
idade à época do crime, segundo o disposto no art. 183, III, do Código Penal. Portanto, item
FALSO.
A assertiva está errada somente na parte em que conceitua a Teoria da Amotio, uma
vez que o conceito dado pelo item é da Teoria da Ablatio.
Vale destacar que quatro teorias explicam o momento consumativo dos crimes de
furto e de roubo, quais sejam: Teoria da Concrectatio, Teoria da Amotio ou Apprehensio, Teoria
da Ablatio e Teoria da Ilatio.
Para a Teoria da Ilatio, a coisa deve ser levada ao local desejado pelo agente para ser
mantida a salvo.
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Item III: Para a doutrina majoritária, há características bem delineadas que fazem
a distinção entre os crimes de roubo e de extorsão, quais sejam, no crime de roubo, o agente
subtrai o bem, já no crime de extorsão, o agente faz com que seja lhe entregue o bem; no crime de
roubo, a vantagem buscada é imediata, no crime de extorsão, a vantagem pretendida é mediata;
por fim, no crime de roubo, a colaboração da vítima não se faz necessária para que ocorra o
crime, já no crime de extorsão, a colaboração da vítima é imprescindível para a ocorrência do
crime.
Art. 167. Nos casos do art. 163, do inciso IV do seu parágrafo e do art.
164, somente se procede mediante queixa.
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
07 – QUESTÃO:
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d) No Brasil, o crime de tortura é considerado como crime próprio, só podendo ser praticado
por quem tem a guarda, o poder ou autoridade sobre alguém.
e) A Lei 9.455/1997 (Crimes de Tortura) disciplina várias formas de tortura. No entanto, há um
fator em comum entre elas, qual seja, a presença do emprego da violência e grave ameaça,
como elementar do tipo, em todas as formas de tortura disciplinas.
- RESPOSTA: Alternativa A.
- COMENTÁRIOS:
Futuros Delegados, agora vamos ao estudo de uma importante Lei Penal Extravagante
que vem sendo cobrada em todos os concursos policiais, sendo, portanto, muito importante
ficar atento a todos o detalhe dessa lei.
Alternativa A: Colegas!
Somente pode ser agente ativo do crime de tortura-castigo (art. 1º, II, da
Lei nº 9.455/97) aquele que detiver outra pessoa sob sua guarda, poder
ou autoridade (crime próprio). STJ. 6ª Turma. REsp 1738264-DF, Rel. Min.
Sebastião Reis Júnior, julgado em 23/08/2018 (Info 633).
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Porém, segundo o art. 1º, § 5º, da Lei de 9.455/1997, o prazo de interdição será o
dobro do prazo da pena aplicada. Vejamos:
Importante destacar que nesses dois casos a perda do cargo não dependerá de
motivação expressa na sentença, ou seja, esse efeito é automático.
Dessa forma, nos casos de crime de tortura praticado por agente público, a pena
deve ser aumentada de um sexto até um terço, e não com afirma a assertiva. Portanto, item
INCORRETO.
Alternativa D: Em que pese o item A ter trazido um hipótese de crime próprio disci-
plinado na Lei de Tortura, no Brasil, diferentemente do que ocorre em outros países, o delito de
tortura, salvo as exceções legais, é crime comum, podendo ser praticado por qualquer pessoa,
não se exigindo a condição especial de funcionário público para configuração do crime.
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Alternativa E: Colegas, item muito interessante que pode levar o candidato a incorrer
em erro. Em que pese a maioria dos tipos de tortura haver a presença de violência ou grave
ameaça como elementar do tipo penal, no crime de tortura-custódia, disciplinado no art. 1º, §
1°, da Lei 9.455/97, para a configuração do delito, não há a necessidade de emprego de violência
ou grave ameaça como elementar do tipo, bastando que haja a pratica de ato não previsto em lei
ou não resultante de medida legal em face da pessoa que esteja presa ou submetida a medida
de segurança. Vejamos o que dispõe a lei:
Dessa forma, clara a redação do dispositivo legal, não deixando dúvidas acerca do
equívoco do item por existir situação de tortura em que não há, como elementar do tipo, o
emprego de violência ou grave ameaça. Desse modo, item INCORRETO.
- GABARITO DA QUESTÃO: A.
08 – QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa D.
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- PONTO DO EDITAL: 10. Crimes. 10.21 - Lei nº 7.716/1989 e suas alterações (Crimes resultantes
de preconceitos de raça ou de cor). 10.16 - Lei nº 9.503/1997 (Crimes no Código de Trânsito
Brasileiro) 11 - Lei nº 4.898/1965 e suas alterações (Direito de representação e processo de
responsabilidade administrativa, civil e penal nos casos de abuso de autoridade) 17 - Lei nº
9.296/1996 (Interceptação telefônica). 23- Lei nº 13.146/2015 e suas alterações (Crimes previstos
no Estatuto da Pessoa com Deficiência).
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A: Colegas!
Em que pese a Lei nº 7.716/1989, em seu artigo 20, prever diversas formas de condutas
criminosas, a discriminação por motivo de orientação sexual não está tipificada na referida lei.
Vejamos:
Art. 20. Praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de
raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Dessa forma, em razão de não existir tipificação para essa situação em comento e
segundo o princípio da legalidade penal, a situação em análise não é considera como crime.
Portanto, item INCORRETO.
Alternativa B: Assertiva que exige bastante atenção do candidato, pois o item está
correto em partes, uma vez que há na Lei 4898/195, que disciplina o direito de representação e
processo de responsabilidade administrativa, civil e penal nos casos de abuso de autoridade, a
mencionada sanção, presente no art. 6°, § 1°, “c”, porém, diversamente do que afirma a assertiva,
a sanção possui natureza administrativa. Vejamos:
Alternativa C: Colegas!
Grande parte das provas de concursos que abordam Legislação Penal Extravagante
exploram bastante a literalidade do texto legal e suas nuances. Dessa forma, é bastante
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interessante para o candidato a leitura atenta dos dispositivos legais mais cobrados. A Lei nº
9.296/96 é de extrema relevância nos estudos voltados ao cargo de Delegado de Polícia.
Dessa forma, como o item aduz justamente o que está na lei, assertiva encontra-se
CORRETA.
Alternativa E: A assertiva trata de crime tipificado no art. 310 da Lei 9.503, 1997
(Código de Trânsito Brasileiro), que, com o entendimento da jurisprudência, inclusive com a
Súmula 575 do STJ, bem como para doutrina, para consumação do delito, não é necessário que
a pessoa efetivamente dirija o veículo, bastando, portanto, a conduta do agente. Vejamos o art.
310 e sumula 575 do STJ:
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Desse modo, tendo em vista que não é necessário a prova do efetivo perigo gerado à
segurança viária, o delito em comento é considerado como crime de perigo abstrato. Portanto,
assertiva INCORRETA.
- GABARITO DA QUESTÃO: D.
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09 – QUESTÃO:
Com o advento da Lei dos juizados especiais criminais (Lei 9.099/95) a tradicional jurisdição
de conflito, que demanda a instauração de um processo contencioso, colocando de lado
opostos acusação e defesa, cujo objetivo precípuo é, em regra, a imposição de uma pena
privativa de liberdade, cede espaço para uma jurisdição de consenso, na qual se busca um
acordo entre as partes, a reparação voluntária dos danos sofridos pela vítima e a aplicação
de pena não privativa de liberdade, procurando-se evitar, o quanto possível, a instauração
de um processo criminal. Como desdobramento dessa jurisdição de consenso a Lei 9.099/95
introduziu algumas medidas despenalizadoras em nosso ordenamento, das assertivas abaixo
marque a opção correta que descreve uma dessas medidas:
- RESPOSTA: Alternativa D.
- PONTO DO EDITAL: 16) Lei nº 9.099/1995 e suas alterações (Juizados especiais criminais).
- COMENTÁRIOS:
Inicialmente, iremos nos valer dos ensinamentos do mestre Luiz Flávio Gomes para
diferenciar os conceitos de despenalizar de descriminalizar:
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Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for IGUAL OU
INFERIOR A UM ANO, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público,
ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por
DOIS A QUATRO ANOS, desde que o acusado não esteja sendo processado
ou não tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais
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- GABARITO DA QUESTÃO: D.
10 – QUESTÃO:
Tendo como referência a Lei n.º 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) e a
jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, assinale a opção correta:
a) A apelação será interposta no prazo de quinze dias, contados da ciência da sentença pelo
Ministério Público, pelo réu e seu defensor, por petição escrita, da qual constarão as razões e
o pedido do recorrente.
b) Segundo a jurisprudência do STF, admite-se a suspensão condicional do processo por
crime continuado, mesmo quando a soma da pena mínima da infração mais grave com o
aumento mínimo de um sexto for superior a um ano.
c) Da decisão de rejeição da denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá
ser julgada por turma composta de dois juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição,
reunidos na sede do Juizado.
d) Segundo jurisprudência do STJ, o benefício da suspensão do processo é aplicável em
relação às infrações penais cometidas em concurso material ou concurso formal, ainda que
a pena mínima cominada, seja pelo somatório, seja pela incidência da majorante, ultrapasse
o limite de um ano.
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- RESPOSTA: Alternativa E.
- PONTO DO EDITAL: 16) Lei nº 9.099/1995 e suas alterações (Juizados especiais criminais).
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A:
Alternativa B:
Alternativa C:
Alternativa D:
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Alternativa E:
Segundo o STJ, (RHC80.863/PR): “Em razão disso, não há falar em nulidade, por
eventual violação ao contraditório, em virtude da apresentação da resposta à acusação após
o recebimento da denúncia e após a audiência na qual não aceitou a defesa a proposta de
suspensão condicional do processo.”.
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
11 – QUESTÃO:
Tendo como referência a Lei n.º 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais) e a
jurisprudência dominante dos Tribunais Superiores, assinale a opção correta:
- RESPOSTA: Alternativa A.
- PONTO DO EDITAL: 16) Lei nº 9.099/1995 e suas alterações (Juizados especiais criminais).
- COMENTÁRIOS:
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Alternativa A:
Nos termos do art. 89 da Lei 9.099/95, nos crimes em que a pena mínima cominada
for IGUAL OU INFERIOR A UM ANO, abrangidas ou não por esta Lei, o Ministério Público, ao
oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, desde
que o acusado não esteja sendo processado OU não tenha sido condenado por outro crime
(REQUISITOS OBJETIVOS), presentes os demais requisitos (REQUISITOS SUBJETIVOS) que
autorizariam a suspensão condicional da pena (art. 77 do Código Penal).
Alternativa B:
Alternativa C:
Nos termos do artigo 89, parágrafo segundo, da Lei 9.099, o Juiz poderá especificar
outras condições a que fica subordinada a suspensão, DESDE QUE adequadas ao fato e à
situação pessoal do acusado.
Alternativa D:
Art. 32. Todos os meios de prova moralmente legítimos, ainda que não
especificados em lei, são hábeis para provar a veracidade dos fatos
alegados pelas partes.
ATENÇÃO: há previsão similar na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) Art.12, §3º - Serão
admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e
postos de saúde.
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Alternativa E:
- GABARITO DA QUESTÃO: A.
12 – QUESTÃO:
No que tange a Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) e a jurisprudência dominante dos Tribunais
Superiores, assinale a opção correta:
a) Cabe apenas ao poder público criar as condições necessárias para o efetivo exercício dos
direitos enunciados na Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha).
b) O juiz poderá determinar o afastamento da mulher em situação de violência doméstica do
seu lar, sem prejuízo dos direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos.
c) O juiz poderá conceder medida protetiva somente se houver pedido expresso da ofendida
nesse sentido.
d) O delito de descumprimento de medida protetiva de urgência, previsto no artigo 24-A
da Lei 11.340/06, constitui crime cuja caracterização será afastada se tiver sido prevista a
aplicação de multa na decisão que tiver determinado a medida protetiva.
e) Na hipótese de prisão em flagrante, a autoridade policial poderá conceder fiança.
- RESPOSTA: Alternativa B.
- PONTO DO EDITAL: 10.3 Lei nº Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Lei nº 11.340/06).
- COMENTÁRIOS:
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Alternativa A:
Alternativa B:
Alternativa C:
Alternativas D e E:
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- GABARITO DA QUESTÃO: B.
13 – QUESTÃO:
No que tange a Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha) e a jurisprudência dominante dos Tribunais
Superiores, assinale a opção correta:
a) Nos termos da Lei n. 11.340/96 (Lei Maria da Penha), as medidas protetivas de urgência que
obrigam o agressor, dada sua natureza cautelar, têm validade de 6 (seis) meses, podendo ser
prorrogada a pedido da vítima, seu defensor ou do Ministério Público enquanto perdurar o
processo.
b) No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar a autoridade
policial deverá fornecer transporte para a ofendida e seus dependentes para abrigo ou local
seguro, quando houver risco de vida.
c) No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar a autoridade
policial deverá encaminhar a ofendida à autoridade judicial para que preste depoimento e
seja instaurado o processo criminal.
d) É possível a aplicação de prestação de serviços a entidades públicas, bem como a limitação
temporária de direitos ao autor de crime, com violência ou grave ameaça no ambiente
doméstico, contra a mulher.
e) Nos termos da Súmula 542 do STJ a natureza da ação penal no crime de ameaça praticado
em situação de violência doméstica e familiar contra a mulher é pública incondicionada.
- RESPOSTA: Alternativa B.
- PONTO DO EDITAL: 10.3 Lei nº Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Lei nº 11.340/06).
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A:
A Lei nº 11.340/06 não prevê prazo de validade para as medidas protetivas de urgência
que obrigam o agressor. Além disso, o artigo 24-A à Lei Maria da Penha, segundo o qual é crime,
punível com detenção de 3 meses a 2 anos, descumprir decisão judicial que defere medidas
protetivas de urgência, também nada diz quanto ao período de validade da medida.
Alternativas B e C:
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DELTA-ES
Alternativa D:
Alternativa E:
ATENÇÃO a Súmula 542 do STJ apenas se aplica aos crimes de lesão corporal:
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
33
:
CURSO PA R A A
PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
14 – QUESTÃO:
À luz dos meios de prova no processo penal, legislação extravagante e entendimento dos
Tribunais Superiores, assinale a opção correta:
- RESPOSTA: Alternativa E.
- PONTO DO EDITAL: 12) 7.6 Meios de prova: perícias, interrogatório, confissão, testemunhas,
reconhecimento de pessoas e coisas, acareação, documentos, indícios; 11) Lei nº 9.296/1996
(Interceptação telefônica).
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A:
Alternativa B:
34
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
Alternativa C:
“Sem prévia autorização judicial, são nulas as provas obtidas pela polícia
por meio da extração de dados e de conversas registradas no whatsapp
presentes no celular do suposto autor de fato delituoso, ainda que o
aparelho tenha sido apreendido no momento da prisão em flagrante.”
STJ. 6ª Turma. RHC 51.531-RO, Rel. Min. Nefi Cordeiro, julgado em
19/4/2016 (Info 583).
Alternativa D:
Alternativa E:
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
15 – QUESTÃO:
Tendo como referência a Lei 9.296/96 e o entendimento dos Tribunais Superiores, assinale a
opção correta:
- RESPOSTA: Alternativa E.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A:
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
Alternativa B:
Alternativa C:
Alternativa D:
Alternativa E:
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
16 – QUESTÃO:
Com base na Lei 12.850/13 (Organização Criminosa) e jurisprudência dos Tribunais Superio-
res, assinale a opção correta:
- RESPOSTA: Alternativa B.
- COMENTÁRIOS:
38
:
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
Alternativa A:
Alternativa B:
Alternativa C:
Alternativa D:
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CURSO PA R A A
PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
Alternativa E:
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
DIREITO ADMINISTRATIVO
PROFA. RENATA PEREIRA
17 – QUESTÃO:
a) É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos
cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão.
b) No tocante à fiscalização contábil, financeira e orçamentária, o controle externo, a cargo
do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, a quem
compete à fiscalização e prestação de informações, porém sem possibilidade de aplicar
diretamente aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de
contas, as sanções previstas em lei.
c) Segundo dispõe a Lei Complementar 101/2000, inexiste possibilidade de utilização de
recursos públicos, inclusive oriundos de operações de crédito, para socorrer instituições
do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de empréstimos de
recuperação ou financiamentos para mudança de controle acionário.
d) Pelo princípio da Autotutela a Administração Pública pode revogar atos com base em juízo
de conveniência e oportunidade, desde que haja manifestação do Poder Judiciário neste
sentido.
e) O controle interno, exercido pela própria Administração Pública, não autoriza o
reconhecimento de nulidade de atos administrativos considerados ilegais.
- RESPOSTA: Alternativa A.
- COMENTÁRIOS:
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
Art. 21. É nulo de pleno direito o ato que provoque aumento da despesa
com pessoal e não atenda:
I - as exigências dos arts. 16 e 17 desta Lei Complementar, e o disposto
no inciso XIII do art. 37 e no § 1o do art. 169 da Constituição;
II - o limite legal de comprometimento aplicado às despesas com pessoal
inativo.
Parágrafo único. Também é nulo de pleno direito o ato de que resulte
aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias
anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão
referido no art. 20.
Art. 28. Salvo mediante lei específica, não poderão ser utilizados recursos
públicos, inclusive de operações de crédito, para socorrer instituições
do Sistema Financeiro Nacional, ainda que mediante a concessão de
empréstimos de recuperação ou financiamentos para mudança de
controle acionário.
Logo, o erro da assertiva está em afirmar que não existe possibilidade de utilização
de recursos públicos, inclusive oriundos de operações de crédito, para socorrer instituições do
Sistema Financeiro Nacional.
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
- GABARITO DA QUESTÃO: A.
18 – QUESTÃO:
I - Os jurados e conciliadores não são considerados servidores públicos, mas sim particulares
em colaboração com o Poder Público.
II - Os agentes putativos e necessários são considerados agentes de fato, porém, em razão
do desempenho irregular da função pública, não há possibilidade de seus atos produzirem
efeitos.
III - Agente putativo é aquele que exerce a função pública em situação de calamidade e
emergência.
IV - Aquele que exerce a função pública em situação de normalidade e possui a aparência de
servidor público é considerando agente necessário.
V - Os agentes públicos temporários, contratados na forma do art. 37, IX da Constituição
Federal, por meio de processo simplificado não são considerados servidores públicos.
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CURSO PA R A A
PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
- RESPOSTA: Alternativa B.
- COMENTÁRIOS:
44
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CURSO PA R A A
PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
Item IV: A assertiva está INCORRETA. Verificar comentários apresentados no item III.
Alternativa B: Está correta, pois somente o item I apresenta uma afirmação correta,
sendo certo que as demais assertivas apresentam erro.
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
19 – QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa E.
- COMENTÁRIOS:
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CURSO PA R A A
PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
A assertiva é contrária ao art. 2º, inciso I da Lei de Falências (Lei 11.101/2005, que
estabelece a inaplicabilidade de seus dispositivos em relação às “empresas estatais”, SEM CRIAR
QUALQUER TIPO DE RESSALVA em relação à eventual previsão no ato constitutivo da empresa.
Portanto, há erro na parte final da assertiva.
A Casa da Moeda, de fato, ostenta natureza de empresa pública e, por isso, se trata de
pessoa jurídica de direito privado. Porém, nos moldes da jurisprudência do STF, em decorrência
de sua atividade, está incluída nas prerrogativas da Fazenda Pública, o que inclui a execução
limitada pelo regime dos precatórios. Neste sentido:
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
Note-se, por relevante, que, com base na jurisprudência supra, é possível afirmar que
se a sociedade de economia mista prestar serviço público não concorrencial, estará sujeita ao
regime de precatórios.
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
20 – QUESTÃO:
Acerca da atuação municipal, assinale a alternativa correta, com base nas disposições legais
a respeito do tema e ainda na jurisprudência dos Tribunais Superiores:
a) Por não se tratar de interesse local, o Município não é competente para fixar horário de
funcionamento de estabelecimento comercial.
b) Tendo em vista a necessidade de defesa do interesse dos consumidores, é plenamente
válida lei municipal que estabeleça a distância mínima a ser observada entre farmácia ou
drogaria existente e novo estabelecimento do mesmo ramo a ser instalado no perímetro.
c) A jurisprudência do STJ é firme no sentido de que não pode ocorrer ou permanecer a
inscrição do município em cadastros restritivos fundada em irregularidades na gestão
anterior quando, na gestão sucessora, são tomadas as providências cabíveis à reparação dos
danos eventualmente cometidos.
d) Com vistas ao aprimoramento da fiscalização do Município pelo Poder Legislativo Municipal,
admite-se, desde a Constituição Federal de 1988, a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos
de Contas Municipais.
e) Em razão da competência da União para legislar sobre sistema financeiro nacional, não á
válida lei municipal que fixe limite máximo de tempo de espera em fila para atendimento em
estabelecimento bancário.
- RESPOSTA: Alternativa C.
- COMENTÁRIOS:
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
Portanto, não é válida lei que, nos termos da assertiva, fixa distância mínima a ser
observada quando da instalação de novo estabelecimento comercial no perímetro.
Cabe notar que não há na Constituição Federal de 1988 regra que determine a
exclusão de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais já existentes quando de sua
promulgação. Portanto, é possível que, a exemplo do que ocorre na cidade de São Paulo, exista
órgão de contas municipal. Assim, a vedação da CF refere-se apenas a criação de novos órgãos.
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
A assertiva está correta na parte em que trata da competência da União para legislar
sobre sistema financeiro nacional (art. 21, inciso VIII; art. 22, inciso VII; e, art. 192, caput, todos
da Constituição Federal).
Por outro lado, o erro está em afirmar que não é válida lei municipal que fixe limite
máximo de tempo de espera em fila para atendimento em estabelecimento bancário. Afinal,
trata-se de interesse local, de modo que tal regulamentação pode ser perfeitamente estabelecida
em âmbito municipal. Neste sentido:
- GABARITO DA QUESTÃO: C.
21 – QUESTÃO:
a) São direitos do administrado perante a Administração: ser tratado com respeito pelas
autoridades e servidores, que deverão facilitar o exercício de seus direitos e o cumprimento
de suas obrigações; ter ciência da tramitação dos processos administrativos em que tenha
a condição de interessado, ter vista dos autos, obter cópias de documentos neles contidos
e conhecer as decisões proferidas; formular alegações e apresentar documentos antes da
decisão, os quais serão objeto de consideração pelo órgão competente; fazer-se assistir,
facultativamente, por advogado, salvo quando obrigatória a representação, por força de lei.
b) São deveres do administrado perante a Administração: expor os fatos conforme a verdade;
proceder com lealdade, urbanidade e boa-fé; não agir de modo temerário; prestar as
informações que lhe forem solicitadas e colaborar para o esclarecimento dos fatos, no prazo
máximo de 24 horas contado da solicitação.
c) O processo administrativo pode iniciar-se de ofício ou a pedido de interessado. O
requerimento inicial do interessado deve ser formulado por escrito, não se admitindo a
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solicitação oral, e deve conter os seguintes dados: órgão ou autoridade administrativa a que
se dirige; identificação do interessado ou de quem o represente; domicílio do requerente ou
local para recebimento de comunicações; formulação do pedido, com exposição dos fatos e
de seus fundamentos; data e assinatura do requerente ou de seu representante.
d) A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída
como própria, não sendo admitida delegação nem avocação.
e) O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a
intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências. A intimação
observará a antecedência mínima de 24 horas quanto à data de comparecimento.
- RESPOSTA: Alternativa A.
- COMENTÁRIOS:
A questão trata das disposições da Lei 9.784/99 que dispõe sobre o processo
administrativo no âmbito da Administração Pública Federal e tem como objetivo proteger os
direitos dos administrados e o melhor cumprimento dos fins da Administração.
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PROVA O BJE T I VA
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ção ao dever de prestar informações dentro do prazo de 24h, o que não corresponde aos deve-
res trazidos pela referida lei.
Neste sentido, observe o art. 4º da Lei 9.784/99, especialmente a redação do inciso IV.
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- GABARITO DA QUESTÃO: A.
22 – QUESTÃO:
a) Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis tanto aos brasileiros quanto aos
estrangeiros, preenchidos os requisitos estabelecidos em lei.
b) A investidura em cargo, emprego público ou cargo em comissão depende de aprovação
prévia em concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a
complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei.
c) É garantido ao servidor público civil o direito à livre associação sindical.
d) Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser
superiores aos pagos pelo Poder Executivo.
e) A administração fazendária e seus servidores fiscais terão, dentro de suas áreas de
competência e jurisdição, precedência sobre os demais setores administrativos, na forma da
lei.
- RESPOSTA: Alternativa B.
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- COMENTÁRIOS:
A presente assertiva faz menção à redação do art. 37, II, CF, porém, é com ele
incompatível ao mencionar os cargos em comissão dentro da regra de exigência de concurso
público e não como exceção à ela.
A assertiva está correta, repete do texto do art. 37, VI, CF sobre a associação sindical
pelo servidor público.
A assertiva trata do teto dos vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e Judiciário
estar vinculado aos do Poder Executivo, conforme estabelece o art. 37, XII, CF.
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A assertiva apresenta a redação do art. 37, XVIII, CF que trata da precedência dentro
dos setores administrativos.
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
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CRIMINOLOGIA
PROF. IGOR VIALLI
23 – QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa B.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A: Correto!
Conforme ensina EDUARDO VIANA, nos fins do Século XIX e início do Século XX,
especialmente nos Estados Unidos, a criminologia orientava-se já a partir de um viés sociológico,
o qual surgiu em contrapartida ao determinismo individual, típico das escolas clássicas da
Criminologia.
O foco, então, passou a ser o crime como um fenômeno social, e não como fruto
de um determinismo biológico ou oriundo de pré-disposições dos indivíduos, que já trariam
consigo tendências criminosas.
Alternativa B: Errado!
Já em apertada síntese, podemos gravar que a teoria da anomia diz que o crime é um
fenômeno social NORMAL e até mesmo ÚTIL para a própria evolução da sociedade.
DURKHEIM, nesse sentido, dizia que não há sociedade sem crimes, crimes estes,
lembrem-se, não frutos de determinismos biológicos, mas frutos da própria configuração da
sociedade, especialmente a partir das revoluções industriais, monopolização do capital, dos
meios de produção, etc.
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PROVA O BJE T I VA
DELTA-ES
É claro que, segundo ele, “pode, sem dúvidas, acontecer que o crime tome formas
anormais, é o que acontece quando, por exemplo, atinge uma taxa exagerada. Mas é normal a
existência de uma criminalidade que atinja mas não ultrapasse, para cada tipo social, um certo
nível”.
Vale frisar que o nome da teoria, de fato, é “anomia”, mas isto porque, a despeito do
desvio ser um fenômeno “normal”, a terminologia se adotou em razão, segundo aponta VIANA,
de “ausência ou desintegração entre o sistema de valores e o sistema das normas sociais”.
Alternativa C: Certo!
Complementando a teoria anterior, não apenas “normal”, mas o crime deveria ser
visto para DURKHEIM como “útil”.
Alternativa D: Certo!
Alternativa E: Perfeito!
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DELTA-ES
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
24 – QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa C.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A: Errado!
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Logo, como conclui EDUARDO VIANA, “o comportamento, por assim dizer, não tem
uma origem individual, mas sim uma origem cultural do modelo de vida norte-americano”.
Alternativa B: Errado!
Justamente o oposto!
Essa “pressão” social pela busca do dinheiro acabava por criar “estruturas sociais
DEFEITUOSAS”, ou seja, “um modelo cultural de sociedade responsável pelo estímulo e pressão
sobre a conduta individual”.
Alternativa C: Correto!
Alternativa D: Errado!
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Aliás, uma grande crítica que se faz à teoria de Merton é justamente a “generalização”
da tendência criminosa dos indivíduos de classes sociais mais baixas e que, portanto, teriam
menos condições legítimas de ascender economicamente.
INOVAÇÃO: concorda com os objetivos e padrões sociais, mas não com os meios
colocados à disposição para atingi-los. Aqui, o desvio é uma das formas ilegítimas de atingir os
objetivos.
REBELIÃO: não só nega os objetivos e padrões culturais, como cria seus próprios ou,
então, adere a outros fins culturais não institucionalizados, como em sociedades ou grupos
“paralelos”.
- GABARITO DA QUESTÃO: C.
25 – QUESTÃO:
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- RESPOSTA: Alternativa D.
- PONTO DO EDITAL: 1.3. Objetos da criminologia: delito, delinquente, vítima, controle social.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A: Incorreto.
Era o que acontecia, por exemplo, nos primórdios civilizatórios, épocas em que a
máxima “sangue por sangue” era vigente.
Tal protagonismo da vítima era tão evidente que, segundo complementa VIANA, na
sociedade medieval, por exemplo, o “direito” de vingança era ampliado não só para a vítima,
mas para o resto da sociedade, existindo um verdadeiro “direito-dever” coletivo de vingança no
qual a própria sociedade também poderia atacar o autor.
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Alternativa C: Errado.
Alternativa D: Perfeito!
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sente-se envergonhada com o fato e não quer reviver a experiência traumática; ou porque, ao
reviver, será estigmatizada pelas instâncias encarregadas da persecução penal – a exemplo das
teses defensivas do consentimento da vítima – reencontrar o criminoso, interrogatórios.
- GABARITO DA QUESTÃO: D.
26 – QUESTÃO:
a) Busca uma nova forma de explicar o fenômeno criminoso, afastando-se das causas
deterministas, biológicas ou oriundas de classes sociais do crime.
b) Muitas vezes o crime não é pensado, mas apenas praticado.
c) Cada cultura tem uma relação peculiar com o crime.
d) A mídia tem papel contributivo na etiologia do crime.
e) O crime é um comportamento individual.
- RESPOSTA: Alternativa E.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A: Certo!
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Conforme conclui ARCÉNIO FRANCISCO CUCO, cujo artigo serviu de base para a
presente questão (e cuja leitura fortemente se recomenda: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/
anais/cienciascriminais/IV/53.pdf), “regras são transgredidas porque elas estão postas, o risco é
um desafio e não um dissuasivo e o firme crescimento no controle, a assustadora criminalização
da vida cotidiana, provoca transgressão ao invés de conformidade”.
Alternativa B: Correto!
Veja: o crime, assim, pode também ser visto como um “acontecimento momentâneo”
sem uma causa antecedente, sem uma relação entre causa e efeito, entre padrões impostos e
não correspondidos, distinções de classes sociais e etc.
Novamente, CUCO:
Alternativa C: Correto!
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do negro, assim como o fato de que as falhas econômicas eram grande fonte de sentimento
de inferioridade e ressentimento que levava os indivíduos ao crime, isso como resultado da
natureza competitiva do sistema econômico americano.
Alternativa D: Correto.
Uma das ideias preconizadas é que a própria sociedade já enraizou como “normal”
a prática criminosa, conduta esta que é perceptível pela ampla divulgação da mídia sobre os
acontecimentos criminosos, os amplos debates políticos sobre determinado crime e etc.
Aliás, a própria sociedade, “o povo”, por assim dizer, consome materiais publicitários
e jornalísticos associados a acontecimentos graves e criminosos, criando uma verdadeira
“indústria do crime”. Basta perceber, também, o número de “jornais policiais” e coberturas
midiáticas que acontecem após acontecimentos criminosos, tudo criando uma cultura do
crime.
Alternativa E: Errado!
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Reforçamos, por fim, ser valioso o estudo do Artigo que serviu de base para esta
questão, disponível em: http://ebooks.pucrs.br/edipucrs/anais/cienciascriminais/IV/53.pdf.
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
PROF. LEONARDO MIRANDA
27 - QUESTÃO:
A Constituição pode ser enxergada como sendo a reunião das normas que organizam
os elementos constitutivos do Estado. Diante disso e tendo em vista as concepções de
Constituição, marque a alternativa correta:
a) A visão de “Constituição total” visa agregar em uma mesma perspectiva, todos os demais
aspectos, já que a Constituição seria um produto da cultura, porém inadmite que a noção
jurídica seja incluída.
b) No sentido lógico-jurídico, o termo “Constituição” é visto como norma positiva suprema,
que fundamenta e dá validade a todo o ordenamento jurídico.
c) Hans Kelsen admitia a influência de outros campos do conhecimento no Direito, porém
estruturou o ordenamento de forma estritamente jurídica, já que toda norma retira sua
validade de outra que lhe é imediatamente superior.
d) Dentro de uma concepção sociológica de Constituição, haverá uma situação ideal quando
houver inequívoca correspondência entre a Constituição real e a Constituição escrita, diante
da correspondência aos valores presentes em uma sociedade.
e) Tendo em vista uma concepção política de Constituição, as chamadas “leis constitucionais”
seriam aquelas normas que temos, atualmente, como somente formalmente constitucionais,
já que seriam dispensáveis dentro de uma Constituição.
- RESPOSTA: Alternativa D.
- COMENTÁRIOS:
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Alternativa C: Aqui também temos uma afirmativa incorreta, já que traz uma
afirmativa falsa a respeito da concepção jurídica de Constituição definida por Hans Kelsen.
Com efeito, em sua obra “Teoria pura do Direito” o autor visava desconsiderar a
influência de outros campos do conhecimento (político, social etc) do Direito, de forma a o
elevar a uma posição de verdadeira ciência jurídica. Assim, a estruturação estritamente jurídica
traz que toda norma retira sua validade de outra que lhe é imediatamente superior.
Alternativa D: Alternativa que traz uma afirmativa verdadeira, diante do que Ferdinand
Lassalle, na concepção sociológica, traz acerca da noção de Constituição real e Constituição
escrita.
A Constituição real (ou efetiva) é o resultado do embate das forças vigentes no tecido
social, ou seja, pelas forças políticas, econômicas e sociais atuantes e pela maneira como o
poder está distribuído. Por outro lado, a Constituição escrita (ou jurídica) que, ao incorporar
num texto escrito os fatores reais de poder, os converte em instituições jurídicas, porém, esta
não passa de um mero “pedaço de papel”, que não possui força diante da Constituição real.
Alternativa E: Aqui temos uma alternativa falsa, já que foi misturado os conceitos de
normas “constitucionais” e normas denominadas como “leis constitucionais”.
Com efeito, para Carl Schmitt, há uma diferenciação entre as diversas normas que
compõem o texto constitucional, ou seja, haveria uma dicotomia entre essas normas. As normas
“constitucionais” seriam aquelas vinculadas à decisão política fundamental, compondo o que
hoje chamamos de “normas materialmente constitucionais”.
Por outro lado, as normas tidas como “leis constitucionais” seriam aquelas
absolutamente dispensáveis, já que não estão relacionadas com a decisão política fundamental,
somente integrando o texto constitucional, sendo, portanto, aquilo que denominamos,
atualmente, de “normas formalmente constitucionais”.
69
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- GABARITO DA QUESTÃO: D.
28 - QUESTÃO:
Acerca do que informa a doutrina sobre a classificação das Constituições, marque a alternativa
falsa:
- RESPOSTA: Alternativa A.
- COMENTÁRIOS:
A primeira alternativa é a que se mostra incorreta e que deve ser marcada pelo
candidato, já que apresenta uma afirmativa falsa. Nota-se que os institutos foram trocados.
De fato, temos a chamada Constituição espessa (ou thick) e a Constituição fina (thin).
A primeira (espessa ou thick) envolve todos os preceitos constitucionais, e a segunda apenas os
valores e princípios fundamentais da Constituição, de forte conteúdo moral, como igualdade,
liberdade de expressão, República, democracia etc.
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De fato, a doutrina aponta que a Constituição Suave é aquela que assegura diversas
opções de vida, de forma a não estabelecer um único projeto como sendo cabível e válido.
Alternativa D: Também temos aqui uma alternativa correta, já que apresenta diversas
classificações que são aplicadas a nossa Constituição.
Com efeito, conforme apresenta a doutrina, a nossa Constituição pode ser vista
como sendo promulgada, rígida, escrita, dogmática, analítica, formal, dirigente, semântica,
nominativa, eclética, orgânica, principiológica. Além disso, seria plástica, suave e expansiva.
- GABARITO DA QUESTÃO: A.
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29 - QUESTÃO:
a) As normas de eficácia plena, por serem capazes de produzir todos os seus efeitos,
independentemente de qualquer regulamentação por lei, possuem aplicabilidade imediata,
direta e integral;
b) Como as normas de eficácia limitada dependem, para a produção de seus efeitos, de uma
norma regulamentadora, é possível dizer que sua aplicabilidade é indireta, por não assegurar
diretamente o exercício do direito.
c) As chamadas normas de eficácia contida são aquelas aptas a produzirem os seus efeitos,
porém com aplicabilidade indireta, já que sujeitas à imposição de restrições.
d) As normas de eficácia limitada são divididas em definidoras de princípios programáticos
e definidoras de princípios institutivos, sendo esta última aquela que traça esquemas gerais
de estruturação e atribuições de órgãos e entidades;
e) A restrição às normas de eficácia contida poderá advir de lei, outras normas constitucionais,
ou conceitos ético-jurídicos, como é o caso de “iminente perigo público” previsto no artigo
5º, inciso XXV da Constituição Federal.
- RESPOSTA: Alternativa C.
- COMENTÁRIOS:
Aqui temos uma alternativa correta, já que traduz exatamente o conceito de normas
de eficácia plena. Assim, normas de eficácia plena são aquelas capazes de produzir todos os
seus efeitos simplesmente com a entrada em vigor da Constituição, independentemente de
qualquer regulamentação por lei.
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Assim, para que ocorra o exercício do direito, há uma dependência de uma norma
regulamentadora. Por isso que se diz que a aplicabilidade dessa norma também é mediata e
reduzida.
De fato, a norma de eficácia contida estão aptas a produzirem todos os seus efeitos
normalmente, com a entrada em vigor da Constituição. Ocorre que esses efeitos podem vir a
ser restringidos. Diante disso, sua aplicabilidade é imediata, direta, porém possivelmente não-
integral.
Vê-se que a possibilidade de restrição não influi na aplicabilidade direta, já que não
depende de nenhuma norma regulamentadora para a produção dos efeitos, mas como pode vir
a ser restringida, sua aplicabilidade será possivelmente não-integral.
Com efeito, normas de eficácia limitada são aquelas que somente produzem seus
efeitos depois de ocorrer uma regulamentação, sendo divididas em definidoras de princípios
institutivos (organizativos ou orgânicos) e definidoras de princípios programáticos.
Alternativa E: Alternativa que se mostra correta, já que a restrição poderá se dar das
formas enunciadas na afirmativa.
Como ensina a doutrina, as normas de eficácia contida poderão ser restringidas, por
lei, por outras normas constitucionais (como é o caso da restrição ao exercício de certos direitos
durante o estado de sítio) e por conceitos ético-jurídicos, conforme explicitado na afirmativa.
- GABARITO DA QUESTÃO: C.
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30 - QUESTÃO:
a) No status negativo o indivíduo possui uma parcela de livre escolha em sua atuação, sem
ingerências por parte dos poderes públicos.
b) No status passivo o indivíduo se apresenta em uma relação de subordinação aos poderes
públicos, possuindo deveres frente ao Estado.
c) No status positivo o indivíduo atua positivamente no exercício dos seus direitos políticos.
d) No status ativo o indivíduo desfruta de possibilidade de participar na formação da vontade
estatal.
e) O status passivo é caracterizado por uma relação em que o sujeito se encontra numa
posição de dever, proibição e competência.
- RESPOSTA: Alternativa C.
- COMENTÁRIOS:
A primeira alternativa se encontra correta, já que pelo status negativo o Estado não
deve se intrometer nas escolhas do indivíduo. Assim, permite-se que o sujeito possua uma
parcela de liberdade de atuação e livre de ingerências indevidas por parte dos Poderes Públicos.
De fato, pelo status passivo o sujeito seria detentor de deveres em relação ao Estado.
Dessa forma, o Estado possui competência para vincular o indivíduo, por meio de mandamentos
e proibições.
O exercício dos direitos políticos se dá por conta do status ativo, onde ocorre a
participação do sujeito na formação da vontade estatal.
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O status positivo, por sua vez, coloca o indivíduo em situação de exigir que o Estado
atue positivamente em seu favor, ofertando bens e serviços. Seriam aqueles mais essenciais a
uma qualidade de vida digna.
Com efeito, pelo status ativo o indivíduo possui competências para contribuir na
formação da vontade estatal. Essa posição corresponde ao exercício dos direitos políticos,
manifestados principalmente por meio do direito ao sufrágio.
Alternativa E: Aqui também temos uma alternativa correta, trazendo uma afirmativa
verdadeira, de acordo com o que dispõe Alexy.
Nesse sentido, conforme o autor “estar em um status passivo nada mais significa que
se encontrar em uma determinada posição que possa ser descrita com o auxílio das modalidades
de dever, proibição e competência - ou de seu converso, a sujeição”.
- GABARITO DA QUESTÃO: C.
31 - QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa E.
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- COMENTÁRIOS:
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Alternativa E: Aqui temos a alternativa falsa e que deve ser marcada pelo candidato,
já que o estado de defesa também implica em restrições a direitos fundamentais.
Com efeito, o estado de defesa pode implicar restrições a direitos como é o caso do
direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações, sigilo de correspondência e
sigilo de comunicações telegráficas e telefônicas. Além disso, é possível haver ocupação e uso
temporário de bens e serviços públicos.
Bom lembrar que as restrições impostas durante o estado de sítio, entretanto, são
maiores, em decorrência da própria situação que a justifica.
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
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32 - QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa E.
- PONTO DO EDITAL: 12) Poder Executivo. 12.1 Forma e sistema de governo. 12.2 Chefia de
Estado e chefia de governo. 12.3 Atribuições e responsabilidades do Presidente da República.
- COMENTÁRIOS:
Com efeito, na ADPF 378 o Supremo decidiu que o Presidente não dispõe do direito à
defesa prévia antes do recebimento da denúncia pelo Presidente da Câmara, não havendo, por
isso, qualquer violação à ampla defesa, haja vista que a defesa prévia não é exigência em todos
os processos.
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Em síntese, deve haver o juízo político prévio pela Câmara dos Deputados, para que
o STF possa conhecer das matérias defensivas alegadas pelo Presidente da República.
Alternativa C: Aqui também temos uma alternativa correta. De fato, temos que o juízo
de admissibilidade é político e não jurídico. Assim, ainda que esteja presente a materialidade e
autoria de infração penal, a Casa Legislativa pode não autorizar o processamento.
De fato, há aqui a literalidade presente nos artigos da Constituição Federal que trata
do juízo de admissibilidade realizado pela Câmara dos Deputados, o que ocorre tanto nos cri-
mes comuns, de julgamento perante o STF, quanto nos crimes de responsabilidade, com julga-
mento no Senado Federal.
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
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DIREITOS HUMANOS
PROF. LEONARDO MIRANDA
33 - QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa E.
- PONTO DO EDITAL: 6) Sistemas de proteção dos direitos humanos. 6.1 Sistema global de
proteção aos direitos humanos. 6.2 Sistema interamericano de proteção aos direitos humanos.
- COMENTÁRIOS:
Assim, temos que a primeira alternativa se encontra incorreta, uma vez que a
classificação nestes dois institutos não está relacionada com o órgão incumbido de proteger os
direitos humanos.
Como traz a doutrina, o sistema homogêneo ou geral é aquele que visa proteger todos
os seres humanos. O sistema especial ou heterogêneo, por sua vez, é aquele que especifica o
sujeito a ser protegido, com um direcionamento das normas de proteção.
Diante disso vemos que a classificação é feita em relação aos destinatários das
normas de proteção, ou seja, os sujeitos alvos.
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Com efeito, como há uma maior atenção para uma parcela específica da sociedade,
a doutrina diz que ocorre um processo de especificação do sujeito, já que se visa a proteção
direcionada e individualizada.
Alternativa E: Alternativa que se apresenta de forma correta e que deve ser marcada
pelo candidato.
- GABARITO DA QUESTÃO: E.
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34 - QUESTÃO:
Acerca da conceituação e da evolução histórica dos Direitos Humanos, é incorreto dizer que:
- RESPOSTA: Alternativa B.
- PONTO DO EDITAL: 1) Teoria geral dos direitos humanos: conceito; terminologia; eficácia
vertical e eficácia horizontal; características; gerações de direitos.
- COMENTÁRIOS:
De fato, não é possível dizer que a Carta Magna trouxe uma universalização de
direitos humanos, portanto não seria o primeiro documento a fazê-lo. De fato, a Carta Magna
estabeleceu alguns direitos contra a tirania estatal, porém o fez em relação a determinados
súditos ingleses perante o Rei da Inglaterra, não havendo um caráter de universalidade.
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Conforme trazido pela doutrina, entretanto, apesar de haver referida teoria acerca
das gerações de direitos, os direitos humanos estão em processo de constante expansão,
de forma que se acumulam e fortalecem. Não é possível, nesse sentido, trazer uma ideia de
superação entre gerações.
Com efeito, é possível afirmar, e a doutrina o faz, que a internacionalização dos direitos
humanos, decorre de uma resposta às atrocidades cometidas, em especial pelo nazismo.
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
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DIREITO CIVIL
PROFA. RENATA PEREIRA
35 – QUESTÃO:
O Código Civil divide os bens em duas categorias, a dos bens considerados em si mesmos e a
dos bens reciprocamente considerados. A respeito destas duas categorias e considerando as
suas subdivisões, assinale a alternativa incorreta:
- RESPOSTA: Alternativa D.
- PONTO DO EDITAL: Dos bens. Bens considerados em si mesmo. Móveis e imóveis. Fungíveis e
consumíveis. Divisíveis. Singulares e coletivos. Bens reciprocamente considerados. Principais e
acessórios. Benfeitorias e sua classificação.
- COMENTÁRIOS:
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A assertiva trata de bem considerado imóvel pelo Código Civil, conforme se verifica
do art. 81, II, CC.
O Código Civil no art. 80 indica os bens que são considerados imóveis para fins legais.
A assertiva corresponde ao inciso II, como se verifica a seguir:
Art. 94, CC. Os negócios jurídicos que dizem respeito ao bem principal
não abrangem as pertenças, salvo se o contrário resultar da lei, da
manifestação de vontade, ou das circunstâncias do caso.
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- GABARITO DA QUESTÃO: D.
36 – QUESTÃO:
a) A prescrição admite renúncia desde que feita pelo devedor antes de se consumar, de forma
expressa e não admitindo interpretação extensiva.
b) A prescrição admite renúncia desde que feita pelo devedor antes de se consumar, de forma
expressa ou tácita e não admitindo interpretação extensiva.
c) A prescrição não admite renúncia.
d) A prescrição admite renúncia desde que feita pelo devedor depois de se consumar, de
forma expressa ou tácita e não admitindo interpretação extensiva.
e) A prescrição admite renúncia desde que feita pelo devedor depois de se consumar, de
forma expressa e não admitindo interpretação extensiva.
- RESPOSTA: Alternativa D.
- COMENTÁRIOS:
A questão aborda a renúncia da prescrição tratada no art. 191 e 114, CC. Tendo em
vista estes dois dispositivos, é possível identificar os erros das assertivas acima.
A assertiva apresenta dois erros: exige que a renúncia seja prévia, o que não é
admitido pelo Código Civil no art. 191; e exige que a renúncia seja expressa, porém o mesmo
dispositivo admite a renúncia tácita.
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A assertiva apresenta um erro: exige que a renúncia seja prévia, o que não é admitido
pelo Código Civil no art. 191.
A assertiva é contrária às regras do Código Civil sobre prescrição, tendo em vista que
o art. 191 expressamente prevê a possibilidade de renúncia da prescrição.
A assertiva apresenta um erro: exige que a renúncia seja expressa, porém o art. 191
do Código Civil admite a renúncia tácita.
- GABARITO DA QUESTÃO: D.
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MEDICINA LEGAL
PROF. IGOR VIALLI
37 – QUESTÃO:
a) A insolação e a intermação são exemplos de ações térmicas provocadas pela ação difusa
do calor.
b) A posição de boxeador é um sinal típico de queimadura de segundo grau.
c) O Sinal de Lichtenberg é típico de lesões elétricas naturais.
d) O Sinal de Jellineck é típico das lesões elétricas artificiais.
e) Nas queimadoras, para determinar a severidade, não se perquire o seu respectivo grau,
mas sim a extensão do corpo percorrida pelo agente térmico.
- RESPOSTA: Alternativa B.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A: Certo!
Dito isso, relembramos que a TEMPERATURA pode sim causar danos graves ao
organismo, sendo que essa ação pode ser difusa (espalhada ou genérica) ou concentrada (como
nos casos de queimadura).
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Alternativa B: Errado!
Segundo a classificação mais conhecida das queimaduras, estas podem ser divididas
em: primeiro grau, segundo grau, terceiro grau e quarto grau.
No segundo grau, temos as FLICTENAS, que são as bolhas causadas e compostas por
líquido amarelado (composto de proteínas).
Por fim, o quarto grau é a CARBONIFICAÇÃO, pois há destruição até mesmo do tecido
ósseo do corpo! Queimadura generalizada e profunda. Caso um indivíduo seja carbonizado
enquanto ainda vivo (caso atinja essa profundidade antes da morte) ou logo após a sua morte,
ocorre a retração dos músculos e, na parte superior, os braços e pulsos se retraem e costumam
ficar na posição chamada de “boxeador”, pois os dados ficam em formato de garra e mais
próximos do queixo, como na “posição de guarda fechada”. Essa posição também é chamada
de “Sinal de Devergie”.
Alternativa C: Correto!
A ação da energia elétrica (o vulgo “choque”) pode ser provocada naturalmente (ação
dos raios) como artificialmente (correntes elétricas industriais).
Quando o indivíduo é atingido pela eletricidade natural, como num raio, as lesões
que o indivíduo pode apresentar são denominas de “sinais de Lichtenberg”, pois a pele adquire
um “desenho” similar a um formato de raio. O efetivo dano causado ao indivíduo é interno, ou
seja, ocorre nos vasos sanguíneos, apresentando-se externamente apenas por essas “marcas”
ou “desenhos” na pele.
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Alternativa D: Correto!
Alternativa E: Correto!
9% = rosto
9% = tórax
9% = abdômen
9% = perna direita
9% = perna esquerda
9% = os 2 braços
1% = órgãos genitais.
55%=Sub-total
De costas:
9% = costas
9% = abdômen
9% = perna direita
9% = perna esquerda
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9% = os 2 braços
45%=Sub-total
55%(frente) + 45%(costas) = 100% da área do corpo.
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
38 – QUESTÃO:
- RESPOSTA: Alternativa D.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa A: Correto!
Outros conceitos importantes são o ORIFÍCIO DE ENTRADA (por onde o PAF entrou
no corpo) e o ORIFÍCIO DE SAÍDA (por onde ele saiu, se é que saiu, pois pode ter se alojado no
corpo).
Alternativa B: Certo!
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Alternativa C: Nos tiros à curta distância, essa zona de enxugo é bem característica
e, por vezes, acompanhada da chamada “zona de tatuagem”, que é a marca causada pela
queimadura da pele pela pólvora. A zona de “chamuscamento” é composta pela mera fuligem
que também acompanha o projétil. Ao lavar a pele, a zona de chamuscamento é retirada, mas
não a de tatuagem.
Nos tiros distantes, por sua vez, há nítida diminuição do tamanho do diâmetro da
entrada do projétil, com forma arredondada ou ovalar. Há orla de escoriação.
Alternativa D: Nos tiros com o cano encostado na vítima, típicos de execuções, não
há zona de tatuagem, nem de chamuscamento, tendo em vista que toda a mecânica da ação
é transferida diretamente para o interior da lesão, de modo que o ferimento de entrada tem
forma irregular, sobretudo em razão da ação dos gases expelidos que dilaceram os tecidos do
corpo.
Alternativa E: Certo!
Se o cano estiver encostado em algum lugar com osso, como o crânio, visualizaremos
com muita probabilidade o denominado sinal de “boca de mina de Hoffmann”.
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- GABARITO DA QUESTÃO: D.
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LEGISLAÇÃO POLICIAL
PROF. IGOR VIALLI
39 – QUESTÃO:
Marque a alternativa que não coaduna com a Segurança Pública na Constituição do Estado
do Espírito Santo:
- RESPOSTA: Alternativa D.
- COMENTÁRIOS:
Nos termos do artigo 126 da CEES, de fato os três Órgãos encarregados da Segurança
Pública são a Polícia Civil, Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar.
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Lembre-se que o CBM foi incluído no rol posteriormente através de EC, pois não
constava da redação original.
Alternativa B: Correto!
Alternativa C: Correto.
Lembre-se que, nos termos do artigo 127, §6º, “O Delegado de Polícia é legítima
autoridade policial, a quem é assegurada independência funcional pela livre convicção nos
atos de polícia judiciária”.
Por fim, ressaltamos que o conteúdo programático do Edital apenas traz a cobrança
dos artigos 126 a 129 da CEES, não incluindo, portanto, o artigo 130. Pela importância e a
terminologia utilizada, no entanto, mostrou-se valioso trazer tal informação nesta alternativa!
Alternativa D: Em 2001, de fato foi incluída na CEES previsão da lista tríplice para a
escolha do Delegado Geral!
Alternativa E: Correto!
Previsão do artigo 128, §3º, da CEES, na esteira do artigo 2º da Lei n. 12. 830/13:
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- GABARITO DA QUESTÃO: D.
40 – QUESTÃO:
Não constitui prerrogativa policial civil prevista no Estatuto dos Policiais Civis do Estado do
Espírito Santo:
- RESPOSTA: Alternativa B.
- PONTO DO EDITAL: Código de Ética Policial (art. 3º), Prerrogativas (art. 62), Hierarquia Policial
Civil (art. 179 a 182) e Regime Disciplinar (art. 183 a 239) na Lei n. 3400/1981.
- COMENTÁRIOS:
Alternativa B: Atenção!
Consigne-se que atualmente tramita na ALEP do Espírito Santo projeto de Lei que
permite o porte de arma aos aposentados (PL n. 236/2018).
Alternativa C: Correto!
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DELTA-ES
Alternativa D: Correto!
Alternativa E: Correto!
- GABARITO DA QUESTÃO: B.
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