Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ABSTRACT: The present article seeks to present the results of presentations made during the
periods of time that comprise the supervised states during graduation. Justify the relevance of
language teaching for the development of student communication and fundamental research
focused on teaching and learning practices, in order to identify as methodological innovations
or traditional practices. In order to elaborate or support the theoretical teaching of research, or
to carry out bibliographic research, of a descriptive nature and of a qualitative character, in
addition to observing the pedagogical practices of four teachers, two of which were activated
at Brigadeiro Haroldo Coimbra Municipal Elementary School Veloso and two who worked at
the Magalhães Barata Municipal Elementary School, not in sex classes per year. As the
investigations have shown that in the two schools where the student frequently takes or takes
classes, the teaching of the Portuguese language is applied in the teaching of the Portuguese
language, with the use of rules, standards and the use of phrases, transcription of exercises
recording, content reproductions. In addition, there are opportunities for dialogue, discussions
on various subjects, especially on topics worked in class, participatory participation of
students. Based on the information collected, you can see the traits of traditional teaching that
there are dynamized practices that fit the participation of students in oral activities.
Keywords: Language. Teaching. Note.
1 INTRODUÇÃO
Isto é, o docente encontra-se diante de um dilema em que precisa escolher entre seguir
uma prática que se resume na descrição de uma gramática normativa em que prescreve e
analisa regras, sem apresentar sentido e buscar a resolução problemáticas relacionas à leitura e
à escrita; ou opta por romper esse ensino e emprega os textos durante as aulas para somente
realizar o estudo dos adjuntos, pronomes, entre outros.
Geraldi (2011) et al esclarece que na medida em que a instituição escolar pauta-se no
ensino da língua vista como simples conjunto de regras e normas gramaticais que visa
somente a escrita e expressão correta do enunciado na comunicação culta, a escola vale-se de
um conceito de linguagem formulado com máscara do pensamento que é necessário domar,
moldar para que se possa ter domínio e policie-se, correndo o risco de subvertê-la criativa
constantemente, e traduzir essa atitude em ato de invenção e liberdade.
Em vista disso, os aprendizes não realizam a escrita de maneira livre e realizam
redações seguindo moldes preexistentes, não fazem leituras livremente, mas praticam o
resumo, fichamentos, efetivam a classificação de personagens, colocam rótulos em obras e
buscam compreender a riqueza existente nas suas páginas, em uma mensagem estipulada.
Antunes (2009) esclarece que o ensino e o aprendizado estão interligados à concepção
que se tem de língua, logo, ao compreendê-la como um sistema abstrato e sem
contextualização, os resultados serão insatisfatórios e comprometerá a aprendizagem,
limitando o saber verbal, o entendimento e criação de textos mais complexos, podendo
interferir também na capacidade de leitura e interpretação e outras habilidades que poderiam
ser desenvolvidas pelos alunos.
Nessa perspectiva, compreende-se que as capacidades linguísticas dos educandos estão
interligadas ao modo de ensino na língua e à noção que os envolvidos na aprendizagem possui
a respeito da língua, e, em consequência de uma prática abstrata, por exemplo, colocaria
limites no aprendizado e desviaria os discentes do aprimoramento de várias habilidades que
poderiam exercitar durante as aulas de Língua Portuguesa se bem aplicadas.
Assim sendo, a língua quando bem ensinada, levando em consideração o sujeito e o
meio em que vive e se comunica, poderá promover diversas vantagens, tornando-os mais
habilidosos na compreensão, interpretação de informações, elaboração de respostas relevantes
e construção dos mais diversos tipos de textos, até mesmo os que são considerados difíceis de
serem construídos, pois o indivíduo terá domínio completo da língua e enxergará em si essa
habilidade.
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Baseando-se nas informações coletadas por meio da pesquisa e através das
observações efetivadas durante os períodos de estágio o ensino de Língua Portuguesa nas
escolas citadas está pautado na explicação de uma formalização estrutural da língua,
apresentando as normas padronizadas, baseando-se na gramática normativa, demonstrando
um ensino da língua que pode ser considerado como descontextualizado pela utilização de
frases soltas.
O processo de interação entre os alunos e os professores na escola 1 ocorre através de
diálogos referentes às questões apresentadas pelos docentes, neste momento, os alunos devem
responder as perguntas e fazer comentários, rotina esta que se repete nas aulas, ou nos
instantes em que os educandos apresentam dúvidas que são logo sanadas pelas professoras.
Fato este que também acontece na escola 2, mas nas aulas das docentes que atuam
neste instituição os educandos possuem mais liberdade de participação e as temáticas dos
diálogos são muito diversificadas, transformando a sala de aula em um ambiente mais
aconchegante, pois os discentes podem ter certa aproximação com as professoras,
apresentando opiniões. Além disso, na escola 2 as professoras trabalham as variações
linguísticas e explicam, durante os diálogos com os discentes, as diversas aplicações da
gramática ensinada em contextos extas sala de aula.
Diante dos dados apresentados, pode-se concluir que durante a prática de ensino
utilizada pelas professoras observadas ocorrem traços do tradicionalismo nas metodologias
aplicadas, ainda que hajam aulas com práticas dinamizadas em certos aspectos, em se tratando
da oportunidade de conversa em relação aos mais variados temas, permitindo uma interação
comunicacional entre os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. 2. ed. São Paulo:
Parábola, 2009.
ASSIS, Maria Cristina de. Metodologia do trabalho científico. 2012. Biblioteca Virtual da
Universidade Federal da Paraíba (UFPB), PDF. Disponível em:
http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/metodologia_do_trabalho_cientifico_1360073105. pdf
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
PDF. Disponível em: http://home.ufam.edu.br/salomao/Tecnicas%20de%20Pesquisa%20em
%20Economia/Textos%20de%20apoio/GIL,%20Antonio%20Carlos%20%20Como
%20elaborar%20projetos%20de%20pesquisa.pdf
GERALDI, João Wanderley (organizador). ALMEIDA, Milton José de. LEITE, Lígia
Chiappini de Moraes. OSAKABE, Haquira. POSSENTI, Sírio. SILVA, Lilian Lopes Martin
da. FONSECA, Maria Nilma Goes da. BRITTO, Luiz Percival Leme. O texto na sala de
aula. 1.ed. São Paulo: Ática, 2011. PDF. Disponível em: https://doku.pub/download/livro-o-
texto-na-sala-de-aula-geraldi-joao-wanderley-j0v6yx8gjeqx
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo:
Cortez, 2007.
SOBRINHA, Cecília Souza Santos. Sobre a prática de análise linguística na escola: exame
de uma proposta curricular de língua portuguesa. UESC/FAPESB. 2012. PDF. Disponível
em: http://www.uesc.br/eventos/sepexle/ivsepexle/artigos/art3 _sobrinha.pdf