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Coronavírus e uma dura lição para o mundo.

O covid-19, conhecido por Coronavírus tornou-se uma pandemia desde sua origem na
China até se alastrar mortalmente pelo Globo terrestre.
No Brasil já temos centenas de casos e infelizmente algumas mortes confirmadas.
Algumas pessoas ainda estão na fase de negação, outros na da conspiração, mas a
grande maioria a beira do pânico. A possibilidade real de morte em massa, podendo
inclusive atingir nossas famílias e amigos, têm deixado grande parte da população em
alerta.
A medida de isolamento pode ser eficaz nesse momento, entretanto fica difícil prever os
resultados em longo prazo. O que não impede que cada um assuma a responsabilidade e
faça a parte que lhe compete. Cuidando da assepsia, da imunidade e evitando
aglomerações e contatos desnecessários.
Não é possível prever o que acontecerá daqui algumas semanas ou meses, mas os
prognósticos não são dos mais animadores. Esperamos poder olhar para trás e ficar
somente com uma fase ruim e com poucos estragos que tivemos que passar. Em
compensação o futuro pode nos reservar dados catastróficos e sem precedentes na
história recente da humanidade.
Esse vírus é antes de tudo um destruidor de hábitos culturais e convenções sociais.
Doutrinador em mudanças drásticas de atitudes. Precisamos manter distância das outras
pessoas por afeto e por zelo. Nada de beijos ou abraços, cumprimentos efusivos. Nada
de encontros ou inter-relações. Assumimos nesse momento protocolos parecidos com os
vividos em tempos de guerra. Quarentena, toque de recolher, estocagem de víveres e
principalmente muitas incertezas.
A parte boa disso tudo é que nessas horas de aperto aprendemos a dar o valor necessário
a quem realmente merece. Valorizar os profissionais que abnegadamente lutam pela
vida de um desconhecido. O policial entra no meio de um tiroteio para defender nossa
vida. Enquanto todos correm para longe do fogo, os bombeiros vão ao encontro dele. E
na hora que a doença assola a sociedade, o profissional da saúde está onde ninguém
mais quer estar.
A vida nos ensina e os contratempos nos fazem Mestres e sábios. O mundo precisa de
mais amor e menos egoísmo. A doença não faz distinção entre ricos e pobres. Essa pode
ser uma excelente hora para sermos atingidos em cheio por uma pandemia de
solidariedade.
Renato Rivello Amaral tem 41 anos, é flamenguista, pai da Rannya e Rayanne. Escritor
e colunista da Revista digital Entre Poetas & Poesias, publicado em Antologias e
Coletâneas e já foi premiado em alguns concursos literários pelo Brasil.

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