Apostila Completa Qihidrossanitario 2020 PDF

Redação Técnica
Natália Julia Guarezi

2019
Este material deve ser utilizado em conjunto com o conteúdo dos vídeos, como parte integrante do curso e, em nenhuma hipótese, substitui as vídeo aulas
QiHidrossanitário | Curso Online
Sumário
Capítulo 0. Introdução......................................................................... 8
0.1 Apresentação do curso ................................................................................................................... 8
0.2 Área do aluno ................................................................................................................................ 10
0.3 Arquivos de apoio ......................................................................................................................... 12
0.4 Instalação e abertura do programa QiBuilder ......................................................................... 14
0.5 Apresentação da arquitetura ...................................................................................................... 16

online. É proibida a divulgação, comercialização e reprodução total ou parcial deste conteúdo.
0.5.1 Cadastro personalizado............................................................................................................ 17
0.5.2 Arquivos de etapa ...................................................................................................................... 20
Capítulo 1. Criação da edificação ..................................................... 23

1.1 Criação de uma nova edificação com modelo externo ................................................................. 25
1.1.1 Seleção do modelo externo ...................................................................................................... 25
1.1.2 Passo 1 - Identificação do projeto ........................................................................................... 28
1.1.3 Passo 2 - Definição das diciplinas ........................................................................................... 30
1.1.4 Passo 3 - Definição das propriedades dos projetos .............................................................. 31
1.1.5 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos .............................................................. 39
1.1.6 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo ....................................... 42
1.1.7 Passo 6 - Definição dos planos de corte em planta a partir do modelo externo .............. 46
1.1.8 Passo 7 - Definição da organização de arquivos................................................................... 49
Capítulo 2. Utilização de referências externas .............................. 53

2.1 Verificação da sobreposição de desenhos de arquitetura ........................................................... 55
Capítulo 3. Configurações ................................................................. 62

3.1 Configurações de desenho .......................................................................................................................... 63
3.2 Configurações de sistema ............................................................................................................................ 64
1
3.3 Configurações de edificação ...................................................................................................................... 67

3.4 Configurações do projeto hidráulico ...................................................................................................... 68
3.5 Configurações do projeto sanitário ........................................................................................................ 74
Capítulo 4. Lançamento de colunas hidráulicas ............................ 82

4.1 Definição dos planos de corte a partir do projeto estrutural..................................................... 83
4.2 Lançamento de colunas na rede de alimentação ............................................................................ 90
4.2.1 Indicações de projeto ................................................................................................................ 94
4.3 Lançamento de colunas na rede de água fria ................................................................................... 96

4.3.1 Lançamento das colunas no pavimento Térreo .................................................................... 96
4.3.2 Lançamento das colunas no pavimento Superior .............................................................. 105
4.3.3 Lançamento das colunas no pavimento Cobertura............................................................ 113
4.4 Lançamento de colunas na rede de água quente ......................................................................... 115

4.4.1 Lançamento das colunas no pavimento Térreo .................................................................. 116
4.4.2 Lançamento das colunas no pavimento Superior .............................................................. 119
4.5 Cópia das colunas para outros pavimentos .................................................................................... 122

4.5.1 Indicações de projeto .............................................................................................................. 126
4.5.2 Cópia das colunas dos demais pavimentos ......................................................................... 127
4.6 Mudança da elevação das colunas ...................................................................................................... 128

4.6.1 Mudança da elevação das colunas dos demais pavimentos ............................................. 130
4.7 Desvio da prumada das colunas ........................................................................................................... 132

4.7.1 Ajuste das colunas para o desvio .......................................................................................... 132
4.7.2 Mudança da elevação das colunas para o desvio .............................................................. 139
4.7.3 Lançamento manual dos tubos de desvio............................................................................ 141
4.8 Ajuste no sentido de fluxo......................................................................................................................... 146
Capítulo 5. Lançamento de colunas sanitárias ............................ 151

5.1 Lançamento de colunas na rede de esgoto...................................................................................... 152
2
5.1.1 Lançamento das colunas no pavimento Superior ............................................................... 153
5.1.2 Cópia das colunas a partir do croqui do pavimento .......................................................... 157
5.2 Lançamento de colunas na rede de ventilação .............................................................................. 160

5.2.2 Lançamento das colunas no pavimento Térreo .................................................................. 165
5.3 Lançamento de colunas na rede pluvial ............................................................................................ 167

5.3.1 Lançamento das colunas no pavimento Cobertura ............................................................ 167

5.4 Cópia das colunas para outros pavimentos .................................................................................... 173
Capítulo 6. Lançamento da rede de alimentação do projeto

hidráulico 177
6.1 Lançamento do reservatório superior de água fria ..................................................................... 177
6.1.1 Verificação do dimensionamento do reservatório de água fria ........................................ 185
6.2 Lançamento manual dos tubos de alimentação ........................................................................... 190

6.2.1 Lançamento dos tubos de alimentação no pavimento Térreo .......................................... 190
6.2.2 Lançamento dos tubos de alimentação no pavimento Cobertura ................................... 199
6.3 Lançamento do alimentador predial .................................................................................................. 208

6.4 Criação de detalhe isométrico ................................................................................................................ 210
6.5 Verificação do dimensionamento da rede de alimentação...................................................... 217
6.6 Lançamento e definição de peças na rede de alimentação ..................................................... 223
6.6.1 Lançamento de hidrômetro principal ................................................................................... 227
6.6.2 Lançamento de torneira de jardim ....................................................................................... 229
6.6.3 Lançamento de registro .......................................................................................................... 240

6.6.4 Lançamento de torneira bóia...................................................................................................... 243
Capítulo 7. Lançamento das redes de água fria e água quente do

projeto hidráulico ............................................................................ 247
3
7.1 Lançamento automático dos tubos de água fria e água quente........................................... 248
7.1.1 Lançamento automático com dois esquemas para um mesmo ambiente ..................... 266
7.1.2 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Térreo ................................................ 280
7.2 Lançamento automático associado à edição manual................................................................ 286

7.2.1 Lançamento de curva de transposição................................................................................. 304
7.2.2 Lançamento de chuveiro de teto ........................................................................................... 307
7.2.3 Mudança da elevação de tubos lançados ............................................................................ 312
7.2.4 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Superior ............................................ 318

7.3 Lançamento manual dos tubos de água fria e água quente do reservatório e
abastecimento de colunas................................................................................................................................ 321
7.4 Lançamento do aquecedor de passagem ......................................................................................... 329
7.4.1 Verificação do dimensionamento do aquecedor de passagem ........................................ 336
7.5 Verificação do dimensionamento das redes de água fria e água quente ......................... 342
7.6 Lançamento e definição de peças nas redes de água fria e água quente ........................ 351
7.6.1 Lançamento de tomada d’água ............................................................................................. 352
7.6.2 Lançamento de registro .......................................................................................................... 354
7.6.3 Lançamento de curva de transposição.......................................................................... 356
7.6.4 Lançamento de saída livre ..................................................................................................... 358
Capítulo 8. Verificação de pressões do projeto hidráulico ......... 366

8.1 Análise da suficiência de pressões........................................................................................................ 373
8.1.1 Planilha de pressões ............................................................................................................... 376
8.1.2 Diagrama de pressões ............................................................................................................ 380
8.2 Solução de pressões insuficientes ......................................................................................................... 383

8.2.1 Alteração do diâmetro dos tubos .......................................................................................... 383
8.2.2 Pressão inicial .......................................................................................................................... 392
8.2.3 Lançamento de pressurizador e sistema By-Pass ............................................................... 396
4
Capítulo 9. Lançamento das redes de esgoto e de ventilação do

projeto sanitário .............................................................................. 407
9.1 Lançamento de caixa de gordura ......................................................................................................... 410
9.1.1 Apresentação de cotas de elevação ...................................................................................... 418
9.2 Lançamento de caixa de inspeção ....................................................................................................... 420

9.3 Lançamento automático dos tubos internos de esgoto e de ventilação associado à
edição manual I ..................................................................................................................................................... 431
9.3.1 Indicações de projeto .............................................................................................................. 452
9.3.2 Aplicação e análise de inclinações ........................................................................................ 454
9.3.3 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Térreo ................................................ 465
9.4 Lançamento automático dos tubos internos de esgoto e de ventilação associado à

edição manual II ................................................................................................................................................... 484
9.4.1 Aplicação e análise de inclinações ........................................................................................ 490
9.4.2 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Superior ............................................ 501
9.5 Prolongamento de colunas ...................................................................................................................... 505

9.6 Lançamento manual dos tubos externos de esgoto .................................................................... 513
9.7 Lançamento das unidades de tratamento ....................................................................................... 519
9.8 Verificação do dimensionamento das redes de esgoto e de ventilação ............................. 539
Capítulo 10. Lançamento da rede pluvial do projeto sanitário . 543

10.1 Lançamento de calha ............................................................................................................................... 543
10.1.1 Definição da área de cobertura........................................................................................... 550
10.1.2 Verificação do dimensionamento........................................................................................ 561
10.1.3 Definição de peças pendentes ............................................................................................. 563
10.1.4 Aplicação e análise de inclinações ...................................................................................... 566
10.2 Lançamento de coletor pluvial ............................................................................................................ 570

10.2.1 Definição da área de cobertura........................................................................................... 577
5
10.2.2 Verificação do dimensionamento ....................................................................................... 582
10.2.3 Definição de peças pendentes ............................................................................................. 584
10.2.4 Aplicação e análise de inclinações ...................................................................................... 588
10.3 Lançamento de caixa de areia............................................................................................................. 590

10.4 Lançamento manual dos condutores horizontais externos .................................................. 596
10.5 Verificação do dimensionamento da rede pluvial ..................................................................... 600
Capítulo 11. Compatibilização do projeto hidrossanitário com as

demais disciplinas ............................................................................ 605
11.1 Compatibilização entre os projetos hidráulico e sanitário .................................................... 606

11.1.1 Análise de interferências ...................................................................................................... 611
11.2 Compatibilização com o projeto arquitetônico ........................................................................... 632

11.3 Compatibilização com o projeto estrutural .................................................................................. 652

11.4 Compatibilização com o projeto elétrico ........................................................................................ 669

11.5 Troca de informações e coordenação 3D....................................................................................... 677

11.6 Verificação final do dimensionamento do projeto hidrossanitário ................................... 685
Capítulo 12. Detalhes finais ............................................................ 689

12.1 Ajustes gerais................................................................................................................................................ 689
12.1.1 Otimização de indicações de texto...................................................................................... 689
12.1.2 Renumeração de elementos................................................................................................. 692
12.2 Indicadores e cotas ................................................................................................................................... 697

12.3 Legendas......................................................................................................................................................... 705
12.4 Cortes ............................................................................................................................................................... 711
12.4.1 Cortes de unidades de tratamento ..................................................................................... 715
6
12.5 Exibição de elementos ............................................................................................................................. 719

12.6 Esquemas ....................................................................................................................................................... 723
12.7 Listas de materiais ..................................................................................................................................... 724
12.8 Memorial descritivo................................................................................................................................... 728
Capítulo 13. Geração de pranchas ................................................. 733

13.1 Seleção da margem................................................................................................................................... 735
13.2 Definição de área útil da margem ..................................................................................................... 738
13.3 Geração de pranchas ............................................................................................................................... 740
13.4 Ajuste de pranchas .................................................................................................................................... 747

13.5 Preenchimento de selo ............................................................................................................................ 755
13.5.1 Inserção de imagem .............................................................................................................. 759
13.6 Impressão de pranchas ........................................................................................................................... 762

13.7 Exportação de pranchas ......................................................................................................................... 772
Capítulo 14. Controle de revisões .................................................. 779

14.1 Atualização de pranchas ........................................................................................................................ 782
14.2 Criação de revisões.................................................................................................................................... 784
14.3 Alteração de status do projeto ............................................................................................................. 787
7
Capítulo 0. Introdução
Objetivo: Apresentar a metodologia do curso e o projeto arquitetônico de base para o

projeto hidrossanitário que será realizado.
0.1 Apresentação do curso
Olá, meu nome é Natália e sou Engenheira Sanitarista e Ambiental

graduada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Atualmente,

integro o grupo de colaboradores da AltoQi, fazendo parte da equipe hidráulica
do Suporte Técnico.
Este curso foi desenvolvido para apresentar de forma didática as

principais características do módulo QiHidrossanitário do QiBuilder a partir da
elaboração de um projeto hidrossanitário exemplo. Com ele, buscamos não só
ensinar a utilizar o QiBuilder, mas também ensiná-lo a desenvolver projetos
hidrossanitários utilizando esta ferramenta. Para isso, as aulas serão compostas
por uma sequência de vídeos que irão mostrar os procedimentos que devem
ser seguidos em uma determinada etapa de projeto.
Cada vídeo é composto por pequenos passos, de modo a garantir que

poderão ser executados ao final da etapa. Inclusive, esta é uma recomendação
importante: ao final de cada vídeo, você deve seguir os procedimentos
indicados para que o seu projeto seja lançado conforme previsto no curso.
Sabemos, contudo, que nem todas as situações de projeto poderão ser

abordadas com o nosso exemplo. Devido a vasta diversidade de projetos
hidrossanitários, há situações que não se enquadram no projeto e, portanto,
não serão diretamente adereçadas no curso. Entretanto, entendemos que são
8
conhecimentos necessários para o desenvolvimento de projetos, de modo que

materiais adicionais serão disponibilizados na apostila. Neles, será possível
encontrar informações mais detalhadas sobre tópicos paralelos ao assunto
abordado em aula.
Em tempo, buscamos especializar cada uma das aulas, sendo possível

que professores diferentes apresentem algumas delas. Isso nos ajuda a
direcionar cada uma à especialidade de cada profissional, permitindo que o
conteúdo do curso seja mais rico.
Para a elaboração do curso, a versão completa do QiBuilder foi utilizada.

Isso permite que você conheça, mesmo que indiretamente, as funções
adicionais do programa. De todo modo, essas funções não são essenciais à
realização do curso. Assim, se alguma delas não aparecer em seu programa,
não precisa se preocupar, basta seguir os procedimentos indicados na aula que
você não deve encontrar nenhuma dificuldade.
Por fim, este curso deve ser utilizado apenas como um guia para seus
projetos futuros. Conforme falei anteriormente, há uma grande diversidade de
projetos hidrossanitários e cada um deles requer soluções diferentes a
depender de suas condições de contorno. Por conta disso, é importante que as
soluções propostas no projeto exemplo sejam sempre averiguadas e
ponderadas para determinar se são interessantes e viáveis para o projeto
corrente.
Bom, expostas essas informações iniciais, iremos abordar rapidamente

alguns procedimentos e ferramentas que são indispensáveis para a realização
do curso.
9
0.2 Área do aluno
O acesso à todas as informações do curso, como videoaulas, material de

apoio e ambiente para envio de dúvidas é realizado a partir da Área do aluno no
canal da QiSat.
• Acesse o endereço https://www.qisat.com.br.

• No canto superior direito, clique em Área do Aluno.
FIGURA 0.1 – ÁREA DO ALUNO
● Para realizar o login, preencha os dados de acesso do cadastro, Usuário

ou Email e Senha, e clique em Acessar.
● Ou ainda, se preferir, clique em Conectar-se com a conta AltoQi e

preencha os dados da conta, Chave de usuário e Senha.
10

FIGURA 0.2 – LOGIN
● Realizado o login, clique em Cursos e, em seguida, em Cursos em

andamento.
Sobre os recursos disponíveis para acesso ao curso em andamento:
(1) Para acessar o curso propriamente dito, clique em Acessar Curso
(2) Para enviar eventuais dúvidas ou dificuldades, clique em Tira Dúvidas
(3) Para acessar o material de apoio para download, clique em Biblioteca
(4) Para consultar o fórum de discussão, clique em Fórum
11

FIGURA 0.3 – ACESSO AO CURSO
0.3 Arquivos de apoio
Todos os arquivos necessários para a execução dos procedimentos

descritos nas aulas deste curso estão disponíveis para download na Área do
Aluno, em Biblioteca . Portanto, para transferir o material de apoio à

realização do projeto exemplo, acompanhe os passos seguintes.
Primeiro, crie uma pasta para os arquivos do curso.
12
● Na estrutura de pastas padrão da máquina, acesse a pasta Documentos

e, nesta, crie uma nova pasta chamada Curso QiHidrossanitário.
● Dê dois cliques sobre a pasta criada para acessá-la.

FIGURA 0.4 – PASTA PARA OS ARQUIVOS DO CURSO
Em seguida, realize o download do material de apoio.
● No navegador de internet, acesse a Área do Aluno e depois, Cursos em

andamento.
● Para o Curso QiHidrossanitário 2020, clique em Biblioteca .
● Expanda a pasta Material de apoio completo exibida e depois clique

sobre o arquivo listado.
● Na janela Salvar como, localize a pasta Documentos\Curso

QiHidrossanitário criada.
● E clique em Salvar.
Depois, descompacte as pastas que se apresentam compactadas.
● Localize a pasta Documentos\Curso QiHidrossanitário.
13
● Clique com o botão direito do mouse sobre o arquivo que está

compactado e selecione a opção Extrair aqui para que o arquivo seja
descompactado.
Por fim, transfira os arquivos de apoio e de etapa das pastas

descompactadas à pasta criada para os arquivos do curso.
● Acesse a respectiva pasta descompactada.
● Selecione todos os arquivos, clique no botão direito do mouse e selecione

a opção Recortar, ou faça uso do atalho Ctrl + X.
● Retorne à pasta criada para os arquivos do curso, clique no botão direito

do mouse e selecione a opção Colar, ou faça uso do atalho Ctrl + V.
Os materiais utilizados ao longo do curso estarão, portanto, salvos na pasta

Documentos\Curso QiHidrossanitário. De todo modo, caso necessite transferi-los à
máquina em outro momento, basta acessar novamente a biblioteca do curso.
0.4 Instalação e abertura do programa QiBuilder
Antes de prosseguir com o curso, é necessário que o programa QiBuilder

já esteja instalado na máquina.
Os programas da AltoQi são desenvolvidos para operação no Sistema

Operacional Microsoft Windows. Especialmente o programa QiBuilder 2020, é
compatível com o Windows 8.1 e 10 na versão 64 bits. Para mais detalhes sobre
a compatibilidade com os sistemas operacionais, consulte o artigo Quais os
sistemas operacionais compatíveis com os softwares da AltoQi?.
14
Além do Sistema Operacional, para o adequado funcionamento dos

programas da AltoQi, é imprescindível que a máquina atenda a algumas
configurações mínimas, especificadas no artigo Configurações mínimas e
recomendadas.
Atendidos os requisitos mínimos, prossiga com a instalação do programa

QiBuilder em sua máquina, que é dependente do tipo de proteção adquirida.
● Para a proteção por dispositivo de ativação físico (USB), acompanhe o

artigo Instalação do QiBuilder Proteção USB.
● Para a proteção por chave de ativação (EID), acompanhe o artigo

Instalação QiBuilder Proteção por Software (RMS).
Finalizada a instalação do programa para a sua abertura, dê dois cliques

sobre o atalho QiBuilder 2020 criado na área de trabalho da máquina.
FIGURA 0.5 – ATALHO QIBUILDER 2020
Para garantir a plena performance do programa QiBuilder durante o desenvolvimento

de projetos, consulte as dicas exibidas no artigo Dicas para uma melhor utilização do
QiBuilder.
15
0.5 Apresentação da arquitetura
A elaboração deste curso é dada sobre o projeto arquitetônico de uma

residência de alto padrão composta por três pavimentos: Térreo, que possui as
áreas sociais e de convívio, como sala de estar com pé direito duplo, varanda e
área externa, sala de jantar e cozinha americana, área de serviço, escaninho,
despensa, garagem e lavabo; Superior, que possui as áreas íntimas, sendo três
suítes, compostas por closet e sacada individual; e Cobertura, com espaço para
componente de reservação de água e telhado.
FIGURA 0.6 – ARQUITETURA
O desenvolvimento de projetos com aplicação da metodologia BIM

requer dos projetistas de cada área a comunicação e compartilhamento
constante de informações, desde o alinhamento inicial e durante o projeto, até
16
a compatibilização final, tornando o processo colaborativo entre todos os

envolvidos.
Além do projeto hidrossanitário proposto neste curso, os projetos

estrutural e elétrico da mesma arquitetura serão desenvolvidos nos cursos das
plataformas Eberick e QiElétrico, respectivamente. Isso permite a exposição de
fatores cruciais a cada projetista, entendendo as necessidades da disciplina,
para a realização e apresentação de projetos colaborativos e compatibilizados.
0.5.1 Cadastro personalizado

O cadastro do programa QiBuilder é um banco de dados que possui

informações essenciais à elaboração do projeto hidrossanitário, como as
descrições dos itens exibidos na lista de materiais, os dados das peças e dos
esquemas de lançamento automático.
Dependendo das necessidades de cada projeto, o programa QiBuilder é

flexível para que o cadastro seja personalizado pelo projetista. Considerando as
particularidades deste projeto hidrossanitário, fez-se necessário personalizar
algumas informações para utilização no curso, que devem ser importadas para
o programa QiBuilder.
Primeiro, transfira a pasta Cadastro-HID disponibilizada no material de

apoio da biblioteca do curso para a pasta do curso caso não a tenha transferido.
Depois abra o programa QiBuilder e não acesse nenhum projeto para que seja
possível realizar a importação dos elementos.
● Acesse o menu Arquivo - Cadastro.
17

FIGURA 0.7 – COMANDO PARA ACESSO AO CADASTRO
● A janela Cadastro será aberta na sequência. Selecione a opção

Importar… apresentada no canto inferior esquerdo.
● A janela Procurar pasta será aberta para localização do arquivo de

cadastro a ser importado. Localize a pasta Cadastro-HID, disponibilizada
na área do aluno, selecione esta pasta e depois clique em OK.
18

FIGURA 0.8 – SELEÇÃO DE PASTA PARA IMPORTAÇÃO DE CADASTRO
• A janela Importar cadastro será apresentada quando identificados

elementos no cadastro importado com o mesmo nome no cadastro
original. A opção Manter atual mantém o elemento já existente no
cadastro. Já a opção Sobrescrever, substitui o elemento existente pelo do
cadastro importado.
FIGURA 0.9 – JANELA IMPORTAR CADASTRO
● Para o presente curso, selecione a opção Sobrescrever e clique em OK.
19
● Concluída a leitura e salvamento dos elementos do cadastro

personalizado, clique na opção Continuar… apresentada no canto
inferior esquerdo e depois em OK para fechar a janela Cadastro.
Importado o cadastro personalizado para o programa QiBuilder, será

possível fazer uso dos elementos personalizados mencionados durante o
projeto.
Aliás, se durante a execução do curso algum elemento do cadastro personalizado não

for exibido, é possível que o cadastro importado inicialmente não esteja atualizado.
Para isso, basta transferir a pasta de cadastro disponibilizada no material de apoio da
biblioteca do curso e importar o cadastro atualizado.
0.5.2 Arquivos de etapa
Durante o desenvolvimento do projeto serão criadas cópias de segurança

pelo projetista a fim salvar a sequência de etapas do trabalho realizado e evitar
a perda de informações ainda não gravadas.
Além do mais, os arquivos de etapa disponíveis na área do aluno são

mencionados ao longo da apostila e correspondem à cópias de segurança que
contêm os lançamentos propostos neste curso até determinada fase do projeto.
Para a restauração dos arquivos de etapa, quando estiver com o

programa aberto, realize os passos seguintes.
● Acesse o menu Arquivo - Cópia de segurança - Restaurar cópia de

segurança.
20

FIGURA 0.10 – COMANDO PARA RESTAURAÇÃO DE CÓPIA DE SEGURANÇA
● A janela Restaurar cópia de segurança será apresentada. Em Pasta

padrão, clique sobre o símbolo de reticências apresentado à direita.
● Na janela Procurar pasta, selecione a pasta em que estão salvos os

arquivos de etapa, neste projeto, a pasta Documentos\Curso
QiHidrossanitário, e clique em OK.
● Ao retornar para a janela Restaurar cópia de segurança, observe que

estarão listadas as cópias de segurança da pasta padrão. Selecione a
cópia de segurança relativa ao arquivo de etapa desejado para acesso.
● Em Nome do projeto, mantenha o nome predefinido pelo programa ou

informe o nome desejado para o arquivo restaurado.
● Clique em OK.
21

FIGURA 0.11 – SELEÇÃO DE CÓPIA DE SEGURANÇA PARA RESTAURAÇÃO
A depender do andamento do curso, se desejado prosseguir a partir de

determinada etapa para obtenção de resultado equivalente, pois dependendo
do lançamento os resultados obtidos podem ser diferentes, ou comparar o
lançamento realizado com o proposto, recomenda-se o acesso ao respectivo
arquivo de etapa com base no procedimento acima.
Ao final desta aula foi possível conhecer as principais diretrizes para acesso e
aproveitamento do curso, bem como as particularidades do projeto arquitetônico sobre
o qual o projeto hidrossanitário será desenvolvido, sendo possível dar início à criação
do projeto no programa QiBuilder.
22
Capítulo 1. Criação da edificação
Objetivo: Criar uma nova edificação para que seja possível dar início ao projeto
desejado no programa QiBuilder.
Para dar início a um novo projeto no programa QiBuilder, é preciso criar

uma nova edificação que, por sua vez, comporta desde informações sobre os
pavimentos até propriedades específicas das disciplinas tratadas no projeto e
dos detalhamentos finais a serem gerados para entrega.
● Para criar uma nova edificação, acesse o menu Arquivo - Novo.
O programa QiBuilder dispõe de dois comandos para a criação de uma

edificação, sendo estes o Nova edificação e o Nova edificação com modelo
externo, destacados na figura a seguir.
23

FIGURA 1.1 – COMANDOS PARA CRIAÇÃO DE UMA NOVA EDIFICAÇÃO
O comando Nova edificação necessita do projetista a execução de ações

como: definição inicial dos pavimentos, preparação prévia de arquivos de CAD
2D (.dwg ou .dxf) e sua posterior importação, posicionamento de origem e
definição de escala no programa.
Já o comando Nova edificação com modelo externo faz uso das

informações de um modelo 3D externo para a criação do projeto. Em linhas
gerais, o modelo em BIM da arquitetura ou estrutura é provido ao QiBuilder
que, por sua vez, identifica os pavimentos para a edificação, e gera os
respectivos desenhos de arquitetura a partir de planos de corte sobre o próprio
modelo externo, com ponto de origem e escala definidos.
24
1.1 Criação de uma nova edificação com modelo externo
Neste curso será utilizado o segundo método para criação da edificação, que faz
uso de um modelo 3D externo, porém caso seja preciso criar a nova edificação
de forma livre com o primeiro método, consulte o artigo Como criar um novo
projeto (edificação) no QiBuilder?.
1.1.1 Seleção do modelo externo
● Acesse o menu Arquivo - Novo - Nova edificação com modelo externo.

FIGURA 1.2 – CRIAÇÃO DE UMA NOVA EDIFICAÇÃO COM MODELO EXTERNO
25
● A janela Selecionar o modelo será aberta na sequência para seleção do

modelo externo. Localize a pasta em que o arquivo ARQ-IFC.ifc,
disponibilizado na área do aluno, foi salvo.
Em Tipo de arquivo, no canto inferior direito da janela, são apresentadas

duas opções para o formato do modelo 3D.
A opção Modelos 3D (*.q3d) diz respeito ao formato de representação

3D interno dos programas da AltoQi. Essa função é útil, por exemplo, quando
desejada a criação da edificação com uso do projeto estrutural proveniente do
programa Eberick.
Já a opção Modelos 3D (*.ifc), diz respeito ao formato de representação

3D de comunicação entre diferentes softwares BIM, dentro do conceito
OpenBIM.
● Selecione a opção Modelos 3D (*.ifc), já que neste curso será utilizado o

modelo externo do projeto arquitetônico.
● Selecione o arquivo ARQ-IFC.ifc.
● Clique na opção Abrir.
26

FIGURA 1.3 – JANELA SELECIONAR O MODELO
Caso for usuário da Versão Flex do programa QiBuilder, neste momento

será apresentada a mensagem “A operação não pode ser realizada porque o
projeto excederia os limites desta versão.”. Esse aviso é emitido porque,
originalmente, o modelo 3D do projeto arquitetônico utilizado possui 4
pavimentos, o que excede o limite de 3 pavimentos da Versão Flex. Apesar
disso, apenas 3 pavimentos serão utilizados para os lançamentos do projeto
hidrossanitário. Na etapa de definição dos pavimentos, aqueles que excederem
a limitação serão eliminados automaticamente, como será o caso do pavimento
Teto reservatório deste projeto e, portanto, a edificação será criada com
apenas os 3 pavimentos necessários. Logo, clique em OK e avance
normalmente com os passos para a criação do projeto, que serão detalhados na
sequência.
Assim que carregado o modelo, perceba que será apresentada a janela

Nova edificação composta por alguns passos. Nesta janela serão informadas
algumas características para que a edificação seja gerada adequadamente.
27
1.1.2 Passo 1 - Identificação do projeto
Neste primeiro passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 1 de

7), o projeto será identificado com a definição de nome e local de seu
salvamento, e as disciplinas de projeto a serem elaboradas na edificação serão
definidas.
No grupo Identificação, preencha os campos como indicado abaixo.

● Em Nome, informe o nome da edificação. Neste projeto, HID-PRJ.
● Em Criar em, clique sobre o diretório padrão, em azul. Selecione a pasta
em que será salva a edificação. Neste projeto, acesse a pasta
Documentos\Curso QiHidrossanitário e clique em OK.
No grupo Projetos, são apresentados dois quadros. O quadro Projetos

disponíveis indica as disciplinas que estão disponíveis na licença do usuário, e o
quadro Projetos da edificação apresenta as disciplinas que serão admitidas na
edificação criada.
Para considerar uma disciplina no projeto, é preciso efetuar um duplo

clique sobre esta no quadro Projetos disponíveis, ou ainda, selecionar a
disciplina e clicar no botão >>, de modo a repassá-la para o quadro Projetos da
edificação.
Neste curso será criado um projeto hidrossanitário, por isso:
● Em Projetos disponíveis, selecione Hidráulico e clique no botão >> .
● Ainda em Projetos disponíveis, selecione Sanitário e cliente no botão
>>.
28
● Perceba que ambas as disciplinas serão apresentadas no quadro
Projetos da edificação.
FIGURA 1.4 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 1 DE 6)
Caso alguma disciplina tenha sido selecionada por engano, é possível efetuar um duplo
clique sobre a disciplina no quadro Projetos da edificação, ou ainda, selecionar a
disciplina e clicar no botão <<, de modo que esta retorne ao quadro Projetos
disponíveis.
● Clique em Avançar >>.
29
1.1.3 Passo 2 - Definição das diciplinas
Neste segundo passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 2 de

7), serão definidas as propriedades da edificação que refletem principalmente
nas informações apresentadas nas pranchas geradas ao final do projeto. Os
dados preenchidos serão atualizados automaticamente quando vinculados a
algum campo do selo.
Para este momento serão preenchidas apenas as informações constantes

na aba Identificação, já que são dados globais para todo o projeto. As
informações existentes na aba Desenho serão preenchidas em momento

posterior pois são dependentes das informações de cada folha de prancha.
● Na aba Identificação, defina as informações de acordo com a sua

necessidade.
30

1.1.4 Passo 3 - Definição das propriedades dos projetos
Neste terceiro passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 3 de

7), serão definidas as propriedades das disciplinas de projeto que foram
selecionadas ainda no primeiro passo de criação da edificação. Estes critérios de
projeto dependem das particularidades de cada edificação e refletem
diretamente em aspectos de dimensionamento. Neste projeto, são
apresentadas as propriedades dos sistemas Hidráulico e Sanitário,
selecionados anteriormente.
31
Uma função que é comum a todas as redes de instalações prediais é a

criação de sub-redes. Durante o lançamento do projeto, todos os elementos são
exibidos de acordo as definições da respectiva rede, como os níveis de desenho
padrões e as informações em listas de materiais. As sub-redes possibilitam a
separação de suas informações em listas de materiais e a diferenciação entre
lançamentos da mesma rede, por exemplo, a rede de água fria da
concessionária da rede de água fria de reúso do aproveitamento de água da
chuva.
Neste projeto, inicialmente não serão criadas sub-redes. Logo, o

preenchimento desse campo pode ser desconsiderado. Porém, caso seja

preciso criar uma sub-rede, consulte o artigo Adicionando sub-redes ao projeto.
Quanto ao projeto hidráulico, será dotado de água fria, armazenada em

reservatório superior, e água quente, aquecida por aquecedor de passagem.
Por isso, é preciso atenção às propriedades listadas abaixo.
Em Água quente:
● A propriedade Temperatura de recuperação (ºC), aplicada ao

dimensionamento do aquecedor de passagem, corresponde à diferença
entre a temperatura de entrada de água no aquecedor e a temperatura
desejada na saída, e pode ser obtida do manual disponibilizado pelo
fabricante. Mantenha o valor igual a 20 pois neste projeto para a vazão
nominal de água do aquecedor, o equipamento é capaz de elevar a
temperatura da água em 20ºC.
● A propriedade Tempo de recuperação (h), aplicada ao

dimensionamento de aquecedores de acumulação, corresponde ao
tempo necessário para atingir a temperatura desejada. Desconsidere o
valor apresentado pois o sistema não será admitido neste projeto.
32
● A propriedade Intensidade de radiação solar (kWh/m².dia), aplicada ao

dimensionamento de placas solares, corresponde à intensidade de
radiação solar da região da edificação. Desconsidere o valor apresentado
pois o sistema não será admitido neste projeto.
Havendo interesse em mais detalhes sobre o dimensionamento do

aquecedor de acumulação, consulte o artigo Dimensionamento do boiler para
acumulação de água quente. Para detalhes do dimensionamento de placas
solares, consulte o artigo Dimensionamento da placa solar para aquecimento da
água no projeto hidráulico.
Em Npsh:
● A propriedade Altitude em relação ao mar (m) corresponde à altitude

do local edificação, em relação ao nível do mar.
● A propriedade Temperatura da água (ºC) corresponde à temperatura da

água de alimentação da edificação.
Estas duas propriedades são aplicadas ao cálculo do NPSH disponível que

é a pressão absoluta exercida pelo sistema na entrada da bomba hidráulica,
considerada, por exemplo, na rede de alimentação de água, e permite a
avaliação da suficiência da bomba para uma operação silenciosa e livre de
cavitação. Desconsidere o valor apresentado pois o sistema não será admitido
neste projeto.
Em Reservatórios:
● A propriedade Número de dias de reserva corresponde ao número de

dias em que o reservatório irá suprir a demanda de consumo. Neste
projeto, optou-se por definir o valor igual a 2 por segurança de eventuais
interrupções no abastecimento.
33
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.2.5.1, dois fatores: “A capacidade dos

reservatórios de uma instalação predial de água fria deve ser estabelecida levando-se
em consideração o padrão de consumo de água no edifício e, onde for possível obter
informações, a freqüência e duração de interrupções do abastecimento” e “O volume de
água reservado para uso doméstico deve ser no mínimo o necessário para 24h de
consumo normal [...]”.
● Clique sobre o valor da propriedade Consumo diário AF (m³/dia) e

depois no símbolo de reticências apresentado à direita.
● Na janela Consumo diário que será apresentada, mantenha o Tipo de

edificação como Residência, já que este projeto será do tipo residencial.
● Sobre os valores apresentados em Consumo AF (l/dia) e Consumo AQ

(l/dia), mantenha 150 e 45, respectivamente.
Os valores de consumo preenchidos automaticamente pelo programa estão de acordo

com bibliografias da área de instalações hidráulicas prediais, sendo possível editá-los
manualmente conforme desejado pelo projetista.
● Em Número, que corresponde ao número de ocupantes de acordo com o

tipo de edificação, defina o valor igual a 6.
Para edificações com diferentes finalidades ou de uso misto, os botões de

adição e subtração no canto inferior esquerdo permitem acrescentar ou
remover outros valores sobre o consumo.
34

FIGURA 1.6 – JANELA CONSUMO DIÁRIO
● Clique em OK.
Ao retornar para a janela Nova edificação (passo 3 de 6), perceba que os

valores apresentados nas propriedades Consumo diário AF (m³/dia) e
Consumo diário AQ (m³/dia) foram ajustados. Para mais detalhes sobre o
cálculo e configuração do consumo diário, consulte o artigo Configurando o
consumo diário e a reserva de água da edificação.
● A propriedade Chuva média mensal (mm) corresponde à média do

somatório das chuvas médias mensais.
● A propriedade Número de meses de pouca chuva ou seca corresponde

à quantidade de meses de precipitação reduzida ou períodos de seca.
Estas duas propriedades são aplicadas ao dimensionamento do

reservatório de água da chuva, utilizado no sistema de aproveitamento de
águas pluviais, e podem ser obtidas referências de estações meteorológicas da
região em que o reservatório será instalado. Desconsidere o valor apresentado
pois o sistema não será admitido neste projeto.
35
Para mais detalhes sobre a aplicação destas propriedades e os métodos

de dimensionamento dos reservatórios de água da chuva consulte a série de
artigos iniciada por Dimensionamento de reservatório de água da chuva:
Método de Rippl.
● A propriedade % do volume no reservatório superior reúso

corresponde à porcentagem da demanda de água da edificação que será
atribuída ao reservatório superior de reúso de água da chuva. Defina o
valor igual a 0, pois o sistema de aproveitamento de águas pluviais não
será admitido neste curso.
● A propriedade % do volume no reservatório superior corresponde à

porcentagem da demanda de água da edificação que será atribuída ao
reservatório superior. Defina o valor igual a 100, já que a edificação será
composta apenas por um reservatório superior.
● A propriedade % do volume do reservatório inferior corresponde à

porcentagem da demanda de água da edificação que será atribuída ao
reservatório inferior. Defina o valor igual a 0, já que a edificação não
disporá de reservatório inferior.
Para mais detalhes sobre as definições de porcentagem do volume no

reservatório, consulte o artigo Definição da proporção de reserva de água
inferior/superior da edificação no projeto hidráulico.
36

FIGURA 1.7 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 3 DE 6) PARA O PROJETO HIDRÁULICO
Quanto ao projeto sanitário, será dotado de subsistema de coleta e

transporte de esgoto sanitário a um sistema local de tratamento e disposição
final, subsistema de ventilação primária e secundária e subsistema de
drenagem de águas pluviais. Por isso, é preciso atenção às propriedades
listadas abaixo.
Em Esgoto:
37
● A propriedade Tipo de edificação está associada aos aparelhos que

serão considerados para o somatório do número de Unidades de Hunter
de Contribuição (UHC) no dimensionamento de coletores e subcoletores
de esgoto. Mantenha como Residencial, já que este projeto está
reservado a uma habitação particular.
A NBR 8160:1999 estabelece, no item 5.1.4.2, a seguinte definição: “No

dimensionamento do coletor predial e dos subcoletores em prédios residenciais, deve
ser considerado apenas o aparelho de maior descarga de cada banheiro para a
somatória do número de unidades de Hunter de contribuição. Nos demais casos,
devem ser considerados todos os aparelhos contribuintes para o cálculo do número de

UHC.”.
● A propriedade Temperatura do mês mais frio, aplicada ao

dimensionamento das unidades de tratamento descentralizado,
corresponde à temperatura média do mês mais frio na região da
edificação, e pode ser obtida de referências de estações meteorológicas
regionais. Defina o valor igual a 18.
Em Pluvial:
● A propriedade Intensidade de precipitação (mm/h), aplicada ao

dimensionamento de condutores verticais, corresponde à intensidade
pluviométrica na região da edificação, e pode ser obtida de referências de
estações meteorológicas regionais. Mantenha o valor igual a 150.
38

FIGURA 1.8 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 3 DE 6) PARA O PROJETO SANITÁRIO
1.1.5 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 4 de 7), serão
definidos os pavimentos da edificação e suas respectivas características. É
possível observar as seguintes colunas: Pavimentos, que define o nome do
pavimento; Repetições, que define o número de vezes em que o pavimento se
repete na edificação; Altura (cm), que define a altura do pavimento,
correspondente à altura do pé direito mais a espessura da laje até o piso
39
acabado do pavimento acima, ou seja, a altura do pé esquerdo; e Nível (cm), que

define a elevação do pavimento em relação ao nível de referência da edificação.
Como esta edificação é criada fazendo uso de um modelo externo,

perceba que as informações dos pavimentos inseridos no modelo do projeto
arquitetônico são importadas automaticamente. Além disso, a direita da janela,
constam alguns botões que permitem inserir, excluir e organizar os pavimentos
como desejado.
Neste projeto, não serão lançados elementos no pavimento Teto

reservatório.
40
● Clique sobre a linha do pavimento Teto reservatório.
● Selecione o botão Excluir apresentado no canto direito da janela para

excluir este pavimento.
FIGURA 1.10 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 4 DE 6) COM REMOÇÃO DE PAVIMENTO
A figura abaixo, gerada no ambiente do programa ArchiCAD da

GRAPHISOFT®, ilustra a posição dos níveis de cada pavimento da edificação a
ser criada.
41

FIGURA 1.11 – REPRESENTAÇÃO DOS NÍVEIS DA EDIFICAÇÃO
1.1.6 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 5 de 7), serão
definidas as propriedades para a geração dos planos de corte. Tal processo
permite a definição de planos horizontais no modelo 3D utilizado de referência
e, a partir desses planos, gera automaticamente as plantas de base para o
lançamento no programa QiBuilder, considerando o padrão de abrangência dos
objetos do modelo externo.
42

● Em Modelo, selecione o modelo 3D no qual serão gerados os planos de

corte. Neste caso, mantenha selecionado o modelo 3D do projeto
arquitetônico, isto é, o arquivo ARQ-IFC.ifc.
● Em Padrão de abrangência dos objetos, são definidas as entidades do

modelo 3D sobre as quais será executado o comando de planificação.
Mantenha selecionada a opção Apenas os objetos dos grupos definidos
pré-configurada.
43
Caso necessite desconsiderar algum elemento na geração dos cortes, selecione a opção
Apenas os objetos dos grupos definidos em Padrão de abrangência dos objetos.
Clicando em Personalizar, é possível definir quais dos objetos serão exibidos.
Em Definições do corte, é estabelecida a lista de pavimentos para

planificação e as alturas dos planos horizontais de referência.
A coluna Corte sup. (cm) diz respeito ao posicionamento do corte em

relação ao nível do pavimento. É importante que esse corte seja posicionado a
uma altura que permita a visualização dos elementos imprescindíveis ao
projeto. Um corte muito baixo, ou muito alto, pode não exibir objetos como
portas e janelas. Caso isso ocorra, tais objetos serão ocultados na planta.
● Neste projeto, para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte

sup. (cm) igual a 150.
A coluna Corte inf. (cm) define o “campo de visão” do corte. É importante

que em pavimentos intermediários e superiores o plano do corte inferior esteja
pouco abaixo do nível de referência do pavimento. Com isso, evita-se a
apresentação de objetos não desejados de um pavimento inferior.
Já em pavimentos térreos, em que é interessante a visualização do

posicionamento de fundações, se fosse o caso de utilizar um projeto estrutural
de referência, ou de rampas e outros objetos vinculados ao terreno, definidos
no projeto arquitetônico. Por isso, é importante que o plano de corte inferior
esteja ainda mais abaixo do nível de referência do pavimento.
Portanto, neste projeto:
● Para o pavimento Cobertura, defina o valor da coluna Corte inf. (cm)

igual a 0.
● Para o pavimento Superior, defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual
a -5.
44
● Para o pavimento Térreo, defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual a
-80.
Para cada pavimento, serão exibidos todos os elementos presentes entre

os cortes superior e inferior.
FIGURA 1.13 – JANELA NOVA EDIFICAÇÃO (PASSO 5 DE 6) COM AJUSTE DE CORTES
45
1.1.7 Passo 6 - Definição dos planos de corte em planta a partir do modelo

externo
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 6 de 7), será
definida a organização dos desenhos aplicada na elaboração das pranchas da
edificação.
O modelo de organização selecionado tem como objetivo a criação de

pastas e subpastas em formato de árvore que integrarão o projeto e auxiliarão
na organização de pranchas.
Sobre a forma de numeração, permite ao projetista definir como os

desenhos serão numerados de acordo com a sua localização na árvore de
arquivos, de modo que essa informação seja exibida no selo das pranchas.
Para mais detalhes sobre os diferentes modelos de organização de pastas e subpastas

do programa e o formato de numeração de folhas, consulte o artigo Compreendendo os
modelos de organização dos projetos no QiBuilder.
● Em Modelos de organização, selecione a forma de organização das

pastas desejada. Neste projeto, deseja-se que as pranchas estejam
organizadas em pastas com os pavimentos e em subpastas com o
conteúdo. Isso significa que os croquis de projeto de um mesmo
pavimento serão agrupados neste pavimento, por exemplo, Térreo, mas
estarão separados em subpastas por disciplina de projeto, por exemplo,
Hidráulico e Sanitário. Por isso, selecione Modelo 2.
46
● Em Formas de numeração, selecione a forma de numeração dos

desenhos desejada. Neste projeto, deseja-se que a numeração seja única,
por isso, selecione Global.
● Clique em OK.
A criação da edificação foi finalizada. Observe que os pavimentos foram

criados, os desenhos de arquitetura foram gerados de acordo com os planos de
corte definidos e o modelo em formato IFC do projeto arquitetônico foi
importado.
47

FIGURA 1.15 – JANELA EDIFICAÇÃO
As propriedades definidas nos passos acima descritos poderão ser editadas depois de
criada a edificação. Para mais detalhes sobre a edição de propriedades da edificação,
consulte o artigo Como acessar as propriedades da edificação?.
Por último, será necessário gerar uma cópia de segurança de todo o

trabalho realizado até o momento.
48
● Acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Cópia de segurança

(completa).
Neste momento será criada uma pasta compactada com a data do dia e o
número da sequência ao final. Neste caso, número 01. Essa cópia de segurança
será correspondente ao arquivo de HID-PRJ (Etapa 01) disponibilizado.
Ao final desta aula foi possível criar uma nova edificação para que seja dado início ao
projeto desejado no programa QiBuilder.
1.1.8 Passo 7 - Definição da organização de arquivos
Neste passo, indicado pela janela Nova edificação (passo 7 de 7), será
definida a organização dos desenhos aplicada na elaboração das pranchas da
edificação.
O modelo de organização selecionado tem como objetivo a criação de

pastas e subpastas em formato de árvore que integrarão o projeto e auxiliarão
na organização de pranchas.
Sobre a forma de numeração, permite ao projetista definir como os

desenhos serão numerados de acordo com a sua localização na árvore de
arquivos, de modo que essa informação seja exibida no selo das pranchas.
Para mais detalhes sobre os diferentes modelos de organização de pastas e subpastas

do programa e o formato de numeração de folhas, consulte o artigo Compreendendo os
modelos de organização dos projetos no QiBuilder.
49
● Em Modelos de organização, selecione a forma de organização das

pastas desejada. Neste projeto, deseja-se que as pranchas estejam
organizadas em pastas com os pavimentos e em subpastas com o
conteúdo. Isso significa que os croquis de projeto de um mesmo
pavimento serão agrupados neste pavimento, por exemplo, Térreo, mas
estarão separados em subpastas por disciplina de projeto, por exemplo,
Hidráulico e Sanitário. Por isso, selecione Modelo 2.
● Em Formas de numeração, selecione a forma de numeração dos

desenhos desejada. Neste projeto, deseja-se que a numeração seja única,
por isso, selecione Global.
● Clique em OK.
50
A criação da edificação foi finalizada. Observe que os pavimentos foram

criados, os desenhos de arquitetura foram gerados de acordo com os planos de
corte definidos e o modelo em formato IFC do projeto arquitetônico foi
importado.
FIGURA 1.16 – JANELA EDIFICAÇÃO
As propriedades definidas nos passos acima descritos poderão ser editadas depois de
criada a edificação. Para mais detalhes sobre a edição de propriedades da edificação,
consulte o artigo Como acessar as propriedades da edificação?.
51


(completa).
será correspondente ao arquivo de etapa HID-PRJ (Etapa 01) disponibilizado.
Ao final desta aula foi possível criar uma nova edificação para que seja dado início ao
projeto desejado no programa QiBuilder.
52
Capítulo 2. Utilização de referências

externas
Objetivo: Com a edificação criada, cabe compreender o funcionamento das referências

externas para verificar a sobreposição de desenhos de arquitetura e simplificar a
definição da posição de elementos no projeto em momento posterior.
As referências externas permitem a visualização, exportação e impressão

conjunta de elementos inseridos em croquis de diferentes disciplinas de

projeto, do mesmo pavimento ou de outros pavimentos, com um croqui
principal.
A manipulação das referências externas é dada a partir dos comandos

Referência de... e Referências externas....
O primeiro, Referência de…, permite que o croqui ou desenho

selecionado na janela Edificação seja aplicado como referência externa para
um ou mais croquis. Este comando pode ser aplicado a partir de um desenho e
de um croqui (Fiação, Hidráulico, Sanitário, SPDA e etc).
Já o segundo, Referências externas…, permite que uma ou mais

referências de outros croquis sejam adicionadas ou removidas do croqui
selecionado na janela Edificação. Este comando somente pode ser acessado
através dos croquis.
53

FIGURA 2.1 – JANELAS REFERÊNCIA DE E REFERÊNCIAS EXTERNAS
Assim que criada uma nova edificação, todos os croquis de projeto de um

mesmo pavimento estão automaticamente referenciados entre si, como
observado a direita da figura acima para o croqui de projeto Hidráulico do
pavimento Térreo. Perceba que o croqui de projeto Sanitário é referência do
croqui de projeto Hidráulico. Isso permite a visualização de todos os
lançamentos em um mesmo croqui, mas somente os elementos do croqui
aberto é que serão editáveis.
Quando um desenho de arquitetura está vinculado a um pavimento, este

desenho automaticamente está referenciado em todos os croquis de projeto do
respectivo pavimento, como observado a esquerda da figura acima para o
desenho ARQ-IFC do pavimento Térreo. Perceba que esse desenho é referência
dos croquis de projeto Hidráulico e Sanitário do mesmo pavimento. Além
disso, qualquer alteração realizada em uma das referências será refletida nas
demais.
54
Como os ambientes entre os projetos são independentes, os desenhos e

croquis também podem ser referenciados entre pavimentos distintos, como
indicado anteriormente. Isso permite verificar a sobreposição e visualização
integrada de desenhos arquitetônicos e elementos lançados no projeto.
2.1 Verificação da sobreposição de desenhos de arquitetura
Assim que criada uma nova edificação, o próximo passo para a

elaboração do projeto é a compatibilização dos desenhos arquitetônicos no
programa QiBuilder.
Quando a edificação é criada a partir do comando Nova edificação, faz-

se necessário preparar os desenhos de arquitetura de CAD 2D (.dwg ou .dxf) no
programa de origem, importá-los para o programa QiBuilder, converter a sua
escala e posicionar a sua origem manualmente. Após esse processo, é preciso
verificar se os desenhos arquitetônicos importados individualmente, quando
sobrepostos, ficam alinhados entre si.
Caso a edificação tenha sido criada de forma livre com este primeiro
método, consulte o artigo Como importar uma arquitetura no QiBuilder? para
conferir todos os detalhes das etapas acima mencionadas.
Para este projeto, a edificação foi criada com uso de um modelo externo
a partir do comando Nova edificação com modelo externo. Portanto, os
desenhos de arquitetura já foram gerados automaticamente a partir dos planos
de corte, assim como a escala foi ajustada e a origem posicionada de acordo
com o que foi definido inicialmente no modelo 3D. Em função disso, quando
sobrepostos, o alinhamento desses desenhos é garantido.
A verificação da sobreposição dos desenhos de arquitetura é um

processo importante que possibilita a conferência do seu alinhamento, mesmo
55
que já garantido, e facilita a definição da posição de elementos nos croquis de

projeto Hidráulico e Sanitário.
Para facilitar a compreensão, será exemplificada a integração entre os

desenhos de arquitetura.
● Na janela Edificação apresentada à direita da interface do programa,

efetue um duplo clique no croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
● Observe que o desenho de arquitetura do pavimento Térreo será

exibido.
FIGURA 2.2 – DESENHO DE ARQUITETURA DO PAVIMENTO TÉRREO
● Na janela Edificação, clique com o botão direito do mouse sobre o croqui

Hidráulico do pavimento Térreo e selecione a opção Referências
externas....
56
e Cobertura.
FIGURA 2.3 – UTILIZAÇÃO DO COMANDO “REFERÊNCIAS EXTERNAS…”
● Na janela Referências externas, habilite as referências externas dos

desenhos de arquitetura ARQ-IFC planificados dos pavimentos Superior
57
● Clique em OK.
que confirma o alinhamento entre si.

FIGURA 2.4 – HABILITAÇÃO DE REFERÊNCIAS EXTERNAS DE DESENHO DE ARQUITETURA
Verifique que todos os desenhos de arquitetura estarão sobrepostos, o
58

FIGURA 2.5 – VERIFICAÇÃO DA SOBREPOSIÇÃO DOS DESENHOS DE ARQUITETURA
Verificada a sobreposição dos desenhos de arquitetura, desabilite as

referências externas, retornando à situação inicial em que o desenho ARQ-IFC é
referência apenas do pavimento Térreo.
59

FIGURA 2.6 – DESABILITAÇÃO DE REFERÊNCIAS EXTERNAS DE DESENHO DE ARQUITETURA
Explicitada a utilização das referências externas sobre desenhos e

croquis, será possível empregá-las em etapas seguintes do desenvolvimento do
projeto como alternativa à compatibilização entre croquis de diferentes
disciplinas e verificação de interferências.


(completa).
60
Ao final desta aula foi possível compreender o funcionamento de referências externas

para que seja possível verificar a sobreposição de desenhos de arquitetura e simplificar
a definição da posição de elementos no projeto em momento posterior.
61
Capítulo 3. Configurações
Objetivo: Conhecer as configurações gerais do programa, sobre desenho, sistema e

edificação, e específicas dos projetos hidráulico e sanitário, de modo a assimilar a
importância da sua configuração antes de iniciar o desenvolvimento do projeto.
O funcionamento do programa QiBuilder pode ser personalizado a partir

das diversas opções que estão centralizadas na janela Configurações.
● Para visualizar o ambiente de configurações do programa, acesse o menu

Arquivo - Configurações....
O ajuste de algumas configurações antes de iniciar os lançamentos do

projeto tem como intuito antecipar alterações que viriam a ser realizadas
somente depois, com os elementos já lançados. Ainda assim, a alteração de
configurações pode ser realizada a qualquer momento do projeto, ficando a
gosto do projetista.
Por padrão, o programa apresenta três abas de configurações genéricas e

disponíveis independente da disciplina de projeto a ser desenvolvida, sendo
estas: Desenho, Sistema e Edificação.
Além disso, dependendo dos módulos do programa ativos na licença do

usuário, ou mesmo das disciplinas de projeto definidas para a edificação, são
apresentadas abas de configurações da disciplina de projeto. Considerando a
edificação criada inicialmente, estas serão as abas: Hidráulico e Sanitário.
62

FIGURA 3.1 – CONFIGURAÇÕES
Neste momento, serão apresentadas algumas das principais

configurações de atenção do projetista.
3.1 Configurações de desenho
A aba Desenho contempla as configurações válidas para o desenho

corrente no ambiente do programa e, quando é acessada mas não existe
nenhum desenho aberto, os itens exibidos estão associados às configurações
que serão adotadas quando for criado um novo desenho. Apresenta
informações relacionadas aos padrões de desenho de elementos simples,
padrões de espessura e cores, revisões, perfis de níveis e níveis de desenho de
modo geral.
63
Sobre estas configurações, serão melhor apresentadas ao final do

projeto, para possíveis ajustes nos detalhamentos de pranchas.
3.2 Configurações de sistema
A aba Sistema contempla as configurações gerais do programa, que

podem ser acessadas a qualquer momento, independentemente do croqui ou
desenho que estiver aberto. Apresenta informações relacionadas à exportação
de modelos 3D, interface, planilhas, relatórios, teclas de atalho, valores padrões
e visão 3D do programa.
Para este projeto, serão alteradas algumas configurações de cursor e

mira para auxiliar na navegação pelo programa e outros valores padrões para
lançamento de tubos em cada disciplina de projeto. Contudo, fica a critério do
projetista a necessidade de alteração destas e outras configurações.
● Selecione a aba Sistema e à esquerda da janela, selecione a opção

Preferências.
● Em Cursor, altere a configuração Tamanho de linha (%) para 20 e altere

a configuração Tamanho da mira (pixels) para 16.
● Ainda em Cursor - Seleção, altere a configuração Tamanho da mira

(pixels) para 16.
● Em Ferramentas - Captura, mantenha a configuração Tamanho (pixels)

como 16.
64

FIGURA 3.2 – CONFIGURAÇÕES DE PREFERÊNCIAS DO SISTEMA
● Ainda na aba Sistema, selecione a opção Valores padrões.
Em Valores padrões - Conduto constam o material e dimensões

apresentados por padrão pelo programa quando utilizado o comando de
lançamento de tubos para cada rede.
Observe que para os tubos da rede Água fria e Alimentação, de Classe -

PVC rígido soldável, está definido o Grupo - Tubos e o respectivo diâmetro do
tubo lançado. Os tubos com tal classe e grupo estão cadastrados no programa
com o valor do diâmetro interno como sendo o diâmetro externo comercial de
valor imediatamente inferior considerando condições mais desfavoráveis, e este
será o diâmetro admitido no dimensionamento.
65
Por exemplo, ao lançar um tubo de Classe - PVC rígido soldável, Grupo -

Tubos, com diâmetro de 25 mm, é utilizado no dimensionamento o valor de 20
mm como diâmetro interno, que é o diâmetro externo comercial de valor
imediatamente inferior.
Esta configuração inicial pode ser ajustada de modo que seja considerada
uma situação que representa a realidade fazendo uso do diâmetro interno
comercial do tubo como sendo o diâmetro interno admitido no
dimensionamento.
● Em Conduto - Água fria altere o Grupo para Tubos - diâmetro interno

comercial e a Peça para 25 mm.
● Em Conduto - Alimentação altere o Grupo para Tubos - diâmetro

interno comercial e a Peça para 20 mm.
O Grupo - Tubos - diâmetro interno comercial definido para a Classe -

PVC rígido soldável está cadastrado no programa com o valor do diâmetro
interno como sendo o diâmetro interno comercial do tubo.
Tomando o exemplo utilizado inicialmente, se lançado um tubo de Classe

- PVC rígido soldável, Grupo - Tubos - diâmetro interno comercial, com
diâmetro de 25 mm, é utilizado no dimensionamento o valor de 21,6 mm como
diâmetro interno, considerando uma situação que de fato representa a
realidade.
Sobre as definições para os tubos das demais redes do projeto hidráulico

e sanitário, mantenha conforme pré-configurado.
66

FIGURA 3.3 – CONFIGURAÇÕES DE VALORES PADRÕES DO SISTEMA
Outras configurações de sistema relevantes de definição pelo projetista

são a alteração do plano de fundo da área de CAD, consultada no artigo Como
alterar cor de fundo do QiBuilder, o formato de geração dos relatórios e fontes
utilizadas, consultada no artigo Como alterar o formato dos relatórios?, e o
ajuste das teclas de atalho, consultada no artigo Configurando teclas de atalho.
3.3 Configurações de edificação
A aba Edificação contempla as configurações do gerenciador de arquivos

do programa, associadas às informações sobre a definição de pastas em que
serão salvos os arquivos entregáveis gerados do projeto em função do
comando utilizado para geração do respectivo arquivo.
Neste projeto, mantenha os destinos como pré-configurado.
67

FIGURA 3.4 – CONFIGURAÇÕES DA EDIFICAÇÃO
3.4 Configurações do projeto hidráulico
Como a edificação já está criada, a aba Hidráulico é apresentada em

função da disciplina de projeto Hidráulico selecionada no momento de sua
criação. Esta aba traz informações sobre padrões de desenho, como critérios de
cores e textos, dos elementos hidráulicos, preferências específicas de
detalhamento do projeto hidráulico e configurações de dimensionamento das
redes de água fria, água quente e alimentação.
Como já indicado, fica a critério do projetista a necessidade de alteração

destas e outras configurações. Na sequência, para este projeto, será alterada
uma configuração de nomenclatura de detalhes que serão inseridos no projeto
e as configurações de dimensionamento serão expostas em seguida.
68
● Selecione a aba Hidráulico, e à esquerda da janela selecione a opção

Padrões de desenho - Detalhes.
● Em Identificação - Prefixo altere para Hidráulico-, incluindo o hífen ao

final.
FIGURA 3.5 – CONFIGURAÇÕES DE PADRÕES DE DESENHO DE DETALHES DO PROJETO HIDRÁULICO
As configurações de dimensionamento do projeto hidráulico, que são

separadas de acordo com o tipo de rede, também são importantes de
conhecimento por parte do projetista.
● Ainda na aba Hidráulico, à esquerda da janela selecione a opção

Dimensionamento - Água fria.
Em Vazões:
69
● A opção Utilizar método dos pesos define o critério que será utilizado
para o dimensionamento dos tubos. Quando selecionada a opção Sim,
opta-se pela utilização do Método dos Pesos. Caso selecionada a opção
Não, opta-se pela utilização do Método das Vazões, que corresponde à
demanda máxima possível. Mantenha a opção Sim selecionada para que
seja utilizado o Método dos Pesos.
A NBR 5626:1998 estabelece, nos itens A.1.1 e A.1.2 do Anexo A, que: “Por razões de
economia, é usual estabelecer como provável uma demanda simultânea de água menor
do que a máxima possível.”, como o Método dos Pesos, que prevê a atribuição de
pesos relativos a cada peça de utilização e é válido para instalações hidráulicas de uso
normal.
● A opção Velocidade limite (m/s) define a máxima velocidade da água a

ser considerada nos tubos. Mantenha o valor igual a 2.5.
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.3.4, que: “As tubulações devem ser
dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho da tubulação,
não atinja valores superiores a 3 m/s.”. Além disso, a velocidade muito elevada ocasiona
maior perda de pressão na rede hidráulica, já que a perda de carga será maior, e
maiores serão as chances de ocorrência do fenômeno de golpe de aríete. Para mais
detalhes, consulte a publicação Evite estes vícios de projetos hidrossanitários prediais.
Em Pressões:
● A opção Perdas de carga define a expressão a ser utilizada para o

dimensionamento da perda de carga dentre Universal, Hazen-Williams
e Fair-Whipple-Hsaio. Mantenha a opção Universal selecionada, dada a
recomendação da NBR 5626.
70
A NBR 5626:1998 estabelece, no item A.2.1 do Anexo A, que: “Para calcular o valor da
perda de carga nos tubos, recomenda-se utilizar a equação universal, obtendo-se os
valores das rugosidades junto aos fabricantes dos tubos.”.
● A opção Pressão mínima na rede (m.c.a.) define o limite mínimo da

pressão a ser admitido na rede. Mantenha o valor igual a 0.5.
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.3.5.2, que: “Em qualquer ponto da rede predial
de distribuição, a pressão da água em condições dinâmicas (com escoamento), não
deve ser inferior a 5 kPa.”.
● A opção Pressão máxima na rede (m.c.a.) define o limite máximo da

pressão a ser admitido na rede. Mantenha o valor igual a 40.
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.3.5.3, que: “Em condições estáticas (sem
escoamento), a pressão da água em qualquer ponto de utilização da rede predial de
distribuição não deve ser superior a 400 kPa.”.
71

FIGURA 3.6 – CONFIGURAÇÕES DE DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ÁGUA FRIA
As configurações da rede de água quente são equivalentes às

apresentadas para a rede de água fria, considerando as prescrições da NBR
7198:1993, sobre o projeto e execução de instalações prediais de água quente.
Mantenha como pré-configurado.
● Ainda na aba Hidráulico, à esquerda da janela selecione a opção

Dimensionamento - Alimentação.
Em Alimentação predial:
● A opção Velocidade do realimentador (m/s) define a velocidade

desejada no trecho de tubulação da rede de alimentação que está ligado
ao alimentador predial externo. Mantenha o valor igual a 1.
Em Recalque:
72
● A opção Vazão de projeto (%) define o percentual do consumo diário

considerado para dimensionamento da tubulação de recalque, ligada à
bomba hidráulica.
● A opção Funcionamento da bomba (h/dia) define o número diário de

horas de funcionamento da bomba hidráulica utilizada no projeto.
● A opção Rendimento (%) define o rendimento considerado para a

bomba hidráulica utilizada no projeto.
Neste projeto, as opções de Recalque acima serão desconsideradas pois

são relacionadas à tubulação ligada às bombas hidráulicas, não admitidas neste

curso.
As opções apresentadas em Pressão são equivalentes às apresentadas

para a rede de água fria. Mantenha como pré-configurado.
73

FIGURA 3.7 – CONFIGURAÇÕES DE DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ALIMENTAÇÃO
Ao longo do desenvolvimento do projeto, quando pertinente, serão

apresentadas outras configurações do programa para o projeto hidráulico.
3.5 Configurações do projeto sanitário
Como a edificação já está criada, a aba Sanitário é apresentada em

função da disciplina de projeto Sanitário selecionada no momento de sua
criação. Esta aba traz informações sobre padrões de desenho, como critérios de
cores e textos, dos elementos sanitários, preferências específicas de
detalhamento do projeto sanitário e configurações de dimensionamento das
redes de esgoto e pluvial.
Como já indicado, fica a critério do projetista a necessidade de alteração

destas e outras configurações. Na sequência, para este projeto, será alterada
74
uma configuração de nomenclatura de detalhes que serão inseridos no projeto

e as configurações de dimensionamento serão expostas em seguida.
● Selecione a aba Sanitário, e à esquerda da janela selecione a opção

Padrões de desenho - Detalhes.
● Em Identificação - Prefixo altere para Sanitário-, incluindo o hífen ao

final.
FIGURA 3.8 – CONFIGURAÇÕES DE PADRÕES DE DESENHO DE DETALHES DO PROJETO SANITÁRIO
Caso seja de interesse do projetista, outra configuração relevante de

definição é a representação em linha simples do lançamento em planta no
projeto sanitário. Para mais detalhes, Representação unifilar (linha simples) do
lançamento no projeto sanitário em planta.
75
As configurações de dimensionamento do projeto sanitário, que são

separadas de acordo com o tipo de rede, também são importantes de
conhecimento por parte do projetista.
● Ainda na aba Sanitário, à esquerda da janela selecione a opção

Dimensionamento - Esgoto.
Em Edificação:
● A opção Supor até 3 pavimentos define se o critério para edificações

com até 3 pavimentos será utilizado ou não. Selecione a opção Sim já que
a edificação possui três pavimentos.
A NBR 8160:1999 estabelece, na Tabela 6, o dimensionamento de tubos de queda como

função da somatória de unidades de Hunter de contribuição, que varia para edificações
de até três pavimentos e acima de três pavimentos.
● A opção Maior contribuição do ambiente (U.H.C.) define o número de

Unidades de Hunter de Contribuição mínimo considerado para o
dimensionamento de coletores e subcoletores quando o Tipo de
edificação é definido como Residencial junto às propriedades de projeto
definidas para a edificação, como já apresentado na etapa de sua criação.
Mantenha o valor igual a 6 que equivale à contribuição da bacia sanitária.
A NBR 8160:1999 estabelece, no item 5.1.4.2, que: “No dimensionamento do coletor

predial e dos subcoletores em prédios residenciais, deve ser considerado apenas o
aparelho de maior descarga de cada banheiro para a somatória do número de
unidades de Hunter de contribuição.”.
Em Unidade de tratamento:
76
● A opção Dimensões múltiplas de (cm) define o valor de ajuste nas

dimensões das unidades de tratamento. Mantenha o valor igual a 5 para
que as dimensões sejam ajustadas para o valor múltiplo de 5 inteiro
acima do valor resultante.
Em Tubulação:
● A opção Repetições define o número de vezes que um trecho de tubo

pode ser repetido paralelamente, usualmente aplicada em situações
onde os diâmetros dos tubos existentes não são suficientes para suprir
uma determinada condição, ou quando for necessário trocar um conduto

maior por vários menores devido a limitação de espaço. Neste projeto
será mantido o padrão de uma repetição. Para mais detalhes da
aplicação durante o lançamento, consulte o artigo Lançamento de tubos
sanitários paralelos que se ligam nas caixas de passagem.
77

FIGURA 3.9 – CONFIGURAÇÕES DE DIMENSIONAMENTO DA REDE DE ESGOTO
● Ainda na aba Sanitário, à esquerda da janela selecione a opção

Dimensionamento - Pluvial.
Em Tubulação:
● A opção Fluxo na seção vertical (%) define o percentual da altura da

seção transversal dos tubos verticais que será admitida como efetiva para
escoamento da água. Mantenha o valor igual a 100 pré-configurado,
definindo um fluxo a seção plena.
● A opção Fluxo na seção horizontal (%) define o percentual da seção

transversal dos tubos horizontais que será admitida como efetiva para
escoamento da água. Mantenha o valor igual a 75 pré-configurado.
A NBR 10844:1989 estabelece, no item 5.7.2, que: “O dimensionamento dos condutores
78
horizontais de seção circular deve ser feito para escoamento com lâmina de altura igual
a 2/3 do diâmetro interno do tubo.”.
● A opção Diâmetro mínimo define o diâmetro mínimo para as tubulações

verticais da rede pluvial. Mantenha a opção 𝟇3” selecionada.
A NBR 10844:1989 estabelece, no item 5.6.3, que: “O diâmetro interno mínimo dos
condutores verticais de seção circular é 70 mm.”.
● A opção Repetições é equivalente àquela apresentada para a rede de

esgoto e, neste projeto, também será mantido o padrão de uma
repetição.
FIGURA 3.10 – CONFIGURAÇÕES DE DIMENSIONAMENTO DA REDE PLUVIAL
79
Ao longo do desenvolvimento do projeto, quando pertinente, serão

apresentadas outras configurações do programa para o projeto sanitário.
Depois de configurado um projeto conforme desejado, é possível utilizá-lo de referência

para a configuração de projetos seguintes. O programa QiBuilder dispõe do comando
Importar… na janela Configurações que permite a importação de configurações
aplicadas de uma edificação para outra. Para mais detalhes sobre a importação de
configurações, consulte o artigo Como importar as configurações de um projeto para
outro?.
● Clique em OK para salvar as alterações da janela Configurações.
Observe que ao retornar para o ambiente do programa QiBuilder será

apresentado o lembrete de salvamento da edificação com a mensagem “Você
não salvou o seu projeto recentemente. Deseja salvar as alterações
realizadas no projeto?”.
FIGURA 3.11 – LEMBRETE DE SALVAMENTO DA EDIFICAÇÃO
Esta mensagem também faz parte de uma das configurações de sistema

e será apresentada ao longo da elaboração do projeto para que o projetista
lembre do salvamento do projeto. Por padrão, a frequência do lembrete de
salvamento da edificação é de 30 minutos.
● Clique em Sim para que as alterações sejam salvas.

80

(completa).
Ao final desta aula foi possível conhecer as configurações gerais do programa, sobre
desenho, sistema e edificação, e específicas dos projetos hidráulico e sanitário, de modo
a assimilar a importância da sua configuração antes de iniciar o desenvolvimento do
projeto.
81
Capítulo 4. Lançamento de colunas

hidráulicas
Objetivo: Conhecidas a aplicação de referências externas e as principais configurações

do programa, dar início ao lançamento do projeto hidráulico a partir da definição do
posicionamento de colunas hidráulicas e do arranjo de suas respectivas prumadas.
Os primeiros elementos relevantes de definição pelo projetista no projeto

hidráulico são as colunas. Para o programa QiBuilder, os elementos de coluna

representam uma conexão especial já que, diferentemente de uma conexão
comum, permitem a ligação de um pavimento com o outro e, quando vistos em
planta baixa, representam a conexão propriamente dita e o tubo vertical que
estará ligado abaixo.
Em função disso, é interessante que as colunas hidráulicas sejam

lançadas na altura máxima do pavimento, com exceção do pavimento mais alto
da edificação, pois depende da altura vertical da coluna em relação ao piso
deste pavimento, e da representação de desvios da prumada.
A ordem de lançamento e a identificação das colunas fica do agrado do

projetista. Para este projeto, as colunas serão posicionadas em cada pavimento
por subsistema, de modo que a sua identificação também tenha uma sequência
numérica. Além disso, para facilitar a definição das regiões ideais para
posicionamento das colunas hidráulicas, pode-se fazer uso da sobreposição de
desenhos a partir das referências externas, como assimilado anteriormente.
Neste momento, é imprescindível a comunicação com o projetista de

arquitetura ou mesmo com o cliente final para conhecimento da rotina e
necessidades da edificação.
82
Também é interessante a comunicação com o projetista estrutural para

verificar o posicionamento de pilares, evitando furos nestes elementos. Caso
não dispuser de prévia do projeto estrutural, também é possível dar sequência
ao lançamento das colunas. Porém, é possível que ao final do projeto, com a
compatibilização entre disciplinas, seja necessário realizar alterações na posição
de colunas em função de possíveis interferências.
4.1 Definição dos planos de corte a partir do projeto estrutural
Para fazer uso da prévia do projeto estrutural na análise da posição de

colunas, este modelo 3D é vinculado ao programa QiBuilder e, sobre este, são

gerados planos de corte com a definição de quais objetos serão visualizados em
planta.
De início, não é preciso que todos os objetos do projeto estrutural sejam

visualizados, inclusive porque este ainda pode não estar finalizado ou mesmo
necessitar de alterações. Para a escolha da posição das colunas no projeto
hidrossanitário, é essencial a visualização do posicionamento dos pilares.
Para este projeto, em comunicação com o projetista estrutural, foi

fornecida uma prévia do projeto estrutural com a exportação do modelo 3D em
formato IFC (.ifc) a partir do programa Eberick.
● Acesse o menu Arquivo - Interoperabilidade BIM, e selecione o

comando Vincular modelo 3D….
83

FIGURA 4.1 – VÍNCULO DE MODELO 3D
● A janela Vincular Modelo 3D será aberta na sequência. Localize a pasta

em que o arquivo EST-IFC.ifc, disponibilizado na área do aluno, foi salvo.
● Em Tipo de arquivo, mantenha a opção Modelos 3D (*.ifc) selecionada.
● Selecione o arquivo EST-IFC.ifc.
84
FIGURA 4.2 – JANELA VINCULAR MODELO 3D

Observe que o modelo 3D do projeto estrutural estará vinculado à presente

edificação no grupo Modelos 3D da janela Edificação .
Ao fazer uso do vínculo para o modelo 3D, o programa identifica automaticamente se há

atualizações no modelo, emitindo um alerta ao projetista quando estas forem observadas.
Para mais detalhes sobre o uso de vínculos junto à edificação, consulte o artigo Como
vincular um modelo 3D à edificação e atualizá-lo automaticamente.
O programa QiBuilder dispõe de comando específico para a definição dos

planos de corte a partir de um modelo 3D vinculado à edificação, o comando
Plano de corte .
● Na janela Edificação , selecione o comando Plano de corte .
85

FIGURA 4.3 – SELEÇÃO DO COMANDO PLANO DE CORTE
● A janela Plano de corte será aberta na sequência. Em Modelo, selecione

o modelo 3D do projeto estrutural, isto é, o arquivo EST-IFC.ifc.
● Em Padrão de abrangência dos objetos, mantenha selecionada a opção

Apenas os objetos dos grupos definidos pré-configurada.
● Como indicado inicialmente, será visualizada uma prévia do

posicionamento de pilares. Por isso, selecione a opção Personalizar… à
direita.
86
● A janela Elementos 3D será apresentada na sequência. Mantenha

habilitado apenas o objeto Pilar, de modo que apenas este elemento seja
planificado.
FIGURA 4.4 – SELEÇÃO PERSONALIZADA DE ELEMENTOS 3D
● Clique em OK para confirmar a seleção.
Ao retornar para a janela Plano de corte, como serão planificados

apenas pilares:
● Para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte sup. (cm) igual
a 150 como definido por padrão para o projeto arquitetônico.
● Para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual a
-5.
87
FIGURA 4.5 – DEFINIÇÃO DO PLANO DE CORTE DO PROJETO ESTRUTURAL

● Clique em OK.
Para mais detalhes sobre a geração de planos de corte sobre modelos 3D vinculados ao
programa, consulte o artigo Como usar o modelo 3D de base para o lançamento 2D
utilizando a ferramenta Plano de corte em planta?.
Observe que junto à árvore da janela Edificação foram acrescentados

os desenhos do projeto estrutural gerados dos planos de corte definidos.
88
Arquivo de etapa - HID-PRJ (Etapa 04)

FIGURA 4.6 – JANELA EDIFICAÇÃO COM DESENHOS DO PROJETO ESTRUTURAL
89
4.2 Lançamento de colunas na rede de alimentação
Se necessário, abra o arquivo de etapa HID-PRJ (Etapa 04) disponibilizado

na área do aluno para prosseguir desta etapa.
A coluna de alimentação no projeto hidráulico representa o tubo vertical

responsável por alimentar o reservatório da edificação.
Para a definição da coluna de alimentação, é conveniente ter ciência de

qual será o tipo de abastecimento previsto para a edificação, qual o espaço
destinado à instalação dos reservatórios e qual a região prevista para entrada

de água ao terreno.
Neste projeto, o sistema de abastecimento será misto, pois é pretendida

a alimentação direta da fonte, que neste caso é a rede pública de
abastecimento, para ponto de torneira de jardim, e indireta para os demais
pontos de consumo, dado o armazenamento da água em reservatório superior.
A entrada de água ao terreno será admitida no pavimento Térreo, sendo
possível utilizá-lo de base para o posicionamento da coluna de alimentação.
● Na janela Edificação , acesse o croqui Hidráulico do pavimento

Térreo.
● Para que o desenho fique enquadrado, clique em Enquadrar na

barra de comando.
A coluna de alimentação terá sequência até o pavimento em que o reservatório será

instalado. Por isso, para auxiliar no posicionamento da coluna, pode-se incluir os
desenhos de arquitetura ARQ-IFC e do projeto estrutural EST-IFC dos pavimentos
Superior e Cobertura como referências externas do pavimento Térreo, seguindo as
orientações anteriores sobre o seu funcionamento.
90

FIGURA 4.7 – HABILITAÇÃO DE REFERÊNCIAS EXTERNAS
Para este projeto, deseja-se evitar longos percursos e desvios da rede de

alimentação até a chegada ao espaço destinado ao reservatório. Por isso, uma
região possível para o seu posicionamento é ao lado esquerdo da edificação,
entre o canto inferior esquerdo do escaninho. Observando as referências
externas habilitadas, ainda considerando o desvio do pilar previsto no projeto
estrutural e o limite do banheiro da suíte master, do pavimento acima.
● Para facilitar a visualização, aproxime a região fazendo uso do botão
Zoom .
91

FIGURA 4.8 – SOBREPOSIÇÃO DOS DESENHOS
● Como será lançada uma coluna na rede de alimentação, é preciso que a

rede esteja definida como Alimentação. Acesse a guia Lançamento,
grupo Rede, e selecione a Rede - Alimentação.
92
● Ainda no grupo Rede, em Altura, defina a elevação desejada para a

coluna neste pavimento. Mantenha o valor igual a 332.5, que é a altura do
pavimento Térreo.
● Para o lançamento da coluna, ainda na guia Lançamento, grupo Coluna,
selecione o comando Coluna .
De modo a facilitar a sua execução, cada coluna pode ser lançada no programa
considerando um ponto de referência. A ferramenta de captura Ponto relativo

possibilita a construção de elementos que tenham uma distância qualquer a partir do
seu ponto de referência. A ferramenta de captura, que deve ser habilitada somente no
momento de sua utilização, e o ponto de referência são opções do projetista. Para mais
detalhes sobre as ferramentas de captura, consulte o artigo Utilizando as ferramentas
de captura.
● Na barra de comando, habilite a ferramenta de captura Ponto relativo
● A linha de comando exibirá Coluna - Posição (Referência). Clique no

canto inferior esquerdo do escaninho conforme indicado na figura
abaixo.
● A linha de comando exibirá Coluna - Posição (Deslocamento). Como

critério prático deste projeto, todas as colunas hidráulicas serão
posicionadas inicialmente 3 cm para dentro da parede acabada prevista
no projeto arquitetônico. Também cabe considerar deslocamento
suficiente do pilar. Digite a coordenada <-3,25> para que esta seja a
posição da coluna em relação ao ponto de referência.
93
● Para confirmar o deslocamento informado, pressione a tecla Enter.
● Posicione o círculo indicador da coluna conforme desejar.
● Para finalizar o lançamento da coluna de alimentação, pressione a tecla

Esc.
FIGURA 4.9 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ALIMENTAÇÃO
Com o intuito de facilitar a visualização do ponto de referência de lançamento das

colunas hidráulicas, mantiveram-se habilitadas apenas as referências externas do
respectivo pavimento. Contudo, a utilização das referências externas dos desenhos de
outros pavimentos é imprescindível para a escolha da posição das colunas.
4.2.1 Indicações de projeto
Observe que a coluna lançada apresenta um triângulo vermelho.
Ao longo do lançamento de elementos nos croquis de projeto, o

programa QiBuilder emite alertas em forma de triângulos vermelhos e amarelos
a fim de atrair a atenção do usuário para o ponto onde está sendo exibido o
94
triângulo. Estas indicações auxiliam o projetista na verificação de ajustes no

lançamento e dimensionamento do projeto.
● Para verificar qual a mensagem que esse triângulo traz, mantenha a mira
do mouse sobre o triângulo e a mensagem será exibida.
FIGURA 4.10 – INDICAÇÃO DE PROJETO
Durante o lançamento das colunas é comum que a mensagem Não

existe tubo ligado a esta conexão seja exibida pois a conexão da coluna se
apresenta livre no projeto já que ainda não está ligada a nenhum tubo.
Por enquanto, desconsidere estes alertas. Se desejado mais detalhes,

consulte o artigo Triângulos vermelhos e amarelos: o que significam?.
95
4.3 Lançamento de colunas na rede de água fria

A coluna de água fria no projeto hidráulico representa o tubo vertical

responsável por distribuir água fria aos pavimentos da edificação.
Para a definição das colunas de água fria, é interessante identificar quais

serão os aparelhos hidráulicos previstos no projeto arquitetônico que
necessitam de rede simples, exclusiva para água fria, e quais de rede mista, que
disporão tanto de água fria como de água quente.
Neste projeto, a distribuição de água fria terá início no reservatório

superior e seguirá para colunas individuais até cada ambiente em função do
projeto arquitetônico e das necessidades de água. Por convenção, nos
ambientes em que é previsto água fria e água quente, a coluna de água fria
estará posicionada à direita da coluna de água quente para que os registros de
gaveta de controle geral do ambiente também estejam posicionados desta
maneira.
4.3.1 Lançamento das colunas no pavimento Térreo
Sobre o lançamento das colunas no pavimento Térreo, iniciando a análise

dos ambientes da edificação da esquerda para a direita, serão previstas duas
colunas para a área de serviço deste projeto. A primeira, exclusiva para o
aquecedor de passagem, de modo a manter este equipamento independente
dos demais pontos da área de serviço. E a segunda, será responsável pela
distribuição de água fria aos pontos de consumo da área de serviço.
A locação prévia do aquecedor de passagem, considerando o fluxo de

trabalho BIM, pode ser definida em comunicação com o projetista de
96
arquitetura. Em função do espaço da área de serviço, estima-se que a posição

de todos os pontos de consumo de água fria na área de serviço será no lado
esquerdo do ambiente.
Para auxiliar no posicionamento das colunas de água fria no pavimento Térreo, pode-
se habilitar os desenhos dos pavimentos Superior e Cobertura como referências
externas, já que estes serão influentes na distribuição de água.
Com o intuito manter a coluna do aquecedor próxima deste

equipamento, uma região possível para as colunas da área de serviço é próxima
do canto superior esquerdo, ainda considerando o desvio do pilar previsto no
projeto estrutural e possíveis desvios das prumadas em função da janela do
banheiro da suíte master do pavimento acima em momento posterior.
97

Para lançamento da coluna de água fria do aquecedor de passagem,

acompanhe as orientações seguintes.
● Como será lançada uma coluna na rede de água fria, é preciso que a rede
esteja definida como Água fria. Acesse a guia Lançamento, grupo Rede,
e selecione a Rede - Água fria.
● Em Altura, mantenha o valor igual a 332.5, que é a altura do pavimento

Térreo.
98
● Ainda na guia Lançamento, grupo Coluna, selecione o comando Coluna
● Habilite a ferramenta de captura Ponto relativo .
● A linha de comando exibirá Coluna - Posição (Referência). Clique na

linha da parede do canto superior esquerdo da área de serviço conforme
indicado na figura abaixo.
● A linha de comando exibirá Coluna - Posição (Deslocamento). Como já

indicado, neste projeto todas as colunas hidráulicas serão posicionadas
inicialmente 3 cm para dentro da parede acabada prevista no projeto
arquitetônico. Também cabe considerar deslocamento suficiente do pilar.
Digite a coordenada <-3,-35> para que esta seja a posição da coluna em
relação ao ponto de referência.
● Pressione a tecla Enter para confirmar o deslocamento informado.
● Posicione o círculo indicador da coluna.
● Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento da primeira coluna de

água fria.
99

FIGURA 4.12 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DO AQUECEDOR DE PASSAGEM
As demais colunas de água fria a serem inseridas neste pavimento

seguem a mesma sequência de passos desta recém lançada. Utilize os pontos
de referência e coordenadas de deslocamento indicados.
Para a coluna de água fria dos demais pontos da área de serviço:
● Altura: 332.5
● Ponto de referência: Linha da parede no canto superior esquerdo da área

de serviço.
● Coordenada de deslocamento: <-3,-20>.
100

FIGURA 4.13 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DA ÁREA DE SERVIÇO
Sobre os pontos de água previstos na cozinha, estão próximos da janela.

Além disso, há um pilar previsto no projeto estrutural à esquerda e outro à
direita. Uma região possível para posicionamento da coluna é ao lado direito da
janela, dado o espaço disponível entre a janela e o pilar.
101
● Altura: 332.5
Para a coluna de água fria da cozinha:
● Coordenada de deslocamento: <50,3>.

● Ponto de referência: Linha da parede ao lado direito da janela da cozinha.
102

FIGURA 4.15 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DA COZINHA
Sobre os pontos de água previstos no lavabo BWC, estão situados no lado

direito do ambiente. Por isso, uma região possível para posicionamento da
coluna é próximo do canto superior direito deste ambiente.
103
BWC.
● Altura: 332.5
● Coordenada de deslocamento: <3,-2>.

Para a coluna de água fria do lavabo BWC:
FIGURA 4.16 – SOBREPOSIÇÃO DE DESENHOS
● Ponto de referência: Linha da parede no canto superior direito do lavabo
104

FIGURA 4.17 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DO BWC
● Feche o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
4.3.2 Lançamento das colunas no pavimento Superior
Sobre o lançamento das colunas no pavimento Superior:
Superior.
barra de comando.
Para auxiliar no posicionamento das colunas de água fria no pavimento Superior,

pode-se manter os desenhos do pavimento Cobertura como referências externas, já
105
que este será influente na distribuição de água.
Buscando centralizar a posição de registros em apenas uma parede, as

colunas de água fria dos banheiros serão posicionadas na parede em que será
previsto o respectivo registro do chuveiro, com distância em planta que pode
ser obtida de bibliografias da área de instalações prediais. Neste projeto, será
20 cm.
É possível desenhar uma linha auxiliar para facilitar a definição do ponto de referência
de cada banheiro. Na janela Edificação , acesse o desenho de arquitetura ARQ-IFC

do pavimento Superior. Em seguida, na guia Desenhos, grupo Construir, acesse o
comando Linha , e desenhe a linha como preferir.
FIGURA 4.18 – LINHA AUXILIAR DESENHADA NO BANHO MASTER
Para a coluna de água fria do banheiro da suíte master:
● Altura: 305
106
● Ponto de referência: Linha da parede do centro do registro do chuveiro

previsto no projeto arquitetônico.
Perceba que a coluna estará identificada como AF-1. Isso ocorre porque
esta é a primeira coluna de água fria a ser lançada no pavimento Superior.
FIGURA 4.19 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DO BANHO MASTER
Seguindo a numeração iniciada no croqui Hidráulico do pavimento

Térreo, a identificação da coluna de água fria do banheiro da suíte master deve
ser ajustada para AF-5.
● Selecione a coluna (círculo preenchido), como indicado na figura abaixo.
107

FIGURA 4.20 – SELEÇÃO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DO BANHO MASTER
● Acesse a janela Propriedades a partir da guia Elementos, grupo

Acessar, comando Propriedades.
● Na janela Propriedades apresentada à direita, certifique-se que o

elemento Coluna (1) está selecionado.
● Em Identificação - Número altere o valor para 5.
108

FIGURA 4.21 – AJUSTE NA IDENTIFICAÇÃO DA COLUNA
A identificação da coluna será ajustada para AF-5 automaticamente.
Também é possível alterar a identificação de uma coluna a partir de um duplo clique

com o botão esquerdo do mouse sobre o círculo indicador da coluna diretamente no
ambiente de CAD do programa.
109

FIGURA 4.22 – ALTERAÇÃO DA IDENTIFICAÇÃO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DO BANHO MASTER
Apesar de imprescindível a visualização de objetos como portas e janelas

nos desenhos do projeto arquitetônico, para o lançamento das colunas de água
fria dos banheiros das suítes 1 e 2, é conveniente visualizar a posição exata dos
chuveiros previstos. Para isso, será preciso alterar o plano de corte do projeto
arquitetônico para o pavimento Superior.

o modelo 3D do projeto arquitetônico, isto é, o arquivo ARQ-IFC.ifc.

● Em Definições de corte, desabilite os pavimentos Térreo e Cobertura

pois é desejado alterar o plano de corte apenas para o pavimento em que
os chuveiros estão localizados, Superior.
110
● Para o pavimento Superior, defina o valor da coluna Corte sup. (cm)

igual a 210, que é a altura prevista para os chuveiros dos banheiros das
suítes 1 e 2.
● Para o pavimento Superior, defina o valor da coluna Corte inf. (cm) igual
a -5, definido inicialmente.
FIGURA 4.23 – ALTERAÇÃO DO PLANO DE CORTE DO PROJETO ARQUITETÔNICO
● Clique em OK.
● Para que o desenho de arquitetura seja atualizado, feche o croqui

Hidráulico do pavimento Superior e abra-o novamente a partir da janela
Edificação .
Com a visualização dos chuveiros, dê sequência ao posicionamento das

colunas de água fria.
111
Para a coluna de água fria do banheiro da suíte 2:
● Altura: 305
● Ponto de referência: Linha da parede do centro do chuveiro previsto no

projeto arquitetônico.

FIGURA 4.24 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DO BANHO 2
Para a coluna de água fria do banheiro da suíte 1:
● Altura: 305
● Ponto de referência: Linha da parede do centro do chuveiro previsto no

112

FIGURA 4.25 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DO BANHO 1
● Feche o croqui Hidráulico do pavimento Superior.
4.3.3 Lançamento das colunas no pavimento Cobertura
Sobre o lançamento das colunas no pavimento Cobertura:

Cobertura.

barra de comando.
Considerando a posterior instalação de tubulações complementares de

aviso, extravasão e limpeza nos reservatórios e a necessidade de
descarregamento da água em local apropriado e de fácil observação, como
prescrito no item 5.3.8.4 da NBR 5626:1998, será prevista uma coluna de água
113
fria para este fim. A coluna será posicionada próximo da coluna de alimentação
que, por sua vez, será utilizada como referência para o lançamento.
Para lançamento a coluna de água fria no pavimento Cobertura, habilite

a referência externa do croqui Hidráulico do pavimento Térreo, onde a coluna
de alimentação foi lançada.
O lançamento da coluna de água fria segue as orientações já repassadas.

Utilize as informações abaixo específicas deste lançamento no projeto.
● Altura: 5, que é a altura vertical acima do piso desejada para a coluna.
● Ponto de referência: Coluna de alimentação (círculo preenchido) do

pavimento Térreo.
114
● Identificação da coluna: AF-8.

FIGURA 4.27 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA FRIA DA TUBULAÇÃO DE AVISO
● Como a coluna de água fria do pavimento Cobertura já está lançada,

desabilite a referência externa do croqui Hidráulico do pavimento
Térreo conforme as orientações anteriores.
● Feche o croqui Hidráulico do pavimento Cobertura.
4.4 Lançamento de colunas na rede de água quente

A coluna de água quente no projeto hidráulico representa o tubo vertical

responsável por distribuir água quente aos pavimentos da edificação.
115
Por isso, para a definição das colunas de água quente, é interessante

identificar quais os ambientes da edificação previstos no projeto arquitetônico,
ou especificamente quais serão os aparelhos hidráulicos, que necessitarão de
ponto para água quente.
Neste projeto, a água será aquecida no aquecedor de passagem a gás, e

seguirá para o pavimento Cobertura com o intuito de centralizar a rede de
distribuição individual de água quente às colunas que seguirão até cada
ambiente.
Seguindo a convenção já apresentada para o lançamento das colunas de

água fria, nos ambientes em que é previsto água fria e água quente, a coluna de
água quente estará posicionada à esquerda da coluna de água fria para que os
registros de gaveta de controle geral do ambiente também estejam
posicionados desta maneira.
Sobre o lançamento das colunas no pavimento Térreo:

Térreo.
Para este projeto não serão previstos pontos de consumo de água quente
para a área de serviço, com exceção do aquecedor de passagem. Para
lançamento da coluna de água quente do aquecedor de passagem, acompanhe
as orientações seguintes.
● Como será lançada uma coluna na rede de água quente, é preciso que a
rede esteja definida como Água quente. Acesse a guia Lançamento,
grupo Rede, e selecione a Rede - Água quente.
116
● Em Altura, mantenha o valor igual a 332.5, que é a altura do pavimento

Térreo.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Coluna, selecione o comando Coluna.
● A linha de comando exibirá Coluna - Posição (Referência). Clique sobre

a coluna de água fria do aquecedor de passagem, AF-1.
● A linha de comando exibirá Coluna - Posição (Deslocamento). Digite a

coordenada <0,-50> para que esta seja a posição da coluna em relação ao

ponto de referência.
● E pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento da primeira coluna de

água quente.
117

FIGURA 4.28 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA QUENTE DO AQUECEDOR DE PASSAGEM
Outra coluna de água quente a ser inserida neste pavimento é para o

ambiente da cozinha, e o lançamento segue a mesma sequência de passos das
colunas anteriores já lançadas. Utilize os pontos de referência e coordenadas de
deslocamento indicados.
● Altura: 332.5
● Ponto de referência: Coluna de água fria da cozinha, AF-3.
● Coordenada de deslocamento: <-10,0>.
118

FIGURA 4.29 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA QUENTE DA COZINHA
Serão previstos pontos de água quente também para os banheiros do

pavimento Superior. A sequência de passos para o lançamento das colunas de
água quente neste pavimento segue as orientações já repassadas. Se desejado,
utilize as informações abaixo específicas deste lançamento no projeto.
Superior.
Assim como indicado para as colunas de água fria, as colunas de água

quente serão posicionadas na parede em que será previsto o respectivo registro
do chuveiro, a esquerda da coluna de água fria.
119
Para a coluna de água quente do banheiro da suíte master:
● Altura: 305
● Ponto de referência: Coluna de água fria do banheiro da suíte master, AF-
5.
● Identificação da coluna: AQ-3.

FIGURA 4.30 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA QUENTE DO BANHO MASTER
Para a coluna de água quente do banheiro da suíte 2:
● Altura: 305
● Ponto de referência: Coluna de água fria do banheiro da suíte 2, AF-6.
120

FIGURA 4.31 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA QUENTE DO BANHO 2
Para a coluna de água quente do banheiro da suíte 1:
● Altura: 305
● Ponto de referência: Coluna de água fria do banheiro da suíte 1, AF-7.
121

FIGURA 4.32 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE ÁGUA QUENTE DO BANHO 1
4.5 Cópia das colunas para outros pavimentos

Definida a posição das colunas hidráulicas da edificação, é dado início ao

arranjo de suas prumadas a partir da ligação destas colunas entre os
pavimentos da edificação. Com isso, não apenas o ponto da conexão será
lançado, mas também o tubo vertical de ligação destes elementos entre os
pavimentos.

Térreo.
122
● Acesse a guia Lançamento, grupo Coluna, e selecione o comando Copiar
colunas .
● Selecione todas as colunas hidráulicas lançadas no pavimento. Para

facilitar a seleção, crie um retângulo de seleção com a definição de um
primeiro ponto a esquerda e um segundo ponto a direita de modo a
envolver todas as colunas.
FIGURA 4.33 – SELEÇÃO DE COLUNAS HIDRÁULICAS DO PAVIMENTO TÉRREO
123
● Pressione a tecla Enter para confirmar a seleção.
● A janela Pavimentos será apresentada com os demais pavimentos.

Nesta etapa as colunas não serão copiadas para todos os pavimentos de
uma só vez apenas para facilitar a sua seleção no momento da cópia.
Portanto, selecione apenas o pavimento Superior.
FIGURA 4.34 – SELEÇÃO DE PAVIMENTOS PARA CÓPIA DE COLUNAS HIDRÁULICAS
Quando for necessário selecionar mais de um pavimento, é possível

pressionar o botão esquerdo do mouse sobre um dos pavimentos e arrastá-lo
para os demais, ou ainda, fazer uso da tecla Ctrl ao selecionar os pavimentos.
● Clique em OK para confirmar a seleção do pavimento para cópia.
Caso uma das colunas selecionadas tenha a mesma identificação de uma coluna
presente em um dos pavimentos de destino, será informado que a cópia não poderá ser
realizada, com a mensagem A coluna <identificação da coluna> já existe no
pavimento <nome do pavimento> e não foi copiada.
124
Ao utilizar o comando Copiar colunas , automaticamente o

programa cria o tubo vertical de ligação das colunas entre os pavimentos.
Perceba que após a cópia das colunas para o pavimento acima, será
criada uma indicação de tubo que sobe na coluna do pavimento Térreo, que
representa a interligação desta coluna com o pavimento acima, neste caso, o
pavimento Superior.
Ao acessar o croqui Hidráulico do pavimento Superior, para a mesma

coluna, observe que será criada uma indicação de tubo que desce. Não
necessariamente este é o sentido de fluxo do tubo que está ligado à coluna,
mas sim a representação da ligação entre os pavimentos.
FIGURA 4.35 – INDICAÇÃO DE TUBO QUE SOBE E TUBO QUE DESCE
Se as indicações de seta de tubo que sobe e tubo que desce não forem exibidas, é
provável que as colunas não estejam interligadas entre os pavimentos, ou seja, não foi
criado o tubo de ligação entre as colunas. Para isso, aplique o comando Ligar
125
pavimentos , acessado na guia Lançamento, grupo Conduto, realizando este

procedimento sempre do pavimento acima para o pavimento abaixo. Consulte o artigo
Como ligar pavimento adjacentes? para mais detalhes.
Observe que depois de ligadas as colunas com o pavimento acima ou

abaixo, a mensagem carregada pelo triângulo vermelho foi alterada.
● Para verificar qual a mensagem que esse triângulo traz, mantenha a mira
do mouse sobre o triângulo e a mensagem será exibida.
Durante o lançamento do projeto poderão ser apresentadas indicações

de fluxo com as mensagens Não existe fluxo de entrada nesta conexão
(possível início de rede) e Não existe fluxo de saída nesta conexão (possível
final de rede). Este caso específico das colunas é função da não existência de
tubo a montante ou jusante da coluna. Por enquanto, desconsidere estes
alertas pois o lançamento da rede não está finalizado.
126
Esta não é a única situação de apresentação destas mensagens. Se

desejado mais detalhes, consulte o artigo Triângulos vermelhos e amarelos: o
que significam?.
4.5.2 Cópia das colunas dos demais pavimentos
Para que seja admitida a continuidade do tubo vertical associado às

colunas, estas precisam ser copiadas para todos os pavimentos em que o seu
respectivo tubo se fará presente.
Como a distribuição de água aos ambientes da edificação será

centralizada no pavimento Cobertura, todas as colunas agora no pavimento

Superior serão copiadas para tal pavimento.
● Acesse o croqui Hidráulico do pavimento Superior.
● Copie todas as colunas hidráulicas do pavimento Superior para o

pavimento Cobertura conforme a orientação anterior.
● A coluna de água fria AF-8 definida no pavimento Cobertura seguirá até

o pavimento Térreo.
● Acesse o croqui Hidráulico do pavimento Cobertura.
● Copie a coluna de água fria AF-8 do pavimento Cobertura para os

pavimentos Superior e Térreo conforme a orientação anterior.
● E, ao final, feche os croquis dos pavimentos Superior e Cobertura.
127
4.6 Mudança da elevação das colunas

Quando as colunas são copiadas de um pavimento para outro fazendo

uso do comando Copiar colunas, estas carregam consigo as suas informações.
Por isso, quando as colunas foram copiadas, a sua identificação e elevação em
relação ao pavimento foram mantidas.
Conforme indicado, é interessante que as colunas hidráulicas fiquem

posicionadas na altura máxima do pavimento, com exceção do pavimento mais
alto da edificação, pois depende da altura vertical da coluna em relação ao piso
deste pavimento, e de possíveis desvios de prumada.
No pavimento Cobertura será preciso alterar a elevação das colunas para

5 cm, altura em que a tubulação correrá até chegar ao ponto de ligação com o
reservatório.

Cobertura.
● Selecione todas as colunas hidráulicas como já orientado.

● Na janela Propriedades apresentada à direita, altere o elemento de

Todos (28) para Coluna (14).
● Em Geometria - Posição Z, preencha o valor igual a 5 cm.
128

● Pressione a tecla Esc para retirar as colunas da seleção.
FIGURA 4.37 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA DAS COLUNAS HIDRÁULICAS
129
4.6.1 Mudança da elevação das colunas dos demais pavimentos
Sobre a elevação das colunas hidráulicas dos demais pavimentos, neste

caso, Térreo e Superior, como já comentado, é interessante que neste primeiro
momento, seja ajustada para a altura máxima do respectivo pavimento.
Neste momento, é interessante recordar qual a altura definida para os

pavimentos da edificação.
● Acesse a janela Edificação a partir da guia Elementos, grupo

Acessar, comando Edificação.
● Na janela Edificação , selecione o comando Editar propriedades .
● A janela Propriedades da edificação será apresentada. As propriedades

preenchidas nesta janela estão de acordo com o que foi definido no
momento de criação da edificação.
● Acesse a aba Pavimentos e tome nota da altura dos pavimentos.
130

FIGURA 4.38 – PROPRIEDADES DOS PAVIMENTOS DA EDIFICAÇÃO
● Clique em OK.
De acordo com as orientações já repassadas, altere a elevação das

colunas dos demais pavimentos.
● Acesse o croqui Hidráulico do pavimento Superior.
● Altere a elevação das colunas hidráulicas do pavimento Superior de

acordo com a altura do pavimento, 305 cm.
● Depois, acesse o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
● Altere a elevação das colunas hidráulicas do pavimento Térreo de acordo

com a altura do pavimento, 332.5 cm.
131
● E, ao final, feche os croquis dos pavimentos Superior e Térreo.
4.7 Desvio da prumada das colunas

O desvio da prumada de uma coluna hidráulica é realizado da mesma

forma que a derivação de um ramal até um ponto hidráulico porém, nesta

situação, o ponto hidráulico será a posição em que a coluna terá continuidade
no pavimento inferior.
Em princípio, a tubulação de desvio é lançada a partir da posição da

coluna que têm interligação com o pavimento acima, segue na direção vertical
até a altura em que é desejado o desvio, e depois na direção horizontal até a
posição de continuidade no pavimento inferior.
4.7.1 Ajuste das colunas para o desvio
Em função da janela do banheiro da suíte master, no pavimento

Superior, será preciso desviar as prumadas das colunas hidráulicas da área de
serviço no pavimento Térreo que foram copiadas para os pavimentos Superior
e Cobertura.
Primeiro, no pavimento em que ocorrerá o desvio, será necessário lançar

as colunas na posição adequada de ligação com os pavimentos adjacentes.
Neste projeto, as colunas lançadas inicialmente no pavimento Térreo não terão
alteração de posição e, portanto, a alteração será realizada no pavimento
132
Superior e, consequentemente, a ligação com o pavimento acima deste,

Cobertura.
As colunas hidráulicas da área de serviço foram copiadas para o

pavimento Cobertura apenas para aproveitamento do comando de cópia, por
isso, será preciso apagá-las antes de dar início aos lançamentos para o desvio.
● Selecione as colunas AF-1, AF-2 e AQ-1.

● Para apagar as colunas selecionadas, pressione a tecla Delete ou acesse

a guia Desenhos, grupo Editar, e selecione o comando Apagar .
Depois de apagadas as colunas hidráulicas do pavimento acima, parte-se

para o lançamento e ajuste da posição das colunas no pavimento de desvio.
● Acesse o croqui Hidráulico do pavimento em que será realizado o desvio.

Neste projeto, o pavimento Superior.
Uma região possível para a posição das colunas desviadas é, ainda no

canto superior esquerdo do banheiro da suíte master, na parede adjacente.
O lançamento das colunas de água fria de desvio segue os mesmos

passos já indicados para o lançamento de colunas hidráulicas.
Sobre o lançamento da coluna hidráulica de ligação com o pavimento

acima, para o desvio da prumada da coluna hidráulica AF-2:
● Acesse a guia Lançamento, grupo Rede, e selecione a Rede - Água fria.
● Como esta coluna hidráulica estará interligada com o pavimento acima, é

conveniente que seja lançada na altura do pavimento. Em Altura,
mantenha o valor igual a 305, que é a altura do pavimento Superior.
133
● Ainda na guia Lançamento, grupo Coluna, selecione o comando Coluna.
● A linha de comando exibirá Coluna - Posição (Referência). Clique sobre

a linha da parede do canto superior esquerdo do banheiro da suíte
master.
● A linha de comando exibirá Coluna - Posição (Deslocamento). Como já

indicado, neste projeto todas as colunas hidráulicas serão posicionadas
inicialmente 3 cm para dentro da parede acabada prevista no projeto
arquitetônico. Também cabe considerar desvio suficiente do pilar. Digite a

coordenada <3,3> para que esta seja a posição da coluna em relação ao
Sobre as demais colunas de desvio em posição apropriada que estarão

interligadas com o pavimento acima, utilize os pontos de referência e
coordenadas de deslocamento indicados.
Para a coluna de água fria de desvio da prumada da AF-1:
● Altura: 305
● Ponto de referência: Linha da parede do canto superior esquerdo do

banheiro da suíte master.
Para a coluna de água quente de desvio da prumada da AQ-1:
134
● Altura: 305

Depois de lançadas as colunas para desvio de prumada em posição

adequada de ligação com o pavimento acima:
● Pressione a tecla Esc para finalizar o lançamento das colunas.

FIGURA 4.39 – POSICIONAMENTO DAS COLUNAS HIDRÁULICAS PARA DESVIO DE PRUMADA
Por se tratar do desvio da prumada de uma mesma coluna que estará

ligada com os pavimentos adjacentes, é conveniente manter a mesma
identificação inicial considerando a sua verticalidade.
Observe que a identificação das colunas hidráulicas recém lançadas é

distinta das colunas que foram lançadas anteriormente. Por padrão, não é
permitida a inclusão de duas colunas com a mesma identificação em um
mesmo pavimento. Para manter a mesma identificação, faz-se necessário antes
135
alterar a propriedade de continuidade das colunas, de modo a tornar

inequívoca a montagem dos tubos com os pavimentos adjacentes.
● Selecione as colunas hidráulicas recém lançadas, que representarão a

interligação com o pavimento acima.

● Como será alterada uma propriedade específica de colunas, na janela

Propriedades apresentada à direita, certifique-se que o elemento Coluna
(3) está selecionado.
● As colunas selecionadas estarão ligadas com o pavimento acima.

Portanto, em Coluna - Continuidade, defina Acima, e pressione a tecla
Esc duas vezes para remover a seleção.
FIGURA 4.40 – ALTERAÇÃO DA CONTINUIDADE DAS COLUNAS HIDRÁULICAS PARA ACIMA
136
● Agora selecione as colunas hidráulicas lançadas em momento anterior,

que representam a interligação com o pavimento abaixo.
● Na janela Propriedades apresentada à direita, também garanta que o

elemento Coluna (3) está selecionado.
● As colunas selecionadas estarão ligadas com o pavimento abaixo.

Portanto, em Coluna - Continuidade, defina Abaixo, e pressione a tecla
Esc duas vezes para remover a seleção.
Alterada a propriedade de continuidade das colunas, torna-se possível

ajustar a identificação das colunas hidráulicas de modo que se mantenha a

mesma para um mesmo pavimento.
● Selecione cada coluna hidráulica que seguirá para o pavimento acima e

altere a identificação das colunas para AF-2, AF-1 e AQ-1,
respectivamente, como já orientado.
137

FIGURA 4.41 – AJUSTE DA IDENTIFICAÇÃO DAS COLUNAS DE DESVIO
Com as colunas hidráulicas na posição apropriada para o desvio da

prumada, é preciso dar sequência à representação da sua ligação com o
pavimento acima.
● Conforme a orientação anterior, copie as colunas hidráulicas de desvio do

pavimento Superior que seguirão para o pavimento Cobertura fazendo
uso do comando Copiar colunas.
138

FIGURA 4.42 – CÓPIA DAS COLUNAS DE DESVIO PARA O PAVIMENTO ACIMA
4.7.2 Mudança da elevação das colunas para o desvio
Como a ligação com o pavimento abaixo já é dada a partir das colunas

hidráulicas, é conveniente que tais elementos estejam posicionados na altura
em que será realizado o desvio para que os tubos do desvio no pavimento
sejam lançados posteriormente.
● Acesse o croqui Hidráulico do pavimento em que será realizado o desvio.

Neste projeto, o pavimento Superior.
Neste momento, é imprescindível a comunicação com o projetista de

arquitetura para a definição de altura apropriada de desvio dos tubos. Para este
projeto, é desejado o desvio junto à camada de contrapiso, e o conhecimento da
139
espessura das camadas que compõem o piso é essencial para esta

consideração. No projeto arquitetônico considerado, é previsto 1 cm de
revestimento de piso e 4 cm de contrapiso.
Além disso, também é pertinente a comunicação com o projetista elétrico

para alinhamento e definição da altura de caminhamento horizontal dos
respectivos condutos e tubos nas camadas do piso, de modo a evitar
retrabalhos por possíveis interferências. Neste projeto os tubos hidráulicos
estarão na camada de contrapiso e os condutos elétricos estarão na capa da
laje.
● Selecione as colunas que representam a interligação com o pavimento

abaixo. Neste caso, as colunas da área de serviço copiadas anteriormente
para o pavimento Superior e que seguem para o pavimento Térreo.
● Altere a elevação das colunas hidráulicas de acordo com a altura em que

será realizado o desvio. Neste projeto, o desvio da prumada das colunas
hidráulicas será realizado 3 cm abaixo do piso acabado, compatível com o
interior da camada de contrapiso. Por isso, a elevação deve ser alterada
para -3.
Neste projeto, em função da elevação desejada para o desvio da

prumada, os lançamentos alcançarão o pavimento Térreo, já que estarão
abaixo de zero no pavimento Superior. Por isso, é imprescindível que o tubo de
interligação dos dois pavimentos tenha comprimento mínimo para que as
conexões sejam definidas em suas extremidades, o que pode ser ajustado a
partir da altura das colunas do pavimento inferior.
● Acesse o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
● Selecione as colunas que sofreram desvio de prumada. Neste projeto, as

colunas AF-1, AF-2 e AQ-1.
140
● Altere a elevação das colunas hidráulicas de modo que o tubo que as

interliga com o pavimento acima, neste caso o pavimento Superior, tenha
um comprimento mínimo. Neste projeto, altere o valor para 322.5, ou
seja, 10 cm abaixo da altura máxima do pavimento Térreo.
Também será preciso ajustar a elevação das colunas reposicionadas

considerando o desvio que estão ligadas com o pavimento acima, neste caso, o
pavimento Cobertura.

● Selecione as colunas reposicionadas. Altere a elevação das colunas

conforme já definido para o pavimento Cobertura, com o valor igual a 5.
4.7.3 Lançamento manual dos tubos de desvio
A posição e ligação das colunas com os pavimentos adjacentes,

considerando o desvio desejado, já estão definidas. Agora, procede-se com o
lançamento manual dos tubos hidráulicos no pavimento em que o desvio é
desejado.
Antes de realizar o lançamento manual dos tubos, para saber qual a distância a ser
percorrida com os tubos na direção horizontal, é possível fazer uso do comando Medir
contorno , acessado na guia Desenhos, grupo Ferramentas, ou ainda, digitar o

atalho medir.
Primeiro, será lançado o tubo na direção vertical, que inicia da coluna

ligada com o pavimento acima até a altura definida para o desvio, para a coluna
AF-2.
141
● Se a ferramenta de captura Ponto relativo estiver habilitada, é

preciso desabilitá-la pois para o lançamento do tubo na direção vertical
não será utilizado um ponto relativo a alguma posição.
● Na guia Lançamento, grupo Rede, defina a rede do tubo a ser lançado.

Neste caso, defina Rede - Água fria.
● No comando Conduto , acessado na guia Lançamento, grupo

Conduto, mantenha definidos o material e dimensão do tubo para a rede

de água fria conforme o padrão estabelecido nas configurações do
projeto hidráulico, PVC Rígido Soldável - Tubos - diâmetro interno
comercial - 25 mm.
● Em seguida, selecione o comando Conduto .
● Mantenha a ferramenta de Captura personalizada habilitada.
A ferramenta Captura personalizada permite manter mais de uma ferramenta de

captura ativa simultaneamente. Isso permite um lançamento mais rápido, uma vez que
não é necessário alterar a ferramenta de captura ativa a cada lançamento. Para
configurar quais as ferramentas estarão ativas, faça uso do botão Opções da captura
personalizada .
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Início. Para que o tubo

tenha início na altura da coluna que está ligada com o pavimento acima,
na guia Lançamento, grupo Rede, em Altura, defina o valor igual a 305.
142
● Clique sobre a coluna AF-2 interligada com o pavimento acima, já que o

tubo vertical será lançado nesta posição em planta.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim. Retorne à guia

Lançamento, e no grupo Rede, em Altura, altere o valor para -3, para
que seja criado o tubo vertical até a altura em que é desejado o desvio.
● Clique novamente sobre a coluna AF-2 interligada com o pavimento

acima pois o tubo vertical seguirá na mesma posição em planta.
● Observe que será apresentada a mensagem O ponto informado

encontra-se em uma ordenada diferente da atual. Deseja mudar a

ordenada atual para 305?. Clique em Não pois o desejado é realmente
alterar a elevação para -3.
FIGURA 4.43 – MENSAGEM SOBRE PONTO INFORMADO EM ORDENADA DIFERENTE
Depois, serão lançados os tubos na direção horizontal até a ligação com a

coluna que está ligada com o pavimento abaixo.
● Habilite o comando Ortogonal ou pressione a tecla F8.
● Posicione a mira do cursor do mouse para baixo, digite 23 e pressione a

tecla Enter. Observe que neste momento foi criado um tubo de 23 cm.
143
● Depois, clique sobre a coluna AF-2 interligada com o pavimento abaixo

para que o próximo trecho de tubo seja criado conectado à coluna que
desce.
● Para finalizar o comando de lançamento de tubos, clique no botão direito

do mouse ou pressione a tecla Esc.
Observe que conforme os tubos foram lançados, as indicações de texto e

sentido específicas destes elementos inteligentes foram inseridas no croqui.
Para otimizar estas indicações depois dos tubos já lançados, de modo que o
croqui não fique poluído, o programa dispõe de um comando específico.
● Acesse a guia Operações, grupo Otimizações, e selecione o comando
Otimizar indicações .
● A linha de comando exibirá Otimizar indicações - Selecione. Portanto,
selecione os elementos que terão indicações otimizadas. Neste projeto,
selecione o lançamento de desvio.
● Depois pressione a tecla Enter para confirmar a seleção.
● A otimização das indicações segue alguns critérios pré-configurados.
● Para verificar quais os critérios utilizados para a otimização de indicações,
na guia Operações, grupo Otimizações, selecione o comando Editar
operações .
● Na janela Configurações que será aberta, em Otimização das
indicações são apresentados os critérios pré-configurados, que variam
de acordo com a disciplina de projeto. Por enquanto, estas definições
serão mantidas como padrão pois este comando será melhor detalhado
posteriormente.
144
Os tubos de desvio das demais colunas a serem inseridos neste

pavimento seguem a mesma sequência de passos destes recém lançados.
Utilize as informações indicadas abaixo como auxílio para o lançamento.
Para os tubos de desvio da prumada da coluna de água fria AF-1:
• Rede: Água fria.

• Comprimento do tubo após posicionamento da mira: 38 cm.
Para os tubos de desvio da prumada da coluna de água quente AQ-1:

• Rede: Água quente.

• Comprimento do tubo após posicionamento da mira: 88 cm.
145

FIGURA 4.44 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE DESVIO DA PRUMADA DAS COLUNAS HIDRÁULICAS
Para mais detalhes sobre este método de lançamento de tubos em

planta, consulte o artigo Lançamento manual de condutos em planta baixa no
QiBuilder.
4.8 Ajuste no sentido de fluxo
146

É comum, no decorrer do projeto, lançar as tubulações em sentido

contrário ao do fluxo real do fluido. No entanto, para que o dimensionamento
fique adequado, é importante que os tubos estejam direcionados para o sentido
real do escoamento da água.
Até o presente momento de lançamento do projeto, os tubos que estão

com o sentido de fluxo invertido são os associados ao desvio de prumada da
coluna de água quente AQ-1. Esta prumada terá sentido ascendente, ou seja, do
pavimento Térreo para o pavimento Cobertura.
• Acesse o croqui Hidráulico do pavimento Superior.

• Na guia Lançamento, grupo Conduto, selecione o comando Inverter
sentido.
• A linha de comando exibirá Inverter sentido - Selecione. Selecione os
tubos desejados para alteração do sentido de fluxo. Neste projeto, todos
os tubos de desvio de prumada da coluna de água quente, inclusive
aqueles que estão conectados à coluna.
Para facilitar a seleção dos elementos no programa, é possível criar um

retângulo de seleção com a definição de um primeiro ponto a esquerda e um
segundo ponto a direita de modo que a rede de água quente lançada esteja
contida neste retângulo.
147

FIGURA 4.45 – CRIAÇÃO DE RETÂNGULO PARA SELEÇÃO DE TRECHOS DE TUBO INVERTIDOS
• Para que os tubos tenham sentido de fluxo alterado, pressione a

tecla Enter.
• E, para finalizar o procedimento, pressione a tecla Esc.
148

FIGURA 4.46 – SENTIDO DE FLUXO AJUSTADO
Consulte o artigo Como inverter o sentido de fluxo dos tubos do projeto

hidrossanitário, de gás e incêndio? para mais detalhes sobre a inversão do
sentido de fluxo.
Por padrão, quando as colunas de água fria e de água quente são

copiadas de um pavimento para outro, o tubo vertical de ligação abaixo da
coluna possui sentido descendente.
• Repita o mesmo procedimento para o tubo conectado à coluna de

água quente AQ-1 do croqui Hidráulico do pavimento Cobertura.
Após inverter o sentido de fluxo do tubo conectado à esta coluna de água

quente, será apresentada a mensagem Não existe fluxo de saída nesta
149
conexão (possível final de rede). Isso ocorre porque, com a mudança do

sentido de fluxo, agora ascendente, entende-se que o ponto da coluna é uma
conexão de final de rede, já que não possui nenhum tubo conectado a jusante.
Por enquanto, desconsidere estes alertas pois o lançamento da rede não está
finalizado.

• Acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Cópia de segurança

(completa).
Ao final desta aula foi possível dar início ao lançamento do projeto hidráulico a partir
da definição do posicionamento de colunas hidráulicas e do arranjo de suas respectivas
prumadas.
150
Capítulo 5. Lançamento de colunas

sanitárias
Objetivo: Inseridas as colunas hidráulicas e arranjadas as suas respectivas prumadas,

dar início ao lançamento do projeto sanitário a partir da definição do posicionamento
de colunas sanitárias e do arranjo de suas respectivas prumadas.
Assim como para o projeto hidráulico, os primeiros elementos relevantes

de definição pelo projetista no projeto sanitário são as colunas, que têm a

mesma função para o programa QiBuilder, de possibilitar a ligação de um
pavimento com o outro.
A ordem de lançamento e a identificação das colunas fica do agrado do

projetista. Para este projeto, as colunas serão posicionadas em cada pavimento
e por subsistema, de modo que a sua identificação também tenha uma
sequência numérica, como realizado no lançamento das colunas hidráulicas.
Neste momento é imprescindível a comunicação com o projetista de

arquitetura ou mesmo com o cliente final para conhecimento das necessidades
da edificação e para a previsão de aberturas verticais (shafts). Os shafts são
comumente empregados para a passagem de tubulações hidrossanitárias,
sobretudo, sanitárias, dada a maior dimensão dos tubos. Para este projeto, foi
acordado com o projetista de arquitetura que as colunas sanitárias serão
definidas primeiro para a posterior delimitação dos shafts.
Também é interessante a comunicação com o projetista estrutural para

conhecimento dos tipos de lajes admitidas na estrutura e para verificar a
possibilidade de aberturas nestes elementos, para prevenção do
posicionamento equivocado de colunas sanitárias. Para este projeto, será
151
empregada laje pré-moldada do tipo treliçada na maioria dos ambientes e, de

análise com o projetista estrutural, laje maciça nas regiões em que será
observada a passagem de várias tubulações.
Caso o projetista não dispuser de prévia do projeto estrutural, como já

indicado, é possível prosseguir com o lançamento das colunas. Neste projeto, a
compatibilização com as lajes será realizada em momento posterior, mesmo
que a prévia do modelo 3D do projeto estrutural já esteja vinculada à edificação.
Isso porque foi definido junto ao projetista estrutural que as colunas sanitárias
serão posicionadas nas regiões convenientes para o presente projeto e depois
serão avaliadas mudanças em função dos lançamentos de cada ambiente.
5.1 Lançamento de colunas na rede de esgoto
Para dar continuidade ao lançamento do projeto, caso você ainda não

esteja com o arquivo do curso aberto, abra o arquivo de etapa HID-PRJ (Etapa
11) disponibilizado na área do aluno.
A coluna de esgoto, designada como tubo de queda, representa o tubo

vertical responsável por receber efluentes de aparelhos sanitários.
Para a definição dos tubos de queda é conveniente primeiro ter ciência

dos aparelhos sanitários previstos para a edificação que, como estabelecido
pela NBR 8160:1999, no item 3.2, são aqueles ligados à instalação predial e
destinados ao uso de água para fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas
servidas. Além disso, também é interessante observar se são previstos
aparelhos sanitários em pavimentos sobrepostos, de modo a avaliar o emprego
de um mesmo tubo de queda para a condução dos despejos.
A NBR 8160:1999 estabelece, no item 4.2.4.1, que: “Os tubos de queda devem, sempre
que possível, ser instalados em um único alinhamento. Quando necessários, os desvios
152
devem ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90º, de
preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45º.”.
Neste projeto inicialmente não serão necessários desvios da prumada

das colunas de esgoto. Porém, caso seja preciso desviar a prumada de uma
coluna sanitária, seja para a rede de esgoto, ventilação ou pluvial, o
procedimento a ser considerado é semelhante ao realizado para as colunas
hidráulicas, com algumas especificações. Para mais detalhes, consulte o artigo
Desvio na prumada de uma coluna sanitária.
Neste projeto, os despejos do conjunto de aparelhos sanitários de cada

ambiente do pavimento Superior serão conduzidos por tubos de queda
individuais até o pavimento Térreo.
• Na janela Edificação , acesse o croqui Sanitário do pavimento

Superior.
• Para que o desenho fique enquadrado, clique em Enquadrar na

barra de comando.
Os tubos de queda do pavimento Superior conduzirão os efluentes até o pavimento

Térreo. Por isso, para auxiliar no posicionamento das colunas de esgoto neste
pavimento, pode-se habilitar os desenhos do pavimento Térreo como referências
externas do pavimento Superior, seguindo as orientações anteriores sobre o seu
funcionamento.
153

Iniciando a análise dos ambientes da edificação da esquerda para a

direita, para o banheiro da suíte master será estabelecido um tubo de queda.
• Como será lançada uma coluna na rede de esgoto, é preciso que a rede
esteja definida como Esgoto. Acesse a guia Lançamento, grupo Rede, e
selecione a Rede - Esgoto.
As colunas sanitárias geralmente são lançadas na elevação zero do

pavimento, ou seja, na altura do piso, exceto em necessidades específicas como,
por exemplo, na representação de desvios de prumada e de prolongamentos
até acima da cobertura da edificação. Isso porque, depois de lançada a rede
conectada às colunas, com a atualização de inclinações, a altura das conexões
será ajustada de acordo com a inclinação dos tubos e, sendo as colunas um tipo
de conexão, sua altura também será ajustada.
154
• Em um primeiro momento, as colunas de esgoto serão lançadas na altura

do piso, ou seja, na elevação zero do pavimento. Por isso, em Altura,
mantenha o valor igual a 0.
Por padrão, o programa mantém fixada a altura das redes do projeto Sanitário. Neste
projeto, deseja-se em um primeiro momento que todos os elementos estejam na mesma
elevação do piso. Apesar disso, caso seja preciso lançar os elementos no croqui do
projeto em elevação diferente de zero, como alternativa, é possível configurar e habilitar
este campo. Para mais detalhes, consulte o artigo Como habilitar o campo "Altura" para
lançamento dos tubos no projeto sanitário em elevações distintas?.
• Ainda na guia Lançamento, grupo Coluna, e selecione o comando
Coluna .
• Habilite a ferramenta de captura Ponto relativo .
Aspectos interessantes de serem considerados na escolha da posição do

tubo de queda são a distância deste em relação aos aparelhos sanitários
contribuintes e a possibilidade de previsão de shafts nos pavimentos para os
quais este será direcionado, de modo que haja espaço suficiente para as
dimensões do tubo.
linha da parede do canto inferior esquerdo da área de serviço, visualizado
da referência externa, conforme indicado na figura abaixo.
coordenada <10,8> para que esta seja a posição da coluna em relação ao
155
● Para confirmar o deslocamento informado, pressione a tecla Enter.
● Para finalizar o lançamento do primeiro tubo de queda, pressione a tecla
Esc.
FIGURA 5.2 – POSICIONAMENTO DO TUBO DE QUEDA DO BANHO MASTER
A sequência de passos para o lançamento das demais colunas de esgoto

neste pavimento segue as orientações já repassadas. Se desejado, utilize as
informações abaixo específicas deste lançamento no projeto.
Para o tubo de queda do banheiro da suíte 2:
● Ponto de referência: Linha da parede do canto superior esquerdo da sala

de jantar, visualizado da referência externa dos desenhos do pavimento
Térreo.
Para o tubo de queda do banheiro da suíte 1:
156

de jantar, visualizado da referência externa dos desenhos do pavimento
Térreo.

FIGURA 5.3 – POSICIONAMENTO DOS TUBOS DE QUEDA DO BANHO 2 E BANHO 1
● Desabilite as referências externas dos desenhos do pavimento Térreo

que estavam habilitadas para o croqui Sanitário do pavimento Superior,
como já orientado.
5.1.2 Cópia das colunas a partir do croqui do pavimento
As colunas também podem ser copiadas para outros pavimentos a partir

do comando Copiar para…. A utilização deste recurso é conveniente nos casos
de edificações com pavimentos que se repetem em planta, ou mesmo quando é
desejada a cópia de lançamentos de um pavimento para outro que não possui
lançamentos. Ressalta-se que, ao fazer uso deste comando, qualquer
lançamento do pavimento de destino será substituído.
157
Neste projeto não há pavimentos repetidos. De todo modo, é possível

aproveitar o lançamento de colunas de um pavimento para outro que ainda não
possui lançamentos para ilustrar o emprego do comando.
● Na janela Edificação , clique com o botão direito do mouse sobre o

croqui Sanitário do pavimento Superior, pavimento em que as colunas
de esgoto foram recém-lançadas.
● Selecione o comando Copiar para….

FIGURA 5.4 – UTILIZAÇÃO DO COMANDO COPIAR PARA...
158
● A janela Copiar Sanitário para será apresentada com os demais

pavimentos da edificação. Em Edificação, mantenha selecionado apenas
o pavimento Térreo, já que os tubos de queda seguirão até este
pavimento.
● Em Conteúdo da cópia, selecione a opção Apenas colunas, pois apenas

os elementos de coluna serão copiados para o pavimento de destino.
FIGURA 5.5 – SELEÇÃO DE PAVIMENTOS PARA CÓPIA DE COLUNAS SANITÁRIAS
● Clique em OK.
Em seguida será apresentada a mensagem Esta operação irá salvar

todos os croquis do projeto, em seu estado atual. Os elementos nos
croquis destino serão excluídos e substituídos pelos do croqui selecionado.
Deseja continuar?.
159
● Clique em Sim, já que não há nenhum lançamento no croqui Sanitário

do pavimento Térreo.
FIGURA 5.6 – MENSAGEM SOBRE SUBSTITUIÇÃO DO CROQUI SELECIONADO

Perceba que após a cópia, será criada uma indicação de tubo que desce
nas colunas do pavimento Superior, que representa a interligação desta coluna
com o pavimento abaixo, neste caso, o pavimento Térreo, como já comentado.
Para mais detalhes sobre a utilização do comando Copiar para..., consulte o artigo
Como copiar o lançamento de um pavimento para outros pavimentos sem
lançamentos?.
5.2 Lançamento de colunas na rede de ventilação

A coluna de ventilação representa o tubo vertical, que é comumente

prolongado até os pavimentos acima, responsável por encaminhar os gases,
provenientes do coletor público ou das unidades de tratamento, a partir de sua
extremidade superior aberta à atmosfera.
160
Para a definição das colunas de ventilação, além de interessante a

consideração dos aspectos já indicados para o lançamento de tubos de queda, é
imprescindível estabelecer qual será o subsistema de ventilação previsto.
Neste projeto, será representado o subsistema de ventilação primária e

secundária, que consistirá em ramais e colunas de ventilação que, por sua vez,
serão prolongadas acima da cobertura da edificação.

● Na janela Edificação , acesse o croqui Sanitário do pavimento

Superior.
● Para que o desenho fique enquadrado, clique em Enquadrar .
As colunas de ventilação serão prolongadas até acima do pavimento Cobertura. Por

isso, para auxiliar no posicionamento das colunas de ventilação no pavimento
Superior, pode-se habilitar os desenhos do pavimento Cobertura como referências
externas, seguindo as orientações anteriores sobre o seu funcionamento.
Iniciando da esquerda para a direita, será prevista uma coluna de

ventilação no banheiro da suíte master.
● Como será lançada uma coluna na rede de ventilação, é preciso que a

rede esteja definida como Ventilação. Acesse a guia Lançamento, grupo
Rede, e selecione a Rede - Ventilação.
● Assim como explicitado para os tubos de queda, em um primeiro
momento, as colunas de ventilação serão lançadas na altura do piso, ou
161
seja, na elevação zero do pavimento. Por isso, em Altura, mantenha o

valor igual a 0.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Coluna, e selecione o comando
Coluna .
Aspectos interessantes de serem considerados na escolha da posição da

coluna de ventilação são a distância desta em relação aos desconectores que,
neste caso, serão melhor visualizados quando do lançamento dos demais

elementos do projeto, e o espaço disponível para o tubo vertical até o
pavimento para o qual a coluna será prolongada.

linha da parede do canto superior direito do banheiro da suíte master,
conforme indicado na figura abaixo.
coordenada <-5,-10> para que esta seja a posição da coluna em relação
ao ponto de referência.
● Para finalizar o lançamento da primeira coluna de ventilação, pressione a
tecla Esc.
162

FIGURA 5.7 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE VENTILAÇÃO DO BANHO MASTER
A sequência de passos para o lançamento das demais colunas de

ventilação neste pavimento segue as orientações já repassadas. Se desejado,
utilize as informações abaixo específicas deste lançamento no projeto.
Para a coluna de ventilação do banheiro da suíte 2:
• Ponto de referência: Linha da parede do canto superior esquerdo do

banheiro da suíte 2.
• Coordenada de deslocamento: <5,-5>.
163

FIGURA 5.8 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE VENTILAÇÃO DO BANHO 2
Para a coluna de ventilação do banheiro da suíte 1:

164

FIGURA 5.9 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE VENTILAÇÃO DO BANHO 1
● Desabilite as referências externas dos desenhos do pavimento Cobertura

como já orientado.
● Feche o croqui Sanitário do pavimento Superior.
Sobre o lançamento das colunas no pavimento Térreo:
● Na janela Edificação , acesse o croqui Sanitário do pavimento Térreo.
Como já indicado, as colunas de ventilação serão prolongadas até acima do pavimento

Cobertura. Por isso, para auxiliar no posicionamento das colunas de ventilação no
pavimento Térreo, pode-se incluir os desenhos dos pavimentos Superior e Cobertura
como referências externas.
165
Para a coluna de ventilação do lavabo BWC:
● Ponto de referência: Linha da parede do canto superior direito do lavabo

BWC.
Perceba que a coluna estará identificada como CV-1. Para manter a

sequência numérica iniciada no croqui Sanitário do pavimento Superior, será
necessário ajustar a identificação da coluna para CV-4.
● Dê um duplo clique com o botão esquerdo do mouse sobre o círculo

indicador da coluna.
● Altere a identificação para CV-4.
FIGURA 5.10 – POSICIONAMENTO DA COLUNA DE VENTILAÇÃO DO LAVABO BWC
● Desabilite as referências externas dos desenhos dos pavimentos

Superior e Cobertura que estavam habilitadas para o croqui Sanitário
do pavimento Térreo, como já orientado.
166
● Feche o croqui Sanitário do pavimento Térreo.
5.3 Lançamento de colunas na rede pluvial

A coluna pluvial representa a tubulação vertical destinada a recolher e

conduzir as águas pluviais dos telhados, terraços e áreas similares até a parte
inferior da edificação.
Para a definição das colunas pluviais, é interessante identificar quais os

espaços que necessitarão da previsão de calhas e coletores pluviais para a
coleta da água e, além disso, se tais regiões estão em pavimentos sobrepostos,
de modo a avaliar o emprego de uma mesma coluna pluvial para a condução da
água.
A NBR 10844:1989 estabelece, no item 5.6.2, que: “Os condutores verticais podem ser
colocados externa e internamente ao edifício, dependendo de considerações de projeto,
do uso e da ocupação do edifício e do material dos condutores.”.
Para este projeto, em comunicação com o projetista de arquitetura, os

condutores verticais serão definidos em área interna à edificação. De todo
modo, esta é uma definição que fica a critério do projetista.
5.3.1 Lançamento das colunas no pavimento Cobertura
Sobre o lançamento das colunas no pavimento Cobertura, o telhado

previsto no projeto arquitetônico será do tipo invertido, ou seja, que possui
167
faces de escoamento inclinadas para dentro da edificação que, por sua vez, são
escondidas por platibanda.
De definição com o projetista de arquitetura, a cobertura do espaço

destinado ao reservatório de água será especialmente projetada para ser
impermeável e terá inclinação mínima para garantir o escoamento das águas
pluviais até o telhado do pavimento Cobertura. Por isso, não será lançada
coluna pluvial na cobertura do espaço destinado ao reservatório.

Cobertura.
Considerando as regiões já delimitadas no projeto arquitetônico para a

instalação de calhas, primeiro será lançada a coluna pluvial para conduzir a
água da chuva captada da região frontal da edificação.
As colunas pluviais do pavimento Cobertura conduzirão a água da chuva até o

pavimento Térreo. Por isso, para auxiliar no posicionamento das colunas pluviais no
pavimento Cobertura, pode-se habilitar os desenhos dos pavimentos Superior e Térreo
como referências externas, conforme já orientado.
● Para o lançamento de uma coluna na rede pluvial, é preciso que a rede

esteja definida como Pluvial. Acesse a guia Lançamento, grupo Rede, e
selecione a Rede - Pluvial.
● Como todas as colunas sanitárias serão posicionadas em um primeiro

momento na altura do piso do respectivo pavimento, em Altura,
mantenha o valor igual a 0.
168
● Acesse a guia Lançamento, grupo Coluna, e selecione o comando
Coluna .

linha da parede do canto inferior esquerdo da garagem, visualizada da
referência externa, conforme indicado na figura abaixo.

coordenada <-10, 48> para que esta seja a posição da coluna em relação
ao ponto de referência.
● Para finalizar o lançamento da primeira coluna pluvial, pressione a tecla

Esc.
169

FIGURA 5.11 – POSICIONAMENTO DA COLUNA PLUVIAL DA REGIÃO FRONTAL
Também será lançada uma coluna pluvial para conduzir a água da chuva
captada da região posterior da edificação, o que inclui o espaço destinado ao
reservatório de água.
A sequência de passos para o seu lançamento segue as orientações já

repassadas. Se desejado, utilize as informações abaixo específicas deste
lançamento no projeto.
● Ponto de referência: Linha da parede do canto superior direito da sala de

estar/TV, visualizada da referência externa.
170

FIGURA 5.12 – POSICIONAMENTO DA COLUNA PLUVIAL DA REGIÃO POSTERIOR
● Desabilite as referências externas dos desenhos dos pavimentos Térreo e

Superior que estavam habilitadas para o croqui Sanitário do pavimento
Cobertura, como já orientado.
● Feche o croqui Sanitário do pavimento Cobertura.

Superior.

barra de comando.
Para auxiliar no posicionamento das colunas pluviais no pavimento Superior, pode-se

incluir os desenhos do pavimento Térreo como referências externas, conforme já
orientado.
171
Ao analisar os espaços previstos neste pavimento, as contribuições

provenientes da sacada da suíte master à esquerda e da sacada individual à
direita da edificação poderão ser direcionadas às respectivas colunas pluviais
recém-lançadas no pavimento Cobertura, já que também seguirão até o
pavimento Térreo, quando copiadas as colunas até este pavimento. Por isso,
não será necessário lançar colunas específicas a estes espaços.
Já as sacadas das suítes 1 e 2 necessitarão de colunas pluviais específicas,

que serão posicionadas no canto da sala de jantar em que já foram lançados os
tubos de queda.
Para a coluna pluvial da sacada da suíte 2:

de jantar, visualizado da referência externa.
● Identificação da coluna: AP-3.
Para a coluna pluvial da sacada da suíte 1:

de jantar, visualizado da referência externa.
● Identificação da coluna: AP-4.
172

FIGURA 5.13 – POSICIONAMENTO DAS COLUNAS PLUVIAIS DAS SACADAS DA SUÍTE 2 E SUÍTE 1
● Desabilite as referências externas dos desenhos do pavimento Térreo

como já orientado.
● Feche o croqui Sanitário do pavimento Superior.
5.4 Cópia das colunas para outros pavimentos

Definida a posição das colunas sanitárias da edificação, é dado início ao

arranjo de suas prumadas a partir da ligação destas colunas entre os
pavimentos da edificação. Com isso, não apenas o ponto da conexão será
lançado, mas também o tubo vertical de ligação destes elementos entre os
pavimentos.
173
As primeiras colunas sanitárias a serem copiadas serão aquelas do


Cobertura.
● Acesse a guia Lançamento, grupo Coluna, e selecione o comando Copiar
colunas .
● Selecione as colunas sanitárias lançadas no pavimento, neste caso, as
colunas pluviais.
● A janela Pavimentos será apresentada com os demais pavimentos da
edificação para os quais estas colunas poderão ser copiadas. Como as
colunas pluviais passarão pelo pavimento Superior para chegar até o
pavimento Térreo, selecione ambos os pavimentos. Para isso, clique
sobre o primeiro e arraste o cursor do mouse até o segundo.
FIGURA 5.14 – SELEÇÃO DE PAVIMENTOS PARA CÓPIA DE COLUNAS SANITÁRIAS
174
● Clique em OK para confirmar a seleção dos pavimentos para cópia.
As próximas colunas sanitárias a serem copiadas serão aquelas lançadas no pavimento Superior.
● Acesse o croqui Sanitário do pavimento Superior.

● Copie todas as colunas de ventilação do pavimento Superior para o
pavimento Cobertura conforme a orientação anterior.
Neste projeto, o prolongamento das colunas de ventilação acima da

cobertura da edificação será realizado na etapa de lançamento dos tubos
internos pois, se houver a necessidade de reposicionamento da coluna em
função da distância até os desconectores, o respectivo prolongamento

possivelmente necessitará ser alterado.
● Em seguida, copie todos os tubos de queda e colunas pluviais do

pavimento Superior para o pavimento Térreo conforme a orientação
anterior.
Observe que a mensagem A coluna TQ-1 já existe no pavimento Térreo

e não foi copiada será apresentada. A mesma mensagem será apresentada
para as demais colunas selecionadas que já haviam sido copiadas para o
pavimento Térreo.
FIGURA 5.15 – MENSAGEM SOBRE COLUNA JÁ EXISTENTE NO PAVIMENTO DE DESTINO
● Clique em OK para todas as janelas apresentadas pois, de fato, algumas

colunas foram copiadas anteriormente para o pavimento Térreo.
175
Depois, resta copiar a coluna de ventilação lançada inicialmente no

pavimento Térreo que seguirá até o pavimento Cobertura, passando também
pelo pavimento Superior.
● Acesse o croqui Sanitário do pavimento Térreo.

● Copie a coluna de ventilação CV-4 do pavimento Térreo para os
pavimentos Superior e Cobertura conforme a orientação anterior.
Reproduza os passos apresentados e depois feche o croqui Sanitário dos

pavimentos Térreo, Superior e Cobertura.


(completa).
Ao final desta aula foi possível dar início ao lançamento do projeto sanitário a partir da
definição do posicionamento de colunas sanitárias e do arranjo de suas respectivas
prumadas.
176
Capítulo 6. Lançamento da rede de

alimentação do projeto hidráulico
Objetivo: Depois de posicionadas as colunas hidráulicas e sanitárias, dar sequência ao

lançamento da rede de alimentação do projeto hidráulico, que envolve desde a
definição da posição e a verificação do dimensionamento do componente de reservação
até o lançamento dos tubos e definição de peças da rede.
Para o lançamento da rede de alimentação predial, além dos aspectos

mencionados para o posicionamento das colunas, é imprescindível o
conhecimento das necessidades do tipo de abastecimento previsto para a
edificação. Neste projeto, como já indicado, será admitido o abastecimento
misto composto por alimentação direta de torneira de jardim e indireta dada a
definição de reservatório superior.
Caso seja preciso considerar o abastecimento indireto ou misto composto

por reservatório inferior e bomba de recalque, consulte o artigo Lançamento
das tubulações de alimentação utilizando um reservatório inferior e bomba de
recalque para mais detalhes.
Também, se desejada apenas a condição de abastecimento direto, em

que a água é conduzida da fonte, direta e continuamente, até os pontos de
consumo sem a previsão de um reservatório, a rede deverá ser lançada como
Água fria, consulte o artigo Abastecendo as peças sem reservatório superior
para mais detalhes.
6.1 Lançamento do reservatório superior de água fria
177
Para dar continuidade ao lançamento do projeto, caso você ainda não esteja
com o arquivo do curso aberto, abra o arquivo de etapa HID-PRJ (Etapa 15)
disponibilizado na área do aluno.
Os reservatórios têm como finalidade armazenar o volume de água da

edificação, visando atender a demanda por um determinado período caso
ocorra interrupção no abastecimento de água da rede urbana. Neste projeto
será previsto um reservatório superior para armazenamento de água fria.
Na hipótese de ainda não ter ocorrido a comunicação prévia com os

projetistas de arquitetura e estrutural, é importante que a estimativa de espaço

suficiente para a instalação do reservatório seja definida o quanto antes do
início do projeto.

Cobertura.
Para a definição do posicionamento do reservatório, é imprescindível a

consulta às prescrições normativas vigentes e às recomendações e tamanhos
disponíveis em manuais e catálogos disponibilizados pelo fabricante do
reservatório, caso este seja pré-fabricado.
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.6.7.4, que: “Recomenda-se observar uma

distância mínima de 600 mm (que pode ser reduzida até 450 mm, no caso de
reservatório de pequena capacidade até 1000 L): a) entre qualquer ponto do
reservatório e o eixo de qualquer tubulação próxima, com exceção daquelas
diretamente ligadas ao reservatório; b) entre qualquer ponto do reservatório e qualquer
componente utilizado na edificação que possa ser considerado um obstáculo
permanente; c) entre o eixo de qualquer tubulação ligada ao reservatório e qualquer
componente utilizado na edificação que possa ser considerado um obstáculo
permanente.”.
• Acesse a guia Lançamento, grupo Rede, e selecione a Rede - Água fria.
178
O reservatório de água fria pode ser lançado a partir das redes definidas
como Água fria ou como Alimentação. Se lançado na rede Alimentação, o uso
do reservatório poderá ser ajustado para que este seja dimensionado como
reservatório de água da chuva. Mesmo que não considerado o sistema de
aproveitamento de águas pluviais neste projeto, em momento posterior, esta
propriedade será exibida.
1. Em Altura, informe a elevação desejada para a base do reservatório em

relação ao piso do pavimento. Este valor poderá ser ajustado
posteriormente seguindo as orientações sobre mudança de elevação
apresentadas. Neste projeto, defina o valor igual a 90 para a elevação

inicial do reservatório, considerando a altura disponível neste espaço
observada do projeto arquitetônico.
2. Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, observe que o programa
dispõe de três comandos para lançamento de reservatório: Reservatório
cilíndrico , Reservatório retangular e Reservatório de concreto
. Neste projeto, será considerado um reservatório cilíndrico dada a sua
versatilidade, por isso, selecione o comando Reservatório cilíndrico.
O lançamento do reservatório a partir dos demais comandos é bastante

similar, diferindo para o reservatório de concreto, em que é preciso definir dois
pontos no croqui formando a sua base retangular, que pode ser ajustada depois
na etapa de verificação do dimensionamento.
3. Habilite a ferramenta de captura Ponto relativo .
Como critério deste projeto, o reservatório será posicionado, em planta, mais próximo da
região superior do espaço destinado a este, para que exista área disponível para previsão
de aberturas de acesso ao ambiente ou qualquer ampliação ou sistema necessários.
4. A linha de comando exibirá Reservatório cilíndrico - Posição
179
(Referência). Clique na linha da parede do canto superior esquerdo do

espaço destinado ao reservatório.
5. A linha de comando exibirá Reservatório cilíndrico - Posição
(Deslocamento). Defina a posição do centro do reservatório em relação
ao ponto de referência. Neste projeto, digite a coordenada <170,-179.5>.
6. Pressione a tecla Enter para confirmar o deslocamento informado.
FIGURA 6.1 – POSICIONAMENTO DO RESERVATÓRIO SUPERIOR DE ÁGUA FRIA
Neste momento a janela Peça será aberta à direita da tela. Antes de dar
continuidade ao lançamento, cabe entender alguns dos recursos desta janela,
que tem como finalidade exibir as peças possíveis para o tipo de conexão em
questão.
Os filtros disponíveis facilitam a definição da peça ideal a cada conexão de

acordo com o lançamento realizado no programa. Apesar de que, pode-se
mantê-los também desabilitados quando conveniente.
180
• Classe do material : Filtra a classe do

material a qual as peças serão apresentadas. Também é possível definir a
opção Nenhuma para que sejam apresentadas todas as peças
disponíveis em função dos demais filtros selecionados, desconsiderando
as classes.
• Número de entradas : Filtra apenas as peças cuja quantidade de
ligações cadastrada para a peça for igual à quantidade de ligações do
elemento no croqui. Ao desabilitar este filtro, todos os filtros com exceção
dos filtros Dimensionamento e Projeto serão desabilitados.
• Diâmetros : Filtra apenas as peças com os diâmetros das ligações
coincidentes com os diâmetros das ligações do elemento lançado no

croqui.
• Ângulos : Filtra apenas as peças com os ângulos de ligações no
cadastro coincidam com os ângulos das ligações do elemento lançado no
croqui. Ao desabilitar este filtro, simultaneamente será desabilitado o
filtro Sentido do fluxo.
• Sentido do fluxo : Filtra apenas as peças em que o sentido do fluxo
seja coincidente com o sentido definido para as ligações do elemento
lançado no croqui.
• Dimensionamento : Filtra apenas as peças que são compatíveis com
o dimensionamento de conexões específicas, como reservatórios,
aquecedores e placas solares.
• Projeto : Filtra apenas as peças que já foram utilizadas no projeto
mas, se nenhuma peça do mesmo grupo tiver sido lançada, não fica
disponível. Além disso, por padrão, este filtro se mantém desativado.
No decorrer do projeto estes filtros e os demais comandos serão melhor

apresentados facilitando a sua aplicação a diferentes situações. Agora, segue-se
com o lançamento do reservatório.
● Mantenha o filtro Dimensionamento ativado e desabilite os filtros
Sentido do fluxo , Ângulos , Diâmetros e Número de
181
entradas . Com isso, o programa listará todas as peças cadastradas

que atendem ao dimensionamento estimado para o reservatório.
● Mantenha selecionada a classe Reservatório cilíndrico.
● Selecione o reservatório desejado. Neste projeto, foi definido o material
como polietileno por este ser comumente utilizado dada a sua maior
resistência e flexibilidade. Portanto, selecione a peça Polietileno - 2000 L
- 1.1/2".
O valor de diâmetro apresentado no nome da peça do reservatório cilíndrico

corresponde à dimensão da extremidade do tubo de saída que pode ser
conectado pelo ponto central do fundo do reservatório.
182

FIGURA 6.2 – SELEÇÃO DA PEÇA
A peça selecionada na lista com a linha demarcada já será a definida ao

reservatório.
• A linha de comando exibirá Reservatório cilíndrico - Ponto diretor. O
ponto diretor demarca a direção do desenho e posiciona a indicação de
texto, quando estes existirem. Habilite o comando Ortogonal e clique
183
em um ponto no croqui próximo do reservatório.
• Pressione duas vezes a tecla Esc para finalizar o lançamento.

FIGURA 6.3 – RESERVATÓRIO SUPERIOR DE ÁGUA FRIA
Observe que no centro do reservatório lançado consta um triângulo

vermelho.
184

Ao lançar o reservatório é comum que as mensagens Não existe tubo

ligado a esta conexão e Possível uso de peça inadequada por geometria
sejam exibidas pois esta conexão especial está livre no projeto e não está ligada
a um tubo diretamente no ponto central do fundo. O dimensionamento do
sistema hidráulico não é afetado se o reservatório não estiver interligado à
extremidade de um tubo pelo ponto central.
Neste projeto, não serão consideradas ligações pelo fundo do

reservatório, por isso, desconsidere este alerta. Se desejado mais detalhes,
consulte o artigo Triângulos vermelhos e amarelos: o que significam?.
6.1.1 Verificação do dimensionamento do reservatório de água fria
O dimensionamento do reservatório de água fria será baseado nas

informações definidas no início da criação da edificação, a partir das
185
propriedades estabelecidas para o projeto Hidráulico, e pode ser verificado na

janela Propriedades.
• Acesse a guia Elementos, grupo Acessar, e selecione o comando
Propriedades .
• Selecione o desenho do reservatório de água;
• Na janela Propriedades apresentada à direita, certifique-se que o
elemento Conexão (1) está selecionado.

Caso o reservatório fosse lançado na rede Alimentação, seria

apresentada a opção Dimensionamento - Uso do reservatório, em que é
possível optar pelo dimensionamento de um Reservatório da água da chuva,
de modo que em Dimensionamento - Dados, sejam apresentadas as
informações relacionadas ao reservatório desta natureza. Consulte o artigo
Lançando um reservatório de água da chuva para mais detalhes.
Dando sequência às propriedades do reservatório lançado na rede Água

fria, em Dimensionamento - Dados, são apresentadas as informações
associadas ao dimensionamento dos reservatórios de água fria, de acordo com
o tipo de reservatório lançado.
• A opção Localização corresponde ao local de instalação do reservatório
na edificação. Define se o reservatório receberá a proporção do volume
para ser aplicado no reservatório Inferior, Superior ou Superior reúso
da edificação. Mantenha selecionada a opção Superior.
• A opção Volume da edificação (m³/dia) corresponde ao volume de água
da edificação considerando o Consumo diário e o Número de dias de
reserva definidos nas propriedades da edificação para o projeto
186
Hidráulico.
• A opção Volume da RTI (m³) corresponde ao volume de água do
reservatório destinado à reserva técnica de incêndio, a ser definido para a
edificação. Neste projeto, por ora, não serão previstas as instalações
hidráulicas de combate a incêndio. Logo, mantenha o valor igual a 0.
• A opção % do volume do reservatório corresponde ao percentual do
volume de água que foi distribuído aos reservatórios de uma mesma
Localização que será destinado a este reservatório selecionado. Por

exemplo, se houver mais de um reservatório com a Localização definida
como Superior, o percentual do volume de água de cada reservatório
será dividido igualmente.
• A opção Fixar % do volume do reservatório define se o percentual
definido para o volume do reservatório será fixado ou não. Se manter
este campo como Não, ao lançar outros reservatórios nesta mesma
localização, o programa automaticamente ajustará a proporção do
volume para que fique igual para todos os reservatórios.
Para mais detalhes sobre a aplicação destas propriedades associadas à

distribuição do volume de água entre os reservatórios da edificação, consulte a
série de artigos iniciada por Definição da proporção de reserva de água
inferior/superior da edificação no projeto hidráulico. Neste projeto será lançado
apenas um reservatório superior de água fria, não sendo necessário ajustar tais
propriedades.
• A opção Volume útil estimado (m³) corresponde ao volume total do
reservatório, isto é, o somatório do volume de água destinado ao
187
reservatório de acordo com o consumo diário da edificação, levando em
conta ainda o percentual do volume distribuído a este reservatório, com o
volume da reserva técnica de incêndio.
Em Dimensionamento - Resultados, são apresentadas as informações

do dimensionamento dos reservatórios de água fria de acordo com o tipo de
reservatório lançado e a peça selecionada.
• A opção Altura (cm) corresponde ao valor da altura cadastrada para o

reservatório selecionado.
• A opção Diâmetro (cm) corresponde ao valor do diâmetro cadastrado
para o reservatório cilíndrico selecionado.
Caso o reservatório fosse lançado como Reservatório retangular, seriam

apresentadas as opções Largura (cm) e Comprimento (cm). Já se o
reservatório fosse lançado como Reservatório de concreto, seriam
apresentadas as opções Largura da base (cm) e Altura da base (cm).
Para mais detalhes sobre o ajuste das dimensões do reservatório de água

fria caso este tenha sido lançado como do tipo Reservatório de concreto,
consulte o artigo Como configurar as dimensões de um reservatório de
concreto?.
• A opção Volume (m³) define o volume efetivo da peça selecionada para o
reservatório.
188

FIGURA 6.5 – DIMENSIONAMENTO DO RESERVATÓRIO CILÍNDRICO DE ÁGUA FRIA
Neste momento é importante a comunicação com o projetista estrutural para

repasse das informações do dimensionamento do reservatório, de modo que
seja prevista a sua carga sobre a estrutura, e para decisão sobre a previsão da
base sobre a qual o reservatório será instalado. Neste projeto, dada a
possibilidade de variação da altura em que o reservatório estará posicionado,
optou-se por não representar a base de apoio deste componente no projeto
estrutural. Contudo, isto é parte da definição entre os projetistas.
189
6.2 Lançamento manual dos tubos de alimentação

Como as colunas e respectivos tubos que interligam os pavimentos já

foram lançados, assim como o reservatório foi posicionado e teve seu
dimensionamento verificado, neste momento, será dado início ao lançamento
dos demais tubos da rede de alimentação predial.
6.2.1 Lançamento dos tubos de alimentação no pavimento Térreo
Uma vez que a posição da coluna de alimentação é conhecida, o

lançamento dos tubos no pavimento Térreo começará deste ponto e seguirá
até o limite de entrada de água ao terreno, onde serão previstas as posições do
alimentador predial e do hidrômetro principal.
• Na janela Edificação , acesse o croqui Hidráulico do pavimento
Térreo.
• Para facilitar a visualização, aproxime a região da coluna de alimentação
AL-1 fazendo uso do botão Zoom .
Primeiro, será lançado o tubo na direção vertical, que inicia da coluna

ligada com o pavimento acima até a altura desejada para entrada da rede de
alimentação à edificação, no caso, a camada do contrapiso.
• Se a ferramenta de captura Ponto relativo estiver habilitada, é
preciso desabilitá-la pois para o lançamento do tubo na direção vertical
190
não será utilizado um ponto relativo a alguma posição.
• Na guia Lançamento, grupo Rede, defina a rede do tubo a ser lançado.
Neste caso, defina Rede - Alimentação.
• No comando Conduto , acessado na guia Lançamento, grupo
de alimentação conforme o padrão estabelecido nas configurações do

projeto hidráulico, PVC Rígido Soldável - Tubos - diâmetro interno
comercial - 20 mm.
• Em seguida, selecione o comando Conduto .
• Mantenha a ferramenta de Captura personalizada habilitada.
• A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Início. Na guia
Lançamento, grupo Rede, em Altura, informe o valor da altura de início
do tubo vertical. Neste caso, a altura em que a coluna está posicionada,
que é igual a 332.5.
• Clique sobre a coluna de alimentação AL-1, já que o tubo vertical será
lançado nesta posição em planta.
• A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim. Retorne à guia
Lançamento, e no grupo Rede, em Altura, informe o valor da altura até
a qual o tubo vertical seguirá. Para que o tubo fique posicionado na
camada de contrapiso, -4.
191
• Clique novamente sobre a coluna de alimentação AL-1, pois o tubo
vertical seguirá na mesma posição em planta.
• Para a mensagem O ponto informado encontra-se em uma ordenada
diferente da atual. Deseja mudar a ordenada atual para 332.5?, clique
em Não pois o desejado é realmente alterar a elevação para -4.

FIGURA 6.6 – LANÇAMENTO DE TUBO DE ALIMENTAÇÃO NA DIREÇÃO VERTICAL EM PLANTA
A tubulação agora seguirá na direção horizontal até a área externa à

edificação e depois, na direção vertical até ficar em elevação enterrada no
terreno previsto no projeto arquitetônico. De início, foi definido que a tubulação
de alimentação estará afastada 7 cm da edificação em relação à linha da parede
externa.
• Habilite o comando Ortogonal ou pressione a tecla F8.
A linha de comando ainda exibirá Tubo hidráulico - Fim pois o comando

não foi interrompido.
192
• Posicione a mira do cursor do mouse à esquerda da coluna de
alimentação, digite 22 e pressione a tecla Enter para que seja lançado o
tubo de 22 cm na direção horizontal até a área externa à edificação.

FIGURA 6.7 – LANÇAMENTO DE TUBO DE ALIMENTAÇÃO NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA
Para mais detalhes sobre este método de lançamento de tubos em

planta, consulte o artigo Lançamento manual de condutos em planta baixa no
QiBuilder.
Ao observar o modelo 3D do projeto arquitetônico, acessado na barra de

acesso rápido a partir do botão Visão 3D geral ou na guia Lançamento,
grupo 3D, comando Visão 3D geral, constata-se que o terreno previsto não é
completamente plano pois há certo desnível até o limite com o passeio.
193

FIGURA 6.8 – TERRENO DA EDIFICAÇÃO COM DESNÍVEL
Isto posto, a tubulação da rede de alimentação ficará enterrada a uma

elevação mais baixa inicialmente e, considerando que os demais componentes
do projeto sanitário ainda não foram lançados, a compatibilização será realizada
depois.
Fazendo uso das ferramentas já conhecidas e das instruções sobre

lançamento manual de tubos na direção vertical e horizontal em planta,
prossiga com o restante do lançamento.
Caso o lançamento da tubulação tenha sido interrompido em algum dos trechos da

rede, cancele qualquer comando ativo clicando na tecla Esc, até que a linha de
194
comando apresente somente Comando - Selecione. Depois acesse o comando

Conduto, na guia Lançamento, grupo Conduto, clique na extremidade do tubo em que
havia parado e prossiga com os passos restantes do lançamento.
• Siga com o tubo, que está externo à edificação, na direção vertical até a
elevação em que este fique enterrado. Para este lançamento, utilize a
altura inicial como -4 cm e a altura final como -65 cm.

• Siga com o tubo, que estará enterrado, na direção horizontal até a região
próxima do passeio, no limite do terreno da edificação. Para este
lançamento, a tubulação estará a 10 cm de distância do limite do passeio
com o terreno.
195
Para facilitar a definição da distância do limite do passeio, mantenha o comando
Ortogonal habilitado, habilite a ferramenta de captura Ponto relativo ,

selecione a intersecção com a linha do passeio como ponto de referência, como
ilustrado na figura a seguir, e defina a coordenada <0,10> para deslocamento.
FIGURA 6.10 – POSICIONAMENTO DA EXTREMIDADE DO TUBO EM RELAÇÃO AO PASSEIO
É imprescindível prever trecho de tubulação para posicionamento do

cavalete do hidrômetro principal da edificação.
• Considerando que à direita está a rampa de acesso à garagem, prossiga
com o lançamento da tubulação na direção horizontal à esquerda para
posterior lançamento do hidrômetro principal. Para este lançamento,
informe o comprimento igual a 100 cm.
196

Também é importante prever trecho de tubulação para representação

posterior do alimentador predial, que pode estar posicionado no passeio. Para
esta definição é essencial considerar qualquer desnível até o passeio e consultar
as condições impostas pela concessionária para a ligação da água.
• Siga com o tubo até a elevação em que este permaneça enterrado na
direção vertical. Para este lançamento, utilize a altura inicial como -65 cm
e a altura final como -80 cm.
• Agora, prossiga com o lançamento da tubulação na direção horizontal até
197
o passeio para posterior lançamento do alimentador predial. Para este
lançamento, informe o comprimento igual a 100 cm.
• Para interromper o comando de lançamento de tubos, pressione o botão
direito do mouse ou a tecla Esc.

Como já exposto, é comum que as tubulações sejam lançadas em sentido

contrário ao do fluxo real do fluido.
• Com base nos detalhes já conhecidos sobre a utilização do comando
Inverter sentido , acessado na guia Lançamento e grupo Conduto,
ajuste o sentido de fluxo de todos os tubos da rede de alimentação.
Consulte o artigo Como inverter o sentido de fluxo dos tubos do projeto

hidrossanitário, de gás e incêndio? para mais detalhes sobre a inversão do
sentido de fluxo.
198

FIGURA 6.14 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ALIMENTAÇÃO
6.2.2 Lançamento dos tubos de alimentação no pavimento Cobertura
Uma vez que a posição da coluna de alimentação e a representação do

limite da borda do reservatório superior são conhecidas, é possível lançar os
tubos responsáveis por sua ligação. Duas informações são imprescindíveis para
a realização do lançamento:
• O ponto de ligação do tubo de alimentação no reservatório de água.
199
Para este projeto, como depois será necessário realizar a ligação dos
tubos complementares de aviso, extravasão e limpeza até a coluna prevista
para tal finalidade, o ponto de ligação do tubo de alimentação será à esquerda
observando o reservatório em planta.
FIGURA
6.15 – PONTO DE LIGAÇÃO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO NO RESERVATÓRIO
• A altura da ligação em relação ao piso do pavimento.
A definição da altura de ligação do tubo de alimentação no reservatório

depende da altura do reservatório e da altura deste em relação ao piso do
pavimento. Estas informações são obtidas da janela Propriedades, acessada da
200
guia Elementos e grupo Acessar para o reservatório selecionado, como já

explanado.
Para este projeto, em Resultados - Altura (cm), a altura do reservatório

cilíndrico, que neste caso considera a sua máxima dimensão, é igual a 110 cm, e
em Geometria - Posição Z, a altura da base do reservatório em relação ao piso
do pavimento é igual a 90 cm.
FIGURA 6.16 – ESQUEMA REPRESENTATIVO DA ALTURA E DA POSIÇÃO Z DO RESERVATÓRIO
Isto significa que, para este projeto, a face superior do reservatório está a
uma altura de 200 cm em relação ao piso do pavimento. Considerando a altura
da tampa do reservatório em torno de 20 cm, que pode ser obtida do catálogo
disponibilizado pelo fabricante, acrescida de altura de borda livre de 10 cm, a
201
ligação do tubo de alimentação ao reservatório estará a uma altura de 170 cm

em relação ao piso do pavimento.
Expostas estas informações, realize o lançamento dos tubos de

alimentação no pavimento Cobertura fazendo uso das ferramentas já
conhecidas e das instruções sobre lançamento manual de tubos na direção
vertical e horizontal em planta. Utilize as indicações abaixo específicas deste
lançamento no projeto.
Primeiro, será lançado o tubo da direção horizontal na altura da ligação

ao reservatório.
• Na guia Lançamento, grupo Rede, defina Rede - Alimentação e, em
Altura, informe o valor igual a 170.
Para que a extremidade do tubo fique no limite da representação do

reservatório, confirme a distância do ponto diretor até a borda do reservatório
em planta. Da janela Propriedades já apresentada, o diâmetro da peça lançada
é igual a 188 cm, a distância do ponto central será, portanto, 94 cm.
• Ainda na guia Lançamento, grupo Conduto, selecione o comando
Conduto .
• Certifique-se de que o comando Ortogonal está habilitado.
• Para a definição da extremidade inicial do tubo, com a ferramenta de
captura Ponto relativo habilitada, defina o ponto de referência como
o ponto central do reservatório e informe a coordenada de deslocamento
<-94,0>.
202
• Com a ferramenta de captura Ponto relativo desabilitada, prossiga
com o lançamento do tubo na direção horizontal de modo que a sua
extremidade final fique afastada do reservatório. Para este lançamento,
informe o comprimento igual a 30 cm.

• Siga com o tubo, que está afastado da borda do reservatório, agora na
direção vertical até a elevação em que este percorrerá o respectivo
pavimento. Para este lançamento, utilize a altura inicial como 170 cm e a
altura final como 5 cm.
203

• Prossiga com o tubo até uma posição em planta que ultrapasse a coluna
de alimentação AL-1. Para este lançamento, informe o comprimento igual
a 300 cm.
• Pressione a tecla Esc para interromper o comando de lançamento de
tubos.
204

• Como o comando de lançamento de tubos foi interrompido, dê início ao
lançamento de um tubo a partir da posição da coluna de alimentação AL-
1 até a intersecção com o tubo antes lançado.
205
Observe que automaticamente o tubo antes lançado será dividido em

dois trechos de tubo e uma conexão será reconhecida na ligação destes.
• Apague o trecho de tubo excedente pois este não será utilizado. Para
isso, crie um retângulo de seleção envolvendo o trecho e pressione a
tecla Delete.
• Por fim, ajuste o sentido de fluxo acessando na guia Lançamento, grupo
Conduto, o comando Inverter sentido já conhecido.
206

FIGURA 6.21 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ALIMENTAÇÃO
207
6.3 Lançamento do alimentador predial

Para indicar o ponto de ligação entre a rede de alimentação predial e a

fonte de abastecimento de água, é preciso lançar o ponto do Alimentador
predial, que é responsável por passar a informação de dimensionamento para
a rede Alimentação.

Térreo.
• Na guia Lançamento, grupo Rede, selecione a Rede - Alimentação.
• Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando
Alimentador predial .
• A linha de comando exibirá Alimentador predial - Posição. Clique sobre
a extremidade de início do tubo de alimentação na entrada de água ao
terreno.
• Na janela Peça, mantenha os filtros Número de entradas ,
Diâmetros , Ângulos e Sentido do fluxo , já conhecidos,
habilitados. Com isso, o programa filtra apenas as peças que atendem à
ligação com a extremidade inicial do tubo de alimentação.
A definição do alimentador predial é função da fonte de abastecimento.

Por isso, é interessante a consulta às exigências do órgão que detém a
concessão do serviço de água.
208
• Para este projeto, selecione a peça Alimentador Predial - Com tubo de
polietileno - 1/2".
O texto da lista de peças da janela Peça poderá conter três tipos de formatação que
correspondem a situação da peça a ser definida para a conexão. Quando vermelho,
indica que a peça corrente na conexão não atende a algum dos filtros que está ativo.
Quando normal, indica que todas as peças são viáveis pois as informações geométricas
são compatíveis com a conexão analisada. Quando em negrito, indica que entre as
peças cadastradas, esta é a recomendada pelo programa pois esta peça já foi definida
em outras situações equivalentes no projeto.
• A linha de comando exibirá Alimentador predial - Ponto diretor.
Habilite o comando Ortogonal , mire o cursor do mouse na direção
desejada para a simbologia do alimentador e clique em um ponto no
croqui para a confirmação da direção.
209

FIGURA 6.23 – ALIMENTADOR PREDIAL
6.4 Criação de detalhe isométrico
Ao realizar o lançamento dos elementos do projeto em planta baixa, são

definidas as coordenadas X, Y e Z em que estes serão inseridos. Como em
planta baixa não é possível observar os elementos ao longo do eixo Z, o
QiBuilder permite criar um detalhe isométrico em que essa visualização seja
facilitada.
De início, os detalhes isométricos serão criados apenas para elucidar e

expor os trechos da rede de alimentação em que há mudança de direção
horizontal para vertical. Em momento posterior será abordado com mais
detalhes o lançamento de elementos a partir do detalhe isométrico.
• Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, e selecione o comando
210
Detalhe isométrico .
• Se desejada a representação do detalhe isométrico em formato
ortogonal, certifique-se de que o comando Ortogonal está habilitado.
Para criar o detalhe isométrico serão necessários três pontos, dois que
definem uma reta base e um terceiro que envolve a área desejada para o
detalhe. Assim sendo, primeiro será criado um detalhe isométrico para a região
de ligação de água ao terreno deste projeto.
• A linha de comando exibirá Detalhe isométrico - Ponto inicial. Clique
sobre o primeiro ponto desejado para definição da reta base.
• Em seguida, a linha de comando exibirá Detalhe isométrico - Ponto
final. Clique sobre o segundo ponto desejado para definição da reta
base.
• A linha de comando exibirá Detalhe isométrico - Ponto retângulo.
Defina o terceiro ponto de modo a formar o retângulo que envolve a área
desejada para geração do detalhe.
211
ângulo de 30°.
FIGURA 6.24 – CRIAÇÃO DE DETALHE ISOMÉTRICO
A janela Ângulo de rotação será apresentada. Dê dois cliques sobre o
ângulo desejado para o detalhe isométrico. Para este detalhe, selecione o
212
FIGURA 6.25 – ÂNGULO DE ROTAÇÃO
FIGURA 6.26 – REPRESENTAÇÃO DO DETALHE ISOMÉTRICO EM PLANTA

Observe que a delimitação do detalhe é exibida em planta.
213
• Para acessar o detalhe isométrico criado, dê dois clique sobre a linha que
define a área do detalhe.

FIGURA 6.27 – DETALHE ISOMÉTRICO HIDRÁULICO
• Feche o detalhe isométrico do mesmo modo como os demais croquis são
fechados ou ainda, na guia Elementos, grupo Detalhamento, selecione o
comando Concluir edição .
Seguindo as instruções repassadas, crie o detalhe isométrico para os

demais trechos da rede de alimentação da edificação em que há mudança de
direção horizontal para vertical.
214
• Ainda no croqui Hidráulico do pavimento Térreo, crie um detalhe
isométrico na região da coluna de alimentação AL-1.
• Depois acesse o croqui Hidráulico do pavimento Cobertura e crie um
detalhe isométrico envolvendo a alimentação do reservatório superior
desde a coluna de alimentação AL-1.

215

No decorrer do projeto outras funções deste recurso serão exibidas. Se

desejado mais detalhes sobre situações que envolvem o processo de criação do
detalhe isométrico, consulte o artigo Criando um detalhe isométrico.
216
6.5 Verificação do dimensionamento da rede de alimentação
As configurações específicas da rede Alimentação do projeto Hidráulico já

foram ajustadas, os tubos estão lançados e direcionados de acordo com o
sentido real do escoamento da água e o alimentador predial posicionado.
Agora, segue-se à verificação do dimensionamento da rede de alimentação.
Visando o armazenamento dos dados de cálculo do projeto ou croqui desejado,

a plataforma QiBuilder dispõe do comando Processar.
Térreo.
• Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, e selecione o
comando Processar .
O comando Processar é responsável por atualizar as informações do

projeto, como configurações, contribuições das peças hidráulicas e sanitárias,
entre outras, que serão utilizadas no dimensionamento de todos os
componentes da rede.
Por consequência, esta funcionalidade permite verificar se os tubos

lançados possuem diâmetro suficiente para atender ao sistema projetado,
identifica se as peças adotadas à conexões especiais, como aquecedores,
bombas, placas solares e reservatórios, estão subdimensionadas,
superdimensionadas, ou se estão dentro do limite do dimensionamento, e
ainda, atualiza o cálculo de pressões na rede hidráulica.
217
A janela Processar apresentada possibilita optar por diferentes naturezas

de processamento.
Em Croquis a processar:
• A opção Todos os projetos da edificação atualiza as informações para
dimensionamento de todos os projetos existentes na edificação, por
exemplo, dos projetos Hidráulico e Sanitário.
• A opção O projeto Hidráulico atualiza as informações para

dimensionamento de todos os pavimentos da disciplina de projeto
vinculada ao croqui corrente, por exemplo, de todo o projeto Hidráulico.
• A opção Apenas o croqui corrente atualiza as informações para
dimensionamento apenas do croqui corrente no ambiente do programa,
por exemplo, o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
A opção Apenas o croqui corrente deve ser selecionada apenas em dimensionamentos

preliminares, não devendo ser empregada quando o dimensionamento é dependente de
informações presentes em outros pavimentos da edificação, como o cálculo das
pressões.
Em Opções:
• A opção Salvar o projeto após o processamento, quando habilitada,
salva todos os croquis do projeto quando finalizado o processamento.
218
FIGURA 6.29 – PROCESSAR DIMENSIONAMENTO

• Selecione apenas a opção O projeto Hidráulico.
• Clique em OK para confirmar a seleção.
É essencial que seja executado o processamento do projeto antes de

analisar qualquer dimensionamento, ou mesmo depois de realizar qualquer
modificação no projeto que possa interferir no dimensionamento, tal como a
alteração de diâmetros e a definição de novas peças e aparelhos.
Depois de atualizados os dados de cálculo, procede-se com a verificação

do diâmetro dos tubos.
• Para dimensionar os tubos, acesse a guia Operações, grupo
Dimensionamento.
O programa QiBuilder dispõe de dois comandos que auxiliam no

dimensionamento da seção dos tubos, sendo estes o Dimensionar condutos e
o Verificar diâmetros, destacados na figura a seguir.
219
FIGURA 6.30 – COMANDOS PARA DIMENSIONAMENTO DA SEÇÃO DE TUBOS
O comando Dimensionar condutos deve ser utilizado quando desejado

dimensionar um tubo específico do croqui de projeto. Já o comando Verificar
diâmetros, deve ser utilizado quando desejado verificar, entre todos os tubos
lançados na janela corrente no ambiente de CAD do programa, quais estão com
seção insuficiente para o sistema projetado.
• Mantenha o croqui Hidráulico do pavimento Térreo aberto.
• Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, e selecione o
comando Verificar diâmetros .
• Observe que a mensagem Não existem condutos com diâmetro
diferente do calculado é apresentada. Isso indica que não há tubos no
croqui Hidráulico do pavimento Térreo com seção distinta do
dimensionamento realizado pelo programa.
FIGURA 6.31 – MENSAGEM SOBRE DIÂMETRO DE TUBOS LANÇADOS EQUIVALENTE AO CALCULADO
220
• Clique em OK.
Se o diâmetro dos tubos da rede de alimentação fosse reduzido a jusante também seria
interessante a aplicação deste comando nos demais pavimentos para verificação da
suficiência das seções.
É possível visualizar os resultados do dimensionamento obtidos para um

trecho de tubo, se for de interesse do projetista.
• Ainda na guia Operações, grupo Dimensionamento, selecione o

comando Dimensionar condutos .
• Selecione um trecho de tubo da rede Alimentação no croqui.
A janela Dimensionamento será apresentada à direita, e permite que o

projetista tenha acesso aos dados e verificações de dimensionamento do tubo
analisado.
• Em Peça atual é exibida a peça corrente selecionada no croqui de
projeto.
• Em Grupos disponíveis são exibidos os grupos de tubos possíveis de
utilização para a Classe do tubo, de PVC rígido soldável neste caso.
• Em Peças disponíveis são exibidos os diâmetros de tubo disponíveis. O
diâmetro selecionado na lista é o definido para a peça atual.
O texto da lista de peças da janela Dimensionamento poderá conter três tipos de

formatação que correspondem a situação da peça definida para o tubo. Quando vermelho,
indica os diâmetros que não atendem ao dimensionamento, ou seja, inferiores ao calculado.
221
Quando normal, indica os diâmetros que são compatíveis com o dimensionamento do tubo
analisado. Quando em negrito, indica o diâmetro ideal de acordo com o dimensionamento.
• Em Mensagens são exibidas as informações resultantes do
dimensionamento do tubo considerando a rede da qual este é
pertencente.
FIGURA 6.32 – JANELA DIMENSIONAMENTO
222
Para compreender quais os critérios empregados para o dimensionamento da

rede de alimentação, consulte o artigo Critérios de dimensionamento de tubos
de alimentação.
Ao longo da elaboração do projeto as demais funções dos recursos de

verificação do dimensionamento serão exibidas.
• Pressione a tecla Esc para cancelar a seleção dos tubos.

6.6 Lançamento e definição de peças na rede de alimentação

Após o processamento e o dimensionamento dos tubos, é conveniente

inserir as peças pendentes na rede de alimentação.
Durante o lançamento, no ponto de ligação dos tubos e em suas

extremidades são criadas conexões que, por sua vez, necessitam da definição
de peça que deve estar de acordo com o lançamento realizado. Com isso,
indicações de projeto como a de mensagem Conexão sem peça associada são
solucionadas.
• Para a definição das peças, acesse a guia Operações, grupo Peças.
O programa QiBuilder dispõe de dois comandos que auxiliam

especificamente na definição de peças, sendo estes o Definir peças pendentes
e o Definir peças, destacados na figura a seguir.
223
FIGURA 6.33 – COMANDOS PARA DEFINIÇÃO DE PEÇAS
O comando Definir peças pendentes deve ser utilizado quando

desejado localizar entre todas as conexões presentes na janela corrente no
ambiente do programa quais apresentam alguma pendência. Já o comando
Definir peças, deve ser utilizado quando desejado definir a peça às conexões
específicas selecionadas no croqui de projeto.
• Mantenha o croqui Hidráulico do pavimento Térreo aberto.
Para facilitar a definição de peças nas regiões de mudança de direção horizontal para
vertical, é possível abrir os detalhes isométricos já criados.
• Acesse a guia Operações, grupo Peças, e selecione o comando Definir
peças pendentes .
Na janela Peça aberta à direita da tela, cabe conhecer outros recursos que
auxiliam na definição das peças.
• Mostrar : Destaca no desenho a conexão que está corrente na janela
Peça.
• Desfazer : Permite retornar à peça anterior que estava associada à
conexão, enquanto a conexão estiver corrente na janela Peça.
224
• Adotar sugerida : Atribui a peça sugerida pelo programa à conexão
corrente na janela Peça, desde que já se tenha uma referência inicial, ou
seja, quando uma peça igual ou com as mesmas informações
geométricas já tenha sido definida.
• Adotar todas as sugeridas : Atribui as peças sugeridas pelo
programa às respectivas conexões que estão selecionadas na janela
Peça, seguindo os mesmos critérios do comando Adotar sugerida.

• Limpar peça : Elimina a peça definida à conexão corrente.
• Fixar peça : Fixa a peça definida à conexão corrente na janela Peça,
de modo que não sejam verificados os problemas associados à definição
da peça a partir das indicações de projeto em forma de triângulo. Por
isso, deve ser utilizado com bastante precaução.
• Localizar : Destaca no campo visual da tela, a partir de um zoom, o
elemento que está corrente na janela.
Assim sendo, observe que o número de conexões pendentes é indicado

no canto inferior direito. Para este projeto, com exceção das peças associadas
às colunas e específicas das redes Água fria e Água quente, as demais devem
ser definidas.
Para facilitar a identificação da conexão analisada, selecione o comando Mostrar .
Se destacada uma conexão que ainda não terá peça definida, clique no botão
para avançar para a próxima conexão.
225
• Habilite os filtros já conhecidos.
• Selecione a peça desejada dentre as listadas. Para este projeto, a peça
Joelho 90 soldável - 20 mm.

• Clique no botão para avançar para a próxima conexão.
Quando apresentada uma peça sugerida pelo programa (texto em
negrito), se esta for desejada, clique no comando Adotar sugerida que a

respectiva peça será inserida avançando automaticamente para a próxima.
• Finalizada a definição das peças com pendência, pressione a tecla Esc
para concluir o comando.
• Agora, seguindo as instruções já repassadas, repita o procedimento para
as conexões da rede de alimentação do pavimento Cobertura.
226
6.6.1 Lançamento de hidrômetro principal
O hidrômetro principal é a peça caracterizada por controlar o fluxo de

água da entrada da edificação, sendo este responsabilidade da concessionária.
O programa QiBuilder dispõe de recurso específico para a representação do
cavalete, destinado à instalação deste hidrômetro.
• Acesse o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.

Hidrômetro principal .
• A linha de comando exibirá Hidrômetro principal - Posição. Clique no
ponto médio do tubo designado ao cavalete no limite do terreno depois
do alimentador predial.
• Observe que será apresentada a mensagem O ponto informado
ordenada atual para -65?. Clique em Sim pois esta foi a altura definida
no lançamento do tubo.
227
• Na janela Peça, mantenha habilitados os filtros já conhecidos.
• Selecione a peça desejada para o ponto do hidrômetro principal. Para
este projeto, selecione a peça Hidrômetros - cavalete 1/2".

• A linha de comando exibirá Hidrômetro principal - Ponto diretor. Com
o comando Ortogonal habilitado, mire o cursor do mouse de modo
que a simbologia fique alinhada à direção do tubo. Para este projeto,
aponte o cursor para baixo e clique em um ponto próximo para
posicionar a indicação de texto.
228

FIGURA 6.37 – HIDRÔMETRO PRINCIPAL
6.6.2 Lançamento de torneira de jardim
Ao observar o modelo 3D do projeto arquitetônico, acessado na barra de

acesso rápido a partir do botão Visão 3D geral ou na guia Lançamento,
grupo 3D, comando Visão 3D geral, é possível identificar a previsão de nicho
para torneira de jardim no lado esquerdo da garagem. Em comunicação com o
projetista de arquitetura, a profundidade delimitada para o espaço é de 10 cm.
229

FIGURA 6.38 – NICHO PARA TORNEIRA DE JARDIM NA GARAGEM
Além disso, para que a torneira de jardim seja abastecida diretamente

pela fonte de abastecimento, será necessário inserir uma derivação na rede de
alimentação.
Ainda no modelo 3D do projeto arquitetônico, constata-se que o piso da

garagem está em desnível em relação ao nível do pavimento.
Para facilitar a visualização do desnível entre os espaços, é possível ocultar o elemento

de parede desejado no ambiente 3D. Selecione o elemento de parede do lado esquerdo
230
da edificação previsto no pavimento Térreo. Em seguida, na guia 3D, grupo
Visualização, selecione o comando Ocultar elemento . Para que os elementos

ocultados sejam exibidos novamente no ambiente 3D, ainda na guia 3D, grupo
Visualização, selecione o comando Exibir todos ocultos .
Em comunicação com o projetista de arquitetura, o desnível considerado

é de 10 cm, que deverá ser considerado para posicionamento do tubo na
camada de contrapiso.
FIGURA 6.39 – GARAGEM COM DESNÍVEL
Fazendo uso das ferramentas já conhecidas e das instruções sobre lançamento

manual de tubos na direção vertical e horizontal em planta. Utilize as indicações
abaixo específicas deste lançamento no projeto.
231
Primeiro, será lançado o tubo na direção vertical, que inicia da altura em

que o tubo externo à edificação está enterrado até a altura da camada do
contrapiso para entrada da rede de alimentação à edificação.
• Na guia Lançamento, grupo Rede, defina Rede - Alimentação e, em
Altura, informe a altura em que o tubo externo à edificação está
enterrado. Para este projeto, informe o valor igual a -65.
• Ainda na guia Lançamento, grupo Conduto, selecione o comando

Conduto .
• Para a definição da extremidade inicial do tubo, com a ferramenta de
captura Ponto relativo habilitada, defina o ponto de referência como
a linha da parede externa do canto inferior esquerdo da garagem e
informe a coordenada de deslocamento <-7,85>.
232

FIGURA 6.40 – POSICIONAMENTO DA DERIVAÇÃO PARA TORNEIRA DE JARDIM
• Com a ferramenta de captura Ponto relativo desabilitada, prossiga
com o lançamento do tubo na direção vertical de modo que a sua
extremidade final fique na altura do contrapiso. Para este lançamento,
defina a altura final igual a -13 cm.
233

• Siga com o tubo na direção horizontal de modo que este ainda
permaneça no interior da parede considerando a profundidade do nicho.
Para este lançamento, siga com a tubulação até 13 cm de distância da
linha da parede interna da garagem.
Para facilitar a definição da distância da parede interna, mantenha o comando
Ortogonal habilitado, habilite a ferramenta de captura Ponto relativo ,

selecione a intersecção com a linha da parede interna como ponto de referência e
defina a coordenada <-13,0> para deslocamento.
234

• Prossiga com o tubo agora na direção vertical até a elevação desejada
para a torneira de jardim, valor padrão que pode ser obtido de
bibliografias da área de instalações hidráulicas prediais. Para este
lançamento, utilize a altura inicial como -13 cm e a altura final como 60
cm.
Para que o posicionamento da torneira de jardim fique adequado e as

demais conexões criadas sejam definidas, é interessante que este seja realizado
dentro de um detalhe isométrico.
235
• Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, e selecione o comando
• Seguindo as instruções já detalhadas, crie um detalhe isométrico com
ângulo de rotação de 30º envolvendo a área da derivação.

• Abra o detalhe isométrico recém criado.
• Acesse a guia Operações, grupo Peças, e selecione o comando
Definir peças pendentes .
• Seguindo as instruções já detalhadas, defina as peças pendentes do
lançamento do croqui corrente, com exceção da extremidade final do
236
tubo para inserção da torneira de jardim. Para este projeto, defina as
peças Te 90 soldável - 20 mm e Joelho 90 soldável - 20 mm.

Para o programa QiBuilder, a torneira de jardim é definida como uma

peça de utilização da rede Água fria.
• Na guia Lançamento, grupo Rede, defina Rede - Água fria.
• Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Peça de
utilização .
A inserção ou manipulação de componentes no ambiente isométrico está

vinculada ao plano corrente, que tem como função converter as coordenadas
X, Y locais da janela em coordenadas X, Y, Z reais do croqui. O plano corrente
237
pode ser alterado diretamente na guia Lançamento e grupo Rede, em Plano,

ou ainda, pressionando a tecla F11.
• A linha de comando exibirá Peça de utilização - Posição. Clique na
posição desejada para a torneira de jardim. Para este projeto, a
extremidade final da derivação lançada.
Dependendo do plano corrente no detalhe, a mensagem O ponto

informado encontra-se em uma ordenada diferente da atual. Deseja
mudar a ordenada atual para -875? será apresentada.
• Clique em Sim pois esta é a ordenada real convertida a partir do ponto
selecionado na tela.
A mensagem O elemento na rede <Água fria> será ligado à rede

<Alimentação>: Continuar como <Água fria> será exibida pois a torneira de
jardim é pertencente à rede Água fria e o tubo à rede Alimentação.
238
FIGURA 4.47 – MENSAGEM SOBRE ELEMENTO LIGADO À REDE DIFERENTE
• Clique em OK pois o desejado é realmente ligar a torneira de jardim
ao tubo de alimentação.

• Selecione a peça específica para a torneira de jardim. Para este
projeto, selecione a peça Torneira de Jardim com joelho 90º - 20 mm
x 1/2".
• A linha de comando exibirá Peça de utilização - Ponto diretor. Com o
comando Ortogonal habilitado, mire o cursor do mouse na
direção desejada para o desenho e a indicação de texto da peça
fazendo uso da alteração do plano corrente na guia Lançamento,
grupo Rede, em Plano, ou pressionando a tecla F11. Para este
lançamento, defina o Plano XZ, aponte o cursor para o interior da
garagem como exibido na figura abaixo e clique em um ponto
próximo.
239

FIGURA 4.48 – POSICIONAMENTO DE TORNEIRA DE JARDIM EM DETALHE ISOMÉTRICO
FIGURA 4.49 – TORNEIRA DE JARDIM
● Feche o detalhe isométrico e o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
6.6.3 Lançamento de registro
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.2.7.3, que: “Para facilitar as operações de

manutenção, que exigem a interrupção da entrada de água no reservatório, recomenda-
240
se que seja instalado na tubulação de alimentação, externamente ao reservatório, um

registro de fechamento ou outro dispositivo ou componente que cumpra a mesma
função.”.
• Acesse o croqui Hidráulico do pavimento Cobertura.
• Abra o detalhe isométrico antes criado.

Registro .
A ferramenta de captura Ponto deslocado , específica do ambiente isométrico, é

destinada à capturar um ponto de referência no plano horizontal XY, que pode ser o
desenho da arquitetura, uma conexão ou uma coluna, e posicionar o elemento desejado em
uma altura Z sempre definida em relação ao piso do pavimento.
• Habilite a ferramenta de captura Ponto deslocado .
• A linha de comando exibirá Registro - Posição (Referência). Para que o
registro fique posicionado no tubo lançado na direção vertical, clique em
uma das suas conexões como referência, como ilustrado na figura a
seguir.
241

FIGURA 4.50 – POSIÇÃO DE REFERÊNCIA PARA O REGISTRO
• A linha de comando exibirá Registro - Posição (Ordenada). Informe a
altura desejada para o registro em relação ao piso do pavimento. Para
este projeto, informe o valor igual a 35.
• Para confirmar o deslocamento informado, pressione a tecla Enter.
• Desabilite a ferramenta de captura Ponto deslocado .
• Selecione a peça desejada para o registro de fechamento. Geralmente, é
empregado o registro de gaveta ou registro de esfera. Para este projeto,
selecione a peça Registro bruto gaveta ABNT c/ PVC soldável - 1/2".
• A linha de comando exibirá Registro - Ponto diretor. Mire o cursor do
mouse para a direção desejada alterando o plano corrente na guia
Lançamento, grupo Rede, em Plano, ou pressionando a tecla F11. Para
242
este lançamento, defina o Plano YZ, aponte o cursor para a direção
exibida na figura abaixo e clique em um ponto próximo.

FIGURA 4.51 – POSICIONAMENTO DE REGISTRO EM DETALHE ISOMÉTRICO
FIGURA 4.52 – REGISTRO DE FECHAMENTO
6.6.4 Lançamento de torneira bóia
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.2.7.2, que: “A torneira de bóia ou outro dispositivo
com as mesmas funções deve ser adequadamente instalada no reservatório que ela
abastece, de modo a garantir a manutenção dos níveis de água previamente estabelecidos,
considerando as faixas de pressão a que estará submetida.”.
243
• Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Tomada
d’água .
• A linha de comando exibirá Tomada d’água - Posição. A torneira bóia
estará inserida no ponto de ligação do tubo de alimentação ao
reservatório. Portanto, clique na extremidade final do tubo de

alimentação, como ilustrado na figura a seguir.
FIGURA 4.53 – POSIÇÃO DE REFERÊNCIA PARA A TORNEIRA BÓIA
• Para a mensagem O ponto informado encontra-se em uma ordenada
diferente da atual. Deseja mudar a ordenada atual para 170?. Clique
em Sim pois esta foi a altura definida no lançamento do tubo.
244
• Na janela Peça, desabilite o filtro Sentido do fluxo .
• Selecione a peça Torneira bóia - 1/2".

FIGURA 4.55 – TORNEIRA BÓIA
245

• Acesse o menu Arquivo – Cópia de segurança – Cópia de segurança
(completa).
Ao final desta aula foi possível posicionar e verificar o dimensionamento do componente

de reservação, inserir o ponto de entrada de água ao terreno, lançar e verificar o
dimensionamento dos tubos de alimentação e definir as peças pendentes e, assim
sendo, estabelecer a rede de alimentação da edificação.
246
Capítulo 7. Lançamento das redes de água

fria e água quente do projeto hidráulico
Objetivo: Assim que lançada a rede de alimentação, prosseguir com o lançamento da

rede de distribuição de água fria e água quente do projeto hidráulico, que envolve o
lançamento dos tubos e definição de peças da rede relativos às ligações do reservatório,
abastecimento de colunas e no interior dos ambientes.
Para o lançamento da rede de distribuição de água fria e água quente é

imprescindível o conhecimento dos aparelhos hidráulicos previstos em cada
ambiente e suas particularidades. Inclusive porque, dependendo das suas
características, é importante o comunicado aos demais projetistas.
A localização das peças de utilização pode ser definida em comunicação
com o projetista de arquitetura ou mesmo com o usuário final para que sejam
atendidas as necessidades de conforto, segurança e ergonomia esperadas.
Ainda, é conveniente a consulta a bibliografias da área de instalações
hidráulicas prediais e manuais disponibilizados pelo fabricante do aparelho
hidráulico para tomar ciência de recomendações para a altura da respectiva
peça de utilização. Assim, se necessário, discutir qualquer ajuste em conjunto
com o projetista de arquitetura.
O programa QiBuilder dispõe de recursos de lançamento manual, já
conhecidos do lançamento da rede Alimentação, e automático para as redes
Água fria e Água quente, aplicável ao lançamento da rede dos ambientes da
247
edificação. Tem-se como objetivo automatizar ao máximo os lançamentos
realizados de modo a otimizar o tempo de elaboração do projeto. Portanto, no
lançamento dos ambientes, será dada ênfase no aproveitamento do
lançamento automático da rede e, quando preciso, serão ilustradas as situações
que necessitam de edição manual pelo projetista.
7.1 Lançamento automático dos tubos de água fria e água quente

Térreo.
Como o enfoque será dado ao lançamento dos tubos de água fria e água quente
específicos nos ambientes, desabilite as referências externas do croqui Sanitário
habilitadas por padrão pelo programa no croqui Hidráulico do pavimento Térreo,
seguindo as orientações anteriores sobre o seu funcionamento.
Com base nos aparelhos previstos em um ambiente, o lançamento
automatizado dos ramais, sub-ramais, peças de utilização, registros, quando
conveniente, e as demais peças pendentes, será realizado a partir da definição
de um esquema de lançamento existente no cadastro de peças.
248
O lançamento automático pode ser realizado somente dentro de um
detalhe isométrico. Portanto, delimite um detalhe isométrico que envolva a
região em que o lançamento será realizado, como a área de serviço.
● Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, e selecione o comando
● Certifique-se de que o comando Ortogonal está habilitado.
● Seguindo as instruções já detalhadas, crie um detalhe isométrico com
ângulo de rotação de 30º envolvendo a área de serviço.
FIGURA 7.1 – CRIAÇÃO DE DETALHE ISOMÉTRICO
● Dê dois cliques sobre a linha do detalhe para acessá-lo.
249
A visualização do ambiente dentro do detalhe isométrico fica a critério do
projetista. Todavia, é interessante que o ângulo de rotação escolhido facilite a
visualização do lançamento no detalhe para a entrega final.
● Para alterar o ângulo de rotação definido, com o detalhe isométrico
aberto, na guia Lançamento, grupo Rede, selecione o comando Ângulo
de rotação .
● Troque o ângulo de rotação do detalhe isométrico aberto conforme
desejado. Para o detalhe isométrico da área de serviço, selecione 330º.
Observe que será apresentada a mensagem Para efetuar esta
operação, o detalhe será reconstruído. As operações anteriores não
poderão mais ser desfeitas. Deseja continuar?. Este aviso indica que se
prosseguir, o detalhe será reconstruído. Caso contrário, o comando de rotação
será cancelado, não interferindo no detalhe isométrico.
FIGURA 7.2 – MENSAGEM SOBRE RECONSTRUÇÃO DO DETALHE
● Clique em Sim pois o desejado é realmente alterar o ângulo de rotação.
250

FIGURA 7.3 – ALTERAÇÃO DO ÂNGULO DE ROTAÇÃO DO DETALHE ISOMÉTRICO
Para mais detalhes sobre a alteração do ângulo de rotação, que pode ser realizada
também em planta, consulte o artigo Como alterar o ângulo de rotação de um detalhe
isométrico?.
Com o detalhe isométrico aberto, segue-se para o lançamento
automático, que é composto pelos seguintes passos: escolha do esquema de
lançamento hidráulico, definição do perímetro e do lado de deslocamento, e
definição dos pontos de referência dos elementos dentro do ambiente.
251
Sobre a escolha do esquema de lançamento hidráulico, os aparelhos
previstos para o ambiente analisado, neste momento, a área de serviço, são um
tanque de lavar roupas (TLR) e uma máquina de lavar roupas (MLR), ambos com
ponto para água fria. O aquecedor de passagem a gás poderia ser lançado neste
momento de modo manual. Contudo, para que este seja dimensionado
considerando as peças de utilização abastecidas por água quente, é
interessante que a rede já esteja lançada nos demais ambientes da edificação.

É possível desenhar linhas auxiliares da posição em planta das peças de utilização e do

registro geral de cada ambiente, a fim de facilitar a sua identificação no lançamento
automático. Na janela Edificação , acesse o desenho de arquitetura ARQ-IFC do

pavimento desejado. Em seguida, na guia Desenhos, grupo Construir, acesse o
comando Linha , e desenhe as linhas de referência dos pontos necessários. Neste

projeto, optou-se por não representar estes pontos pois serão utilizadas as ferramentas
de captura.
● Na guia Lançamento, grupo Lançamento hidráulico, são apresentados
os filtros de seleção do esquema.
Basicamente, é preciso definir os filtros para a seleção do esquema que
melhor se enquadra às necessidades do lançamento hidráulico no que se refere
à tubulação, peças de utilização e registros.
• Em Esquemas, selecione o esquema de tubulações que serão lançadas
dentre água fria (AF), água fria e água quente (AF + AQ), água fria
252
acrescida do vaso sanitário com válvula de descarga (AF + VS com
válvula), ou água fria e água quente acrescidas do vaso sanitário com
válvula de descarga (AF + AQ + VS com válvula). Para a área de serviço,
selecione AF.
• Em Água fria, defina a classe de peças correspondente ao material da
tubulação de água fria que será utilizado no lançamento. Neste projeto,
selecione PVC rígido soldável.
• Em Água quente, defina a classe de peças que corresponde ao material

da tubulação de água quente que será utilizado no lançamento.
Observe que o filtro Água quente está desabilitado e definido como (Nenhuma). Isso
ocorre pois em Esquemas não foi selecionado esquema com água quente (AQ). Para a
área de serviço não serão consideradas peças de utilização com ponto para água
quente, portanto, mantenha o filtro definido como padrão.
● Em Ambiente, selecione o ambiente que melhor se enquadra com o
lançamento a ser realizado. Para a área de serviço, selecione Área de
serviço.
● Em Misturador, defina a representação do lançamento do misturador de
água fria e água quente, dentre as posições Horizontal, Vertical,
Monocomando ou Nenhum, quando não prevista peça de utilização que
necessite de tal dispositivo.
Observe que o filtro Misturador está desabilitado e definido como Nenhum. Isso ocorre
pois em Esquemas não foi selecionado esquema com água quente (AQ) e ainda, em
253
Ambiente, é preciso definir ambiente que possua esquema cadastrado com peça de
utilização com misturador, como chuveiros e banheiras. Para a área de serviço deste
projeto não serão consideradas peças de utilização com saída para água quente,
portanto, mantenha o filtro definido como padrão.
● Em Reg. Geral, indique se o lançamento desejado contemplará ou não
registro geral. Para garantir a manutenção da rede predial de distribuição
de água dentro de um grau razoável de conforto, neste projeto serão

admitidos registros de fechamento no ramal a montante do primeiro sub-
ramal a todos os ambientes, portanto, selecione Com.
● Em Alto/Baixo , selecione o perfil de elevação desejado para o
posicionamento dos ramais e registros a serem lançados, se este será
Alto ou Baixo nas paredes do ambiente.
Os valores pré-configurados no programa para cada perfil de elevação (Alto/Baixo) são

obtidos de bibliografias da área de instalações hidráulicas prediais. Contudo, o perfil
pode ser personalizado pelo projetista de acordo com as necessidades de cada
ambiente do projeto. Para mais detalhes, consulte o artigo Configurando as alturas dos
tubos no esquema de lançamento automático.
Neste momento, em comunicação com o projetista elétrico, é
interessante o conhecimento da posição em planta dos pontos elétricos para
tomadas e interruptores do ambiente, de modo a antever prováveis
254
interferências entre a posição de registros gerais do projeto hidráulico e
condutos responsáveis pela alimentação destes pontos do projeto elétrico.
Para este projeto foi acordado que os componentes do projeto hidráulico terão
prioridade sobre o posicionamento, e em momento posterior será realizada a
compatibilização com os elementos do projeto elétrico, dada a maior
flexibilidade na consideração de mudança das posições.
● Sendo esta uma definição do projetista hidráulico, portanto, para a área

de serviço deste projeto, mantenha Alto.
● Em Lançar , serão listados os esquemas de lançamento já
cadastrados no programa com base nos filtros definidos pelo projetista.
Selecione o esquema de lançamento que melhor se ajusta às
necessidades do ambiente analisado. Para a área de serviço deste
projeto, como a torneira do tanque de lavar roupas será de parede,
selecione o esquema que possui peça de utilização para o tanque em
maior altura, MLR(60 cm) + TLR(110 cm) + RCG AF.
Mesmo com a definição dos filtros de seleção do esquema de lançamento, é possível

que a opção Lançar fique desabilitada. Isso ocorre pois não há esquema de lançamento
cadastrado no programa que atenda às informações preenchidas nos filtros. Para isso,
será preciso conferir se os filtros estão corretos ou mesmo criar um esquema
personalizado. Consulte o artigo Por que a opção "Lançar" aparece inativa para efetuar
o lançamento hidráulico automático? para mais detalhes.
255
FIGURA 7.4 – FILTROS DE SELEÇÃO DO ESQUEMA DE LANÇAMENTO HIDRÁULICO ÁREA DE SERVIÇO
A linha de comando exibirá Perímetro - Ponto inicial. O perímetro estabelecido
para o lançamento automático define as faces pelas quais os tubos percorrerão
o ambiente e é formado por uma sucessão de pontos definidos no desenho de

arquitetura representado no detalhe isométrico.
Neste momento, é conveniente identificar se, dentre as faces admitidas, há pilar
previsto no projeto estrutural. Isso porque, se a tubulação estiver embutida na
parede, deve haver espaço suficiente para o desvio horizontal dos tubos destes
pilares. Caso não seja possível desviar deste elemento através da parede, pode-
se avaliar o caminhamento dos tubos pelo contrapiso ou ainda, a mudança da
posição das colunas hidráulicas.
● Traçe o perímetro do ambiente analisado. Para a área de serviço deste
projeto, clique nos pontos (1) e (2) da linha da parede interna indicados
na figura abaixo.
256

FIGURA 7.5 – DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO ÁREA DE SERVIÇO
● Para confirmar o perímetro definido, pressione a tecla Enter ou clique no
botão direito do mouse.
A linha de comando exibirá Perímetro - Lado de deslocamento, que
define a projeção da tubulação a partir do perímetro traçado, ou seja, para qual
direção os tubos ficarão posicionados, se embutidos, recobertos ou aparentes.
● Clique em um ponto no lado para o qual o perímetro será deslocado.
Neste projeto, as tubulações de água estarão embutidas na parede. Por
isso, para que a projeção da tubulação fique no interior da parede, clique
no lado de fora do ambiente considerando o perímetro definido,
como exibido na figura seguinte.
257

FIGURA 7.6 – DEFINIÇÃO DO LADO DE DESLOCAMENTO ÁREA DE SERVIÇO
A linha de comando exibirá Perímetro - Distância, que corresponde à
distância entre o perímetro definido e a real posição da tubulação, ou seja,
quanto o perímetro será deslocado para o lado informado.
● Estabeleça a distância de deslocamento do perímetro, em centímetros.
Neste projeto, de início, a tubulação estará embutida 3 cm para dentro da
parede em todos os ambientes. Portanto, informe o valor igual a 3 para a
área de serviço e pressione a tecla Enter para confirmar a distância.
258

FIGURA 7.7 – DISTÂNCIA DE DESLOCAMENTO DO PERÍMETRO ÁREA DE SERVIÇO
A última etapa do lançamento automático corresponde à definição da
posição dos pontos de entrada de água no ambiente, dos registros e das peças
de utilização, conforme o esquema de lançamento selecionado.
Caso tenha dúvidas sobre qual informação está sendo solicitada pelo programa
QiBuilder no momento do lançamento, a Linha de comando sempre irá exibí-la.
259

FIGURA 7.8 – POSIÇÃO DOS PONTOS PARA LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO ÁREA DE SERVIÇO
● (1) A linha de comando exibirá Ponto 1 - Posição da coluna AF ou
referência. Clique no ponto de entrada de água fria ao ambiente. Para a
área de serviço deste projeto, a coluna de água fria AF-2.
Observe que será apresentada a mensagem O ponto informado
ordenada atual para 322.5?.
260
● Clique em Sim pois esta foi a altura definida para a coluna de água fria.
Para saber se o ponto selecionado no detalhe isométrico foi reconhecido, observe se a

descrição da Linha de comando mudou. Caso a posição da coluna hidráulica ou
referência não for reconhecida, é possível que a face do ambiente mais próxima desta
posição não tenha sido traçada no perímetro. Para mais detalhes sobre a resolução
desta situação, consulte o artigo Por que a coluna não é reconhecida no lançamento
hidráulico automático?.
● (2) A linha de comando exibirá Ponto 2 - Registro de água fria do
esquema definido. Clique na posição desejada para o registro geral de
água fria no desenho de arquitetura. Para a área de serviço deste projeto,
como a posição do registro não foi demarcada a partir de uma linha
auxiliar, selecione a coluna de água fria AF-2.
Observe que novamente será apresentada a mensagem O ponto
informado encontra-se em uma ordenada diferente da atual. Deseja
mudar a ordenada atual para 322.5?.
261
● Clique em Não pois o ponto deve ser definido na altura do desenho de
arquitetura e não na altura da coluna de água fria.
Com exceção do ponto de entrada de água (coluna hidráulica ou referência), todos os

demais pontos devem ser definidos na elevação zero para reconhecimento, ou seja, na
altura do desenho de arquitetura do detalhe isométrico.
● (3) A linha de comando exibirá Componente: Máquina de lavar roupa

(60 cm). Clique na posição do ponto de água deste aparelho no desenho
de arquitetura. Neste projeto, o ponto central da máquina de lavar
roupas.
● (4) A linha de comando exibirá Componente: Tanque de lavar roupa
(110 cm). Clique na posição do ponto de água deste aparelho no desenho
de arquitetura. Neste projeto, o ponto central do tanque de lavar roupas.
Após definir todos os pontos solicitados, perceba que o programa irá
traçar automaticamente o lançamento dos tubos, além de inserir o registro e as
peças de utilização.
262

FIGURA 7.10 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO ÁREA DE SERVIÇO COM PENDÊNCIAS
Caso as peças de utilização sejam apresentadas voltadas para o lado externo do

perímetro depois de finalizado o lançamento hidráulico automático, é provável que o
perímetro definido não tenha sido reconhecido adequadamente. Para mais detalhes
sobre a solução deste cenário, consulte o artigo Como rotacionar as peças de utilização
direcionadas para o lado externo do perímetro definido no lançamento automático?.
O programa também definirá automaticamente algumas peças com base
na referência inicial de peças selecionadas pelo projetista às conexões do
263
projeto até o momento. Contudo, é comum que nem todas as peças do
ambiente sejam definidas pois o programa ainda não possui referências
suficientes para informações geométricas equivalentes.
Seguindo as instruções já detalhadas, defina as peças pendentes do
lançamento do croqui corrente, exceto para a conexão das colunas hidráulicas
pois será avaliada posteriormente.
● Acesse a guia Operações, grupo Peças, e selecione o comando Definir

peças pendentes .
● Na janela Peça, habilite os quatro primeiros filtros de definição de peças,
iniciando da esquerda para a direita.
● Avance até a conexão desejada e defina a peça dentre as listadas. Para
este projeto, selecione a peça Joelho 90 soldável - 25 mm.
● Em seguida, clique em Adotar todas as sugeridas para que esta
mesma peça seja atribuída às demais conexões equivalentes.
Com a definição inicial das peças que apresentam pendências pelo
projetista, nos lançamentos automáticos subsequentes estas peças serão
definidas automaticamente.
264

FIGURA 7.11 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO ÁREA DE SERVIÇO
Para aplicar as instruções sobre o lançamento hidráulico automático,
prossiga agora com o lançamento dos tubos de água fria e água quente dos
ambientes restantes no pavimento Térreo.
• Feche o detalhe isométrico específico da área de serviço.
265
7.1.1 Lançamento automático com dois esquemas para um mesmo ambiente
Sobre a consideração do lançamento hidráulico automático na cozinha,
quando observado o modelo 3D do projeto arquitetônico (botão Visão 3D geral
da barra de acesso rápido) e de comunicação com o projetista de
arquitetura, são identificados dois aparelhos hidráulicos: (1) máquina de lavar
louças (MLL), que terá ponto de água fria; e (2) pia de cozinha (PIA), que terá
ponto de água fria e água quente.

FIGURA 7.12 – APARELHOS HIDRÁULICOS COZINHA
266
● Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, selecione o comando Detalhe
isométrico e crie um detalhe isométrico com ângulo de rotação
de 30º envolvendo os aparelhos hidráulicos e colunas da cozinha.

● Depois, prossiga com a definição dos filtros de seleção de esquema na
guia Lançamento, grupo Lançamento hidráulico.
Observe que quando definidos os filtros de acordo com as características
do ambiente, não são apresentados esquemas de lançamento exatamente
equivalentes às necessidades do ambiente.
267
FIGURA 7.14 – ESQUEMA DE LANÇAMENTO NÃO COMPATÍVEL COM NECESSIDADES COZINHA
FILTRO DE SELEÇÃO REFERÊNCIA
ESQUEMAS AF+AQ
ÁGUA FRIA PVC RÍGIDO SOLDÁVEL
ÁGUA QUENTE CPVC AQUATHERM
AMBIENTE COZINHA
MISTURADOR NENHUM
REG. GERAL COM
ALTO/BAIXO ALTO
Tendo em vista que o ambiente dispõe de rede mista (AF + AQ) associada
à rede simples (AF), uma alternativa é realizar parte do lançamento fazendo uso
de um esquema e outra parte com outro esquema, de modo que ao final toda a
rede esteja lançada.
Para mais detalhes sobre o lançamento hidráulico automático fazendo uso de mais de
um esquema de lançamento para um mesmo ambiente, consulte o artigo Exemplo:
Lançamento automático hidráulico de dois esquemas em um mesmo ambiente.
268
Portanto, para a cozinha deste projeto, primeiro será lançada a tubulação
até a pia de cozinha e, depois, até a máquina de lavar louças.
● Para a tubulação até a pia de cozinha, mantenha os mesmos filtros antes
selecionados. Em função da janela da cozinha, a posição dos pontos de
água fria e água quente será mais baixa, portanto, selecione o esquema
de lançamento PIA (65 cm) + RGC AF + RGC AQ.

FIGURA 7.15 – FILTROS DE SELEÇÃO DO PRIMEIRO ESQUEMA DE LANÇAMENTO HIDRÁULICO COZINHA
● Trace o perímetro na linha da parede da cozinha com base nos pontos (1)
e (2) indicados na figura abaixo e defina o lado de deslocamento
conforme as informações seguintes.
269

FIGURA 7.16 – DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO COZINHA
LINHA DE COMANDO REFERÊNCIA
PERÍMETRO - LADO DE DESLOCAMENTO LADO DE FORA DO AMBIENTE CONSIDERANDO O

PERÍMETRO DEFINIDO, OU SEJA, PARA TRÁS DOS
APARELHOS
PERÍMETRO - DISTÂNCIA 3 CM
● Acompanhe a linha de comando e defina a posição de cada elemento do
ambiente de acordo com o esquema de lançamento selecionado e
270

FIGURA 7.17 – POSIÇÃO DOS PRIMEIROS PONTOS PARA LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO COZINHA
NÚMERO LINHA DE COMANDO REFERÊNCIA
1 PONTO 1 - POSIÇÃO DA COLUNA AF OU REFERÊNCIA COLUNA DE ÁGUA FRIA AF-3 - ALTURA 332.5
2 PONTO 2 - POSIÇÃO DA COLUNA AQ OU REFERÊNCIA COLUNA DE ÁGUA QUENTE AQ-2 - ALTURA

332.5
271
3 PONTO 3 - REGISTRO DE ÁGUA FRIA DO ESQUEMA COLUNA DE ÁGUA FRIA AF-3 - ALTURA 0
DEFINIDO
4 PONTO 4 - REGISTRO DE ÁGUA QUENTE DO ESQUEMA COLUNA DE ÁGUA QUENTE AQ-2 - ALTURA 0
DEFINIDO
5 COMPONENTE: PIA DE COZINHA (65 CM) AF + AQ CENTRO DA JANELA DA COZINHA

272
para a máquina de lavar louças.

FIGURA 7.18 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO PRIMEIRO ESQUEMA COZINHA
Agora, segue-se com o lançamento do restante da tubulação até o ponto
273
O programa QiBuilder dispõe de esquemas de lançamento pré-configurados. Contudo,

nas situações em que o esquema desejado não é localizado no cadastro padrão, o
programa é flexível para que o projetista cadastre esquemas personalizados às suas
necessidades de projeto. Para mais detalhes sobre a criação de novos esquemas de
lançamento, consulte o artigo Como cadastrar um novo esquema de lançamento no
QiHidrossanitário?.
Para este projeto foi criado um esquema de lançamento hidráulico
apenas a peça de utilização da máquina de lavar louças (MLL) a 60 cm do piso

acabado.
● Para a tubulação que seguirá do ponto do ramal a montante do sub-
ramal de água fria da pia de cozinha até a peça de utilização da máquina
de lavar louças, utilize as informações seguintes e depois selecione o
esquema de lançamento MLL (60 cm).
FIGURA 7.19 – FILTROS DE SELEÇÃO DO SEGUNDO ESQUEMA DE LANÇAMENTO HIDRÁULICO COZINHA
ESQUEMAS AF
274
ÁGUA QUENTE NENHUMA
AMBIENTE COZINHA
MISTURADOR NENHUM
REG. GERAL SEM
ALTO/BAIXO ALTO
● Trace o perímetro na linha da parede da cozinha e defina o lado de

deslocamento conforme definido no primeiro esquema de lançamento
hidráulico aplicado na cozinha.
Em virtude do pilar previsto no projeto estrutural a esquerda da janela da
cozinha, é interessante que a peça de utilização da máquina de lavar louças não
colida com este elemento estrutural.
275

FIGURA 7.20 – POSIÇÃO DOS PONTOS RESTANTES PARA LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO COZINHA
1 PONTO 1 - POSIÇÃO DA COLUNA AF OU REFERÊNCIA CONEXÃO A MONTANTE DO SUB-RAMAL DO PONTO

DE ÁGUA FRIA DA PIA DE COZINHA - ALTURA 80 CM
276
2 COMPONENTE: MÁQUINA DE LAVAR LOUÇAS (60 10 CM A DIREITA DO CENTRO DA MÁQUINA DE

CM) AF LAVAR LOUÇAS
Para facilitar a definição da distância do centro da máquina de lavar louças, mantenha
o comando Ortogonal habilitado, habilite a ferramenta de captura Ponto relativo
, selecione o ponto médio da máquina de lavar louças como ponto de referência e

defina a coordenada <10,0> para deslocamento.
peças pendentes .
este projeto, as peças selecionadas estão destacadas em cada lista da
figura abaixo.
277
todas as sugeridas
conexão equivalente.
FIGURA 7.21 – SELEÇÃO DE PEÇAS PENDENTES COZINHA
● Depois de selecionado o primeiro Joelho 90 - 22 mm, clique em Adotar
para que esta mesma peça seja atribuída à outra
278
Com a definição inicial das peças que apresentam pendências pelo
projetista, nos lançamentos automáticos subsequentes estas peças serão
definidas automaticamente.
FIGURA 7.22 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO COZINHA
279
7.1.2 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Térreo
O ambiente restante do pavimento Térreo é o lavabo BWC. Neste, estão
previstos um lavatório (LV) e um vaso sanitário (VS) com caixa acoplada, ambos
com ponto para água fria.

de 30º envolvendo os aparelhos hidráulicos e coluna.
280
● Na guia Lançamento, grupo Lançamento hidráulico, defina os filtros de
seleção do esquema que melhor se enquadram ao ambiente. Para o
lavabo BWC deste projeto, utilize as informações seguintes e depois
selecione o esquema LV (60cm) + VS (cx)(15cm) + RGC.

FIGURA 7.24 – FILTROS DE SELEÇÃO DO ESQUEMA DE LANÇAMENTO HIDRÁULICO LAVABO BWC
ESQUEMAS AF
AMBIENTE BWC
MISTURADOR NENHUM
REG. GERAL COM
ALTO/BAIXO ALTO
281
● Trace o perímetro na linha da parede interna com base nos pontos (1) e
(2) indicados na figura abaixo e defina o lado de deslocamento conforme
as informações seguintes.
FIGURA 7.25 – DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO LAVABO BWC

APARELHOS
282
O registro geral estará alinhado à peça de utilização do vaso sanitário
com caixa acoplada pois próximo do lavatório a possibilidade de instalação de
peças de mobília e espelhos é maior.

FIGURA 7.26 – POSIÇÃO DOS PONTOS PARA LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO LAVABO BWC
1 PONTO 1 - POSIÇÃO DA COLUNA AF OU REFERÊNCIA COLUNA DE ÁGUA FRIA AF-4 - ALTURA 332.5
2 PONTO 2 - REGISTRO DE ÁGUA FRIA DO ESQUEMA 15 CM A ESQUERDA DO CENTRO DO VASO

DEFINIDO SANITÁRIO
3 COMPONENTE: LAVATÓRIO (60CM) CENTRO DA TORNEIRA DO LAVATÓRIO
283
2 COMPONENTE: VASO SANITÁRIO COM CAIXA ACOPLADA 15 CM A ESQUERDA DO CENTRO DO VASO

(15CM) SANITÁRIO
Para facilitar a definição da distância desde o centro do vaso sanitário, mantenha o
comando Ortogonal habilitado, habilite a ferramenta de captura Ponto relativo
, selecione o ponto médio do vaso sanitário como ponto de referência e defina a

coordenada <0,15> para deslocamento. Ao final, desabilite a ferramenta de captura
Ponto relativo .
284

FIGURA 7.27 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO LAVABO BWC
Com a definição das peças pendentes nos lançamentos anteriores, com
exceção da conexão da coluna que será avaliada depois, deste último
lançamento não são observadas pendências.
● Feche o detalhe isométrico e o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
285
7.2 Lançamento automático associado à edição manual
Superior.
específicos nos ambientes, desabilite as referências externas do croqui Sanitário
habilitadas por padrão pelo programa no croqui Hidráulico do pavimento Superior,
Os aparelhos hidráulicos previstos no banheiro da suíte master são um
vaso sanitário (VS) com caixa acoplada, dois lavatórios (LV), um chuveiro (CH) de
teto com registro monocomando e uma banheira (BH), que disporá de
misturador horizontal conforme definição de projeto, todos com ponto para
água fria e água quente, com exceção do vaso sanitário.
Expostas estas informações, é conveniente visualizar a posição exata do
chuveiro de teto previsto no projeto arquitetônico. Para isso, altere o plano de
corte definido para o pavimento Superior.
o modelo 3D do projeto arquitetônico, isto é, o arquivo ARQ-IFC.ifc.
286
● Em Definições de corte, mantenha selecionado apenas o pavimento
Superior.
● Para o pavimento Superior, defina o valor da coluna Corte sup. (cm)
igual a 260, de modo que seja visualizado também o chuveiro de teto.

FIGURA 7.28 – ALTERAÇÃO DO PLANO DE CORTE DO PROJETO ARQUITETÔNICO
● Clique em OK.
● Para que o desenho de arquitetura seja atualizado, feche o croqui
Hidráulico do pavimento Superior e abra-o novamente a partir da janela
Edificação .
Visualizado o chuveiro de teto, prossiga com o lançamento da rede de
água fria e água quente do banheiro da suíte master.
287
de 210º envolvendo todos os aparelhos hidráulicos e colunas do banheiro
da suíte master.
Os aparelhos estão em três faces distintas do ambiente. Para a apresentação final

talvez apenas um detalhe envolvendo todos os aparelhos não seja o mais interessante.
Contudo, para este momento, o lançamento no detalhe isométrico será facilitado
quando visualizados todos os aparelhos.
288
● Repita o procedimento para cada um dos demais ambientes do
pavimento Superior, no caso os banheiros das suítes 1 e 2. Para estes,
crie o detalhe isométrico com ângulo de rotação de 30º.

FIGURA 7.30 – REPRESENTAÇÃO DOS DEMAIS DETALHES ISOMÉTRICOS EM PLANTA
● Depois, dê dois cliques sobre a linha do detalhe do banheiro da suíte
master para acessá-lo e prosseguir com o lançamento neste ambiente.
Para o lançamento hidráulico automático no banheiro da suíte master é
interessante admitir alguns aspectos. Se considerado apenas o caminhamento
dos tubos embutidos na parede para chegar à peça de utilização de cada
aparelho hidráulico, o trajeto talvez não seja o mais otimizado, ao mesmo
tempo que deve ser possível o desvio horizontal dos pilares observados no
ambiente.
Uma alternativa é aproveitar o lançamento automático considerando os
tubos que percorrerão as paredes até os aparelhos hidráulicos e, depois,
289
realizar os ajustes necessários manualmente. Além disso, como a definição do
esquema admite um tipo de misturador, para considerar duas peças de
utilização com misturadores distintos, será utilizado um esquema de
lançamento com cada aparelho, seguindo as orientações sobre a utilização de
dois esquemas em um mesmo ambiente.
● Primeiro, será lançada a tubulação automaticamente considerando o
chuveiro com misturador monocomando, lavatórios e vaso sanitário.

Portanto, na guia Lançamento, grupo Lançamento hidráulico, utilize as
informações seguintes e depois selecione o esquema 2 LV(60cm) + CH
Mono(210 cm) + VS (cx)(15cm) + RGC AF + RGC AQ.
FIGURA 7.31 – FILTROS DE SELEÇÃO DO PRIMEIRO ESQUEMA DE LANÇAMENTO HIDRÁULICO BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
ESQUEMAS AF+AQ
AMBIENTE BWC
MISTURADOR MONOCOMANDO
290
REG. GERAL COM
ALTO/BAIXO ALTO
● Trace o perímetro com base nos pontos (1), (2) e (3) da linha da parede
do banheiro da suíte master indicados na figura abaixo e defina o lado de
deslocamento conforme as informações seguintes.

FIGURA 7.32 – DEFINIÇÃO DO PRIMEIRO PERÍMETRO BANHEIRO DA SUÍTE MASTER

APARELHOS
291

FIGURA 7.33 – POSIÇÃO DOS PRIMEIROS PONTOS PARA LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO BANHEIRO DA SUÍTE
MASTER
292
1 PONTO 1 - POSIÇÃO DA COLUNA AF OU REFERÊNCIA COLUNA DE ÁGUA FRIA AF-5 - ALTURA 305
2 PONTO 2 - POSIÇÃO DA COLUNA AQ OU REFERÊNCIA COLUNA DE ÁGUA QUENTE AQ-3 - ALTURA 305
3 PONTO 3 - REGISTRO DE ÁGUA FRIA DO ESQUEMA COLUNA DE ÁGUA FRIA AF-5 - ALTURA 0
DEFINIDO
4 PONTO 4 - REGISTRO DE ÁGUA QUENTE DO ESQUEMA COLUNA DE ÁGUA QUENTE AQ-3 - ALTURA 0
DEFINIDO
5 COMPONENTE: LAVATÓRIO (60CM) AF + AQ CENTRO DO LAVATÓRIO

6 COMPONENTE: LAVATÓRIO (60CM) AF + AQ CENTRO DO LAVATÓRIO
7 COMPONENTE: CHUVEIRO - MISTURADOR CENTRO DO REGISTRO MONOCOMANDO

MONOCOMANDO (210 CM) PREVISTO NO PROJETO ARQUITETÔNICO
8 COMPONENTE: VASO SANITÁRIO COM CAIXA 15 CM A ESQUERDA DO CENTRO DO VASO

ACOPLADA (15 CM) SANITÁRIO
Para facilitar a definição da distância desde o centro do vaso sanitário, mantenha o
, selecione o ponto médio do vaso sanitário como ponto de referência e defina a

coordenada <0,15> para deslocamento. Ao final, desabilite a ferramenta de captura
Ponto relativo .
293

FIGURA 7.34 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO PRIMEIRO ESQUEMA BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
Agora, segue-se com o lançamento do restante da tubulação até o ponto
para o misturador horizontal da banheira.
Para este projeto já foi criado previamente um esquema de lançamento
hidráulico considerando apenas a peça de utilização da banheira com
294
misturador horizontal (BHh) a 30 cm do piso acabado, sendo esta uma definição
do projetista.
● Para a tubulação que seguirá dos tubos já lançados até a peça de
utilização da banheira com misturador horizontal, utilize as informações
seguintes e depois selecione o esquema BHh(30cm).

FIGURA 7.35 – FILTROS DE SELEÇÃO DO SEGUNDO ESQUEMA DE LANÇAMENTO HIDRÁULICO BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
ESQUEMAS AF+AQ
AMBIENTE BWC
MISTURADOR HORIZONTAL
REG. GERAL SEM
ALTO/BAIXO ALTO
● Trace o perímetro com base nos pontos (1), (2) e (3) da linha da parede
do banheiro da suíte master indicados na figura abaixo e defina o lado de
deslocamento conforme as informações seguintes.
295
FIGURA 7.36 – DEFINIÇÃO DO SEGUNDO PERÍMETRO BANHEIRO DA SUÍTE MASTER


APARELHOS
296

FIGURA 7.37 – POSIÇÃO DOS PONTOS RESTANTES PARA LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO BANHEIRO DA SUÍTE
MASTER
1 PONTO 1 - POSIÇÃO DA COLUNA AF OU REFERÊNCIA CONEXÃO A MONTANTE DO RAMAL QUE SEGUE AOS
LAVATÓRIOS - ALTURA 80 CM
2 PONTO 2 - POSIÇÃO DA COLUNA AQ OU REFERÊNCIA CONEXÃO A MONTANTE DO RAMAL QUE SEGUE AOS
LAVATÓRIOS - ALTURA 70 CM
3 COMPONENTE: BANHEIRA - MISTURADOR 25 CM A DIREITA DO CANTO SUPERIOR ESQUERDO

HORIZONTAL (30CM) DA BANHEIRA
Para facilitar a definição da distância a partir do canto da banheira, mantenha o
297
, selecione o canto superior esquerdo da banheira como ponto de referência e

defina a coordenada <0,25> para deslocamento.
FIGURA 7.38 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO SEGUNDO ESQUEMA BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
Realizado o lançamento automático, segue-se com a edição manual
conforme as necessidades do ambiente. Primeiro, será ajustado o lançamento
da rede que segue à distribuição de água aos lavatórios e vaso sanitário.
298
● Apague os trechos de tubo criados pelo lançamento automático que
atravessam o ambiente onde não há parede, destacados na figura abaixo.
Para isso, selecione-os e pressione a tecla Delete.

FIGURA 7.39 – ELIMINAÇÃO DE TUBOS DO LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
Fazendo uso das ferramentas já conhecidas sobre a alteração do plano
corrente do detalhe isométrico e do lançamento manual de tubos na direção
vertical e horizontal, siga com os tubos pelo contrapiso para atravessar o
ambiente. Utilize as informações seguintes para o lançamento.
Para mais detalhes sobre o lançamento manual de tubos dentro do
detalhe isométrico alterando o plano corrente, consulte o artigo Lançamento
manual em detalhe isométrico alternando os planos de trabalho.
Siga com o tubo, das redes Água fria e Água quente, na direção vertical
até a elevação desejada para este no contrapiso.
299
● Para este lançamento, certifique-se de que a ferramenta de captura
Ponto deslocado está desabilitada, e defina o início do tubo como
sendo a conexão de mudança de direção do ramal alinhado às colunas
hidráulicas.
● Habilite a ferramenta de captura Ponto deslocado , selecione como
referência o ponto inicial do tubo e defina a ordenada como sendo a
elevação do tubo em relação ao piso do pavimento. Para este projeto, -3

cm.
Em seguida, lance o tubo, das redes Água fria e Água quente, na direção
horizontal de modo que este fique afastado da linha da parede.
● Para este lançamento, desabilite a ferramenta de captura Ponto
deslocado e mantenha o plano corrente Plano XY, já que o
deslocamento será neste plano.
● Depois, mire o cursor do mouse para a direção desejada à tubulação, ou
seja, para o interior do ambiente, e informe o comprimento do tubo. Para
o tubo de água fria, 20 cm, e para o tubo de água quente, 30 cm.
O resultado deste primeiro lançamento manual deverá ser o proposto na
figura seguinte.
300

FIGURA 7.40 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE NA DIREÇÃO HORIZONTAL NO DETALHE
Agora, prossiga com o lançamento do tubo, das redes Água fria e Água
quente, na direção horizontal de modo que este atravesse o ambiente na
elevação desejada até o alinhamento com os tubos lançados automaticamente.
● Feche o detalhe isométrico específico do ambiente. Para este projeto, do
● Lance o tubo com início na conexão da extremidade final do tubo antes
lançado, até o encontro, em planta, com o tubo já lançado na parede dos
lavatórios e vaso sanitário. Certifique-se de que a ordenada seja mantida
em -3 cm, de modo que o tubo fique alinhado na direção horizontal.
301
O resultado deste lançamento manual em planta deverá ser o proposto
na figura seguinte.
FIGURA 7.41 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA
Por fim, siga com o tubo, das redes Água fria e Água quente, na direção
vertical da elevação em que estes estão posicionados no ambiente, até a altura
de encontro com o tubo já embutido na parede do ambiente.
● Acesse novamente o detalhe isométrico do ambiente analisado.
● Para este lançamento, mantenha o plano corrente Plano YZ, já que o
deslocamento será neste plano, e lance o tubo com início na conexão da
extremidade final do tubo lançado em planta, até o encontro com o tubo
embutido na parede dos lavatórios e vaso sanitário.
302
O resultado deste lançamento manual em detalhe isométrico deverá ser
o proposto na figura seguinte.

FIGURA 7.42 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE NA DIREÇÃO VERTICAL NO DETALHE
● Apague os trechos de tubo restantes do ajuste manual incluindo as
conexões da extremidade final, destacados na figura abaixo.
303

FIGURA 7.43 – ELIMINAÇÃO DE TUBOS RESTANTES DO LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
7.2.1 Lançamento de curva de transposição
Quando o material dos tubos de água fria e água quente definido para o
projeto é rígido, nos ambientes em que tais redes são consideradas é
imprescindível a atenção aos pontos de cruzamento entre tubos. Para estas
situações é conveniente a inserção da peça de curva de transposição, que
propicia a sobreposição das tubulações.
No lançamento automático as curvas de transposição são inseridas automaticamente

nos pontos de cruzamento entre tubos. Por padrão, esta é uma definição dos esquemas
de lançamento já cadastrados no programa. Caso necessite desconsiderar as curvas de
transposição para o lançamento automático, consulte o artigo Como desconsiderar a
curva de transposição de um esquema de lançamento hidráulico? para mais detalhes.
304
Dada a alteração manual do lançamento automático, é preciso constatar
quais os pontos da rede editada em que não há mais cruzamento entre tubos e
em quais pontos agora este cruzamento é observado pois, se desejado, as
curvas de transposição deverão ser inseridas pelo projetista.
Primeiro, elimine a curva de transposição, inserida automaticamente, dos
pontos da rede em que não há mais cruzamento entre tubos.
● Na guia Lançamento, grupo Conexão, selecione o comando Eliminar

conexões .
● Selecione a curva de transposição que deseja eliminar, neste projeto, a
destacada na figura seguinte, e pressione a tecla Enter.
Depois, insira a curva de transposição nos pontos de cruzamento de
tubos observados na rede editada.
● A curva de transposição será definida na rede de água quente. Na guia
Lançamento, grupo Rede, selecione a Rede - Água quente.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Curva
de transposição .
● A linha de comando exibirá Curva de transposição - Posição. Clique no
ponto de cruzamento de tubos, como destacado na figura a seguir.
305
● A linha de comando exibirá Curva de transposição - Ponto diretor. Com
o comando Ortogonal habilitado, mire o cursor do mouse na direção
desejada para a simbologia fazendo uso da alteração do plano corrente
na guia Lançamento, grupo Rede, em Plano, ou pressionando a tecla
F11, e clique em um ponto próximo para confirmar a direção.
● Pressione duas vezes a tecla Esc para finalizar o lançamento.

FIGURA 7.44 – ELIMINAÇÃO E INSERÇÃO DE CURVAS DE TRANSPOSIÇÃO
306
7.2.2 Lançamento de chuveiro de teto
O lançamento automático considera que a peça de utilização do chuveiro
estará embutida na parede dos respectivos registros de utilização. Apesar disso,
uma alternativa para o lançamento do chuveiro de teto é a edição do chuveiro
de parede já lançado no ambiente.
Primeiro, elimine a peça de utilização do chuveiro inserida
automaticamente.
● Selecione a peça de utilização do chuveiro que deseja eliminar, neste
projeto, o destacado na figura seguinte.
● Na guia Operações, grupo Peças, selecione o comando Definir peças
. E, na janela Peça apresentada à direita, clique no comando
Limpar peça .
307

FIGURA 7.45 – ELIMINAÇÃO DA PEÇA DE UTILIZAÇÃO DO CHUVEIRO DE PAREDE
Depois, ajuste o sub-ramal do chuveiro até a posição desejada no teto do
ambiente.
● Selecione a conexão da extremidade final do sub-ramal do chuveiro, e na
guia Elementos, grupo Acessar, selecione o comando Propriedades .
● Na janela Propriedades, em Geometria - Posição Z, altere o valor para a
altura em que o sub-ramal percorrerá o ambiente. Para este projeto,
preencha o valor igual a 265 cm.
308

FIGURA 7.46 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA DA CONEXÃO FINAL DO SUB-RAMAL DO CHUVEIRO
Prossiga com o lançamento do sub-ramal do chuveiro até a posição da
peça de utilização no teto. O lançamento manual dos tubos pode ser realizado
tanto no detalhe como em planta, de escolha do projetista, fazendo uso das
instruções já conhecidas.
● Para este projeto, feche o detalhe isométrico e, em planta, acesse a guia
Lançamento, grupo Rede, e defina a rede do tubo a ser lançado. Neste
caso, defina Rede - Água quente.
309
● No comando Conduto , acessado na guia Lançamento, grupo
de água quente conforme o padrão estabelecido nas configurações do
projeto hidráulico, CPVC Aquatherm - 22 mm.

● Na altura da conexão da extremidade final do sub-ramal, 265 cm, siga em
planta com a tubulação na direção horizontal 65 cm com a mira para
cima e 40 cm com a mira para a esquerda.
FIGURA 7.47 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ÁGUA QUENTE NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA
310
Por fim, insira a peça de utilização do chuveiro.
● Para este projeto, acesse novamente o detalhe isométrico.
● Na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Peça de
utilização .
● A linha de comando exibirá Peça de utilização - Posição. Defina a
posição para a peça de utilização do chuveiro. Para este projeto, a

extremidade final do sub-ramal recém-lançado.
● Na janela Peça, selecione a peça específica para o chuveiro. Para este
projeto, selecione a peça Chuveiro Ducha - 22 mm x 1/2".
● A linha de comando exibirá Peça de utilização - Ponto diretor. Com o
comando Ortogonal habilitado, mire o cursor do mouse na direção
desejada para o desenho e a indicação de texto da peça fazendo uso da
alteração do plano corrente, e clique em um ponto próximo para
confirmar a direção.
311

FIGURA 7.48 – CHUVEIRO DE TETO
7.2.3 Mudança da elevação de tubos lançados
Ao observar o modelo 3D e em comunicação com o projetista de
arquitetura, a representação da banheira considerada no banheiro da suíte
master possui altura igual a 60 cm. Exatamente a altura considerada para os
registros de pressão do lançamento automático.
312

FIGURA 7.49 – POSICIONAMENTO DE REGISTROS DE UTILIZAÇÃO PARA A BANHEIRA
A altura dos registros em relação à borda da banheira também é valor
que pode ser consultado a partir de catálogos ou manuais disponibilizados pelo
fabricante e bibliografias da área de instalações hidráulicas prediais. Para este
projeto, os registros estarão 15 cm acima da borda da banheira prevista no
● Selecione todas as conexões desde o ramal que deriva da parede onde
está o chuveiro até o tê misturador da banheira, como destacado na
figura seguinte. A peça de utilização da banheira deve permanecer na
altura de 30 cm, portanto, esta conexão não deve ser selecionada.
313
● Para mover os elementos selecionados, acesse a guia Desenhos, grupo
Manipular, e selecione o comando Mover ou digite o atalho de
tecla M e depois pressione a tecla Enter.
A linha de comando exibirá Mover - Ponto de referência, que
corresponde à posição de onde os elementos serão movidos. Dependendo da
situação, pode-se utilizar um ponto próximo ou pertencente aos elementos

selecionados.
● Selecione um ponto de referência no lançamento.
A linha de comando exibirá Mover - Outro ponto, que corresponde ao
ponto de destino do deslocamento. Observe que os elementos selecionados são
projetados de acordo com a posição do cursor do mouse. Neste caso, pode-se
informar um segundo ponto, ou ainda, apenas informar a distância desejada na
direção definida para a mira do cursor do mouse.
● Para este projeto, primeiro, mantenha o comando Ortogonal
habilitado e defina um plano corrente no eixo Z (Plano YZ ou Plano XZ) já
que a movimentação será realizada neste eixo.
● Mire o cursor do mouse para a direção desejada e informe o
deslocamento nesta direção. Para este projeto, informe 15 cm.
314

FIGURA 7.50 – MUDANÇA DA ELEVAÇÃO DE TUBOS DO LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
Apesar de não especificado no projeto arquitetônico mais detalhes sobre
a banheira representada, não se pode dispensar a previsão de ponto para
alimentação elétrica deste aparelho. Portanto, este é momento interessante de
comunicação desta necessidade ao projetista elétrico.
315
peças pendentes .

este projeto, opte por joelhos e tês (Joelho 90 soldável - 25 mm, Joelho
90 - 22 mm, Te 90 soldável - 25 mm e Te 90 - 22 mm).
316

FIGURA 7.51 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO ASSOCIADO À EDIÇÃO MANUAL BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
Durante o lançamento da rede de água fria e água quente do projeto
poderão ser apresentadas indicações sobre pressão com a mensagem Pressão
disponível (X) inferior à necessária (Y). Isso ocorre, pois, conforme a rede foi
lançada inicialmente, o programa verifica a suficiência da pressão disponível nas
peças definidas.
317
Apesar de fundamental a percepção destas indicações de projeto, a sua
análise e solução deve ser considerada depois de finalizado o lançamento dos
tubos e a definição das peças, pois isso influencia na precisão do resultado
obtido. Por enquanto, desconsidere estes alertas.
• Feche o detalhe isométrico específico do banheiro da suíte master.
7.2.4 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Superior

Os aparelhos previstos para os banheiros das suítes 1 e 2 são um
lavatório (LV), um vaso sanitário (VS) com caixa acoplada e um chuveiro (CH)
com registro monocomando de definição do projeto, ambos com ponto para
água fria e água quente, exceto o vaso sanitário.
Neste projeto não é prevista peça de utilização de vaso sanitário com válvula de
descarga. Porém, caso seja preciso fazer uso do lançamento automático em que tal
peça de utilização é prevista, para coluna independente, consulte o artigo Exemplo:
Lançamento hidráulico automático de BWC que possui vaso com válvula de descarga
com coluna independente, e para uma única coluna, consulte o artigo Exemplo:
Lançamento hidráulico automático de BWC que possui vaso com válvula de descarga
com uma única coluna.
Fazendo uso das orientações já detalhadas sobre o lançamento
automático dos tubos de água fria e água quente nos diferentes ambientes da
edificação, prossiga com a definição dos filtros de seleção do esquema, seleção
do esquema de lançamento, definição do perímetro e lado de deslocamento, e
posição dos pontos de acordo com o esquema selecionado.
318
O resultado apenas do lançamento automático deverá ser o proposto na
figura seguinte.
FIGURA 7.52 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO BANHEIRO DA SUÍTE 2
Depois, fazendo uso das ferramentas já conhecidas sobre a alteração do
plano corrente do detalhe isométrico e do lançamento manual de tubos na
319
direção vertical e horizontal, siga com os tubos pelo contrapiso para atravessar
o ambiente e realize os ajustes manuais conforme as orientações já detalhadas.
Ao final, o resultado do lançamento automático associado à edição
manual deverá ser o proposto na figura seguinte.

FIGURA 7.53 – LANÇAMENTO HIDRÁULICO AUTOMÁTICO ASSOCIADO À EDIÇÃO MANUAL BANHEIRO DA SUÍTE 2
● Execute o mesmo procedimento aplicado ao banheiro da suíte 2 para o
320
Mesmo que os chuveiros sejam abastecidos prioritariamente por água
quente aquecida por aquecedor de passagem a gás, prevendo possíveis
interrupções do aquecimento da água em casos de manutenção da rede, é
interessante garantir o apoio da energia elétrica quando necessário. Portanto,
neste momento é importante a exposição desta necessidade em comunicação
com o projetista elétrico, de modo que este possa prever o respectivo ponto de
alimentação também elétrica de cada chuveiro.

7.3 Lançamento manual dos tubos de água fria e água quente do

reservatório e abastecimento de colunas
Se necessário, abra o arquivo de etapa HID-PRJ (Etapa 21) disponibilizado na
área do aluno para prosseguir desta etapa.
Cobertura.
específicos da Cobertura, desabilite as referências externas do croqui Sanitário
habilitadas por padrão pelo programa no croqui Hidráulico do pavimento Cobertura,
321
O barrilete, neste caso, da rede de água fria, deve ser concebido em
localização segura e de fácil acesso para manobras de fechamento e abertura
de registros quando da manutenção predial.
Isto posto, uma vez que a representação do limite da borda do
reservatório superior e a posição das colunas de água fria são conhecidas, é
possível lançar os tubos responsáveis por sua ligação. Duas informações são
imprescindíveis para a realização do lançamento:
● O ponto de ligação do tubo de água fria no reservatório de água.
● A altura da ligação em relação ao piso do pavimento.
Estas definições são dependentes da finalidade da ligação de saída, que
neste projeto será para distribuição de água às colunas que abastecem os
ramais dos respectivos ambientes e para aviso, extravasão e limpeza; do trajeto
da tubulação desde a ligação no reservatório até a posição da coluna; da altura
do reservatório; e da elevação deste em relação ao piso do pavimento, como
exposto.
(1) A altura das ligações laterais de saída para distribuição de água à
edificação será admitida pouco acima da base do reservatório, neste projeto, 10
cm acima.
322
(2) A altura da ligação lateral de saída para extravasão de água em
excesso será admitida pouco acima da ligação de entrada de alimentação do
reservatório.
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.2.8.4, que: “Toda a tubulação de aviso deve
descarregar imediatamente após a água alcançar o nível de extravasão no reservatório.
[...]”.
Neste projeto, considerando ainda a altura de borda livre de 10 cm
prevista, 5 cm acima da ligação de entrada de alimentação.
(3) A ligação lateral de saída para limpeza e manutenção deve possibilitar
o completo esvaziamento do reservatório. Neste projeto será considerada no
mesmo alinhamento da ligação para extravasão e em altura pouco acima da
base do reservatório, também 10 cm acima.
323

FIGURA 7.54 – PONTO DE LIGAÇÃO DOS TUBOS DE ÁGUA FRIA NO RESERVATÓRIO
NÚMER FUNÇÃO DA LIGAÇÃO ALTURA DA LIGAÇÃO

O
1 LIGAÇÃO DE SAÍDA DE ÁGUA PARA DISTRIBUIÇÃO 100 CM
2 LIGAÇÃO DE SAÍDA PARA AVISO E EXTRAVASÃO 175 CM
3 LIGAÇÃO DE SAÍDA PARA LIMPEZA 100 CM
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.2.8.5, que: “[...] Em reservatório de pequena

capacidade (por exemplo: para casas unifamiliares, pequenos edifícios comerciais, etc.),
recomenda-se que o diâmetro da tubulação de extravasão seja maior que o da
tubulação de alimentação.”.
324
Expostas estas informações, lance o barrilete e as ligações
complementares de água fria do reservatório no pavimento Cobertura fazendo
uso das ferramentas já conhecidas e das instruções sobre lançamento manual
de tubos na direção vertical e horizontal.
Os tubos de saída a serem conectados na lateral do reservatório seguirão
primeiro na direção horizontal, com comprimento suficiente para que a
respectiva extremidade final esteja afastada do reservatório.

● Para este lançamento, defina o comprimento do tubo horizontal igual a
10 cm para as saídas de distribuição de água e 30 cm para as ligações de
aviso, extravasão e limpeza, como ilustrado na figura abaixo.
Depois, os tubos seguirão na direção vertical até a elevação em que
percorrerão o pavimento para abastecimento das colunas.
● Para este lançamento, siga com o tubo vertical até a altura de 5 cm em
relação ao piso do pavimento, como ilustrado na figura abaixo.
325

FIGURA 7.55 – LIGAÇÃO DOS TUBOS DE ÁGUA FRIA NO RESERVATÓRIO
Os tubos lançados na direção vertical, posicionados até a elevação
desejada, seguirão na direção horizontal até o abastecimento das respectivas
colunas.
● Para este lançamento, siga com os tubos na direção horizontal até as
respectivas colunas de água fria, como ilustrado na figura seguinte.
● Certifique-se de que não há tubos com sentido invertido. Caso contrário,
faça uso do comando Inverter sentido , acessado na guia
Lançamento e grupo Conduto, e ajuste o sentido de fluxo dos tubos de
água fria de acordo com as necessidades do lançamento.
326

FIGURA 7.56 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ÁGUA FRIA DO RESERVATÓRIO ÀS COLUNAS
Sobre a distribuição de água quente aos ambientes, neste projeto será
centralizada no pavimento Cobertura, de modo equivalente ao barrilete de
água fria.
● Siga com os tubos na direção horizontal da coluna de água quente do
aquecedor de passagem a gás até as respectivas colunas de distribuição
de água quente aos ambientes, como ilustrado na figura seguinte.
● Certifique-se também de que não há tubos com sentido invertido. Caso
contrário, faça uso do comando Inverter sentido , acessado na guia
327
água quente de acordo com as necessidades do lançamento.

FIGURA 7.57 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ÁGUA QUENTE DA COLUNA DO AQUECEDOR ÀS DEMAIS COLUNAS
Sobre os materiais de instalações prediais de água quente, estão sujeitos
aos efeitos de dilatação e contração térmica em função das elevadas variações
de temperatura a que são submetidos. Para atenuar os efeitos sofridos em
trechos longos e retilíneos, é interessante avaliar a necessidade de cavaletes,
liras ou juntas de expansão. Neste projeto, de início, estes efeitos serão
mínimos.
328
7.4 Lançamento do aquecedor de passagem

Neste projeto, em comunicação com o projetista de arquitetura, será
previsto aquecedor de passagem a gás na área de serviço.
Térreo e, em seguida, abra o detalhe isométrico criado para a área de
serviço.
Os aquecedores de passagem têm como finalidade aquecer a água
instantaneamente quando da passagem do fluido por seu interior, o que não
exige reservatório exclusivo. Sobre a escolha do local de instalação destes
aparelhos, é imprescindível a consulta às prescrições normativas vigentes e às
recomendações do fabricante do aquecedor, de modo que seja garantida a
renovação do ar do ambiente e impedido o acúmulo de gases resultantes da
queima.
Para prosseguir com o lançamento do aquecedor de passagem no
programa QiBuilder, é preferível que as tubulações hidráulicas a que este estará
329
associado já estejam lançadas. Neste projeto, foram estabelecidas uma coluna
hidráulica de água fria e outra de água quente, exclusivas para o aquecedor.
Portanto, fazendo uso do lançamento manual de tubos na direção vertical e
horizontal, utilize as colunas como referência para o lançamento.

FIGURA 7.58 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ÁGUA FRIA E ÁGUA QUENTE PARA AQUECEDOR DE PASSAGEM
330
(1) Siga com a tubulação de material de água fria na direção vertical até a
elevação desejada.
● Na guia Lançamento, grupo Rede, defina a rede do tubo a ser lançado
como Rede - Água fria.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Início. Para este

lançamento, selecione a coluna de água fria AF-1 para início do tubo.
● Habilite a ferramenta de captura Ponto deslocado .
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim (Referência). Para que
o tubo fique alinhado na direção vertical, clique novamente na posição de
início do tubo, ou seja, na coluna de água fria AF-1.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim (Ordenada). Informe a
elevação até a qual o material de água fria seguirá em relação ao piso do
local de instalação, conforme recomendação do fabricante do aquecedor.
Para este projeto, informe 250 cm e pressione a tecla Enter para
confirmar.
É interessante prever trecho de tubo de material que suporte elevadas
temperaturas para proteção da rede em caso de retorno de água quente.
(2) Siga com a tubulação de material de água quente na direção vertical
até a elevação desejada.
331
● Na guia Lançamento, grupo Rede, altere a rede do tubo a ser lançado
para Rede - Água quente.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim (Referência). Para que
o tubo fique alinhado na direção vertical, clique novamente na posição de
início do tubo, ou seja, na coluna de água fria AF-1.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim (Ordenada). Informe a
elevação até a qual o material de água quente seguirá em relação ao piso
do local de instalação, neste caso, a elevação desejada para o aquecedor

de passagem, valor que pode ser obtido de recomendação do fabricante.
Para este projeto, informe 150 cm e pressione a tecla Enter para
confirmar.
(3) Agora, lance o tubo de água quente na direção horizontal que
representará a espera para a inserção do aquecedor de passagem.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim (Referência). Clique
na coluna de água quente AQ-1.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim (Ordenada). Para que
o tubo fique alinhado na direção horizontal, informe novamente 150 cm e
pressione a tecla Enter para confirmar.
(4) Por fim, lance o tubo de água quente na direção vertical até a coluna
de água quente ou referência para a distribuição de água quente.
332
● Para este lançamento, não interrompa o comando de lançamento de
condutos. Desabilite a ferramenta de captura Ponto deslocado ,e
selecione a coluna de água quente AQ-1 como ponto final para o tubo..
● Para finalizar o lançamento, pressione o botão direito do mouse ou a
tecla Esc.
Para a execução de manutenção predial, também é interessante a
inserção de registro de fechamento para a coluna que abastece o aquecedor de

passagem. O registro será lançado na altura padrão aplicada a este projeto, de
180 cm.
● Na guia Lançamento, grupo Rede, mantenha a Rede - Água quente.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando
Registro .
● Lance e posicione o registro seguindo as instruções já conhecidas sobre o
seu lançamento.
● Selecione a peça desejada para o registro de fechamento. Para este
projeto, selecione a peça Registro de gaveta c/ canopla cromada c/
CPVC - 3/4" recomendada pelo programa.
● Em seguida, defina as demais peças pendentes do lançamento, seguindo
as instruções já conhecidas e com referência à figura seguinte.
333
FIGURA 7.59 – SELEÇÃO DE PEÇAS
definidos, prossiga com o lançamento do aquecedor de passagem a gás.

Agora que a tubulação está lançada e as respectivas conexões e registro
334
A depender do modelo do aparelho, é interessante garantir a altura
mínima vertical da chaminé, a partir da parte superior do aparelho.
● Na guia Lançamento, grupo Rede, selecione a Rede - Água quente.
Aquecedor de passagem .
● A linha de comando exibirá Aquecedor de passagem - Posição. Clique

na posição no tubo em que o aquecedor ficará lançado. Para este
lançamento, selecione o ponto médio da tubulação na direção horizontal
lançada.
● Na janela Peça, neste primeiro momento, selecione qualquer aquecedor
dentre os listados, isto porque as informações para o dimensionamento
do aquecedor ainda não foram atualizadas. Para este projeto, por
exemplo, selecione a peça Komeco Digital - GLP KO 22D (22 mm x 1/2").
● A linha de comando exibirá Aquecedor de passagem - Ponto diretor.
Com o comando Ortogonal habilitado, mire o cursor do mouse em
direção perpendicular ao tubo e clique em um ponto próximo para definir
a direção desejada para o desenho e a indicação de texto da peça
fazendo uso da alteração do plano corrente.
335

FIGURA 7.60 – AQUECEDOR DE PASSAGEM A GÁS
7.4.1 Verificação do dimensionamento do aquecedor de passagem
Uma vez inserido o aquecedor de passagem, para realizar o seu
dimensionamento é preciso definir qual o número de pontos que serão
abastecidos simultaneamente por este aparelho a partir da janela
Propriedades.
336
● Selecione a representação do aquecedor de passagem e, em seguida,
acesse na guia Elementos, grupo Acessar, o comando Propriedades .
Em Dimensionamento - Dados são apresentadas as informações
associadas ao dimensionamento do aquecedor de passagem a gás.
● A opção Pontos simultâneos define se o dimensionamento do aparelho
admitirá o abastecimento de todas as peças de utilização (opção Todos)
associadas ao tubo de saída de água do aquecedor depois de processado

o projeto, ou se é desejado estabelecer o número de peças de utilização
abastecidas (opção Definir). Sendo esta uma definição do projetista, para
este projeto, selecione a opção Definir.
● A opção Número de pontos, que estará habilitada quando selecionada a
opção Definir, permite estabelecer o número de peças de utilização
abastecidas pelo aquecedor. Para este projeto, defina o valor 2.
● Antes de prosseguir para a análise dos demais valores, é preciso que
estas informações sejam atualizadas. Para isso, selecione na guia
Operações, grupo Dimensionamento, o comando Processar .
● Na janela Processar, mantenha selecionada a opção O projeto
Hidráulico e clique em OK.
337
Dependendo da peça selecionada para o aquecedor, pode ser
apresentada uma indicação de projeto em forma de triângulo vermelho neste
aparelho com a mensagem Peça subdimensionada.
● Selecione o aquecedor de passagem, e acesse a janela Propriedades.
● A opção Vazão calculada (l/min) é a soma das vazões das peças de
utilização abastecidas pelo aquecedor de passagem.
Quando selecionada a opção Definir e informado o Número de pontos abastecidos, o

programa assumirá os pontos de maior vazão para o cálculo da capacidade do

aquecedor, a favor da segurança. Caso selecionada a opção Todos, o programa
assumirá a utilização de todos os peças de utilização de água quente em uso
simultâneo, o que resultará em uma vazão maior para o dimensionamento.
● A opção Potência calculada (kW) é a potência obtida com base na vazão
calculada e na temperatura de recuperação definida nas Propriedades
da edificação para o projeto Hidráulico.
Em Dimensionamento - Resultados, são apresentadas a Vazão (l/min) e
a Potência efetiva (kW) fornecidas pelo aquecedor selecionado na janela Peça,
definidas no cadastro da respectiva peça.
O subdimensionamento do aquecedor é decorrente da vazão e potência
fornecidos pelo aquecedor serem insuficientes para o atendimento dos pontos
definidos para simultaneidade de uso.
338

FIGURA 7.61 – AQUECEDOR DE PASSAGEM A GÁS SUBDIMENSIONADO
Será necessário definir peça adequada para o aquecedor na janela Peça.
● Mantenha selecionado o aquecedor de passagem e, em seguida, acesse a
guia Operações, grupo Dimensionamento, e selecione o comando
Definir peças .
● Na janela Peça, mantenha o filtro Dimensionamento habilitado.
● Defina o aquecedor desejado. Para esta escolha, é conveniente a
comunicação com o projetista de arquitetura ou usuário final para
339
conhecimento do abastecimento de gás da edificação. Neste projeto,
selecione a peça Komeco Digital - GLP KO 43D (22mm x 3/4").
Caso não sejam apresentadas peças adequadas para seleção, reavalie o número de
pontos simultâneos abastecidos pelo aparelho e a temperatura de recuperação
definida, necessários para o cálculo da Vazão e Potência calculada, como detalhado
no artigo Dimensionamento do aquecedor de passagem; ou ainda, cadastre aquecedor
disponível no mercado que atenda às necessidades do sistema projetado. Para mais
detalhes sobre o cadastro de peças, consulte o artigo Como cadastrar uma nova peça
no QiBuilder?.
Observe que a indicação de projeto em forma de triângulo vermelho
deixa de ser apresentada.
● Retorne à janela Propriedades, e verifique que agora a Vazão e Potência
efetiva do aquecedor selecionado suprem a Vazão e Potência
calculada.
340

FIGURA 7.62 – AQUECEDOR DE PASSAGEM A GÁS ADEQUADO
Definido o aquecedor de passagem ao sistema projetado, deve-se garantir o
atendimento às distâncias mínimas recomendadas para a sua posição. Estes
valores são obtidos do manual do fabricante de acordo com o modelo do
aparelho.
Para o aquecedor Komeco Digital - GLP KO 43D (22mm x 3/4") selecionado, é
necessário atender a distância lateral mínima de 5 cm de armários, paredes e
outros objetos, e de 40 cm de tomadas de ar.
● Feche o detalhe isométrico aberto.
341
● Acesse a guia Desenhos, grupo Ferramentas e selecione o comando
Medir contorno (ou digite o atalho medir e pressione a tecla
Enter), e verifique se as distâncias mínimas são atendidas.
Para este projeto, as distâncias são atendidas. Do contrário, é
interessante reconsiderar a posição do aquecedor e respectivos tubos no
ambiente, ou ainda, em comunicação com o projetista de arquitetura, reavaliar

o ambiente e respectivos elementos previstos.
Neste momento é importante a comunicação com o projetista elétrico
para repasse das informações do aquecedor de passagem a gás, de modo que
seja previsto ponto de tomada para alimentação elétrica.
Além do mais, é possível prever tubulação entre o ponto mais distante de consumo e o
aquecedor de passagem a gás para recirculação de água quente fazendo uso do
lançamento manual de tubos associado à instalação de dispositivo que pré-aquece a
água fria acumulada na tubulação de água quente. Neste projeto, de início, optou-se
por não representar tal recirculação.
• Feche o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
7.5 Verificação do dimensionamento das redes de água fria e água

quente
342
As configurações específicas das redes Água fria e Água quente do
projeto Hidráulico já foram ajustadas e os tubos estão lançados e direcionados
de acordo com o sentido real do escoamento da água em cada ambiente da
edificação.
Antes de avançar para a verificação das dimensões dos tubos, certifique-se de que não
há indicações de projeto em forma de triângulo vermelho sobre problemas de fluxo por

tubos com sentido invertido. Qualquer trecho de tubo invertido irá impedir que
informações de entrada, como o peso relativo e vazão de projeto de uma peça de
utilização sejam admitidas adiante no cálculo da rede.
● Na guia Elementos, grupo Acessar, selecione o comando Edificação
A fim de apurar em quais pavimentos da edificação são observadas
indicações de projeto associadas ao fluxo dos tubos, pode-se gerar um
relatório de problemas de fluxo que indica os croquis em que tais alertas são
exibidos.
343
nome do projeto e em Relatórios, selecione a opção Problemas de
fluxo.
Quando selecionado o nome do projeto, o relatório envolverá toda a edificação, ou seja,

as disciplinas de projeto de todos os pavimentos. Se selecionado um croqui de projeto
específico, o relatório será aplicado ao croqui do pavimento selecionado.
FIGURA 7.63 – GERAÇÃO DO RELATÓRIO DE PROBLEMAS DE FLUXO
O programa QiBuilder permite a geração de relatórios para verificação de pendências

em peças, problemas de fluxo e de dimensionamento, verificação de pressões, e ainda,
para verificação geral, agrupando todas as ocorrências em um único relatório. Para
mais detalhes, consulte o artigo Relatórios gerados no QiBuilder.
O relatório de verificação de fluxo nas conexões será exibido.
344
● Da análise do croqui Hidráulico, pontuado neste momento do projeto,
são observadas ocorrências para os pavimentos Cobertura e Térreo.

FIGURA 7.64 – RELATÓRIO DE PROBLEMAS DE FLUXO
É possível acessar os croquis listados para conferir quais as conexões
exibidas.
● Acesse o croqui Hidráulico do pavimento Térreo. A conexão sem fluxo
de saída é a extremidade do tubo da coluna para extravasão e limpeza,
em que depois será inserida peça para saída livre.
● Depois, acesse o croqui Hidráulico do pavimento Cobertura. A conexão
sem tubo ligado é o reservatório superior de água fria, e as conexões sem
fluxo de entrada são as extremidades das saídas laterais do reservatório,
em que depois serão inseridas peças para tomada d’água.
345
Neste projeto as conexões exibidas não influenciarão no cálculo e
portanto, pode-se prosseguir com o dimensionamento dos tubos. Caso seja
preciso ajustar o lançamento, consulte o artigo Indicação - Problemas de fluxo
para mais detalhes sobre as indicações de problemas de fluxo.
A verificação das dimensões dos tubos de água fria e água quente deve
ser realizada em todos os pavimentos da edificação.
● Caso qualquer alteração no projeto tenha sido realizada, é pertinente

atualizar os dados de cálculo. Portanto, acesse a guia Operações, grupo
Dimensionamento, e selecione o comando Processar .
indicações de projeto associadas ao dimensionamento, pode-se gerar também
um relatório de dimensionamento que indica os croquis em que tais alertas
são exibidos.
nome do projeto e em Relatórios, selecione a opção Problemas de
dimensionamento.
346

FIGURA 7.65 – GERAÇÃO DO RELATÓRIO DE PROBLEMAS DE DIMENSIONAMENTO
Observe que será apresentada a mensagem Alguns pontos não têm o
dimensionamento calculado. Dimensionar agora?. Este aviso é emitido
quando detectado que algum elemento não teve os dados atualizados.
FIGURA 7.66 – MENSAGEM SOBRE PONTOS SEM DIMENSIONAMENTO CALCULADO
● Neste projeto, o aviso é relativo ao croqui de projeto Sanitário, ainda não
processado. Quando da análise de todo o projeto, é fundamental clicar na
opção Sim para que todas as informações sejam atualizadas. Sendo esta
347
uma exceção pois o foco agora é o croqui de projeto Hidráulico, clique
em Não.
O relatório de verificação do dimensionamento será exibido.
● Da análise do croqui Hidráulico deste projeto, são observadas
ocorrências para os pavimentos Cobertura e Superior.

FIGURA 7.67 – RELATÓRIO DE PROBLEMAS DE DIMENSIONAMENTO
Siga, portanto, com a verificação do diâmetro dos tubos.
● Ainda com o croqui Hidráulico do pavimento Cobertura aberto, na guia
Operações, grupo Dimensionamento, selecione o comando Verificar
diâmetros .
● Observe que a janela Dimensionamento será apresentada indicando
que, para determinados tubos, outro diâmetro (em negrito) seria o ideal.
348
Selecione o comando Mostrar e o tubo que está corrente na janela
Dimensionamento será destacado no desenho.
Os tubos exibidos na janela Dimensionamento são da ligação de saída
do reservatório para extravasão e limpeza. Em Mensagens, a Vazão para
dimensionamento (l/s) é nula e, por isso, o programa considera que o
diâmetro mínimo disponível é o ideal. O diâmetro do tubo de extravasão será
maior que o de alimentação. Portanto, mantenha a seção antes definida.

349

Para compreender quais os critérios empregados no dimensionamento
dos tubos de água fria e água quente, consulte o artigo Critérios de
dimensionamento dos tubos de água quente e fria.
350
Prossiga agora com a verificação para os demais pavimentos da
edificação.
● Para o pavimento Superior também será apresentado o diâmetro
mínimo para o tubo de aviso e extravasão ligado à coluna. Mantenha o
diâmetro.
● Depois, feche o croqui Hidráulico acessado para cada pavimento.
7.6 Lançamento e definição de peças nas redes de água fria e água

quente
Após o processamento e o dimensionamento dos tubos, é conveniente
inserir as peças pendentes nas redes de água fria e água quente.
Cobertura.
Para este projeto, as peças associadas às colunas das redes de Água fria
e Água quente do croqui Hidráulico dos pavimentos Térreo e Superior serão
definidas no momento de compatibilização das colunas hidráulicas com as vigas
do projeto estrutural, em momento posterior. Por isso, defina as peças
pendentes do pavimento Cobertura, com exceção apenas das conexões de
extremidade inicial dos tubos ligados ao reservatório, pois será inserida peça
para tomada d’água.
351
peças pendentes .
● Mantenha os quatro primeiros filtros de definição de peças habilitados.
● Selecione a peça dentre as listadas de acordo com o que julgar
conveniente. Neste projeto, dê preferência às peças sugeridas pelo
programa. Para isso, clique em Adotar todas as sugeridas .

● Caso nenhuma peça seja apresentada, desabilite o filtro Sentido do fluxo
e selecione uma peça listada em formatação normal ou em negrito,
por exemplo, a peça Te 90 soldável (centro) - 25 mm.
Este procedimento é necessário porque as ligações de entrada e saída contidas no

cadastro da peça não correspondem às ligações dos tubos na conexão, o que é comum
em peças como tês pois o sentido de fluxo dos tubos pode alterar dependendo do
projeto.
● Finalizada a definição das peças com pendência, pressione a tecla Esc
para concluir o comando.
7.6.1 Lançamento de tomada d’água
Cobertura caso este não esteja aberto e, em seguida, abra o detalhe
isométrico criado para a região do reservatório superior.
352
As conexões definidas como tomada d’água são destinadas a representar
os pontos de captação, ou seja, as extremidades da tubulação ligadas, por
exemplo, aos reservatórios.
Estes elementos são necessários para a definição das pressões
hidrostáticas atuantes nas conexões hidráulicas, e podem ser inseridos tanto
nos tubos da rede Alimentação, Água fria ou Água quente.
● A tomada d’água será inserida nos pontos de ligação do tubo de água fria
ao reservatório. Portanto, na guia Lançamento, grupo Rede, selecione a
Rede - Água fria.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Tomada
d’água .
● A linha de comando exibirá Tomada d’água - Posição. Clique na
extremidade inicial do tubo de água fria, onde é apresentada a
mensagem Não existe fluxo de entrada nesta conexão (possível início
de rede).
● Na janela Peça, selecione a peça desejada para a tomada d’água. Para
este projeto, selecione a peça Tomadas dágua - saídas curtas - 3/4".
● Repita o procedimento para os demais pontos. Neste projeto, indicados
na figura seguinte.
● Por fim, pressione duas vezes a tecla Esc para finalizar o lançamento.
353

FIGURA 7.69 – TOMADA D’ÁGUA
7.6.2 Lançamento de registro
● Abra o detalhe isométrico criado para a região do reservatório superior
no croqui Hidráulico do pavimento Cobertura caso este não esteja
aberto.
A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.2.10.4 que: “Para possibilitar a manutenção de

qualquer parte da rede predial de distribuição, [...], deve ser prevista a instalação de
registros de fechamento, ou de outros componentes ou de dispositivos que cumpram a
mesma função. Particularmente, recomenda-se o emprego de registros de fechamento:
a) no barrilete, posicionado no trecho que alimenta o próprio barrilete (no caso de tipo
de abastecimento indireto posicionado em cada trecho que se liga ao reservatório);
[...].”.
354
● O registro de fechamento será inserido nos tubos de água fria ligados ao
reservatório. Portanto, na guia Lançamento, grupo Rede, selecione a
Rede - Água fria.
Registro .
● A linha de comando exibirá Registro - Posição. Fazendo uso das

ferramentas de captura já conhecidas, defina a posição dos registros
conforme desejado.
Para este projeto, como exibido na figura seguinte, posicione os registros
das ligações de extravasão e limpeza no tubo horizontal ligado ao reservatório
● Em seguida, selecione a peça desejada para o registro de fechamento.
Geralmente, é empregado o registro de gaveta ou registro de esfera. Para
este projeto, selecione a peça Registro bruto gaveta ABNT c/ PVC
soldável - 3/4".
● A linha de comando exibirá Registro - Ponto diretor. Com o comando
Ortogonal habilitado, mire o cursor do mouse para a direção
desejada alterando o plano corrente e clique em um ponto próximo
perpendicular ao tubo e nas demais ligações, a 35 cm do piso do
pavimento, como realizado na ligação de entrada para alimentação.
355

FIGURA 7.70 – REGISTRO DE FECHAMENTO
7.6.3 Lançamento de curva de transposição
É fundamental a atenção aos pontos de cruzamento entre tubos quando
do lançamento manual destes. Para estas situações, se desejado, as curvas de
transposição deverão ser inseridas pelo projetista. Neste projeto, fazendo uso
das orientações já detalhadas, insira a curva de transposição nos pontos de
cruzamento de tubos no pavimento Cobertura.
● Feche o detalhe isométrico específico da região do reservatório.
● Para facilitar o posicionamento da simbologia da peça, acesse a guia
Operações, grupo Detalhe, selecione o comando Detalhe isométrico
, crie um detalhe isométrico envolvendo o lançamento do
356
pavimento com ângulo de rotação de 30º e abra o detalhe isométrico
criado.
● A curva de transposição será definida na rede de água quente. Na guia
Lançamento, grupo Rede, selecione a Rede - Água quente.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Curva
de transposição .
● A linha de comando exibirá Curva de transposição - Posição. Clique no
ponto de cruzamento de tubos, como destacado na figura a seguir.
● A linha de comando exibirá Curva de transposição - Ponto diretor. Com
o comando Ortogonal habilitado, mire o cursor do mouse para a
direção desejada alterando o plano corrente e clique em um ponto
próximo perpendicular ao tubo.
357

FIGURA 7.71 – CURVA DE TRANSPOSIÇÃO
• Feche o detalhe isométrico e o croqui Hidráulico do pavimento
Cobertura.
7.6.4 Lançamento de saída livre
Térreo e, em seguida, abra o detalhe isométrico criado para a região da
coluna de aviso e extravasão.
O programa QiBuilder permite o lançamento de saída livre para
representação do ponto final de saída de água, por exemplo, para a
extremidade de tubos de aviso, extravasão e limpeza ligados ao reservatório.
358
Uma vez que a posição da coluna correspondente ao tubo de aviso e
extravasão é conhecida, é possível lançar os tubos até a posição desejada para a
extremidade final em que será posicionada a saída livre.
Primeiro, lance o tubo na direção vertical, que inicia da coluna ligada com
o pavimento acima até a altura desejada para o tubo no ambiente, no caso, a
camada do contrapiso.

Neste caso, defina Rede - Água fria.
● No comando Conduto , mantenha definidos o material e dimensão
já estabelecido para a coluna de água fria. Neste projeto, PVC Rígido
Soldável - Tubos - diâmetro interno comercial - 25 mm.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Início. Clique sobre a
coluna de água fria para aviso e extravasão.
● A linha de comando exibirá Tubo hidráulico - Fim. Siga com o
lançamento do tubo na direção vertical de modo que a sua extremidade
final fique na altura do contrapiso. Para este lançamento, a altura igual a -
4 cm.
359
Depois, siga com o tubo na direção horizontal de modo que a sua
extremidade final fique em posição externa à edificação. Para este projeto,
afastada 7 cm da edificação em relação à linha da parede externa.
● Defina o plano corrente como Plano XZ, posicione a mira do cursor do
mouse para fora da edificação, digite 22 e pressione a tecla Enter.
Agora, segue-se com o lançamento da saída livre. Para o programa
QiBuilder, a saída livre é definida como uma peça de utilização da rede Água
fria e, além disso, está cadastrada por padrão sem itens associados. Portanto,
não é contabilizada na lista de materiais.
● Na guia Lançamento, grupo Rede, defina Rede - Água fria.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Peça de
utilização .
● A linha de comando exibirá Peça de utilização - Posição. Clique na
extremidade livre do tubo de água fria, onde é apresentada a mensagem
Não existe fluxo de saída nesta conexão (possível final de rede).
iniciando da esquerda para a direita;
● Selecione a saída livre compatível com o tubo lançado.
● A linha de comando exibirá Peça de utilização - Ponto diretor. Com o
comando Ortogonal habilitado, mire o cursor do mouse de modo
360
que a simbologia fique alinhada à direção do tubo e clique em um ponto
próximo para posicionar a indicação de texto.
Seguindo as instruções já detalhadas, defina a peça pendente do
lançamento do croqui corrente, exceto para a conexão das colunas hidráulicas.

peças pendentes .
● Na janela Peça, avance até a conexão desejada e defina a peça dentre as
listadas. Para este projeto, selecione a peça Joelho 90 soldável - 25 mm.
● Finalizada a definição da peça com pendência, pressione a tecla Esc para
concluir o comando.
361
pendências de peças.
FIGURA 7.72 – SAÍDA LIVRE
Também é possível gerar o relatório de verificação das peças para conferir
em quais pavimentos da edificação são observadas indicações de projeto sobre
362
nome do projeto e em Relatórios, selecione a opção Peças pendentes.

FIGURA 7.73 – GERAÇÃO DO RELATÓRIO DE PEÇAS PENDENTES
O relatório de verificação de peças será exibido.
● Da análise do croqui Hidráulico, pontuado neste momento do projeto,
são observadas ocorrências para todos os pavimentos.
363

FIGURA 7.74 – RELATÓRIO DE PEÇAS PENDENTES
Neste projeto as conexões listadas são relativas ao reservatório superior
de água fria e às colunas hidráulicas ainda não definidas, como já esperado.
(completa).
364
Ao final desta aula foi possível lançar e verificar o dimensionamento dos tubos das
ligações de saída do reservatório, que abastecem as colunas hidráulicas e que seguem à
distribuição de água às peças de utilização dos ambientes, lançar e verificar o
dimensionamento do aparelho para aquecimento de água, bem como definir as
respectivas peças pendentes. Assim sendo, estabelecer a rede de água fria e água
quente da edificação.
365
Capítulo 8. Verificação de pressões do

projeto hidráulico
Objetivo: Finalizado o lançamento das redes de água fria e água quente, seguir com a
análise e proposição de alternativas ao atendimento de pressões do projeto hidráulico.
Térreo.
No decorrer do desenvolvimento do projeto hidráulico é comum a
observação de conexões e peças de utilização com indicação de projeto sobre
pressão em forma de triângulo amarelo. Isso porque a pressão dinâmica
disponível nos pontos da rede é detectada de acordo com a diferença entre a
pressão estática do desnível geométrico das tubulações desde a extremidade de
início e o somatório da perda de carga devido aos tubos e conexões e outras
singularidades até o respectivo ponto.
Este cenário é influenciado por critérios adotados pelo projetista, traçado
concebido, tubos e peças definidos, e recursos de dimensionamento e
verificação utilizados no programa que influenciam diretamente no cálculo da
pressão. Por isso, é fundamental que o sentido de fluxo, o dimensionamento
366
dos tubos e a definição das peças associados à rede hidráulica estejam
devidamente ajustados para que se possa verificar as pressões atuantes no
sistema projetado.
A pressão resultante do lançamento pode ser verificada antes da
compatibilização com os demais lançamentos do projeto estrutural e do projeto
elétrico a fim de antever alterações maiores no que tange apenas ao projeto
hidráulico e sejam adotadas soluções à pressão antes do repasse aos demais

projetistas. Por isso, serão apresentados os procedimentos iniciais para a
verificação das pressões do projeto hidráulico.
indicações de projeto associadas às pressões, pode-se gerar um relatório de
verificação das pressões que indica os pavimentos em que tais alertas são
exibidos.
nome do projeto e em Relatórios, selecione a opção Verificação das
pressões.
367

FIGURA 8.1 – GERAÇÃO DO RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DAS PRESSÕES
Observe que será apresentada a mensagem Alguns pontos não têm a
pressão calculada. Dimensionar agora?. Este aviso é emitido quando
detectado que algum elemento não teve os dados atualizados para cálculo da
pressão.
FIGURA 8.2 – MENSAGEM SOBRE PONTOS SEM PRESSÃO CALCULADA
● Clique em Sim para que todas as informações sejam atualizadas.
368
O relatório de verificação das pressões será exibido.
● Da análise deste projeto, são observadas ocorrências para todos os
FIGURA 8.3 – RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DAS PRESSÕES
É possível acessar os croquis listados para conferir quais as peças de
utilização e conexões exibidas.
369
A título de exemplo, observe que para este projeto há uma peça de
utilização com pressão insuficiente no Detalhe Hidráulico-5 do pavimento
Térreo.
Térreo caso este ainda não esteja aberto, e depois abra o detalhe
isométrico desejado para identificação da peça.
● Mantenha a mira do mouse sobre o triângulo amarelo localizado na peça

de utilização da pia de cozinha da rede Água quente e a mensagem
sobre pressão disponível inferior à mínima necessária será exibida.
370

A indicação de pressão insuficiente em uma peça de utilização, atualizada
somente quando processado o dimensionamento, alerta que esta peça possui
pressão inferior à Pressão dinâmica mínima (m.c.a.), dado de cálculo
preestabelecido no cadastro da peça, como observado na figura abaixo.
Para tomar conhecimento sobre as informações de entrada, isto é, os dados de cálculo
371
de uma peça no cadastro de peças, consulte o artigo Como encontrar e modificar os

dados de cálculo no cadastro de peças para mais detalhes.
FIGURA 8.5 – PRESSÃO DINÂMICA MÍNIMA PEÇA DE UTILIZAÇÃO CADASTRO DE PEÇAS
Podem ser exibidas indicações de pressão em forma de triângulo sobre pressão

insuficiente e pressão excessiva. As conexões com pressão insuficiente são aquelas com
uma peça associada e que do resultado do cálculo apresentam pressão inferior à
configuração Pressão mínima na rede (m.c.a.) de dimensionamento do projeto
Hidráulico. Já as conexões com pressão excessiva, pressão superior à configuração
372
Pressão máxima na rede (m.c.a.).
8.1 Análise da suficiência de pressões
Para visualizar os resultados do cálculo das pressões nos trechos
compreendidos entre o início da rede de distribuição de água até a peça de
utilização ou conexão desejada, primeiro, é preciso adicionar estes elementos
no gerenciador do projeto.
Térreo caso este não esteja aberto.
● Acesse a guia Operações, grupo Exibir, e selecione o comando
Gerenciador .
A janela Gerenciador permite o gerenciamento da disciplina de projeto do
croqui corrente no ambiente do programa, neste caso, Hidráulico, e dá acesso
à geração de relatórios de dimensionamento, planilhas e diagramas de
pressões, memorial descritivo, entre outras verificações.
A estrutura da janela é segmentada por pavimento e, para cada
pavimento, as redes principais da disciplina de projeto. Quando lançadas no
projeto conexões especiais que possuem numeração, como colunas,
373
reservatórios, aquecedores e unidades de tratamento, estas são inseridas
automaticamente na janela Gerenciador.
Dando sequência à identificação e verificação da suficiência de pressão das
peças, o programa permite adicionar automaticamente as peças de utilização de
situação mais desfavorável de cada detalhe isométrico.
● Na janela Gerenciador, selecione o comando Opções e em

Adicionar pontos críticos, selecione a opção Projeto hidráulico.
FIGURA 8.6 – ADIÇÃO DE PONTOS CRÍTICOS DO PROJETO HIDRÁULICO
374
Os pontos críticos serão adicionados à janela Gerenciador com
nomenclatura de acordo com o detalhe isométrico em que estão localizados,
seguida da indicação da peça de utilização com situação desfavorável.

FIGURA 8.7 – PONTOS CRÍTICOS DO PROJETO HIDRÁULICO
Se desejada a análise de qualquer outro ponto específico da rede lançada, a conexão

pode ser adicionada manualmente. Para mais detalhes, consulte o artigo Adicionando
peças ao Gerenciador.
375
8.1.1 Planilha de pressões
Uma vez adicionada a peça de utilização ou conexão para a qual é
desejado observar os resultados trecho a trecho do cálculo das pressões na
janela Gerenciador, é possível gerar o respectivo relatório da planilha de
pressões, correspondente ao memorial de cálculo.
● Ainda na janela Gerenciador, clique com o botão direito do mouse sobre
a peça ou conexão para análise, por exemplo, Detalhe Hidráulico-5

(PIA), e selecione a opção Planilha de pressões.
376

FIGURA 8.8 – GERAÇÃO DO RELATÓRIO DA PLANILHA DE PRESSÕES
A partir da opção Inserir planilha no desenho, a planilha de pressões da conexão

analisada pode ser inserida diretamente na planta do pavimento de sua localização.
Para mais detalhes, consulte o artigo Como inserir a planilha de pressões (memorial de
cálculo) das peças no croqui de projeto?.
377
A planilha de pressões é subdividida em informações sobre a Conexão
analisada, peça de referência para geração da planilha; Tomada d’água, peça
do tipo tomada d’água que representa a conexão inicial da rede; Planilha dos
trechos, exibe as informações utilizadas no dimensionamento por trechos com
numeração ascendente, da tomada d’água até a peça selecionada; Planilha das
pressões, exibe o resultado do cálculo da pressão dinâmica disponível para a
peça selecionada; e a Planilha das conexões, lista as peças definidas nas
conexões desde a tomada d’água até a peça selecionada.

Por padrão, a planilha de pressões é configurada para que os trechos de tubo de

mesma vazão e sem alteração do diâmetro sejam compactados. Caso desejada a
exibição da planilha de pressões completa, consulte o artigo Como configurar a planilha
de pressões entre resumida e completa? para mais detalhes.
Note que, neste exemplo, a pressão dinâmica disponível é bem inferior à
mínima necessária. Isto é decorrente, muito provavelmente, da perda de carga
resultante do sistema, pois a pressão dinâmica disponível equivale à diferença
entre a pressão estática inicial e a perda de carga considerada até a peça
analisada, como já comentado.
378
observados:
FIGURA 8.9 – RELATÓRIO DA PLANILHA DE PRESSÕES
Quando gerada a planilha de pressões, os seguintes aspectos devem ser
379
● Verifique se o produto entre o comprimento total, coluna Total, e a perda
de carga unitária, coluna J (m/m), é igual ao valor da perda de carga,
coluna Perda (m.c.a.).
É comum durante o lançamento definir por engano peças que não
estejam de acordo com o lançamento realizado. Esta definição pode gerar uma
perda de carga elevada no trecho que contém a conexão em que a peça foi
definida. Portanto, caso o resultado do produto não seja equivalente, é possível

que exista uma peça definida incorretamente no respectivo trecho.
● Verifique se os trechos exibidos na planilha com situação mais crítica de
pressão são representados pela rede de água fria ou água quente. A
partir disso, é possível verificar em qual rede deverão ser priorizadas
alternativas para solucionar a insuficiência de pressão. Para isso, prossiga
com a geração do diagrama de pressões.
8.1.2 Diagrama de pressões
Uma vez analisada a planilha de pressões para as peças de utilização e
conexões julgadas convenientes pelo projetista, é possível gerar o diagrama de
pressões para identificar no projeto exatamente quais são os trechos exibidos
na planilha de pressões, de modo a facilitar a sua interpretação.
● Ainda na janela Gerenciador, clique com o botão direito do mouse sobre
a peça ou conexão para análise, por exemplo, Detalhe Hidráulico-5
(PIA), e selecione a opção Diagrama de pressões.
380

FIGURA 8.10 – GERAÇÃO DO DIAGRAMA DE PRESSÕES
O diagrama de pressões representa o desenho esquemático do caminho
mais desfavorável a ser percorrido pelo fluido, considerando o sentido de fluxo
atribuído aos tubos, desde a tomada d’água até a peça selecionada para análise
do atendimento de pressões, enumerado de acordo com a planilha de pressões.
381

FIGURA 8.11 – DIAGRAMA DE PRESSÕES
Conhecidos os trechos considerados na planilha de pressões para a peça
selecionada, é possível realizar as alterações necessárias a partir da
interpretação conjunta da planilha e do diagrama de pressões.
382
8.2 Solução de pressões insuficientes
Usualmente, algumas alternativas podem ser empregadas a fim de atingir
a pressão necessária nas peças de utilização e demais conexões do projeto
hidráulico, como o aumento do diâmetro dos tubos a montante; a definição de
peças de menor comprimento equivalente, por exemplo, no lugar de joelhos
inserir curvas; a mudança no traçado, com a redução de deslocamentos
horizontais; a elevação do reservatório e respectivas ligações; a instalação de

pressurizador e entre outras soluções.
Também é comum que as alternativas sejam adotadas em conjunto para
a solução do cenário de insuficiência de pressões e, por isso, cabe ao projetista
verificar a sua viabilidade frente ao projeto.
Neste projeto serão expostas algumas das alternativas citadas. Para mais
detalhes sobre estas e outras soluções, consulte o artigo Pressão insuficiente na
rede hidráulica.
8.2.1 Alteração do diâmetro dos tubos
Uma simples alteração do diâmetro dos tubos pode ser considerada
especialmente quando observados deslocamentos horizontais, como no
barrilete de água fria, sem a possibilidade de alteração do traçado, e quando é
383
pequena a diferença entre a pressão dinâmica disponível e a mínima
necessária.
O aumento do diâmetro externo é uma alternativa à alteração da seção
dos tubos, e deve iniciar de montante, ou seja, nos tubos localizados no início da
rede, próximo ao reservatório, para jusante, em direção à peça com pressão
insuficiente.

Cobertura.
● Selecione os trechos de tubo da rede Água fria a serem alterados para
um mesmo diâmetro.
Para este projeto, primeiro selecione todos os tubos desde a ligação de
saída do reservatório até o último tubo a montante de cada coluna, com
exceção dos tubos de aviso, extravasão e limpeza.
● Acesse a guia Elementos, grupo Acessar, e selecione o comando
Propriedades .
● Na janela Propriedades, altere o elemento de Todos para Conduto, de
modo que apenas as propriedades dos tubos sejam exibidas.
● Em Peça - Peça, selecione um diâmetro externo maior que o anterior
definido.
Para este projeto, selecione primeiro o diâmetro igual a 32 mm.
384

FIGURA 8.12 – ALTERAÇÃO DO DIÂMETRO EXTERNO DE TUBOS
● Agora repita o procedimento apresentado selecionando todos os tubos
antes selecionados, exceto o último tubo a montante de cada coluna e
aqueles que seguem à coluna para o aquecedor de passagem, como
exibido em azul na figura seguinte, e defina o diâmetro externo como 40
mm.
O resultado deverá ser o proposto na figura seguinte. Trechos em azul
com 40 mm e trechos em verde com 32 mm.
385

FIGURA 8.13 – TUBOS PAVIMENTO COBERTURA COM ALTERAÇÃO DO DIÂMETRO EXTERNO
A alteração do diâmetro dos tubos também pode ser realizada a partir da
janela Dimensionamento, acessada na guia Operações, grupo
Dimensionamento, comando Dimensionar condutos ,
considerando a análise trecho a trecho. Ou ainda, se desejada a análise
conjunta das pressões atuantes sobre uma peça analisada quando da alteração
do diâmetro dos tubos influentes sobre esta, é possível fazer uso do recurso de
386
simulação de pressões. Para mais detalhes sobre a utilização do Simulador de
pressões, consulte o artigo Como acessar o simulador de pressões?.
Como o diâmetro externo do tubo de cada trecho foi alterado, é preciso
definir agora as peças que passam a apresentar pendência.

peças pendentes .
● Selecione a peça desejada dentre as listadas. Neste projeto, dê
preferência às peças antes definidas considerando apenas a mudança do
diâmetro, e depois clique em Adotar todas as sugeridas .
O aumento do diâmetro interno é outra alternativa à alteração da seção
dos tubos, dada a sua variação dependendo do fabricante. Quando
considerado, deve ser aplicado a todas as seções de tubos lançados no projeto
hidráulico a fim de manter um padrão para o parâmetro admitido no
dimensionamento.
Esta alternativa pode ser considerada com a alteração do diâmetro
interno atribuído aos tubos no Cadastro do programa QiBuilder, alterando
posteriormente os tubos já lançados no croqui Hidráulico dos pavimentos da
edificação. Para mais detalhes, consulte o artigo Como alterar o diâmetro
interno dos tubos da rede hidráulica já lançados no projeto?.
387
Além do ajuste no Cadastro, não admitido para este projeto,
considerando a Classe - PVC rígido soldável, é possível admitir o diâmetro
interno como sendo o diâmetro interno comercial, do Grupo - Tubos -
diâmetro interno comercial, como imposto inicialmente na configuração de
sistema para os valores padrões dos tubos.

Superior.
Neste projeto, quando foi considerado o lançamento automático dos
tubos de água fria e água quente, a partir do padrão cadastrado, os esquemas
de lançamento consideram composições de peças de utilização em que o tubo
da rede Água fria para a Classe - PVC rígido soldável possui Grupo - Tubos.
● Na guia Operações, grupo Peças, selecione o comando Gerenciador de
peças , que permite o gerenciamento das peças de um mesmo
pavimento, como a alteração simultânea do diâmetro de todos os tubos.
● Na janela Gerenciador de peças, selecione o comando Trocar .
● Localize a Classe de tubos já lançada, para este projeto PVC rígido
soldável.
● Localize o Grupo de tubos desejado para alteração, para este projeto
Tubos.
388
● Em seguida, clique sobre o diâmetro em que a troca será realizada, por
exemplo, 25 mm.
O procedimento de troca deve ser aplicado à todos os diâmetros exibidos
para o mesmo Grupo de tubos.
● Junto às informações que serão listadas logo abaixo, em Peça - Grupo,
altere de Tubos para Tubos - diâmetro interno comercial.

FIGURA 8.14 – ALTERAÇÃO DO DIÂMETRO INTERNO A PARTIR DA TROCA DE GRUPO DE TUBO
389
Observe que, para o pavimento corrente, o Grupo de tubos do diâmetro
selecionado foi alterado. Certifique-se de que em Peça - Peça, o diâmetro
permanece o mesmo atribuído anteriormente.

FIGURA 8.15 – GRUPO DE TUBOS DO PAVIMENTO TROCADO
O procedimento de troca deve ser aplicado ao croqui Hidráulico de
Térreo e repita o mesmo procedimento com base nas instruções
apresentadas.
390
Agora que é admitido padrão para o diâmetro interno de todos os tubos
já lançados para a rede Água fria da edificação, atualize os dados do
dimensionamento.
● Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, e selecione o
comando Processar .

Verifique se a alteração do diâmetro dos tubos resultou em acréscimo de
pressão suficiente para o atendimento à pressão mínima necessária.
Para o exemplo antes ilustrado, observe que houve melhoria significativa
apenas com a mudança do diâmetro dos tubos, porém, ainda não suficiente
para a solução da insuficiência de pressões. Neste caso, o emprego conjunto de
outras alternativas pode ser considerado.
391
8.2.2 Pressão inicial
Além da elevação do reservatório e respectivas ligações, a consideração
de pressão inicial na rede hidráulica também resulta no aumento da pressão
estática e, consecutivamente, no ganho da pressão dinâmica disponível para as
peças a jusante.
Cobertura.
A elevação do reservatório e respectivas ligações em relação ao piso do pavimento é

alternativa que pode ser considerada dependendo das limitações do projeto
arquitetônico e da garantia do atendimento de distâncias mínimas do reservatório em
relação aos demais elementos conforme recomendação normativa e do fabricante. Para
este projeto, não será admitida a mudança da elevação do reservatório e suas ligações.
Contudo, caso seja necessário representá-la, consulte o artigo Alterando a elevação de
uma peça já lançada para mais detalhes.
Supondo cenário desfavorável à distribuição de água, o programa
QiBuilder admite valor mínimo para a pressão no início da rede, isto é, igual a
zero, indicando que o reservatório está vazio. Em decorrência disso, é comum a
observação de peças com pressão insuficiente logo no início rede, como nas
ligações de saída do reservatório.
392
Para que a pressão devido à altura da coluna d’água no interior do
reservatório seja considerada no início da rede do projeto hidráulico, é preciso
preencher a propriedade Pressão inicial (m.c.a.) com o valor correspondente:
● no reservatório, se a ligação de saída for admitida diretamente no ponto
central do fundo do reservatório.
● ou na peça para tomada d’água, se a ligação de saída por representada
a partir desta conexão, como é o caso do presente projeto.

Portanto, acompanhe os passos seguintes para a inclusão de pressão
inicial.
Propriedades .
● Selecione o elemento desejado para inserção da pressão inicial,
reservatório ou tomada d’água. Para este projeto, selecione a peça para
tomada d’água.
● Na janela Propriedades, certifique-se que o elemento Conexão (1) está
selecionado.
● Em Geral - Pressão inicial (m.c.a.) informe a altura, em metros, da
coluna d’água disponível acima da ligação de saída analisada.
O valor máximo para a altura da coluna d’água a ser preenchido a cada
ligação de saída corresponde à diferença entre a altura máxima do nível de
água no reservatório, podendo ser admitido como a altura da ligação de
393
entrada para alimentação do reservatório, e a altura da respectiva ligação de
saída analisada.
FIGURA 8.16 – ESQUEMA REPRESENTATIVO DA MÁXIMA COLUNA D’ÁGUA DISPONÍVEL ACIMA DA LIGAÇÃO DE SAÍDA
● Sendo esta uma definição do projetista, para a simulação de altura da
coluna d’água no interior do reservatório, preencha o valor igual a 0.65
m.c.a. a cada peça para tomada d’água das ligações de saída para
distribuição de água aos ambientes da edificação.
394

FIGURA 8.17 – PRESSÃO INICIAL
Agora que é admitida a pressão devido à altura da coluna d’água no
interior do reservatório, atualize os dados do dimensionamento.
comando Processar .
Observe que não são mais apresentadas indicações de projeto sobre
insuficiência de pressão nas peças próximas ao reservatório, com exceção da
395
ligação de saída para aviso, extravasão e limpeza, que pode ser desconsiderada.
Contudo, ainda é verificada insuficiência de pressão em peças de utilização.
8.2.3 Lançamento de pressurizador e sistema By-Pass

Tendo em vista que as alternativas anteriores não foram suficientes para
a solução da insuficiência de pressões nas peças de utilização abastecidas por
água quente, a pressurização do sistema é alternativa ao acréscimo da pressão
e pode ser considerada tanto à rede Água fria como Água quente.
Cobertura caso este não esteja aberto.
Para prosseguir com o lançamento do pressurizador no programa
QiBuilder, é preferível que as tubulações hidráulicas em que este estará
instalado já estejam lançadas, bem como seja admitido caminho alternativo à
distribuição de água no caso de manutenção predial, isto é, sistema By-Pass.
Isto posto, é imprescindível a consulta às recomendações para a instalação
hidráulica disponíveis em manuais e catálogos fornecidos pelo fabricante do
pressurizador.
396
Neste projeto será previsto pressurizador e sistema By-Pass a montante
do aparelho para aquecimento de água, próximo da ligação de saída do
reservatório superior de água fria. Portanto, fazendo uso do lançamento
manual de tubos na direção horizontal em planta e no detalhe isométrico, utilize
a extremidade da ligação de saída do reservatório e a coluna de água fria
exclusivas do aquecedor de passagem como referência.
● Primeiro, elimine os tubos e conexões antes lançados que necessitarão

de ajuste para a instalação desejada.
● Depois, lance a tubulação de material de água fria que estará conectada
diretamente ao pressurizador, definindo o diâmetro da tubulação de
acordo com a recomendação do fabricante do pressurizador, bem como
da ligação de saída do reservatório. Para este projeto, tubulação de
material PVC rígido soldável - Tubos - diâmetro interno comercial e
diâmetro 32 mm.
● Em seguida, lance a tubulação de material de água fria que
compreenderá o sistema By-Pass. É importante que o caminho
alternativo de início não seja admitido no dimensionamento e sim o
principal. Portanto, inverta o sentido de fluxo do primeiro tubo da
derivação para o sistema By-Pass.
O resultado deste primeiro lançamento manual deverá ser o proposto na
figura seguinte.
397

FIGURA 8.18 – LANÇAMENTO DOS TUBOS DE ÁGUA FRIA PARA PRESSURIZADOR E SISTEMA BY-PASS
Agora, prossiga com a inserção do pressurizador na tubulação principal
lançada. Para aplicação neste projeto, foi cadastrada previamente peça
personalizada para pressurizador com aplicação para Tomada d’água, de modo
que seja possível simular o acréscimo de pressão proporcionado por este. Para
mais detalhes sobre o cadastro de peça para pressurizador, consulte o artigo
Exemplo: Cadastro de um pressurizador ou válvula redutora de pressão.
● O pressurizador será inserido em tubo de material de água fria. Portanto,
na guia Lançamento, grupo Rede, selecione a Rede - Água fria.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Tomada
d’água .
● Defina a posição desejada para o pressurizador.
398
● Na janela Peça, selecione a classe atribuída ao pressurizador e respectiva
peça listada. Para a peça personalizada deste projeto, selecione a classe
Pressurizador e, em seguida, a peça 1” - TP825.
● Por fim, pressione duas vezes a tecla Esc para finalizar o lançamento.
FIGURA 8.19 – PRESSURIZADOR
A pressão fornecida pelo pressurizador é valor que pode ser consultado a
partir de catálogos ou manuais disponibilizados pelo fabricante e bibliografias
da área de instalações hidráulicas prediais. Para este projeto, o pressurizador
fornecerá 20 m.c.a.
● Seguindo as instruções já conhecidas sobre a inserção de pressão inicial
em peça de tomada d’água, preencha a pressão fornecida, em metros de
coluna d’água, na propriedade Pressão inicial (m.c.a.) do pressurizador.
399

FIGURA 8.20 – PRESSÃO FORNECIDA PELO PRESSURIZADOR
Lançado o pressurizador, para a execução de manutenção predial
também é interessante a inserção de peças complementares à instalação do
aparelho, que pode ser realizado tanto em planta como no detalhe isométrico.
Porém, para o posicionamento adequado da simbologia, realize o lançamento
dentro de um detalhe isométrico.
400

FIGURA 8.21 – PEÇAS PENDENTES E COMPLEMENTARES AO PRESSURIZADOR E SISTEMA BY-PASS
(1) Registros de fechamento na tubulação do pressurizador, a montante e
a jusante do aparelho, para eventual manutenção.
(2) Luvas, a montante e a jusante do aparelho, para facilitar a sua
manutenção.
(3) Registro de fechamento na tubulação do sistema By-Pass.
É imprescindível a consideração de válvula de retenção, de modo a evitar
o fluxo reverso da água. Para este projeto e segundo as informações disponíveis
no catálogo do fabricante, a válvula de retenção é fornecida com o
pressurizador e, portanto, não será inserida no croqui de projeto.
401
● Para lançamento de registros e válvulas, na guia Lançamento, grupo
Pontos, selecione o comando Registro .
● Para lançamento de luvas e conexões simples, na guia Lançamento,
grupo Conexão, selecione o comando Conexão .

Inseridas as peças complementares, considerando o lançamento manual
dos tubos antes considerado, insira peça para curva de transposição em ponto
de cruzamento entre tubos e defina as demais peças pendentes conforme as
instruções já conhecidas.
● Para lançamento de curva de transposição, na guia Lançamento, grupo
Pontos, selecione o comando Curva de transposição .
● Para definição de peças pendentes, na guia Operações, grupo Peças,
selecione o comando Definir peças pendentes .
Agora que é admitido pressurizador na rede de água fria que segue ao
abastecimento do aquecedor e posterior distribuição de água quente, atualize
os dados do dimensionamento.
402
comando Processar .
É possível gerar o relatório de verificação das pressões atualizado para
apurar se ainda são apresentadas indicações de projeto sobre insuficiência de

pressão.
nome do projeto e em Relatórios, selecione a opção Verificação das
pressões.
403

FIGURA 8.22 – GERAÇÃO DO RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DAS PRESSÕES
O relatório de verificação das pressões será exibido.
● Da análise do lançamento do projeto hidráulico considerado até este
momento do projeto, são observadas ocorrências para os pavimentos
Cobertura e Térreo.
404

FIGURA 8.23 – RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO DAS PRESSÕES
Neste projeto as conexões listadas são relativas à ligação de saída para
aviso e extravasão, que serão desconsideradas, e à torneira de jardim, que é
admitida na rede Alimentação e, portanto, dependente da pressão fornecida
pela concessionária, e por isso, também desconsiderada.
Como o pressurizador assegura o atendimento de pressões no projeto
hidráulico, neste momento é importante a comunicação com o projetista
elétrico para repasse das informações do pressurizador definido, de modo que
seja previsto ponto de tomada para alimentação elétrica.
(completa).
405
Ao final desta aula foi possível conhecer os principais procedimentos para a verificação
de pressões e alternativas para proposição ao atendimento de pressões insuficientes no
projeto hidráulico.
406
Capítulo 9. Lançamento das redes de esgoto

e de ventilação do projeto sanitário
Objetivo: Com a definição das posições das colunas sanitárias e estabelecido o projeto
hidráulico, dar sequência ao lançamento das redes de esgoto e de ventilação do projeto
sanitário, que envolve o lançamento dos tubos, a definição de peças, o posicionamento
de dispositivos de inspeção e o dimensionamento de dispositivos de tratamento e
disposição final de esgoto sanitário.
Para o lançamento das redes de coleta e transporte de esgoto e de
ventilação é imprescindível o conhecimento dos aparelhos sanitários previstos
em cada ambiente e suas particularidades. Inclusive porque, dependendo das
suas características, é importante o comunicado aos demais projetistas.
Ainda, é conveniente a consulta a bibliografias da área de instalações
hidráulicas prediais e manuais disponibilizados pelo fabricante do aparelho
hidráulico para tomar ciência de recomendações para a altura do ramal vertical
do respectivo aparelho sanitário. Assim, se necessário, discutir qualquer ajuste
em conjunto com o projetista de arquitetura.
• Acesse o croqui Sanitário do pavimento Térreo.
407
Considerando que será dado início ao lançamento e posicionamento de
alguns elementos do projeto sanitário na área externa à edificação, neste
momento é interessante a comunicação com o projetista estrutural para
conhecimento da posição exata de elementos de fundação para prevenção de
colisões.
• Na janela Edificação , selecione o comando Plano de corte .
• Na janela Plano de corte, em Modelo, selecione o modelo 3D do projeto

estrutural, isto é, o arquivo EST-IFC.ifc.
• Em Padrão de abrangência dos objetos, mantenha selecionada a opção
• Selecione a opção Personalizar… e, na janela Elementos 3D, mantenha
habilitados além do objeto Pilar, os objetos Sapata e Estaca, de modo
que estes elementos também sejam planificados.
408
• Clique em OK para confirmar a seleção.
Ao retornar para a janela Plano de corte, como serão planificados
também os elementos de fundação:
• Em Definições de corte, desabilite os pavimentos Superior e
Cobertura pois é desejado alterar o plano de corte apenas para o
pavimento em que os elementos de fundação estão localizados,
Térreo.
• Para o pavimento Térreo, mantenha o valor da coluna Corte sup.
(cm) igual a 150 definido inicialmente.
• Para o pavimento Térreo, defina o valor da coluna Corte inf. (cm)
menor que o anterior para que seja possível visualizar os elementos
de fundação, por exemplo, igual a -100.
FIGURA 9.2 – ALTERAÇÃO DO PLANO DE CORTE DO PROJETO ESTRUTURAL
• Clique em OK.
409
• Para que o desenho do projeto estrutural seja atualizado, feche o croqui
Sanitário do pavimento Térreo e abra-o novamente.
Também é possível seguir com o lançamento dos elementos do projeto
sanitário sem a prévia do projeto estrutural. Porém, é possível que ao final do
projeto, com a compatibilização entre disciplinas, seja necessário realizar
alterações na posição destes elementos em função de possíveis interferências.
A comunicação com o projetista elétrico para discussão sobre a posição

de condutos elétricos e outros elementos que possivelmente estarão
posicionados na área externa, como caixas de passagem elétrica, quadro de
medição e entrada de serviço, também pode ocorrer neste momento.
Em contrapartida, para este projeto foi definido junto ao projetista
elétrico que a compatibilização com elementos posicionados na área externa
será realizada em momento posterior, de modo que sejam avaliadas mudanças
em função dos lançamentos na área externa e de cada ambiente do projeto
sanitário.
Com a visualização dos elementos de fundação, dê sequência ao
posicionamento dos elementos do projeto sanitário na área externa à
edificação.
9.1 Lançamento de caixa de gordura
410
Como descrito pela NBR 8160:1999, a caixa de gordura corresponde a
uma unidade de retenção de gorduras, graxas e óleos presentes no efluente,
que forma camadas a serem removidas periodicamente, com o intuito de evitar
a sua obstrução.
• Acesse o croqui Sanitário do pavimento Térreo caso este não esteja
aberto.
Desabilite, se desejado, as referências externas do croqui Hidráulico habilitadas por

padrão pelo programa no croqui Sanitário do pavimento Térreo seguindo as

orientações anteriores. Retorne a habilitá-las apenas quando desejado observar
interferências entre os elementos lançados nos croquis de projeto.
Neste momento é interessante identificar os ambientes da edificação em
que há possibilidade de geração de resíduos gordurosos e qual será o seu
direcionamento. Para este projeto, será admitida uma caixa de gordura para os
despejos da cozinha.
● Como será lançada uma caixa de gordura, é preciso que a rede esteja
definida como Esgoto. Acesse a guia Lançamento, grupo Rede, e
selecione a Rede - Esgoto.
A caixa de gordura pode ser inserida considerando os tubos já lançados
ou não, ficando a cargo do projetista esta escolha. O programa QiBuilder dispõe
de diferentes comandos na guia Lançamento para inserção da caixa de
gordura, dependendo do que é desejado para a edificação projetada.
411
● O comando Caixa de gordura no grupo Unidades de
tratamento permite o lançamento de caixa de gordura construída em
material de alvenaria e dimensionada de acordo com as prescrições do
item 5.1.5.1 da NBR 8160:1999, a ser considerada neste projeto.
● Os comandos Caixa de alvenaria e Caixa de passagem

permitem a representação de caixa de gordura pré-fabricada
com dimensões preestabelecidas em alvenaria ou PVC, e tem lançamento
equivalente ao das demais caixas que serão lançadas para o subsistema
de esgoto sanitário. Se necessário lançar caixas desta natureza, consulte
o artigo Lançamento da caixa de gordura pré-fabricada em PVC ou
alvenaria para mais detalhes.
● Na guia Lançamento, grupo Unidades de tratamento, selecione o
comando Caixa de gordura .
● A linha de comando exibirá Caixa de gordura - Posição. Defina a posição
do centro da caixa de gordura no croqui.
412
É interessante que este dispositivo esteja instalado em local ventilado e
de fácil acesso. Para este projeto, será posicionado na área externa, alinhado ao
aparelho sanitário que será previsto para a pia de cozinha.
● Com a ferramenta de captura Ponto relativo habilitada, clique na
linha externa do centro da janela da cozinha como referência, digite a
coordenada <-20,55> e pressione a tecla Enter.
● Na janela Peça, mantenha selecionada a classe Unidades de tratamento

e defina o material construtivo desejado. Neste projeto, Caixa de
gordura - Concreto.
● A linha de comando exibirá Caixa de gordura - Ponto diretor. Clique em
um ponto próximo para posicionar a sua indicação de texto.
FIGURA 9.3 – POSICIONAMENTO DA CAIXA DE GORDURA
413
Uma vez lançada a caixa de gordura, para o seu adequado
dimensionamento é preciso definir alguns parâmetros a partir da janela
Propriedades.
● Selecione a representação da caixa de gordura e, em seguida, acesse na
guia Elementos, grupo Acessar, o comando Propriedades .
Em Conexão - Dados são apresentadas as informações necessárias ao
dimensionamento e representação da caixa de gordura.

● A opção Número de cozinhas define quantas cozinhas serão atendidas
pela caixa de gordura (Uma cozinha, duas cozinhas, três a doze
cozinhas ou mais de doze cozinhas ou restaurantes). Para este projeto,
selecione Uma cozinha.
● A opção Tipo de caixa define o modelo conforme a classificação da NBR
8160:1999 e é atualizada de acordo com o Número de cozinhas
estabelecido. Para este projeto, selecione Simples (CGS).
● A opção Altura sobressalente (cm) atribui um valor de altura adicional
devido à profundidade da caixa. Mantenha o valor igual a 25 cm.
Quando o Tipo de caixa for Especial (CGE), informações adicionais serão
necessárias.
● A opção Número de pessoas define o número de pessoas em turno de
maior afluxo.
414
● A opção Proporção da base (X:1) define a proporção do formato
prismático de base retangular da caixa.
Com base nos parâmetros definidos e tubos que estarão ligados à caixa,
outras informações são exibidas.
● A opção Volume estimado de retenção (l) corresponde à estimativa do
volume da caixa de acordo com os parâmetros definidos.
● A opção Desvio da saída (cm) define o valor da distância entre o tubo de

entrada mais baixo e o tubo de saída conectados à caixa com base na sua
face de topo. Neste momento mantenha o valor igual a 0.
Quando da ligação dos tubos de entrada à caixa, também será
apresentada a informação da respectiva cota de entrada.
Em Conexão - Dimensões são exibidas as dimensões da caixa de gordura
calculadas pelo programa.
● A opção Profundidade útil (cm) corresponde à distância entre o fundo
da caixa de gordura e a geratriz inferior da tubulação de saída.
● A opção Volume de retenção (l) corresponde ao volume adotado para a
caixa, calculado com base em suas dimensões.
Para mais detalhes sobre o dimensionamento da caixa de gordura,
consulte o artigo Dimensionamento da caixa de gordura para retenção de
graxas e óleos no projeto sanitário.
415

FIGURA 9.4 – CAIXA DE GORDURA
A caixa de gordura lançada é posicionada no pavimento com referência a
sua face de topo em Altura definida na guia Lançamento, grupo Rede. Neste
projeto, a altura padrão igual a 0. Contudo, a posição da face de topo da caixa
deve estar compatibilizada com o nível do terreno previsto no projeto
arquitetônico.
A mudança da elevação da caixa, bem como de outros elementos
lançados no projeto, é realizada na respectiva janela Propriedades. Em posse
do modelo 3D do projeto arquitetônico, esta alteração pode ser realizada na
Visão 3D do projeto.
● Acesse a Visão 3D do projeto clicando no botão Visão 3D geral ou na
guia Lançamento, grupo 3D, a partir dos comandos disponíveis.
416
Para gerar o modelo 3D com referência a um ponto de observação definido no croqui

do pavimento corrente, por exemplo, próximo à caixa de gordura, na guia Lançamento,
grupo 3D, selecione o comando Visão 3D local e, em seguida, defina a posição do

observador e direção de observação no croqui.
● Selecione a representação 3D da caixa de gordura lançada.
● Na guia 3D, grupo Edição, selecione o comando Propriedades.
● Na janela Propriedades, em Geometria - Posição Z, preencha o valor

para a altura da face de topo da caixa em relação ao pavimento. Para a
caixa de gordura deste projeto, igual a -25 cm.
FIGURA 9.5 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA DE CAIXA DE GORDURA
417
9.1.1 Apresentação de cotas de elevação
O programa QiBuilder dispõe de recurso que permite a visualização da
informação da cota de elevação de tubos e conexões lançados no croqui
Sanitário.
● Acesse o croqui Sanitário do pavimento Térreo caso este não esteja
aberto.
● Na guia Lançamento, grupo Conduto, selecione o comando Apresentar

elevação .
● A linha de comando exibirá Apresentar elevação - Primeiro ponto.
Selecione a conexão ou tubo de interesse. Neste momento, a caixa de
gordura lançada.
Caso o ponto selecionado não seja uma conexão ou tubo, o programa
permanecerá exibindo a mensagem para seleção do primeiro ponto.
● A linha de comando exibirá Apresentar elevação - Próximo ponto.
Selecione um ponto para exibição da informação da cota de elevação.
Neste momento, um ponto próximo à caixa de gordura.
418

FIGURA 9.6 – APRESENTAÇÃO DE COTAS DE ELEVAÇÃO
Para conexões especiais, como a caixa de gordura, são exibidas as
seguintes informações.
● A Cota de Topo (CT) é a cota entre a face de topo do elemento e a altura
zero do pavimento, isto é, a Posição Z do elemento.
● A Cota de Fundo (CF) é a cota entre a face de fundo do elemento e a
altura zero do pavimento, isto é, a diferença entre a Posição Z do
elemento e a respectiva Profundidade.
● A Profundidade total, entre parênteses, é a Profundidade do elemento.
Faça uso da apresentação das cotas de elevação ao longo do lançamento
do projeto sanitário. As informações indicadas serão atualizadas
automaticamente quando de qualquer mudança dos elementos a que estão
associadas e, por isso, a sua exibição é imprescindível para acompanhamento
419
imediato de tais alterações e, por exemplo, quando da análise de interferências
entre elementos.
Para mais detalhes sobre a utilização deste recurso, consulte o artigo
Apresentação de cotas de elevação no projeto sanitário.
9.2 Lançamento de caixa de inspeção
Como descrito pela NBR 8160:1999, os dispositivos de inspeção devem

ser previstos para possibilitar o acesso ao interior de tubos para sua inspeção,
limpeza e desobstrução, assim como por meio destes dispositivos podem ser
considerados desvios, mudanças de declividade e junção de tubos.
aberto.
As caixas podem ser lançadas no croqui considerando os tubos já
lançados ou não, ficando a cargo do projetista esta escolha. Neste momento é
interessante identificar quais os locais de descarregamento de despejos
sanitários da edificação, por exemplo, tubos de queda já arranjados e
ambientes em que serão previstos aparelhos sanitários.
● Como serão lançados dispositivos de inspeção para a rede Esgoto, na
guia Lançamento, grupo Rede, mantenha selecionada a Rede - Esgoto.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, observe que o programa
QiBuilder dispõe de dois comandos para o lançamento de caixas para o
420
subsistema de esgoto sanitário, sendo estes o Caixa de alvenaria
e o Caixa de passagem .
O comando Caixa de alvenaria permite o lançamento de caixas
de passagem, de inspeção e poços de visita com a possibilidade de ligação dos

tubos de entrada, isto é, que chegam à caixa, em alturas diferentes.
Já o comando Caixa de passagem , permite o lançamento de
caixas de passagem, por exemplo, de PVC, com ligação dos tubos de entrada em
altura fixa.
Como definição deste projeto, serão admitidas as caixas de inspeção
como Caixa de alvenaria, sendo uma caixa de inspeção de esgoto sifonada
para os despejos gerados da área de serviço e às demais necessidades, caixa de
inspeção de esgoto simples.
● Na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Caixa de
alvenaria .
421
● A linha de comando exibirá Caixa de alvenaria - Posição. Defina a
posição do centro da caixa no croqui.
A NBR 8160:1999 estabelece, no item 4.2.6.2, que: “Para garantir a acessibilidade aos
elementos do sistema, devem ser respeitadas no mínimo as seguintes condições: a) a
distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00 m; b) a
distância entre a ligação do coletor predial com o público e o dispositivo de inspeção
mais próximo não deve ser superior a 15,00 m; e c) os comprimentos dos trechos dos
ramais de descarga e de esgoto de bacias sanitárias, caixas de gordura e caixas
sifonadas, medidos entre os mesmos e os dispositivos de inspeção, não devem ser
superiores a 10,00 m. [...] Em prédios com mais de dois pavimentos, as caixas de

inspeção não devem ser instaladas a menos de 2,00 m de distância dos tubos de queda
que contribuem para elas.”.
É interessante que estes dispositivos estejam instalados em local de livre e
fácil acesso. Para este projeto, todas as caixas serão posicionadas na área
externa.
Primeiro, prossiga com o lançamento da caixa de inspeção de esgoto
sifonada para os despejos da área de serviço.
● Habilite a ferramenta de captura Ponto relativo , clique na linha
externa do canto superior esquerdo da edificação como referência, digite
a coordenada <-50,-156> e pressione a tecla Enter.
● Na janela Peça, mantenha selecionada a classe Caixas de passagem e
selecione a caixa desejada. Neste momento do projeto, Caixas Inspeção
Esgoto Sifonada - CES - 60 x 60 cm.
422
● A linha de comando exibirá Caixa de passagem - Ponto diretor. Clique
em um ponto próximo para posicionar a sua simbologia.

FIGURA 9.7 – POSICIONAMENTO DA CAIXA DE INSPEÇÃO
Uma vez lançada a caixa de inspeção, para a sua adequada representação
é preciso definir alguns parâmetros na janela Propriedades.
● Selecione a representação da caixa e, em seguida, acesse na guia
Elementos, grupo Acessar, o comando Propriedades .
Em Conexão - Dados são apresentadas as informações necessárias à
representação da caixa.
423
● A opção Desvio da saída (cm) define o valor da distância entre o tubo de
entrada mais baixo e o tubo de saída conectados à caixa com base na sua
face de topo. Neste momento mantenha o valor igual a 0.
● A opção Desvio do fundo (cm) define o valor da distância entre o tubo de
saída e a face de fundo da caixa. Neste momento mantenha o valor igual
a 10.
Em Conexão - Resultados, são exibidas as dimensões da caixa

resultantes dos dados definidos.
● A opção Profundidade (cm) corresponde à distância entre a face de topo
e de fundo da caixa.
Quando da ligação dos tubos de entrada e saída à caixa, também serão
apresentadas as informações das respectivas ligações, a serem exibidas
posteriormente.
424

FIGURA 9.8 – CAIXA DE INSPEÇÃO
Com base nas orientações sobre a inserção de caixas do subsistema de
esgoto sanitário, e fazendo uso das ferramentas conhecidas, prossiga com o
lançamento das demais caixas a partir das informações seguintes.
É possível desenhar linhas auxiliares, a fim de facilitar o lançamento e alinhamento das
caixas em planta. Na guia Desenhos, grupo Construir, acesse o comando Linha e

desenhe as linhas de referência desejadas.
425

FIGURA 9.9 – POSICIONAMENTO DAS DEMAIS CAIXAS DE ALVENARIA
NÚMERO PEÇA REFERÊNCIA
1 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DOS TUBOS DE QUEDA. POSICIONADA A 150 CM DA LINHA

DA PAREDE EXTERNA E 142.7 CM A ESQUERDA DO CANTO SUPERIOR DIREITO DA
EDIFICAÇÃO.
CAIXAS INSPEÇÃO
2 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DA CAIXA DE GORDURA E DA CAIXA A MONTANTE.
ESGOTO SIMPLES POSICIONADA A 150 CM DA LINHA DA PAREDE EXTERNA E ALINHADA À CAIXA DE
- CE - 60 X 60 GORDURA.
CM
3 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DA CAIXA A MONTANTE E REPRESENTA A MUDANÇA DE
DIREÇÃO DOS TUBOS. POSICIONADA A 150 CM DA LINHA DA PAREDE EXTERNA
POSTERIOR E 200 CM A ESQUERDA DA LINHA DA PAREDE EXTERNA LATERAL DA
EDIFICAÇÃO.
426
4 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DA CAIXA A MONTANTE E DA CAIXA DE INSPEÇÃO SIFONADA

DA ÁREA DE SERVIÇO. POSICIONADA 200 CM A ESQUERDA DA LINHA DA PAREDE
EXTERNA LATERAL E 293.5 CM DO CANTO SUPERIOR ESQUERDO DA EDIFICAÇÃO,
PRÓXIMA DA ÁREA DE SERVIÇO.
5 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DO LAVABO BWC. POSICIONADA A 200 CM DA LINHA DA

PAREDE EXTERNA LATERAL DA EDIFICAÇÃO E ALINHADA AO APARELHO SANITÁRIO DO
VASO SANITÁRIO.
6 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DA CAIXA A MONTANTE E REPRESENTARÁ O

DIRECIONAMENTO DOS EFLUENTES PARA DISPOSIÇÃO FINAL EM SISTEMA PARTICULAR DE
TRATAMENTO. POSICIONADA A 300 CM DA CAIXA A MONTANTE.
Uma vez posicionadas as caixas de inspeção, prossiga com a
compatibilização da face de topo de cada caixa com o nível do terreno previsto
no projeto arquitetônico com base nas instruções conhecidas sobre a alteração
de propriedades a partir da Visão 3D do projeto.
● Acesse a Visão 3D do projeto e, em seguida, selecione a representação
3D da caixa de inspeção lançada.
para a altura da face de topo da caixa em relação ao pavimento. Para a
caixa de inspeção de esgoto sifonada deste projeto, igual a -30 cm.
427

FIGURA 9.10 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA DE CAIXA DE ALVENARIA
● Em seguida, retorne ao croqui Sanitário corrente do pavimento corrente.
● Apresente no croqui as cotas de elevação para a conexão inserida com
base nas instruções conhecidas sobre o comando Apresentar elevação
acessado na guia Lançamento, grupo Conduto.
428

FIGURA 9.11 – APRESENTAÇÃO DE COTAS DE ELEVAÇÃO
Fazendo uso das orientações detalhadas, prossiga agora com a
compatibilização das demais caixas com o nível do terreno previsto no projeto
arquitetônico, se desejado, utilize as informações seguintes. Depois, apresente
as cotas de elevação destes elementos no croqui.
429
6
5
4
3
2
1
NÚMERO
ALVENARIA
-35
-25
-30
-30
-25
-40
GEOMETRIA - POSIÇÃO Z (CM)
FIGURA 9.12 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA E APRESENTAÇÃO DE COTAS DE ELEVAÇÃO DAS DEMAIS CAIXAS DE
430
9.3 Lançamento automático dos tubos internos de esgoto e de

ventilação associado à edição manual I

Considerando que será dado início ao lançamento e posicionamento da
rede de esgoto e de ventilação interna à edificação, neste momento é
interessante a comunicação com o projetista estrutural para visualização da
posição não apenas de pilares e elementos de fundação, mas também de vigas,
de modo que seja evitado ao máximo interferências com estes elementos.
● Na janela Plano de corte, em Modelo, selecione o modelo 3D do projeto
estrutural, isto é, o arquivo EST-IFC.ifc.
● Selecione a opção Personalizar… e, na janela Elementos 3D, mantenha
habilitado além dos objetos Pilar, Sapata e Estaca, o objeto Viga, de
modo que este elemento também seja planificado.
431

● Clique em OK para confirmar a seleção.
Ao retornar para a janela Plano de corte, como serão planificadas
também as vigas:
● Em Definições de corte, mantenha todos os pavimentos selecionados
pois é desejada a planificação dos elementos 3D selecionados a todos os
pavimentos.
● Para todos os pavimentos, mantenha o valor da coluna Corte sup. (cm)
igual a 150 como definido por padrão para o projeto arquitetônico.
● Para os pavimentos Cobertura e Superior, defina o valor da coluna
Corte inf. (cm) menor que o anterior para que seja possível visualizar as
vigas, por exemplo, igual a -10.
432
FIGURA 9.14 – ALTERAÇÃO DO PLANO DE CORTE DO PROJETO ESTRUTURAL

● Clique em OK.
● Para que o desenho do projeto estrutural seja atualizado, feche o croqui
Sanitário corrente e abra-o novamente.
Com a visualização das vigas além dos demais elementos do projeto
estrutural, dê sequência ao lançamento dos tubos internos à edificação.
Como já indicado para o projeto hidráulico, neste momento é
interessante a comunicação com o projetista elétrico para conhecimento da
posição em planta dos pontos elétricos para tomadas e interruptores de cada
ambiente, de modo a antever prováveis interferências entre a posição de
aparelhos sanitários do projeto sanitário e condutos responsáveis pela
alimentação destes pontos do projeto elétrico.
Para este projeto, foi acordado que os componentes do projeto sanitário
terão prioridade sobre o posicionamento e, em momento posterior, será
433
realizada a compatibilização com os elementos do projeto elétrico dada a maior
flexibilidade para mudança das posições.
Com base nos aparelhos previstos em um ambiente, o lançamento
automatizado dos ramais, aparelhos sanitários, caixas sifonadas, quando
conveniente, e as demais peças pendentes, será realizado a partir da definição
de um esquema de lançamento existente no cadastro de peças.
O lançamento automático pode ser realizado em planta e somente

dentro de um detalhe sanitário.
● Acesse a guia Operações, grupo Detalhe, e selecione o comando Inserir
detalhe .
Para criar o detalhe sanitário serão necessários três pontos, dois que
definem uma reta base e um terceiro que envolve a área desejada para o
detalhe.
● Crie um detalhe sanitário envolvendo a região em que o lançamento será
realizado, como o lavabo BWC.
O recurso de lançamento sanitário automático tem como uma de suas etapas o

lançamento automático do ramal de ventilação que, por sua vez, necessita da seleção
do posicionamento da coluna de ventilação. Por isso, é interessante que a coluna de
ventilação lá esteja lançada e seja contemplada pelo detalhe sanitário criado para que
a sua posição seja reconhecida durante o lançamento automático.
434

FIGURA 9.15 – DETALHE SANITÁRIO
Com o detalhe sanitário aberto, segue-se para o lançamento automático,
que é composto pelos seguintes passos: escolha do esquema de lançamento
sanitário, definição do perímetro, definição dos pontos de referência dos
elementos dentro do ambiente e o posicionamento dos respectivos tubos.
435
Sobre a escolha do esquema de lançamento sanitário, os aparelhos
previstos para o ambiente analisado, neste momento o lavabo BWC, são um
lavatório (LV), uma caixa sifonada (CS), responsável por receber a contribuição
do ramal do lavatório, e um vaso sanitário (VS).
● Na guia Lançamento, grupo Lançamento sanitário, são apresentados
os filtros de seleção do esquema.
Basicamente, é preciso definir os filtros para a seleção do esquema que melhor

se enquadra às necessidades do lançamento sanitário do ambiente.
● Em Materiais, defina a classe de peças correspondente ao material da
tubulação de esgoto que será utilizado no lançamento. Neste projeto,
selecione PVC Esgoto.
Se admitido o lançamento automático do ramal de ventilação, os respectivos tubos

serão lançados de acordo com o material definido inicialmente na configuração de
sistema para os valores padrões dos tubos.
● Em Ambiente, selecione o ambiente que melhor se enquadra com o
lançamento a ser realizado. Para o lavabo BWC, selecione BWC.
● Em Lançar , serão listados os esquemas de lançamento já
cadastrados no programa com base nos filtros definidos pelo projetista.
Selecione o esquema de lançamento que melhor se ajusta às
436
necessidades do ambiente analisado. Para o lavabo BWC deste projeto,
selecione o esquema LV + VS + CS.

FIGURA 9.16 – FILTROS DE SELEÇÃO DO ESQUEMA DE LANÇAMENTO SANITÁRIO LAVABO BWC
A linha de comando exibirá Perímetro - Ponto inicial. O perímetro
estabelecido para o lançamento automático, que deve ser fechado, define as
faces de referência para a área de lançamento dos tubos.
Neste momento é conveniente identificar no ambiente qual será a área
de lançamento dos elementos e se há pilar ou viga previstos abaixo desta região
no projeto estrutural. Isso porque, como os tubos estarão posicionados abaixo
437
da laje, deve haver espaço suficiente para desvios. Caso não seja possível
desviar destes elementos, pode-se avaliar a mudança da posição das colunas
sanitárias e a possibilidade de furos em comunicação com o projetista
estrutural.
● Traçe o perímetro fechado do ambiente analisado. Para o lavabo BWC
deste projeto, primeiro, clique nos pontos (1), (2), (3) e (4) da linha da
parede interna indicados na figura abaixo.

● Para fechar o perímetro, clique no ponto inicial (1) novamente ou, se
desejado, pressione a tecla Enter ou o botão direito do mouse para que o
perímetro seja fechado automaticamente.
Caso o perímetro definido não seja o desejado, cancele qualquer comando ativo
pressionando duas vezes a tecla Esc, até que a linha de comando apresente somente
Comando - Selecione. Depois, selecione novamente o esquema de lançamento
desejado e repita o procedimento.
438

FIGURA 9.17 – DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO LAVABO BWC
Uma vez fechado o perímetro, a próxima etapa corresponde à definição
da posição de referência dos aparelhos sanitários e caixas sifonadas, conforme
o esquema selecionado, e a interligação dos ramais.
Caso tenha dúvidas sobre qual informação está sendo solicitada pelo programa
QiBuilder no momento do lançamento, a Linha de comando sempre irá exibí-la.
439
● A linha de comando exibirá Defina a posição - Vaso sanitário com
curva - 90º. Clique na posição de referência para o aparelho sanitário no
desenho de arquitetura. Neste projeto, o ponto central do vaso sanitário.
É possível que a posição definida para o aparelho sanitário seja distinta do ponto
selecionado no croqui. Isso ocorre porque, dependendo dos dados considerados no
cadastro da composição, o posicionamento e distância de referência deste
componente em relação ao perímetro será diferente. Para mais detalhes, consulte o
artigo Por que o programa não define a peça sanitária na posição selecionada no
lançamento automático?.
● A linha de comando exibirá Defina o ponto de ligação ou para
intermediário. Clique na posição onde o ramal do componente será
ligado.
É possível considerar trechos intermediários antes da definição do ponto de ligação, por

exemplo, para mudança da direção do tubo além da projeção do traçado exibida pelo
programa. Para isso, pressione a tecla i e depois a tecla Enter, e defina o ponto
intermediário no croqui. Para inserir mais trechos intermediários, basta repetir os
mesmos passos. Neste projeto, a inserção de trechos intermediários será ilustrada
posteriormente.
Para o lavabo BWC os despejos serão direcionados à caixa de inspeção de
esgoto situada na área externa à edificação. Como não é possível alcançar este
destino, clique em um ponto alinhado em frente ao vaso sanitário para que
depois seja possível ajustá-lo manualmente, como exibido na figura seguinte.
440

FIGURA 9.18 – POSIÇÃO DOS PONTOS PARA LIGAÇÃO DO VASO SANITÁRIO LAVABO BWC
Agora, prossegue-se com a definição da posição da caixa sifonada e da
ligação do respectivo ramal ao ramal do vaso sanitário.
● A linha de comando exibirá Defina a posição - Caixa sifonada
(Lavatório), ou seja, a caixa sifonada que tem um lavatório como
contribuinte. Clique na posição exata desejada para a caixa sifonada, se
necessário, faça uso das ferramentas de captura já conhecidas.
● A linha de comando exibirá Defina o ponto de ligação ou para
intermediário. Clique na posição onde o ramal do componente será
441
ligado. Para o ramal da caixa sifonada do lavabo BWC, clique em um
ponto do ramal do vaso sanitário, como exibido na figura seguinte.

FIGURA 9.19 – POSIÇÃO DOS PONTOS PARA LIGAÇÃO DA CAIXA SIFONADA LAVABO BWC
Depois, segue-se à definição da posição dos aparelhos sanitários
contribuintes da caixa sifonada.
● A linha de comando exibirá Defina a posição - Lavatório residencial
com sifão ou para intermediário. Clique na posição de referência para o
442
aparelho sanitário no desenho de arquitetura. Neste projeto, o ponto
central do lavatório.
● A linha de comando exibirá Defina posição da tubulação. Com base na
projeção do traçado dos tubos, clique em um ponto no desenho de
arquitetura para definir a posição do traçado. Neste projeto, clique no
interior do ambiente.
FIGURA 9.20 – POSIÇÃO DOS PONTOS PARA LIGAÇÃO DO LAVATÓRIO LAVABO BWC
443
Definidos os pontos solicitados, está finalizado o lançamento automático
da rede Esgoto pelo programa. Algumas peças serão definidas
automaticamente quando houver uma referência inicial de peças selecionadas
pelo projetista até o momento ou quando apresentada apenas uma opção de
peça.
Para outros detalhes sobre o lançamento automático associado ao projeto Sanitário,

consulte o artigo Como efetuar o lançamento sanitário automático?.
Finalizado o lançamento dos aparelhos e ramais da rede Esgoto, é
possível optar por interromper o comando neste momento, ou ainda,
prosseguir com o lançamento automático do ramal da rede Ventilação que
será ligado à respectiva coluna a partir de um dos ramais já lançados no
ambiente.
● A linha de comando exibirá Clique na posição da coluna de ventilação
ou tecle Enter para finalizar. Para prosseguir, clique na coluna de
ventilação prevista no ambiente.
O ponto selecionado somente será reconhecido se este de fato for a coluna de

ventilação. A posição da coluna de ventilação não será reconhecida caso esta ainda não
tenha sido lançada ou, se lançada, não estiver dentro do detalhe sanitário criado. Para
mais detalhes, consulte o artigo Por que no lançamento sanitário automático não
consigo definir a posição da coluna de ventilação?.
444
● Em seguida, a linha de comando exibirá Defina ponto de referência ou
tecle I.
A NBR 8160:1999 limita a distância de um desconector ao tubo de ventilação. Ao definir

o ponto de referência, passe o cursor do mouse sobre o ramal da rede Esgoto e observe
que será apresentada uma projeção do ramal de ventilação. Quando a distância entre
um elemento sifonado e o ramal de ventilação não atende aos critérios estabelecidos
pela NBR 8160:1999, a projeção terá cor vermelha, e o elemento sifonado não atendido
será destacado no croqui. Se a distância for atendida, a projeção terá cor amarela.
Para mais detalhes sobre esta verificação, consulte o artigo Indicação - Distância
inferior/superior ao limite permitido entre o elemento sifonado e o ramal de ventilação.
● Para o lançamento do ramal de ventilação será considerado trecho
intermediário. Pressione a tecla i e depois a tecla Enter.
● A linha de comando exibirá Defina o ponto intermediário. Clique em
um ponto intermediário de preferência.
● Em seguida, a linha de comando exibirá novamente Defina ponto de
referência ou tecle I. Clique sobre o ramal da rede Esgoto onde a
projeção resulta na cor amarela conforme desejado.
O lançamento automático do ramal de ventilação pode ser isolado do lançamento

automático dos elementos da rede Esgoto, por exemplo, se interrompido inicialmente.
Para lançar o ramal de ventilação automaticamente, dentro do detalhe sanitário, na
guia Lançamento, grupo Lançamento automático, selecione o comando Ventilação
e siga os passos já descritos. Para mais detalhes, consulte o artigo Lançando
445
o ramal de ventilação automaticamente.
O resultado apenas do lançamento automático deverá ser o proposto na
figura seguinte.
FIGURA 9.21 – LANÇAMENTO AUTOMÁTICO SANITÁRIO LAVABO BWC COM PENDÊNCIAS
Observe ainda que cada tubo lançado possui uma indicação de texto com
inclinação preestabelecida automaticamente.
446
A NBR 8160:1999 recomenda padrões de declividades a serem adotados de acordo com

as características dos tubos. Para ramais de descarga e esgoto, no item 4.2.3.2,
estabelece as declividades mínimas de “[...] a) 2% para tubulações com diâmetro
nominal igual ou inferior a 75; b) 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou
superior a 100.” e para a tubulação de ventilação, no item 4.3.13, estabelece que “[...]
deve ser instalada com aclive mínimo de 1% [...].”. As inclinações por padrão já estão
configuradas para os tubos do projeto Sanitário. Para mais detalhes sobre esta
configuração e sua alteração, caso necessário, consulte o artigo Como ajustar a
indicação de inclinação dos tubos do projeto sanitário?.
lançamento do croqui corrente e, se desejado, altere as peças definidas
automaticamente.
peças pendentes .
● Na janela Peça, faça uso dos filtros de definição de peças.
● Mantenha selecionada a classe do material dos tubos, para este projeto,
PVC Esgoto.
este croqui do projeto, as peças Joelho 45 - 50 mm, Junção simples - 100
mm - 50 mm e Joelho 45 - 40 mm.
Em seguida, altere a peça definida à conexão da coluna de ventilação.
447
● Selecione a coluna de ventilação e, em seguida, na guia Operações, grupo
Peças, selecione o comando .
● Na janela Peça, altere a peça selecionada para outra de vista superior
representativa para a coluna. Para este projeto, a peça Curva 90 curta -
coluna - 50 mm.
Com a definição inicial das peças pelo projetista, nos lançamentos

automáticos subsequentes estas peças serão definidas automaticamente.
448

FIGURA 9.22 – LANÇAMENTO AUTOMÁTICO SANITÁRIO LAVABO BWC
Realizado o lançamento automático, segue-se com a edição manual
conforme as necessidades do ambiente.
Primeiro, ajuste a posição do aparelho sanitário do lavatório de modo
que este não coincida com a posição em planta da respectiva peça de utilização
do projeto hidráulico. Para mover o aparelho sanitário sem que o trecho de
tubo seguinte fique desalinhado, mova as conexões do tubo propriamente dito.
● Selecione as conexões de início e fim do tubo.
449
● Fazendo uso do comando Mover , acessado na guia Desenhos,
grupo Manipular (ou do atalho de tecla M seguido da tecla Enter), mova
estes elementos 5 cm para a direita do lavatório representado no
desenho de arquitetura, como exibido na figura seguinte.

FIGURA 9.23 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DE TUBOS DO LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO LAVABO BWC
● Realizada a alteração, feche o detalhe sanitário específico do lavabo BWC.
Agora, prossiga com o lançamento manual do tubo da rede Esgoto na
direção horizontal com início na extremidade do ramal do vaso sanitário até a
ligação à caixa de inspeção na área externa à edificação.
Neste caso, defina Rede - Esgoto.
450
● No comando Conduto, acessado na guia Lançamento, grupo Conduto,
defina o material e dimensão do tubo para a rede de esgoto como PVC
Esgoto - Tubo rígido c/ ponta lisa e luva simples - 100 mm - 4”.
● Lance o tubo na direção horizontal. Ao clicar na caixa de inspeção,
observe que será apresentada a mensagem O ponto informado

ordenada atual para -25?. Clique em Sim pois esta é a posição da caixa.
Em seguida, elimine a conexão criada entre os tubos, como exibido na
figura seguinte.
FIGURA 9.24 – ELIMINAÇÃO DE CONEXÃO
● Na guia Lançamento, grupo Conexão, selecione o comando Eliminar
conexões .
451
● Selecione a conexão que deseja eliminar, e pressione a tecla Enter.
Com isso, está finalizado o ajuste manual inicial sobre o lançamento
sanitário automático.
Observe que após o lançamento realizado, um tubo da rede Ventilação
apresenta um triângulo amarelo.

Durante o desenvolvimento do projeto sanitário a mensagem Conduto
direcionado para a angulação incorreta pode ser exibida e indica que o tubo
452
apresenta ângulo de inclinação que provoca o fluxo contrário ao admissível
para a rede do respectivo tubo.
Neste caso, a angulação da rede Ventilação deve ser no sentido de baixo
para cima, isto é, em aclive.
O lançamento sanitário automático é dado em altura padrão. Quando
lançada a rede Ventilação e, consequentemente, o ponto que conecta a rede
Ventilação à rede Esgoto, designado por Ramal de ventilação, a angulação

incorreta é exibida pois esta conexão especial admite desvio da rede Esgoto na
representação do modelo 3D observado a partir da janela Propriedades.
FIGURA 9.26 – REPRESENTAÇÃO DO PONTO DE RAMAL DE VENTILAÇÃO NO MODELO 3D
Dependendo do aparelho sanitário, ainda é possível observar do modelo 3D a

representação de ramal adicional na vertical, como é o caso do lavatório. O ramal e a
453
respectiva altura são dados de cálculo preestabelecidos no cadastro padrão da peça.

Para mais detalhes, consulte o artigo Como encontrar e modificar a altura do ramal
vertical de um aparelho sanitário.
Como a inclinação dos tubos do projeto Sanitário não está atualizada, é
observado apenas o desvio do ponto Ramal de ventilação no modelo 3D, o
que resulta no declive do tubo de ventilação. Para ajustar esse cenário, é preciso
atualizar automaticamente a elevação das conexões sanitárias de acordo com a

inclinação padrão de cada tubo.
Para mais detalhes sobre este e outros cenários associados à angulação incorreta,
consulte o artigo Indicação - Conduto direcionado para a angulação incorreta.
9.3.2 Aplicação e análise de inclinações
É interessante que no momento do ajuste automático da altura das
conexões sanitárias, em que serão visualizadas as inclinações dos tubos e
prolongamentos de conexões especiais, também sejam evitadas, se possível,
interferências com elementos previstos no projeto estrutural.
Observe que, do lançamento realizado até o momento, o ramal do vaso
sanitário atravessará uma viga baldrame. Para considerar o desvio, é
importante conhecer a altura da seção da viga em comunicação com o
projetista estrutural ou mesmo a partir da prévia do modelo 3D do projeto
estrutural.
454
● Com a Visão 3D do projeto corrente, selecione a representação 3D do
elemento desejado, neste caso, a viga.
● Na guia Colaboração, grupo Colaboração, selecione o comando
Propriedades IFC .
Observe que na janela Propriedades IFC são exibidas as propriedades de
Identificação e Geometria do elemento selecionado sem o formato de

exibição de Property sets e, portanto, não são exibidas propriedades mais
detalhadas.
FIGURA 9.27 – PROPRIEDADES IFC SEM FORMATO DE EXIBIÇÃO DE PROPERTY SETS CONFIGURADO PARA A VISÃO 3D
● Para definir o formato de exibição das Property sets, acesse o menu
Arquivo - Configurações….
455
● Na janela Configurações, selecione a aba Sistema e, em seguida, a opção
Visão 3D.
● Em Property sets, altere o Formato para exibição para o formato
desejado. Como definição deste projeto, selecione o formato IFC4.

FIGURA 9.28 – CONFIGURAÇÃO DE FORMATO DE EXIBIÇÃO DE PROPERTY SETS PARA A VISÃO 3D
Observe que ao retornar para a Visão 3D do projeto, ainda com o
elemento selecionado, propriedades específicas são exibidas na janela
Propriedades IFC inclusive, para este caso, a altura da seção da viga, sendo
456
possível, portanto, avaliar a possibilidade de desvio ou mesmo a altura ideal
para consideração de furo.

FIGURA
9.29 – PROPRIEDADES IFC COM FORMATO DE EXIBIÇÃO DE PROPERTY SETS CONFIGURADO PARA A VISÃO 3D
Para aplicar a inclinação aos tubos do projeto sanitário, siga os passos
abaixo.
● Retorne ao croqui Sanitário corrente do pavimento.
457
● Na guia Lançamento, grupo Conexão, selecione o comando Aplicar
inclinação .
● A linha de comando exibirá Aplicar inclinação - Selecione. Selecione as
conexões no lançamento que deseja aplicar o comando, neste momento
as conexões que envolvem os tubos lançados para o lavabo BWC, e
pressione a tecla Enter para confirmar a seleção.

● A linha de comando exibirá Aplicar inclinação - Altura ou Enter para
usar as elevações atuais. Informe a altura desejada para a conexão de
maior elevação ou pressione a tecla Enter para usar as alturas já
definidas nas conexões.
A conexão de maior elevação será, dentre as selecionadas, a que estiver
mais a montante da referida rede, isto é, no início do trecho de tubos mais
extenso. Para este primeiro lançamento, o aparelho sanitário do lavatório.
● Considerando os elementos que necessitam ser desviados, informe a
altura igual a -65 cm e depois pressione a tecla Enter para confirmar.
● Para visualizar as inclinações e desvio considerado, retorne à Visão 3D do
projeto e atualize a visualização com base no lançamento da tubulação.
Para isso, acesse na guia 3D, grupo Visualização, o comando Atualizar
3D .
458
Caso a altura adotada para a conexão de maior elevação não for a ideal,
repita o procedimento e informe a altura desejada.
Para mais detalhes sobre outras situações relacionadas à aplicação de inclinação,

consulte a série de artigos iniciada por Exemplo: Aplicando inclinações nas tubulações
sanitárias.
Depois de aplicada a inclinação sobre as conexões do lançamento

desejado, é conveniente verificar o aparecimento de interferências com as
demais disciplinas buscando a solução dos cenários identificados.
Observe da Visão 3D do projeto que é possível identificar ramal de
aparelho sanitário, neste caso do lavatório, atravessando a seção de viga do
projeto estrutural na direção vertical.
459

FIGURA 9.30 – INTERFERÊNCIA DE RAMAL COM VIGA DO PROJETO ESTRUTURAL
Algumas alternativas que visam a solução de interferências desta
natureza são o deslocamento do ramal para o interior do ambiente, com
previsão de enchimento em comunicação com o projetista de arquitetura, ou o
ajuste manual do ramal contornando a viga.
Para o pavimento Térreo deste projeto será ilustrado o deslocamento do
ramal para o interior do ambiente.
460
● Selecione o aparelho sanitário, que já inclui o ramal adicional na vertical
e, fazendo uso do comando Mover , mova este elemento
minimamente para o interior do ambiente, como exibido à esquerda da
figura seguinte. Neste projeto, 6 cm.
● Observe que o tubo na direção horizontal ficará desalinhado. Selecione a
conexão sanitária a jusante e mova este elemento na direção de

alinhamento, como exibido à direita da figura seguinte. Neste projeto,
também 6 cm.
FIGURA 9.31 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DE APARELHO SANITÁRIO E CONEXÃO LAVABO BWC
● Se necessário ajustar a representação da simbologia do aparelho
sanitário, primeiro, selecione-o.
461
● Na guia Operações, grupo Peças, selecione o comando Definir peças
. E, na janela Peça, selecione a simbologia conforme desejado,
como exibido na figura seguinte.

FIGURA 9.32 – SELEÇÃO DE SIMBOLOGIA DE APARELHO SANITÁRIO LAVABO BWC
Caso depois de aplicada a inclinação seja alterada a elevação ou posição
de qualquer conexão do lançamento considerado, é imprescindível aplicar a
inclinação novamente fazendo uso das alturas já definidas para atualizar a
elevação das conexões.
462
● Selecione o comando Aplicar inclinação , na guia Lançamento,
grupo Conexão.
● Selecione as conexões do lançamento considerado e pressione a tecla
Enter para confirmar a seleção.
● Em seguida, pressione novamente a tecla Enter para usar as alturas já
definidas nas conexões.

Por definição, neste projeto não será admitida a modelagem de ramal vertical ligado à
coluna de ventilação. Porém, caso necessite considerá-lo no projeto, consulte o artigo
Exemplo: Lançamento do ramal vertical ligado na coluna de ventilação (alça de
ventilação) para mais detalhes.
Depois de atualizada a elevação das conexões, se admitida peça que
necessita de prolongador, como a caixa sifonada, é preciso compatibilizar a sua
face de topo com o piso do pavimento.
● Selecione a peça da caixa sifonada.
Propriedades .
Em Conexão - Dados são apresentadas as informações de representação
da caixa sifonada.
463
● A opção Comprimento máximo (cm) representa a altura da peça, por
exemplo, da caixa sifonada, somada ao Prolongador (cm), até a posição
do topo, considerando a Posição Z do elemento.
● A opção Prolongador (cm) exibe o comprimento do prolongador
considerado da posição do topo à face superior da peça.
Em Conexão - Posição do topo da Caixa sifonada é exibida a
propriedade para posicionamento do topo deste elemento.

● A opção Em relação ao piso (cm) é o valor definido para a posição do
topo da peça em relação ao nível do pavimento.
● Para a caixa sifonada analisada, altere a opção Comprimento máximo
(cm) para 80 e, depois, ajuste a opção Em relação ao piso (cm) para 0.
464

FIGURA 9.33 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DO TOPO DA CAIXA SIFONADA EM RELAÇÃO AO PISO
9.3.3 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Térreo
Para aplicar as instruções sobre o lançamento sanitário automático e
demais análises, prossiga agora com o lançamento dos tubos dos demais
ambientes da edificação desejados. Neste momento, do pavimento Térreo.
465
Os aparelhos previstos para a área de serviço são um tanque de lavar
roupas (TLR), uma caixa sifonada (CS), responsável por receber a contribuição
do ramal do tanque, e uma máquina de lavar roupas (MLR).
● Na guia Operações, grupo Detalhe, selecione o comando Inserir
detalhe e crie um detalhe sanitário envolvendo os aparelhos
sanitários e a caixa de inspeção que receberá a contribuição destes.

FIGURA 9.34 – REPRESENTAÇÃO DO DETALHE SANITÁRIO EM PLANTA
● Com o detalhe sanitário aberto, na guia Lançamento, grupo
Lançamento sanitário, defina os filtros de seleção do esquema que
melhor se enquadram ao ambiente. Para a área de serviço deste projeto,
466
utilize as informações seguintes e depois selecione o esquema MLR + TLR
+ CS.
FIGURA 9.35 – FILTROS DE SELEÇÃO DO ESQUEMA DE LANÇAMENTO SANITÁRIO ÁREA DE SERVIÇO

MATERIAIS PVC ESGOTO
AMBIENTE ÁREA DE SERVIÇO
● Trace o perímetro na linha da parede interna conforme desejado, por
exemplo, com base nos pontos (1), (2), (3) e (4) indicados na figura
abaixo.
467

FIGURA 9.36 – DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO ÁREA DE SERVIÇO
468

FIGURA 9.37 – POSIÇÃO DOS PONTOS PARA LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO ÁREA DE SERVIÇO
NÚMER LINHA DE COMANDO REFERÊNCIA

O
1 DEFINA A POSIÇÃO - MÁQUINA DE LAVAR ROUPAS - 50 MM 10 CM A ESQUERDA DO CENTRO DA MÁQUINA

DE LAVAR ROUPAS PARA EVITAR
INTERFERÊNCIA COM SAÍDA DE ÁGUA
2 DEFINA O PONTO DE LIGAÇÃO OU PARA INTERMEDIÁRIO CAIXA DE INSPEÇÃO
3 DEFINA A POSIÇÃO - CAIXA SIFONADA (TANQUE DE LAVAR) 14 CM DA LINHA INTERNA DA PAREDE, ENTRE
A MÁQUINA E O TANQUE
2 DEFINA O PONTO DE LIGAÇÃO OU PARA INTERMEDIÁRIO CAIXA DE INSPEÇÃO
4 DEFINA A POSIÇÃO - TANQUE DE LAVAR ROUPAS - 40 MM CENTRO DA TORNEIRA DO TANQUE DE LAVAR

OU PARA INTERMEDIÁRIO ROUPAS
469
O resultado inicial deste lançamento automático com a definição da
posição dos aparelhos sanitários, caixa sifonada e tubulações deverá ser o
proposto na figura seguinte.

FIGURA 9.38 – LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO ÁREA DE SERVIÇO
Realizado o lançamento automático, segue-se com a adequação manual
conforme as necessidades do ambiente.
Primeiro, ajuste a ligação direta dos ramais à caixa de inspeção para que
peças intermediárias não sejam contabilizadas na lista de materiais e os tubos
sejam representados adequadamente quando da aplicação de inclinação.
470
● Selecione as conexões intermediárias dos ramais ligados à caixa de
inspeção.
● Na guia Operações, grupo Peças, selecione o comando Definir peças e,
a partir da janela Peça, remova as peças definidas fazendo uso do
comando Limpar peça .
● Em seguida, mova as conexões selecionadas para posição próxima da
representação da parede lateral da caixa, por exemplo, 12 cm para a

direita.
O resultado deste primeiro ajuste manual deverá ser similar ao proposto
na figura seguinte. Outros detalhes da ligação, como a exibição dos tubos em
planta, devem ser ajustados na etapa de detalhes finais depois da aplicação de
inclinação, para que a atualização da elevação das conexões fique coerente com
o lançamento realizado.
471

FIGURA 9.39 – AJUSTE DE LIGAÇÃO DIRETA DE RAMAIS À CAIXA DE INSPEÇÃO
Para evitar a interferências entre o ramal adicional na vertical de cada
aparelho sanitário e a viga prevista no projeto estrutural, considere a previsão
de enchimento como já detalhado.
● Selecione os aparelhos sanitários e mova estes elementos minimamente
para o interior do ambiente. Neste projeto, 6 cm.
472

FIGURA 9.40 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DE APARELHOS SANITÁRIOS ÁREA DE SERVIÇO
Se desejado pelo projetista, é possível ajustar manualmente o traçado
considerado para os ramais lançados. Quando do lançamento automático do
ramal do tanque de lavar roupas pode ser considerado trecho intermediário
pelo programa que, para este projeto, será removido e ajustado.
● Apague os tubos e conexões intermediários da ligação do aparelho
sanitário do tanque de lavar roupas à caixa sifonada, evitando a
eliminação do aparelho sanitário e do tubo a montante da caixa sifonada,
como exibido na figura seguinte. Para isso, selecione-os e pressione a
tecla Delete.
473

FIGURA 9.41 – ELIMINAÇÃO DE TUBOS E CONEXÕES DO LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO ÁREA DE SERVIÇO
● Lance a tubulação de material de esgoto que estará conectada
diretamente do aparelho sanitário até um ponto na tubulação a
montante da caixa sifonada. Para este projeto, tubulação de material PVC
Esgoto - Tubo rígido c/ ponta lisa e diâmetro 40 mm.
● Apague o trecho de tubo excedente pois este não será utilizado. Para
isso, crie um retângulo de seleção envolvendo o trecho e pressione a
tecla Delete.
474

FIGURA 9.42 – ELIMINAÇÃO DE TUBO EXCEDENTE ÁREA DE SERVIÇO
É imprescindível que as peças pendentes de qualquer edição manual
sejam definidas. Além disso, deste ambiente, é preciso alterar a representação
da simbologia do aparelho sanitário.
● Realize tais ajustes a partir da janela Peça fazendo uso das orientações já
conhecidas.
475

FIGURA 9.43 – DEFINIÇÃO DE PEÇA PENDENTE E SELEÇÃO DE SIMBOLOGIA DE APARELHO SANITÁRIO ÁREA DE SERVIÇO
Finalizada a edição manual de acordo com as necessidades do ambiente,
com os recursos já conhecidos, prossiga com o ajuste automático da altura das
conexões sanitárias e da posição de topo da caixa sifonada.
● Fazendo uso do comando Aplicar inclinação a partir da guia
Lançamento, grupo Conexão, selecione as conexões que envolvem os
tubos lançados para a área de serviço e pressione a tecla Enter para
confirmar. Considerando a altura da seção da viga do projeto estrutural,
informe a altura igual a -60 cm e pressione a tecla Enter novamente para
aplicar a altura informada.
476
● Depois, selecione a peça da caixa sifonada e, a partir da janela
Propriedades, altere a opção Comprimento máximo (cm) para 80 e
ajuste a opção Em relação ao piso (cm) para 0.
O resultado do lançamento automático associado à edição manual
deverá ser o proposto na figura seguinte.

FIGURA 9.44 – LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO ASSOCIADO À EDIÇÃO MANUAL ÁREA DE SERVIÇO
● Feche o detalhe sanitário criado para a região da área de serviço.
477
Sobre os aparelhos previstos para a cozinha, são uma máquina de lavar
louças (MLL) e uma pia de cozinha (PIA).
● Na guia Operações, grupo Detalhe, selecione o comando Inserir

detalhe e crie um detalhe sanitário envolvendo os aparelhos
sanitários e a caixa de gordura que receberá a contribuição destes.
FIGURA 9.45 – REPRESENTAÇÃO DO DETALHE SANITÁRIO EM PLANTA
Para mais detalhes sobre a criação de novos esquemas de lançamento, consulte o

artigo Como cadastrar um novo esquema de lançamento no QiHidrossanitário?.
478
Para este projeto foi criado um esquema de lançamento sanitário
considerando ambos os aparelhos sanitários.
● Defina os filtros de seleção do esquema que melhor se enquadram ao
ambiente. Para a cozinha deste projeto, utilize as informações seguintes e
depois selecione o esquema MLL + PIA.

FIGURA 9.46 – FILTROS DE SELEÇÃO DO ESQUEMA DE LANÇAMENTO SANITÁRIO COZINHA
MATERIAIS PVC ESGOTO
AMBIENTE COZINHA
● Trace o perímetro na linha da parede interna conforme desejado, por
exemplo, com base nos pontos (1), (2), (3) e (4) indicados na figura
abaixo.
479

FIGURA 9.47 – DEFINIÇÃO DO PERÍMETRO COZINHA

480

FIGURA 9.48 – POSIÇÃO DOS PONTOS PARA LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO COZINHA
NÚMER LINHA DE COMANDO REFERÊNCIA

O
1 DEFINA A POSIÇÃO - MÁQUINA DE LAVAR LOUÇAS - 50 MM 20 CM A DIREITA DO CENTRO DA MÁQUINA DE

LAVAR LOUÇAS PARA EVITAR INTERFERÊNCIA
COM SAÍDA DE ÁGUA
2 DEFINA O PONTO DE LIGAÇÃO OU PARA INTERMEDIÁRIO PRESSIONE A TECLA I E DEPOIS A TECLA ENTER
DEFINA O PONTO INTERMEDIÁRIO 28 CM EM DIREÇÃO À ÁREA EXTERNA À

EDIFICAÇÃO
3 DEFINA O PONTO DE LIGAÇÃO OU PARA INTERMEDIÁRIO CAIXA DE GORDURA
4 DEFINA A POSIÇÃO - PIA DE COZINHA RESIDENCIAL COM 20 CM A ESQUERDA DO CENTRO DA JANELA DA

SIFÃO - 50 MM COZINHA
481
3 DEFINA O PONTO DE LIGAÇÃO OU PARA INTERMEDIÁRIO CAIXA DE GORDURA
O resultado inicial deste lançamento automático com a definição da
posição dos aparelhos sanitários e tubulações deverá ser o proposto na figura
seguinte.
FIGURA 9.49 – LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO COZINHA
Para evitar interferências entre o ramal adicional na vertical de cada
aparelho sanitário e a viga prevista no projeto estrutural, considere a previsão
de enchimento como já detalhado.
482
● Selecione os aparelhos sanitários e mova estes elementos minimamente
para o interior do ambiente. Neste projeto, 6 cm.
Finalizada a edição manual de acordo com as necessidades do ambiente,
com os recursos já conhecidos, prossiga com o ajuste automático da altura das
conexões sanitárias e da posição de topo da caixa sifonada.

Lançamento, grupo Conexão, selecione as conexões que envolvem os
tubos lançados para a cozinha e pressione a tecla Enter para confirmar.
Considerando a altura da seção da viga do projeto estrutural, informe a
altura igual a -60 cm e pressione a tecla Enter novamente para aplicar a
altura informada.
O resultado do lançamento automático associado à edição manual
deverá ser o proposto na figura seguinte.
483

FIGURA 9.50 – LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO ASSOCIADO À EDIÇÃO MANUAL COZINHA
9.4 Lançamento automático dos tubos internos de esgoto e de

ventilação associado à edição manual II
● Acesse o croqui Sanitário do pavimento Superior.
484

padrão pelo programa no croqui Sanitário do pavimento Superior seguindo as
Os aparelhos previstos para o banheiro da suíte 1 são um lavatório (LV),
um chuveiro (CH), uma caixa sifonada (CS) responsável por receber a
contribuição do ramal do lavatório e do chuveiro, e um vaso sanitário (VS). Ao

visualizar a prévia do projeto estrutural observe que, para o plano de corte
gerado, é possível identificar pilar e vigas exatamente sob a região do banheiro
da suíte 1.
É importante evitar a necessidade de furos em vigas no projeto estrutural.
Contudo, em função das particularidades da arquitetura, da altura possível para
consideração de rebaixamento do teto do pavimento abaixo, da altura da seção
da viga no projeto estrutural e entre outros motivos, é possível que a realização
de furos seja necessária.
Considerando cenário de possível necessidade de furo horizontal em viga
para o banheiro da suíte 1 já que as contribuições serão direcionadas ao tubo
de queda externo ao ambiente, uma região interessante para o posicionamento
dos elementos é a área sob o lavatório e o vaso sanitário, destacada na figura
seguinte.
485

FIGURA 9.51 – LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO ASSOCIADO À EDIÇÃO MANUAL COZINHA
Fazendo uso das orientações sobre o lançamento automático dos tubos
de esgoto e de ventilação associado à edição manual nos diferentes ambientes
da edificação, prossiga com a criação do detalhe sanitário, definição dos filtros
de seleção do esquema, seleção do esquema de lançamento, definição do
perímetro e posição dos elementos de acordo com o esquema selecionado.
O resultado do lançamento automático associado à edição manual inicial
do banheiro da suíte 1 é equivalente ao proposto na figura seguinte.
486

FIGURA 9.52 – LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO ASSOCIADO À EDIÇÃO MANUAL BANHEIRO DA SUÍTE 1
Por definição, neste projeto não é previsto ralo de chuveiro com a função simultânea de
caixa sifonada. Porém, caso necessite considerá-lo no projeto, consulte o artigo
Lançamento de caixa sifonada como ralo de chuveiro para mais detalhes.
● Feche o detalhe sanitário específico do banheiro da suíte 1.
487
Agora, prossiga com a ligação do ramal do vaso sanitário até o tubo de
queda para o qual as contribuições serão direcionadas, neste caso, a coluna TQ-
3. A ligação pode ser realizada a partir do lançamento manual de tubos da rede
Esgoto.
● No comando Conduto, acessado na guia Lançamento, grupo Conduto,

defina o material e dimensão do tubo para a rede de esgoto como PVC
Esgoto - Tubos rígido c/ ponta lisa e luva simples - 100 mm - 4”.
● Em seguida, selecione o comando Conduto e siga com o
lançamento manual dos tubos.
Para cenário de necessidade de furo horizontal em viga no projeto
estrutural, é interessante que as conexões responsáveis pela ligação entre os
tubos não estejam confinadas, para facilitar a manutenção predial.
A NBR 8160:1999 estabelece, no item 4.2.3.3, que: “As mudanças de direção nos trechos
horizontais devem ser feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°.”.
● Certifique-se também de que não há tubos com sentido invertido. Caso
contrário, faça uso do comando Inverter sentido , acessado na guia
488
esgoto de acordo com as necessidades do lançamento.
O resultado deverá ser similar ao proposto na figura seguinte.

FIGURA 9.53 – AJUSTE DE LIGAÇÃO DE RAMAL À COLUNA DE ESGOTO
lançamento do croqui corrente.
A NBR 8160:1999 estabelece, no item 4.2.3.4, que: “As mudanças de direção (horizontal
para vertical e vice-versa) podem ser executadas com peças com ângulo central igual ou
inferior a 90°.”.
Assim que finalizar a definição das peças pendentes às conexões,
verifique se alguma peça é representada em região de possível confinamento,
isto é, exatamente na seção da viga onde será previsto furo. Se sim, é
489
conveniente ajustar o lançamento realizado para que não permaneça
confinada.
Dentre as alternativas para evitar interferências entre o ramal adicional
na vertical de cada aparelho sanitário e a viga prevista no projeto estrutural,
para o pavimento Superior deste projeto será ilustrado o ajuste manual do
ramal contornando a viga.
490
Primeiro, prossiga com o ajuste automático da altura das conexões
sanitárias. É importante que este procedimento seja considerado antes do
desvio do ramal sobre a viga porque, se aplicadas as inclinações considerando
uma altura preestabelecida, o lançamento que contorna a viga terá altura
alterada.

inclinação .
● Selecione as conexões no lançamento que deseja aplicar o comando,
neste momento as conexões que envolvem os tubos lançados para o
banheiro da suíte 1, e pressione a tecla Enter para confirmar a seleção.
Considerando o cenário de necessidade de furos no projeto estrutural, é
imprescindível a comunicação com o projetista estrutural para conhecimento da
região ideal da seção da viga para previsão de furo.
● Informe a altura desejada. Neste ambiente, igual a -35 cm e depois
● Retorne à Visão 3D do projeto e observe que as inclinações serão
visualizadas. Caso a altura adotada para a conexão de maior elevação
não for a ideal, repita o procedimento e informe a altura desejada.
491
Depois de aplicada a inclinação sobre as conexões do lançamento
desejado, busca-se a solução das interferências identificadas com as demais
disciplinas.
Para o ramal do vaso sanitário que atravessa a seção de viga na direção
horizontal, será solicitada a previsão de furo ao projetista estrutural na etapa de
compatibilização depois de finalizados os lançamentos. Já o ramal do lavatório
que atravessa a seção de viga do projeto estrutural na direção vertical, será

realizado ajuste de modo que este contorne a viga. Para isso, acompanhe os
passos seguintes.
Primeiro, será ajustado o lançamento para considerar o trecho de tubo na
direção horizontal sobre a viga.
É possível habilitar a opção Ponto próximo da captura personalizada, ou ainda,
desenhar linhas auxiliares fazendo uso do comando Linha a fim de facilitar o

lançamento e posicionamento da conexão intermediária em planta. Se habilitada a
opção Ponto próximo, certifique-se de que estará desabilitada após o procedimento
considerado.
● Na guia Lançamento, grupo Conexão, selecione o comando Conexão
492
● Em planta, insira uma primeira conexão intermediária no tubo a
montante do aparelho sanitário em posição que será considerada a
mudança da direção horizontal para a vertical, para que a viga seja
contornada.
O resultado do posicionamento da conexão deverá ser semelhante ao
proposto na figura seguinte. A peça apropriada pode ser definida ao final do
desvio da viga.
FIGURA 9.55 – CONEXÃO INTERMEDIÁRIA
Para otimizar a seleção das linhas auxiliares, de modo que estas sejam removidas,
acesse a guia Desenhos, grupo Filtro de seleção e defina os critérios de seleção
conforme desejado, por exemplo, como indicado na figura abaixo. Para mais detalhes
sobre as diversas aplicações do filtro de seleção, consulte o artigo Filtro de seleção na
plataforma QiBuilder.
493
FIGURA 9.56 – FILTRO DE SELEÇÃO
Depois, o aparelho sanitário e a primeira conexão intermediária, que
compreendem as extremidades do tubo na direção horizontal, serão
posicionados sobre a viga.

● Selecione o aparelho sanitário e a primeira conexão intermediária.
● Na guia Elementos, grupo Acessar, selecione o comando Propriedades
e, na janela Propriedades, em Geometria - Posição Z, altere o valor
para a altura em que o ramal na direção horizontal ficará sobre a viga.
Para este projeto, preencha o valor igual a -3 cm.
Para que o tubo sobre a viga seja representado exatamente na direção
horizontal, é imprescindível alterar a sua inclinação.
● Selecione o tubo formado entre o aparelho sanitário e a primeira
conexão intermediária.
● Na janela Propriedades, certifique-se de que o elemento Conduto (1)
está selecionado e, em Conduto - Inclinação, altere o valor para 0.
494

FIGURA 9.57 – ALTERAÇÃO DA INCLINAÇÃO DE TUBO
Em seguida, será ajustado o lançamento para considerar o trecho de tubo
na direção vertical no interior do ambiente e adjacente à viga.
● Em planta, insira uma segunda conexão intermediária no tubo a
montante da primeira conexão intermediária.
495
O resultado do posicionamento da conexão deverá ser semelhante ao
proposto na figura seguinte. A peça apropriada pode ser definida ao final do
desvio da viga.
Para que não seja observada grande mudança na elevação das conexões
sanitárias quando esta for atualizada, é imprescindível ajustar a elevação da
segunda conexão intermediária para a altura informada inicialmente na
aplicação de inclinações.
● Selecione a segunda conexão intermediária.
● Na janela Propriedades, certifique-se de que o elemento Conexão (1)
está selecionado e, em Geometria - Posição Z, altere o valor para -35,
que corresponde à altura informada inicialmente para a aplicação de
inclinações.
496

FIGURA 9.59 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA DA CONEXÃO INTERMEDIÁRIA
Para que o tubo adjacente à viga seja representado exatamente na
direção vertical, ambas as conexões intermediárias inseridas devem estar
posicionadas geometricamente nas mesmas coordenadas X e Y e o ajuste pode
ser realizado dentro de detalhe isométrico sanitário para melhor visualização.
ângulo de rotação de 30º envolvendo a região de desvio do ramal.
497
● Abra o detalhe isométrico recém criado.

● Selecione a primeira conexão intermediária e, na janela Propriedades,
em Geometria, tome nota dos valores exibidos em Posição X e Posição
Y.
FIGURA 9.61 – DETALHE ISOMÉTRICO SANITÁRIO
498
● Agora, selecione apenas a segunda conexão intermediária e, ainda na
janela Propriedades, em Geometria, informe os valores da Posição X e
Posição Y anotados.
FIGURA 9.62 – DETALHE ISOMÉTRICO SANITÁRIO
Agora que os trechos de tubo estão posicionados corretamente para que
a viga seja contornada, defina as peças apropriadas às conexões intermediárias.
● Acesse a guia Operações, grupo Peças, selecione o comando Definir
peças pendentes e defina as peças conforme desejado. Para
este projeto, defina as peças Joelho 90 - desce - 40 mm e Joelho 90 -
sobe - 40 mm, respectivamente.
● Depois, feche o detalhe isométrico específico da região de desvio.
499
Finalizada a edição manual de acordo com as necessidades do ambiente, com
os recursos já conhecidos, prossiga com o ajuste automático da altura das
conexões sanitárias, usando apenas as alturas já definidas, e da posição de topo
da caixa sifonada.
Lançamento, grupo Conexão, selecione as conexões do lançamento

considerado, pressione a tecla Enter para confirmar a seleção, e depois
pressione a tecla Enter novamente para usar as alturas já definidas nas
conexões.
● Depois, selecione a peça da caixa sifonada e, a partir da janela
Propriedades, altere a opção Comprimento máximo (cm) para 50 e
ajuste a opção Em relação ao piso (cm) para 0.
Para verificar o resultado do lançamento, acesse a Visão 3D do projeto.
● Se a Visão 3D já estiver aberta, para atualizar a visualização com base no
lançamento da tubulação, acesse na guia 3D, grupo Visualização, o
comando Atualizar 3D .
● Ainda com a Visão 3D aberta, para facilitar a visualização do modelo, faça
uso das opções de corte exibidas na guia 3D, grupo Corte.
500
O resultado do lançamento deverá ser semelhante ao proposto na figura
seguinte.
FIGURA 9.63 – PLANO DE CORTE DA VISÃO 3D LANÇAMENTO SANITÁRIO BANHEIRO DA SUÍTE 1
9.4.2 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Superior
Assim como indicado para o banheiro da suíte 1, os aparelhos previstos
para o banheiro da suíte 2 também são um lavatório (LV), um chuveiro (CH),
uma caixa sifonada (CS) responsável por receber a contribuição do ramal do
lavatório e do chuveiro, e um vaso sanitário (VS).
501
da edificação, realize o procedimento agora para o banheiro da suíte 2. O
resultado deverá ser similar ao proposto na figura seguinte.

Os aparelhos previstos no banheiro da suíte master são dois lavatórios
(LV), um chuveiro (CH), uma banheira (BH), uma caixa sifonada (CS) responsável
502
por receber a contribuição do ramal dos lavatórios, do chuveiro e da banheira, e
um vaso sanitário (VS).
da edificação, prossiga com o procedimento aplicado ao banheiro da suíte
master. O resultado deverá ser similar ao proposto na figura seguinte.

503

FIGURA 9.65 – LANÇAMENTO SANITÁRIO AUTOMÁTICO ASSOCIADO À EDIÇÃO MANUAL BANHEIRO DA SUÍTE MASTER
Por definição, para o lançamento dos ambientes deste projeto é dada ênfase no
aproveitamento do lançamento automático da rede associado à edição manual. Porém,
também é possível admitir o lançamento somente manual. Para mais detalhes, consulte
o artigo Exemplo: Lançamento manual no projeto sanitário.
504
9.5 Prolongamento de colunas
● Acesse o croqui Sanitário do pavimento Cobertura.


padrão pelo programa no croqui Sanitário do pavimento Cobertura seguindo as
A depender do subsistema de ventilação considerado, faz-se necessário
prolongar o tubo ventilador primário ou coluna de ventilação acima da
cobertura da edificação, segundo a NBR 8160:1999, a uma distância mínima que
impeça a entrada de águas pluviais do telhado ou laje impermeabilizada.
A NBR 8160:1999 estabelece, no item 4.3.6, que: “A extremidade aberta de um tubo

ventilador primário ou coluna de ventilação [...] a) não deve estar situada a menos de
4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de ventilação, salvo se elevada pelo menos 1,00
m das vergas dos respectivos vãos; b) deve situar-se a uma altura mínima igual a 2,00 m
acima da cobertura, no caso de laje utilizada para outros fins além de cobertura; caso
contrário, esta altura deve ser no mínimo igual a 0,30 m; c) deve ser devidamente
protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que possam danificá-la;
d) deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a
505
entrada das águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação.”.
A mudança da elevação da coluna é realizada na respectiva janela
Propriedades.

Propriedades .
● Selecione a coluna que será prolongada acima da cobertura, por
exemplo, a coluna de ventilação para o lavabo BWC.
● Na janela Propriedades, certifique-se que o elemento Coluna (1) está
selecionado.
● Em Geometria - Posição Z, altere o valor para a altura desejada para a
extremidade aberta da coluna em função da sua localização no
pavimento e, neste caso, da altura do telhado previsto do modelo 3D do
projeto arquitetônico. Para a coluna do lavabo BWC, preencha o valor
igual a 80 cm.
506

FIGURA 9.66 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA DE COLUNA DE VENTILAÇÃO
Depois, defina a peça pendente para a conexão da extremidade aberta da
coluna.
● Ainda com a coluna selecionada, acesse a guia Operações, grupo Peças,
e selecione o comando Definir peças .
● Na janela Peça, defina a peça dentre as listadas. Para este projeto,
selecione a peça Terminal de ventilação - coluna.
● Finalizada a definição da peça com pendência, pressione a tecla Esc para
concluir o comando.
507
FIGURA 9.67 – TERMINAL DE VENTILAÇÃO

Uma vez alterada a posição geométrica da coluna, para verificar se o
prolongamento considerado está adequado à cobertura prevista no modelo 3D
do projeto arquitetônico, acesse a Visão 3D do projeto.
508

FIGURA 9.68 – PROLONGAMENTO DE COLUNA DE VENTILAÇÃO
Caso a altura adotada para a conexão da coluna não for a ideal, retorne
ao croqui Sanitário do respectivo pavimento e realize o ajuste necessário.
Fazendo uso das orientações detalhadas, prossiga com o prolongamento
das demais colunas de ventilação da edificação, exceto para a coluna do
banheiro da suíte master pois será ilustrada outra situação.
● Para este projeto, altere a altura para 100 cm e, depois, defina a peça
pendente para a conexão da extremidade aberta da respectiva coluna.
Dependendo das particularidades da edificação e de definição do
projetista, também é possível considerar desvio da coluna sanitária para o seu
posterior prolongamento no próprio pavimento da cobertura. O procedimento
será ilustrado para a coluna de ventilação do banheiro da suíte master.
509
Primeiro, a conexão da coluna sanitária deve estar posicionada na altura
em que será realizado o desvio no pavimento para que os tubos do desvio
sejam lançados posteriormente.
● Selecione a coluna que terá posição desviada, por exemplo, a coluna de
ventilação para o banheiro da suíte master.
● Altere a elevação da coluna sanitária de acordo com a altura desejada
para a mudança da direção vertical para a horizontal da tubulação de

desvio. Neste projeto, altere a elevação para 5 cm.
Neste caso, defina Rede - Ventilação.
do tubo para a rede de ventilação conforme o padrão estabelecido nas
configurações do projeto sanitário ou de acordo com a coluna lançada,
PVC Esgoto - Tubo rígido c/ ponta lisa - 50 mm - 2”.
● Siga com o tubo na direção horizontal desde a coluna até a posição
desejada para consideração do prolongamento.
● Clique no botão direito do mouse ou pressione a tecla Esc para
interromper o comando de lançamento de tubos.
510

FIGURA 9.69 – LANÇAMENTO DE TUBO DE VENTILAÇÃO NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA
O lançamento do tubo na direção vertical no próprio pavimento, que
representará o prolongamento da extremidade aberta da coluna, pode ser
realizado dentro de um detalhe isométrico sanitário.
ângulo de rotação de 30º envolvendo a área de desvio e prolongamento.
Por padrão, o programa mantém fixada a altura das redes do projeto Sanitário. Para
facilitar o lançamento do tubo dentro do detalhe isométrico, é interessante que a
elevação não esteja fixada e, como alternativa, é possível configurar e habilitar este
campo. Para mais detalhes, consulte o artigo Como habilitar o campo "Altura" para
lançamento dos tubos no projeto sanitário em elevações distintas?.
● Acesse o menu Arquivo - Configurações….
● Na janela Configurações, selecione a aba Sanitário e, em Preferências,
selecione a opção Operações.
511
● Em Elevação padrão, altere a opção Fixar no detalhe para Não.

FIGURA 9.70 – CONFIGURAÇÃO DE ELEVAÇÃO PADRÃO PARA O PROJETO SANITÁRIO
● Ative novamente o comando Conduto .
● Altere o plano corrente de acordo com o plano de lançamento do tubo.
Para o detalhe criado, mantenha o plano corrente Plano XZ.
● Siga com o lançamento do tubo na direção vertical desde a extremidade
de fim do tubo antes lançado até a altura desejada para a extremidade
aberta da coluna. Neste projeto, até a altura de 100 cm.
512
● Depois, defina as peças pendentes do lançamento do croqui corrente.
Para este projeto, opte pelas peças de acordo com a sua representação
em planta, como a Curva 90 curta - desce, Curva 90 curta - coluna e
Terminal de ventilação - coluna.

FIGURA 9.71 – PROLONGAMENTO DE COLUNA DE VENTILAÇÃO
9.6 Lançamento manual dos tubos externos de esgoto
513
Para o presente fluxo, considera-se que as caixas do subsistema de
esgoto sanitário já estão posicionadas. Portanto, realize o lançamento manual
dos tubos da rede Esgoto externos à edificação.
● Acesse o croqui Sanitário do pavimento em que estão posicionadas as
caixas do subsistema de esgoto sanitário, neste projeto, o pavimento

Térreo.
● No comando Conduto , mantenha definidos o material e
dimensão do tubo desejados em um primeiro momento para a rede de
esgoto externa à edificação. Neste projeto, selecione PVC Esgoto - Tubo
rígido c/ ponta lisa e luva simples para os trechos de ligação de tubos
de queda às caixas de inspeção e trechos de desvios horizontais, em que
são necessárias conexões intermediárias. Já para as ligações diretas entre
caixas de inspeção, selecione PVC Esgoto - Tubo rígido c/ ponta lisa.
lançamento dos tubos da direção horizontal externos à edificação
514
tomando como referência a função desempenhada por cada caixa do
subsistema de esgoto sanitário e considerando o sentido de fluxo real
desejado para o fluido.
A NBR 8160:1999 recomenda padrões de declividades a serem adotados de acordo com

as características dos tubos. Para subcoletores e coletores prediais, no item 4.2.5.2,
estabelece que todos os trechos horizontais devem possibilitar o escoamento dos
efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma declividade constante,
respeitando-se as declividades mínimas para os ramais de descarga e esgoto previstas
no item 4.2.3.2. As inclinações por padrão já estão configuradas para os tubos do
projeto Sanitário. Para mais detalhes sobre esta configuração e sua alteração, caso
necessário, consulte o artigo Como ajustar a indicação de inclinação dos tubos do
projeto sanitário?.
● Depois, defina as peças pendentes do lançamento do croqui corrente,
com exceção das conexões da representação de ligação paralela de tubos
às caixas de inspeção e das conexões da rede Pluvial. Para este projeto,
opte por Curva 90 longa - coluna e Curva 45 longa para esgoto
sanitário.
515

FIGURA 9.72 – LANÇAMENTO DE TUBOS DE ESGOTO NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA
Para este projeto será admitido sistema descentralizado para tratamento e disposição
final dos efluentes e, por isso, os tubos serão direcionados à caixa de inspeção que
antecede este sistema. Contudo, caso seja admitido no projeto o sistema centralizado a
partir da rede coletora, a representação da ligação dependerá das prescrições do órgão
concessor do serviço de coleta. Consulte o artigo Como indicar a ligação com a rede
pública no projeto sanitário? para mais detalhes.
Finalizado o lançamento manual dos tubos e definição das peças
pendentes às conexões de acordo com as necessidades da edificação, com os
recursos já conhecidos, prossiga com o ajuste automático da altura das
516
conexões sanitárias fazendo uso do comando Aplicar inclinação e
com base nas orientações seguintes.
● Para as conexões com altura ainda não atualizada, neste projeto, que
envolvem a ligação de cada tubo de queda à respectiva caixa de inspeção,
informe a altura desejada para a conexão de maior elevação
considerando o desvio da viga baldrame prevista no projeto estrutural,

por exemplo, -60 cm.
● Para as conexões com altura já definida, ou seja, em que foi aplicada a
inclinação em um primeiro momento, é importante apenas a atualização
das elevações, para este caso, portanto, pressione a tecla Enter
novamente conforme já orientado.
Dependendo das conexões selecionadas, observe que será apresentada a
mensagem Não foi possível definir novas alturas. Este aviso é emitido
quando o comando Aplicar inclinação é interrompido porque o
programa não compreende alguma das conexões selecionadas, por exemplo,
quando a conexão mais a montante, dentre as selecionadas, não é referente a
uma conexão de início no croqui corrente, mas uma conexão intermediária.
517
FIGURA 9.73 – MENSAGEM SOBRE IMPOSSIBILIDADE DE DEFINIÇÃO DE NOVAS ALTURAS
● Clique em OK e, se pertinente, acesse novamente o comando Aplicar

inclinação selecionando as conexões de lançamento que
considere o sentido de fluxo real do fluido, incluindo alguma conexão de
início de rede.
Para mais detalhes sobre o cenário que envolve a impossibilidade de definição de novas
alturas, consulte o artigo Ao utilizar o comando "Aplicar inclinação" é informada a
mensagem "Não foi possível definir novas alturas".
Para conferir o resultado do lançamento, acesse a Visão 3D do projeto.
518
9.7 Lançamento das unidades de tratamento
Dependendo do sistema de tratamento e disposição final dos efluentes
admitido para a edificação, pode ser necessário o lançamento de unidades de
tratamento, como é o caso deste projeto.

aberto.
● Como serão lançadas unidades de tratamento para o subsistema de
esgoto sanitário, é preciso que a rede esteja definida como Esgoto.
Acesse a guia Lançamento, grupo Rede, e selecione a Rede - Esgoto.
As unidades de tratamento podem ser inseridas considerando os tubos já
lançados ou não, ficando a cargo do projetista esta escolha.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Unidades de tratamento, observe
que o programa QiBuilder dispõe de diferentes comandos para inserção
de unidades de tratamento, dependendo do que é desejado para a
edificação projetada, como Tanque séptico, Filtro anaeróbio,
Sumidouro, Caixa de gordura, Vala de filtração e Vala de infiltração.
519
FIGURA 9.74 – UNIDADES DE TRATAMENTO
Para mais detalhes sobre o conceitos iniciais e normativos sobre as unidades de

tratamento, consulte a publicação Unidade de tratamento de esgoto: conceitos iniciais e
normativos.
De definição deste projeto, considere primeiro o lançamento dos tubos.
dimensão do tubo desejados para a rede de esgoto externa à edificação.
Neste projeto, selecione PVC Esgoto - Tubo rígido c/ ponta lisa.
● Selecione o comando Conduto e siga com o lançamento dos
tubos de comprimento inicialmente representativo. Neste projeto, com
início na caixa de inspeção que antecede o sistema e considerando três
trechos de tubo de 300 cm com a direção da mira do cursor do mouse
para baixo, se afastando da caixa.
520
Isso porque, quando dimensionada a unidade de tratamento, suas
dimensões iniciais podem ser alteradas e, a depender das necessidades do
projeto, seja necessário o seu reposicionamento.
As conexões criadas entre os trechos de tubo servirão de referência para o

posicionamento de cada unidade de tratamento que, neste projeto, tanque séptico,
filtro anaeróbio e sumidouro.
FIGURA 9.75 – LANÇAMENTO DE TUBOS DE ESGOTO NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA
521
Depois, insira as unidades de tratamento nos pontos de conexão criados
entre os trechos de tubo.
comando Tanque séptico .
● A linha de comando exibirá Tanque séptico - Posição. Defina a posição
do centro do tanque séptico no croqui. Neste projeto, clique na conexão a

jusante do primeiro trecho de tubo, logo após a caixa de inspeção que
antecede o sistema proposto.
● A linha de comando exibirá Tanque séptico - Ponto diretor. Clique em
um ponto próximo para posicionar a direção do tanque e sua indicação
de texto. Neste projeto, o tanque deve estar posicionado na direção dos
tubos, ou seja, vertical em planta.
e defina o material construtivo desejado. Neste projeto, Tanque sépticos
- tanque séptico - concreto.
522

FIGURA 9.76 – POSICIONAMENTO DO TANQUE SÉPTICO
Uma vez lançado o tanque séptico, para o seu adequado
dimensionamento é preciso definir alguns parâmetros a partir da janela
Propriedades.
● Selecione o tanque séptico e acesse a janela Propriedades.
Em Conexão - Dados são apresentadas as informações necessárias ao
dimensionamento e representação da caixa de gordura.
● A opção Habitações permite a descrição do número de habitantes que
contribuem a um tanque séptico. Clique sobre o número apresentado e
depois no símbolo de reticências apresentado à direita.
523
Na janela Lista habitações:
● Em Habitação, defina o nome que representa o tipo de habitação,
apenas com a finalidade de identificação. Neste projeto, Casa.
● Em Ocupação, defina o tipo de ocupação de acordo com os critérios na
NBR 7229:1993, se Permanente ou Temporário. Neste projeto,
Permanente.
● Em Tipo, dependendo da Ocupação definida, serão exibidos tipos de

edificação, cada qual com a contribuição unitária. Neste projeto,
Residência padrão médio.
● Em Número, defina o número de ocupantes de acordo com o tipo de
edificação. Neste projeto, o valor igual a 6.
Para edificações com diferentes finalidades ou de uso misto, os botões de
adição e subtração no canto inferior esquerdo permitem considerar ou remover
habitações contribuintes.
524

FIGURA 9.77 – JANELA LISTA HABITAÇÕES
A contribuição de despejos e de lodo fresco é dependente, sobretudo, das informações

definidas na janela Lista habitações. Ainda, para o dimensionamento das demais
unidades de tratamento, com exceção da caixa de gordura, sempre será necessário
antes dimensionar o tanque séptico e, depois, dimensionar a unidade de tratamento
seguinte, sendo imprescindível o lançamento de um tubo entre as unidades. Por isso, é
necessária atenção ao preenchimento destas informações.
● Clique em OK.
● Ao retornar para a janela Propriedades, em Formato, defina se o tanque
séptico será Cilíndrico ou Prismático. Neste projeto, mantenha
Prismático.
525
● Agora, defina as demais propriedades do tanque séptico. Neste projeto
serão mantidos os valores padrão designados pelo programa. Para mais
detalhes sobre a definição, consulte o artigo Como lançar o tanque séptico
(fossa) no projeto sanitário?.
Definidas as propriedades, observe que o dimensionamento do tanque
séptico será atualizado automaticamente, apresentando as respectivas
dimensões também já atualizadas simultaneamente no croqui corrente.

Para mais detalhes sobre o dimensionamento do tanque séptico, consulte
o artigo Dimensionamento do tanque séptico (fossa) para tratamento dos
efluentes no projeto sanitário.
526
FIGURA 9.78 – TANQUE SÉPTICO
bastante similar. Prossiga agora com o lançamento do filtro anaeróbio.

O processo de lançamento das demais unidades de tratamento é
527
comando Filtro anaeróbio .
● A linha de comando exibirá Filtro anaeróbio - Posição. Defina a posição
do centro do filtro anaeróbio no croqui. Neste projeto, clique na conexão
a jusante do segundo trecho de tubo, logo após o tanque séptico.

e defina o material construtivo desejado. Neste projeto, Filtros - Filtro
anaeróbio - concreto.
● A linha de comando exibirá Filtro anaeróbio - Ponto diretor. Clique em
um ponto próximo para posicionar a direção do filtro e sua indicação de
texto. Neste projeto, o filtro deve estar posicionado na direção dos tubos,
ou seja, vertical em planta.
528

FIGURA 9.79 – POSICIONAMENTO DO FILTRO ANAERÓBIO
Uma vez lançado o filtro anaeróbio, para o seu adequado
dimensionamento também é preciso definir alguns parâmetros a partir da
janela Propriedades.
● Selecione o filtro anaeróbio e acesse a janela Propriedades.
Em Conexão - Dimensionamento, observe que o valor da Contribuição
de de esgoto (L/dia) está zerado. Isso ocorre quando o tanque séptico não foi
lançado, ou não está conectado a esta unidade a partir de tubos, ou ainda,
porque as informações resultantes do seu dimensionamento não foram
atualizadas depois de definidas as suas propriedades.
529
Para que a vazão do tanque séptico seja admitida ao filtro anaeróbio,
atualize as informações de dimensionamento.
● Para isso, selecione na guia Operações, grupo Dimensionamento, o
comando Processar .
● Na janela Processar, mantenha selecionada a opção O projeto Sanitário
e clique em OK.
● Acesse novamente as propriedades do filtro anaeróbio e observe que os
valores de vazão estarão atualizados.
● Agora, defina as demais propriedades do filtro anaeróbio. Neste projeto
serão mantidos os valores padrão designados pelo programa. Para mais
detalhes sobre a definição, consulte a publicação Ajuda - Critérios de
projeto filtro anaeróbio.
530
FIGURA 9.80 – FILTRO ANAERÓBIO
Prossiga agora com o lançamento do sumidouro.
531
comando Sumidouro .
● A linha de comando exibirá Sumidouro - Posição. Defina a posição do
centro do sumidouro no croqui, geralmente após o tanque séptico e
unidades de filtração. Neste projeto, clique na conexão da extremidade
final do tubo logo após o filtro anaeróbio.

e defina o material construtivo desejado. Neste projeto, Sumidouros -
Circular.
● A linha de comando exibirá Sumidouro - Ponto diretor. Clique em um
ponto próximo para posicionar a unidade e respectiva indicação de texto.
FIGURA 9.81 – POSICIONAMENTO DO SUMIDOURO
532
Uma vez lançado o sumidouro, para o seu adequado dimensionamento
também é preciso definir alguns parâmetros a partir da janela Propriedades.
● Selecione o sumidouro e acesse a janela Propriedades.
Para que a vazão do tanque séptico seja admitida ao sumidouro, atualize
novamente as informações de dimensionamento.
● Para isso, selecione na guia Operações, grupo Dimensionamento, o

comando Processar .
e clique em OK.
● Acesse novamente as propriedades do sumidouro e observe que os
valores de vazão estarão atualizados.
● Agora, defina as demais propriedades do sumidouro. Neste projeto serão
mantidos os valores padrão designados pelo programa. Para mais
detalhes sobre a definição, consulte o artigo Como lançar o sumidouro
para disposição final dos efluentes no projeto sanitário?.
Para mais detalhes sobre o dimensionamento do sumidouro, consulte o
artigo Dimensionamento do sumidouro para disposição final dos efluentes no
projeto sanitário.
533

FIGURA 9.82 – SUMIDOURO
Caso necessite considerar as demais unidades de tratamento no projeto, como a vala de

filtração e a vala de infiltração, consulte as publicações Ajuda - Critérios de projeto vala
de filtração e Ajuda - Critérios de projeto vala de infiltração para mais detalhes.
534
Neste momento já poderiam ser exibidos os cortes e relatórios de
dimensionamento das unidades de tratamento lançadas, no entanto, estes
serão exibidos no detalhamento final para apresentação do projeto.
Além do lançamento e da definição das propriedades das unidades de
tratamento lançadas, é interessante a consulta de condições e prescrições
normativas vigentes sobre o seu posicionamento.
A NBR 7229:1993 estabelece, no item 5.1, que: “Os tanques sépticos devem observar as
seguintes distâncias horizontais mínimas: a) 1,50 m de construções, limites de terreno,

sumidouros, valas de infiltração e ramal predial de água; b) 3,0 m de árvores e de
qualquer ponto de rede pública de abastecimento de água; c) 15,0 m de poços freáticos
e de corpos de água de qualquer natureza. Nota: As distâncias mínimas são
computadas a partir da face externa mais próxima aos elementos considerados.”.
Como definição deste projeto, a distância entre as faces externas mais
próximas entre o tanque séptico e o filtro anaeróbio será de 150 cm e entre o
filtro anaeróbio e o sumidouro será de 50 cm.
● A fim de facilitar a verificação do afastamento e reposicionar as unidades
de tratamento já lançadas em planta conforme desejado, é possível
desenhar linhas auxiliares com o comando Linha conhecido. Para
isso, digite o atalho de tecla L, pressione a tecla Enter e desenhe a linha
535
auxiliar desde a face externa da unidade de tratamento até o
afastamento desejado.
● Se necessário reposicionar a unidade de tratamento, selecione esta
unidade de tratamento e a mova para a posição desejada com referência
à linha auxiliar criada com o comando Mover conhecido. Para isso,
digite o atalho de tecla M, pressione a tecla Enter e mova a unidade de

tratamento com referência à face externa em direção à posição da linha
auxiliar criada.
● Assim que reposicionadas as unidades de tratamento, apague as linhas
auxiliares criadas. Para isso, selecione-as e pressione a tecla Delete.
● Ainda, se desejado averiguar a distância entre as faces externas de cada
unidade de tratamento, acesse o comando Medir contorno
conhecido. Para ativá-lo, digite o atalho medir, pressione a tecla Enter, e
meça a distância entre as faces externas consideradas.
Uma vez reposicionadas as unidades de tratamento, prossiga com a
compatibilização da face de topo com o nível do terreno previsto no projeto
arquitetônico fazendo uso das instruções conhecidas sobre a alteração de
propriedades a partir da Visão 3D do projeto.
536
● Acesse a Visão 3D do projeto, selecione a representação 3D da unidade
de tratamento lançada, e na guia 3D, grupo Edição, selecione o comando
Propriedades.
para a altura da face de topo da unidade de tratamento em relação ao
pavimento. Neste projeto, igual a -30 cm.
● Apresente no croqui as cotas de elevação para as unidades de tratamento

fazendo uso do comando Apresentar elevação acessado na guia
Lançamento, grupo Conduto.
Com os recursos já conhecidos, prossiga com o ajuste automático da
altura das conexões sanitárias, usando apenas as alturas já definidas, para
visualização das inclinações atualizadas dos tubos.
Lançamento, grupo Conexão, selecione todas as conexões sanitárias do
lançamento realizado no croqui corrente, já que as unidades de
tratamento representam o direcionamento final dos efluentes, pressione
a tecla Enter para confirmar a seleção, e depois pressione a tecla Enter
novamente para usar as alturas já definidas nas conexões.
537
FIGURA 9.83 – UNIDADES DE TRATAMENTO
Para verificar o resultado do lançamento, acesse a Visão 3D do projeto.
538
9.8 Verificação do dimensionamento das redes de esgoto e de ventilação

As configurações específicas das redes Esgoto e Ventilação do projeto
Sanitário já foram ajustadas e os tubos estão lançados e direcionados de
acordo com o sentido real do escoamento dos fluidos em cada croqui da
edificação. Agora, segue-se à verificação do dimensionamento das rede de
esgoto e de ventilação.
Certifique-se de que não há indicações de projeto em forma de triângulo vermelho

sobre problemas de fluxo por tubos com sentido invertido. Qualquer trecho de tubo
invertido irá impedir que informações de entrada, como o número de Unidades Hunter
de Contribuição (UHC) de um aparelho sanitário sejam admitidas adiante no cálculo da
rede.
A verificação das dimensões dos tubos de esgoto e de ventilação deve ser
realizada em todos os pavimentos da edificação.
539
e clique em OK.

● Mantenha o croqui Sanitário do pavimento Térreo aberto.
● Acesse a guia Operações, grupo Dimensionamento, selecione o
● Observe que a mensagem Não existem condutos com diâmetro
diferente do calculado é apresentada. Isso indica que não há tubos no
croqui Sanitário do pavimento Térreo com seção distinta do
dimensionamento realizado pelo programa.
FIGURA 9.84 – MENSAGEM SOBRE DIÂMETRO DE TUBOS LANÇADOS EQUIVALENTE AO CALCULADO
540
● Clique em OK.
edificação.
● Na janela Edificação , se desejado, clique com o botão direito do
mouse sobre o nome do projeto e em Relatórios também é possível
gerar os relatórios associados às diferentes ocorrências sobre as
indicações de projeto exibidas nos croquis da edificação a fim de otimizar

as verificações.
Se durante a verificação forem identificados diâmetros diferentes do
calculado pelo programa, sobretudo menor do que o calculado, recomenda-se a
alteração do diâmetro para o recomendado e posterior definição das peças
pendentes.
● Em seguida, retorne ao croqui Sanitário do pavimento Térreo.
É possível visualizar os resultados do dimensionamento obtidos para um
trecho de tubo, se for de interesse do projetista.
● Ainda na guia Operações, grupo Dimensionamento, selecione o
● Selecione um trecho de tubo da rede Esgoto ou Ventilação para análise
no croqui.
541
É interessante a observação dos resultados para aquele trecho de tubo da rede Esgoto
imediatamente a montante das unidades de tratamento ou que segue à rede coletora,
para conhecimento da contribuição e do número de pontos total admitidos até este
ponto, ou ainda, daquele imediatamente a jusante de cada aparelho sanitário para
conhecimento dos valores individuais. Já para o trecho de tubo da rede Ventilação,
aquele considerado em determinado ambiente para conhecimento do número de
pontos atendidos.

dos tubos de esgoto e de ventilação, consulte o artigo Dimensionamento dos
tubos de esgoto no projeto sanitário e a publicação
(completa).
Ao final desta aula foi possível estabelecer as redes de esgoto e de ventilação da

edificação, o que envolve o conhecimento de funcionalidades para o lançamento de
dispositivos de inspeção, o lançamento e verificação do dimensionamento dos tubos, a
aplicação e análise de inclinações, o lançamento e dimensionamento de dispositivos de
tratamento e disposição final de esgoto sanitário e a definição de peças pendentes.
542
Capítulo 10. Lançamento da rede pluvial do

projeto sanitário
Objetivo: Estabelecidas as redes de esgoto e de ventilação, dar sequência ao

lançamento da rede pluvial do projeto sanitário, que envolve o lançamento e
dimensionamento de calhas, coletores e condutores pluviais, a definição de peças e o
posicionamento de dispositivos para recolhimento de detritos.
Para o lançamento da rede pluvial é interessante o conhecimento dos
espaços que necessitarão da previsão de calhas e coletores pluviais,
responsáveis pela coleta e posterior condução da água de chuva até os
condutores verticais e horizontais, por exemplo, os tubos e colunas já
estabelecidas na edificação, seguindo, por fim, para um sistema de
aproveitamento ou mesmo à rede de drenagem.
10.1 Lançamento de calha
Cobertura.
543
Como descrito pela NBR 10844:1989, a calha corresponde a um canal que
recolhe a água de coberturas, terraços e similares, e a conduz a um ponto de
destino. Considerando as regiões já delimitadas no projeto arquitetônico,
prossiga com o lançamento das calhas.
● Como serão lançadas calhas para o subsistema de drenagem de águas
pluviais, é preciso que a rede esteja definida como Pluvial. Acesse a guia
Lançamento, grupo Rede, e selecione a Rede - Pluvial.

Ainda na guia Lançamento, grupo Conduto, o lançamento de condutores
pluviais, como calhas e tubos, é dado a partir do comando Conduto
assim como os demais elementos desta natureza já lançados no projeto.
Na seleção do material e dimensão do conduto, o que difere os tubos das
calhas é o ícone exibido em frente à respectiva classe. O ícone verde representa
uma classe de condutos fechados, como condutores pluviais e tubos de outros
materiais específicos. Já o ícone azul, representa a classe de calhas. Ainda, se o
ícone exibir as cores verde e azul, a classe apresentará condutores fechados e
calhas.
Sobre o lançamento de calhas, observe também que o programa dispõe
em seu cadastro padrão de calhas em PVC e metálicas, sendo estas últimas
retangulares ou semi-circulares.
544

FIGURA 10.1 – LANÇAMENTO DE CALHAS E CONDUTORES PLUVIAIS
dimensão da calha desejados em um primeiro momento para a rede
pluvial. Neste projeto, selecione Calha metálica - Calha semi-circular -
75 mm.
● Selecione o comando Conduto .
Prossiga com o lançamento das calhas, que serão responsáveis pela
captação da água da chuva da região frontal e posterior da edificação,
respectivamente, nas regiões já delimitadas no projeto arquitetônico para a
instalação.
545
● Certifique-se de que o sentido de fluxo considerado está de acordo com o
desejado. Caso contrário, faça uso do comando Inverter sentido ,
acessado na guia Lançamento e grupo Conduto, e ajuste o sentido de
fluxo de acordo com as necessidades do lançamento.
O resultado do lançamento deverá ser similar ao proposto na figura
seguinte.
546

FIGURA 10.2 – LANÇAMENTO DE CALHAS
Sobre a calha lançada na região posterior da edificação, será considerado
desvio a partir de condutor pluvial para que as contribuições sejam
direcionadas à coluna pluvial já estabelecida.
547
do tubo que estará conectado à calha e seguirá à coluna. Neste projeto
será mantido o material definido inicialmente para o tubo da coluna
pluvial, selecione PVC Esgoto - Tubo rígido c/ ponta lisa e luva simples -
75 mm - 3”.
Prossiga com o lançamento do condutor horizontal que conecta a calha à

coluna pluvial.
● Certifique-se de que o sentido de fluxo considerado está de acordo com o
desejado. Caso contrário, faça uso do comando Inverter sentido ,
acessado na guia Lançamento e grupo Conduto, e ajuste o sentido de
fluxo de acordo com as necessidades do lançamento.
O resultado do lançamento deverá ser similar ao proposto na figura
seguinte.
548

FIGURA 10.3 – LANÇAMENTO DE CALHAS E CONDUTOR PLUVIAL
Neste lançamento as calhas e tubo estão em uma mesma altura padrão,
igual a zero. O ajuste do posicionamento dos elementos lançados será realizado
após a consideração da área de cobertura às calhas e seu respectivo
dimensionamento. Desse modo, os elementos serão reposicionados de acordo
com a altura da borda do telhado e em atenção a elementos previstos no
549
projeto estrutural como, por exemplo, vigas invertidas, já considerando as
dimensões adequadas.
10.1.1 Definição da área de cobertura
Para o dimensionamento adequado das calhas e respectivas colunas, é
preciso inicialmente definir a área de cobertura, ou seja, a área de contribuição
considerada a estes elementos.

A NBR 10844:1989 estabelece, no item 5.2.1, que: “No cálculo da área de contribuição,
devem-se considerar os incrementos devidos à inclinação da cobertura e às paredes que
interceptem água de chuva que também deva ser drenada pela cobertura.”.
A área de cobertura pode ser aplicada a um trecho de calha, coluna ou
coletor pluvial a partir da respectiva janela Propriedades, considerando as
áreas da edificação desejadas para contabilização a cada elemento.
● Selecione o elemento para análise, sendo este o trecho de calha, coluna
ou coletor pluvial. Neste exemplo, selecione o trecho de calha da região
frontal da edificação.
Propriedades .
Em Área de cobertura é possível definir as áreas contribuintes ao
elemento selecionado.
550
● A opção Área do croqui (m²) representa a área de contribuição de
superfície plana. Este campo pode ser preenchido manualmente pelo
projetista ou, se desejado, automaticamente pelo programa quando da
indicação de uma área no croqui corrente a partir do comando Definir
área de cobertura , acessado na guia Lançamento, grupo Conexão.
Para este projeto, tal recurso será aplicado para os ralos que serão
previstos nas sacadas da edificação no pavimento Superior, já que no

pavimento Cobertura não são observadas áreas planas.
● A opção Áreas adicionais (m²) permite considerar modelos de área de
superfícies pré-definidas conforme apresentado na NBR 10844:1989,
como superfícies inclinadas e laterais. Para considerar estes modelos ao
projeto, clique sobre o número apresentado e, em seguida, no símbolo de
reticências.
Para este projeto, tal recurso será exibido em seguida para as calhas do
pavimento Cobertura, já que as áreas dos telhados contribuintes são inclinadas
e são observadas paredes laterais associadas ao espaço destinado ao
reservatório. A medida aproximada das dimensões entrada no programa para
cada modelo de área de superfícies foi obtida de comunicação com o projetista
de arquitetura.
● A opção Área total (m²) representa o somatório entre a Área do croqui
(m²) e as Áreas adicionais (m²) a ser utilizada no dimensionamento.
551
● Retorne à Visão 3D do projeto e atualize a visualização com base no
lançamento realizado. Para isso, acesse na guia 3D, grupo Visualização, o
Observe que a calha da região frontal deste projeto terá a contribuição de
áreas adicionais de duas superfícies inclinadas e uma superfície plana vertical
única.
FIGURA 10.4 – ÁREAS ADICIONAIS PARA ÁREA DE COBERTURA DA CALHA DA REGIÃO FRONTAL
552
NÚMERO REFERÊNCIA DIMENSÕES (M)
A B C
1 SUPERFÍCIE PLANA VERTICAL ÚNICA 1,80 3,75 N/A
2 SUPERFÍCIE INCLINADA 1,75 14,10 0,18
● Na janela Edificação , retorne ao croqui Sanitário do pavimento

Cobertura.
● Selecione o trecho de calha da região frontal, e acesse a janela
Propriedades.
● Em Área de cobertura, clique sobre o número apresentado na opção
Áreas adicionais (m²) e, em seguida, no símbolo de reticências.
A janela Área de cobertura permite a inserção de diferentes áreas de
acordo com os dados informados pelo projetista, e o cálculo realizado pelo
programa é simultâneo.
● Na janela Área de cobertura, selecione o símbolo de adição .
● Selecione o modelo de superfície desejado, por exemplo, a primeira
superfície listada, Superfície plana vertical única.
● Clique sobre o nome do modelo de superfície que ficará listado à
esquerda da janela Área de cobertura.
553
● Em Dimensões, informe as dimensões de referência para a superfície
selecionada de acordo com as informações repassadas pelo projetista de
arquitetura na tabela anterior.
● Definidas as dimensões para a primeira superfície listada, pressione a
tecla Enter e, em Resultado, será exibido o valor da área resultante para
as dimensões informadas.
FIGURA 10.5 – DEFINIÇÃO DA ÁREA DE COBERTURA DE CALHA A PARTIR DE ÁREAS ADICIONAIS
Fazendo uso das informações repassadas pelo projetista de arquitetura,
prossiga com a inclusão das demais áreas adicionais previstas para a calha da
região frontal.
554
● Selecione novamente o símbolo de adição .
● Clique sobre o nome do modelo de superfície que ficará listado à
esquerda da janela Área de cobertura.
Para as superfícies seguintes à primeira adicionada, é importante garantir que o nome

do modelo de superfície listado à esquerda da janela Área de cobertura esteja
selecionado para, somente então, prosseguir com a seleção do próximo modelo
desejado.
● Selecione o modelo de superfície desejado, e informe as dimensões de
referência para a superfície selecionada de acordo com as informações
repassadas pelo projetista de arquitetura na tabela anterior.
555

FIGURA 10.6 – DEFINIÇÃO DA ÁREA DE COBERTURA DE CALHA A PARTIR DE ÁREAS ADICIONAIS
● Definidas todas as áreas adicionais para a calha selecionada, neste
momento a calha da região frontal, clique em OK para fechar a janela
Área de cobertura.
Ao retornar para a janela Propriedades, observe que os valores em Área
de cobertura estarão atualizados.
556

FIGURA 10.7 – ÁREA DE COBERTURA DE CALHA A PARTIR DE ÁREAS ADICIONAIS
Para este projeto, repita o procedimento de inserção das áreas adicionais
aos trechos da calha posterior de acordo com as informações repassadas pelo
projetista de arquitetura nas tabelas seguintes.
557
A superfície sobre o teto do espaço destinado ao reservatório possui
inclinação mínima e, por isso, esta será considerada ao dimensionamento como
superfície plana horizontal.

FIGURA 10.8 – ÁREAS ADICIONAIS PARA ÁREA DE COBERTURA DO TRECHO DE CALHA POSTERIOR DE MAIOR DIMENSÃO
A B C
1 SUPERFÍCIE PLANA HORIZONTAL 3,75 5,60 N/A
2 SUPERFÍCIE PLANA VERTICAL ÚNICA 1,80 5,60 N/A
558

FIGURA 10.9 – ÁREAS ADICIONAIS PARA ÁREA DE COBERTURA DO TRECHO DE CALHA POSTERIOR DE MENOR DIMENSÃO
A B C
559
deverão ser semelhantes aos apresentados na figura seguinte.
FIGURA 10.10 – ÁREA DE COBERTURA DE CALHA A PARTIR DE ÁREAS ADICIONAIS

Os valores em Área de cobertura para cada trecho de calha posterior
560
10.1.2 Verificação do dimensionamento
Uma vez definida a área de cobertura aos elementos do pavimento
corrente, serão verificadas as dimensões necessárias para as calhas e colunas
pluviais e, para isso, é pertinente atualizar os dados de cálculo.

comando Processar .
e clique em OK.
Siga, portanto, com a verificação do diâmetro de cada lançamento da
rede pluvial. Primeiro, analise o lançamento posterior.
● Selecione o lançamento posterior, incluindo os trechos de calha e coluna
pluvial.
● Na janela Dimensionamento, clique no botão Mostrar para
identificar o elemento analisado.
561
● Se desejado, clique em Atribuir para aplicar a dimensão mínima
recomendada pelo programa, ou ainda, em Peças disponíveis, selecione
a dimensão desejada.
● Clique no botão para analisar o próximo elemento.
É interessante que a extensão da calha tenha dimensão constante. Neste
projeto, como a dimensão mínima para o trecho maior é de 120 mm, atribua
aos trechos da calha posterior o valor igual a 120 mm. Já ao tubo de desvio e à
coluna pluvial, defina 100 mm.
Agora, analise o lançamento frontal. Para este projeto, será definida a dimensão
da calha de mesma dimensão da calha posterior, igual a 120 mm e ao tubo da
coluna pluvial, defina 100 mm.
Ainda, de definição deste projeto, o diâmetro do arranjo vertical das colunas
que recebem a contribuição das calhas terá diâmetro constante em todos os
Superior.
● Selecione as colunas pluviais que recebem contribuição das calhas, e
altere o diâmetro para 100 mm a partir da janela Dimensionamento.
562

FIGURA 10.11 – ALTERAÇÃO DO DIÂMETRO DE COLUNA A PARTIR DA JANELA DIMENSIONAMENTO
● Se necessário, repita o procedimento de alteração do diâmetro das
colunas para os demais pavimentos da edificação projetada.
10.1.3 Definição de peças pendentes
Considerando que os elementos inicialmente lançados estão
dimensionados, defina as peças pendentes do lançamento do croqui corrente.
563
● Na janela Edificação , retorne ao croqui Sanitário do pavimento
Cobertura.
peças pendentes .
Para a definição de peça às conexões da calha pluvial, mantenha selecionada a classe

de material conforme desejado, para este projeto, Calha metálica, conforme a calha
pluvial lançada.
Para conexões de extremidade de fim da calha ligadas à conexão da coluna
pluvial, considerando o sentido de fluxo, opte por adaptador para bocal no
formato da calha com terminal nas dimensões da calha e do tubo da coluna.
Neste projeto, selecione a peça Adaptador para bocal semi-circular c/
terminação - 120 mm x 100 mm.
Para a definição de peça à conexão da coluna pluvial que representa a mudança da

direção horizontal para vertical do tubo, mantenha selecionada a classe de material do
respectivo tubo, para este projeto, PVC Esgoto.
Para conexões de mudança da direção horizontal para vertical, opte por
curvas de 90º de raio longo ou curvas de 45º. Neste projeto, selecione a peça
Curva 90 longa - desce - 100 mm.
564
Para conexões de extremidade de início da calha, considerando o sentido de
fluxo, opte por cabeceira no formato da calha. Neste projeto, desabilite o filtro
Sentido do fluxo e selecione a peça Cabeceira semi-circular - 120 mm.
Para conexões intermediárias da calha ligadas a tubo, opte por adaptador para
bocal no formato da calha sem terminal nas dimensões da calha e do tubo.
Neste projeto, desabilite todos os filtros de definição de peças da direita para a
esquerda e selecione a peça Adaptador para bocal semi-circular s/

terminação - 120 mm x 100 mm. O tubo será ajustado para a direção vertical
depois da compatibilização da altura da calha com o telhado.
565

FIGURA 10.12 – SELEÇÃO DAS PEÇAS
Assim como realizado para o lançamento dos elementos das redes de Esgoto e
de Ventilação, os elementos da rede Pluvial foram lançados em altura padrão,
neste caso, igual a zero.
Para aplicar as inclinações atribuídas às calhas e tubos lançados no croqui,
compatibilizar a altura das calhas com o telhado previsto, assim como ajustar o
566
lançamento do tubo que conecta a calha da região posterior à respectiva coluna
pluvial, prossiga primeiro com o ajuste automático da altura das conexões
sanitárias.
inclinação .
● Selecione as conexões que envolvem o lançamento das calhas no

pavimento corrente, incluindo as colunas pluviais, e pressione a tecla
Enter para confirmar.
● Informe a altura desejada para a conexão de maior elevação. Neste
projeto, será a conexão de extremidade inicial do trecho mais extenso de
cada calha. Considerando a altura do telhado na região de instalação das
calhas, observada a partir do modelo 3D do projeto arquitetônico,
informe a altura igual a 40 cm e pressione a tecla Enter novamente para
aplicar a altura informada.
A ligação do tubo que conecta a calha da região posterior à respectiva coluna
pluvial deve ser representada por trecho na direção vertical conectado ao
adaptador para bocal da calha, seguido de trecho na direção horizontal até a
coluna pluvial. Para considerar o trecho de tubo na direção vertical, é possível
inserir uma conexão intermediária no trecho de tubo na direção horizontal já
lançado, de modo que este seja segmentado em dois trechos de tubo, e
567
posicionar esta conexão acima do piso do pavimento e sob a calha vista em
planta.
● Em planta, insira uma conexão intermediária no tubo que conecta a calha
à coluna pluvial.
● Na janela Peça, desabilite todos os filtros de definição de peças da direita
para a esquerda e selecione a peça desejada para a mudança da direção
vertical para horizontal, que ficará sob a calha. Neste projeto, selecione a
peça Curva 90 longa - coluna de dimensão correspondente.
Observe que a simbologia da peça não ficará alinhada ao tubo na direção
horizontal. Isso ocorre porque a peça Curva 90 longa - coluna é cadastrada
para uma ligação na direção vertical em vista de planta e outra na direção
horizontal, formando um ângulo de 90º entre as ligações.
● Com a conexão selecionada, acesse a janela Propriedades e, em
Geometria - Posição Z, altere o valor para a altura desejada à conexão
sob a calha em relação ao piso do pavimento. Para este projeto, preencha
o valor igual a 5 cm.
568
● Ainda com a conexão selecionada e, fazendo uso do comando Mover
, mova a conexão sobre a conexão intermediária da calha,
representada por adaptador para bocal sem terminal, como exibido na
figura seguinte.
Finalizada a edição manual de acordo com as necessidades da edificação, com
os recursos já conhecidos, prossiga com o ajuste automático da altura das
conexões sanitárias usando apenas as alturas já definidas.
569
inclinação , selecione as conexões do lançamento considerado,
pressione a tecla Enter para confirmar a seleção, e depois pressione a
tecla Enter novamente para usar as alturas já definidas nas conexões.
Para verificar o resultado do lançamento, acesse a Visão 3D atualizada do
projeto.
10.2 Lançamento de coletor pluvial
Para o programa QiBuilder o coletor pluvial caracteriza a conexão
especial que representa o ponto de coleta de água da chuva.
Os coletores pluviais podem ser lançados no croqui considerando os
tubos já lançados ou não, ficando a cargo do projetista esta escolha. Para este
projeto, serão admitidos ralos como coletores pluviais para as sacadas previstas
no projeto arquitetônico.
Superior.
570
● Como serão lançados coletores pluviais, na guia Lançamento, grupo
Rede, mantenha selecionada a Rede - Pluvial.
● Na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Coletor
pluvial .
● A linha de comando exibirá Coletor pluvial - Posição. Defina a posição
do centro do coletor no croqui.

Primeiro, prossiga com o lançamento do ralo pluvial da sacada solitária
frontal.
● Habilite a ferramenta de captura Ponto relativo , clique na linha da
parede interna do canto inferior direito da sacada como referência, digite
a coordenada <-10,10> e pressione a tecla Enter.
● Na janela Peça, mantenha selecionada a classe PVC Esgoto e selecione o
ralo pluvial desejado. Para este projeto, Ralos pluviais - 100x40mm -
cilíndrico sifonado.
571
FIGURA 10.14 – POSICIONAMENTO DO COLETOR PLUVIAL

Com base nas orientações sobre a inserção de coletores pluviais, e
fazendo uso das ferramentas conhecidas, prossiga com o lançamento dos
demais ralos pluviais a partir das informações seguintes.
572

FIGURA 10.15 – POSICIONAMENTO DOS DEMAIS COLETORES PLUVIAIS
NÚMERO PEÇA REFERÊNCIA PONTO DE REFERÊNCIA COORDENADA DE

DESLOCAMENTO
1 RALOS PLUVIAIS - SACADA DA SUÍTE MASTER LINHA DA PAREDE DO 10,10

CANTO INFERIOR
100X40MM -
ESQUERDO
CILÍNDRICO
SIFONADO
2 SACADA DA SUÍTE 2 LINHA DA PAREDE DO -10,-10
573
CANTO SUPERIOR DIREITO
3 SACADA DA SUÍTE 1 LINHA DA PAREDE DO 10,-10

CANTO SUPERIOR
ESQUERDO
4 SACADA SOLITÁRIA LATERAL LINHA DA PAREDE DO -10,-10

CANTO SUPERIOR DIREITO
Agora que os coletores pluviais já estão posicionados, realize o lançamento

manual dos tubos da rede Pluvial responsáveis pelo direcionamento das
respectivas contribuições às colunas pluviais.
Neste caso, defina Rede - Pluvial.
dimensão do tubo desejados. Neste projeto, como a ligação de saída do
coletor pluvial é de 40 mm, selecione PVC Esgoto - Tubo rígido c/ ponta
lisa - 40 mm.
lançamento dos tubos da direção horizontal internos à edificação fazendo
uso das instruções já conhecidas sobre o lançamento manual de tubos.
574
É interessante tomar como referência a posição das colunas pluviais e o
sentido de fluxo real desejado para o fluido. Em relação aos elementos previstos
no projeto estrutural, procure desviar da posição de pilares e evitar que as
conexões responsáveis pela ligação entre os tubos fiquem confinadas,
considerando a possibilidade de furos em vigas da comunicação com o
projetista estrutural. Ainda, neste projeto, as mudanças de direção serão de 45º.
O resultado deverá ser similar ao proposto nas figuras seguintes.

FIGURA 10.16 – LANÇAMENTO DE CONDUTORES PLUVIAIS NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA SACADAS SUÍTE MASTER E
SOLITÁRIA FRONTAL
575

FIGURA 10.17 – LANÇAMENTO DE CONDUTORES PLUVIAIS NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA SACADAS SUÍTES 1 E 2
FIGURA 10.18 – LANÇAMENTO DE CONDUTORES PLUVIAIS NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA SACADA SOLITÁRIA LATERAL
576
10.2.1 Definição da área de cobertura
Para o dimensionamento adequado dos coletores, condutores e
respectivas colunas pluviais, é preciso definir a área de cobertura a ser
considerada a estes elementos.

● Selecione o coletor pluvial, por exemplo, da sacada solitária frontal e
acesse a janela Propriedades.
● Na janela Propriedades, certifique-se que o elemento Conexão (1) está
selecionado.
Observe que em Área de cobertura também é possível definir as áreas
contribuintes ao elemento selecionado, como já visualizado durante o
lançamento de calhas. Neste projeto, a área de contribuição dos coletores
pluviais previstos nas sacadas compreende superfície plana e, portanto, a
definição da área de cobertura pode ser considerada a partir da opção Área do
croqui (m²).
● Na guia Lançamento, grupo Conexão, selecione o comando Definir área
de cobertura .
● A linha de comando exibirá Área de cobertura - Selecione o coletor.
Selecione o elemento para o qual será definida a área de cobertura no
577
croqui, sendo este um coletor, calha ou coluna pluvial. Neste projeto,
selecione o coletor pluvial, por exemplo, da sacada solitária frontal.
Observe que o elemento selecionado ficará destacado no croqui corrente.

FIGURA 10.19 – SELEÇÃO DO COLETOR PLUVIAL
● A linha de comando exibirá Área de cobertura - Primeiro ponto. Defina
o ponto inicial.
Observe que durante a definição dos pontos é possível selecionar o tipo
da linha de contorno, se reta ou curva. Mantenha selecionada a linha reta.
578
FIGURA 10.20 – TIPO DE LINHA DE CONTORNO DEFINIÇÃO DA ÁREA DO CROQUI
● A linha de comando exibirá Área de cobertura - Próximo ponto. Defina
a sucessão de pontos que determinam uma área fechada e formam uma
região, como indicado na figura a seguir.

FIGURA 10.21 – DEFINIÇÃO DA ÁREA DE COBERTURA DE COLETOR PLUVIAL A PARTIR DO CROQUI
● Pressione as teclas Esc ou Enter, ou ainda, clique no botão direito do
mouse para finalizar o comando.
579
O programa exibe uma mensagem contendo a área calculada para a
região.
FIGURA 10.22 – ÁREA DE COBERTURA DE COLETOR PLUVIAL DO CROQUI
A área de cobertura calculada pelo programa QiBuilder é dependente dos
pontos selecionados no croqui corrente da edificação e, por isso, é possível que
seja observada variação dos valores exibidos para cada ambiente do presente
projeto mesmo que mínima.
● Selecione o coletor pluvial e retorne à janela Propriedades. Observe que
em Área de cobertura, a opção Área do croqui (m²) será preenchida
com o valor calculado.
580

FIGURA 10.23 – ÁREA DE COBERTURA DE COLETOR PLUVIAL DO CROQUI
Repita o procedimento para os demais coletores pluviais previstos na
edificação. As regiões definidas a cada coletor pluvial estão ilustradas na figura
seguinte.
Se durante a definição da área do croqui um ponto não desejado for selecionado,

cancele qualquer comando ativo clicando na tecla Esc, e acesse-o novamente para o
respectivo coletor pluvial a partir da guia Lançamento, grupo Conexão, comando
Definir área de cobertura . Se ainda o programa calcular automaticamente uma

área do croqui para os pontos até então definidos, acesse a janela Propriedades para o
coletor pluvial em análise, zere o valor inserido automaticamente em Área de
cobertura na opção Área do croqui (m²), e repita o procedimento de definição da área
de cobertura.
581

FIGURA 10.24 – DEFINIÇÃO DA ÁREA DE COBERTURA DOS DEMAIS COLETORES PLUVIAIS A PARTIR DO CROQUI
10.2.2 Verificação do dimensionamento
Uma vez definida a área de cobertura aos elementos do pavimento
corrente, serão verificadas as dimensões necessárias para os coletores,
condutores e respectivas colunas pluviais. Para isso, é pertinente atualizar os
dados de cálculo.
582
comando Processar .
e clique em OK.
Depois, siga com a verificação do diâmetro atribuído aos tubos no croqui
corrente.
Observe que, para este projeto, na janela Dimensionamento serão
exibidos apenas os tubos relativos às colunas pluviais que recebem as
contribuições do pavimento acima, isto é, específicas das calhas previstas na
edificação, e que tiveram o diâmetro mínimo recomendado pelo programa
alterado. Como o diâmetro definido ainda atende ao mínimo necessário,
mantenha como predefinido.
583
10.2.3 Definição de peças pendentes
Considerando que os elementos inicialmente lançados estão dimensionados,
seguindo as instruções já detalhadas, defina as peças pendentes do lançamento
do croqui corrente.
● Acesse a guia Operações, grupo Peças, selecione o comando Definir
peças pendentes e na janela Peça, faça uso dos filtros de
definição de peças.
Observe que não são listadas peças disponíveis no cadastro para as colunas
pluviais quando os quatro primeiros filtros estão habilitados, mas sim ao
desabilitar os filtros da direita para a esquerda, quando desabilitado
especificamente o filtro Diâmetros .
Este cenário indica que, possivelmente, os diâmetros das ligações do elemento
lançado no croqui não são coincidentes com os diâmetros das ligações
cadastradas para as peças disponíveis no cadastro padrão do programa. Neste
projeto, peças de classe de material de PVC Esgoto que representam a conexão
de um tubo de 40 mm à uma coluna de 75 mm ou de 100 mm.
584
Considerando as dimensões atribuídas aos elementos lançados neste
projeto, é interessante definir uma peça de 40 mm para 50 mm e uma segunda
peça de 50 mm para 75 mm ou 100 mm para ligação ao tubo da coluna.
Como alternativas a esta situação estão o cadastro de uma peça
específica que representa o conjunto de peças desejado e a inserção de duas
conexões ligadas por um trecho de tubo posicionadas bem próximas de modo
que o trecho de tubo seja apenas representativo do fluxo de montante para

jusante.
Para este projeto, primeiro considere as colunas pluviais de 100 mm
estabelecidas à esquerda e à direita da edificação.
● Em planta, insira uma conexão intermediária no tubo imediatamente a
montante da coluna pluvial.
É possível habilitar a opção Ponto próximo nas Opções da captura personalizada
a fim de facilitar o lançamento e posicionamento da conexão intermediária em

planta. Se habilitada a opção Ponto próximo, certifique-se de que estará desabilitada
após o procedimento considerado.
585
● Selecione o tubo formado entre a coluna pluvial e a conexão
intermediária.
● Na janela Propriedades, certifique-se de que o elemento Conduto (1)
está selecionado e, em Peça - Peça, selecione o diâmetro que
representará a dimensão de ligação das duas conexões que estarão
próximas. Neste projeto, selecione 50 mm - 2”.
● Selecione a conexão que representa a primeira mudança de diâmetro,
neste projeto 40 mm para 50 mm, e defina a peça Bucha de redução

longa - 50 mm - 40 mm.
586
● Selecione a coluna que representa a segunda mudança de diâmetro,
neste projeto 50 mm para 100 mm, e defina a peça Joelho 45º + Junção
simples coluna - 50 mm + 100 - 50 mm cadastrada para a situação do
projeto e que representa um conjunto de peças para a ligação desejada.
Para mais detalhes sobre o cadastro de peças, consulte o artigo Como cadastrar uma
nova peça no QiBuilder.
● Por fim, mova a conexão intermediária inserida de modo que a sua
simbologia fique próxima à simbologia da coluna pluvial.
587
Para as colunas pluviais de 75 mm estabelecidas na região posterior da
edificação o procedimento é equivalente. De todo modo, para a coluna que
representa a segunda mudança de diâmetro, neste projeto 50 mm para 75 mm,
defina a peça Curva 90º longa + Redução excêntrica coluna - 50 mm + 50 - 75
mm cadastrada para a situação do projeto.

Prossiga com a definição das demais peças pendentes do croqui corrente.
Dentre as opções listadas para as conexões da rede Pluvial, opte por peças
como Joelho 45 e Junção simples.
Com base nas orientações sobre a aplicação e análise de inclinações, e fazendo
uso das ferramentas conhecidas, prossiga com o ajuste automático da altura
588
das conexões nas regiões do croqui com coletores pluviais e da posição de topo
de tais coletores.
inclinação .
● Selecione as conexões no lançamento que deseja aplicar o comando.
Neste momento, as conexões que envolvem desde o coletor pluvial até a

coluna pluvial responsável por receber a respectiva contribuição, e
pressione a tecla Enter para confirmar a seleção.
Considerando o cenário de necessidade de furos no projeto estrutural, é
imprescindível a comunicação com o projetista estrutural para conhecimento da
região ideal da seção da viga para previsão de furo.
● Informe a altura desejada e depois pressione a tecla Enter para
confirmar.
Para verificar o resultado do lançamento, acesse a Visão 3D atualizada do
projeto. Caso a altura adotada para a conexão de maior elevação não tenha sido
a ideal, repita o procedimento e informe a altura desejada.
Depois de atualizada a elevação das conexões, se admitida peça que
necessita de prolongador, como o coletor, é preciso compatibilizar a sua face de
topo com o piso do pavimento.
589
● Altere a opção Comprimento máximo (cm) e depois ajuste a opção Em
relação ao piso (cm) para os valores desejados.
Para este projeto, se desejado, faça uso das informações seguintes.
MUDANÇA DA POSIÇÃO DO TOPO DO COLETOR PLUVIAL
REFERÊNCIA ALTURA APLICAR COMPRIMENTO MÁXIMO EM RELAÇÃO AO PISO

INCLINAÇÃO (CM) (CM) (CM)
SACADA SOLITÁRIA -25 40

FRONTAL
SACADA SUÍTE MASTER -25 35

0
SACADA SUÍTE 1 -35 40
SACADA SUÍTE 2 -35 40
SACADA SOLITÁRIA LATERAL -25 35
10.3 Lançamento de caixa de areia
Como descrito pela NBR 10844:1989, as caixas de areia são dispositivos
responsáveis pelo recolhimento de detritos utilizados nos condutores
horizontais.
590
As caixas podem ser lançadas no croqui considerando os tubos já
lançados ou não, ficando a cargo do projetista esta escolha. Neste momento é
interessante identificar quais os locais de descarregamento de água pluviais da
edificação, por exemplo, colunas pluviais já arranjadas.
● Como serão lançadas caixas de areia para a rede Pluvial, na guia
Lançamento, grupo Rede, mantenha selecionada a Rede - Pluvial.

● Ainda na guia Lançamento, grupo Pontos, observe que o programa
QiBuilder dispõe de dois comandos para o lançamento de caixas no
subsistema de drenagem de águas pluviais, sendo estes o Caixa de
alvenaria e o Caixa de passagem .
Como definição deste projeto, serão admitidas as caixas de areia como
Caixa de alvenaria, sendo a caixa de areia com grelha para as principais
necessidades e uma caixa de areia simples a montante da representação da
ligação com a rede de drenagem.
● Na guia Lançamento, grupo Pontos, selecione o comando Caixa de
alvenaria .
591
● A linha de comando exibirá Caixa de alvenaria - Posição. Defina a
posição do centro da caixa no croqui.
É interessante que estes dispositivos estejam instalados em local de livre
e fácil acesso. Para este projeto, todas as caixas serão posicionadas na área
externa.
Fazendo uso das ferramentas conhecidas, prossiga com o lançamento
das caixas de areia específicas para a edificação.

É possível desenhar linhas auxiliares, a fim de facilitar o lançamento e alinhamento das
caixas em planta. Na guia Desenhos, grupo Construir, acesse o comando Linha e

desenhe as linhas de referência desejadas.
592

FIGURA 10.28 – POSICIONAMENTO DAS CAIXAS DE ALVENARIA
NÚMERO PEÇA REFERÊNCIA
1 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DE COLUNA PLUVIAL. POSICIONADA A 100 CM DA LINHA DA

PAREDE EXTERNA LATERAL DA EDIFICAÇÃO E ALINHADA À COLUNA PLUVIAL.
2 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DA CAIXA A MONTANTE E REPRESENTA A MUDANÇA DE

CAIXA DE AREIA
DIREÇÃO DOS TUBOS. POSICIONADA A 100 CM DA LINHA DA PAREDE EXTERNA FRONTAL
PLUVIAL C/
DA EDIFICAÇÃO E ALINHADA À CAIXA A MONTANTE.
GRELHA - CAG -
3 60X60 CM RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DE COLUNAS PLUVIAIS. POSICIONADA A 100 CM DA LINHA
DA PAREDE EXTERNA LATERAL DA EDIFICAÇÃO.
4 RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DA CAIXA A MONTANTE E DE COLUNA PLUVIAL. POSICIONADA

A 100 CM DA LINHA DA PAREDE EXTERNA LATERAL DA EDIFICAÇÃO E ALINHADA À
593
COLUNA PLUVIAL.
5 CAIXA DE AREIA RECEBERÁ CONTRIBUIÇÃO DAS CAIXAS A MONTANTE E REPRESENTARÁ O

PLUVIAL SIMPLES DIRECIONAMENTO DAS ÁGUAS PLUVIAIS EM SISTEMA COLETIVO DE DRENAGEM
- CA - 60X60 CM COLETIVO. ALINHADA ÀS CAIXAS POSICIONADAS A MONTANTE.
Uma vez posicionadas as caixas de areia, prossiga com a compatibilização
da face de topo de cada caixa com o nível do terreno previsto no projeto

arquitetônico com base nas instruções conhecidas sobre a alteração de
propriedades a partir da Visão 3D do projeto.
● Acesse a Visão 3D do projeto e, em seguida, selecione a representação
3D da caixa lançada.
para a altura da face de topo da caixa em relação ao pavimento.
● Em seguida, retorne ao croqui Sanitário do pavimento corrente e
apresente no croqui as cotas de elevação para as conexões inseridas
acessando na guia Lançamento, grupo Conduto, o comando
Apresentar elevação já conhecido.
594
4
3
2
1
NÚMERO
ALVENARIA
-45
-55
-35
-25
GEOMETRIA - POSIÇÃO Z (CM)
FIGURA 10.29 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA E APRESENTAÇÃO DE COTAS DE ELEVAÇÃO DAS CAIXAS DE
595
5 -55
10.4 Lançamento manual dos condutores horizontais externos

Para o presente fluxo, considera-se que as caixas do subsistema de
drenagem de águas pluviais já estão posicionadas. Portanto, realize o
lançamento manual dos tubos da rede Pluvial externos à edificação.
● Na janela Edificação , acesse o croqui Sanitário do pavimento em que
estão posicionadas as caixas, neste projeto, o pavimento Térreo.
Neste caso, defina Rede - Pluvial.
dimensão do tubo desejados em um primeiro momento para a rede
pluvial externa à edificação. Neste projeto, selecione PVC Esgoto - Tubo
rígido c/ ponta lisa e luva simples para os trechos de ligação de colunas
pluviais às caixas de areia e trechos de desvios horizontais, em que são
596
necessárias conexões intermediárias. Já para as ligações diretas entre
caixas de areia, selecione PVC Esgoto - Tubo rígido c/ ponta lisa.
lançamento dos tubos da direção horizontal externos à edificação
tomando como referência a função desempenhada por cada caixa do
subsistema de drenagem de águas pluviais e considerando o sentido de

fluxo real desejado para o fluido.
● Depois, defina as peças pendentes do lançamento do croqui corrente,
com exceção das conexões da representação de ligação paralela de tubos
às caixas de areia e das conexões da rede Pluvial. Para este projeto, opte
por Curva 90 longa - coluna e Curva 45 longa para esgoto sanitário.
597

FIGURA 10.30 – LANÇAMENTO DE TUBOS PLUVIAIS NA DIREÇÃO HORIZONTAL EM PLANTA
Finalizado o lançamento manual dos tubos e definição das peças pendentes às
conexões de acordo com as necessidades da edificação, com os recursos já
conhecidos, prossiga com o ajuste automático da altura das conexões sanitárias
fazendo uso do comando Aplicar inclinação e com base nas
orientações seguintes.
598
● Para as conexões que envolvem a ligação de cada coluna pluvial à
respectiva caixa de areia, informe a altura desejada para a conexão de
maior elevação considerando o desvio da viga baldrame prevista no
projeto estrutural. Para este projeto, informe -62 cm para os lançamentos
que envolvem as colunas pluviais laterais e -60 cm as colunas pluviais
posteriores.
● Aplique o comando Aplicar inclinação novamente, agora
fazendo uso das alturas já definidas. Isso garante que a elevação de todas
as conexões esteja atualizada.
● Para conferir o resultado do lançamento, acesse a Visão 3D atualizada do
projeto.
Observe a partir da Visão 3D que o tubo de saída da caixa de areia
próxima da rampa prevista para a garagem da edificação está colidindo com tal
rampa. Interferências com outros elementos do projeto hidráulico poderão ser
ajustadas na etapa de compatibilização. Ainda, também é possível observar
profundidade mínima para a caixa de areia próxima da varanda em decorrência
da ligação dos tubos de entrada e de saída.
Lançadas e posicionadas as caixas de areia, é possível ajustar os
parâmetros já conhecidos da janela Propriedades para solucionar as situações
identificadas.
599
● Selecione a representação da caixa e acesse a janela Propriedades.
● Em Conexão - Dados, ajuste a opção Desvio da saída (cm), que define o
valor da distância entre o tubo de entrada mais baixo e o tubo de saída
conectados à caixa com base na sua face de topo, de modo que a tubo de
saída fique posicionado em altura mais baixa e, em consequência disso, a
caixa seja prolongada.
Para este projeto, informe 25 cm para a caixa de areia próxima da rampa

e 15 cm para a caixa de areia próxima da varanda.
● Aplique o comando Aplicar inclinação novamente, agora
fazendo uso das alturas já definidas. Isso garante que a elevação de todas
as conexões esteja atualizada.
10.5 Verificação do dimensionamento da rede pluvial
As configurações específicas da rede Pluvial do projeto Sanitário já
foram ajustadas e os tubos estão lançados e direcionados de acordo com o
sentido real do escoamento dos fluidos em cada croqui da edificação. Agora,
segue-se à verificação do dimensionamento da rede pluvial.
Certifique-se de que não há indicações de projeto em forma de triângulo vermelho

sobre problemas de fluxo por tubos com sentido invertido. Qualquer trecho de tubo
invertido irá impedir que informações de entrada, como a área de cobertura de um
coletor pluvial sejam admitidas adiante no cálculo da rede.
600
A verificação das dimensões das calhas e condutores pluviais deve ser
realizada em todos os pavimentos da edificação.

e clique em OK.
edificação. Se durante a verificação forem identificados diâmetros diferentes do
calculado pelo programa, sobretudo, menor do que o calculado, altere o
diâmetro ao menos para o mínimo recomendado e, se necessário, defina as
peças que se apresentarem pendentes.
601
para um trecho de tubo, se for de interesse do projetista.

É possível ainda visualizar os resultados do dimensionamento obtidos
602
● Ainda na guia Operações, grupo Dimensionamento, selecione o
● Selecione um trecho de tubo da rede Pluvial para análise no croqui.
É interessante a observação dos resultados para aquele trecho de tubo da rede Pluvial
imediatamente a jusante da caixa de alvenaria que antecede o direcionamento à rede

de drenagem de águas pluviais, para conhecimento da área de cobertura e do número
de pontos total admitidos até este ponto, ou ainda, daquele imediatamente a jusante de
cada calha ou coletor pluvial para conhecimento dos valores individuais.
das calhas e condutores pluviais, horizontais e verticais, consulte a publicação
Ajuda - Critérios de projeto dimensionamento de calhas e o artigo
Dimensionamento dos condutos pluviais.
(completa).
603
Ao final desta aula foi possível estabelecer a rede pluvial da edificação, o que envolve o
conhecimento de funcionalidades para o lançamento e verificação do dimensionamento
de calhas, coletores e condutores pluviais, a aplicação e análise de inclinações, o
lançamento de dispositivos para recolhimento de detritos e a definição de peças
pendentes.
604
Capítulo 11. Compatibilização do projeto

hidrossanitário com as demais disciplinas
Objetivo: Estabelecido o projeto hidrossanitário, expor e analisar interferências com as

demais disciplinas de projeto de modo que seja efetivada a etapa de compatibilização.
A compatibilização e coordenação de projetos na construção civil vai além
da verificação do que foi traçado pelos projetistas e da detecção de colisões, a
fim de evitar interferências entre os projetos elétrico, hidrossanitário e

estrutural, por exemplo, mas integra as soluções, desde arquitetônica até
instalações.
Esta etapa se torna importante pois permite antecipar a identificação de
interferências que talvez seriam identificadas somente na execução da obra.
Neste momento é preciso identificar e priorizar problemas, definir a parte
responsável por sua resolução e rastreá-los até que os mesmos sejam
resolvidos.
● Acesse a Visão 3D do projeto clicando no botão Visão 3D geral , caso
esta não esteja aberta.
● Na guia Colaboração, a partir dos recursos disponíveis, sobretudo, nos
grupos Interoperabilidade BIM e Colaboração.
605
FIGURA 11.1 – INTEROPERABILIDADE BIM E COLABORAÇÃO
Para a otimização do fluxo, é possível utilizar a troca de modelos 3D em
formato IFC (.ifc) ou Q3D (.q3d) em conjunto com arquivos de notas BCF (BIM
Collaboration Format), que são responsáveis por codificar e transmitir os
problemas encontrados no modelo BIM de um programa para outro
informando apenas as situações inconsistentes encontradas no modelo.
Ainda, na etapa de compatibilização está incluída não apenas a
verificação de colisões no modelo do próprio projeto e em conjunto com os
demais, mas também a checagem visual dos modelos de cada disciplina, de
forma única e coordenada.
11.1 Compatibilização entre os projetos hidráulico e sanitário
Mesmo que já estabelecidos os lançamentos do projeto hidrossanitário, é
interessante verificar se são observadas interferências entre as disciplinas
Hidráulico e Sanitário projetadas antes de prosseguir para a compatibilização
606
com as demais disciplinas de projeto. Neste momento do projeto é possível
utilizar o recurso de detecção automática de colisões, ou de clash detection.
● Acesse na guia Colaboração, grupo Colaboração, o comando Verificar

colisões .
Observe que a janela Regras para verificação de colisões será aberta.
● Em Identificação, estabeleça o Nome da regra de colisão. Para esta
análise, informe Hidráulico x Sanitário.
Se identificadas colisões quando executado o processo de detecção automática de

interferências entre elementos, o programa emitirá notas e estas, por padrão, terão
nomenclatura de acordo com o nome estabelecido para a regra de colisão, seguido de
identificação numérica. Por isso, é interessante que o nome definido evidencie a regra
imposta para que as notas sejam facilmente identificadas em sua análise posterior.
● Em Seleção A e Seleção B selecione os modelos que terão as
interferências entre seus elementos verificadas. Para esta análise,
mantenha selecionado Nativo para a Seleção A e Seleção B, já que serão
analisadas disciplinas desenvolvidas no presente projeto.
Por padrão, o presente projeto (Nativo) será exibido no combo Seleção A e, se

importado outro modelo, a opção Modelos externos será exibida no combo Seleção B.
607
Caso não importado nenhum outro modelo, o combo Seleção B exibirá o mesmo
modelo do combo Seleção A.
● Em Gerar colisões, para cada seleção, defina quais os elementos devem
ser considerados na verificação de interferências. Para esta análise,
selecione a opção Hidráulico para a Seleção A, na coluna esquerda, e
Sanitário para a Seleção B, na coluna direita.

● Em Ignorar colisões, se desejado, adicione exceções da presente regra,
ou seja, quais interferências entre os elementos selecionados em Gerar
colisões deseja ignorar. Para esta análise não serão criadas exceções.
608

FIGURA 11.2 – JANELA REGRAS PARA VERIFICAÇÃO DE COLISÕES
● Clique em OK e aguarde a execução do processo de detecção de
interferências.
Para mais detalhes sobre a verificação automática de colisões, consulte o
artigo Verificação automática de colisões (clash detection) entre elementos de
diferentes projetos.
As notas das colisões identificadas serão listadas na janela Notas
apresentada à direita. Dependendo do lançamento realizado, o número de
colisões obtido pode ser maior ou menor. Os recursos disponíveis serão melhor
exibidos ao longo da compatibilização.
609

FIGURA 11.3 – JANELA NOTAS
Ainda, é possível organizar as notas listadas a partir do comando Opções
● Para facilitar a identificação das notas de acordo com cada regra criada,
clique no comando Opções , e em Agrupar por (Principal), selecione
a opção Tipo.
610

FIGURA 11.4 – AGRUPAMENTO DE NOTAS
11.1.1 Análise de interferências
Identificadas as interferências, prossegue-se com a visualização e
avaliação de cada cenário.
● Para visualizar com detalhe uma colisão, dê dois cliques sobre o título da
nota BCF gerada. Selecione, por exemplo, a primeira nota listada
Hidráulico x Sanitário-001.
● Na janela Editar nota aberta, avalie o cenário de colisão e verifique o
histórico de informações da nota BCF. A cada nova informação são
gravados a data e o horário correspondente.
● Clique no comando Mostrar posição para aproximar a região da
colisão e facilitar a sua identificação.
611

FIGURA 11.5 – NOTA BCF
Para a análise da colisão é preciso considerar o contexto do lançamento
mas de modo que os elementos da colisão fiquem em destaque. Por isso,
observe que automaticamente o comando Transparecer outros elementos
é ativado e os demais elementos correntes na Visão 3D aberta se
apresentarão com transparência.
612
● Clique no comando Ocultar outros elementos para visualizar apenas
os elementos da colisão.
Nem todas as colisões precisam de fato ser tratadas pelo projetista
hidráulico. É possível que sejam identificadas colisões apenas por elementos
613
estarem faceando outros elementos ou mesmo colisões que não ocorrerão de
fato na prática sendo possível desconsiderá-las por se tratarem de um falso-
positivo.
Exemplo disso é a primeira nota listada, que exibe a colisão do tubo
hidráulico com o ramal adicional na vertical do aparelho sanitário da máquina
de lavar roupas. Como definição deste projeto e em comunicação com o
projetista de arquitetura, será previsto enchimento para o posicionamento do

ramal no interior do ambiente. Por isso, se trata de um falso-positivo.
Edite as informações da nota BCF, como o Status, Prioridade, Autor,
Comentário, de acordo com a análise realizada e conforme desejado. Para esta
análise:
● Em Status, defina Concluído.
● Em Prioridade, defina Normal. Por definição deste projeto, todas as
notas de colisão geradas terão Prioridade definida como Normal.
● Em Autor, identifique-se. Neste projeto, informe Projetista hidráulico.
● Em Comentários, informe Falso-positivo.
614
● Clique em OK para finalizar a edição da nota.
615
Para mais detalhes sobre a criação, edição, importação e exportação de notas BCF,
consulte a série de artigos iniciada por Como adicionar notas em formato de
colaboração BIM (BCF) nos programas da AltoQi?.
Quando alterado o Status da nota para Concluído, por padrão, a nota será ocultada
pelo programa. Se desejado exportar as notas para repasse aos demais projetistas, ou
mesmo para documentação das interferências identificadas, apenas as notas exibidas
na janela Notas poderão ser selecionadas.
Neste projeto é desejada a documentação do histórico de todas as
interferências identificadas e soluções propostas para que em projetos
seguintes tais situações sejam conhecidas e evitadas. Ainda, quando preciso,
estas serão repassadas aos demais projetistas. Também por isso é interessante
que as notas BCF não sejam eliminadas, mesmo que já resolvidas.
● Para que as notas concluídas sejam exibidas novamente, na janela Notas,
acesse o comando Opções e desabilite a opção Ocultar notas
concluídas.
Prossiga agora com a análise das demais colisões observadas.
● Dê dois cliques sobre o título da próxima nota BCF gerada, por exemplo, a
segunda nota listada Hidráulico x Sanitário-002.
● Clique no comando Mostrar posição para aproximar a região da
colisão e facilitar a sua identificação.
616

Alimentação com o condutor horizontal da rede Pluvial.
A segunda nota listada exibe a colisão do tubo hidráulico da rede
617
Uma alternativa à solução da colisão é o desvio do tubo hidráulico sobre
o condutor horizontal na direção vertical já que ainda há altura disponível para
que este permaneça enterrado, de acordo com o terreno previsto no projeto
arquitetônico.
Observe ainda que o tubo hidráulico da rede Alimentação lançado está
bastante próximo de tubo sanitário da rede Esgoto e próximo da região de
posicionamento das unidades de tratamento previstas neste projeto.

A NBR 5626:1998 estabelece, no item 5.2.3.4, que: “O alimentador predial, pode ser
aparente, enterrado, embutido ou recoberto. No caso de ser enterrado, deve-se
observar uma distância mínima horizontal de 3,0 m de qualquer fonte potencialmente
poluidora, como fossas negras, sumidouros, valas de infiltração, etc., respeitando o
disposto na NBR 7229 e em outras disposições legais. No caso de ser instalado na
mesma vala que tubulações enterradas de esgoto, o alimentador predial deve
apresentar sua geratriz inferior 30 cm acima da geratriz superior das tubulações de
esgoto.”.
618

FIGURA 11.9 – PROXIMIDADE ENTRE LANÇAMENTOS HIDRÁULICO E SANITÁRIO
● Em Prioridade, defina Normal.
● Clique em OK para fechar a nota, e prossiga com o ajuste da colisão
identificada.
● Como o tubo hidráulico será ajustado, na janela Edificação , acesse o
croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
619
Para facilitar a tomada de decisão sobre o posicionamento do desvio do tubo hidráulico

da rede Alimentação, é interessante a visualização em planta da posição de
cruzamento dos tubos identificada a partir da sobreposição dos lançamentos
realizados. Portanto, habilite a referência externa do croqui Sanitário do pavimento
Térreo no croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
Considerando o sentido de fluxo do tubo da rede Alimentação, a
montante do cruzamento em planta com o tubo da rede Esgoto, o desvio do

tubo pode ser admitido com a mudança de direção em 45º, de modo que fique
posicionado sobre os tubos do projeto Sanitário, mas ainda enterrado.
Com base na prescrição normativa indicada, para este projeto, os tubos
da rede Alimentação na direção horizontal à esquerda da edificação estão
enterrados em altura igual a -65 cm e, com o desvio, parte dos tubos estará
posicionado em altura igual a -35 cm.
Primeiro, o tubo que segue na lateral esquerda da edificação será
fragmentado na região em que é desejado o desvio vertical em 45º para facilitar
a alteração da altura dos tubos já lançados.
● Na guia Lançamento, grupo Rede, selecione a Rede - Alimentação.
● Ainda na guia Lançamento, grupo Conexão, selecione o comando
Conexão .
620
● Em planta, insira duas conexões intermediárias espaçadas na extensão
do tubo da rede Alimentação, a montante do cruzamento do tubo
hidráulico da rede Alimentação com o tubo sanitário da rede Esgoto.
É possível habilitar a opção Ponto próximo nas Opções da captura personalizada
a fim de facilitar o lançamento e posicionamento das conexões intermediárias em

planta. Se habilitada a opção Ponto próximo, certifique-se de que estará desabilitada
após o procedimento considerado.
O resultado do posicionamento das conexões deverá ser semelhante ao
proposto à esquerda da figura seguinte. As peças apropriadas serão definidas
quando finalizado o lançamento do tubo de desvio.
● Apague o trecho de tubo entre as conexões intermediárias inseridas. Para
isso, selecione-o e pressione a tecla Delete.
621

Para alterar a elevação de um trecho de tubo, é preciso alterar a elevação
das suas conexões de extremidade de início e de fim.
● Selecione a conexão intermediária da extremidade início do tubo da rede
Alimentação fragmentado.
● Na guia Elementos, grupo Acessar, selecione o comando Propriedades
● Certifique-se que o elemento Conexão (1) está selecionado.
622
● Na janela Propriedades, em Geometria - Posição Z, altere o valor para a
altura em que o tubo, quando já desviado, ficará enterrado. Para este
projeto, altere o valor igual a -35 cm.
● Repita o procedimento para as demais conexões dos tubos na direção
horizontal. Se desejado, acesse os detalhes isométricos já criados para
facilitar a alteração.
623

FIGURA 11.11 – ALTERAÇÃO DA POSIÇÃO Z DA GEOMETRIA DE CONEXÃO
Para facilitar o lançamento do tubo de desvio com a mudança de direção
em 45º, é interessante que este seja realizado dentro de um detalhe isométrico.
624
● Crie um detalhe isométrico com ângulo de rotação de 30º envolvendo a
área de desvio.
● Abra o detalhe isométrico recém criado.

Neste caso, defina Rede - Alimentação.
do tubo antes fragmentado, PVC Rígido Soldável - Tubos - diâmetro
interno comercial - 20 mm.
● Altere o plano corrente de acordo com o plano dos tubos já lançados na
guia Lançamento, grupo Rede, em Plano, ou pressionando a tecla F11.
Para este lançamento, defina o Plano YZ.
● Com o comando Ortogonal habilitado, lance o tubo com início na
conexão da extremidade do tubo em menor elevação e clique em um
ponto na direção de 45º.
625
elevação.
FIGURA 11.12 – LANÇAMENTO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO NA DIREÇÃO VERTICAL NO DETALHE
● Depois, ajuste a posição da conexão da extremidade do tubo em maior
626

FIGURA 11.13 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DE CONEXÃO NO DETALHE
O ajuste varia em função da posição definida inicialmente para cada
conexão intermediária lançada em planta. O resultado deverá ser semelhante
ao proposto na figura seguinte.
627

FIGURA 11.14 – DESVIO DO TUBO DE ALIMENTAÇÃO NO DETALHE
Para mais detalhes sobre o lançamento manual de tubos dentro do detalhe
isométrico alterando o plano corrente, consulte o artigo Lançamento manual
em detalhe isométrico alternando os planos de trabalho.
Defina as peças pendentes do lançamento do croqui corrente.
peças .
● Selecione as conexões que necessitam da definição de peça adequada.
Observe que não são listadas peças disponíveis no cadastro para as
conexões do desvio quando os quatro primeiros filtros estão habilitados, mas
628
sim ao desabilitar os filtros da direita para a esquerda, quando desabilitado
especificamente o filtro Ângulos .
Os ângulos das ligações que formam 45º variam a depender do
lançamento no projeto, por isso, mantenha o filtro desabilitado e selecione a
peça adequada. Para o lançamento considerado, opte por peças como Curva 45
ou Joelho 45. Neste projeto, Joelho 45 soldável - 20 mm.

Durante o lançamento do projeto poderão ser apresentadas indicações
de peças pendentes com a mensagem Possível uso de peça inadequada por
geometria. Este caso específico do desvio é função do filtro Ângulos e pode
ser desconsiderado.
629

Esta mensagem não impede o dimensionamento do projeto, mas pode
resultar em informações incoerentes nos detalhes finais do projeto, como
legendas e listas de materiais. Portanto, não deixe de verificar se há
necessidade de ajuste ou se a peça foi definida à conexão propositalmente,
como neste exemplo.
Esta não é a única situação de apresentação desta mensagem. Se
desejado mais detalhes, consulte o artigo Triângulos vermelhos e amarelos: o
que significam?.
Finalizado o ajuste da colisão identificada, é conveniente atualizar a
respectiva nota BCF para registro.
630
● Retorne à Visão 3D do projeto e atualize a visualização com base no
lançamento da tubulação. Para isso, acesse na guia 3D, grupo
Visualização, o comando Atualizar 3D .
● Na guia Colaboração, grupo Colaboração, selecione o comando Notas
.
● Dê dois cliques sobre o título da nota BCF tratada, neste exemplo, a
segunda nota listada, Hidráulico x Sanitário-002.
● Clique no comando Mostrar posição .
● Desabilite o comando Transparecer outros elementos .
Edite as informações da nota de acordo com a análise realizada e
conforme desejado.
● Em Status, defina Concluído.
● Em Autor, identifique-se. Neste projeto, informe Projetista hidráulico.
● Em Comentários, informe Colisão resolvida.
● Adicione uma imagem para documentar o resultado da correção da
interferência. Clique no comando Adicionar imagem .
631

11.2 Compatibilização com o projeto arquitetônico
632
O projeto hidrossanitário é estabelecido, sobretudo, com referência às plantas
do projeto arquitetônico. Ainda assim, verifique se são observadas
interferências dos projetos hidráulico e sanitário com o projeto arquitetônico
que possam ter passado despercebido, seja a partir da detecção automática de
colisões ou mesmo da checagem visual. Neste projeto será exibido um exemplo

de interferência com cada disciplina de projeto.
colisões .
É importante lembrar que os elementos que participam da verificação de
colisões dependem do projeto que está sendo realizado. Para a disciplina de
projeto Sanitário será ilustrada a verificação de colisões entre caixas sifonadas
e paredes.
De modo a facilitar a análise de diferentes regras, os botões de adição e
subtração no canto inferior esquerdo da janela Regras para verificação de
colisões permitem considerar ou remover regras de colisão.
● Selecione o símbolo de adição .
633
● Em Identificação, estabeleça o Nome da regra de colisão. Para esta
análise, informe Caixa sifonada x Parede.
● Em Seleção A e Seleção B selecione os modelos que terão as
interferências entre seus elementos verificadas. Para esta análise, Nativo
para a Seleção A e ARQ-IFC para a Seleção B.
● Em Gerar colisões, para cada seleção, defina quais os elementos devem
ser considerados na verificação de interferências. Para esta análise,

selecione a opção Caixa sifonada para a Seleção A, e Parede e Parede
padrão para a Seleção B.
● Clique em OK.
634
apresentada à direita.
Para a disciplina de projeto Hidráulico será ilustrada interferência
verificada da checagem visual do lançamento.
A fim de facilitar a visualização dos elementos 3D dos modelos de análise, é possível

personalizar a Visão 3D do projeto a partir dos comandos disponíveis na guia 3D. Para
mais detalhes, consulte o artigo Personalização da visão 3D do projeto.
● Na guia 3D, grupo Configurações, selecione o comando Pavimentos.
● A janela Pavimentos permite selecionar os pavimentos que se deseja
visualizar na Visão 3D do projeto. Mantenha habilitados os modelos de
análise, para este projeto Nativo e ARQ-IFC.
635

FIGURA 11.19 – JANELA PAVIMENTOS
● Ainda na guia 3D, grupo Configurações, selecione o comando
Elementos.
● A janela Elementos 3D permite selecionar os elementos 3D que se deseja
visualizar na Visão 3D do projeto, além de alterar suas configurações de
cor e transparência. Selecione os elementos de Parede e em
Configurações altere a Transparência, por exemplo, para 50%.
636

FIGURA 11.20 – JANELA ELEMENTOS 3D
Para alterar a cor dos elementos 3D na Visão 3D do projeto e, se necessário, restaurar

as cores padrão definidas no programa QiBuilder, consulte o artigo Como alterar a cor
dos elementos na visão 3D? para mais detalhes.
637
Da análise visual deste projeto, observe que há tubo pertinente ao
barrilete da rede Água fria da disciplina de projeto Hidráulico que percorre o
interior de parede prevista no projeto arquitetônico.
Para registrar o cenário identificado, crie uma nota BCF.

● Na janela Notas, selecione o comando Adicionar .
● Na janela Adicionar nota preencha as informações da nota BCF
conforme desejado.
638
● Para finalizar a criação da nota BCF, clique em OK.
639
Ilustradas as interferências, prossegue-se com a análise e ajustes
necessários. Para o exemplo de interferência sobre a disciplina de projeto
Sanitário:
● Dê dois cliques sobre o título da nota BCF Caixa sifonada x Parede-001.
● Na janela Editar nota aberta, avalie o cenário identificado.

A nota listada exibe a colisão da caixa sifonada da rede Esgoto
posicionada no banheiro da suíte master com a parede que divide a cozinha da
área de serviço no projeto arquitetônico.
640

Uma alternativa à solução da colisão é a mudança da posição da caixa
sifonada e o ajuste do lançamento dos tubos considerados.
identificada.
641
Superior.
Observe que a parede identificada na colisão, situada no pavimento
Térreo do projeto arquitetônico, não é representada no croqui Sanitário do
pavimento Superior.
Para facilitar a tomada de decisão sobre o ajuste do lançamento, é interessante a

visualização em planta da interferência da caixa sifonada com a parede. Portanto,
habilite a referência externa do desenho de arquitetura ARQ-IFC do pavimento Térreo

no croqui Sanitário do pavimento Superior.
Sendo esta uma definição do projetista, prossiga com a mudança da
posição da caixa sifonada. Se possível, considere a alteração mínima do traçado
até então estabelecido e faça uso das orientações já conhecidas sobre a edição
de lançamentos. Para facilitar, é possível eliminar os trechos de tubo a
montante da caixa sifonada antes da mudança da posição.
642

FIGURA 11.23 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DE CAIXA SIFONADA EM PLANTA
Depois de ajustado o lançamento no croqui de projeto Sanitário em
solução à colisão identificada, é preciso aplicar a inclinação fazendo uso das
alturas já definidas para atualizar a elevação das conexões.
643
já definidas.
● Aplique o comando Aplicar inclinação

fazendo uso das alturas
644
projeto.
Agora, atualize a respectiva nota BCF para registro.

FIGURA 11.24 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DE CAIXA SIFONADA EM PLANTA
● Para conferir o resultado do lançamento, acesse a Visão 3D atualizada do
645
● Dê dois cliques sobre o título da nota BCF tratada, neste exemplo, Caixa
sifonada x Parede-001.
● Edite as informações da nota de acordo com a análise realizada e
conforme desejado.
646

Para o exemplo de interferência sobre a disciplina de projeto Hidráulico:
● Dê dois cliques sobre o título da nota BCF Tubo hidráulico x Parede.
647
● Na janela Editar nota aberta, avalie o cenário registrado.
A nota listada exibe a passagem e mudança de direção de tubo hidráulico do
barrilete da rede Água fria no interior da parede do espaço destinado ao
reservatório de água no pavimento Cobertura. Uma alternativa à solução da
colisão é a mudança da posição dos tubos considerados.

identificada.
Se possível, considere a alteração mínima do traçado até então
estabelecido e faça uso das orientações já conhecidas sobre a edição de
lançamentos.
É interessante que ao alterar a posição dos tubos também seja
considerada a mudança da posição da prumada da respectiva coluna hidráulica
para que esta permaneça alinhada entre os pavimentos da edificação, neste
projeto, os pavimentos Cobertura e Superior.
Para alterar a posição de um trecho de tubo, é preciso alterar a posição
das suas conexões de extremidade de início e de fim.
O resultado deverá ser similar ao proposto nas figuras seguintes.
648
FIGURA 11.26 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DE TUBO HIDRÁULICO EM PLANTA
649
Agora, atualize a respectiva nota BCF para registro.

FIGURA 11.27 – MUDANÇA DA POSIÇÃO DE TUBO HIDRÁULICO EM PLANTA
650

651
11.3 Compatibilização com o projeto estrutural
Verifique se são observadas interferências dos projetos hidráulico e
sanitário com o projeto estrutural a partir da detecção automática de colisões
ou mesmo da checagem visual.

Neste momento, é imprescindível a comunicação com o projetista
estrutural para vínculo de modelo 3D do projeto em formato IFC (.ifc) ou Q3D
(.q3d) atualizado.
Para este projeto, a prévia fornecida da exportação do modelo 3D em
formato IFC (.ifc) do programa Eberick já foi vinculada e esta será utilizada para
a etapa de compatibilização. Para mais detalhes, consulte o artigo Como
vincular um modelo 3D à edificação e atualizá-lo automaticamente.
Caso não dispuser do modelo 3D do projeto estrutural, a
compatibilização pode ser realizada com a checagem visual da sobreposição de
desenhos da estrutura e croquis do presente projeto. Para isso, é interessante a
importação dos desenhos da estrutura a partir de arquivos de CAD 2D, em
formato DWG (.dwg) ou DXF (.dxf). O procedimento é o mesmo considerado
para a importação de desenhos de arquitetura. Para mais detalhes, consulte o
artigo Como importar uma arquitetura no QiBuilder?.
652
colisões .
Não há limitação para o número de regras criadas, entretanto, a verificação das

interferências só será realizada considerando a regra que estiver selecionada na lista
Regras de colisão, ou seja, somente uma regra por vez é verificada.
Para facilitar a análise posterior e a exemplo deste projeto, as
interferências com o projeto estrutural serão segmentadas entre elementos da
disciplina de projeto Hidráulico e elementos da disciplina de projeto Sanitário.
● Primeiro crie uma regra e verifique as colisões entre tubos hidráulicos e
pilares e, depois, entre tubos hidráulicos e vigas do projeto estrutural.
653

● Em seguida, crie uma regra e verifique as colisões entre tubos sanitários e
pilares e, depois, entre tubos sanitários e vigas.
654

Observe que, para o lançamento considerado neste projeto, não são
identificadas colisões dos tubos hidráulicos e sanitários com pilares, mas sim,
com vigas.
necessários. Para o exemplo de interferência sobre a disciplina de projeto
Sanitário:
● Avalie cada cenário identificado na janela Notas.
● Na janela Editar nota aberta a cada nota BCF, edite as informações de
acordo com a análise realizada e conforme desejado.
655
As notas listadas exibem, além de falso-positivos, a passagem de tubos
sanitários por vigas na direção horizontal. Algumas alternativas à solução de
interferências desta natureza são a previsão de furos horizontais ou rebaixos
em vigas pelo projetista estrutural, ou o ajuste do lançamento com o desvio dos
tubos pelo projetista hidráulico.
Para este cenário, em comunicação com o projetista estrutural, solicite a
avaliação do posicionamento dos tubos sanitários nas vigas para a previsão de

furos, como exemplificado na figura seguinte.
Cabe reforçar que a altura de previsão dos furos depende, também, da
posição do tubo no elemento estrutural. Por isso, é interessante indicar ao
projetista estrutural a previsão de furo com certa folga, de modo que qualquer
alteração não demande o reposicionamento do furo no projeto estrutural ou o
ajuste do lançamento no projeto hidrossanitário.
656
657
Para o exemplo de interferência sobre a disciplina de projeto Hidráulico:
658
● Dê dois cliques sobre o título da nota BCF Tubo hidráulico x Viga-001.
● Na janela Editar nota aberta, avalie o cenário de colisão.
A nota listada, assim como as demais, exibe a passagem de tubo
hidráulico na direção vertical no interior de viga. Para a primeira nota listada,
por exemplo, correspondente ao tubo da coluna de água quente do aquecedor
de passagem. Algumas alternativas à solução de interferências desta natureza
são: o ajuste do tubo adjacente à viga pelo projetista hidráulico, de modo que
este ainda fique posicionado no interior da parede; o deslocamento do tubo
para o interior do ambiente, com a previsão de enchimento ou shaft pelo
projetista de arquitetura; ou o deslocamento do tubo para o interior da viga,
com a previsão de furo vertical pelo projetista estrutural.
Sobre o ajuste do tubo adjacente à viga, é importante verificar se há
espessura disponível na camada de revestimento da parede para que o tubo
ainda fique posicionado no interior da parede. Caso contrário, é possível
considerar o ajuste do tubo contornando a viga, ou ainda, solicitando a previsão
de camada maior de revestimento para o projetista de arquitetura.
Sendo esta uma definição de comunicação entre os demais projetistas,
para este projeto, as diferentes soluções serão aplicadas de acordo com as
particularidades de cada prumada.
Para isso, faça uso das orientações já conhecidas sobre a edição de
lançamentos. Ainda, é interessante que a análise seja realizada para toda a
659
prumada da mesma coluna hidráulica, de modo que ainda seja considerado o
seu alinhamento entre os diferentes pavimentos da edificação.
Para o desvio da prumada das colunas hidráulicas que seguem à área de
serviço entre os pavimentos Cobertura e Superior:
Cobertura.
● Mova as colunas para dentro do ambiente de modo que o respectivo

tubo fique adjacente à viga. Para este projeto, por exemplo, 2 cm.
● Em seguida, acesse o croqui Hidráulico do pavimento Superior, e repita
o procedimento para as colunas ligadas com o pavimento acima, para
manter o alinhamento.
● Se desejado, confira o resultado desta alteração a partir da Visão 3D
atualizada do projeto.
Para o desvio da prumada das colunas hidráulicas que seguem à área de
serviço entre os pavimentos Superior e Térreo:
● Ainda no croqui Hidráulico do pavimento Superior, mova as colunas
ligadas com o pavimento abaixo para o interior do ambiente, de modo
que o respectivo tubo fique adjacente à viga. É interessante prever
distância suficiente entre as conexões no lançamento, para que não
ocorra a sua sobreposição no projeto. Para este projeto, por exemplo, 8
cm.
660
Térreo.
● Acesse o detalhe isométrico da área de serviço para facilitar o
deslocamento dos tubos.
● Defina a rede pertencente à prumada da coluna hidráulica e insira uma
primeira conexão intermediária na altura que o respectivo tubo ficará
posicionado abaixo da viga. Se desejado, faça uso a captura Ponto

deslocado e defina a altura desejada.
Para facilitar a definição da altura em que o tubo estará passando sob a
viga, é possível conferir a altura da viga a partir da janela Propriedades IFC já
conhecida.
● Para este exemplo, portanto, defina a altura igual a 285 cm.
● Insira uma segunda conexão intermediária, que depois ficará no plano do
lançamento dentro da parede.
● Posicione os elementos do lançamento nos respectivos planos, isto é, as
conexões que estarão adjacentes à viga e as conexões que estarão
alinhadas abaixo da viga, depois de contornada. Para os elementos
adjacentes, mova 8 cm para o interior do ambiente, que foi o
deslocamento considerado para o desvio entre os pavimentos Cobertura
e Superior. Para os elementos abaixo da viga, mova 2 cm para dentro da
parede, para considerar distância suficiente entre as conexões do
contorno da viga.
661
Neste projeto, os elementos estarão 5 cm para dentro da parede, em relação à
linha da parede interna, e não mais a 3 cm.
● Agora, altere a altura da segunda conexão intermediária para a altura do
tubo sob a viga, neste caso, 285 cm.
● Por fim, defina as peças pendentes do lançamento, como Joelho 90
soldável, com exceção das peças para as colunas hidráulicas, isso porque
não haverão peças nestes pontos.

Para as conexões das colunas hidráulicas, como já é definida peça nos pontos
de interligação entre pavimentos com mudança de direção horizontal para a
vertical, não há a necessidade de, no pavimento adjacente, definir também uma
conexão à coluna. Isso porque a própria peça de mudança da direção, como o
joelho, fará o papel de peça para auxílio em manutenção.
● Se desejado, confira o resultado desta alteração a partir da Visão 3D
atualizada do projeto.
Também por este cenário ilustrado, é importante antever o posicionamento de
prumadas com a validação junto aos demais projetistas.
● Por fim, atualize a respectiva nota BCF para registro.
662
Agora que ilustrado o ajuste manual da prumada contornando a viga,
analise as interferências para cada uma das demais prumadas e, se desejado,
663
repita o procedimento com referência às orientações repassadas ou considere
alguma das demais alternativas apresentadas.
Para a prumada das colunas hidráulicas que seguem à cozinha, também
considere o ajuste manual contornando a viga. O procedimento deve ser
considerado entre os pavimentos Cobertura e Superior e entre os pavimentos
Superior e Térreo. O resultado deverá ser similar ao proposto nas figuras
seguintes.
664
665
666
O mesmo deverá ser considerado para a prumada das colunas
hidráulicas responsáveis pela alimentação e extravasão de água do reservatório
superior.
Para a prumada da coluna hidráulica que segue ao lavabo BWC, considere
o deslocamento da coluna para o interior do ambiente, de modo que esta fique
adjacente à coluna de ventilação que estará prevista em shaft. No croqui
Hidráulico do pavimento Térreo, considere o desvio abaixo da viga na altura

em que o tubo percorre a parede do respectivo ambiente, neste projeto, 220
cm. O resultado deverá ser similar ao proposto na figura seguinte.
667

668
11.4 Compatibilização com o projeto elétrico
Verifique se são observadas interferências dos projetos hidráulico e
sanitário com o projeto elétrico a partir da detecção automática de colisões ou
mesmo da checagem visual.

Neste momento, é imprescindível a comunicação com o projetista elétrico
para vínculo de modelo 3D do projeto em formato IFC (.ifc) ou Q3D (.q3d)
atualizado.
● Acesse o menu Arquivo - Interoperabilidade BIM, e selecione o
comando Vincular modelo 3D….
● A janela Vincular Modelo 3D será aberta na sequência. Localize a pasta
em que o arquivo ELE-IFC.ifc, disponibilizado na área do aluno, foi salvo.
● Em Tipo de arquivo, mantenha a opção Modelos 3D (*.ifc) selecionada.
● Selecione o arquivo ELE-IFC.ifc.
669
FIGURA 11.37 – JANELA VINCULAR MODELO 3D

● Clique em Abrir e observe que o modelo 3D do projeto elétrico ficará
vinculado à edificação no grupo Modelos 3D da janela Edificação .
É interessante a planificação dos elementos do projeto elétrico, para que
estes sejam visualizados em planta junto às demais disciplinas de projeto.
Portanto, defina os planos de corte para o modelo 3D vinculado à edificação.
● Na janela Plano de corte, em Modelo, selecione o modelo 3D do projeto
elétrico, isto é, o arquivo ELE-IFC.ifc.
● Em Padrão de abrangência dos objetos, selecione a opção Todos os
objetos.
● Para todos os pavimentos, defina o valor da coluna Corte sup. (cm) igual
a 150 como definido por padrão para o projeto arquitetônico.
● Para os pavimentos Cobertura e Superior, defina o valor da coluna
Corte inf. (cm), por exemplo, igual a -10.
670
● Para o pavimento Térreo, defina o valor da coluna Corte inf. (cm), por
exemplo, igual a -100.

FIGURA 11.38 – DEFINIÇÃO DO PLANO DE CORTE DO PROJETO ELÉTRICO
● Clique em OK.
Observe que junto à árvore da janela Edificação foram acrescentados
os desenhos do projeto elétrico gerados dos planos de corte definidos.
671

FIGURA 11.39 – JANELA EDIFICAÇÃO COM DESENHOS DO PROJETO ELÉTRICO
Caso não dispuser do modelo 3D do projeto elétrico, a compatibilização
pode ser realizada com a checagem visual da sobreposição de croquis de
projeto das instalações elétricas e do presente projeto. Para isso, é interessante
672
a importação dos desenhos das instalações elétricas a partir de arquivos de CAD
2D, em formato DWG (.dwg) ou DXF (.dxf). O procedimento é o mesmo
considerado para a importação de desenhos de arquitetura. Para mais detalhes,
consulte o artigo Como importar uma arquitetura no QiBuilder?.
● Acesse a Visão 3D atualizada do projeto clicando no botão Visão 3D
geral caso esta não esteja aberta, ou atualize-a a partir do comando
Atualização completa do 3D .
colisões .
● Crie uma regra e verifique as colisões entre todos os elementos dos
projetos hidrossanitário e elétrico.
673

Da análise visual deste projeto, é importante repassar ao projetista
elétrico a distância horizontal mínima do tanque séptico, conforme prescrição
normativa, para análise da posição das caixas de passagem elétrica na área
externa. Para registrar o cenário identificado, crie uma nota BCF.
● Na janela Notas, selecione o comando Adicionar .
● Na janela Adicionar nota, preencha as informações da nota BCF
conforme desejado.
674

● Para finalizar a criação da nota BCF, clique em OK.
necessários.
● Avalie cada cenário identificado na janela Notas.
● Na janela Editar nota aberta a cada nota BCF, edite as informações de
acordo com a análise realizada e conforme desejado.
675
O presente projeto hidrossanitário terá prioridade sobre o projeto
elétrico. Portanto, as interferências serão registradas, como exemplificado na
figura seguinte, e repassadas para tratamento pelo projetista elétrico.

676
11.5 Troca de informações e coordenação 3D
A troca e revisão constante de informações entre os envolvidos é

imprescindível ao projeto. Com a compatibilização inicial realizada, primeiro,
exporte o modelo 3D do projeto hidrossanitário para envio aos demais
projetistas.
● Acesse na guia Colaboração, grupo Interoperabilidade BIM, o comando
Exportar modelo 3D .
A exportação de modelos 3D do programa QiBuilder nos formatos IFC (.ifc) e Q3D (.q3d)
também pode ser realizada no menu Arquivo - Interoperabilidade BIM, a partir da
opção Exportar modelo 3D.... Para mais detalhes sobre a exportação do modelo 3D
nestes e em outros formatos, consulte o artigo Como exportar o modelo 3D do
QiBuilder?.
Na janela Exportar, preencha os campos como indicado abaixo.
● Em Identificação, informe HID-IFC.
● Em Formato, selecione IFC.
677
● Em Exportar, selecione Edificação completa.
● Em Perfil de exportação, selecione Realista – IFC4.
● Em Destino, selecione a pasta padrão Gerenciador de arquivos –
Modelos 3D.
FIGURA 11.43 – EXPORTAÇÃO DE MODELOS 3D
● Clique em Gerar.
O Destino selecionado para o modelo 3D exportado do projeto foi a
pasta padrão Modelos 3D do Gerenciador de arquivos.
● Para localizá-lo no ambiente do programa, acesse a janela Arquivos a
partir da guia Elementos, grupo Acessar, comando Gerenciador de
arquivos.
678
● Para localizá-lo na pasta do projeto em sua máquina, na janela Arquivos,
clique com o botão direito do mouse sobre a pasta Modelos 3D e
selecione a opção Explorar.

FIGURA 11.44 – JANELA ARQUIVOS
A pasta em que o arquivo do modelo 3D está salvo será aberta, sendo
possível enviá-lo aos demais projetistas.
679
FIGURA 11.45 – JANELA EXPORTAR PARA MODELOS 3D
Agora, exporte as notas BCF registradas. Neste projeto a exportação será
individual ao projetista responsável, de arquitetura, estrutural e elétrico.

● Na janela Notas, acesse o comando Exportar .
● A janela Exportar será apresentada para seleção das notas BCF para
exportação. Marque as notas BCF que deseja exportar, por exemplo,
primeiro as notas BCF para envio ao projetista de arquitetura.
● Clique em OK.
680

FIGURA 11.46 – JANELA EXPORTAR PARA NOTAS BCF
● Na janela Exportar que abrir, defina o local de salvamento do arquivo.
● Em Nome, informe o nome desejado para o arquivo. Para o exemplo de
envio ao projetista de arquitetura, HID-ARQ-BCF.
681

FIGURA 11.47 – EXPORTAÇÃO DE NOTAS BCF
● Clique em Salvar para a exportação do arquivo de notas BCF.
● Repita o procedimento de exportação das notas BCF para envio aos
demais projetistas. Para o projetista estrutural, a partir do arquivo
definido como HID-EST-BCF e para o projetista elétrico, HID-ELE-BCF.
Em posse do modelo 3D do projeto e das notas BCF exportadas do
projeto hidrossanitário, é possível que cada projetista retorne informando as
modificações necessárias para compatibilização. Assim, é estabelecido o fluxo
para troca de informações.
Neste projeto, para facilitar a identificação entre a prévia e a revisão
compatibilizada do modelo 3D dos projetos estrutural e elétrico, foram
disponibilizados arquivos com nomenclatura distinta. Portanto, será mantido
apenas o modelo 3D atualizado de cada projeto vinculado à esta edificação.
682
Primeiro, elimine a prévia do modelo 3D dos projetos estrutural, EST-
IFC.ifc, e elétrico, ELE-IFC.ifc, vinculada à edificação.
● Na janela Edificação , em Modelos 3D, clique com o botão direito do
mouse sobre o modelo 3D vinculado, e selecione a opção Excluir.
● Para a mensagem Deseja excluir [nome do modelo 3D]?, clique em Sim
pois o desejado é desvincular o modelo 3D da edificação.
● Para a mensagem Deseja excluir as plantas associadas ao modelo?,

clique em Sim para que os desenhos obtidos da planificação do modelo
3D sejam eliminados da árvore da edificação.
Para excluir as plantas associadas ao modelo, é imprescindível que os croquis de

projeto com referência do modelo planificado estejam fechados. Caso contrário, os
desenhos permanecerão na árvore da edificação, mesmo que não mais vinculados.
Em seguida, vincule o modelo 3D atualizado dos projetos estrutural e
elétrico, retornado pelos projetistas, fazendo uso das orientações já conhecidas.
Vincular modelo 3D .
● Para isso, localize a pasta em que o modelo 3D dos projetos estrutural
EST-IFC-COM.ifc e elétrico ELE-IFC-COM.ifc, disponibilizados na área do
aluno, foram salvos.
683
Depois, importe as notas BCF atualizadas para cada projeto.
● Na janela Notas, acesse o comando Importar .
● A janela Importar será apresentada para seleção do arquivo para
importação. Em Tipo de arquivo, no canto inferior direito da janela,
defina o formato do arquivo de notas BCF, se BCFZip (.bcfzip) ou BCF

(.bcf). Para este projeto, selecione a opção BCFZip.
● Selecione o arquivo. Repita o procedimento de importação das notas BCF
recebidas dos demais projetistas. Para o projetista estrutural, a partir do
arquivo definido como EST-HID-BCF e para o projetista elétrico, ELE-HID-
BCF.
FIGURA 11.48 – JANELA IMPORTAR PARA NOTAS BCF
● Clique em Abrir para que as notas BCF sejam importadas.
684
Mesmo que finalizado o lançamento e compatibilização inicial, prossiga
com a análise e ajustes necessários se observada qualquer alteração nos
demais projetos que tenha impactado no projeto hidrossanitário fazendo uso
das orientações já conhecidas sobre a análise de interferências.
A posição dos furos estabelecida pelo projetista estrutural e dos
elementos reposicionados pelo projetista elétrico dependerá do lançamento
considerado no projeto hidrossanitário enviado inicialmente. De todo modo, é

possível que pequenos deslocamentos necessitem ser realizados. Para isso, faça
uso das orientações já conhecidas.
11.6 Verificação final do dimensionamento do projeto hidrossanitário
Caso alterada a posição de qualquer elemento do projeto hidrossanitário,
é necessário verificar novamente o seu dimensionamento, de modo a garantir a
precisão dos resultados obtidos.
● Na janela Edificação , acesse o croqui de projeto de qualquer
pavimento, de modo que a guia Operações fique disponível.
685
comando Processar .
● Na janela Processar, selecione a opção Todos os projetos na edificação
e clique em OK.
A fim de apurar todas as ocorrências observadas no projeto em um único
relatório, pode-se gerar um relatório de verificação geral que indica os

croquis em que os diferentes alertas do programa são exibidos.
nome do projeto e em Relatórios, selecione a opção Verificação geral.
FIGURA 11.49 – GERAÇÃO DO RELATÓRIO DE VERIFICAÇÃO GERAL
686
O relatório de verificação geral será exibido. Dependendo do lançamento
realizado, diferentes ocorrências poderão ser exibidas. É possível acessar os
croquis listados para conferir o contexto das ocorrências. Neste projeto as
ocorrências exibidas já foram analisadas em momento anterior e não
influenciarão no cálculo sendo possível, portanto, desconsiderá-las.
Agora gere o modelo 3D em formato IFC (.ifc) atualizado do presente
projeto para enviá-lo aos demais projetistas.

Exportar modelo 3D .
● Na janela Exportar, preencha os campos como indicado na figura
seguinte.
687

FIGURA 11.50 – EXPORTAÇÃO DE MODELOS 3D
● Clique em Gerar.
(completa).
Ao final desta aula foi possível expor e analisar interferências entre as disciplinas de
projeto fazendo uso de recursos de interoperabilidade e em formato de colaboração
BIM, com a efetivação da etapa de compatibilização.
688
Capítulo 12. Detalhes finais
Objetivo: Com o projeto hidrossanitário compatibilizado e o dimensionamento

concluído, preparar os croquis de projeto para entrega a partir da organização e
detalhamento das informações indispensáveis à apresentação final.
Na etapa de detalhamento do projeto hidrossanitário é interessante
especificar os parâmetros do lançamento proposto que serão essenciais à
compreensão do projeto e tornarão clara a sua execução. A inserção de

detalhes como cotas, legendas, cortes, esquemas e listas de materiais, por
exemplo, pode ser realizada a qualquer ordem e momento do projeto, ficando a
gosto do projetista.
12.1 Ajustes gerais
Antes de prosseguir com a inserção de detalhes, é interessante realizar
um ajuste geral das indicações e elementos já lançados nos croquis do projeto.
12.1.1 Otimização de indicações de texto
Ao longo do lançamento da tubulação de instalações prediais no
programa QiBuilder, observa-se a inclusão de textos em cada trecho de tubo,
dependendo da disciplina de projeto, com informações de material, seção ou
declividade. Porém, trechos de tubo pequenos resultam no excesso de
indicações agrupadas que podem atrapalhar a visualização das informações.
689
O programa QiBuilder dispõe de comando específico para a otimização
de indicações de texto. Antes de aplicar o comando, é interessante configurar os
critérios para a otimização.
● Na janela Configurações, selecione a aba da disciplina de projeto
desejada. Para exemplificar, a aba Hidráulico.
● Selecione Preferências - Operações.

● Em Otimização das indicações ajuste as configurações conforme
desejado. Neste projeto, em Otimizar indicações dos condutos -
Permitir otimizar com linhas de chamada defina Não.
Quando a opção Permitir otimizar com linhas de chamada estiver
definida como Sim, o programa passará a usar linhas de chamada para
reposicionar as indicações que estão sendo otimizadas, ao invés de ocultá-las.
690

FIGURA 12.1 – CONFIGURAÇÕES DE OTIMIZAÇÃO DAS INDICAÇÕES
● Se desejado, repita o procedimento para a aba Sanitário.
● Clique em OK para que as alterações sejam salvas.
As configurações podem ser alteradas a qualquer momento do projeto e o seu acesso é
facilitado também a partir do comando Editar operações , na guia Operações e

grupo Otimizações. Para mais detalhes sobre as configurações de otimização das
indicações de conduto, consulte o artigo Como otimizar as indicações de conduto
apresentadas em croqui e detalhe?.
Agora que as opções foram configuradas, prossiga com a otimização
automática das indicações de texto.
691
● Na janela Edificação , acesse o croqui de projeto desejado.
● Na guia Operações, grupo Otimizações, selecione o comando Otimizar
indicações .
● Selecione os elementos do projeto que deseja aplicar as configurações de
otimização recém configuradas.

Observe que as indicações de texto serão reorganizadas de forma a
tentar desfazer sobreposições.
● Repita este procedimento também para os demais croquis de projeto da
edificação, ou conforme desejado.
Para reverter as alterações realizadas, é necessário reinicializar as indicações de texto
dos elementos selecionados a partir do comando Reinicializar indicações . Para

mais detalhes, consulte o artigo Reinicializando as indicações.
12.1.2 Renumeração de elementos
A numeração dos elementos inseridos no projeto, como colunas, cortes,
detalhes, unidades de tratamento e entre outros, segue a ordem de seu
lançamento. Apesar disso, a ordem ou até os prefixos podem ser alterados
automaticamente dependendo das necessidades de apresentação do projeto.
692
O programa QiBuilder dispõe de comando específico para a renumeração
de elementos já lançados. Para ilustrar, neste projeto serão renumerados os
detalhes inseridos nos croquis de projeto Hidráulico e Sanitário. Portanto,
primeiro é interessante verificar se todos os detalhes criados durante o projeto
são desejados para a apresentação final.
● Para o croqui Hidráulico do pavimento Superior, os lançamentos do
banheiro da suíte master são exibidos em três faces distintas do

ambiente e, para a apresentação final, talvez apenas um detalhe
envolvendo todo o ambiente não seja o mais interessante, mesmo que
facilitado o lançamento inicial no detalhe isométrico quando visualizados
todos os aparelhos. Por isso, depois de realizado o lançamento, é possível
considerar mais de um detalhe. Portanto, elimine o detalhe criado
inicialmente para o banheiro da suíte master, e insira um detalhe para a
região da banheira e do chuveiro, com ângulo de rotação, por exemplo,
de 210º, e outro detalhe para a região dos lavatórios e vaso sanitário, com
o ângulo de rotação, por exemplo, de 30º.
● Para o croqui Hidráulico do pavimento Cobertura, foi criado
inicialmente detalhe isométrico hidráulico envolvendo todo o lançamento
do pavimento de modo a facilitar a definição de peças. Contudo, tais
elementos são facilmente identificados em planta. Portanto, elimine o
detalhe para que este não seja considerado na renumeração.
693
Assim que mantidos apenas os elementos desejados para a renumeração
no projeto, neste, os detalhes, prossiga com a renumeração.
● Acesse na guia Operações, grupo Exibir, o comando Gerenciador
● Na janela Gerenciador, acesse o comando Opções e, em

Renumerar elementos, defina o croqui de localização dos elementos
que se deseja renumerar, se o Croqui atual, se para uma disciplina de
projeto específica, ou ainda, se Todos projetos. Para este projeto,
selecione a opção Todos projetos.
FIGURA 12.2 – RENUMERAR ELEMENTOS
● Na janela Renumerar elementos, em Elementos, marque na coluna
Renumerar o tipo de elemento que deseja ajustar, seja a numeração ou
694
o prefixo atual para um novo prefixo. Para este projeto, mantenha
selecionados os elementos do tipo Detalhe.
● Em Igualdades dos detalhes, defina qual será o critério de renumeração
para igualdades em detalhes. Para este projeto, selecione Desconsiderar.
A opção Verificar verifica as igualdades em detalhes. Para detalhes com a
mesma quantidade de materiais é mantida a mesma numeração. Para detalhes
com quantidade de materiais diferentes, será adotada uma numeração

diferenciada, em sequência numérica.
A opção Manter mantém a numeração e, neste caso, se alterados os
prefixos, estes serão modificados, mas a numeração será mantida.
Já a opção Desconsiderar ajusta a numeração de todos os elementos em
sequência numérica independente das igualdades entre os detalhes.
695

FIGURA 12.3 – JANELA RENUMERAR ELEMENTOS
● Clique em OK para que os elementos sejam renumerados conforme
definido.
Para mais detalhes sobre o recurso de renumeração de elementos do croqui de projeto,

consulte o artigo Como renumerar elementos como colunas, detalhes e etc. no
QiBuilder?.
696
12.2 Indicadores e cotas
Sobre os indicadores, são elementos que apresentam o desenho de um
terminador, usualmente uma seta, em sua extremidade, e que possuem um
texto de anotação associado.
● Na janela Edificação , acesse o croqui de projeto desejado. Para
exemplificar, o croqui Hidráulico do pavimento Térreo.

● Acesse na guia Elementos, grupo Cotas, o comando Indicador .
A inclusão de indicadores no projeto permite apontar e detalhar
elementos relevantes. Para este projeto, é interessante indicar a ligação de
entrada de água e a ligação de saída de águas pluviais vinculadas à rede pública.
● A linha de comando exibirá Indicador - Primeiro ponto. Defina no croqui
a posição do terminador, isto é, a seta do indicador. Neste exemplo,
próximo à extremidade de início da rede Alimentação.
● A linha de comando exibirá Indicador - Próximo ponto. Defina os
próximos pontos, sendo no mínimo um próximo, para representação do
indicador conforme desejado.
● Pressione a tecla Enter para confirmar os pontos selecionados.
● A linha de comando exibirá Indicador - Texto. Digite o texto conforme
desejado. Neste exemplo, indique a Entrada de água da rede pública de
abastecimento.
697
● Pressione a tecla Enter para confirmar o texto informado.

FIGURA 12.4 – INDICADOR
● Repita o procedimento para o croqui Sanitário do pavimento Térreo e
indique a Saída para a rede de drenagem de águas pluviais e onde
julgar conveniente.
Para auxiliar na execução do projeto hidrossanitário, é interessante incluir
cotas nos croquis, em planta e em detalhes, dependendo das necessidades do
projeto. Essas correspondem a toda e qualquer medida expressa no projeto ao
demarcar distâncias e alturas que limitam um determinado elemento.
Se desejado, é possível personalizar as cotas antes de incluí-las no
projeto. As configurações alteradas serão aplicadas às cotas inseridas na
sequência.
● Na janela Configurações, selecione a aba Desenho.
698
● Selecione Padrões de desenho - Cota.
● Ajuste as configurações conforme desejado. Neste projeto, em Medidas -
Nº de casas decimais, defina 0.

FIGURA 12.5 – CONFIGURAÇÕES DE PADRÕES DE DESENHO DE COTA
699
● O programa QiBuilder dispõe de diferentes comandos relativos a cotas,
observados na guia Elementos, grupo Cotas. Para este projeto, selecione
o comando Cota ortogonal .

FIGURA 12.6 – GRUPO COTAS
Para outros detalhes sobre a inserção de cotas, consulte o artigo Inserindo cotas em
planta e no detalhe isométrico.
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Ponto inicial. Informe a
posição inicial do elemento que deseja cotar.
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Ponto final. Informe a
posição final do elemento que deseja cotar.
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Posição. Defina a posição
da linha da cota no croqui.
● Serão solicitados próximos pontos. Se desejado continuar, prossiga
informando a posição destes no croqui.
700
● Para finalizar o inserção das cotas, pressione o botão direito do mouse ou
a tecla Enter.
As cotas inseridas no detalhe isométrico podem ser representadas no
sentido do piso ou da parede. Primeiro, acompanhe o procedimento para
inserção de cotas no sentido do piso.
● Acesse o detalhe isométrico desejado. Para exemplificar, o detalhe
isométrico hidráulico criado para a área de serviço.

● Acesse na guia Elementos, grupo Cotas, o comando Cota ortogonal
● Habilite a ferramenta de captura Ponto deslocado .
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Ponto inicial (referência).
Selecione a posição inicial do elemento que deseja cotar.
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Ponto inicial (ordenada).
Informe a altura desejada para a posição da cota no detalhe isométrico.
Digite 0 para que esta fique alinhada ao desenho da arquitetura, e
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Ponto final (referência).
Selecione a posição final do elemento que deseja cotar.
701
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Ponto final (ordenada).
Mantenha a ordenada antes informada para a posição da cota. Digite 0, e
● Defina a posição da linha da cota no croqui, e pressione o botão direito
do mouse para confirmar e manter a ordenada informada.
● Serão solicitados próximos pontos. Se desejado continuar, prossiga
informando a posição destes seguido da confirmação com o botão direito
do mouse.
● Para finalizar a inserção de cotas, pressione a tecla Enter e desabilite a
ferramenta de captura Ponto deslocado .
Agora, acompanhe o procedimento para inserção de cotas no sentido da
parede.
● Acesse na guia Elementos, grupo Cotas, o comando Cota ortogonal
● Na guia Lançamento, grupo Rede, em Plano, ou pressionando a tecla
F11, altere o plano corrente de acordo com a posição desejada para as
cotas, por exemplo, um plano no eixo Z (Plano YZ ou Plano XZ) para que
as cotas fiquem alinhadas.
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Ponto inicial. Clique na
posição do elemento que deseja cotar.
702
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Ponto final ou altura.
Neste projeto, todas as cotas no sentido da parede serão consideradas
desde o piso, portanto, digite 0 e pressione a tecla Enter para confirmar.
● A linha de comando exibirá Cota ortogonal - Posição. Defina a posição
da linha da cota alinhada ao lançamento do detalhe isométrico.
● Pressione o botão direito do mouse ou a tecla Enter para finalizar e
prossiga com a definição da cota do próximo elemento no sentido da
parede.
703
conveniente fazendo uso das orientações detalhadas.

FIGURA 12.7 – INSERÇÃO DE COTAS EM DETALHE ISOMÉTRICO
● Insira as cotas nos demais croquis de projeto e detalhes que julgar
704
12.3 Legendas
A fim enriquecer a apresentação e facilitar a interpretação do projeto, a
partir da especificação de determinada simbologia ou aparelho de utilização
empregado, é interessante incluir legendas específicas aos elementos lançados.
O programa QiBuilder dispõe de diferentes comandos para a geração
automática de legendas dos elementos observados no croqui de projeto do
pavimento ou em detalhe. É possível, por exemplo, inserir legenda específica

para condutos, peças, indicações e símbolos.
A identificação da Cor e do Tipo de linha dos tubos contidos no croqui de
projeto pode ser especificada a partir de uma Legenda de condutos.
● Acesse na guia Operações, grupo Tabelas, o comando Legenda de
condutos .
● Defina no croqui o ponto de referência para posicionamento da legenda.
Propriedades específicas das legendas inseridas podem ser alteradas a
partir da janela Propriedades e ainda, essas podem ser reposicionadas no
croqui se necessário em momento posterior para a melhor apresentação nas
pranchas do projeto.
705
FIGURA 12.8 – LEGENDA DE CONDUTOS
É possível inserir indicadores numéricos nas conexões com peças já

definidas para melhor identificá-las. Destes indicadores, gera-se
automaticamente uma Legenda de peças.
Para outros detalhes sobre a inserção de indicadores numéricos no projeto, consulte o

artigo Como inserir indicadores numéricos nas peças e gerar a legenda de peças na
plataforma QiBuilder?.
Primeiro, defina as peças que possuirão indicador numérico.
● Na janela Edificação , acesse o croqui de projeto desejado para
inserção de indicadores. Para exemplificar, acesse o detalhe isométrico
hidráulico criado para a área de serviço.
● Acesse na guia Lançamento, grupo Conexão, o comando Indicação
peça .
● Selecione as peças desejadas.
706
indicações de peça conforme desejado.
FIGURA 12.9 – INDICADORES NUMÉRICOS DAS PEÇAS

● Ajuste a posição dos indicadores numéricos. Para isso, arraste as
707
peças
.
Depois, insira a legenda de peças no croqui.
● Acesse na guia Operações, grupo Tabelas, o comando Legenda de
● Defina no croqui o ponto de referência para posicionamento da legenda.
708

FIGURA 12.10 – LEGENDA DE PEÇAS
As demais legendas podem ser inseridas no croqui com o mesmo
procedimento, a partir dos comandos Legenda de indicações , Legenda de
símbolos e Legenda detalhada , como ilustrado na figura seguinte.
709

FIGURA 12.11 – LEGENDA DE INDICAÇÕES, DE SÍMBOLOS E DETALHADA
Para outros detalhes sobre a inserção de legendas, consulte o artigo Como gerar a
legenda de símbolos do projeto?.
O texto exibido na Legenda de símbolos é obtido da Descrição
simbologia definida no cadastro da peça. Para a sua alteração, é possível editar
a informação do cadastro, de modo que esta seja considerada sempre que
lançada a mesma peça ou, direto na prancha do projeto, manualmente.
Para mais detalhes sobre a edição do cadastro da peça, de modo que a legenda seja
gerada com a descrição desejada para a peça, consulte o artigo Alterando a descrição
de uma peça na legenda.
710
● Insira as legendas nos demais croquis de projeto que julgar conveniente
fazendo uso das orientações detalhadas.
12.4 Cortes
O corte compreende desenho simplificado criado a partir dos elementos
lançados na edificação. Este detalhamento permite a visualização de
informações específicas da disciplina de projeto, como a elevação de peças e a
dimensão de tubos. O procedimento para criação do corte no croqui é

semelhante ao observado para o detalhe.
O corte pode ser gerado automaticamente sobre um pavimento,
comando Cortar sobre o pavimento corrente , ou sobre todos os
pavimentos da edificação, comando Cortar sobre todos os pavimentos ,
considerando a área de abrangência.
● Para ilustrar, acesse na guia Operações, grupo Detalhe, o comando
Cortar sobre o pavimento corrente .
● Se desejada a representação do corte em formato ortogonal, certifique-se
de que o comando Ortogonal está habilitado.
Para criar o corte serão necessários três pontos, dois que definem uma
reta base e um terceiro que envolve a direção da vista desejada para o corte.
711
● Informe o Ponto inicial, o Ponto final e o Ponto retângulo do corte.
Observe que a delimitação do corte é exibida em planta.

FIGURA 12.12 – REPRESENTAÇÃO DO CORTE EM PLANTA
Com o intuito de agregar ainda ais qualidade, realismo e transparência
aos elementos lançados no projeto e, neste caso, abrangidos pelo corte, este
pode ser representado por um detalhamento realista gerado a partir da
planificação do modelo 3D do projeto.
● Finalizada a criação do corte, selecione a sua representação.
● Acesse a guia Elementos, grupo Acessar, e selecione o
comando Propriedades .
● Na janela Propriedades, em Corte - Representação nas pranchas,
defina o formato desejado. Neste projeto, selecione a opção Bifilar
realista.
712
A opção Adotar configuração exibe a representação configurada junto
às preferências de exibição dos detalhamentos, que pode variar dependendo da
disciplina de projeto e de acordo com as necessidades do projetista.

FIGURA 12.13 – PROPRIEDADE DE REPRESENTAÇÃO DO CORTE NAS PRANCHAS
● Pressione a tecla Esc e dê dois cliques sobre a representação do corte em
planta para acessá-lo.
713

FIGURA 12.14 – CORTE
No decorrer do projeto outras funções sobre o formato de representação
nas pranchas serão exibidas. Se desejado mais detalhes sobre situações que
envolvem a criação do corte, consulte o artigo Inserindo um corte no projeto.
● Insira os cortes nos demais croquis de projeto que julgar conveniente
fazendo uso das orientações detalhadas.
714
12.4.1 Cortes de unidades de tratamento
O detalhamento construtivo das unidades de tratamento, se
consideradas, é fundamental para a apresentação final do projeto e sua
posterior execução.
Quando inserida uma unidade de tratamento no croqui de projeto, o
programa QiBuilder cria automaticamente os respectivos cortes com vista
lateral e superior, que estão disponíveis na árvore da edificação e no

gerenciador do projeto.
A prévia da representação dos detalhamentos pode ser observada a
partir da janela Edificação, de acordo com o croqui de projeto Sanitário em
que a unidade de tratamento foi inserida. Esta é uma prévia para o
detalhamento que pode ser gerado, se marcado pelo projetista, diretamente na
etapa de geração de pranchas.
Ainda, os detalhamentos podem ser inseridos no croqui de projeto do
pavimento ou em detalhe sanitário a partir da janela Gerenciador.
● Na janela Edificação , acesse o croqui de projeto Sanitário em que as
unidades de tratamento foram lançadas. Neste projeto, o croqui
Sanitário do pavimento Térreo.
715
● Na janela Gerenciador, localize a unidade de tratamento para a qual é
desejado gerar os cortes.
● Clique com o botão direito do mouse sobre a unidade de tratamento e
em Gerar detalhe na planta, selecione a vista desejada, se superior,

opção Planta baixa, ou se lateral, opção Corte.
716

FIGURA 12.15 – GERAÇÃO DE DETALHE DE UNIDADE DE TRATAMENTO NA PLANTA
● Defina no croqui o ponto de referência para posicionamento do
detalhamento.
● Pressione a tecla Esc para finalizar.
Os cortes serão apresentados junto ao croqui do projeto conforme
ilustrado na figura seguinte.
717

FIGURA 12.16 – CORTE DE UNIDADE DE TRATAMENTO
Para compreender os detalhes construtivos empregados nos cortes das
unidades de tratamento, consulte a publicação Como fazer o detalhamento das
unidades de tratamento de esgoto.
Caso sejam efetuadas alterações no projeto após o lançamento dos
cortes das unidades de tratamento, os mesmos serão automaticamente
atualizados, ficando de acordo com as novas configurações do projeto.
● Insira os cortes das unidades de tratamento no croqui de projeto
conforme desejado.
Neste projeto, deseja-se apresentar os cortes separados do detalhamento
da planta baixa e, portanto, estes serão marcados na etapa de geração de
pranchas, apresentada em momento posterior.
718
12.5 Exibição de elementos
Ao longo do desenvolvimento do projeto, os diferentes detalhamentos
gerados no ambiente de CAD do programa QiBuilder são exibidos em forma de
croqui, o que permite o seu lançamento e edição. Isso significa que, por padrão,
a exibição simplificada dos elementos está selecionada, como observado na
guia Operações, grupo Exibir, a partir do comando Exibir croqui .

Ainda assim, o programa QiBuilder dispõe do comando Exibir
detalhamento que permite ao usuário visualizar uma prévia da
representação bifilar realista na prancha dos elementos de um detalhamento,
como o corte, o detalhe ou a planta baixa.
● Na janela Edificação , acesse o detalhamento para o qual deseja exibir
a prévia do formato bifilar realista. Para exemplificar, o detalhe
isométrico hidráulico criado para a cozinha junto ao croqui Hidráulico do
pavimento Térreo.
● Com o detalhamento aberto, selecione na guia Operações, grupo Exibir,
o comando Exibir detalhamento .
719
Durante o processamento é realizada a planificação do modelo 3D
considerando a geometria real do objeto.

FIGURA 12.17 – EXIBIÇÃO DO DETALHAMENTO REALISTA
O modo de exibição da simbologia de cada peça é personalizado na
exibição realista, agrupando ou não o símbolo 2D com a simbologia realista.
720
Para mais detalhes sobre como personalizar a representação bifilar realista de cada
peça a partir do cadastro de peças, consulte o artigo Configuração da representação
bifilar realista no cadastro de peças.
Como já observado, o programa QiBuilder permite o lançamento de
elementos em planta e em detalhes. Cada elemento está associado a uma
propriedade de exibição, que é função da forma como esse foi inserido no
projeto, se a partir da planta ou do detalhe.

● Selecione o elemento desejado para verificar o modo de exibição.
Propriedades .
● Na janela Propriedades, em Geral - Exibição verifique o modo de
exibição do elemento selecionado.
Por padrão, elementos lançados em planta baixa têm a propriedade
definida como Ambas e aqueles lançados em um detalhe, a propriedade
Detalhe.
Na guia Operações, grupo Exibir, observe que estão disponíveis os
comandos: Exibir planta , Exibir detalhe e Exibir ambas .
O comando Exibir planta exibe no croqui corrente apenas os
elementos em que a propriedade Exibição está definida como Planta ou
Ambas.
721
O comando Exibir detalhe exibe no croqui corrente apenas os
elementos em que a propriedade Exibição está definida como Detalhe ou
Ambas.
O comando Exibir ambas exibe no croqui corrente todos os
elementos lançados independentemente da definição da propriedade Exibição.
A depender das necessidades da apresentação do projeto, ajuste o modo

de exibição dos elementos e defina quais permanecerão visíveis no respectivo
croqui de projeto.
● Neste projeto, selecione os trechos de tubo e conexões ligados a
montante das caixas de alvenaria no croqui Sanitário do pavimento
Térreo.
● Defina a propriedade Geral - Exibição como Planta.
● Selecione o modo de exibição do croqui Sanitário do pavimento Térreo
como Exibir detalhe .
722
12.6 Esquemas
Os esquemas são desenhos simplificados e representativos das redes
lançadas em uma edificação. Esses diagramas possibilitam uma visualização
geral do trajeto de tubulações, cotas, diâmetros, níveis dos pavimentos, e outras
informações específicas da rede lançada em toda a edificação.
O programa QiBuilder possui recurso de geração automática de
esquemas isométricos e verticais, a depender da disciplina de projeto

trabalhada na edificação.
● Na janela Edificação o grupo Esquemas apresenta os esquemas,
isométricos e verticais, possíveis de geração considerando as disciplinas
de projeto definidas para a edificação.
723

FIGURA 12.18 – ESQUEMAS
● Dê dois cliques sobre o esquema desejado e observe que a prévia do
esquema selecionado será exibida.
12.7 Listas de materiais
Uma vez que o programa QiBuilder trabalha com um modelo de
elementos inteligentes, em que cada peça pode ter diversos itens associados, é
possível gerar a qualquer instante a lista de materiais atualizada dos
lançamentos de um pavimento ou de todo o projeto.
724
A lista de materiais pode ser obtida no formato de documento de texto
(*.docx), documento interno HTML (*.html), planilha (*.xlsx) ou ainda, como
tabela no croqui de lançamento.
nome do projeto e, em Planilhas, selecione a opção Lista de materiais.

FIGURA 12.19 – GERAÇÃO DA PLANILHA DA LISTA DE MATERIAIS
725
A planilha da lista de materiais será gerada e exibida diretamente no
programa padrão da máquina para visualização de arquivos de planilhas.
Para configurar a planilha da lista de materiais e, se desejado gerar a lista de materiais

do projeto nos demais formatos disponíveis, consulte o artigo Como gerar a lista de
materiais do projeto no QiBuilder?.
Agora, insira a lista de materiais como tabela no croqui de projeto
desejado.
● Acesse na guia Operações, grupo Tabelas, o comando Lista de
materiais .
● Defina no croqui o ponto de referência para posicionamento da lista de
materiais.
A lista de materiais é um elemento gráfico inteligente. Depois de inserida
no croqui de projeto, qualquer modificação é considerada automaticamente na
lista de materiais.
726
orientações detalhadas.
FIGURA 12.20 – LISTA DE MATERIAIS INSERIDA NO CROQUI DE PROJETO
● Gere a lista de materiais do projeto conforme desejado fazendo uso das
727
12.8 Memorial descritivo
O programa QiBuilder possibilita a geração automática do memorial
descritivo. Esse relatório é gerado de acordo com o projeto que está sendo
realizado, e contempla as informações obtidas das disciplinas de projeto, como
relatórios de dimensionamento, planilhas de pressões, legendas, lista de
materiais e outras considerações.
Se desejado gerar o relatório do memorial descritivo em formato de documento de texto

(*.docx), é necessário antes alterar o formato do relatório. Para isso, consulte o artigo
Como alterar o formato dos relatórios?.
Antes de prosseguir com a geração do memorial, é preciso configurar as
preferências para a apresentação do documento.
● Selecione Preferências - Diagramas.
● Em Memorial de cálculo ajuste as configurações de identificação e
descrição de acordo com as particularidades do projeto e selecione os
itens desejados para apresentação no documento.
728
A descrições exibidas no memorial descritivo podem ser personalizadas
pelo projetista de modo a tornar esse documento completo e exclusivo para o
projeto realizado.
FIGURA 12.21 – CONFIGURAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO
● Se desejado, repita o procedimento para a aba Sanitário.
Agora que as preferências foram configuradas, prossiga com a geração
do memorial descritivo. A fim de garantir que o documento estará atualizado, é
essencial que o lançamento na respectiva disciplina de projeto esteja finalizado,
729
o dimensionamento processado e verificado, bem como os croquis de projeto
estejam salvos.
● Na janela Gerenciador, selecione o comando Opções e em Gerar

relatórios, selecione a opção Memorial descritivo.
FIGURA 12.22 – GERAÇÃO DO MEMORIAL DESCRITIVO
Para alterar o logotipo padrão apresentado nos relatórios, consulte o artigo Alterando o
logotipo e cabeçalho dos relatórios.
730
Com base nas preferências configuradas para o memorial descritivo, o
conteúdo dos relatórios e planilhas levará em conta os elementos, como
conexões, colunas e tubos, inseridos na janela Gerenciador para a respectiva
disciplina de projeto, no caso, Hidráulico ou Sanitário.
● Certifique-se de que, antes de gerar o memorial descritivo para a entrega,
este contempla todos os elementos desejados. Caso contrário, adicione-
os na janela Gerenciador e repita o procedimento para geração do

memorial.
Caso qualquer alteração seja realizada no projeto, o memorial descritivo
pode ser gerado novamente.
● Repita o procedimento para o memorial descritivo da disciplina de
projeto Sanitário.
O programa QiBuilder possibilita a geração de diferentes relatórios, que podem ser

gerados individualmente e de acordo com o lançamento do projeto. Para mais detalhes,
consulte o artigo Relatórios gerados no QiBuilder.
(completa).
731
Ao final desta aula foi possível conhecer os principais recursos para a organização e o
detalhamento das informações obtidas do projeto hidrossanitário.
732
Capítulo 13. Geração de pranchas
Objetivo: Assimilada a importância dos detalhamentos para apresentação do projeto,

gerar as pranchas do projeto para entrega.
O programa QiBuilder permite a geração automática de pranchas com os
detalhamentos do projeto. Essa etapa envolve a seleção de arquivo de margem,
a definição de área útil e a seleção e reordenação de detalhamentos.

Antes de prosseguir, é interessante verificar as dimensões de impressão
conforme a escala utilizada para o lançamento do projeto. A escala impacta na
impressão do projeto pois as dimensões de impressão do desenho serão
determinadas de acordo com a escala configurada na janela gráfica.
Quando geradas as pranchas, o programa QiBuilder divide as dimensões
reais entre os elementos pela escala utilizada na janela gráfica, de modo a
determinar o tamanho do desenho na impressão. Essa informação auxilia na
escolha do tamanho de folhas e se é necessário alterar a escala utilizada para o
lançamento do projeto.
Térreo.
● Acesse na guia Desenhos, grupo Ferramentas, o comando Medir
contorno (ou digite o atalho medir e pressione a tecla Enter).
733
● Verifique as distâncias máximas, horizontal e vertical, do croqui. Para o
exemplo, em torno de 4516 x 2662 cm.

FIGURA 13.1 – MEDIDA DO PAVIMENTO TÉRREO
● Converta as distâncias reais para a escala da janela gráfica, neste caso, do
croqui do pavimento. Neste projeto a escala utilizada foi 1:50, logo, divida
a distância real por 50. Para o exemplo, as dimensões de impressão serão
em torno de 90,3 x 53,2 cm.
734
Diante disso, certifique-se de que as dimensões de impressão são
suficientes para os tamanhos de folha desejados.
● Repita o procedimento para os demais detalhamentos em que é desejado
verificar as dimensões de impressão.
Neste projeto será utilizado sobretudo o tamanho de folha A0, que tem
em torno de 118,9 x 84,1 cm e, considerando a menor quantidade de
detalhamentos do croqui de projeto Sanitário do pavimento Cobertura, o

tamanho de folha A1, que tem em torno de 84,1 x 59,4 cm.
Para mais detalhes sobre as dimensões de impressão do projeto, consulte o artigo

Dimensões de impressão conforme a escala selecionada.
13.1 Seleção da margem
Realizadas as primeiras verificações sobre os detalhamentos do projeto,
para gerar as pranchas é preciso definir as margens que serão referência para a
disposição dos detalhamentos.
● Acesse na guia Elementos, grupo Acessar, o comando Gerenciador de
pranchas .
● Na janela Pranchas, clique com o botão direito do mouse sobre a pasta
Margens e selecione Novo - Arquivo do modelo....
735
Os arquivos de margem definidos determinam o selo e o tamanho de
folha que serão utilizados, sendo possível importar os modelos padrão que
acompanham o programa QiBuilder ou qualquer outro que seja o padrão do
projetista.
FIGURA 13.2 – IMPORTAÇÃO DE ARQUIVO DE MARGEM
Se desejado criar arquivo de margem personalizado e com selo próprio bem como
definir as informações que serão preenchidas automaticamente, consulte o
artigo Criando uma margem com selo para mais detalhes.
736
● Na janela Arquivo do modelo selecione o arquivo de margem desejado.
Neste projeto é desejada margem com selo que possua campos
automáticos, isto é, que sejam preenchidos automaticamente com as
informações do projeto. Portanto, do Modelo 3 (com campos), selecione
primeiro a margem A0 com selo.

FIGURA 13.3 – SELEÇÃO DO ARQUIVO DO MODELO DE MARGEM
● Clique em OK para que o arquivo de margem seja importado e observe
que a margem selecionada será incluída na janela Pranchas.
● Se desejado apresentar os detalhamentos em diferentes tamanhos de
folha, repita o procedimento para os arquivos de margem que serão
utilizados. Neste projeto, para a margem A1 com selo.
737

FIGURA 13.4 – MARGENS
13.2 Definição de área útil da margem
Definidas e importadas as margens para utilização na etapa de geração
de pranchas, é preciso definir a área útil do arquivo de margem para que o
programa QiBuilder compreenda qual é a área disponível na folha para a
inserção e a ordenação dos detalhamentos do projeto.
pranchas .
● Na janela Pranchas, em Margens, dê dois cliques sobre o arquivo de
margem importado. Neste projeto, por exemplo, A0 com selo.
738
O arquivo de margem será aberto na área de CAD do programa. Observe
que na guia Elementos serão exibidos os grupos Revisão e Detalhamentos,
com comandos específicos para a aplicação em arquivos de margens e
pranchas.
● Acesse na guia Elementos, grupo Detalhamentos, o comando Definir
área útil .
● Defina no arquivo de margem o 1º ponto e o 2º ponto que formam o

retângulo tracejado de delimitação da área útil, destacado na figura
abaixo.
FIGURA 13.5 – ÁREA ÚTIL
739
Com isso, a área útil da margem estará definida. É importante que as
alterações sejam salvas para que o arquivo de margem com área útil definida
seja identificado ao acessar o comando Geração de pranchas .
● Na barra de acesso rápido, selecione o botão Salvar desenho para
salvar o desenho da janela atual.

Se por algum momento as linhas tracejadas da área útil não forem apresentadas,
acesse na guia Elementos, grupo Detalhamentos, o comando Exibir área útil
para que a área útil definida no arquivo de margem seja exibida novamente.
● Em seguida, feche o desenho.
● Repita o procedimento para todos os arquivos de margem que serão
13.3 Geração de pranchas
Selecionados os arquivos de margem e definida a respectiva área útil,
segue-se para a geração de pranchas. Antes, é interessante personalizar a
exibição dos elementos de cada disciplina de projeto, como a representação dos
detalhamentos nas pranchas, sejam estes cortes, detalhes e plantas baixas.
● Selecione Preferências - Exibição.
740
● Em Exibição ajuste as configurações de Representação nas pranchas de
acordo com as necessidades do projeto. Primeiro, defina como cada
detalhamento será gerado, se Unifilar ou Bifilar realista.
● Depois, defina o Nível de precisão do detalhamento entre Baixo,
Médio ou Alto. Por padrão, sugere-se manter o nível como Médio.
● Repita o procedimento para a aba Sanitário.
Neste projeto, para a aba Hidráulico serão mantidas as opções
configuradas por padrão pelo programa e, para a aba Sanitário, qualquer

Corte ou Detalhe isométrico terá representação Bifilar realista nas pranchas,
como ilustrado nas figuras seguintes.
FIGURA 13.6 – CONFIGURAÇÕES DE EXIBIÇÃO PARA REPRESENTAÇÃO NAS PRANCHAS DO PROJETO HIDRÁULICO
741

FIGURA 13.7 – CONFIGURAÇÕES DE EXIBIÇÃO PARA REPRESENTAÇÃO NAS PRANCHAS DO PROJETO SANITÁRIO
Ainda sobre as configurações de exibição, é possível habilitar a criação
automática de plantas adicionais, que são plantas independentes, ou seja,
isoladas, geradas de acordo com a rede ou sub-rede, caso criadas sub-redes, do
projeto. As plantas adicionais facilitam a exibição em planta baixa de elementos
lançados no projeto e a geração de pranchas específicas da rede ou sub-rede.
Neste projeto inicialmente não serão criadas plantas adicionais. Porém,
caso seja preciso criar uma planta adicional, consulte o artigo Como apresentar
apenas uma das redes do projeto através das plantas adicionais?.
742
As configurações alteradas serão aplicadas aos detalhamentos seguintes,
seja aqueles concebidos na geração de pranchas ou aqueles inseridos de forma
manual pelo projetista em pranchas já geradas.
Agora, é possível prosseguir com a geração das pranchas.
● Na janela Edificação , selecione o comando Geração de pranchas
.
Observe que a janela Gerar pranchas será exibida.
● Na aba Visualização é possível visualizar a prévia do detalhamento
selecionado na árvore de desenhos Detalhamentos.
● Na aba Margem, em Modelo, selecione o arquivo de margem com área
útil definida no tamanho desejado. Neste projeto, primeiro, A0 com selo.
Quando acessado o comando Geração de pranchas o botão OK
pode se apresentar desabilitado. Isso ocorre porque não foi selecionada
margem com área útil definida na aba Margem. Se não apresentada opção
disponível, importe um arquivo de margem do selo e defina a respectiva área
útil como já apresentado para, somente depois, gerar as pranchas.
● Na aba Opções é possível definir opções de Operação, Filtros e
Ordenação para a geração de pranchas.
743
Neste projeto até então não foram geradas pranchas e, por isso, as
opções de Operação, que têm nomenclatura intuitiva, podem ser
desconsideradas.
Sobre as opções de Filtros, tem como intuito otimizar a seleção de
Detalhamentos, de modo que apenas aqueles relevantes, isto é, não repetidos
e não idênticos, estejam marcados na árvore de desenhos. Somente será
necessário ajustar tais opções se não for possível selecionar algum

detalhamento. Para mais detalhes sobre este cenário, consulte o artigo Não é
possível habilitar algum detalhamento na geração de pranchas.
Já a opção de Ordenação, tem como intuito ordenar os detalhamentos
nas pranchas considerando primeiro a propriedade Pavimento e, na sequência,
o Tamanho, de forma que o maior número de desenhos seja inserido em uma
mesma prancha, ou a propriedade Nome.
● Em Detalhamentos, selecione os desenhos que deseja inserir na
prancha com as dimensões da primeira margem selecionada. Neste
projeto, habilite os desenhos exibidos na figura seguinte.
744

FIGURA 13.8 – JANELA GERAR PRANCHAS
● Clique em OK para que as pranchas sejam geradas e para que os
detalhamentos sejam carregados nas pranchas.
As pranchas geradas estarão disponíveis na janela Pranchas.
● Para gerar as pranchas de outros detalhamentos com as dimensões de
outra margem, repita este procedimento para o arquivo de margem e
respectivos detalhamentos que serão utilizados. Neste projeto, para os
detalhamentos do croqui de projeto Sanitário do pavimento Cobertura
e a margem A1 com selo.
745
menor.
FIGURA 13.9 – JANELA GERAR PRANCHAS
Dependendo do tamanho da margem, respectiva área útil e dos
detalhamentos selecionados, o número de folhas obtido pode ser maior ou
746

FIGURA 13.10 – JANELA PRANCHAS
13.4 Ajuste de pranchas
Os detalhamentos selecionados pelo projetista serão ordenados
automaticamente nas folhas das pranchas. Assim, é conveniente a realização de
alguns ajustes para que os detalhamentos estejam dispostos e personalizados
também conforme desejado pelo projetista.
747
Neste momento é interessante realizar uma verificação inicial dos
arquivos de desenho para identificar se todos serão necessários à apresentação
do projeto e se os tamanhos definidos para as folhas das pranchas foram
suficientes.
As folhas geradas podem não ter tamanho suficiente para comportar os
detalhamentos selecionados. Isso pode ocorrer quando ao converter a escala
do detalhamento, o tamanho necessário para alocar o desenho é maior que o

disponível como área útil do arquivo de margem selecionado. Algumas
alternativas que visam a solução desse caso são definir arquivo de margem para
uma folha de tamanho maior, escalar o detalhamento diretamente na folha da
prancha gerada, ou ainda, alterar a escala do próprio projeto. Consulte o artigo
Ao gerar a prancha o projeto não cabe na folha para mais detalhes.
Quando gerado o diagrama de pressões específico de determinado
lançamento do projeto Hidráulico, esse arquivo de desenho pode ser inserido
como detalhamento em uma das pranchas já geradas, ficando a gosto do
projetista a sua consideração. Neste projeto, o diagrama de pressões não será
apresentado nas pranchas e, para não interferir na numeração das folhas, deve
ser excluído.
pranchas .
748
● Na janela Pranchas, em Desenhos, clique com o botão direito do mouse
sobre o arquivo de desenho desejado para exclusão, neste projeto, o
Diagrama de pressões, e selecione a opção Excluir arquivo.

FIGURA 13.11 – EXCLUSÃO DE ARQUIVO
● Para a mensagem Confirma a exclusão do arquivo [nome do arquivo]?,
clique em Sim para que o desenho seja eliminado da árvore de pranchas.
749
Ainda, nas situações em que um detalhamento gerado é excluído por
engano, ou mesmo é desejada a apresentação de detalhamento específico na
folha da prancha já gerada, é possível inserir um detalhamento associado a um
elemento do próprio projeto.
pranchas .
● Na janela Pranchas, em Desenhos, dê dois cliques sobre a folha

desejada para inserção do detalhamento.
As folhas geradas automaticamente pelo programa QiBuilder podem não
ser suficientes para comportar os novos detalhamentos inseridos, ou ainda,
pode ser necessário alocar os detalhamentos em folhas distintas. Diante disso,
é possível adicionar novas folhas ao projeto, de modo que os detalhamentos
possam ser manipulados e alocados nessas novas folhas. Para mais detalhes,
consulte o artigo Como criar uma folha em branco com margem após gerar as
pranchas.
● Com a folha aberta, acesse na guia Elementos, grupo Detalhamentos, o
comando Inserir do projeto .
● A janela Inserir do projeto será aberta na sequência com uma árvore
semelhante à da janela Edificação . Selecione o detalhamento
desejado para inserção na folha e clique em OK.
750
● Perceba que o detalhamento acompanhará o cursor do mouse para
posicionamento na folha da prancha. Defina na folha o ponto de
referência para posicionamento do detalhamento.
Dependendo do Modelo de organização selecionado e da Ordenação
definida na geração das pranchas, os detalhamentos poderão ser incluídos em
folhas separadas. Neste projeto, como é o caso das folhas do croqui Hidráulico
do pavimento Térreo. Se desejado, é possível mover os detalhamentos

carregados de uma folha para outra de modo a buscar a sua melhor
distribuição.
● Na janela Pranchas, em Desenhos, dê dois cliques sobre a folha com
detalhamento que deseja mover.
Para ilustrar a organização dos detalhamentos do croqui Hidráulico do
pavimento Térreo, serão mantidos na Folha 1 a planta baixa e os detalhes
isométricos da área externa à edificação e na Folha 2 os detalhes isométricos
da área interna. Por isso, mova os detalhes da área de serviço e do lavabo BWC
de uma folha para outra.
● Com a folha aberta, para recortar um detalhamento, selecione-o e faça
uso do atalho Ctrl + X.
● Depois, acesse a folha de destino do detalhamento e, para colar o
detalhamento recortado, faça uso do atalho Ctrl + V e defina na folha o
ponto de referência para posicionamento do detalhamento.
751
Também é possível mover manualmente os detalhamentos dentro de
uma mesma folha a gosto do projetista. Se desejado, reconsidere a ordenação
dos detalhamentos nas pranchas na guia Elementos, grupo Detalhamentos,
ao utilizar os comandos Reordenar detalhamentos , para considerar o
pavimento e o nome dos detalhamentos, ou Reordenar por tamanho útil
para considerar o pavimento e o tamanho dos detalhamentos na área útil da
folha corrente.
Para otimizar a visualização e organização dos detalhamentos nas pranchas já

geradas, na guia Elementos, grupo Detalhamentos, é possível utilizar o comando
Exibir somente layout para exibir os detalhamentos apenas por sua área
retangular, com a identificação e pavimento no centro. Esse formato de exibição não
interfere na representação para impressão ou exportação das pranchas.
752

FIGURA 13.12 – FOLHA 1 PARA O CROQUI HIDRÁULICO DO PAVIMENTO TÉRREO
Movidos os detalhamentos conforme desejado, pode ocorrer de algumas folhas geradas

inicialmente ficarem em branco, isto é, sem detalhamentos. Para não interferirem na
numeração das folhas preparadas para a entrega, as folhas em branco devem ser
excluídas. O procedimento é o mesmo já ilustrado para a exclusão de arquivos de
desenho.
● Finalizados os ajustes, feche e salve as modificações da folha alterada.
Ainda, é possível alterar a posição de qualquer elemento sem que o
detalhamento da folha deixe de estar associado ao projeto já lançado, por
exemplo, quando necessário reposicionar alguma tabela. Esse é o caso da Folha
1 do croqui Sanitário do pavimento Superior, para o detalhe sanitário do
753
● Dê dois cliques sobre o detalhamento que necessita de ajuste direto no
projeto.
● Selecione a opção Abrir original e observe que o croqui do respectivo
detalhamento será exibido.
● Realize a alteração necessária.
● Na barra de acesso rápido, selecione o botão Salvar edificação para
salvar todos os croquis da edificação.

pranchas .
● Na janela Pranchas, em Desenhos, mantenha a folha alterada
selecionada, para que apenas essa seja atualizada, e clique no comando
Atualizar pranchas .
Se algum detalhamento for apresentado na folha da prancha com as respectivas
referências externas e não é desejado visualizá-las, desabilite as referências externas
com base nas orientações já repassadas e faça uso do comando Atualizar pranchas
para que as pranchas geradas sejam atualizadas.
● Repita o procedimento de ajuste para as demais folhas das pranchas
geradas para o projeto conforme desejado.
754

FIGURA 13.13 – JANELA PRANCHAS
13.5 Preenchimento de selo
O programa QiBuilder dispõe de recursos que permitem ao projetista
criar selos com elementos do tipo Campo. Basicamente, o campo é um
elemento de anotação bastante semelhante ao elemento texto, com a diferença
de que pode ser vinculado a uma propriedade do Projeto ou do Desenho.
755
Uma vez definido o preenchimento do selo mediante a utilização de
campos, esse será preenchido automaticamente de acordo com a propriedade
para a qual está vinculado. Neste projeto, serão utilizados os campos
disponíveis no arquivo de margem padrão Modelo 3 (com campos) já
selecionado.
Para verificar a qual propriedade o campo do selo está vinculado, acesse o desenho da
margem, dê dois cliques sobre o campo desejado e a propriedade será exibida.
Logo, é preciso definir as propriedades gerais do Projeto e/ou individuais
do Desenho para que as informações do selo sejam preenchidas. Neste projeto,
as propriedades do Projeto foram preenchidas no Passo 2 da criação da
edificação e, portanto, devem ser definidas as propriedades do Desenho
individuais de cada folha.
pranchas .
● Na janela Pranchas, selecione a folha desejada, por exemplo, a Folha 1
do croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
● Acesse o comando Editar propriedades… , que também pode ser
acessado ao clicar com o botão direito do mouse sobre a folha e
selecionar a opção Editar propriedades….
756

FIGURA 13.14 – EDIÇÃO DE PROPRIEDADES DO DESENHO
● Na janela Propriedades do projeto selecione a aba Projeto e verifique
se as informações definidas inicialmente estão preenchidas conforme
desejado.
● Depois, selecione a aba Desenho e preencha as informações relativas aos
detalhamentos presentes na respectiva folha.
757
FIGURA 13.15 – PROPRIEDADES DO DESENHO
758
As informações em Arquivos e Prancha não podem ser alteradas pois
são definidas com base na posição da folha no modelo de organização
escolhido.
● Clique em OK para salvar as informações e observe que o selo da
respectiva folha será preenchido automaticamente.

FIGURA 13.16 – PREENCHIMENTO DO SELO
● Repita o procedimento para as demais folhas das pranchas do projeto
conforme desejado.
13.5.1 Inserção de imagem
A apresentação do logotipo próprio do escritório, projetista ou órgão
público é interessante para personalizar o selo do projeto. No programa
QiBuilder, esse deve ser inserido como uma imagem.
759
pranchas .
● Na janela Pranchas, em Margens, dê dois cliques sobre o arquivo de
margem importado. Neste projeto, primeiro A0 com selo.
● Acesse na guia Elementos, grupo Símbolos, o comando Inserir arquivo
.
● A janela Inserir arquivo será apresentada para seleção do arquivo. Em
Tipo de arquivo, defina o formato desejado. Para este projeto, selecione
a opção PNG (*.png).
● Localize a pasta em que o arquivo de imagem Logotipo AltoQi.png,
disponibilizado na área do aluno, foi salvo.
● Selecione o arquivo Logotipo AltoQi.png.
760

FIGURA 13.17 – JANELA INSERIR ARQUIVO
● Clique em Abrir.
● A linha de comando exibirá Inserir arquivo - Posição. Defina no desenho
o ponto de referência para posicionamento da imagem.
● Feche o arquivo de margem e para a mensagem Deseja salvar as
alterações no desenho [nome do desenho]?, clique em Sim.
A imagem inserida no selo será exibida automaticamente nas folhas
geradas.
761

FIGURA 13.18 – INSERÇÃO DE IMAGEM
● Repita este procedimento para todos os arquivos de margem que serão
13.6 Impressão de pranchas
Finalizada a geração de pranchas do projeto, esse pode ser encaminhado
para a empresa de plotagem ou já impresso para a entrega.
O programa QiBuilder permite a configuração de cores diferentes para os
elementos tanto no croqui de projeto como para as pranchas de impressão.
Diante disso, antes de prosseguir com a impressão de pranchas, é interessante
verificar se as cores de impressão dos elementos estão conforme desejado.
Para facilitar a visualização prévia das cores configuradas para a
impressão, é possível alternar a visualização, na guia Elementos, grupo Perfil
762
de Visualização, entre os perfis da área de desenho da janela de CAD e do
modo de Impressão.
FIGURA 13.19 – PERFIL DE VISUALIZAÇÃO
Uma vez acessado o comando Impressão, seja no croqui do projeto ou

na própria folha gerada, a visualização prévia exibe exatamente a aparência do
desenho quando impresso, incluindo espessuras de linha, cores de impressão e
demais opções pré configuradas. Ainda, esse recurso permanece disponível
mesmo durante a execução de outros comandos.
pranchas .
● Na janela Pranchas, selecione a folha desejada, por exemplo, a Folha 1
do croqui Hidráulico do pavimento Térreo.
● Certifique-se de que na guia Elementos, grupo Perfil de visualização, o
comando Impressão está habilitado.
Para este projeto serão mantidas as configurações padrão dos níveis de
desenho. No entanto, se desejado alterar alguma configuração, acompanhe o
procedimento seguinte.
763
● Acesse na guia Desenhos, grupo Níveis, o comando Níveis .
● Na janela Configurações em Níveis de desenho, ajuste as opções
exibidas, por exemplo, de Cor de impressão e Cor de impressão do
preenchimento.
● Clique em OK.
FIGURA 13.20 – AJUSTE DAS CORES DE IMPRESSÃO
Agora que as configurações de impressão estão definidas, prossiga com a
impressão de pranchas. O programa QiBuilder dispõe de dois meios para a
impressão de arquivos:
764
● A partir da opção Imprimir no menu Arquivo, que permite a impressão
individual do arquivo de desenho, por meio do dispositivo de saída
padrão ou em PDF.
● A partir da opção Imprimir na janela Pranchas que, além da impressão
individual do arquivo de desenho, permite a impressão em lote, isto é,
vários arquivos de uma só vez, e somente em PDF.
A impressão de projetos com um elevado número de arquivos de

desenho pode se tornar trabalhosa e prolongada com a impressão individual.
Nessas situações, é interessante a impressão em lote.
Para mais detalhes sobre a impressão de arquivos de desenho, consulte o artigo Como
imprimir os arquivos do QiBuilder.
pranchas .
Esse recurso pode ser utilizado somente para a impressão de pranchas e
arquivos disponíveis na janela Pranchas, não sendo possível a impressão direta
em croquis de projeto.
Desenhos e selecione a opção Imprimir....
765
Esse comando pode ser utilizado também para a impressão individual de
arquivos de desenho, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o arquivo
de desenho desejado.
FIGURA 13.21 – IMPRIMIR
● Na janela Impressão, em Arquivos, selecione apenas as folhas com um
mesmo tamanho definido. Neste projeto, por exemplo, todas as folhas de
766
tamanho A0, com exceção da folha do croqui Sanitário do pavimento
Cobertura, de tamanho A1.
Em Arquivos, à esquerda da janela Impressão, estão listados os arquivos
considerados da seleção inicial na janela Pranchas. É possível selecionar apenas
um arquivo, ou ainda, diferentes arquivos a partir das teclas Shift ou Ctrl.
● Em Orientação selecione a orientação da folha. Neste projeto, Paisagem.
Na aba Conteúdo,
● Em Ajustar para, selecione a opção 100% do tamanho normal.
● Em Área de impressão, selecione a opção Desenho completo.
● Em Arquivos originais, habilite a opção Marcar como entregue.
O arquivo de desenho pode estar associado a um Status para maior
controle pelo projetista sobre o andamento das entregas, por exemplo. Quando
habilitada a opção Marcar como entregue, ao pressionar OK, o status do
arquivo de desenho será alterado automaticamente para Entregue.
767

FIGURA 13.22 – ABA CONTEÚDO
Na aba Página,
● Em Opções, habilite todas as opções listadas.
● Em Margens (mm), defina o valor igual a 0 pois neste projeto as margens
estão sendo representadas no arquivo de margem.
● Em Papel, selecione o tamanho da folha de impressão para os arquivos
selecionados. Neste projeto, primeiro A0.
768

FIGURA 13.23 – ABA PÁGINA
É comum perceber, durante o processo de impressão de croquis, pranchas ou relatórios

no programa QiBuilder, que não são apresentadas todas as opções de tamanho de
papel desejadas. Esse cenário ocorre porque as opções listadas se referem às mesmas
existentes na impressora padrão configurada na máquina. Para que sejam
apresentados outros tamanhos de folha, é necessário instalar uma impressora genérica
que disponha das configurações desejadas. Para mais detalhes, consulte o artigo Como
apresentar outros tamanhos de folha na janela de impressão de arquivos do QiBuilder?.
Na aba Destino,
● Defina a pasta em que ficarão salvos os arquivos em formato PDF que
serão criados.
769

FIGURA 13.24 – ABA DESTINO
● Definidas todas estas configurações, clique em OK.
As folhas em formato PDF estarão disponíveis na janela Arquivos. Como
o Destino selecionado foi a pasta padrão, os arquivos PDF criados serão
exibidos no destino definido na criação da edificação, neste projeto, em Plantas
PDF na janela Arquivos.
● Para imprimir as folhas das pranchas com arquivo de margem em outras
dimensões, repita este procedimento para a folha desejada. Neste
projeto, para a folha de tamanho A1 do croqui de projeto Sanitário do
770
Entregue
.
janela Pranchas, que as folhas estão apresentadas com a indicação de status

Ainda, como a opção Marcar como entregue foi habilitada, verifique na
771

FIGURA 13.26 – PRANCHAS COM INDICAÇÃO DE ENTREGA
13.7 Exportação de pranchas
Outra alternativa à entrega do projeto é a exportação de pranchas de
arquivos de CAD 2D (.dwg ou .dxf), para que essas possam ser acessadas em
softwares compatíveis com tais extensões.
A exportação de arquivos de desenho é realizada com as configurações
por exemplo, de cores, observadas a partir do perfil de visualização CAD. Para
772
este projeto serão mantidas as configurações padrão dos níveis de desenho. No
entanto, se desejado alterar alguma configuração, repita o procedimento
apresentado para a etapa de impressão.
● Acesse na guia Desenhos, grupo Níveis, o comando Níveis .
● Na janela Configurações, em Níveis de desenho, ajuste as opções
exibidas, por exemplo, Cor e Cor de preenchimento.

O programa QiBuilder dispõe de dois meios para a exportação de
arquivos de CAD 2D:
● A partir da opção Exportar no menu Arquivo, que permite a exportação
individual do arquivo de desenho.
● A partir da opção Exportar na janela Pranchas que, além da exportação
individual do arquivo de desenho, permite a exportação em lote, isto é,
vários arquivos de uma só vez, e somente em PDF.
A exportação de projetos com um elevado número de arquivos de
desenho pode se tornar trabalhosa e prolongada com a exportação individual.
Nessas situações, é interessante a exportação em lote.
Para mais detalhes sobre a exportação de arquivos de desenho, consulte o artigo Como
exportar os arquivos do QiBuilder.
773
pranchas .
Esse recurso pode ser utilizado somente para a exportação de arquivos
disponíveis na janela Pranchas, não sendo possível a exportação direta em
croquis de projeto.
Desenhos e selecione a opção Exportar....

Esse comando pode ser utilizado também para a exportação individual de
arquivos de desenho, basta clicar com o botão direito do mouse sobre o arquivo
de desenho desejado.
774

FIGURA 13.27 – EXPORTAR
● Na janela Exportar, em Arquivos, selecione as folhas desejadas para
exportação.
● Em Formato, selecione o formato de exportação desejado. Para este
projeto, Arquivos DWG AutoCAD 2013 (*.dwg).
● Em Destino, defina a pasta em que ficarão salvos os arquivos em formato
CAD 2D que serão criados.
775
● Em Desenhos originais, habilite a opção Marcar como entregue.

FIGURA 13.28 – JANELA EXPORTAR
● Definidas todas estas configurações, clique em OK.
As folhas em formato CAD 2D estarão disponíveis na janela Arquivos.
Como o Destino selecionado foi a pasta padrão, os arquivos CAD criados serão
exibidos no destino definido na criação da edificação, neste projeto, em Plantas
CAD na janela Arquivos.
776
(completa).
777
Ao final desta aula foi possível gerar, ajustar, imprimir e exportar as pranchas do
projeto para entrega.
778
Capítulo 14. Controle de revisões
Objetivo: Com a possibilidade de solicitação de modificações após a entrega do projeto,

atualizar as pranchas e estabelecer o controle de modificações para realização de uma
nova entrega.
Usualmente, depois que um arquivo de desenho é enviado para o cliente
ou obra, se esse necessitar ser modificado em momento seguinte, as pranchas

precisam ser atualizadas e deve ser inserida uma revisão no arquivo de
desenho com a descrição das alterações para, somente então, uma nova
entrega ser realizada.
O programa QiBuilder apresenta importantes recursos para os arquivos
de desenho associados a um projeto que permitem o controle de suas revisões.
A partir dessas ferramentas, tem-se o domínio completo a respeito de quais
modificações foram realizadas no projeto, quais arquivos de desenho ainda
estão em andamento, quais já foram entregues e etc. Esse fluxo torna mais fácil
a coordenação e o gerenciamento do projeto.
Para este projeto, mesmo que não necessária alteração específica, essa
será suposta a fim de ilustrar o processo de criação e controle de revisões.
Para mais detalhes sobre o todo o processo de criação e controle de revisões de

arquivos de desenho, consulte o artigo Como utilizar as ferramentas do controle de
revisões em um projeto no QiBuilder?.
779
pranchas .
● Na janela Pranchas, em Desenhos, selecione a folha desejada, por
exemplo, a Folha 1 do croqui Hidráulico do pavimento Cobertura.
● Dê dois cliques sobre o detalhamento desejado, por exemplo, a
representação da planta baixa.
Os detalhamentos inseridos na folha da prancha compreendem blocos

únicos. Quando esses estão associados ao projeto, são exibidas duas opções:
Abrir original e Alterar apenas na prancha.
A opção Abrir original possibilita a alteração já no croqui do projeto. Já a
opção Alterar apenas na prancha, como o próprio nome infere, apenas na
prancha. Essa última, por sua vez, faz com que o detalhamento perca a
associação com o projeto. Diante disso, é possível manter o detalhamento
desassociado, por exemplo, quando nenhuma outra alteração no croqui do
projeto for necessária ou quando é desejado exibir a alteração apenas na
prancha, ou ainda, é possível associá-lo novamente para a posterior atualização
e descarte de qualquer alteração realizada apenas na prancha, o que será
exibido em momento posterior.
● Selecione a opção Abrir original e realize a alteração necessária.
Neste projeto será considerada a necessidade de mudança da
identificação do reservatório superior de água.
780
● Selecione o desenho do reservatório de água.
Propriedades .
● Na janela Propriedades, em Identificação - Prefixo, altere para, por
exemplo, RESERVATÓRIO SUPERIOR.

FIGURA 14.1 – ALTERAÇÃO DO PROJETO
● Pressione a tecla Esc duas vezes para remover a seleção.
● Em seguida, ajuste a indicação de texto de identificação do reservatório,
em planta baixa e no detalhe isométrico, conforme desejado.
O valor de diâmetro apresentado no nome da peça do reservatório
cilíndrico corresponde à dimensão da extremidade do tubo de saída que pode
ser conectado pelo ponto central do fundo do reservatório. Como neste projeto
781
não será considerada essa conexão, a indicação de texto de diâmetro pode ser
removida pois não é relevante ao projeto.
14.1 Atualização de pranchas
Quando admitida qualquer alteração no croqui de projeto depois de
geradas as pranchas, a folha que contém o respectivo detalhamento estará
desatualizada e, por conseguinte, necessita ser atualizada.

Para que não seja necessário gerar novamente a prancha com o
detalhamento alterado, o programa QiBuilder permite que essa seja atualizada
automaticamente. Nessa situação, é imprescindível que o detalhamento esteja
associado ao projeto.
Um detalhamento perde a associação com o projeto quando são
realizadas alterações apenas na prancha, isto é, a partir da opção Alterar
apenas na prancha. Isso significa que o comando Atualizar prancha não
atuará sobre o respectivo detalhamento.
Caso tenha realizado qualquer ajuste apenas na prancha, a partir da
opção Alterar apenas na prancha, e é desejado agora atualizar a mesma
prancha para uma alteração realizada no croqui de projeto, é necessário
reassociar o respectivo detalhamento ao projeto para, somente então, atualizar
a prancha. Neste projeto não foram consideradas alterações apenas na prancha
mas, se necessário, acompanhe o procedimento seguinte.
782
pranchas .
● Na janela Pranchas, em Desenhos, selecione a folha que teve alteração
apenas na prancha.
● Selecione na folha o detalhamento que está desassociado do projeto.
● Acesse na guia Elementos, grupo Detalhamentos, o
comando Reassociar ao projeto , ou clique com o botão direito do

mouse sobre o detalhamento e selecione a opção Reassociar ao projeto.
● Pressione a tecla Esc para finalizar.
Quando um detalhamento é reassociado ao projeto, a alterações antes
realizadas apenas na prancha serão descartadas.
Agora que o detalhamento está associado ao projeto, é possível
prosseguir com a atualização desse na prancha.
● Na janela Pranchas, em Desenhos, mantenha a folha alterada
selecionada para que apenas essa seja atualizada, ou ainda, selecione a
pasta Desenhos para que todas as folhas sejam atualizadas
simultaneamente.
● Clique no comando Atualizar pranchas .
● Repita o procedimento para todos os arquivos de desenho em que é
desejada a atualização de pranchas.
783
14.2 Criação de revisões
Dada a necessidade de maior controle sobre o projeto, de modo a evitar
o envio de novos desenhos à obra sem as alterações realizadas, é possível criar
diferentes revisões de um mesmo arquivo de desenho.
Quando qualquer arquivo de desenho com o status Entregue for
alterado em momento seguinte, seja a partir da área de CAD do programa
QiBuilder ou das propriedades de Projeto e/ou Desenho, no momento do

salvamento, será exibida janela específica para o controle de revisões e, se
gerada a revisão, uma cópia do arquivo de desenho anterior às modificações
será salva.
● Com a folha que possui detalhamento alterado aberta, na barra de
acesso rápido, selecione o botão Salvar desenho para salvar o
desenho da janela atual. Se desejado, também é possível fechar a folha e
salvar as alterações.
Observe que a janela Salvar será exibida. Essa permite ao projetista
salvar o arquivo de desenho sem a criação de revisões, ou ainda, criar uma
revisão com o preenchimento de informações sobre a alteração realizada.
Para qualquer uma das opções selecionadas, o status do arquivo de
desenho será alterado para Em construção , indicando que o arquivo de
desenho ainda está em andamento e, portanto, não concluído. Neste caso, o
status somente será alterado, se modificado pelo projetista.
784
● Selecione a opção Criar uma revisão pois é desejado ilustrar a criação de
revisão do arquivo de desenho.
● Em Data, informe a data da alteração.
● Em Autor, informe o autor da alteração.
● Em Comentários, descreva a alteração realizada.

FIGURA 14.2 – CRIAÇÃO DE REVISÃO PARA ARQUIVO DE DESENHO
● Clique em OK.
Neste momento, a folha da prancha será atualizada e a folha anterior à
modificações será movida automaticamente para a pasta Revisões com a
identificação da revisão anterior.
Observe que o status da folha anterior será alterado automaticamente
para Obsoleto , indicando que foi gerada uma nova revisão para o arquivo
de desenho e, com isso, essa folha não está mais de acordo com as
modificações necessárias ao arquivo de desenho.
785

FIGURA 14.3 – REVISÃO PARA ARQUIVO DE DESENHO CRIADA
Se desejado identificar no arquivo de desenho a região que sofreu alteração, é possível

criar uma nuvem de revisão. Para mais detalhes, consulte o artigo Inserção da nuvem
de revisão no QiBuilder.
Observe que, neste projeto, como foi utilizado um arquivo de margem em
que o selo possui campos específicos para o controle de revisões, o Modelo 3
(com campos), as informações da janela Salvar serão automaticamente
preenchidas no selo da folha de nova revisão.
786

FIGURA 14.4 – INFORMAÇÕES PREENCHIDAS NO SELO
Ao invés de indicar as revisões criadas no selo da prancha do projeto, como ferramenta

complementar, o programa QiBuilder permite a inserção de uma tabela de revisão no
arquivo de desenho. Para mais detalhes, consulte o artigo Inserção da tabela de revisão
no QiBuilder.
desejada a criação de revisões.
Para mais detalhes sobre a criação de revisões, consulte o artigo Criação de revisões no
QiBuilder.
14.3 Alteração de status do projeto
Os arquivos de desenho são definidos no projeto com uma propriedade
de Status, que indica qual o estado de desenvolvimento do arquivo.
787
Observe, neste projeto, que o status das folhas que sofreram modificação
foi alterado para Em construção , indicando que o arquivo de desenho ainda
está em andamento e, portanto, não está concluído.
Diante disso, algumas alternativas podem ser adotadas na sequência. Se
desejado, é possível realizar a impressão ou exportação das folhas das pranchas
alteradas e, com isso, atribuir automaticamente o status como Entregue ,
como já ilustrado, ou é possível apenas alterar o status do arquivo de desenho

de forma manual a partir da janela Pranchas ou da janela Propriedades.
Para mais detalhes sobre a alteração de status do arquivo de desenho, consulte o artigo
Alteração do "status" do desenho para controle de revisões no QiBuilder.
pranchas .
● Na janela Pranchas, em Desenhos, selecione a folha que deseja alterar o
status, por exemplo, a Folha 1 do croqui Hidráulico do pavimento
Cobertura.
● Acesse o comando Editar propriedades… .
● Na janela Propriedades do projeto selecione a aba Desenho.
● Em Desenho, altere a opção Status de acordo com a situação da folha
selecionada. Neste projeto, por exemplo, Finalizado , indicando que o
arquivo de desenho foi concluído, porém, ainda não foi entregue.
788
alteração.
FIGURA 14.5 – ALTERAÇÃO DE STATUS DO ARQUIVO DE DESENHO
● Clique em OK para fechar a janela Propriedades do projeto e salvar a
789
desejada a alteração do status.
Se necessário, é possível conferir o status de todos os arquivos de
desenho do projeto simultaneamente e gerar uma documentação sobre os
dados de tais desenhos a fim de melhorar a organização e controle do projeto.
Para isso, consulte o artigo Conferência do "status" de todos os desenhos do
projeto no QiBuilder.
A criação e controle de revisões é aplicável sempre que qualquer
alteração do projeto for solicitada, seja do cliente ou de compatibilização com as
demais disciplinas de projeto.
(completa).
Ao final desta aula foi possível realizar alterações no projeto, atualizar as pranchas e
criar revisões para realização de uma nova entrega.
790

Apostila Completa Qihidrossanitario 2020 PDF

Enviado por

Dados do documento

Título original

Direitos autorais

Formatos disponíveis

Compartilhar este documento

Compartilhar ou incorporar documento

Opções de compartilhamento

Você considera este documento útil?

Este conteúdo é inapropriado?

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Apostila Completa Qihidrossanitario 2020 PDF

Enviado por

Direitos autorais:

Formatos disponíveis

Redação Técnica

Natália Julia Guarezi

QiHidrossanitário | Curso Online

0.2 Área do aluno ................................................................................................................................ 10

0.3 Arquivos de apoio ......................................................................................................................... 12

0.4 Instalação e abertura do programa QiBuilder ......................................................................... 14

0.5 Apresentação da arquitetura ...................................................................................................... 16

0.5.1 Cadastro personalizado............................................................................................................ 17

0.5.2 Arquivos de etapa ...................................................................................................................... 20

Capítulo 1. Criação da edificação ..................................................... 23

1.1.2 Passo 1 - Identificação do projeto ........................................................................................... 28

1.1.3 Passo 2 - Definição das diciplinas ........................................................................................... 30

1.1.4 Passo 3 - Definição das propriedades dos projetos .............................................................. 31

1.1.5 Passo 4 - Definição das propriedades dos projetos .............................................................. 39

1.1.6 Passo 5 - Definição dos pavimentos a partir do modelo externo ....................................... 42

1.1.8 Passo 7 - Definição da organização de arquivos................................................................... 49

Capítulo 2. Utilização de referências externas .............................. 53

Capítulo 3. Configurações ................................................................. 62

QiHidrossanitário | Curso Online

3.3 Configurações de edificação ...................................................................................................................... 67

Capítulo 4. Lançamento de colunas hidráulicas ............................ 82

4.3 Lançamento de colunas na rede de água fria ................................................................................... 96

4.3.1 Lançamento das colunas no pavimento Térreo .................................................................... 96

4.3.2 Lançamento das colunas no pavimento Superior .............................................................. 105

4.3.3 Lançamento das colunas no pavimento Cobertura............................................................ 113

4.4 Lançamento de colunas na rede de água quente ......................................................................... 115

4.4.2 Lançamento das colunas no pavimento Superior .............................................................. 119

4.5 Cópia das colunas para outros pavimentos .................................................................................... 122

4.5.2 Cópia das colunas dos demais pavimentos ......................................................................... 127

4.6 Mudança da elevação das colunas ...................................................................................................... 128

4.7 Desvio da prumada das colunas ........................................................................................................... 132

4.7.2 Mudança da elevação das colunas para o desvio .............................................................. 139

4.7.3 Lançamento manual dos tubos de desvio............................................................................ 141

4.8 Ajuste no sentido de fluxo......................................................................................................................... 146

Capítulo 5. Lançamento de colunas sanitárias ............................ 151

QiHidrossanitário | Curso Online

5.1.1 Lançamento das colunas no pavimento Superior ............................................................... 153

5.1.2 Cópia das colunas a partir do croqui do pavimento .......................................................... 157

5.2 Lançamento de colunas na rede de ventilação .............................................................................. 160

5.2.2 Lançamento das colunas no pavimento Térreo .................................................................. 165

5.3 Lançamento de colunas na rede pluvial ............................................................................................ 167

5.3.2 Lançamento das colunas no pavimento Superior ............................................................... 171

5.4 Cópia das colunas para outros pavimentos .................................................................................... 173

Capítulo 6. Lançamento da rede de alimentação do projeto

6.2 Lançamento manual dos tubos de alimentação ........................................................................... 190

6.2.2 Lançamento dos tubos de alimentação no pavimento Cobertura ................................... 199

6.3 Lançamento do alimentador predial .................................................................................................. 208

6.6.2 Lançamento de torneira de jardim ....................................................................................... 229

6.6.3 Lançamento de registro .......................................................................................................... 240

Capítulo 7. Lançamento das redes de água fria e água quente do

QiHidrossanitário | Curso Online

7.1.2 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Térreo ................................................ 280

7.2 Lançamento automático associado à edição manual................................................................ 286

7.2.2 Lançamento de chuveiro de teto ........................................................................................... 307

7.2.3 Mudança da elevação de tubos lançados ............................................................................ 312

7.2.4 Lançamento dos demais ambientes do pavimento Superior ............................................ 318

7.6.2 Lançamento de registro .......................................................................................................... 354

7.6.3 Lançamento de curva de transposição.......................................................................... 356

7.6.4 Lançamento de saída livre ..................................................................................................... 358

Capítulo 8. Verificação de pressões do projeto hidráulico ......... 366

8.1.2 Diagrama de pressões ............................................................................................................ 380

8.2 Solução de pressões insuficientes ......................................................................................................... 383

8.2.2 Pressão inicial .......................................................................................................................... 392