OBJETIVO
Capacitar os participantes a reconhecerem os aspectos que integram um
evento.
CARGA HORÁRIA
3 horas
PÚBLICO
Todos os empregados
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
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CONTEÚDO
MÓDULO I
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
Definição de Procedimentos
Bons Estudos!
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
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RSPV - abreviação francesa de “Répondez S’il Vous Plait”, que em português significa “Responda, por favor”.
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Roteiro da solenidade;
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Precedência
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Representações
Os representantes das autoridades não têm a mesma precedência das autoridades
que representam, exceto os representantes dos Poderes Judiciário e Legislativo,
quando membros dos mesmos (senadores, deputados, membros dos tribunais,
desembargadores etc.);
Tratando-se do representante do Presidente da República ou do Governador do
Estado, em solenidades federais e estaduais, respectivamente, ocupará o lugar à
direita da autoridade que preside;
Nas demais representações, o representante ocupará o lugar que seu cargo lhe
confere, sendo citado como representante da autoridade ausente. Na presença do
Presidente da República não existe representatividade;
Em jantares e almoços, nenhum convidado poderá se fazer representar;
Cerimônias oficiais de caráter Federal na Capital da República;
Cerimônias oficiais nos Estados da União com a presença de autoridades federais;
Cerimônias oficiais de caráter Estadual;
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Precedências de Estados:
A precedência entre os Governadores dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios é
determinada pela ordem de constituição histórica dessas entidades, a saber: Bahia, Rio de
Janeiro, Maranhão, Pará, Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Rio
Grande do Sul, Ceará, Paraíba, Espirito Santo, Piauí, Rio Grande do Norte, Santa Catarina,
Alagoas, Sergipe, Amazonas, Paraná, Acre, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Amapá,
Rondônia e Roraima. (Art.8º - Decreto 70.274 de 09/03/1972);
Brasil (anfitrião)
Argentina
Paraguai
Uruguai
Obs.: Como Bolívia e o Chile são ainda Países Associados,
entram logo a seguir na mesma ordem (Bolívia/Chile).
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Cônsules de Carreira
Decano do Corpo Consular (cônsul de carreira que está há mais tempo
no Estado);
Cônsul–Geral;
Cônsul;
Cônsul Adjunto;
Vice–Cônsul;
Agente Consular;
Oficial Consular.
Cônsules Honorários
Cônsul-Geral Honorário;
Cônsul Honorário;
Vice–Cônsul Honorário;
Agente Consular Honorário.
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
ATENÇÃO
Os Poderes Legislativo e Judiciário têm o seu Cerimonial próprio, bem como as Forças
Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica) e as Universidades;
Destacamos que, para os seus efeitos e aplicações, os inativos ou ex-ocupantes de cargos
públicos deverão ser colocados ou nominados logo após o atual ocupante, desde que não
esteja ocupando nenhum outro cargo público, exceto ex-Presidentes da República, que
serão colocados após os Presidentes dos Poderes Legislativo e Judiciário, e os ex-
Governadores dos Estados, que serão colocados após os Presidentes dos Poderes
Legislativo e Judiciário Estaduais;
As autoridades públicas serão colocadas ou nominadas antes das autoridades privadas;
No que se refere às autoridades do Poder Executivo Estadual ou do Legislativo Federal
(Senado e Câmara Federal) ou Estadual (Assembleias Legislativas), deverá ser obedecido
o critério de constituição histórica dos Estados da Federação (conforme item
“Precedêncas de Estados”, página 14), ressalvado o Estado anfitrião;
A Precedência entre os Ministérios, mesmo no que se refere aos Ministros de Estado
Interinos, obedece ao princípio da constituição dos Ministérios. Conheça a sequência
atual:
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1. Governador
1.1 Cardeais.
2. Vice-Governador
3. Presidente da Assembleia Legislativa
3.1 Presidente do Tribunal de Justiça.
4. Almirantes de Esquadra
4.1 Generais do Exército;
4.2 Tenentes Brigadeiros;
4.3 Prefeito da capital estadual em que se processa a cerimônia.
5. Vice-Almirantes
5.1 Generais de Divisão;
5.2 Majores-Brigadeiros;
5.3 Chefes de Igrejas sediadas no Brasil;
5.4 Arcebispos católicos ou equivalentes de outras religiões;
5.5 Reitores das Universidades Federais;
5.6 Personalidades inscritas no Livro do Mérito;
5.7 Prefeito da cidade em que se processa a cerimônia;
5.8 Presidente da Câmara Municipal da cidade em que se processa a cerimônia;
5.9 Juiz de Direito da Comarca em que se processa a cerimônia;
5.10 Prefeitos das cidades de mais de 1 milhão de habitantes.
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
6. Contra-Almirantes
6.1 Generais de Brigada;
6.2 Brigadeiros;
6.3 Presidente do Tribunal Reginal Eleitoral;
6.4 Procurador-Regional da República no Estado;
6.5 Procurador-Geral do Estado;
6.6 Presidente do Tribunal Regional do Trabalho;
6.7 Presidente do Tribunal de Contas;
6.8 Chefe da Agência do Serviço Nacional de Informações;
6.9 Superintendentes de Órgãos Federais;
6.10 Presidentes dos Institutos e Fundações Nacionais;
6.11 Presidentes dos Conselhos e Comissões Federais;
6.12 Presidentes das Entidades Autárquicas, Sociedades de
Economia Mista e Empresas Públicas de Âmbito
Nacional;
6.13 Reitores das Universidades Estaduais e Particulares;
6.14 Membros do Conselho Nacional de Pesquisas;
6.15 Membros do Conselho Federal de Educação;
6.16 Membros do Conselho Federal de Cultura;
6.17 Secretários de Estado;
6.18 Bispos católicos ou equivalentes de outras religiões.
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Os Símbolos Nacionais
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A Bandeira Nacional
VOCÊ SABIA?
Que as constelações que integram a Bandeira Nacional
correspondem ao aspecto do céu, na cidade do Rio de
Janeiro, às 8 horas e 30 minutos, do dia 15 de Novembro
de 1889? Sim, e naquele ano a Bandeira Nacional possuia
21 estrelas, sendo que vinte delas representavam os
estados da federação e uma representava o Município
Neutro (a cidade do Rio de Janeiro).
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
A Lei nº 5.700, de 1º de Setembro de 1971, em seu Art. 5º, define que a feitura da Bandeira
Nacional obedecerá às seguintes regras:
I - Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta
em 14 (quatorze) partes iguais. Cada uma das partes será considerada uma medida ou
módulo;
II - O comprimento será de vinte módulos (20M);
III - A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e
sete décimos (1,7M);
IV - O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5M);
V - O centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2M) à esquerda do ponto do
encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo
(ponto C indicado no Anexo nº 2);
VI - O raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8M); o raio do arco
superior da faixa branca será de oito módulos e meio (8,5M);
VII - A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5M);
VIII - As letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em côr verde. Serão colocadas
no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual em branco. A
letra P ficará sôbre o diâmetro vertical do círculo. A distribuição das demais letras far-
se-á conforme a indicação do Anexo nº 2. As letras da palavra Ordem e da palavra
Progresso terão um têrço de módulo (0,33M) de altura. A largura dessas letras será de
três décimos de módulo (0,30M). A altura da letra da conjunção E será de três décimos
de módulo (0,30M). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (0,25M);
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Ainda de acordo com a referida Lei, em seu Artigo 31, incisos I, II e III, e Artigos 32 e 33, são
consideradas manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional e, portanto, proibidas:
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Seguindo ainda com a referida Lei, a mesma prevê, em seu Artigo 35, que:
“A violação de qualquer disposição desta Lei é considerada contravenção,
sujeito o infrator à pena de multa de uma a quatro vezes o maior valor de
referência vigente no País, elevada ao dobro nos casos de reincidência.”
Isso aplica-se, por exemplo, às manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional,
conforme exposto na página anterior.
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O Hino Nacional
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
Cabe ressaltar que esse Hino também fora chamado, à época, de “Hino
ao 7 de Abril”, em referência à abdicação de Dom Pedro I. Novos
refrães foram incorporados ao Hino no ano de 1841, ano de Coroação
de Dom Pedro II. Clique na imagem a seguir e ouça a “nova”
composição do Hino.
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
A segunda versão da letra surgiu para homenagear a chegada de Dom Pedro II ao trono, e
ela foi composta por um autor cujo nome se perdeu no decorrer das décadas. Vale
ressaltar, no entanto, que a letra era nova, mas a melodia continuava a original, a mesma
que fora criada por Franscico Manoel da Silva.
Em 1890, já na era republicana, houve um concurso para escolher o novo Hino Nacional.
A ideia de elevar uma nova composição à condição de Hino passava pela tentativa de criar
novos elementos cívicos da República, pois, no caso do Hino em voga, o mesmo possuia
forte ligação com o Império, e não era de bom alvitre – no entender dos personagens
republicanos – mantê-lo vigente no “novo” momento político.
O Hino escolhido não agradou ao público nem a Deodoro da Fonseca, que, às pessoas que
lhe acompanhavam no camarote, disse: “Prefiro o velho!” (SCHWARCZ, 1998, 19).
Para não desprestigiar o evento de escolha do Hino, o governo republicano decidiu que a
canção vencedora do concurso, cujo autor da letra foi José Joaquim de Campos da Costa
de Medeiros e Alburquerque e os arranjos musicais do maestro Leopoldo Américo Miguez,
passara a ser o Hino da República, ficando a composição de 1822 como o Hino Nacional.
Um dos trechos do Hino que venceu o concurso em 1890, e que passou a ser o Hino da
República, tornou-se muito conhecido, incluisve por fazer parte de samba-enredo. O
trecho é este: Liberdade! Liberdade! abre as asas sobre nós!
SAIBA MAIS
https://www12.senado.leg.br/noticias/especiais/arquivo-s/antes-da-versao-atual-
letra-do-hino-nacional-bajulava-pedro-i
https://www.al.sp.gov.br/noticia/?id=359084
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
VOCÊ SABIA?
Que o Decreto nº 15.671, de 6 de Setembro de 1922, é o documento
governamental que oficializou a letra vencedora do concurso de 1909 como a
composição oficial do Hino Nacional Brasileiro? Sim, e a letra vencedora foi
incoporada à melodia original, aquela mesma criada pós-Independência do
Brasil, pelo maestro Francisco Manoel da Silva. Ou seja, o Hino Nacional que
cantamos nos dias atuais é constituído pelos arranjos criados em 1822 e pela
letra composta em 1909.
CITAÇÃO
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As Armas Nacionais
As Armas Nacionais, comumente chamadas de Brasão Nacional, foram instituídas pelo
Decreto nº 4, de 19 de Novembro de 1889. O Brasão foi idealizado por Artur Sauer e
ilustrado por Luís Gruder, ambos alemães que residiam no Brasil.
De acordo com a Lei nº 5.700, de 1º de Setembro de 1971, é obrigatório o uso das Armas
Nacionais:
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
“Em uma esfera azul estão dispostas cinco estrelas de prata com a forma
da constelação do Cruzeiro do Sul; por fora da esfera há um círculo azul
orlado de ouro em ambos os lados, coberto com vinte e sete estrelas de
prata. Por fora deste círculo aparecem as cinco pontas de uma estrela,
partidas em pala (na vertical), nas cores verde e amarelo, orladas de
vermelho e ouro, assentada sobre uma coroa emblemática de ramos de
café à destra (esquerda de quem a vê) e folhas de fumo à sinistra (direita
do observador) representadas com as suas próprias cores, entrelaçada
com uma espada posta em pala (na vertical), de ponta para cima. Todo
este conjunto repousa cercado por raios de uma auréola de ouro. Em
uma fita azul, por baixo, estão os dizeres: “REPÚBLICA FEDERATIVA DO
BRASIL” e em suas pontas a data “15 DE NOVEMBRO DE 1889”, escritas
em letras douradas.” 1
O Selo Nacional
Agora chegou a vez de falarmos sobre o Selo Nacional; sua finalidade e sua constituição.
Finalidade: Art. 27 - O Selo Nacional será usado para autenticar os atos de governo
e bem assim os diplomas e certificados expedidos pelos
estabelecimentos de ensino oficiais ou reconhecidos. (Lei nº 5.700,
de 1º de Setembro de 1971).
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EAD - CERIMONIAL – MÓDULO I
Ainda sobre os Símbolos Nacionais, seguem alguns links para que você conheça
mais sobre eles.
SAIBA MAIS
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L5700.htm#anexo
http://legis.senado.leg.br/norma/550297/publicacao/15725416
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1910-
1929/d15671.htm
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-
1949/decreto-lei-4545-31-julho-1942-414664-
publicacaooriginal-1-pe.html
http://www.eb.mil.br/simbolos
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Fim do módulo I
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