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1. INTRODUÇÃO.
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Profesora del Curso de Comunicación Social–Periodismo y del Programa de Pos-Grado de
Estudios de Medios de la Universidad Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil.
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Estudiante/investigador en la Universidad Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Brasil.
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Estudiante/investigador en la Universidad Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
Brasil.
2. COMPROMISSO DO JORNALISMO
COM A DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS.
O caso ganhou grande repercussão nas redes sociais após uma fotografia
do menor preso ao poste ter sido postada no Facebook. A mesma imagem serviu
de ilustração para a opinião emitida pela jornalista Rachel Sheherazade, no dia 4
de fevereiro, durante o jornal noturno SBT Brasil. Na ocasião, a âncora do
telejornal assim comentou a ação dos “justiceiros”:
Artigo 7º: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer
distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção
contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra
qualquer incitamento a tal discriminação.
Artigo 8º: Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais
competentes remédio efetivo para os atos que violem os direitos
fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei.
Além das transgressões ignoradas pela jornalista e das cometidas por ela,
da aparente despreocupação em relação à Declaração Universal dos Direitos
Humanos, à legislação vigente no País e, consequentemente, ao papel social do
jornalista, Sheherazade também se escusou de problematizar a questão sob o
aspecto das tensões e contradições sociais, pautando-se majoritariamente em
preceitos morais pessoais e em conceitos penais ultrapassados e hoje
“[...] Chama também a atenção que, na grande maioria dos casos, os que
são chamados de delinquentes pertencem aos setores sociais de menores
recursos. Em geral, é bastante óbvio que quase todas as prisões do mundo
estão povoadas de pobres. Isto indica que há um processo de seleção das
pessoas às quais se qualifica como ‘delinquentes’ e não, como se
pretende, um mero processo de seleção das condutas ou ações
qualificadas como tais”.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS.