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Aula7 PDF
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O Teorema Fundamental do Cál ulo, Teorema 6.3.1, provado na Aula 6, em parti ular,
diz que:
Se uma função ontínua f tem uma primitiva F numa aberto onexo D, então
I
f (z) dz = 0
γ
(1) Quais são as
ondições sobre f que garante a existên
ia de F tal que F′ = f?
I
(2) Quais são as hipóteses sobre f, para que possamos ter f (z) dz = 0 para uma
γ
urva fe
hada γ?
O Teorema de Cau hy responda às questões levantadas a ima. Mas, antes de enun iá-
onexo se todo
aminho fe
hado simples inteiramente
ontido em D pode ser deformado
ontinuamente em um ponto. Basi
amente, estamos dizendo que D não tem bura
os.
164
Exemplo 7.0.1. Os grá
os abaixos são algumas exemplos de
onjuntos simplesmente
onexo.
y y
y
x x
x
Exemplo 7.0.2. Os grá os abaixos são algumas exemplos de onjuntos não simples-
mente onexo.
y
y
x
x
165
Observação 17. A demonstração do Teorema de Green pode ser en
ontrada em livros
I I
f (z) dz = u(x, y) + iv(x, y) dx + idy
γ
Iγ
= u(x, y)dx + iv(x, y)dx + iu(x, y)dy − v(x, y)dy
γ
I I
= u(x, y)dx − v(x, y)dy + i v(x, y)dx + u(x, y)dy
γ γ
ZZ ZZ
∂v ∂u ∂u ∂v
= − − dxdy + i − dxdy
R ∂x ∂y R ∂x ∂y
= 0
D, ou seja
∂u ∂v ∂u ∂v
(x0 , y0 ) = (x0 , y0 ) e (x0 , y0 ) = − (x0 , y0) ∀z0 = x0 + iy0 ∈ D.
∂x ∂y ∂y ∂x
166
Observação 18. A importân
ia do Teorema de Cau
hy é que não pre
isamos saber que
f tem primitiva em D.
Exemplo 7.1.1.
Observe que f (z) não é analíti
a em z = ±2i, mas os pontos z = ±2i não perten
em
ao região interior a γ, que é uma região simplesmente
onexo.
1
pelo Teorema Fundamental de Cál
ulo pois F (z) = − é uma primitiva de f em
z
D.
Observe que aqui não podemos usar o Teorema de Cau
hy pois a região R interior
I Z π Z π
1 π
f (z) dz = · ieit dt = i e−it dt = −e−it = eiπ − e−iπ = 0.
γ −π e2it −π −π
167
Observe que aqui não podemos usar o Teorema Fundamental do Cál
ulo nem o
Teorema de Cau
hy pois f (z) não está denida em z = 0 e portanto não é
ontinua
em z=0 e não é analíti
a em z = 0.
(5) Seja D = {1 < |z| < 3} e γ é o
ir
ulo de raio 2 e
entro na origem
ontido em D.
Se f (z) = 4z 3 então
I
f (z) dz = 0.
γ
Observe que aqui não podemos usar o Teorema de Cau hy, pois a região interior
γ, então R = {1 < |z| < 2}. Logo as hipóteses do Teorema de Cau hy não são
satisfeitas.
Usamos o Teorema 6.3.1 (Teorema Fundamental do Cál ulo para aminho fe hados).
que
I
4z 3 dz = 0
γ
pelo Teorema de Cau hy, pois D é aberto onexo e a região interior a γ é simples-
I
4z 3 dz = 0
γ
Observação 19. O Teorema de Cau hy na forma que enun iamos, foi primeiramente
provado por Augustin-Louis Cau hy(1789-1857). Mais tarde Édouard Goursat (1858-
1936) mostrou que a ondição que f ′ (z) seja ontinua não é ne essária.Com isto, temos
168
Teorema 7.1.2. (Teorema de Cau
hy-Goursat).
I
f (z) dz = 0.
γ
Observação 20. A demonstração deste teorema requer um tratamento bem mais extenso
Z Z
f (z) dz = f (z) dz.
γ1 γ2
nal i.
169
Resolução.
Z
(i) Considere |z|2 dz
γ
(a) Parametrizamos o segmento de reta por
Portanto
Z Z 1 Z 1
2 2 ′ 2
|z| dz = |(γ(t)| γ (t) dt = (2t2 − 2t + 1)(1 + i) dt = (1 + i)
γ 0 0 3
π
γ(t) = eit , π≤t≤
2
Portanto
Z Z π Z π
2 2
2 2 ′
|z| dz = |(γ(t)| γ (t) dt = (1)(ieit ) dt = 1 + i
γ π π
Os resultados em (a) e (b) não são iguais. Portanto o valor da integral depende
do
aminho da integração.
Z
1
(ii) Considere dz
γ z2
(a) Para o segmento de reta de −1 a i temos que
Z Z 1 Z 1
1 1 ′ 1+i
dz = γ (t) dt = dt = −1 + i
γ z2 0 γ(t)2 0 [(−1 + t) + ti]2
Z Z π Z π
1 2 1 ′ 2 1
dz = γ (t) dt = (ieit ) dt = −1 + i
γ z2 π γ(t)2 π e2it
Os resultados em (a) e (b) são iguais. Portanto o valor da integral não depende
do aminho da integração.
170
Teorema 7.2.1. (Independên
ia de
aminhos).
Z
Sejam D um aberto simplesmente
onexo em C e f : D −→ C analíti
a, então f (z) dz
γ
é independente do
aminho γ.
D
z2
γ2
γ1
z1
Considere o aminho
Então
I γ é uma
urva fe
hada simples em D. Portanto pelo Teorema de Cau
hy
Portanto o resultado.
171
Demonstração. Fixo um ponto z0 ∈D e dene
Z z
F (z) = f (w) dw
z0
z+h
z
D
γ1
z0
Se z+h∈D então
Z z+h Z z Z z+h
F (z + h) − F (z) = f (w) dw − f (w) dw = f (w) dw
z0 z0 z
onde a urva ligando z e z+h pode ser onsiderada omo uma reta
Z z+h
F (z + h) − F (z) 1
− f (z) = [f (w) − f (z)] dw
h h z
1
≤ · M(h) · L(γ) = M(h)
h
172
Proposição 7.2.1. (Prin
ipio da deformação de
urvas).
Seja D um aberto simplesmente
onexo e γ uma
urva fe
hada simples em D. Para algum
r > 0, seja γr o
ir
ulo de raio r
ontido em D em torno de um ponto z0 ∈ D. Se f é
I I
f (z) dz = f (z) dz.
γ γr
Demonstração.
γr γ3
z0 γ z0 γ
−γr
Figura 1 Figura 2
Colo amos um segmento de reta γ3 , que une as urvas γ1 e γ2 , omo na Figura 2. Con-
Portanto o resultado.
173
7.2.2 Fórmula Integral de Cau
hy
I
f (w)
dw = 2πif (z0 )
γ w − z0
A ontinuidade de f em z0 impli a que dado ǫ > 0, existe δ>0 tal que se r<δ então
Ou seja
I
1 f (w)
dw − f (z0 ) <ǫ
2πi
γ w − z0
Mas ǫ é qualquer numero positiva, e então
I
1 f (w)
dw − f (z0 ) =0
2πi
γ w − z0
174
ou
I
1 f (w)
f (z0 ) = dw
2πi γ w − z0
(sentido anti-horário).
1 1/2 f (z)
= =
2z + i z + i/2 z + i/2
onde
1
f (z) = .
2
Pelo Formula Integral de Cau
hy, temos que
I I
1 f (z)
dz = dz = 2πi · f (1/2) = 2πi · 1/2 = πi.
γ 2z + i γ z + i/2
z2 z2 z 2 /(z + i) f (z)
2
= = =
z +1 (z + i)(z − i) z−i z−i
onde
z2
f (z) = .
z+i
Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Formula Integral de Cau
hy, temos que
I I
z2 f (z) i2
dz = dz = 2πi · f (i) = 2πi · = −π.
γ z2 + 1 γ z−i i+i
175
Exemplo 7.2.4. Cal
ule
I
ez
dz
γ z(z − 1)
onde γ = {|z| = 2} é o
ir
ulo de raio 2
entrado na origem orientado positivamente.
1 A B
= +
z(z − 1) z z−1
1 −1 1
Resolvendo temos que A = −1 e B = 1, ou seja = + . Agora podemos
z(z − 1) z z−1
es
rever o integrando
omo
f (z) = ez .
Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Formula Integral de Cau
hy, temos que
I I I
ez f (z) f (z)
dz = − dz + dz = −2πi · f (0) + 2πi · f (1) = 2πi(e − 1).
γ z(z − 1) γ z γ z−1
ações. Ela tem profundas apli ações teóri as. O resultado a seguir é mais surpreendente.
qualquer z0 ∈ D tem-se
I
(n) n! f (w)
f (z0 ) = dw
2πi γ (w − z0 )n+1
onde γ é uma
urva fe
hada simples em D (orientado anti-horário) em torno de z0 .
Alternativamente,
I
f (w) 2πi (n)
n+1
dw = f (z0 )
γ (w − z0 ) n!
176
Demonstração. Mostremos o
aso n = 1, ou seja pre
isamos mostrar que
I
f (z0 + h) − f (z0 ) 1 f (w)
lim = dw
h→0 h 2πi γ (w − z0 )2
Seja z0 no interior de γ. Seja h 6= 0 su
ientemente pequeno tal que z0 + h também
I I
f (z0 + h) − f (z0 ) 1 f (w) h f (w)
− dw = dw
h 2πi γ (w − z0 )2 2πi 2
γ (w − z0 ) (w − z0 − h)
|h| M
≤
2π (δ − |h|)δ 2
que tende a zero quando h tende a zero, logo
I
f (z0 + h) − f (z0 ) 1 f (w)
lim = dw
h→0 h 2πi γ (w − z0 )2
A prova do
aso n ≥ 2 segue os passos da prova que a
abamos de mostrar,
om adaptações
apropriadas.
177
Resolução. Podemos es
rever o integrando
omo
onde
sen z
f (z) = .
z−i
Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Formula Integral de Cau
hy para Derivadas
temos que
I I
sen z f (z)
dz = dz = 2πi · f ′ (−i)
γ (z + i)2 (z − i) γ (z − (−i)) 2
Mas,
(z − i) cos z − sen z −2i cos (−i) − sen (−i) −2i cos i + sen i
f ′ (z) = 2
⇒ f ′ (−i) = 2
=
(z − i) (−2i) −4
Portanto
I
sen z −2i cos i + sen i −iπ
2
dz = 2πi · = (−2i cos i + sen i)
γ (z + i) (z − i) −4 2
I I
ez f (z) 2πi ′′
dz = dz = · f (0)
γ z3 γ z3 2!
Mas,
f ′′ (z) = ez ⇒ f ′′ (0) = e0 = 1
Portanto
I
ez 2πi
3
dz = · 1 = πi.
γ z 2!
Exemplo 7.2.7. Cal
ule
I
1
dz
γ (z − 4)(z + 1)4
onde γ = {|z − 1| = 5/2} é o
ir
ulo de raio 5/2
om
entro em 1 orientado anti-horário.
178
1
Resolução. Seja f (z) = . Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Formula
z−4
Integral de Cau
hy para Derivadas temos que
I I
1 f (z) 2πi ′′′
dz = dz = · f (−1)
γ (z − 4)(z + 1)4 γ (z − (−1)) 4 3!
Mas,
−6 −6 6
f ′′′ (z) = 4
⇒ f ′′′ (−1) = 4
=−
(z − 4) (−1 − 4) 625
Portanto
I
1 2πi −6 2πi
4
dz = · =− .
γ (z − 4)(z + 1) 3! 625 625
Seja f uma função holomorfa denida no dis o B(z0 , R) e suponha que |f | < M em
n!M n!M
|f (n) (z0 )| ≤ lim n
= n .
r→R r R
179
Teorema 7.2.5. (Teorema de Liouville).
Toda função inteira limitada é onstante, isto é, se f :C→C é holomorfa tal que existe
|f (z)| ≤ M, ∀z ∈ C
M
|f ′(z)| ≤ .
R
M
|f ′ (z)| ≤ lim =0
R→∞ R
C.
Todo polinmio não onstante ( om oe ientes reais ou omplexo) possui uma raiz em
C.
180
(b) f é limitada pois
lim |f (z)| = 0.
|z|→∞
Em parti
ular |f (z)| < 1 para |z| > R (um tal R existe pois lim |f (z)| = 0).
|z|→∞
Mas para |z| ≤ R, |f (z)| é limitada por
onstante digamos K pois |f | é
ontinua.
Goursat).
então f é holomorfa em D.
181
Teorema 7.2.7. (Teorema do Módulo Máximo - 1o Versão).
Se f é uma função analíti
a não
onstante num aberto,
onexo e limitado D⊂C e se f
é
ontinua em D = D ∪ ∂D então o módulo |f (z)| atinge seu máximo na fronteira ∂D.
Portanto
q
|f (z)| = sinh2 y + sen 2 x
• Para x = 0, |f (z)| tem máximo igual sinh 2π pois sinh y é res ente em y.
cosh 2π.
182
7.3 Exer
í
ios resolvidos
I
z4
(b) dz, onde γ2 (t) = 2e−it , (0 ≤ t ≤ 2π)
γ2 z−1
I
cos z
(c) dz, onde γ3 (t) é o quadrado
om verti
es ± 1, ±i,
γ3 z 2 − 2z
per
orrido no sentido anti-horário uma vez.
I
ez + z
(d) dz, onde γ4 (t) é o
ir
ulo de raio 1
entrado na origem
γ4 z−2
per
orrido no sentido anti-horario.
I z
e +z
(e) dz, onde γ5 (t) é o
ir
ulo de raio 3
entrado na origem
γ5 z−2
per
orrido no sentido anti-horario.
Resolução.
(a) Seja f (z) = z 4 . Como f é analíti a no interior de γ1 , então pelo Formula Integral de
I I
z4 f (z)
dz = dz = 2πi · f (1) = 2πi
γ1 z−1 γ1 z−1
I I I
z4 z4 z4
(b) dz = dz = − dz = −2πi
γ2 z−1 γ1−1 z−1 γ1 z−1
cos z
(
) Seja f (z) = . Como f é analíti
a no interior de γ3 , então pelo Formula Integral
z−2
de Cau
hy temos que
I I I
cos z cos z f (z) 1
dz = dz = dz = 2πi · f (0) = 2πi · − = −πi
γ3 z 2 − 2z γ3 z(z − 2) γ3 z 2
ez + z
(d) Seja f (z) = . Como f é analíti
a no interior de γ4 , então pelo Teorema de
z−2
Cau
hy temos que
I I
ez + z
dz = f (z)dz = 0.
γ4 z−2 γ4
183
(e) Seja f (z) = ez + z. Como f é analíti
a no interior de γ5 , então pelo Formula Integral
de Cau
hy temos que
I I
ez + z f (z)
dz = dz = 2πi · f (2) = 2πi(e2 + 2)
γ5 z−2 γ5 z−2
Resolução.
e sen z
(a) Seja f (z) = . Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Formula
(z − 2)2
Integral de Cau
hy temos que
I I
sen z f (z) 1 πi
dz = dz = 2πi · f (0) = 2πi · = .
γ z(z − 2)2 γ z 4 2
(b) Seja f (z) = ez . Como f é analíti a no interior de γ, então pelo Formula Integral de
I I
ez f (z) 2πi ′
dz = dz = · f (0)
γ z2 γ z2 1!
Mas,
f ′ (z) = ez ⇒ f ′ (0) = 1
Portanto
I
ez 2πi
2
dz = · 1 = 2πi.
γ z 1!
I I
(
) 2
|z + 1| dz = (z + 1)(z + 1)dz
γ γ
Z 2π
= (eit + 1)(e−it + 1)ieit dt
0
Z 2π
= i (e2it + 2eit + 1)dt
0
2it 2π
e 2eit
= i + +t
2i i 0
= 2πi
184
I I p
(d) |z − 1| |dz| = (z − 1)(z − 1) |dz|
γ γ
Z 2π p
= (eit − 1)(e−it − 1) |ieit dt|
0
Z 2π p
= 2 − (eit + e−it ) dt
0
Z 2π √
= 2 − 2 cos t dt
0
Z 2π p
= 4 sen 2 (t/2) dt
Z0 2π
= 2 sen (t/2) dt
0
= [ 4 cos (t/2)]2π
0
= −8
I z2 I 2 I
e ez zez
(a) dz (b) dz (c) dz
γ z γ (2z − 1)2 γ z2 + 9
I I I
ez eπz
(d) dz (e) dz (f ) z Im(z) dz
γ z2 − 1 γ z 10 γ
I
1 + z2
(g) dz
γ (1 − z)3
Resolução.
2
(a) Seja f (z) = ez . Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Formula Integral de
2
(b) Seja f (z) = ez . Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Formula Integral de
185
Portanto
I 2
ez 1 2πi 1/4 1 1/4
2
dz = · · e = πie .
γ (2z − 1) 4 1! 2
zez
(
) Seja f (z) = . Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Teorema de
z2 + 9
Cau
hy temos que
I I
zez
dz = f (z)dz = 0.
γ z2 + 9 γ
(d) Seja f (z) = ez . Como f é analíti a no interior de γ, então pela Formula Integral de
Cau
hy
I I I I
ez ez 1 ez 1 ez
dz = dz = dz − dz
γ z2 − 1 γ (z − 1)(z + 1) 2 γ z−1 2 γ z+1
1 1
= · 2πif (1) − · 2πif (−1)
2 2
−1
= πie − πie
(e2 − 1)πi
=
e
(e) Seja f (z) = eπz . Como f é analíti a no interior de γ, então pelo Formula Integral de
Portanto
I
eπz 2πi 9 2π 10 i
10
dz = ·π = .
γ z 9! 9!
I I
(f )
z−z
z Im(z)dz = z dz
γ γ 2i
I
1
= (z 2 − zz)dz
2i γ
Z
1 2π
= [(2eit )2 − (2eit )(eit )]2ieit dt
2i 0
I 2π
= 4 (e3it − eit )dt
0
3it 2π
e eit
= 4 −
3i i 0
= 0
186
(g) Seja f (z) = 1 + z 2 . Como f é analíti
a no interior de γ, então pelo Formula Integral
f ′′ (z) = 2 ⇒ f ′ (1) = 2
Portanto
I
1 + z2 2πi
3
dz = − · 2 = −2πi.
γ (1 − z) 2!
Z
(4) 2
(a) Seja γ(t) = t + i(1 − t ) para −1 ≤ t ≤ 1,
al
ule ez dz
γ
I z
it e
(b) Seja γ(t) = 2πe para −2π ≤ t ≤ 2π,
al
ule dz
2
γ z
Z
(
) Seja γ(t) = t + i(1 − t) para 0 ≤ t ≤ 1,
al
ule z − i dz
γ
Z
1 − z + z2
(d) Seja γ(t) = et+2πit para −1 ≤ t ≤ 1,
al
ule dz
γ z
Resolução.
187
(d) Pelo Teorema Fundamental do Cál
ulo
Z Z
1 − z + z2 1
dz = − 1 + z dz
γ z γ z
h z 2 iγ(1)
= log z − z +
2 γ(−1)
h z 2 ie
= log z − z +
2 e
−1
2
e 1 1
= 1−e+ − −1 − + 2
2 e 2e
4 3 2
e − 2e + 4e + 2e − 1
=
2e2
y
(5) Seja γ a
urva triangular mostrado ao
I I I
ez dz
(a) z dz (b) sen z dz (c)
γ γ γ (2z − 1 − i)2
2 x
O
Resolução.
(a) γ = γ1 ∪ γ2 ∪ γ3 onde
γ1 (t) = 2t, 0 ≤ t ≤ 1
γ2 (t) = 2(1 − t) + 2it, 0 ≤ t ≤ 1
γ3 (t) = 2i(1 − t), 0 ≤ t ≤ 1
188
I Z Z Z
f (z) dz = f (z) dz + f (z) dz + f (z) dz
γ γ1 γ2 γ3
Z 1 Z 1 Z 1
= f (γ1 (t))γ1′ (t) dt + f (γ2 (t))γ2′ (t)
f (γ3 (t))γ3′ (t) dt dt +
0 0 0
Z 1 Z 1 Z 1
= (0)(2) dt + [2(1 − t) − 2it](−2 + 2i) dt + −2i(1 − t) (−2idt)
0 0 0
Z 1 Z 1
= (−2 + 2i) (2 − 2t − 2it) dt − 4 (1 − t) dt
0 0
1
2
2 1 t2
= (−2 + 2i) 2t − t − it 0 − 4 t −
2 0
1
= (−2 + 2i)(2 − 1 − 4i) − 4 1 − = 4 + 10i
2
(b) Seja f (z) = sen z. Como f é analíti a no interior de γ, então pelo Teorema de
I I
ez 1 f (z) 1 2πi ′ 1 1
2
dz = 2 2 dz = · ·f + i
(2z − 1 − i) 2 4 1! 2 2
γ γ z − ( 21 + 21 i)
Mas,
1 1
+ i = e( 2 + 2 i)
1 1
′ z ′
f (z) = e ⇒ f
2 2
Portanto
I
ez 1 2πi ( 1 + 1 i) 1 ( 1 + 1 i)
2
dz = · · e 2 2 = πie 2 2 .
γ (2z − 1 − i) 4 1! 2
189
7.4 Exer
í
ios propostos
I
(1) Use o Teorema de Cau
hy para mostrar que a integral f (z) dz = 0 para f (z) e γ,
γ
(orientada positivamente), indi
ados:
1
(a) f (z) = e γ é
ir
umferen
ia |z| = r, 0 < r < 1
z 2 + 2rz + 1
1
(b) f (z) = 2 e γ é qualquer
urva fe
hada que não
ontém 1 + i
z − 2(1 + i)z + 2i
1
(c) f (z) = 2 e γ é qualquer
urva fe
hada que não
ontém os pontos i e 2i
z − 3iz − 2
(d) f (z) = tg z e γ é
ir
umferen
ia |z| = 1
(e) f (z) = Log (z + 2) e γ é
ir
umferen
ia |z| = 1
I 2 I
ez cosh z 2
(c) dz (d) dz
|z|=2 (z − i)4 |z−i|=2 z(z 2 + 4)
I I
cosh z 2 1
(e) dz (f ) dz
|z−2|=1 z(z 2 + 4) |z−2|=5 z 3 (z − 1)2
I I
ez f ′ (z) (z − 4)3 (z 2 + 1)
(g) dz (h) dz, onde f (z) =
|z|=3 z(z − 2)3 |z|=5 f (z) 2 − z2
I
iz 2
(3) Cal
ule dz onde C é o retângulo
om vérti
es ±1 ± i.
C (2z − i)2
(4) Cal
ule os valores das seguintes integrais
omplexas
I
dz
(a) dz, para 0 < r < 1.
|z|=r z2 + 2rz + 1
I
1
(b) dz
|z|=1 z2 + 6z + 1
I 2
zez
(
) dz
|z|=2 (z + i)3
I
z3 + z + 1
(d) dz
|z|=4 z 3 − 6z 2 + 5z
I
z3 + z + 1
(e) dz
|z|=4 (z − 1)3
190
(5) Usando a Formula Integral de Cau
hy,
al
ule
I
cos z
dz
C (z + i)(z − i)2
anti-horário.
I I
z2 + 1 z4 − 1
(c) dz (d) dz
γ (z − 1 − i)2 γ z − 2 − 2i 2 x
O
I I
f (z) dz = f (z) dz
γ1 γ2
quando
1
(a) f (z) =
+1 3z 2
z+2
(b) f (z) =
sen (z/2)
z
(c) f (z) =
1 − ez
(8) Mostre que se f é analíti
a no interior e sobre uma
urva fe
hada simples γ e z0 ∈
/ γ,
então
I I
f ′ (z) dz f (z) dz
= .
γ z − z0 γ (z − z0 )2
191
I Z 2π
zdz dθ
(10) Cal
ule
2
. Portanto deduza o valor da integral .
|z|=1 (2z − 1)(z − 2) 0 (5 − 4 cos θ)2
(11) Sejam D⊂C um aberto simplesmente onexo e γ uma urva fe hada simples em
D. Seja g(z) uma função analíti a em D tal que g(z) 6= 0 para todo z ∈ D. Seja
(12) Seja f uma função inteira tais que |f (z)| ≥ 2 para todo z ∈ C. Mostre que f é
onstante.
(13) Se f é inteira om f (1) = 2, f (0) = 0 e |f ′(z)| < M prove que f (z) = 2z.
(14) Seja f uma função inteira e suponha que existem M ≥ 0, R > 0 e n≥1 tais que
(15) Seja f uma função inteira e suponha que existem onstante a, b tal que
(16) Seja f uma função inteira e suponha que m e n são inteiros tal que
n
m −1 d f
(2 + |z| ) é limitada em C.
dz n
Prove que f é um polinmio e estime o grau de f em termos de m e n.
(17) Seja f uma função inteira tal que Imf (z) é onstante. Mostre que f é uma onstante.
(18) Seja f uma função inteira tal que Re(f (z)) ≥ 0, ∀z. Mostre que f é uma onstante.
(19) Seja f uma função inteira tal que Re(f (z)) ≤ Im(f (z)), ∀z ∈ C Mostre que f é
(20) Seja f uma função inteira; se lim |f (z)| = L existe (nito ou innito), mostre que
|z|→∞
f é um polinmio.
192
(21) Prove que se f é inteira tal que
|f (z)| ≤ |ez |, ∀z ∈ C
π π
(a) f (z) = ez + ie−z no retângulo −1 ≤ x ≤ 1, − ≤y≤ .
2 2
(b) f (z) = sen z no quadrado [0, 1] × [0, 1].
193