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SINTONIA DO AMOR

Eu queria trazer agora um assunto, ontem a gente falou muito de Criatividade, Aprendizagem,
Input, a imaginação processa os inputs, mas que a coragem é o grande gargalo.
Walter e Alê falaram do medo. O assunto medo ele sempre vai vir, quando falarmos de
criatividade sempre vai vim, porque se é algo novo, se é uma imagem nova, não foi testada,
não foi validada, tem risco, portanto tem medo, portanto tem que ter coragem.
Então pra mim coragem é o grande gargalo da humanidade. porque o medo domina a
humanidade, quase tudo o que a gente fez na vida foi motivado por medo.
A minha experiência como um ser que usa a criatividade pra viver a minha vida há algumas
décadas, enfrentando o medo, porque sempre no “novo” vai ter o medo, pequenos médios e
grandes. O meu sentimento é que a vida criativa, é uma vida numa montanha russa emocional.
Toda vida tem uma montanha russa emocional, mas a vida criativa especificamente tem uma
montanha russa emocional de amor e medo, de você buscar criar, seguir o coração, o que
você quer fazer, mas, uma vez que é algo novo, se depara com o medo.

Estamos aprendendo Criatividade, a aprender a aprender, também da relação com o mundo


digital, com o Google ...
Queria agora falar um pouco sobre esses dois outros aqui: A inteligência Intrapessoal e
Interpessoal, que são dois universos infinitos, eles estão submersos, eles não acabam nunca,
é realmente infinito, e pra mim, falar sobre esse assunto é até desconfortável por que, eu não
me sinto professor para falar sobre “intrapessoal”, “relacionamento interno”, mas me sinto um
grande aprendiz, que veio nessa busca, na minha vida pra poder viver uma vida criativa, e eu
queria portanto, pode compartilhar com vocês sobre isso.
Quando eu mostro essa máquina, essa analogia linear para descrever algo tão complexo como
criatividade, essa analogia linear de : input, processa e sai. É importante lembrar que até
nessa analogia linear de “input, processa e sai”, existe uma etapa que sempre tá no processo
de sistema de input, entrada e saída, que é o Looping de feedback. Todo processo industrial
tem a retroalimentação, Input, processo de output, mas aquele output, traz uma aprendizagem,
e vira teu input e o bagulho circula.
Na minha metáfora de criatividade, de que a Aprendizagem, a Imaginação e a Coragem, pra
mim, o que faz esse bagulho rolar, girar, circular, e a alta performance, é o Amor, é você estar
fazendo tudo, ouvindo o coração, ouvindo a intuição. Renan falou uma coisa maravilhosa
ontem: “O que você está pensando, a máquina pode fazer, o que você está sentindo, a
máquina não pode”.
Então quando você faz com o coração, com o que tá sentindo, você coloca amor, e aí, é mais
fácil aprender, é mais fácil imaginar, é mais fácil ter coragem para lidar com o medo, ou seja,
nesse imput, processo de output, o amor é o óleo,
Péssima metáfora para falar de amor né? O que é que Deus está achando? “Pô, o cara ta
falando que o amor é o óleo?” Mas dentro da metáfora, o amor faz essa máquina. Dá pra
fazer sem amor? Dá, mas vai ficar com atrito, o amor faz o bagulho, o amor é a “Vaselina da
Criatividade”....( piorou a metáfora)…
Eu tenho um vídeo maravilhoso de Valentina da minha filha mais velha, que eu perguntei pra
ela: Filha, o que é Amor? e ela falou assim: “Amor é coração!”...(Boa definição, melhor que
óleo ou vaselina)…
Coragem, o COR vem de Coração, AGEM vem de ação, ou seja, Coragem é agir com
coração.
E já que coragem é um dos gargalos da humanidade, vem a pergunta então: Como criar
coragem? Essa é uma pergunta que eu pergunto há muito tempo, eu to buscando filosofar
sobre essa pergunta, eu podia chamar de: Como criar coragem? Ou baseado na etimologia:
“Como criar ação a partir do coração?” Ou, “Como criar ação, a partir do amor?”
Como Juliano falou : “Tem que ter muito amor, senão não rola”... Adoro Isso!
E aí nessa montanha russa de amor e medo, eu comecei a pensar, qual é a infraestrutura
emocional que é preciso ter para poder viver uma vida criativa, lidando com as incertezas?
E aí eu pensei, ao invés de infraestrutura, chamar de ” Intraestrutura Criativa”.
Toda vez que eu quero começar a desenvolver um raciocínio sobre algo, eu sempre gasto um
tempo tentando fazer a melhor pergunta possível, qual a challenge question?
O Hard Work Papai sempre foi: Como conectar pessoas? E depois, Como oferecer palestras e
conteúdos. Primeiro, Como conectar pessoas? Como criar amor, como criar coragem?
Eu adoro essa palavra: “sintonizar”. Então já que coragem é agir no amor, como então
sintonizar no amor?
Eu gosto de” Sintonizar” porque, pra mim, é uma metáfora reducionista, sempre, porque as
palavras reduzem conceitos tão complexos, tão abstratos, mas pra mim, eu vejo o amor como
uma rádio.
O amor é uma rádio. Se você não acredita em frequências, pare de ouvir rádio e de mexer no
celular, que é por frequência que rola o bagulho.
Pra mim o amor é uma rádio, não uma rádio FM, mas uma rádio AM, porque a frequência é
mais longa, e pra sintonizar nessa rádio, existem algumas coisas que eu acredito que a gente
possa fazer, que ajuda a sintonizar, e também tem coisas que criam ruído, coisas que você
faz que vão criando ruído, e atrapalha a sintonia. Eu vou focar no que ajuda a sintonizar, mas
vou te trazer um exemplo do que cria ruído. O tio Bill Gates postou um Tweet assim:
“Eu fico impressionado com a desconexão entre o que vemos nas notícias, e a realidade do
mundo, como meu amigo falou: A gente tem que combater o instinto do medo que distorce a
nossa perspectiva. Ele trouxe um gráfico Real das causas de morte nos Estados Unidos, e um
outro gráfico com as notícias do New York Times, e são completamente diferentes.
Então, eu achei maravilhoso porque é um exemplo de fatos, de uma distorção, de percepção
de realidade.
Existe uma realidade de homicídios, de terrorismo, mas a percepção dessa realidade nossa,
em função dessa cobertura da mídia, não bate com o percentual das verdades dos fatos, e
isso traz muito forte o medo.
Já parou pra pensar, que grande parte da população consome notícias pelo whatsapp?
Por que? Porquê as operadoras têm um monte de planos de whatsapp gratuito. Existe a
população brasileira que não tá na internet, tá no whatsapp só, ela tá limitada só ao que chega
ali, e se tivesse talvez aquele gráfico do Bill Gates, sobre o que rola no whatsapp, a gente iria
ver uma coisa muito louca também e muito distante da verdade. Então isso é um exemplo de
um tipo de ruído que vai atrapalhando pra gente sintonizar na rádio do amor.

Quando você olha para um rádio, tem um botãozinho ali pra sintonizar, só que a rádio do amor,
é complexa, é tecido junta, não é só um botãozinho, talvez ela seja mais uma mesa de som,
são muitos botões, que você tem que sintonizar todos, se você sintonizar todos, você zera a
vida, você levita, vai pro céu. sei lá o que acontece, mas a vida pra mim é ficar ali, sintonizando
alguns botões, tentando sintonizar essa rádio.
Eu escolhi falar de seis botões, dentre um universo de muitos botões a serem sintonizados,
que eu, na minha experiência, venho buscando nesse últimos anos focar nesses seis botões.
Eu vou falar nomes que são palavras, e Renan e Dante, sempre falam sobre isso: Palavras
definem as coisas, e definir, limita, ou seja, palavras limitam.
Imagina, o cara querer explicar o amor usando letras, A,B,C, D, combinadas? O que o universo
tá achando disso? “Esses humanos são muito trouxas né? Eles ficam pegando as letras e
juntando nomes para definir o amor, ai meu Deus…Mas tudo bem, deixa eles em paz ai, eles
estão fazendo o deles, é o que eles têm pra moer!”

Eu comecei a refletir sobre os botões com a minha esposa Dani, porque a minha esposa tem
acesso à minha intraestrutura emocional, ela sabe, e eu comecei a falar: Amor, que botões eu
venho sintonizando?
O primeiro botão muito forte pra mim é o botão da reclamação. Sempre em busca por fazer
coisas F@das, Criativas, e sabendo que nem tudo sai como a gente quer, eu sempre reclamei
muito. Um reclamador não violento com palavras, mas um reclamador. Um reclamador sempre
olha pra alguma coisa que está faltando.
É importante lembrar que entre um botão e outro, sempre tem cinquenta tons de cinza no
meio. E pra mim essa sub sintonia da reclamação, é o que o Roberto Tranjan chama de
“Focar mais no que falta do que no que te farta”
Isso acontece toda hora. Você pode estar aqui no evento, e a fila ficou grande, e aí você fica
reclamando: “Ah, tá me faltando agilidade na fila” , mas, atrás de você pode ter uma pessoa
f@da pra conversar, e você está reclamando ao invés estar de olhando o que te farta nesse
momento, e sendo grato por estar aqui com uma galera massa.
Há dez anos atrás eu vim morar em São Paulo, e eu tive um tumor gigante na barriga,
benigno, mas bem raro, e fui fazer a cirurgia. E no hospital você está na base da pirâmide das
necessidades, com dor...e é incrível como o sentimento de gratidão vem muito forte quando
você está vulnerável na cama, e a enfermeira cuida, é um sentimento de alívio e gratidão. Eu
ficava na cama querendo ficar em pé, e um dia ela veio e me colocou em pé! Quando eu
estiver em pé um dia na fila, vou pensar: Gratidão por estar em pé! Isso é sintonizar no que te
farta, e não no que te falta.
É fácil encontrar gratidão nas horas maravilhosas.
Difícil encontrar gratidão na hora das tretas, isso é difícil, esse é o nível hard do bagulho.
Como encontrar gratidão até nos momentos ruins?
Eu fui pra uma excursão pra Machu Picchu, e no primeiro dia, a gente andou muito, e fomos
dormir no acampamento. Foi a pior noite da minha vida, foi enlouquecedor, meu corpo tava:
“Que p@rra é essa irmão?” Eu não conseguia dormir, dor de cabeça, menos 5 graus, muito
frio, e no outro dia, seria o dia mais difícil de todos, e sem opção pra ir embora. Ai duas da
manhã eu tava acordado ainda, fui pegar um Tylenol na bolsa. Quando eu olhei na janela,
tinha a vista da montanha mais sagrada do mundo:
Só que estava de noite, e a lua refletia no gelo e a montanha estava acesa.
Fiquei pensando: Como a pior noite da minha vida pode ser com essa vista?
E eu comecei a me sentir grato por estar ali, e apreciar no frio aquela montanha maravilhosa.
E isso me confirmou como a natureza pode ser um grande gatilho para a gratidão.

Botão da autocrítica. A autocrítica é uma reclamação interna, é você reclamar pra dentro.
São aqueles diálogos que a gente tem com a gente mesmo e que a gente quase nunca é
gentil. Imagina se você fosse tão amoroso e acolhedor com você, quanto você é com o teu
filho?
Esse parece um pouco com o primeiro, mas é uma coisa mais interna, mas como eu falei, são
só palavras.
Auto Gentileza . Esse ano eu tava com o Gof lá no Texas, e surgiu uma palavra entre a gente
que eu achei bonita que é, auto gentileza, ser gentil consigo mesmo.

Negação e Aceitação

“Então tá, também pode ser assim”


Quando acontecer uma situação que você não tem controle, aceita que dói menos, que tem
que ter cuidado pra não virar um “eu aceito tudo o que acontece”...mas se tudo fugiu do
controle e não tem mais o que fazer, aceita!

No livro “O novo mundo” de Eckhart Tolle , ele fala das 3 modalidades de “Awakened Doing”
“Agir consciente”
“Precisamos estar atentos para garantir que uma modalidade permaneça sempre que
estivermos envolvidos na execução de algo- da tarefa mais simples à mais complexa.
Caso não estejamos em nenhuma das 3 modalidades, é porque estamos causando sofrimento
a nós mesmos e a outros.”

1- Aceitação.
Fazer algo de má vontade, não é um jeito desperto, e consciente de fazer nada.
2- Alegria, encontrar prazer naquilo.
3- vou falar depois

Esses não muito intra. Mas agora tem os outros 3 que envolve os outros:

Comparação:
Quando você começa a olhar os outros. Eu tenho muitos amigos, que têm sucessos,
reconhecimentos, muitas habilidades f@das e sempre tenho muito cuidado em não
transformar isso em dor pra mim. Tipo, como esse cara consegue ser tão disciplinado?
O outro tem que ser fonte de input e não de dor.

Julgamento e Empatia:
Todo julgamento é uma confissão.
Sempre que a gente julga o outro, sempre tem uma pista de algo sobre a gente.
Temos que cavar o julgamento pra ver o que está por trás.

“Todo mundo que a gente encontra na vida está enfrentando uma batalha que você não sabe
nada a respeito. Seja gentil com todo mundo. Sempre!”
Quando a gente lembra disso, a gente se conecta mais com o outro.

Vingança e Perdão:

“Você não consegue perdoar alguém porque esse alguém não se arrependeu? Eu espero que
você se perdoe pelo tempo que perdeu. Porque se for parar pra pensar, são coisas diferentes,
a culpa pode estar no outro, mas o perdão está sempre na gente.” Papo de Anjo, Reverb.

Tem duas palavras que aprendi com com o Tranjan no livro p velho menino:
A gente foi educado, a ser perfeito, a não ter erro.
O Tranjan traz um aspecto maravilhoso que
Você tá na trilha, ai da uma merda, você sai da trilha, daí você corrige.
Então se quiser ser perfeito, só vai causar sofrimento. Mas precisa aceitar que se eu sair da
trilha, porque sou imperfeito, eu corrijo.
Eu entrevistei especialista em felicidade Tal Ben-Shahar que criou a disciplina de Harvard
sobre felicidade, ele conclui:

“Felicidade não é evitar o stress, que seria a desviada da perfeição. A felicidade não está em
retirar o stress, e sim fazer stress manager, a gestão do stress.” Através de práticas como
gratidão, meditação, vale a pena ver a entrevista...https://www.youtube.com/watch?
v=XfMy3mTQ4IY

Uma coisa muito simples que eu aprendi nos últimos anos qual a Tania Mujica, é que você não
é os teus pensamentos. Você é quem observa os seus pensamentos. Se você observa e ouvi
os seus pensamentos e suas conversas internas, então esse que ouve é você, o resto é um
blá blá blá.

Também tem os diálogos externos, através de verbalizações e aí tem mais dois botões, o
Botão da escuta ativa, que está ouvindo ,as não está escutando. A gente não tem
interesse genuíno em escutar as pessoas. Todos têm o que dizer, basta você saber
perguntar.

A escuta ativa é quando você está ativamente escutando o outro, você está levando
amor ao outro, porque você está entregando a sua existência para o outro.

O amor habita na presença.

E tem a outra parada da comunicação, que é a comunicação violenta versus a comunicação


Não-violenta. Como a gente coloca violência em nossas palavras..
Eu li um livro chamado Metaphors We Live By.
Ele fala que Argumentar, é uma guerra. A metáfora pra nós é que argumentar é uma guerra.
Por exemplo, quando a gente fala que tempo é dinheiro, a gente começa a usar palavras
que são do universo do tempo, no universo do dinheiro, tipo: “Você está gastando o meu
tempo”, ou, “Eu estou investindo o meu tempo em você”….E quando a gente faz essa
apropriação de palavras de um universo para outro, a metáfora não é perfeita, e por mais
que represente o outro em uma camada, vai ter um monte de outras camadas que não é
verdade, o tempo não é igual a dinheiro, e quando aquilo começa a deturpar a linguagem,
começa a derrubar o outro conceito ao trazer coisas de outro universo que não é verdade.
Por isso que às vezes em uma argumentação, já que a metáfora é guerra, e como é que
guerras acabam? Um morto e um ferido.
O autor sugere uma metáfora: Imagine uma civilização em que o argumento não for visto
em forma de guerra, a metáfora de argumento é uma dança, e o objetivo é performar de um
jeito balanceado, bonito pra todos…
Pra mim esse livro explica a comunicação não-violenta.
Sou um aprendiz nível um em Comunicação não violenta, mas começando, eu aprendi que
saber o framework disso é 3%, tem tanto pré requisitos para conhecer sentimentos,
observar sem julgar. Você precisa apertar um monte de botões antes pra poder entrar
nesse jogo, mas é essencial buscar esse assunto na vida, um put@ assunto nas
academias.
Tem outra metáfora que eu fiz Creative is a Machine, Criatividade é uma indústria.
Alinhar é linear, sintonizar é complexo, alinhar com meu time, é sintonizar. Alinhamento
pode até funcionar, mas sintonia vira mágica.
Tem outra metáfora louca. 70% do idioma inglês está baseada em uma metáfora:
Idéias são complexas, as palavras são um container e a comunicação é o envio.
Um exemplo muito simples disso é a educação, a educação caiu nessa metáfora, e
começou a ver conhecimento como uma transmissão de conhecimento. Fala assim: “Aquele
cara é muito bom em transmitir conhecimento”, como se ao falar uma palavra, ao ter uma
idéia, eu mandasse pra vocês como fosse energia elétrica.
E a aprendizagem não é só isso, aprendizagem é a explicitação do conhecimento por meio
de uma performance melhorada. Absorver conteúdo não quer dizer nada, aprendizagem é
quando você bota pra fora. Por isso que instituições de ensino, ao se auto denominarem
“instituição de ensino”, elas estão preocupadas em SEND, eu dou aula, se você não
aprendeu é porque você é um bosta, porque eu Send… se fosse instituição de
aprendizagem, estariam comprometidas com o resultado, e não só com ensinar.
Por isso a gente sempre teve compromisso com a aprendizagem e conectar pessoas.
Essa frase “Amor habita na presença” , faz sentido pra mim, de que a sintonia do amor,
nessa busca pela rádio do amor, a rádio do amor pra mim está na Presença, é como você
estar todo dia na presença, não futuro, não no passado, no presente. É como se naquele
minuto de presença você sintonizasse a sintonia do amor.

A meditação é uma técnica, mas o que está por trás dessa técnica é a respiração.
Quando alguém está passando mal, a gente fala, respira fundo, a pessoa melhora.
Quando a gente tá num caminho, e se perde, o que a gente faz? Respira fundo, melhora.
Quando a gente vai entrar em uma reunião difícil, treta com chefe, o que a gente faz? Respira
fundo, e melhora. Porque você só acessa a respiração quando tá fudido, na hora da treta?

A presença também tem a ver com a busca pelo silêncio, às vezes a gente está muito ansioso,
barulho mental, e quantas vezes eu já fiz isso, pra curar o barulho, fui ver a Globo News, ou
ver os gols… a gente quer curar barulho com mais barulho. Mas barulhos se cura com silêncio
e não no barulho.Se o amor habita na presença, quem são os professores de amor? Os
professores de meditação. Mas tem o maior professor de amor de todos, que são as crianças,
elas vivem na presença. A minha filha de 5 meses vive no amor, vive na presença, ela não
conhece o conceito passado e futuro. A minha filha de 4 anos, aprendeu pra viver em
sociedade o ontem e o amanhã, ela ainda confunde, ontem vamos pra lá? Porque ela só
conhecia a presença.
Ou seja, nós adultos somos grandes desprofessores de presença nas crianças, e os
professores de meditação ajudam adultos e crianças a voltarem para a presença.
Minhas filhas viraram gatilho pra presença, assim como a natureza virou gatilho pra gratidão,
minhas filhas também viraram gatilho para presença.

E pra terminar, Maria Valentina respondeu o que é Criatividade:

“Criatividade é quando você fica muito atento!


E dentro da criatividade, tem sabe o que? A nossa imaginação!”

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