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Cada contradição, cadn humilhação c pcna quc vcnhn a íc'rir-tc ó scmprc um golpc da miscricordiosa mão dc Dcus quc

trabalha sobrc a rudc c dura pcdra da lua almm c lu, como cuidas mal dos lcus intcrcsscs sc impcdcs cssa mño no seu
trabalho assim ncccssári0. Não lc Icmbras mais quc toda trihulaçño, loda conlmricdadc quc Dcus tc manda, moniñcando
em ti qualqucr paixão ou tcndência cativa, tc pcnnilc oczmião dc polir-tc, dc fachc bcla c progrcdir no intcrcssantíssimo
trabalho dc rcduzir-tc a pcdra'c|cita do cclcslc Szmluárim

A cruz, é ncccssário carrcgá-la como Deus a manda... Sc Ihc corlo os braços, não é mais cruz: e é 0 mcsmo quc cortar os
braços da cruz o não quercr accitá-la com todas as suas conscquências.

Se tul amas a pcrfcição, é prcciso quc amcs lumbém a cruz. Dc la't0, com a cruz das humilhaçõcs, sc aperfeiçoa a virtudc
da humildadc. Com a cmz das conlradiçõcs, sc apcrfciçoa a resignação c a obediência; com a cruz das constantes
adversidadcs, se apcrfciçoa a paciôncia; com a cruz dos dcfcilos alhcios, se apcrfciçoa a caridadc c a abncgação; com a
cruz da pobrcza, se aperfeiçoa a virtudc do dcsapcgo das coisas lcrrcnas; com a cruz da cnferm|'dade, se aperfeiçoa a
virtude da moniñcação; com a cruz das diñculdadcs, sc apcrlbiçoa a conñança cm Deus.

São muitos aquclcs quc dizem dar-se inteiros a Deus, c quc constanlemcnte repctcm: Senhor, vos dou o meu coração.
Mas é raro quc Ele chegue a possuir plenamcnlc esscs corações. Quanta distância entre as palavras c os fatos!
Mas tu não sejas dcsscs avaros quc não tcrminam nunca dc dar a Deus os scus coraçõcs; quc dcscjam scmprc rcservar-se
alguma libcrdadc para qucrcr, para fazcr... Nã0, na Escritura foi ditoz “Fi|ho, dá-me 0 teu comção”, e não só “toma-me
pane do teu coraçã0”, porque Deus dcseja possuir inlciramentc o teu coraçã0. Ncm mcsmo é dito “cmpresta-me”, porque
o teu coração, Ele o quer para sempre. Não sabcs quc Ele o criou para si? Seja, portanto, conslante em amá-lo. Reflete,
cnñm, que é dito “dá-me” e não “vendc-me o teu coraçã0”, para que o teu amor não seja interessado, mas generoso.
Ama e age por amor; ama c sofre por amor.

A alma aos pés do Cruciñcado está próxima ao seu Mestre e sc tornará sábía; está próxima ao seu médíco, e será curada;
eslá próxima ao seu Deus e será santiñcada

O Calvário é a escola dos generosos.


Façamos aquilo que podemos da nossa parte c o resto 0 fará Jesus.

Assim como uma imperceptível flssura que deixa entrar água no navio, se não é reparada, pode leva-lo a afundar, assim
também tanto os pequenos males como o bem mal. feito podem progressivamente arminar uma alma que se deu
inteiramente a Deus.

Este amor de si,que procura scmpre prevalecer, é um tirano exigente, um inimigo irrequieto, um estímulo incessante, quc
jamais diz 'basta'. Deseja honras, louvores, prazeres, e jamais está saciado. É o teu Golias; e tu, imitando o jovem Davi,
vai adiante no nome do Senhor. Obediência, humildade, oração, vigilância e mortiñcação são as cinco armas
potentíssimas quc (à semelhança das cinco pedras com as quais Davi foi ao encontro de Golias) te ajudarão na longa e
perigosa luta, que deves sustentar contra o amor de si mesm0.

A negligência é aquele vícío que faz remeter ao futuro aquilo que se deve fazer rapidamente. O negligente não diz “não
quero fazer”, mas diz “farei”. Quantas almas enganou e continua enganando esse maldito “farei”!

O amor de si é aquele grande inimigo mediante o qual os nossos outros inimigos tudo podem contra nós. Ele os sustenta
a todos.

Não existe entTe os ñéis, e portanto entre as almas consagradas a Deus, doença mais comum do que a momidão. Adão
pecou e escondeu-se por vergonha e temor; a alma moma peca, e vai adiante com a cabeça erguida.

Aquilo que engana o preguiçoso é a sua veleidade, islo é, aquele 'querer sem fazer', aquele querer “mas não hoje', aquele
falso querer que, desgraçadamente, sel reduz a um verdadeiro 'não querer'.
Olha para os santosz não há nenhum~no céu que não tenha tido, na lerra, uma vontade resoluta, atual, opcrativa e
generosa.

A alma morna é muito avarenta com Deus! Das suas ofertas, tira o amor, a devoção, a diligência, a espontaneidade; tíra,
em suma, aquilo que de bclo e bom tem para tomar~se agradável a Deus.

Deve fazer~te tremer de horror o bem mal feito.


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A momidão é o vício daqueles que descjam servir a Deus comodamente. E danosíssímo, porque a alma tem uma falsa
1_-.

tranqüilidade, e como que adormecc sobrc si mesma.

Conlcntar-sc com a vida que se leva é sinal infalível de momidão.

(B. Elcna Guerra)


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