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- As leis da Igreja surgem com o intuito de facilitar a concretização do pedido de Cristo: a salvação do
gênero humano
Código de Leis
- Sujeito
- Conteúdo de equidade (para que vivam bem os seus direitos e deveres que não são subjetivos)
-Partem de princípios normativos que organizam a Igreja como Corpo Místico de Cristo.
-Essa organização se dá pela união da justiça e da misericórdia
- A união da justiça e da misericórdia está pelo vinculo da virtude da caridade.
- O direito canônico vai dialogar com a Eclesiologia (vocações e organizações internas) e com a
sacramentologia (normas para vida sacramental)
● Existem relações humanas dentro da instituição, por isso que são promulgada as leis
● O que significa equidade para as leis da Igreja? tudo aquilo que é devido e exigido como virtude da
justiça a partir do sacramento do batismo. As leis canônicas está ligada diretamente a vida dos
batizados.
● O batismo é um dom divino mas não pode ser desperdiçado com o auxílio das leis humanas, por isso
que a lei canônica coopera com o sacramento do batismo.
-CEC 782
-Quando a pessoa é constituída povo de Deus canonicamente, ela é reconhecida com a mesma identidade e
origem de todos os católicos pelo batismo. O conjunto de Leis da Igreja faz com que ela possa viver em
comunhão:
1. Com a hierarquia da Igreja.
2. 2. Com todos os fiéis.
3. 3. Com a santidade de Vida
-A incorporação canônica como povo de Deus faz com que os fiéis, vivam o sacerdócio comum batismal, ou
seja, todos os fiéis por meio do Batismo, participam do sacerdócio de Cristo, da sua Realeza e da sua
profecia.
Povo de Deus tem uma fundamental igualdade (sacerdócio batismal) e uma diversidade (vocação
especifica), as leis faram com que o meio seja o sacerdócio batismal, o meio é a vocação especifica e o fim
é ser Igreja na sua missão.
Igreja: Povo de Deus →Incorporação dos fiéis (Através do batismo): Participação na economia salvifica de
Cristo de forma inteligível
-Mostra a totalidade de Cristo (Cristo é a cabeça): O batizado é membro da Igreja (Sacerdócio comum dos fiéis
e Vocação Especifica.)
-Supera a compreensão meramente humana (A Igreja é um mistério na vida de cada fiel) = Sob o âmbito da
graça
Entrada do corpo místico de Cristo. Um fiel batizado não se transforma em um número para a Igreja, pois
canonicamente ele é um membro vivo deste povo. Os direitos e deveres se dá pela RESPONSABILIDADE
canônica. A forma com a qual sou membro vivou responsável no seio da Igreja é a vivencia do sacerdócio
comum dos fiéis e a vocação especifica de cada batizado.
-A santidade possui um contorno especifico e particular de cada fiel, que a partir de sua vocação vive o
sacerdócio comum batismal (dos fiéis).
-Santidade: Sacerdócio Batismal + Vocação especifica →Papa, Bispos, diáconos, religiosos, leigos/leigos
consagrados →Todos são chamados de fiéis.
-O CDC chama de fieis todos aqueles que vivem o sacerdócio batismal e a sua vocação especifica.
-Can. 204 (1) →” a seu modo” = ATRAVÉS DE UMA VOCAÇÃO ESPECIFICA, ILUMINADA E
CONFIRMADA PELA IGREJA.
● Os tipos de delitos que geram perda da comunhão jurídica com a Santa Igreja
Clérigo:
1. Sacramento do Batismo
2. Princípio de Hierarquia
3. Sacramento da Ordem
4. Direito Próprio (Direito e Dever)
Leigos:
1. Sacramento do Batismo
2. Princípio de Variedade: Dons, Carismas, Estado de Vida (vocações diversas)
3. Não possui direito próprio
4. Não perde a condição jurídica
● O caráter de uma ordenação nunca será anulado da alma de um Sacerdote, mas existe a possibilidade de
perda da condição jurídica que significa o afastamento dos ofícios, funções e o uso da Potestade
Sagrada, acrescentada a dispensa da obrigação com o Celibato Apostólico.
● Duas formas que pode levar a perda da Condição Jurídica:
1. Por ele pedir.
2. Por uma sanção jurídica (algo levou a isso)
● Can 291
1. A missão confiada por Cristo aos Apóstolos continua sendo exercida por um grupo de homens escolhido
por Deus ao Sacramento da Ordem, ou seja, determinadas atividades de governo na Igreja não são
concedidas ao conjunto da comunidade Cristã porque canonicamente necessitam de um representante de
Cristo na sua Tríplice função.
2. A Potestade de Governo une o sacerdote ao Bispo que lhe concede o Sacramento da Ordem e a
missão Apostólica.
-O CVII não aboliu a diferença entre Potestade de Governo e Potestade de Jurisdição → Potestade de
regime é a faculdade dos Bispos e Sacerdotes atuarem como Cristo Cabeça, ou seja, levar o Povo de
Deus a finalidade da Igreja.
-Toda Potestade de Regime é recebida através de uma missão canônica (provisão)
-Tipos de missões canônicas: ofícios, funções, encargos concretos (Can.129)
-Uma vez que é o Papa com os Bispos que concede a missão canônica, temos duas classes de quem
pode recebe-la: 1. Sujeitos hábeis (*todos os ministros ordenados*) 2. Cooperadores (Leigos e
consagrados)
-Diferença entre os dois: é sujeito hábil aquele que tem a capacidade de aturar na Pessoa de Cristo
e o Cooperador recebe uma delegação e não uma habilitação sacramental. (Can. 1008)
-Dentro da Potestade de Cristo, o Sacerdote quando recebe uma missão canônica pode ser vinculada ao
oficio que ele tá recebendo ou a pessoa que tá recebendo.
1. Própria:
a. Exerce um ofício em nome próprio, ou seja, sendo titulares representam visivelmente a Cristo como
Cabeça de uma parcela do Povo de Deus. (Papa, Bispos, Superiores de uma Ordem Religiosa
-Potestade vigária: é a potestade que se exerce em nome de outro (Em geral, aquele que possui a potestade
própria). É a participação no ofício capital. (Ex. Vigário Episcopais, Vigário judicial, ecônomo)
2. Delegada: transfere a uma determinada pessoa, pelo ato jurídico da delegação, a capacidade de exercer
determinadas funções da potestade própria com eficácia jurídica.
FUNÇÃO DE ENSINAR:
-A potestade de jurisdição concede ao Bispo Diocesano através de sua titularidade o pleno exercício em seu
território de ser o responsável primeiro do múnus de governar, santificar e ensinar.
-O CVII especificou teologicamente que todo o Povo de Deus pelo Batismo participa das três funções do Bispo:
1. O múnus de ensinar é definido como a função que Jesus entregou a sua Igreja no anúncio do Evangelho na
transmissão da fé e no aperfeiçoamento da vida sobrenatural
-O ensinamento do magistério (catequese, estudo da teologia, a pregação, o testemunho de vida) fazem
parte do oficio de ensinar na Santa Igreja.
● A participação dos fieis na função de ensinar como evangelizadores recorda a diversidade oriunda do
Batismo, mas a prerrogativa dos pastores que receberam o mandato de Cristo para ensinar a todos os
povos. (Direito divino de todos os pastores)
● Tipos de Magistério:
a. Autêntico: porque foi instituído por Cristo como Mestre autêntico e enviado pelo Pai. (Porque um
Bispo pode ser entendido na sua diocese como um magistério autentico de Cristo? Porque gozam
de um caráter de infalibilidade ao se pronunciarem sobre as verdades reveladas.) *Infalibilidade
ativa
*Infalibilidade ativa: É uma especial assistência divina para que os Mestres da Fé sejam preservados do erro
ao transmitir todo o conteúdo estabelecido pelo Depósito da Revelação. * (IMPORTANTE)
*Infalibilidade passiva: É a propriedade que a Fé enquanto virtude teologal transmite a todo Povo de Deus
para reconhecer a Verdade no ensino do Magistério e os seus possíveis equívocos. * (Sensus Fidei)
Efeitos:
1. A libertação do Pecado Original e a recepção do Chamado Universal a Santidade
2. Além de serem regenerados como Filhos de Deus, as leis da Igreja defendem o Sacramento do Batismo
como um instrumento de recepção da Graça Santificante com as virtudes e os devidos dons do
Sacramento: Canonicamente todo fiel batizado está capacitado ao culto cristão católico. Significa
canonicamente está destinado aos outros sacramentos.
3. Todo batizado adquire a condição de fiel da Igreja Católica (Can 204), porém todos os fiéis possuem
obrigações e direitos (Can 208 a 223)
4. Está sujeito as leis canônicas. A partir do início da idade da razão (7 anos de idade)
● Sujeito do Batismo: Sujeito adulto para o Batismo (a partir de 7 anos)
● A criança precisa está vinculada a preparação da 1° comunhão
● Características para o Batismo de Adulto:
1. Requer intenção
2. Expressar a vontade por receber o Sacramento
3. Entender que a aceitação voluntária leva a uma aceitação da Graça. (Gerará as normas canônicas para
formação de um adulto)
4. Formação da vontade
5. Instrução sobre as verdades da fé
6. Que tenha sido provado e acompanhado na fé cristã pelos introdutores.
7. O batismo de adulto deve ser recebido mediante a comprovação da dor do pecado do catecúmeno e o
desejo de conversão. (Can 865)
● Pode ser licitamente batizada uma criança em risco de morte, contra a vontade dos pais (Can 868,2)
● O Batismo sobre condição precisa está vinculado a uma dúvida prudente.
● Dúvida prudente: é que não exista nenhum tipo de brecha para que esse batismo tenha ocorrido
● Dados históricos que não permitem o batismo de condição:
1. Que alguém se recorde da cerimônia
2. Fotografia
3. História do Dindo ou da Dinda.
● No batismo de Condição, quando for realizar o sacramento dizer: “Fulano, se ainda não for batizado...”
Características da anotação:
1. Nome como se está no documento (não abrevia)
2. Data do Sacramento, celebrante (ministro), no caso do batismo entra o nome dos pais e dos padrinhos,
lugar que foi conferido o sacramento.
3. Padrinhos: se é casado, que seja na Igreja Católica (padrinho de outra denominação religiosa, não pode),
não é obrigatório ter dois padrinhos, entende-se que a pessoa seja batizada e tenha feito a primeira
comunhão.
● Quando desaparecem as provas do batismo: no desaparecimento, basta apenas uma testemunha e emite-se
uma certidão mediante o juramento daquilo que foi proferido diante o pároco. Só assenta o batismo na
paróquia é o pároco, a secretária preenche as informações e o pároco assina
● A necessidade da assinatura do pároco para os sacramentos, consiste na autenticidade da realização válida
da cerimônia.
● Livros fundamentais: livro de tombo, livro de batismo e de matrimônio
● Quando recebem essa anotação de nulidade matrimonial, o tribunal eclesiástico solicita que devolva o
documento com dia que foi anotado.
● Não podemos batizar criança com nome contrário a nossa fé. (Maria padilha, Gaia, etc)
SACRAMENTO DA ORDEM
● Graças ao sacramento da ordem, a missão confiada por Cristo aos seus Apóstolos continua sendo exercida
na Igreja a partir dos três graus que constituem um ordenamento sagrado na Igreja. (Can 1009)
● Os bispos que possuem a plenitude do Sacerdócio fazem parte do colégio Episcopal sempre em comunhão
com o Papa
1. Mestres da fé (múnus docendi)
2. Pontífices (múnus santificandi)
3. Pastores (múnus regendi)
● Os sacerdotes são colaboradores da ordem episcopal, são dependentes e estão em comunhão com o seu
Bispo
● A partir da imposição das mãos do Bispo diocesano na ordenação diaconal, o indivíduo se torna
colaborador do Bispo e por isso são dependentes e também estão em comunhão.
● O Diácono fica ladeando o bispo porque a partir do momento que existe essa colaboração (dependência e
comunhão), ele participa de uma missão exclusiva do ministério episcopal. (O diácono não está vinculado
ao padre e sim ao bispo.)
● O diácono não é pastor, apenas o presbítero.
● Logo, o ministério do diácono é denominado de assistência ao ministério da palavra, do culto divino e da
caridade que o Bispo Diocesano possui em plenitude e os presbíteros participam em diferente grau daquilo
que foi confiado pelo Epíscopo
● Os colaboradores imediatos são os presbíteros, os diáconos apenas assistem o bispo.
● Há uma diferença entre presbíteros (aqui estão os Sacerdotes) /Colaboradores e clérigo (aqui entram os
diáconos) /assistentes. ***
● O ato de clericatura jurídico concede a Igreja uma segurança quanto ao desejo livre do candidato a
Ordenação de entrar no grupo dos clérigos como Diácono, Sacerdote ou Bispo. (já é anti-sala para
clericatura espiritual)
● Toda clericatura concede a aceitação as disposições de Deus e não a obrigação irracional de aceitar aquilo
que não se sente com forças para levar responsavelmente.
● Aspectos da clericatura:
1. Celibato apostólico
2. Obediência ao Bispo Diocesano
3. Anúncio da Palavra e ensino da reta Doutrina
4. Vida Sacerdotal e Testemunho ministerial.
● Sujeitos da Ordenação 🡪 Condições da Validade
-Can. 1024
-Ser homem
-Estar batizado
-Intenção de receber o Sacramento (Documento da Clericatura)
● Condições de Licitude:
1. Reunir as qualidades de maturidade (para viver os direitos e deveres de um ministério)
2. Não estar afetado por nenhum impedimento
3. Que tenham sido realizados os requisitos prévios a ordenação (Can 1036 – 1039)
4. A documentação exigida pela Igreja (Can 1050)
● Dois importantes cânones 1036 (pedido da ordenação) e 1051 (os escrutínios)
● Com esses dois cânones a Igreja quer mostrar que ninguém tem o direito de receber a ordenação, quem
escolhe é a Igreja para conceder o Dom gratuito do Sacerdócio.
● Can 1029 (IMPORTANTISSIMO)
-Fé no Sacerdócio, Fé na Igreja e Fé nas verdades Reveladas 🡪 Fé Integra
-Reta intenção: entender o sacerdócio ministerial como uma missão outorgada por Cristo que constitui o
meio de santificação pessoal daquele candidato (O ministério é meio e não é fim)
-Ciência devida: capacidade de participar do múnus de Cristo de ensinar a Verdade. Não realizar uma
ciência própria, porém explicar o conteúdo do depósito de fé.
-Boa reputação: não significa infabilidade ou impecabilidade, mas a característica de ser sério, honesto para
com o ministério que receberá.
-Virtudes comprovadas: qualidades físicas e psíquicas
● Impedimentos perpétuos ≠ impedimentos que recebem dispensa (impedimentos simples = porque
desaparecem com a causa 🡪 só podem ser dirimida pela Bispo Diocesano)
● Como impedimento perpétuos, temos: (Can 1043)
1. Enfermidade psíquica
2. Delito de heresia ou cisma
3. Homicídio voluntário ou vinculado ao aborto
● Requisitos prévios para o Diaconato e o Presbiterado:
1. Ser Crismado (Can 1033)
2. Está admitido as ordens sagradas (Can 1016-1019)
3. Ser leitor e acólito pelo menos 6 meses antes da ordenação diaconal (Can 1035)
4. Deixar constância do seu estado de liberdade ao abraçar o ministério eclesiástico (Can 1036)
5. Assumir publicamente o celibato (Can 1037)
6. Um retiro Espiritual de pelo menos 5 dias prévios a ordenação (Can 1039)
7. Profissão de fé e juramento de fidelidade (Can 833)
Sacramento da Penitência
● Can 959 (Confissão habitual, “por devoção”) – 960 (confissão por pecado grave) = pecado mortal
● SPII e o Catecismo da Igreja Católica não fazem distinção entre pecado grave e mortal, de tal forma que as
duas terminologias fazem referência a subjetividade que o pecado gera no afastamento da graça de Deus
● Can 988 (Espécie, número, pecado veniais)
● Condição jurídica:
1. O sacramento é uma recomendação da Igreja a todos fiéis batizados.
2. Para uma boa confissão solicitasse um diligente exame de consciência
3. Se algum pecado foi esquecido de ser confessado durante o sacramento, mas o penitente está
arrependido de todos os males, naturalmente o pecado é perdoado, porém recomenda-se que faça
menção do pecado esquecido na próxima confissão.
● Uma vez alcançada a idade da razão, os fiéis podem se confessar ao menos uma vez ao ano, ainda que a
prática pastoral exija o sacramento para primeira eucaristia nenhum confessor está impedido de receber a
confissão dos fiéis a partir dos 7 anos.
● Não deve se pedir detalhes de pecado vinculado ao 6° mandamento
● O confessor tem direito de cortar quando o penitente quer entrar em detalhes.
● Ministros legítimos da confissão: todo presbítero e bispo, pois o sacramento da ordem concede a potestade
para a escuta de confissões.
● No caso do Papa e dos cardeais, sempre terão em qualquer lugar do mundo a livre faculdade de absolver.
● Para ser confessor e atender ordinariamente o sacramento da reconciliação é preciso a faculdade concedida
pelo Bispo e somente esse pode revogar este poder.
● UM SACERDOTE NUNCA PODE CONFESSAR O CÚMPLICE DE UM PECADO DE 6°
MANDAMENTO, salvo perigo de morte. (Se faz, é excomungado) 🡪 apenas a Santa Sé pode levantar a
excomunhão que é automática.
● Ainda que o sacerdote não esteja provido da faculdade (autorização que todo bispo deve dá) de confessar
naquele território, ele em perigo de morte do penitente absolve validamente.
● Perigo de morte:
1. Enfermidade
2. Intervenção Cirúrgica
3. Um exame que pode acarretar o falecimento.
4. Algum acidente
● Diferença entre potestade e faculdade: para pedir a autorização ao confessar no território diferente da
diocese
● A faculdade representa a comunhão com a hierarquia, nesse caso, é o Bispo Diocesano que tem a potestade
plena na sua Diocese
● Ao possuir a potestade plena ele pode conceder a faculdade ao presbítero para usar do sacramento da
ordem.
● O termo faculdade compreende o exercício do Sacerdócio necessariamente em comunhão com o Bispo
Diocesano.
● O Bispo diocesano possui uma jurisdição e nesse caso, compreende a todo território e almas que serão
beneficiadas pela Potestade Sagrada.
● A jurisdição vai mostrar que alguns pecados serão da responsabilidade apenas a quem tem a potestade plena
🡪 poder espiritual do Bispo 🡪 absolvição dos pecados
● Canonicamente o que é absolvição sacramental: a formula sacramental da absolvição e a imposição das
mãos com o sinal da cruz traçado sobre o penitente faz com que o sacramento da reconciliação tenha 3
sentidos:
1. A misericórdia é mais forte/maior que a culpa e a ofensa
2. O ministério da reconciliação através da imposição de mãos do Sacerdote demonstra que todo Sacerdote
é um dispensador dos mistério de Deus
3. A confissão e a absolvição individuais demonstram que a vivência do sacramento é uma intima
experiência com o ato do perdão de Cristo
● Únicos parâmetros que é possível dá uma absolvição geral sem necessitar de uma confissão individual:
1. Que seja iminente ao perigo de morte e não exista tempo oportuno para os Sacerdotes atenderem cada
um dos penitentes
2. Que ocorra uma grave necessidade e tendo em conta o número de penitentes e a ausência de confessores
possa receber a absolvição com o critério de confessar-se individualmente o quanto antes para a
validade daquela absolvição
1. Para receber o sacramento o sujeito deve ser batizado e ter chegado ao uso da razão (Can 1004)
2. A unção não se administra as crianças incapazes de ter pecado, em caso de dúvida não se nega o
sacramento (Can 1005)
3. A unção deve aproveitar as faculdades mentais do enfermo para que ele ou o idoso possam consentir
com a recepção do sacramento (Can 1006)
4. Em caso de dúvida, se a pessoa faleceu ou não, a unção se administra sobre condição, de tal forma que
constatada a morte, já não possa o enfermo ou o idoso ser ungido.
5. Casais de segunda união não podem receber o sacramento porque não podem se confessar. (Pode ser
dado uma benção)
6. Não se administra a quem insiste em permanecer em pecado grave deliberadamente
7. O Sacramento da Unção dos Enfermos nunca contempla a possibilidade de que o ministro seja um
diácono ou um leigo. (Can. 1003), caso estes tentem administrar o sacramento resultará
automaticamente inválido e constituirá em simulação sacramental (Delito canônico)🡪 resulta em
necessidade de pena para que a pessoa volte a comunhão total com a Igreja
8. A problemática do diácono e um porquê de um sacerdote administrar validamente a unção dos enfermos
● Dimensão Litúrgica
-Cada fiel enfermo proclama a sua fé ao aceitar os sacramentos, mas também se oferece como sacrifício de
louvor a Deus. Temos um:
1. aspecto ascendente: A necessidade de professar a fé nos sacramentos como sinais de salvação
2. Aspecto Descendente: os efeitos de Deus ao enfermo a partir da plenitude da Graça santificante concedida
mediante o sacramento
-A unção dos enfermos como uma assembleia de fé: existe um sacrifício por parte do fiel e uma resposta por
parte de Deus.
● Dimensão pascal-escatológica
-Os sacramentos da unção dos enfermos constitui um encontro especifico com a Páscoa de Cristo, isto é, todos
os efeitos deste sacramento configuram o enfermo com Cristo crucificado e glorificado em sua ressureição: O
efeito imediato desta dimensão é o aumento da virtude da esperança que faz o fiel entender os desígnios de
Deus para sua salvação.
-Conforto 🡪 integralidade da pessoa 🡪 a união do corpo, mente, alma e afetos pela graça do sacramento
O conforto vai ser iluminado pela virtude da esperança e o sacramento gera na alma do enfermo o desejo de
salvação. (Salvar e confortar)
-O pecado que gera ruptura, então o campo está aberto para uma totalidade, logo a graça do espirito santo age e
gera salvação.
-Como explicar para nossa pastoral da terceira idade que a unção dos enfermos gera conforto em toda sua
totalidade.
● O sacramento da Unção dos Enfermos na sua dimensão canônica-teológica possui dois aspectos essenciais
para vida do fiel:
1. Ele recebe uma graça de viver a configuração de Cristo pelo Batismo como um consagrado
2. O sofrimento que é sequela do pecado encontra-se a partir do sacramento como obra salvífica de Cristo
através de uma pessoa: Todo enfermo que possui fé atualiza a Redenção de Cristo.
Sacramento da Confirmação
● Todo vinho canônico para Eucaristia está recomendado pela conferência episcopal, isso invalida o
Sacramento
● O pão só pode ser feito a base de trigo, é missão do Sacerdote observar se as hóstias estão se decompondo
● O vinho deve ser natural e fruto da videira (Não pode celebrar com suco de uva)
● Só se distribua a Eucaristia em duas espécies de acordo com as leis litúrgicas e as indicações do Missal
Romano.
● É importante que os Sacerdotes ao celebrarem a Eucaristia exijam a máxima dignidade para a Celebração
do Sacramento e prestem atenção que não podemos levar as hóstias consagradas para própria casa e muito
menos em viagens longínquas. (Can 931,934,935)