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Direito Canônico I (09/03)

G1: 16/05 (Resenha de dois artigos) G2: 20/06


● Introdução (A lei na S.E)
-A Lei para Igreja vai partir do A.T
-Tinham como finalidade a expressão de Deus na dignidade de povo da Aliança a partir das leis
-Deus estabelece leis porque o povo da aliança estava dividido em sociedade e precisavam alcançar um
fim, pois neles eram cobrados a fidelidade a Deus.
-A fidelidade a Deus necessitava de uma ordem: que para o A.T até o N.T para Igreja produz a salvação
das almas.
-Versículos bíblicos que expressam a finalidade das leis
Lv 11,44
Mt 5,17ss
Rm 7,12
Ef 2,14 – 18
-permitir entender e buscar a perfeição de Cristo
-entender a vivência da justiça e da misericórdia
-a unidade de todo o povo nos costumes e de fé (doutrina)
-O direito vai auxiliar a teologia.
Houve a necessidade de um ordenamento canônico ao longo da História da Igreja
a. XI e XII: Decreto de Graciano (foi o primeiro a colocar “ordem na casa” purificando e
compilando essas leis) (1° codificação canônica) (10k textos canônicos)
b. Fim do séc. XIX: vestígios do código de 1917 (São Pio X no início do séc. XX (1904) propõe
uma formulação de um código que acaba sendo promulgado por Bento XV)
-Esse código é denominado de código Pio Beneditino.
- O código terá 3 objetivos: santificar, educar e governar
- (1959 a 1983) tempo de preparação para o código de Direito Canônico (promulgado por São
João Paulo II)
-A Igreja codifica leis para um ordenamento canônico que o conjunto de normas jurídicas vigentes
na Igreja Católica a partir de um conjunto de fatores que integram a estrutura de organização da
Igreja: (RESUMO DO CODÍGO)
a) a concepção de povo de Deus.
b) a função de ensinar.
c) a função de santificar
d) os bens temporais da Igreja.
e) As sanções como forma de governo.
f) os processos canônicos com a finalidade da salvação das almas.

- As leis da Igreja surgem com o intuito de facilitar a concretização do pedido de Cristo: a salvação do
gênero humano

Código de Leis
- Sujeito
- Conteúdo de equidade (para que vivam bem os seus direitos e deveres que não são subjetivos)
-Partem de princípios normativos que organizam a Igreja como Corpo Místico de Cristo.
-Essa organização se dá pela união da justiça e da misericórdia
- A união da justiça e da misericórdia está pelo vinculo da virtude da caridade.
- O direito canônico vai dialogar com a Eclesiologia (vocações e organizações internas) e com a
sacramentologia (normas para vida sacramental)
● Existem relações humanas dentro da instituição, por isso que são promulgada as leis
● O que significa equidade para as leis da Igreja? tudo aquilo que é devido e exigido como virtude da
justiça a partir do sacramento do batismo. As leis canônicas está ligada diretamente a vida dos
batizados.
● O batismo é um dom divino mas não pode ser desperdiçado com o auxílio das leis humanas, por isso
que a lei canônica coopera com o sacramento do batismo.

● COMPREENSÃO DE PESSOA E SUJEITO NO CDC


-São sujeitos do CDC todos aqueles que apresentam-se capazes de situações jurídicas, isto é, estarem dotadas
de obrigações, faculdades e direitos com o pleno uso das atividades intelectuais (o mínimo de entendimento e o
uso do livre arbítrio)
-Para o CDC temos pessoas físicas e jurídicas.
- Características das pessoas físicas: a) Ser batizado. b) Receber direitos e deveres. c) Responsáveis pela fé
-pessoas jurídicas: todas as instituições que geram a noção de povo de Deus sujeita a normativas bem como a
concretização de um fim (ex. uma Escola Católica, uma Paróquia, o Seminário, o Carmelo) Tem a sua
identidade própria.
Tanto as pessoas físicas como as pessoas jurídicas estão obrigadas pelo Direito Canônico a uma comunhão
eclesiástica:
1. A profissão de fé
2. A vivência dos sacramentos
3. O regime de governo dos pastores da Igreja: Tanto a pessoa jurídica ou física estão unidas ao Padre,
aos sucessores dos apóstolos, aos presbíteros (colaboradores da ordem episcopal)
-Teremos aqui consequências:
1. A Santa Missa
2. Quando a pessoa jurídica e física que compõe a Igreja falta com a comunhão por algum defeito
nestes vínculos surgem as limitações canônicas (elas não impedem que o católico tenha seus
direitos e deveres na Igreja, mas interrompem momentaneamente o exercício dos mesmos.)

● A INCORPORAÇÃO AO POVO DE DEUS

A Igreja Católica é um mistério inteligível, ou seja:


1. Pode ser conhecida
2. Mostra a totalidade de Cristo ao mundo
3. Ao mesmo tempo supera a compreensão meramente humana.

No momento que a pessoa é constituída povo de Deus existem duas dimensões:

1. Dimensão Vertical: A união de cada batizado com a Santíssima Trindade.


2. Dimensão Horizontal: Vinculo social como membro da Igreja e herdeiro dos tesouros deixados por
Cristo.

-CEC 782
-Quando a pessoa é constituída povo de Deus canonicamente, ela é reconhecida com a mesma identidade e
origem de todos os católicos pelo batismo. O conjunto de Leis da Igreja faz com que ela possa viver em
comunhão:
1. Com a hierarquia da Igreja.
2. 2. Com todos os fiéis.
3. 3. Com a santidade de Vida

-A incorporação canônica como povo de Deus faz com que os fiéis, vivam o sacerdócio comum batismal, ou
seja, todos os fiéis por meio do Batismo, participam do sacerdócio de Cristo, da sua Realeza e da sua
profecia.
Povo de Deus tem uma fundamental igualdade (sacerdócio batismal) e uma diversidade (vocação
especifica), as leis faram com que o meio seja o sacerdócio batismal, o meio é a vocação especifica e o fim
é ser Igreja na sua missão.

Igreja: Povo de Deus →Incorporação dos fiéis (Através do batismo): Participação na economia salvifica de
Cristo de forma inteligível

-Mostra a totalidade de Cristo (Cristo é a cabeça): O batizado é membro da Igreja (Sacerdócio comum dos fiéis
e Vocação Especifica.)
-Supera a compreensão meramente humana (A Igreja é um mistério na vida de cada fiel) = Sob o âmbito da
graça

Entrada do corpo místico de Cristo. Um fiel batizado não se transforma em um número para a Igreja, pois
canonicamente ele é um membro vivo deste povo. Os direitos e deveres se dá pela RESPONSABILIDADE
canônica. A forma com a qual sou membro vivou responsável no seio da Igreja é a vivencia do sacerdócio
comum dos fiéis e a vocação especifica de cada batizado.

● SACERDÓCIO COMUM DOS FIEIS OU BATISMAL

Cristo institui a sua salvação ao gênero humano:


1. Por meio de Palavras,
2. Pela Igreja e dos sacramentos: Batismo (Batismo e com o E.S ≠ Batismo de João com água que
representa o arrependimento) (1° sacramento com efeitos de participação) → Santidade (fim do meu
batismo)
a. Poder de ensino do Senhor Jesus,
b. Poder santificador através da Igreja (pelos sacramentos)
c. Poder de Governo a partir de seu Poder sua providência e sua graça
3. Realeza – Governo de todas as coisas.

-A santidade possui um contorno especifico e particular de cada fiel, que a partir de sua vocação vive o
sacerdócio comum batismal (dos fiéis).
-Santidade: Sacerdócio Batismal + Vocação especifica →Papa, Bispos, diáconos, religiosos, leigos/leigos
consagrados →Todos são chamados de fiéis.
-O CDC chama de fieis todos aqueles que vivem o sacerdócio batismal e a sua vocação especifica.
-Can. 204 (1) →” a seu modo” = ATRAVÉS DE UMA VOCAÇÃO ESPECIFICA, ILUMINADA E
CONFIRMADA PELA IGREJA.

● Os tipos de delitos que geram perda da comunhão jurídica com a Santa Igreja

a. Apostasia: Rechaço total da fé cristã


b. Heresia: Negação ou levantamento de dúvida consciente de uma verdade que se crê como divinamente
revelada e de fé no Magistério da Santa Igreja.
c. Cisma: Rechaço da obediência ao Romano Pontífice ou da comunhão com os membros da Igreja que
vivem unidos ao Papa e obedientes ao seu ministério Petrino.

-Todas essas 3 formas de perda de vinculo, geram EXCOMUNHÃO (Separa-se formalmente da


participação nos tesouros espirituais da Igreja recebidos por Cristo.)

POTESTADE ECLESIÁSTICA – NOÇÃO DE HIERARQUIA

O Batismo constitui a igualdade fundamental dos fiéis.


-O Papa até os leigos recém batizados (necessidade de funções na Igreja → principio hierárquico)
-Todos terão suas funções na Igreja, porém elas precisam ser organizadas e ordenadas (organizadas pela
hierarquia)
-A diversidade de funções que constitui o princípio hierárquico é precisamente para melhor administrar
os meios de salvação. A diversidade das funções mostra que o E.S usa de diferentes instrumentos para
conseguir a finalidade da Igreja.
-As diferentes funções mostram um princípio de diversidade e não de desigualdade. Porque o batismo concede
a igualdade fundamental entre os fiéis.
-O princípio de diversidade se dá pelos dons, carismas, ofícios, carismas e vocações.
-O E.S suscita também diferentes estados de vida que compõe este princípio de diversidade.
-O clérigo é chamado a organizar as funções e atividades do leigo na Igreja
-Leigos consagrados (princípio de variedade)
-A relação dos leigos com os consagrados é regida pelo princípio de variedade porque toda consagração
reflete um estilo de vida a partir do Batismo.
⮚ O clérigo é chamado de ministro sagrado ultrapassando um simples estilo de vida e pertencendo ao
princípio hierárquico pelos seguintes motivos:
1. Faz presente a Cristo agindo como Cabeça e Pastor através do sacramento da Ordem.
2. Possui como essência (diferente do estilo de vida) da vocação a destinação sacramental, isto é,
desempenhar em nome e na Pessoa de Cristo a vida sacramental na Igreja.
-O Leigo nunca terá o poder de reger o Povo de Deus. (Pode ser apenas como designação do Pároco)
-O caráter indelével do sacramento da Ordem concede ao ministro sagrado a capacidade de realizar todos os
atos segundo a Potestade de Cristo.
-O sacerdócio ministerial tem a sua origem no sacerdócio de Cristo. Não é mera designação humana.
-Cânones que fundamental o sacramento da Ordem:
-Can. 208
-Can. 274
-Can. 1008
-O ministério sacerdotal concede a todos os sacerdotes no conjunto de leis da Igreja, direitos próprios:
1. Fatores exclusivos da vocação sacerdotal
2. Proibições exclusivas ao ministério sacerdotal
3. Perda da condição jurídica de clérigo
-Vocação Sacramental: Sacerdócio Ministerial
-Clérigo: Condição jurídica.

Clérigo:
1. Sacramento do Batismo
2. Princípio de Hierarquia
3. Sacramento da Ordem
4. Direito Próprio (Direito e Dever)
Leigos:
1. Sacramento do Batismo
2. Princípio de Variedade: Dons, Carismas, Estado de Vida (vocações diversas)
3. Não possui direito próprio
4. Não perde a condição jurídica

Caráter indelével do Sacramento: Agir e atuar como Cristo cabeça e pastor.

DIREITOS PRÓPRIOS DE UM CLÉRIGO

1. A possibilidade de sobrevivência através de uma côngrua e a capacidade de viver conforme a


providência de Deus (Padre não é assalariado) (can. 281)
2. Ter um tempo suficiente de férias anuais. (Can. 283)
3. A possibilidade de associar-se a um grupo que não seja incongruente a finalidade sacerdotal. (Can. 278)
4. Possibilidade de associar-se as associações que surgiram para auxiliar a vivência da santidade do
ministério sacerdotal. (Can. 278)

PROIBIÇÕES ESPECIAIS VINCULADAS AO MINISTÉRIO SACERDOTAL SALVO A AUTORIZAÇÃO DO


BISPO DIOCESANO.

1. Aceitar cargos públicos com potestade civil (can 285,289)


2. Aceitar certas obrigações econômicas. (Não pode ser acionista de nenhuma empresa)
3. Exercer comércio (Can 286)
4. Participar ativamente de partidos políticos e sindicatos. (can 287)
5. Apresenta-se voluntariamente ao serviço militar. (Can 289. 1)

Possibilidade de perda da condição jurídica:

● O caráter de uma ordenação nunca será anulado da alma de um Sacerdote, mas existe a possibilidade de
perda da condição jurídica que significa o afastamento dos ofícios, funções e o uso da Potestade
Sagrada, acrescentada a dispensa da obrigação com o Celibato Apostólico.
● Duas formas que pode levar a perda da Condição Jurídica:
1. Por ele pedir.
2. Por uma sanção jurídica (algo levou a isso)
● Can 291

A ORDEM SAGRADA E A POTESTADE DE REGIME

● Na ordem Sagrada encontramos o direito do Clérigo


● A Potestade de Regime (Governo) →Caráter indelével concede.
a. Igreja como Instituição:
-Um modo de agir e uma missão exclusivo: 1.A sua ação é sobrenatural. 2.parâmetros jurídicos 3. Tem direito
próprio. 4. Cabeça que gera unidade.
-Identidade que permanece no tempo: Igreja fundada por Cristo permanece até hoje
-Uma estrutura de organização: Hierarquia constituída por Cristo
-Funções Públicas: ofícios que possuem uma missão especifica.

Consequências da Ordem Sagrada e da Potestade de Governo:

1. A missão confiada por Cristo aos Apóstolos continua sendo exercida por um grupo de homens escolhido
por Deus ao Sacramento da Ordem, ou seja, determinadas atividades de governo na Igreja não são
concedidas ao conjunto da comunidade Cristã porque canonicamente necessitam de um representante de
Cristo na sua Tríplice função.
2. A Potestade de Governo une o sacerdote ao Bispo que lhe concede o Sacramento da Ordem e a
missão Apostólica.
-O CVII não aboliu a diferença entre Potestade de Governo e Potestade de Jurisdição → Potestade de
regime é a faculdade dos Bispos e Sacerdotes atuarem como Cristo Cabeça, ou seja, levar o Povo de
Deus a finalidade da Igreja.
-Toda Potestade de Regime é recebida através de uma missão canônica (provisão)
-Tipos de missões canônicas: ofícios, funções, encargos concretos (Can.129)
-Uma vez que é o Papa com os Bispos que concede a missão canônica, temos duas classes de quem
pode recebe-la: 1. Sujeitos hábeis (*todos os ministros ordenados*) 2. Cooperadores (Leigos e
consagrados)
-Diferença entre os dois: é sujeito hábil aquele que tem a capacidade de aturar na Pessoa de Cristo
e o Cooperador recebe uma delegação e não uma habilitação sacramental. (Can. 1008)
-Dentro da Potestade de Cristo, o Sacerdote quando recebe uma missão canônica pode ser vinculada ao
oficio que ele tá recebendo ou a pessoa que tá recebendo.

Pároco: Delegação (pode ser qualquer um indivíduo hábil)


Abade: Pessoa que tá recebendo (mesmo fora do mosteiro ou sendo emérito)
-A Potestade de oficio pode ser vista como própria ou vigária e a Potestade a própria pessoa não
acontece por meio de um oficio, mas é delegada ao ministério vivenciado por alguém.
-Potestade de oficio possui extensão e âmbito determinados.
-Na Potestade pessoal ainda que existo o oficio, não se perde a titularidade que a mesma concede a uma
pessoa.

A potestade de ofício (Potestade de Regime):

*Sempre que encontrar o termo Participação: significa subordinação, colaboração, dependência.

1. Própria:
a. Exerce um ofício em nome próprio, ou seja, sendo titulares representam visivelmente a Cristo como
Cabeça de uma parcela do Povo de Deus. (Papa, Bispos, Superiores de uma Ordem Religiosa
-Potestade vigária: é a potestade que se exerce em nome de outro (Em geral, aquele que possui a potestade
própria). É a participação no ofício capital. (Ex. Vigário Episcopais, Vigário judicial, ecônomo)

2. Delegada: transfere a uma determinada pessoa, pelo ato jurídico da delegação, a capacidade de exercer
determinadas funções da potestade própria com eficácia jurídica.

-A dependência se dá de forma jurídica, canônica e pastoral.


-Quem governa não é a vontade do pároco, é o arbítrio do bispo (o querer do mesmo)

FUNÇÃO DE ENSINAR:

-A potestade de jurisdição concede ao Bispo Diocesano através de sua titularidade o pleno exercício em seu
território de ser o responsável primeiro do múnus de governar, santificar e ensinar.
-O CVII especificou teologicamente que todo o Povo de Deus pelo Batismo participa das três funções do Bispo:
1. O múnus de ensinar é definido como a função que Jesus entregou a sua Igreja no anúncio do Evangelho na
transmissão da fé e no aperfeiçoamento da vida sobrenatural
-O ensinamento do magistério (catequese, estudo da teologia, a pregação, o testemunho de vida) fazem
parte do oficio de ensinar na Santa Igreja.

Potestade de Jurisdição na função de ensinar: (Revelação aos católicos)


a. Custodiar
b. Aprofundar
c. Anunciar
d. Expor

● A participação dos fieis na função de ensinar como evangelizadores recorda a diversidade oriunda do
Batismo, mas a prerrogativa dos pastores que receberam o mandato de Cristo para ensinar a todos os
povos. (Direito divino de todos os pastores)

O que significa o Magistério da Igreja na Função de Ensinar:


● Canonicamente o magistério eclesiástico é um oficio concede por Cristo aos apóstolos e seus sucessores
de custodiar, interpretar e propor a Verdade revelada com a autoridade do Sacramento da Ordem e em
Seu nome.

● Tipos de Magistério:
a. Autêntico: porque foi instituído por Cristo como Mestre autêntico e enviado pelo Pai. (Porque um
Bispo pode ser entendido na sua diocese como um magistério autentico de Cristo? Porque gozam
de um caráter de infalibilidade ao se pronunciarem sobre as verdades reveladas.) *Infalibilidade
ativa

*Infalibilidade ativa: É uma especial assistência divina para que os Mestres da Fé sejam preservados do erro
ao transmitir todo o conteúdo estabelecido pelo Depósito da Revelação. * (IMPORTANTE)

*Infalibilidade passiva: É a propriedade que a Fé enquanto virtude teologal transmite a todo Povo de Deus
para reconhecer a Verdade no ensino do Magistério e os seus possíveis equívocos. * (Sensus Fidei)

● Toda função magisterial de um bispo está a serviço da Palavra de Deus.


● Can 1008 🡪 mostra que a missão do bispo é ensinar
● No caso dos leigos, temos a suplência 🡪 Cans. 766 e 767 🡪 nunca aos leigos
● Através da função do bispo de ensinar, temos 3 categorias: 1. O direito de pregar 2. A faculdade de pregar
3. E os que não podem pregar (homilia)
● Diferente, dos leigos que podem utilizar da suplência quando não for homilia.
● Os bispos tem o direito de pregar a Palavra de Deus em qualquer lugar a não ser que o ordinário do lugar
se oponha expressamente.
● Os sacerdotes e diáconos tem a faculdade de pregar em todos os lugares, pois participam do direito
outorgado ao seu Bispo Diocesano. Cada Diocese pode emitir um decreto impedindo o sacerdote e o
diácono por causas justas de exercer a habilidade da pregação.
● Na Santa missa, não pode desassociar Palavra e Sacramento. Se um leigo faz a homilia, irá acontecer essa
dissociação.
● A proibição dos leigos ao proferir uma homilia está vinculado a separação que os mesmos gerariam no
binômio Palavra de Deus e Sacramento. Obrigatoriamente a Homília é dita por um Ministro Ordenado
como participação nos direitos de um Bispo que é sucessor dos Apóstolos.
● Quando um sacerdote deve pregar?
1. Celebração com participação do povo
2. Domingos e festas do de preceito
3. Pregar em tempos fortes: Advento e Quaresma
● Missão do pároco: legislar e vigiar a pregação da Palavra de Deus em sua paróquia.
● Fonte normativa da catequese: diretório catequético
● Apenas o papa e os bispo podem emanar fontes normativas da catequese
● Suplência dos leigos:
1. Catequese: porque é direito e dever de todos os fiéis católicos (Can 774), na catequese os pastores
devem apresentar a fé de forma viva, explicita e operativa. (Os pastores apresentam a fé: conteúdo do
magistério que deve ser ensinado) Através desse ensino, os leigos vão transmitir a fé (propagação)
● Importante do múnus de ensinar da Igreja é aprovação de textos catequéticos:
1. Âmbito nacional: aprovação pela conferência episcopal, com a revisão prévia da Santa Sé (Ex: Diretório
Nacional para Catequese)
-Nenhum catecismo em experimento por existir em um país, porque contrasta com a natureza segura e estável
de todo o Catecismo (Can 775)
2. Âmbito Diocesano: Somente o bispo diocesano pode aprovar a edição de catecismo e de livros
catequéticos (Can 827)
3. Ação Missionária da Igreja: Está composta por todas as atitudes que geram uma missão especifica da
Igreja Católica em territórios ou circunstancias que não estão providos de força ou meios suficientes para
realizar a tarefa da evangelização (Can 786)
-Do can 781 ao 792, temos 3 características:
1. maneiras de participar da ação missionária da Igreja
2. As formas de missão na organização da Igreja Católica
3. Como colaborar com as missões da Igreja Católica
4. Os membros dos institutos de vida consagrada também são convidados pela Igreja para uma especial
obrigação pelas missões. (Can 783)
-Dos Can 784 ao 787, a lei da Igreja diz o seguinte: todo o missionário precisa ser eleito pelo Bispo:
-A eleição significa: (missão do Bispo)
a. Um destino missionário
b. Uma finalidade para com aquela missão especifica
c. Um envio por parte da Igreja Particular.
● A união da missão com a vida de um bispo está essencialmente vinculada a transmissão da fé.
● Educação Católica: Direito de todos os fiéis. (Can 217)
a. Escolas Católicas: entendemos que são estabelecimentos nos quais encontramos o ensino da educação
católica independentemente de outras condições.
-Projeto educativo + Formação Cientifica (programa das matérias) = Em conformidade com a doutrina
da Igreja
-Por que elas recebem o título de católica:
1. Está dirigida por uma autoridade eclesiástica; (A autoridade está vinculada ao poder de
governo do Bispo: Clérigo) Chamado também de Colégio Diocesano
2. Pode está dirigida por uma pessoa jurídica católica; (Congregação Religiosa)
3. Reconhecimento pela autoridade eclesiástica de que é Católica
-Uma das funções do múnus ordende do bispo consiste em acompanhar e visitar as escolas católicas,
colocando normas diocesanas (Can 806)
-É missão do Bispo Diocesano que os livros ou manuais de religião adotados pela instituição tenham a
recomendação ou a aprovação eclesiástica. (Can 827)
b. Universidades Católicas e institutos de Estudo
-É sendo de ensino superior com o titulo de católica quando as pesquisas e investigações estão
iluminadas com a luz do Santo Evangelho.
-Can 807 ao 814
-Como ela recebe o titulo de católica?
a. Foi erigida pela Santa Sé ou pela Conferência Episcopal ou até pelo Bispo Diocesano
b. Pode ter sido constituída por uma pessoa jurídica eclesiástica com a obrigatoriedade da
autorização do Bispo
c. Pode ser constituída por outras pessoas eclesiástica com o consentimento do Bispo

c. Universidades e Faculdades Eclesiásticas


-São aquelas instituições que se ocupam das ciências sagradas e das outras ciências relacionadas a elas.
(Can 817)
-Para ser faculdade ou ser universidade eclesiástica precisa ter sido eregida pela Santa Sé. (Não é o
bispo que valida o estudo eclesiástico, mas a Santa Sé)
-O documento validado e espedido pela Santa Sé outorga credibilidade aos estudos e o reconhecimento
do mesmo em toda Igreja Católica

SACRAMENTO DO BATISMO (CAN. 849)

● A Igreja tem a concepção do Batismo de fato e também o Batismo de desejo


● Ao mesmo tempo o CDC mostra a necessidade do Batismo para Salvação.
● O Catecismo também vai se inspirar com o CDC no n. 1257
● Junto ao Batismo de Desejo, existe também o Batismo de Sangue (martírio), que tanto a visão jurídica e a
teológica dirão que os dois batismos produzem os mesmos efeitos do Batismo de fato.
● No Catecismo (n. 1258-1262), temos a teologia sobre as crianças que falecem no ventre materno.
● As crianças falecidas sem o batismo, a Igreja Católica confia a misericórdia divina e reza por elas tendo-as
presentes diante de Deus. (Explicação pastoral, espiritual e canônica para as mães)
● Princípio jurídico do Sacramento do Batismo:
1. Filiação divina (Ablução)
2. A incorporação a Igreja (Unção com o óleo do Crisma)
3. O apagar do Pecado Original (oração de exorcismo)
● Encontramos na ablução o sinal sacramental (a aplicação de água sobre o corpo), devida formula trinitária e
com isso vem a validade sacramental
● Can 853 – Validade do Sacramento
● Can 850 – Batismo de Emergência

RELEVÂNCIA CANÔNICA DO SACRAMENTO DO BATISMO (CAN 849)

Efeitos:
1. A libertação do Pecado Original e a recepção do Chamado Universal a Santidade
2. Além de serem regenerados como Filhos de Deus, as leis da Igreja defendem o Sacramento do Batismo
como um instrumento de recepção da Graça Santificante com as virtudes e os devidos dons do
Sacramento: Canonicamente todo fiel batizado está capacitado ao culto cristão católico. Significa
canonicamente está destinado aos outros sacramentos.
3. Todo batizado adquire a condição de fiel da Igreja Católica (Can 204), porém todos os fiéis possuem
obrigações e direitos (Can 208 a 223)
4. Está sujeito as leis canônicas. A partir do início da idade da razão (7 anos de idade)
● Sujeito do Batismo: Sujeito adulto para o Batismo (a partir de 7 anos)
● A criança precisa está vinculada a preparação da 1° comunhão
● Características para o Batismo de Adulto:

1. Requer intenção
2. Expressar a vontade por receber o Sacramento
3. Entender que a aceitação voluntária leva a uma aceitação da Graça. (Gerará as normas canônicas para
formação de um adulto)

4. Formação da vontade
5. Instrução sobre as verdades da fé
6. Que tenha sido provado e acompanhado na fé cristã pelos introdutores.
7. O batismo de adulto deve ser recebido mediante a comprovação da dor do pecado do catecúmeno e o
desejo de conversão. (Can 865)

● Batismo de Adulto em caso de morte:

1. Que tenha ao menos uma vez manifestado a intenção de se batizar.


2. Que tenha o conhecimento da fé católica
3. Quando a pessoa está em pleno exercício da consciência, ela deve prometer ao sacerdote a observância
dos mandamentos. Promete porque no momento da promessa está criando um vínculo moral de quando
a saúde por estabelecida, ela se aprofunde no conteúdo da fé e viverá esses conteúdos.

● Requisitos jurídicos para o batismo de uma criança (0 a 6 anos de idade)

1. Consentimento de pelo menos 1 dos responsáveis


2. Garantia por parte dos responsáveis da educação dessa criança na fé e na vida cristã
3. Que os pais e padrinhos sejam formados sobre o sacramento do Batismo. (Can 851)

● Pode ser licitamente batizada uma criança em risco de morte, contra a vontade dos pais (Can 868,2)
● O Batismo sobre condição precisa está vinculado a uma dúvida prudente.
● Dúvida prudente: é que não exista nenhum tipo de brecha para que esse batismo tenha ocorrido
● Dados históricos que não permitem o batismo de condição:
1. Que alguém se recorde da cerimônia
2. Fotografia
3. História do Dindo ou da Dinda.
● No batismo de Condição, quando for realizar o sacramento dizer: “Fulano, se ainda não for batizado...”

ANOTAÇÃO DO SACRAMENTO DO BATISMO

A anotação de um sacramento é a constatação de uma prova jurídica de que houve validamente a


recepção do dito sacramento. Essencialmente anota-se o sacramento do Batismo, o sacramento da ordem e o
sacramento do Matrimônio.

Características da anotação:
1. Nome como se está no documento (não abrevia)
2. Data do Sacramento, celebrante (ministro), no caso do batismo entra o nome dos pais e dos padrinhos,
lugar que foi conferido o sacramento.
3. Padrinhos: se é casado, que seja na Igreja Católica (padrinho de outra denominação religiosa, não pode),
não é obrigatório ter dois padrinhos, entende-se que a pessoa seja batizada e tenha feito a primeira
comunhão.

● Quando desaparecem as provas do batismo: no desaparecimento, basta apenas uma testemunha e emite-se
uma certidão mediante o juramento daquilo que foi proferido diante o pároco. Só assenta o batismo na
paróquia é o pároco, a secretária preenche as informações e o pároco assina
● A necessidade da assinatura do pároco para os sacramentos, consiste na autenticidade da realização válida
da cerimônia.
● Livros fundamentais: livro de tombo, livro de batismo e de matrimônio
● Quando recebem essa anotação de nulidade matrimonial, o tribunal eclesiástico solicita que devolva o
documento com dia que foi anotado.
● Não podemos batizar criança com nome contrário a nossa fé. (Maria padilha, Gaia, etc)

SACRAMENTO DA ORDEM

● Graças ao sacramento da ordem, a missão confiada por Cristo aos seus Apóstolos continua sendo exercida
na Igreja a partir dos três graus que constituem um ordenamento sagrado na Igreja. (Can 1009)
● Os bispos que possuem a plenitude do Sacerdócio fazem parte do colégio Episcopal sempre em comunhão
com o Papa
1. Mestres da fé (múnus docendi)
2. Pontífices (múnus santificandi)
3. Pastores (múnus regendi)
● Os sacerdotes são colaboradores da ordem episcopal, são dependentes e estão em comunhão com o seu
Bispo
● A partir da imposição das mãos do Bispo diocesano na ordenação diaconal, o indivíduo se torna
colaborador do Bispo e por isso são dependentes e também estão em comunhão.
● O Diácono fica ladeando o bispo porque a partir do momento que existe essa colaboração (dependência e
comunhão), ele participa de uma missão exclusiva do ministério episcopal. (O diácono não está vinculado
ao padre e sim ao bispo.)
● O diácono não é pastor, apenas o presbítero.
● Logo, o ministério do diácono é denominado de assistência ao ministério da palavra, do culto divino e da
caridade que o Bispo Diocesano possui em plenitude e os presbíteros participam em diferente grau daquilo
que foi confiado pelo Epíscopo
● Os colaboradores imediatos são os presbíteros, os diáconos apenas assistem o bispo.
● Há uma diferença entre presbíteros (aqui estão os Sacerdotes) /Colaboradores e clérigo (aqui entram os
diáconos) /assistentes. ***
● O ato de clericatura jurídico concede a Igreja uma segurança quanto ao desejo livre do candidato a
Ordenação de entrar no grupo dos clérigos como Diácono, Sacerdote ou Bispo. (já é anti-sala para
clericatura espiritual)
● Toda clericatura concede a aceitação as disposições de Deus e não a obrigação irracional de aceitar aquilo
que não se sente com forças para levar responsavelmente.
● Aspectos da clericatura:
1. Celibato apostólico
2. Obediência ao Bispo Diocesano
3. Anúncio da Palavra e ensino da reta Doutrina
4. Vida Sacerdotal e Testemunho ministerial.
● Sujeitos da Ordenação 🡪 Condições da Validade
-Can. 1024
-Ser homem
-Estar batizado
-Intenção de receber o Sacramento (Documento da Clericatura)
● Condições de Licitude:
1. Reunir as qualidades de maturidade (para viver os direitos e deveres de um ministério)
2. Não estar afetado por nenhum impedimento
3. Que tenham sido realizados os requisitos prévios a ordenação (Can 1036 – 1039)
4. A documentação exigida pela Igreja (Can 1050)
● Dois importantes cânones 1036 (pedido da ordenação) e 1051 (os escrutínios)
● Com esses dois cânones a Igreja quer mostrar que ninguém tem o direito de receber a ordenação, quem
escolhe é a Igreja para conceder o Dom gratuito do Sacerdócio.
● Can 1029 (IMPORTANTISSIMO)
-Fé no Sacerdócio, Fé na Igreja e Fé nas verdades Reveladas 🡪 Fé Integra
-Reta intenção: entender o sacerdócio ministerial como uma missão outorgada por Cristo que constitui o
meio de santificação pessoal daquele candidato (O ministério é meio e não é fim)
-Ciência devida: capacidade de participar do múnus de Cristo de ensinar a Verdade. Não realizar uma
ciência própria, porém explicar o conteúdo do depósito de fé.
-Boa reputação: não significa infabilidade ou impecabilidade, mas a característica de ser sério, honesto para
com o ministério que receberá.
-Virtudes comprovadas: qualidades físicas e psíquicas
● Impedimentos perpétuos ≠ impedimentos que recebem dispensa (impedimentos simples = porque
desaparecem com a causa 🡪 só podem ser dirimida pela Bispo Diocesano)
● Como impedimento perpétuos, temos: (Can 1043)
1. Enfermidade psíquica
2. Delito de heresia ou cisma
3. Homicídio voluntário ou vinculado ao aborto
● Requisitos prévios para o Diaconato e o Presbiterado:
1. Ser Crismado (Can 1033)
2. Está admitido as ordens sagradas (Can 1016-1019)
3. Ser leitor e acólito pelo menos 6 meses antes da ordenação diaconal (Can 1035)
4. Deixar constância do seu estado de liberdade ao abraçar o ministério eclesiástico (Can 1036)
5. Assumir publicamente o celibato (Can 1037)
6. Um retiro Espiritual de pelo menos 5 dias prévios a ordenação (Can 1039)
7. Profissão de fé e juramento de fidelidade (Can 833)
Sacramento da Penitência

● Can 959 (Confissão habitual, “por devoção”) – 960 (confissão por pecado grave) = pecado mortal
● SPII e o Catecismo da Igreja Católica não fazem distinção entre pecado grave e mortal, de tal forma que as
duas terminologias fazem referência a subjetividade que o pecado gera no afastamento da graça de Deus
● Can 988 (Espécie, número, pecado veniais)
● Condição jurídica:
1. O sacramento é uma recomendação da Igreja a todos fiéis batizados.
2. Para uma boa confissão solicitasse um diligente exame de consciência
3. Se algum pecado foi esquecido de ser confessado durante o sacramento, mas o penitente está
arrependido de todos os males, naturalmente o pecado é perdoado, porém recomenda-se que faça
menção do pecado esquecido na próxima confissão.
● Uma vez alcançada a idade da razão, os fiéis podem se confessar ao menos uma vez ao ano, ainda que a
prática pastoral exija o sacramento para primeira eucaristia nenhum confessor está impedido de receber a
confissão dos fiéis a partir dos 7 anos.
● Não deve se pedir detalhes de pecado vinculado ao 6° mandamento
● O confessor tem direito de cortar quando o penitente quer entrar em detalhes.
● Ministros legítimos da confissão: todo presbítero e bispo, pois o sacramento da ordem concede a potestade
para a escuta de confissões.
● No caso do Papa e dos cardeais, sempre terão em qualquer lugar do mundo a livre faculdade de absolver.
● Para ser confessor e atender ordinariamente o sacramento da reconciliação é preciso a faculdade concedida
pelo Bispo e somente esse pode revogar este poder.
● UM SACERDOTE NUNCA PODE CONFESSAR O CÚMPLICE DE UM PECADO DE 6°
MANDAMENTO, salvo perigo de morte. (Se faz, é excomungado) 🡪 apenas a Santa Sé pode levantar a
excomunhão que é automática.
● Ainda que o sacerdote não esteja provido da faculdade (autorização que todo bispo deve dá) de confessar
naquele território, ele em perigo de morte do penitente absolve validamente.
● Perigo de morte:
1. Enfermidade
2. Intervenção Cirúrgica
3. Um exame que pode acarretar o falecimento.
4. Algum acidente
● Diferença entre potestade e faculdade: para pedir a autorização ao confessar no território diferente da
diocese
● A faculdade representa a comunhão com a hierarquia, nesse caso, é o Bispo Diocesano que tem a potestade
plena na sua Diocese
● Ao possuir a potestade plena ele pode conceder a faculdade ao presbítero para usar do sacramento da
ordem.
● O termo faculdade compreende o exercício do Sacerdócio necessariamente em comunhão com o Bispo
Diocesano.
● O Bispo diocesano possui uma jurisdição e nesse caso, compreende a todo território e almas que serão
beneficiadas pela Potestade Sagrada.
● A jurisdição vai mostrar que alguns pecados serão da responsabilidade apenas a quem tem a potestade plena
🡪 poder espiritual do Bispo 🡪 absolvição dos pecados
● Canonicamente o que é absolvição sacramental: a formula sacramental da absolvição e a imposição das
mãos com o sinal da cruz traçado sobre o penitente faz com que o sacramento da reconciliação tenha 3
sentidos:
1. A misericórdia é mais forte/maior que a culpa e a ofensa
2. O ministério da reconciliação através da imposição de mãos do Sacerdote demonstra que todo Sacerdote
é um dispensador dos mistério de Deus
3. A confissão e a absolvição individuais demonstram que a vivência do sacramento é uma intima
experiência com o ato do perdão de Cristo
● Únicos parâmetros que é possível dá uma absolvição geral sem necessitar de uma confissão individual:
1. Que seja iminente ao perigo de morte e não exista tempo oportuno para os Sacerdotes atenderem cada
um dos penitentes
2. Que ocorra uma grave necessidade e tendo em conta o número de penitentes e a ausência de confessores
possa receber a absolvição com o critério de confessar-se individualmente o quanto antes para a
validade daquela absolvição

● Can 981 🡪 Satisfação como elemento essencial para o Sacramento da Confissão


● É fundamental o exercício da satisfação para o sacramento da reconciliação, pois os malefícios dos pecados
cometidos necessitam ser substituídos por benefícios materiais e espirituais que nasceram na alma do
penitente como fruto da misericórdia de Deus.
● A satisfação é a consequência do Bem maior dado por Deus que é o perdão.
● Características canônicas que um confessor precisa ter antes do Sacramento da Reconciliação:
1. Ciência: é preciso conhecer sobre os pecados e a teologia moral para orientar as almas e educa-las no
caminho da Santidade (Fidelidade ao magistério da Igreja)
2. Prudência: é a virtude moral por excelência que o confessor exerce no sacramento da Reconciliação
-Ilumina a conduta do Sacerdote
-Faz com que o Padre tenha um juízo acertado sobre o pecado confessado.
-Que os conselhos dados no perdão dos pecados sejam viáveis
3. Disponibilidade: O Sacerdote deve sempre demonstrar completa disponibilidade para o atendimento dos
fiéis. Canonicamente o Sacramento da Reconciliação pertence a cura de almas
● Características Sacerdotal durante o Sacramento da Reconciliação
1. Médico: o sacramento da reconciliação requer que o sacerdote seja um médico espiritual
-Ajudar com perguntas prudentes para encontrar o motivo do pecado
-A medicina espiritual sempre anima o penitente a não desesperar do amor de Deus.
-Mostra um caminho de conversão.
2. Arbitro: não ter medo de mostrar que há um forte pecado e uma tendência ao mesmo (demonstrar a
verdade na alma do penitente)
3. Paternidade (Pai Espiritual): sobretudo para saber lidar com a vergonha e o constrangimento do
penitente (Toda confissão é o retorno a Graça e a Casa de Deus)
● Características que um Sacerdote deve ter terminada a Confissão:
1. O Sigilo Sacramental corresponde a uma exigência direta e natural do Sacramento, pois lida com a
consciência que é algo profundamente sagrado na alma de um fiel. Toda violação do sigilo pode ser
direta ou indireta e se transforma em um delito contra a justiça rompendo o furo interno de quem se
confessou e a credibilidade da misericórdia de Deus.

Unção dos enfermos

● Temos 3 documentos do CVII que vai abordar sobre o tema: SC, LG e a PO


● O concilio é bem claro na pluralidade de situações pastorais para unção dos enfermos.
● Esses documentos vão inspirar o CIC de 1983, nos cânones: 998-1007
● Esses cânones vão mostrar alguns aspectos como as normas para administrar o Sacramento, o rito da unção
e ao mesmo tempo, o significado espiritual e pastoral
● Atenção ao can. 1002 🡪 possibilidade de administrar comunitariamente o sacramento.
● CEC 🡪 1499 – 1532
● O CIC e o CEC compreendem em seus textos a consistência e os efeitos da unção dos enfermos a partir da
atual forma sacramental, expressos em 3 efeitos:
1. Perdão dos pecados
2. O auxilio divino com a ajuda do Espirito Santo
3. E a cura Espiritual/Física
● O enfermo ele viverá a vontade de Deus através da purificação da dor ou do testemunho da cura física,
dessa forma, independentemente se acontecer a cura física já aconteceu os 3 efeitos.
● O sacramento da unção dos enfermos é uma iniciação escatológica fazendo com que cada alma possa na
vida terrena recuperar o desejo e a visão da vida eterna. 🡪 pela penitência (recorda o Batismo e o desejo de
Santidade), pela unção (recorda o Crisma e a perseverança na conversão), pelo viático (recorda a eucaristia
e a necessidade de viver unido a Cristo/Céu).
● Dessa forma, entendemos que a doença deve ser apresentada pelo sacerdote como a configuração pascal da
pessoa com Cristo.
● Leitura canônica do rito da unção dos enfermos:
1. Toda enfermidade deve ser instrumento de Fé na Morte e Ressureição de Cristo.
2. A unção deve ser administrada aos que se encontram gravemente enfermos com o motivo de operação
cirúrgica e que constem de uma idade já avançada. (a partir de 60 anos, a cada 3 meses se a pessoa tiver
necessidade)
3. O ministro por excelência do sacramento da unção dos enfermos é o sacerdote (Bispos, párocos e os
sacerdotes que em uma Diocese se encarrega de dá atenção aos doentes. /Can 938)
4. O viático se administra especialmente em perigo de morte e dessa forma passa a ser semente de Vida
Eterna e força de ressureição.
● O ordo da unção dos enfermos foi composta por São Paulo VI em 1972 composto por 9 capítulos. Chama
atenção pelos gestos e símbolos do sacramento.
● Através da imposição de Mãos com o óleo, se atualiza a cada enfermo que recebe o sacramento
● A matéria sacramental (O óleo) traz a eficácia salvífica de Cristo e a substância (azeite de oliva) traduz a
unção que o Espirito Santo capacita em misericórdia, bondade e libertação a alma daquele doente/penitente.
● A unção dos enfermos não somente prepara a alma do fiel para uma cura espiritual ou a recepção da morte,
mas permite que aquela pessoa aproveite do tesoura de graças da Igreja Católica.

Critérios canônicos do sujeito da unção dos enfermos

1. Para receber o sacramento o sujeito deve ser batizado e ter chegado ao uso da razão (Can 1004)
2. A unção não se administra as crianças incapazes de ter pecado, em caso de dúvida não se nega o
sacramento (Can 1005)
3. A unção deve aproveitar as faculdades mentais do enfermo para que ele ou o idoso possam consentir
com a recepção do sacramento (Can 1006)
4. Em caso de dúvida, se a pessoa faleceu ou não, a unção se administra sobre condição, de tal forma que
constatada a morte, já não possa o enfermo ou o idoso ser ungido.
5. Casais de segunda união não podem receber o sacramento porque não podem se confessar. (Pode ser
dado uma benção)
6. Não se administra a quem insiste em permanecer em pecado grave deliberadamente
7. O Sacramento da Unção dos Enfermos nunca contempla a possibilidade de que o ministro seja um
diácono ou um leigo. (Can. 1003), caso estes tentem administrar o sacramento resultará
automaticamente inválido e constituirá em simulação sacramental (Delito canônico)🡪 resulta em
necessidade de pena para que a pessoa volte a comunhão total com a Igreja
8. A problemática do diácono e um porquê de um sacerdote administrar validamente a unção dos enfermos

Efeitos da unção dos enfermos 🡪 transitam em um dimensão antropológica/Cristológica, eclesiológica,


litúrgica e pascal-escatológica

● Dimensão antropológica/Cristológica (Relação de Cristo com a alma do fiel)


-Faz com que contemplemos o Sacramento da Unção dos Enfermos como prolongamento da história da
Salvação viva e operante por intermédio da ação sacramental:
Pai (introduz a graça), O Filho (Redime do pecado), Espirito Santo (possui a pessoa do enfermo para a união
com uma nova vida) 🡪 Alma do Fiel = Uma nova antropologia (O homem sobre o efeito da graça)
-É por essa noção teológica que o enfermo recebe uma força nova para seguir vivendo.
-O sacramento concede fortaleza nova e torna-se um Dom de Deus
● Dimensão Eclesiológica
-A unção dos enfermos quando administrada a um membro da Igreja recorda que a celebração do sacramento
faz com que toda Igreja entenda-se como um corpo ungido pelo Senhor. Tal unção se dá mediante as palavras,
gestos e a unção que entende naquele fiel a Igreja que sofre e necessita da cura de Deus.

● Dimensão Litúrgica
-Cada fiel enfermo proclama a sua fé ao aceitar os sacramentos, mas também se oferece como sacrifício de
louvor a Deus. Temos um:
1. aspecto ascendente: A necessidade de professar a fé nos sacramentos como sinais de salvação
2. Aspecto Descendente: os efeitos de Deus ao enfermo a partir da plenitude da Graça santificante concedida
mediante o sacramento
-A unção dos enfermos como uma assembleia de fé: existe um sacrifício por parte do fiel e uma resposta por
parte de Deus.
● Dimensão pascal-escatológica
-Os sacramentos da unção dos enfermos constitui um encontro especifico com a Páscoa de Cristo, isto é, todos
os efeitos deste sacramento configuram o enfermo com Cristo crucificado e glorificado em sua ressureição: O
efeito imediato desta dimensão é o aumento da virtude da esperança que faz o fiel entender os desígnios de
Deus para sua salvação.
-Conforto 🡪 integralidade da pessoa 🡪 a união do corpo, mente, alma e afetos pela graça do sacramento
O conforto vai ser iluminado pela virtude da esperança e o sacramento gera na alma do enfermo o desejo de
salvação. (Salvar e confortar)
-O pecado que gera ruptura, então o campo está aberto para uma totalidade, logo a graça do espirito santo age e
gera salvação.
-Como explicar para nossa pastoral da terceira idade que a unção dos enfermos gera conforto em toda sua
totalidade.

● O sacramento da Unção dos Enfermos na sua dimensão canônica-teológica possui dois aspectos essenciais
para vida do fiel:
1. Ele recebe uma graça de viver a configuração de Cristo pelo Batismo como um consagrado
2. O sofrimento que é sequela do pecado encontra-se a partir do sacramento como obra salvífica de Cristo
através de uma pessoa: Todo enfermo que possui fé atualiza a Redenção de Cristo.

Sacramento da Confirmação

● Can. 879-896 (Aspecto Teológico e Canônicos)


● Can. 879 se inspira na LG 11
● O Batismo dá início a vida cristã e o Sacramento da Confirmação faz com que a alma do Batizado esteja
configurada pelas palavras e atitudes do fiel mediante o testemunho, através do Batismo teve uma
consagração a Deus, logo pelo Crisma o aperfeiçoamento desta consagração e o vínculo maduro de pertença
a Igreja
● Base exegética do Sacramento: Atos 8,14-17 (O Batismo configura e a Crisma com a imposição das mãos e
a recepção do E.S plenifica e aperfeiçoa a identidade de Cristão) / At 19,1-7 / Hb 6,1-6 🡪 O Crisma como
complementação do Batismo.
-Nessas passagens se confirma a Vontade de Cristo, Confirma-se pela Tradição-Apostólica (Confecção do
Óleo do Crisma, Bispo como Ministro e o efeito espiritual teológico), Faz com que o cristão descubra a
eficácia dos dons do E.S 🡪 está vinculada a teológica canônica do Sacramento
● Ao pesquisar a história desses cânones do Crisma, eles serão inspirados na Patrística:
1. São Clemente defende nos seus escritos a plena efusão do E.S sobre os Coríntios
2. Santo Irineu defende que o E.S é transmitido através da imposição das mãos e também que o E.S é o
Pão da Vida
3. Tertuliano defende após a Fonte Batismal o cristão necessita receber a unção com o óleo e a imposição
das mãos para receber a presença do E.S.
4. São Cipriano (Será o padre por excelência que fará toda a hermenêutica de At 8,14-17) o Batismo
apresenta aos Céus e o Crisma enraíza nos Céus
5. São Cirino de Jerusalém faz um binômio: Cristo no Jordão e a presença do E.S com a sua unção, e o
Cristão que ao sair do Batismo vive um caminho de plenificação através da unção visível do Crisma.
6. Santo Agostinho que define a unção do Crisma não como fruto do E.S, mas sendo o mesmo Espirito.
Ele trabalha a eficácia do Espirito pelo Sacramento, ou seja, o sacramento não é um apêndice do E.S,
este sacramento faz parte do E.S
● Concílio de Florença: define que a matéria do Crisma sempre será o óleo que significa a pureza de
consciência acrescentada ao balsamo derramado pelo Bispo na consagração do óleo que tem o significado
da vida nova pelo perfume ou odor sobrenatural na vida daqueles que receberam o sacramento (Denzinger
697)
-Vai influenciar sobretudo a liturgia da quinta-feira santa para confecção do óleo
● Concílio de Trento:
1. Coloca como verdade de Fé o sacramento do Crisma como Sacramento da Nova Aliança
2. Habita o Crismado a um comportamento honesto com a Fé (Maturidade)
-A maturidade faz com que o crismando renuncie o pecado e professe a sua fé como Filho da Luz, por
isso, a necessidade das velas acessas nesse momento. (27/07/83 – João Paulo II)
3. Faz o Sacramento com que a alma do Crismando compreenda melhor a Lei Natural sendo Lei de Deus.
-Canônico e teologicamente o sacramento tem dois efeitos: natural e sobrenatural
-Sobrenatural: aumentar o vigor concedido pelo Sacramento do Batismo
-Natural: fazer com que o Crismando opte pela vida moral segundo Cristo.
● Vida moral segundo Cristo (Gl 5,22-23)
● A união da vida natural e sobrenatural que concede o Sacramento do Crisma, São Paulo vai definir em 3
verbos (Servir, colaborar e liderar) Rm 12,6-8
● O Sacramento do Crisma não é só a plenitude do E.S, é a necessidade continua da reconciliação
● Os Sacramentos cujo os cristãos são assinalados (Ordem, Crisma e unção dos Enfermos) possuem em sua
natureza uma união intrínseca na percepção dos dons divinos que conduzem ao arrependimento, ao remorso
do Pecado, a necessidade de Penitência e a constância da conversão.
● Can 879 faz a união de Batismo e Crisma 🡪 está vinculado ao chamado a Santidade, aos direitos e deveres
dos fiéis e ao mesmo tempo, o Sacramento da Ordem que dá credibilidade e insere como filhos da Igreja
(Efeitos diretos)
● Can 892
-Padrinho (Canonicamente) 🡪 Batismo + Crisma 🡪 São responsáveis da vida sobrenatural iniciada com a
recepção do sacramento
-Pai e Mãe: São responsáveis naturais da vida criada por Deus
● Ao receber o Crisma, o fiel não vive meramente um simples rito religioso, pois o Sacramento faz com que a
Alma participe da felicidade de Deus nesse mundo e se fortaleça para o Penhor da Vida Eterna. 🡪 O Crisma
leva o crismado a uma corresponsabilidade com Deus, o caráter indelével gera obrigações com a vida de
santidade, a capacidade individual de viver a fé mediante adesão madura a Igreja.
● Onde entram os padrinhos nessas obrigações? É preciso haver um discernimento do padrinho do crisma.
1. O padrinho de Crisma deve publicamente honrar a fé abraçada com maturidade pelo Crismando
2. Cabe o padrinho de Crisma zelar pela fé do Crismando, ou seja, que o crismando se comporte como
cristão.
3. É preciso que o padrinho de crisma tenha consciência do pecado e dos mandamentos da Lei de Deus, ou
seja, ser padrinho de crisma não é coleguismo.
4. Para desempenhar a função de Padrinho a Igreja pede especial atenção as exigências morais e espirituais
5. O padrinho de Crisma deve levar uma vida de Fé essencialmente sacramental, pois, uma das missões do
mesmo é a aptidão por conduzir e exigir de seu afilhado a vivência dos sacramentos na Santa Igreja, por
isso o CIC salvo exceção do Bispo prescreve que os padrinhos tenham pelo menos 16 anos de idade,
possuam o Sacramento do Crisma, tenham recebido a Santíssima Eucaristia, não tenham sido atingidos
por nenhuma irregularidade canônica e principalmente queiram testemunhar uma vida espiritual ao seu
afilhado.
● Padrinho de Batismo (Responsabilidade da fé, liberdade, educação na fé e a continuidade da mesma)
– Padrinho de Casamento (Testemunha da existência do Matrimônio 🡪 Celebrado validamente) –
Padrinho de Crisma (Responsabilidade com a vida sacramental e perseverança na Fé Católica 🡪 é
aquele que cuida pelo testemunho) (IMPORTANTÍSSIMO)
● Desde o ponto de vista devocional ou piedoso surgiu no Batismo aquele que se responsabiliza por
apresentar a Santíssima Virgem as intenções e a vida do Catecúmeno, isto é, o padrinho/madrinha de
consagração. Não é obrigatório canonicamente e tão pouco liturgicamente.

● Santíssima Eucaristia e as disposições (principais) jurídicas no Código de D.C 🡪 Canônes 🡪 livro II e IV


(cuidado, distribuição, disciplina, celebração) 🡪 ordenamento canônico que regula a devoção eucarística
● Ideias que unem a Teologia e o CIC 🡪 Oferta, sacrifício, memorial (geram unidade) porque a Eucaristia
gera a continua construção (é o culto por excelência do Católico 🡪 Creio em quem comungo) do Povo de
Deus 🡪 Paixão, Morte e Ressureição
● Canonicamente a unidade de fé, a unidade moral e a unidade disciplinar dependem da Eucaristia como
Centro da Igreja
● A comunhão faz com que todo o Povo de Deus nas suas diferentes vocações, missão faz com que a
Eucaristia seja alimento, ou seja, a Eucaristia é alimento da fidelidade do Povo de Deus na sua vocação,
missão e ao mesmo tempo, na sua entrega Batismal 🡪 vivência do Batismo como porta da fé e da salvação
● Qualquer ato dentro da Igreja Católica vinculado a Santíssima Eucaristia recebe do CIC uma especial
atenção porque toda obra apostólica na Igreja está intimamente relacionada com o Santo Sacrifício.
1. Somente um sacerdote validamente ordenado faz as vezes de Cristo realizando a Eucaristia
2. Recomenda-se com insistência ao Sacerdotes a celebração cotidiana da Missa ainda que não tenha a
presença de fiéis porque é um ato de Cristo e da Igreja (Can 904) (O código não obriga, recomenda)
3. Na Celebração Eucarística, Diáconos e Leigos são proibidos como ato ilícito, de proferir as orações
especialmente vinculadas ao Sacerdote (Can 907)
4. É proibido aos Sacerdotes Católicos concelebrar a Eucaristia junto com Sacerdote ou ministros de outras
Igrejas que não estão em plena comunhão com a Igreja Católica (O que proíbe é a compreensão daquilo
que se está celebrando)
5. Can 916: quem está consciente do pecado grave não celebre a missa e nem a comungue sem antes fazer
a confissão sacramental, há não ser que exista uma causa grave e não exista a possibilidade de confessar.
(Ato de contrição perfeita e depois fazer a promessa a Deus que se confessará o quanto antes)
6. É preciso educar o povo na necessidade do Jejum Eucarístico (Can 919)
7. Todo fiel que recebeu a Eucaristia deve recebê-la pelo menos 1 vez ao ano.

Características do Pão e do Vinho

● Todo vinho canônico para Eucaristia está recomendado pela conferência episcopal, isso invalida o
Sacramento
● O pão só pode ser feito a base de trigo, é missão do Sacerdote observar se as hóstias estão se decompondo
● O vinho deve ser natural e fruto da videira (Não pode celebrar com suco de uva)
● Só se distribua a Eucaristia em duas espécies de acordo com as leis litúrgicas e as indicações do Missal
Romano.
● É importante que os Sacerdotes ao celebrarem a Eucaristia exijam a máxima dignidade para a Celebração
do Sacramento e prestem atenção que não podemos levar as hóstias consagradas para própria casa e muito
menos em viagens longínquas. (Can 931,934,935)

Alguns casos especiais de não recepção da Eucaristia (Can 915)


(Canonicamente)
1. Os que estão excomungados ou interditos (a impossibilidade de usufruir da graça eucarística)
2. Aqueles que possuem uma pena pública (ruptura com 1 sacramento/ matrimônio)
3. Insistência no pecado grave
● Como situação irregular: (Mais comum na pastoral) (VAI CAIR NA PROVA)
1. Os que estão casados apenas no civil
2. As “uniões livres”
3. Os divorciados que voltam a contrair o matrimônio
● A partir do momento que eu rompo com um sacramento (matrimônio), estou em pecado público
(automaticamente inapto), estou recusando a graça batismal.
● Os efeitos da Eucaristia são alcançados por todos que estão presentes na Santa Missa
● As situações irregulares para não recepção da eucaristia depende em primeiro lugar da escolha do estilo de
vida que o fiel tem para si, pois toda pena que impede a recepção da Eucaristia pode cessar a partir do
momento que a pessoa persevere em comunhão com a graça de Deus
● Situações visíveis que a pessoa não persevere na graça de Deus:
1. Pecado grave manifesto: não pode ter dúvida se a pessoa está em pecado grave, se manifesta no foro
externo
2. As situações irregulares ainda que estejam protegidas civilmente, não terão respaldo canônico pela
ruptura com o conceito de Sacramento do Matrimônio e muitas vezes estarem vinculados a motivos
ideológicos ou práticos
3. Os divorciados que não podem comungar, mas já possuem a maturidade de vida e a família bem
solidificada (educação dos filhos) devem pelos pastores serem conduzidos a uma catequese de viver a
continência a partir de um propósito vinculado ao Sacramento da Penitência. (FC 84), porém ainda que
voltem a comunhão que evitem o escândalo na comunidade eclesial.
4. Declaração da doutrina da fé (26 de novembro de 1983) que assegura que todos que pertencem a
Maçonaria se encontram em pecado grave e não podem se aproximar da Comunhão
5. Terminantemente está proibido a distribuição da Eucaristia aos cristãos não-católicos que se aproximam
do Santíssimo Sacramento do Altar.
1. Para existir comunhão eucaristia necessita completa profissão de fé
2. Vínculo com os demais sacramentos
3. A liturgia eucarística nos coloca no pastoreio de um único vigário de Cristo na Terra, isto é, o
Romano Pontífice.

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