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RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA

- RCC/BRASIL -
MINISTÉRIO DE PREGAÇÃO

ROTEIROS DE PREGAÇÕES

PROJETO CELEBRANDO
PENTECOSTES
NOVENA DE PENTECOSTES1

Organização dos Roteiros


Tarcísio Augusto Reis da Silva
Com. Aliança e Vida Nossa Senhora Desatadora de Nós

1
BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS, 3ª Edição – 2008.
PRIMEIRO TEMA
O ESPÍRITO SANTO NO SEIO DA SANTÍSSIMA TRINDADE

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: O Espírito Santo no seio da Santíssima Trindade
b) Itens:
b.1) Ação do Espírito Santo no seio da SS. Trindade

II – DESENVOLVIMENTO

1 - Ação do Espírito Santo no seio da SS. Trindade

a) Deus é um só, mas tem três modos de ser, de existir.

- Da única essência, da única natureza divina, participam três


pessoas divinas.

b) Estas pessoas são absolutamente iguais quanto à natureza, à


essência, quanto à onipotência e à santidade, mas são distintas,
pois que uma não é a outra.

c) Se manifestam conjuntamente a nós.

- No batismo de Jesus, por exemplo “Aquele que é o Pai não é o


Filho, e aquele que é o Filho não é o Pai, nem o Espírito Santo é
aquele que é o Pai ou o Filho” (XI Concílio de Toledo, 675, DS
530).

d) Missões divinas (processões):

- Uma é a missão do Filho, e outra é a missão do Espírito Santo


– ainda que, sempre quando age, Deus age trinitariamente.

e) SS. Trindade:

- Realmente não é nada fácil, dentro de nossa lógica humana,


aceitar, sem uma certa inquietude, a realidade de três
pessoas num só Deus.

- Esse Mistério de nossa Fé chamamos de SS. Trindade.


f) O Espírito Santo no seio da SS. Trindade

- As três pessoas divinas, por si, já são um mistério.

- Das três, porém, a mais “misteriosa” é, por assim dizer, a pessoa


do Espírito Santo.

- Porque Ele não tem um rosto (como o Cristo), não tem uma
imagem (como a que fazemos do Pai), não tem um
“sinônimo” a que possamos nos agarrar.

- E foi o próprio Deus que revelou a nós esse doce hóspede de


nossa alma.
III – PERORAÇÃO2 (Conclusão):
- E se Deus se revelou em três pessoas, é porque é da vontade dEle
que nós O conheçamos e O amemos em suas três maneiras de
ser.
- Convite à ação:
= Abramos nosso Coração para acolhermos sua presença viva em
nós.;
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

2
Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.
SEGUNDO TEMA
O ESPIRÍTO SANTO É DEUS

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: O Espírito Santo é Deus
b) Itens:
b.1) Fundamentação Bíblica – 1 Cor 2, 9-12
b.2) Quem é o Espírito Santo

II – DESENVOLVIMENTO

1 – Fundamentação Bíblica

- 1 Cor 2,9-12 (Ler)

- Contextualizar

2 – Quem é o Espírito Santo

a) Idéias sobre o Espírito Santo:

- Muitas pessoas concebem o Espírito Santo como uma “força de


Deus”,

- Como uma “luz divina”,

- Como uma “consolação divina” que Deus nos concede apenas.

b) De todas essas realidades é necessário termos em conta que o Espírito


Santo não é “uma parte” ou “um aspecto” da ação divina.

- O Espírito Santo é Deus mesmo.

- Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, um com o Pai e o Filho.

- Procede do amor entre eles, uma só essência, uma só natureza


com Eles.

- Como Pessoa é livre, tem inteligência e vontade.


c) Personalidade do Espírito Santo:

- Tudo vê, tudo conhece, está presente em tudo e em todos.

- Exerce hoje, em mim - em cada criatura, em todos os filhos de


Deus -, a missão de santificador, de consolador.

- É o Senhor da vida! É aquele que, agindo em nosso interior desde


o nosso Batismo, nos leva a conhecer Jesus, a amá-Lo, a seguir
Seus ensinamentos.

- Ele nos revela Jesus - Caminho, Verdade e Vida.

- Ele nos convence de que somos salvos pelo sangue do Cordeiro


sem mancha, Jesus Cristo.

d) O Espírito Santo na Doutrina da Igreja:

= No credo niceno-constantinopolitano:

- “Creio no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do


Pai e do Filho; e com o Pai e o Filho é adorado e glorificado;
Ele que falou pelos profetas”.

- Ao professarmos nossa fé na Pessoa do Divino Espírito Santo, a


Igreja nos ensina: “Aquele que o Pai enviou aos nossos
corações, o Espírito do seu Filho, é realmente Deus.
Consubstancial ao Pai e ao Filho, Ele é inseparável dos dois,
tanto na Vida íntima da Trindade como no seu dom de amor
pelo mundo. Mas ao adorar a Santíssima Trindade,
vivificante, consubstancial e indivisível, a fé da Igreja
professa também a distinção das Pessoas. Quando o Pai
envia seu Verbo, envia sempre seu Sopro: missão conjunta
em que o Filho e o Espírito Santo são distintos, mas
inseparáveis. Sem dúvida, é Cristo que aparece, Ele, a
imagem visível do Deus invisível; mas é o Espírito Santo que
O revela” (Catec; n.689-690).

- Catecismo da Igreja Católica n.253: “As pessoas divinas não


dividem entre si a única divindade. Mas cada uma delas é
Deus por inteiro:” O Pai é aquilo que é o Filho, O Filho á
aquilo que é o Pai, O Espírito Santo é aquilo que são o Pai e o
Filho, isto é, um só Deus quanto à natureza” (XI Concílio de
Toledo, em 675:DS 530).
III – PERORAÇÃO3 (Conclusão):
- Foi Jesus quem nos revelou quem é o Espírito Santo.
- Convite à ação:
= Procuremos conhecer sua presença viva em nós.
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

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Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira 2 Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.
TERCEIRO TEMA
O ESPIRITO SANTO É UMA PESSOA

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: O Espírito Santo é uma Pessoa
b) Itens:
b.1) Fundamentação Bíblica – At 13,1-4
b.2) A Pessoa do Espírito Santo

II – DESENVOLVIMENTO

1 – Fundamentação Bíblica

- At 13,1-4 (Ler)

- Contextualizar

2 – A Pessoa do Espírito Santo

a) Das três Pessoas, o Espírito Santo parece ser a mais misteriosa de


todas.

b) É o “Deus sem face” (ao contrário do Filho que assumiu a nossa


natureza humana) .

c) O “Deus sem referência humana” (ao contrário da Primeira Pessoa, a


quem chamamos por um nome que nos é bastante comum: Pai).

d) Símbolos do Espírito Santo:

- Água, Unção, Fogo, Nuvem, Luz, Selo, Mão, Dedo e Pomba


(Catec. N 694 a 701).

e) Ação do Espírito Santo em nós:

- O Espírito Santo traz em si todos os atributos de uma


personalidade:

= Ele tem intenção (Rm 8,27),


= Tem conhecimento (1 Cor 2,10-11),
= Tem vontade própria (1 Cor 12,11)
= Experimenta emoções (Ef 4,30).
- Ele se relaciona e age como somente uma pessoa poderia fazê-
lo:

= Ele fala (At. 1,16),

= Ora (Rom 8,26-27),

= Ensina (Jô 14, 26)

= Opera milagres (At 2, 4 ; 8, 39)

= Ordena (At 8, 29; 10,19-20; 11,12; 13,2)

= Proíbe (At 16, 6-7),

= Guia as pessoas (Rom 8,14)

= Consola a Igreja (At 9,31)

= Entre outras tantas ações...


III – PERORAÇÃO4 (Conclusão):
- Precisamos ter uma consciência de que o Espírito Santo é uma
pessoa deve gerar em nós um impacto que interpele a nossa vida: se
o Espírito Santo é uma Pessoa, nós precisamos aprender a ter com
Ele um relacionamento pessoal - isto é, de pessoa para Pessoa.
- Convite à ação:
= A propósito, você já entabulou uma conversa com o Espírito Santo,
hoje? Já lhe disse, por exemplo, “Bom Dia Espírito Santo?”. Afinal,
Ele é também o nosso Advogado, o nosso Consolador e Aquele que
nos dá força....
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

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Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.
QUARTO TEMA
O ESPÍRITO DA PROMESSA NO ANTIGO TESTAMENTO

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: O Espírito da Promessa no Antigo Testamento
b) Itens:
b.1) Fundamentação Bíblica – Ez 36,24-28
b.2) Promessa do Espírito Santo no AT

II – DESENVOLVIMENTO

1 – Fundamentação Bíblica

- Ez 36,24-28 (Ler)

- Contextualizar

2 – Promessa do Espírito Santo no AT

a) Considerações sobre Pentecostes:

- É de maior importância a nossa abertura à Pessoa do Espírito


Santo compreendermos adequadamente:

= Tanto quanto nos permite a Revelação e a nossa capacidade


de interpretá-la;

= E o significado central daquilo que aconteceu no histórico


evento de Pentecostes.

- Pentecostes não é, simplesmente, “a vinda do Espírito Santo”,


como comumente costuma-se afirmar.

- O Espírito Santo - Pessoa divina que é - sempre esteve presente


na história da humanidade,

= Por isso não é correto crer que Ele só tenha vindo atuar em
nosso meio depois de Pentecostes.
b) O Espírito Santo na Sagrada Escritura:

- (Gn 1,2), encontramos a expressão: “... O Espírito pairava sobre


as águas...”.

- Ele desceu sobre Enoque, Abraão, Isaque e Jacó; que o Faraó


compreendera que José possuía o Espírito de Deus;

- Que os milagres de Moisés eram operados por Sua virtude;

- Que atuou em Otoniel, Gedeão, Débora, e Sansão;

- Que Samuel e Davi profetizavam pelo Espírito Santo;

- Que Azarias e Oziel o possuíam.

- Em Isaías 63, 11-12: “Onde habita aquele que enviou no meio


deles o Espírito Santo, guiando Moisés pela destra? Desceu o
Espírito do Senhor e foi o guia do seu povo...”

c) Operar do Espírito Santo nos tempos descritos pelo Antigo Testamento:

= O Espírito Santo se manifestava ( ou “se apossava de”, ou “agia


em”...) apenas em algumas pessoas, escolhidas por Deus com vistas a
algum propósito de Sua parte.

- No casos dos reis, profetas, juízes, ou sacerdotes.

= O Espírito se manifestava na vida dessas pessoas por um


determinado tempo.

- Cessada a “missão”, a “tarefa” ou o “propósito”, cessava a


aparente manifestação;

- Ele ainda não “habitava” o ser humano como hoje nos é possível;

= A presença do Espírito na vida de todas as pessoas era uma presença


considerada do tipo “natural”, ou imanente, a sustentar e garantir nelas a
vida - do que Ele é Senhor e Fonte.

- Não era ainda uma presença do tipo “sobrenatural” - além da


natureza humana.

- Essa presença pela graça, como nos é possível hoje por um


intermédio dos Sacramentos.

= Não se tinha a consciência que temos hoje a respeito do Espírito


Santo.
- Percebiam-No mais como uma “força divina”, e não como a
presença e a ação de uma Pessoa Divina, da Trindade.

= As promessas da parte de Deus pela boca de seus profetas (e depois,


pela boca do próprio Jesus) nos davam conta de que, para os tempos
messiânicos - ou seja, depois da vinda do Filho-, a presença e o operar
do Espírito seriam diferentes.

- Pela boca do profeta Joel, Deus nos anunciava:

= “Depois disso acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre


todo o ser vivo: vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos
anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões. Naqueles
dias, derramarei também o meu espírito sobre os escravos e as
escravas.” (Jl 3,1-2; ver também Ez 36, 25-27, Is 44,3).

III – PERORAÇÃO5 (Conclusão):


- Pentecostes é a realização dessas promessas a respeito do Espírito.
- E a nós, a quem coube viver nesses tempos em que Pentecostes já é
uma realidade, é dada a possibilidade de desfrutar os privilégios que
o novo modo do Espírito Santo estar presente e agir veio nos trazer,
como veremos nos próximos encontros...
- Convite à ação:
= Clamemos vem Espírito Santo! Ele é a promessa de Deus para nós
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

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Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.
QUINTO TEMA
A CATEQUESE DE JESUS SOBRE O ESPÍRITO SANTO

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: A Catequese de Jesus sobre o Espírito Santo
b) Itens:
b.1) Fundamentação Bíblica – Jo 14,12-17
b.2) A Pessoa do Espírito Santo

II – DESENVOLVIMENTO

1 – Fundamentação Bíblica

- Jo 14,12-17 (Ler)

- Contextualizar

2 – O Ensino de Jesus sobre Espírito Santo

a) Jesus expõe aos seus discípulos uma nova e esclarecedora catequese


sobre o Espírito Santo.

- Capítulos 14, 15 e 16 do Evangelho de São João.

b) Refere-se a Ele, pela primeira vez, como a alguém, como a uma Pessoa.

c) Explica-nos o novo modo como essa Pessoa Divina estará em nosso


meio, e qual a essência de sua missão:

- Estará conosco eternamente; e não só conosco, mas em nós (Jo


4, 15-17);

- Aquele que nos ensina todas as coisas e nos recordará tudo o


que Jesus nos disse (Jo 14,26);

- Dará testemunho, não de Si mesmo, mas de Jesus (Jo 15,26);

- O Espírito viria para estar conosco e nos convenceria a respeito


do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16, 7-8);
- É ele que nos conduziria à completa verdade, pois não falaria de
Si mesmo, mas tomaria daquilo que ouvira do próprio Cristo, e o
glorificaria! (Jo 16, 13-14).

d) Outras revelações a respeito da Pessoa do Espírito Santo:

- O Espírito Santo é uma Pessoa; misteriosa, divina, mas uma Pessoa;

- É necessária a Sua vinda para a continuação da obra da salvação


iniciada por Jesus, sobre quem Ele testemunhará;

- Não estará mais apenas conosco, mas em nós;

- Não por pouco tempo, mas eternamente;

- Por Ele teremos acesso à verdade sobre o Cristo, de quem Ele


recordará eternamente as palavras e os feitos...

III – PERORAÇÃO6 (Conclusão):


- O que sabemos sobre o Espírito Santo hoje, foi o próprio Jesus que
nos revelou.
- Convite à ação:
- Texto chave fundamental para o entendimento do significado de
Pentecostes:
= Jo 7.37-39 “No último dia, que é o principal dia de festa, estava
Jesus de pé e clamava: „Se alguém tiver sede, venha a mim e
beba. Quem crê em mim, como diz a Escritura: Do seu interior
manarão rios de água viva‟ (Zc 14, 8; Is 58, 11). Dizia isso,
referindo-se aos que cressem nele, pois ainda não fora dado o
Espírito, visto que Jesus ainda não tinha sido glorificado.”
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

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Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.
SEXTO TEMA
ESPÍRITO SANTO. DOM DE DEUS

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: Espírito Santo, dom de Deus
b) Itens:
b.1) Fundamentação Bíblica – Romanos 5, 1-5
b.2) O Dom do Espírito Santo

II – DESENVOLVIMENTO

1 – Fundamentação Bíblica

- Romanos 5, 1-5 (Ler)

- Contextualizar

2 – O Dom do Espírito Santo

a) Jesus se dirige ao Pai em oração e pede que seja removida essa


barreira: “Pai, é chegada a hora: glorifica o teu Filho, para que o teu
Filho possa glorificar-te...” (Jo 17, 1).

b) A glorificação de Jesus consiste descrita nos capítulos seguintes (18 e


19): prisão, julgamento, paixão, morte e ressurreição.

c) Os efeitos da Glorificação de Jesus:

= A Ressurreição:

- Jesus aparece no meio deles, mostra-lhes suas chagas gloriosas,


deseja-lhes a paz, sopra sobre eles (retomando uma imagem do
Espírito muito conhecida deles,o ruah) e diz: “Recebam o Espírito
Santo! ( Jo 20, 19-21). Como a dizer: “Sim, recebam-no; agora
Ele pode ser dado (como Eu vos disse!), agora Ele é dom para
vocês...”

- Jesus ressuscitado e prestes a ascender aos céus (glorificado,


portanto), instrui os apóstolos a aguardarem em Jerusalém, pois
agora iria se cumprir-se a promessa do Pai. “Vocês vão receber o
poder do Espírito Santo, que virá até vós” (cf. At 1,8),
- Os apóstolos, com Maria e algumas outras mulheres, estavam em
oração no Cenáculo quando um vento impetuoso tomou conta do
lugar, e umas como que línguas de fogo pousaram sobre eles,
que logo começaram a se expressar com manifestações
carismáticas, “falando em diferentes línguas conforme o Espírito
lhes concedia que falassem.” E sendo entendidos por “pessoas
de diferentes línguas e nações” (cf. Atos 1,12- 14, Atos 2, 1ss).

= Cumprimento da promessa:

- Com Jesus glorificado, o Espírito é dado para todos os que ouvem


o chamado do Senhor nosso Deus.

- O Pai e o Filho - como doadores - se doam a nós na Pessoa do


Espírito Santo.

- Ele é uma Pessoa-dom, para nós de agora em diante.

- Em Pentecostes há uma possibilidade de relacionamento com


Deus, no Espírito Santo, como nunca fora possível antes.

III – PERORAÇÃO7 (Conclusão):


- Catecismo da Igreja Católica nos confirma: “O Espírito Santo está em
ação com o Pai e o Filho do inicio até a consumação do Projeto da
nossa Salvação. Mas é nos „últimos tempos‟, inaugurados pela
Encarnação redentora do Filho, que Ele é revelado e dado,
reconhecido e acolhido como Pessoa.” (n.686).
- Convite à ação:
= Buscar, pois, ter para com a Pessoa Divina do Espírito Santo um
relacionamento pessoal íntimo, é corresponder aos dom (ao
presente) que Deus faz de Si mesmo, a nós, em Pentecostes.
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

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Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.
SÉTIMO TEMA
SEREIS BATIZADOS NO ESPÍRITO SANTO

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: Sereis Batizados no Espírito Santo
b) Itens:
b.1) Fundamentação Bíblica – At 1,4-9.
b.2) Apóstolos da Efusão do Espírito Santo
b.3) O Significado do BES
b.4) Frutos do BES

II – DESENVOLVIMENTO

1 – Fundamentação Bíblica

- At 1,4-9 (Ler)

- Contextualizar

2 – Apóstolo da Efusão do Espírito Santo

a) Na celebração da vigília de Pentecostes de 2004, em Roma, o Papa


João Paulo II afirmou em seu discurso: “Desejo que a espiritualidade
de Pentecostes se difunda na Igreja como um renovado salto de
oração, de santidade, de comunhão e de anúncio” (29/05/2004).

b) O elemento central de toda a espiritualidade de Pentecostes não é um


devocional, um rito litúrgico ou uma novena de orações, simplesmente.

- Aquilo de mais significativo que a espiritualidade de Pentecostes -


é a respeito da Pessoa e do operar do Espírito Santo - a
experiência do chamado “Batismo no Espírito Santo”...

3 – O Significado do BES

a) Entre os católicos da Renovação a frase „batismo no Espírito Santo‟ se


refere a dois sentidos ou momentos:

- O primeiro é propriamente teológico:


- Nesse sentido, todo membro da Igreja é batizado no
Espírito Santo pelo fato de ter recebido os sacramentos da
iniciação Cristã.

- O segundo é de ordem experiencial:

- Se refere ao momento ou processo de crescimento pelo


qual a presença ativa do Espírito, recebido na iniciação, se
torna sensível à consciência da pessoa.

b) “Quando se fala, na renovação católica, do batismo no Espírito


Santo, geralmente se refere a essa experiência consciente que é o
sentido experiencial”. (Conf. Documento de Malines, Orientações
Teológicas e Pastorais da RCC, Cardeal Suenens e outros).

c) Dom Paul Josef Cordes - atual presidente do Pontifício Conselho Cor


Unum (das obras de misericórdia) “o batismo no Espírito Santo” é
experiência concreta da “graça de Pentecostes” na qual a ação do
Espírito Santo torna-se realidade experimentada na vida do
indivíduo e da comunidade de fé”.

4 – Frutos do BES

- Alguns dos frutos que se percebem na vida dos que buscam e


experimentam essa graça são:

- Conversão interior radical e transformação profunda da vida;

- Luz poderosa para compreender melhor mistério de Deus e seu


plano de salvação;

- Novo compromisso pessoal com Cristo;

- Gosto pela oração pessoal e comunitária;

- Amor ardente à Palavra de Deus na Escritura;

- Busca viva dos sacramentos da Reconciliação e da Eucaristia;

- Amor verdadeiro e autêntico à Igreja e às suas instituições;

- Descobrimento de uma verdadeira opção preferencial pelos


pobres;

- Entrega generosa ao serviço dos irmãos, na fé.

- Força divina para dar testemunho de Jesus em todas as partes;


III – PERORAÇÃO8 (Conclusão):

- Nesta parte do tema, demonstrou-se que o batismo no Espírito Santo


sempre esteve presente na Igreja e que está bem fundamentado na
Sagrada Escritura, na Sagrada Tradição e no magistério.
- É uma graça atual, para os nossos dias, como foi sempre. Milhares
de pessoas o recebem dentro da Igreja Católica.
- Em nossos dias já existe literatura católica produzida por bons
teólogos investigando este fenômeno. Assim, podemos aceitá-lo,
pedi-lo, vivê-lo, propagá-lo, destemidamente e com fé.
- Convite à ação:
= Aceitemo-lo destemidamente..
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

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Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.
OITAVO TEMA
A EFUSÃO DO ESPÍRITO SANTO

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: A Efusão do Espírito Santo
b) Itens:
b.1) Fundamentação Bíblica – Gl 5,16-23
b.2) Mistério Pascal de Jesus
b.3) Efusão do Espírito Santo

II – DESENVOLVIMENTO

1 – Fundamentação Bíblica

- Gl 5,16-23 (Ler)

- Contextualizar

2 – Mistério Pascal de Jesus

a) Por sua Páscoa, Jesus Cristo redimiu todo o gênero humano.

- Por Ele, todos os homens têm acesso à salvação.

b) É fundamental, porém, que todos e cada homem - já salvos - assumam,


explícita e pessoalmente, essa salvação.

c) O mistério da salvação oferecido gratuitamente por Deus precisa ser


aceito livremente por cada um de nós, como opção pessoal, em uma
atitude de obediência de fé. DV 5, CIC 667,731

3 - A Efusão do Espírito Santo

a) Jesus nos garante permanentemente a efusão do Espírito Santo, como


vimos.

- “Quem tiver sede, vá a Ele e beba” (Jo 7, 37-39),

b) Em março de 2002, falando aos membros de uma delegação da


“Renovação no Espírito Santo”, na Itália, o papa João Paulo II
afirmou: “A Igreja e o mundo têm necessidade de santos, e nós
somos tanto mais santos quanto mais deixamos que o Espírito
Santo nos configure com Cristo.”

c) Eis o segredo da experiência regeneradora da „efusão do Espírito‟,


experiência típica que caracteriza o caminho de crescimento proposto
pelos membros dos vossos Grupos e das vossas Comunidades”
(L‟Osservatore Romano, 30/03/2002). - 23 de maio de 2004 -, aos
convidar os Movimentos Apostólicos a participar da Vigília de
Pentecostes, dava o motivo de seu convite: “...para invocar sobre nós
e sobre toda a Igreja uma abundante efusão dos sons do Espírito
Santo”...

d) Peçamos, com João Paulo II, a intercessão dela: “ Ó Virgem


Santíssima, mãe de Cristo e da Igreja [...] Tu que estivestes no
Cenáculo com os apóstolos em oração, à espera da vinda do
Espírito de Pentecostes, invoca a Sua renovada efusão sobre todos
os fiéis leigos, homens e mulheres, para que correspondam
plenamente à sua vocação e missão, como ramos da „verdadeira
videira‟, chamados a dar „muitos frutos‟ para a vida do mundo”
(Christifideles Laici, n. 64).

III – PERORAÇÃO9 (Conclusão):


- Assim, podemos aceitá-lo, pedi-lo, vivê-lo, propagá-lo,
destemidamente e com fé.
- Convite à ação:
= Oremos, então, para venha sobre nós uma nova Efusão do Espírito
Santo.
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

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Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.
NONO TEMA
CAPACITADOS PARA SERVIR

I – INTRODUÇÃO

 Pedir Oração

1 – Apresentação do Pregador

2 – Motivação

3 – Apresentação da Pregação
a) Tema: Capacitados para Servir
b) Itens:
b.1) Fundamentação Bíblica – Mc 16,12-18
b.2) A graça de Pentecostes

II – DESENVOLVIMENTO

1 – Fundamentação Bíblica

- Mc 16,12-18 (Ler)

- Contextualizar

2 – A Graça de Pentecostes

a) Pentecostes é uma graça constitutiva - “que faz parte” - do grande


mistério pascal.

- Pelo qual o Filho - o Verbo de Deus encarnado - obteve para nós


a remissão de nossas faltas e a garantia de participação na vida
eterna, na comunhão com a Trindade Santa.

b) Deus tem um propósito especial e muito definido ao nos dar o seu


Espírito Santo:

- Tornar possível a continuidade da graça da salvação para todas


as gerações que se sucedem à morte e ressurreição de Cristo (cf.
DIM, 1; DeV, 22 e 67).

- “ Recebereis o poder do Espírito Santo e então sereis minhas


testemunhas [...] até os confins do mundo”, nos esclarecia Jesus
(cf. At 1,8).

- “Assim como o Pai me enviou, assim estou enviando vocês [...]:


recebam (para isso) o Espírito Santo! E o que vocês perdoarem,
estará perdoado (cf. Jo 20, 21-23).
c) O Espírito, pois, nos é dado não apenas como “penhor da nossa
herança” eterna (cf. Ef 1 13-14; Gl 4, 6-7, Ti 3, 5-7),

d) É dada para que posamos testemunhar a respeito da obra de Jesus (cf.


Jo 15,26-27). “... é missão do Espírito Santo também o transformar
discípulos em testemunhas de Cristo” conforme nos recorda João Paulo
II, em sua Encíclica Catechese Tradendae, n. 72.

3 – O Ensinamento da Igreja

a) O Catecismo da Igreja católica (n.683) nos diz que “sem o Espírito não
é possível ver o Filho de Deus, e sem o Filho, ninguém pode
aproximar-se do Pai, pois o conhecimento do Pai é o Filho, e o
conhecimento do Filho de Deus se faz pelo Espírito Santo.”

b) Paulo VI, em sua Encíclica Evangelli Nuntiandi, n.75, nos ensina que
“nunca será possível haver evangelização sem a ação do Espírito
Santo [...] Ele é aquele que, hoje ainda, como nos inícios da Igreja,
age em cada um dos evangelizadores que se deixa possuir e
conduzir por ele, e põe na sua boca as palavras que ele sozinho
não poderia encontrar, ao mesmo tempo que predispõe a alma
daqueles que escutam, a fim de a tornar aberta e acolhedora para a
Boa Nova e para o reino anunciado”.

c) O Concílio Vaticano II, em seu documento sobre o apostolado dos leigos


(Decreto Apostolican Actuositatem, n. 3), advertia: “Impõe-se pois a
todos o dever luminoso de colaborar para que a mensagem divina
da salvação seja conhecida e acolhida por todos os homens em
toda a parte. Para exercerem tal apostolado , o Espírito Santo - que
opera a santificação do povo de Deus por meio do ministério e dos
sacramentos - confere ainda dons peculiares aos fiéis (cf. 1Cor
12,7), “distribuindo-os a todos, um por um, conforme quer” (1 Cor
12, 11), de maneira que “cada qual, segundo a graça que recebeu,
também a ponha a serviço de outrem” e sejam eles próprios “como
bons dispensadores da graça multiforme de Deus” (1 Pd 4, 10),
“para a edificação de todo o corpo na caridade” (cf. Ef 4,16).

d) A obra da Salvação é uma obra de Deus.

- E para realizar e cooperar com a obra de Deus, precisamos do


poder de Deus, conforme nos foi prometido e dado (At 1,8).
III – PERORAÇÃO10 (Conclusão):

- O Espírito Santo nos dado como dom, ele que nos capacita para o
serviço conforma a Igreja nos orienta através do seus documentos.
- Convite à ação:
= Abrir-se, pois, ao Espírito Santo e aos seus dons e carismas é a
forma concreta de nos deixarmos interpelar por Sua Palavra e
respondermos com fé e generosidade ao chamado que Deus,
privilegiadamente, nos fez em Jesus Cristo , pelo Espírito! Amém!
- Oração Final.
Amém. Deus os abençoe.

BIBLIOGRAFIA

- BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes:


fundamentação e novena. Editora RCC BRASIL, 2008. Porto
Alegre-RS).

- SILVA, Dercides Pires da Silva. Oratória Sacra, Roteirização.


Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005.

Roteiros Organizados:

Tarcísio Augusto Reis da Silva, NSDN

Pparticipante do Grupo de Oração “Filhos de Maria”.

Comunidade de Aliança e Vida Nossa Senhora desatadora de Nós

Diocese de Bragança – Pará.

Contatos: E-mail: augustorccbraganca1@yahoo.com.br e


tarcisioaugustorcc@hotmail.com

10
Peroração é o nome técnico da conclusão de pregação (SILVA, Dercides Pires da Silva.
Oratória Sacra, Roteirização. Cachoeira Paulista-SP: Canção Nova, 2005).
2 BESERRA DOS REIS, Reinaldo. Celebrando Pentecostes: fundamentação e novena.
Editora RCC BRASIL. Porto Alegre-RS.

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