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Renovação Carismática Católica

Ministério de Formação
RCC Parauapebas

Grupo de Oração
Modulo Básico
Sumário
O Grupo de Oração;
A Reunião de Oração;
Preparação e Condução da Reunião de Oração;
Elementos da Reunião de Oração;
Os Serviços na Reunião de Oração;
O Grupo de Perseverança.
Apresentação
• Esta formação quer aprofundar a reflexão sobre o Grupo de
Oração, uma das mais importantes expressões da RCC, sua célula
principal.
• Baseados em At 2, 1–47, se estudará o GO em seus três
momentos distintos:
1 - Equipe Núcleo de Serviço (fechado);
2 - Reunião de Oração (aberto) e
3 - Grupo de Perseverança (fechado).
Espiritualidade

A espiritualidade desta Formação é dada pelos textos:


At 1, 14; 2, 39.42. Nestes textos encontramos toda a dinâmica
carismática da Igreja Primitiva após o primeiro Pentecostes.
Queremos seguir os apóstolos porque vimos que deu certo!
O GRUPO DE ORAÇÃO
CAPÍTULO 1

Grupo de Oração
Módulo básico
Apostila 3
Grupo de Oração
• O Grupo de Oração é a célula fundamental da Renovação
Carismática Católica; é o lugar da expectativa e ao mesmo tempo,
da realização da promessa perene de Deus; é o Cenáculo de
Pentecostes dos dias atuais, onde juntamente com Maria nos
reunimos em humilde e unanime oração, para que se cumpra a
promessa feita tanto para os homens de ontem quanto para os
de hoje.
• “...Acontecerá que derramarei o meu Espírito sobre todo ser
vivo” ( Joel 3, 1a)
• “O objetivo do Grupo de Oração é levar os participantes a
experimentar o pentecostes pessoal, a crescer e chegar à
maturidade da vida cristã plena do Espírito , segundo os desejos
de JESUS: “ Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em
abundância” ( Jo 10, 10b);
Atos 2 - Igreja Primitiva Grupo de Oração

Os apóstolos e discípulos , Núcleo de Serviço - os servos


reunidos com Maria, a Mãe de que lideram o Grupo devem
Jesus, experimentam o experimentar e testemunhar o
Primeiro Momento derramamento do Espirito Santo Batismo no Espírito Santo. Eles
At 2, 1 - 4 e são transformados por Ele. são responsáveis pelo Grupo
Esta comunidade apostólica sai de Oração como um todo. Daí a
do cenáculo para realizar a necessidade da formação dos
missão e formar a Igreja com a diversos serviços: acolhimento,
multidão. pregação, pastoreio, cura,
intercessão, aconselhamento,
formação, música, ação social,
juventude, casais, etc.
Atos 2 - Igreja Primitiva Grupo de Oração
A multidão se ajunta na porta do Reunião de Oração –
cenáculo, vê a transformação dos momento em que a multidão
apóstolos, tem seus corações é evangelizada, experimenta
compungidos , deseja e é a ação de Deus, testemunha
Segundo Momento batizada. os carismas e tem seu
At 2, 5 - 41 coração tocado. O centro
deste momento é o louvor, a
pregação com poder e o
clamor pela Efusão do
Espirito Santo.
Atos 2 - Igreja Primitiva Grupo de Oração
Grupo de Perseverança – Os
que foram evangelizados
devem ser conduzidos aos
grupos de perseverança para
cresceram na doutrina, na
A Igreja Primitiva persevera: fraternidade, na participação
1. Na Doutrina dos da Eucaristia e na vida de
apóstolos; oração. O inicio da
2.Na comunhão Fraterna; caminhada deve ser feita
Terceiro Momento 3.Na fração do pão; através de um Seminário de
At 2, 42 - 47 4.Nas Orações; Vida no Espirito seguida de
uma Experiência de Oração e
Forma-se, assim, a Aprofundamento de Dons,
comunidade cristã, onde não onde as pessoas ouvem e
havia necessitados. acolhem o 1º anúncio
(querigma), que será alicerce
para o inicio da construção
espiritual.
Atos 2 - Igreja Primitiva Grupo de Oração
Segue-se o Módulo Básico e
às Formações específicas
dos diversos Ministérios,
processo esse denominado
Escola Permanente de
Formação, de onde sairão
aqueles que serão formados
para assumirem serviços
necessários ao Grupo de
Terceiro Momento Oração. Essas etapas bem
At 2, 42 - 47 definidas formam o Processo
Formativo proposto pela
RCCBRASIL. Além disso, mas
não sem critério de inicio e
ingresso, tem-se os Grupos
de Perseverança para todos
os participantes, que será
uma catequese permanente.
2. O Coordenador do grupo de oração

 Cada grupo deve ter um Coordenador que, junto com o Núcleo de


serviço, é responsável por ele;
 Deve ser uma pessoa com intimidade com Deus, de intensa vida
de oração e de escuta seja um Amigo de Deus;
 O líder a serviço é aquele que orienta e conduz, distribuindo os
trabalhos para que a equipe funcione harmonicamente ouvindo a
palavra do Senhor;
 O modelo do servo líder é Jesus. A prioridade do serviço é o
Amor;
 Deve conhecer as necessidades das pessoas que participam do
Grupo e Oração;
 Deve agir com todo o discernimento do Espírito, deve buscar a
unidade do Grupo:
“ Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estas em mim e
eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo
creio que tu me enviaste” ( Jo 17, 21);

 “A Sabedoria do Coordenador alimenta-se permanentemente de


sua experiência de Deus e do relacionamento pessoal e profundo
com Ele... Aliás, a experiência de Deus Pai, de Jesus Vivo e do
Espírito Santo”.( Alírio J. PEDRINI, Grupos de Oração, p 25 – 26)

 É importante que o Coordenador observe outros coordenadores e


troque experiências, bem como visite outros Grupos de Oração;
Em resumo, o Bom Coordenador é...
 Aberto, acolhedor, não se abre facilmente, é artífice da unidade,
possui uma chama viva dentro de si, que contagia a todos ( cf. 2
Tm 1, 6 – 9);
 Organizado, obediente, de boa intenção ( Bar 6, 59 – 62);
 Tem consideração com os outros ( Tes 5, 12 – 13);
 É um “bom” pastor, acompanhando as “ovelhas” de perto, com
todo o zelo e dedicação;
 Caminha no Espírito ( Gl 5, 24 – 26);
 Trabalha em equipe, não centraliza as atividades;
 Tem domínio, encorajamento os tímidos, controlando os
faladores;
 Tem zelo, ordem, compromisso e pontualidade;
 É perseverante em todos os momentos do Grupo de Oração;
 Tem uma mentalidade aberta à ação do Espírito Santo;
 É conhecedor da doutrina da Igreja;
 Mantém vínculos estreitas de comunhão com as demais instâncias
de coordenação da RCC;
 É amplamente comunicativo, fazendo chegar todas as
informações relativas à vida do Movimento ao povo a ele
confiado, Motivando ao povo as pessoas a sempre se inserirem no
contexto.
Ainda é necessário que o coordenador...
 Dê oportunidade a todos, sem preconceitos ou “rotulações”;
 Apoie e reconheça o crescimento do irmão;
 Forme servos-lideres melhores que ele e não tenha medo de
“perdê-los” para outros serviços dentro da RCC;
 Não resista às mudanças (Rm 12, 2);
 Não seja apegado a “cargo”.
Cabe também ao coordenador...
 Usar a criatividade nas reuniões de oração;
 Proporcionar Seminários, retiros de Experiência de Oração,
Aprofundamentos para finais de semana;
 Encaminhar para eventos da RCC e outros;
 Aproveitar todos as oportunidades para o crescimento, a
perseverança e a santidade de cada um.

“ O Grupo de Oração precisa de sua liderança fiel ao


Senhor, sábia e santa”.
3. O Núcleo de serviço :
Primeiro momento do grupo de oração

 O Grupo de Oração não se resume a reunião de Oração,


embora esse seja o seu momento peculiar ;
 Um bom planejamento para o Grupo de Oração abrange
todos os serviços e ministérios, e assim pode-se trabalhar de
forma coordenada porque cada um sabe o que fazer, e todos
sabem para onde estão indo;
3.1.Critérios para Composição do Núcleo de Serviço:
 Deve ser composto pelo:
 Coordenador do grupo de Oração;
 Ex-coordenador imediatamente anterior ao atual;
 Coordenadores de Ministérios (Intercessão, Música, Crianças,
Pregação, Oração por Cura e Libertação, Formação, Arrumação,
Acolhimento e recepção, etc.);
 De acordo com a necessidade, convidar outras pessoas que
embora não coordenem qualquer ministério preencham os
quesitos mínimos necessários para tal função – chamadas pessoas
de discernimento – é opção do coordenador;
 Nos Grupos em que não haja ainda o exercício dos ministérios
elencados acima, o núcleo será composto pelo Coordenador do
Grupo de Oração, pelo ex-coordenador imediatamente anterior a
atual e por um grupo de pessoas que possuam reputação moral e
espiritual ilibada, sejam afeitas à formação permanente e sejam
espiritualmente amadurecidas;
 Os Grupos de Oração da RCC surgem, geralmente a partir do
Seminário de Vida no Espírito, por iniciativa missionária de
membros de um outro Grupo de Oração ou da coordenação
diocesana/regional da RCC;
 Nesta hipótese, o seu NÚCLEO será formado por alguns SERVOS
QUE TRABALHARÃO NO SEMINÁRIO, e/ou pelo GRUPO QUE O
ORIGINOU, sendo-lhe assegurada ampla formação.
3.2. As finalidades do Núcleo são:
 Avaliar o que Deus fez em cada reunião de Oração;
 Acompanhar e assistir os fiéis que estão no grupo de oração em
suas necessidades;
 Revezar-se na condução da reunião de oração sempre em um
clima de fraternidade e cooperação;
 Interceder constantemente pelo Grupo de Oração do qual faz
parte;
 Preparar as reuniões do Grupo de Oração, distribuindo os serviços
e responsabilidades, escolhendo , preparando a pregação e
rezando por aqueles que desempenharão alguma função.
 O Núcleo de Serviço, como o próprio nome já diz, é um serviço do
Grupo de Oração (At 6, 1 – 7); é um grupo de pessoas a serviço
dos irmãos;
As pessoas que o compõem devem assumi-lo como um chamado
do Espírito;
Não é condição de destaque;
O perfil ideal do participante do Núcleo inclui:
 Constância nas reuniões de oração;
 Frutos de conversão;
 Responsabilidade;
 Maturidade humana e espiritual;
 Equilíbrio emocional;
 Reputação moral e espiritual ilibada;
 Carisma de liderança;
 Senso eclesial;
 Relativa aceitação comunitária, entre outras características.
As pessoas menos indicadas para fazerem parte do
núcleo de serviço são:
a) As que tem algum desequilíbrio emocional/psíquico;
b) Carências afetivas muito fortes;
c) As que se relacionam mal e perturbam a paz;
d) Pessoas autoritárias
e) Imaturas no uso dos carismas;
f) As que tenham restrições à doutrina da Igreja;
g) Que usam o núcleo para resolver problemas pessoais;
h) Ou para se auto- afirmarem.
3.3. A reunião do núcleo de serviço
 É o momento da experiência de PENTECOSTES, pois é a base para
toda a motivação do povo;
 Privilegia a escuta profética do Senhor, visando o direcionamento
para o Grupo de Oração, bem como a preparação da próxima
Reunião de Oração, mediante a Palavra Rhema (chave, direção
certa) que conduzirá aquela Reunião de Oração;
 Deve reunir-se SEMANALMENTE, com dia e horário definidos, para
melhor exercer seu apostolado;
 Esta reunião é RESTRITA para os membros do Núcleo, e somente
para eles;
 Deve contemplar uma avaliação criteriosa da Reunião de Oração
anterior;
 Cuidado para não dizer “tudo vai bem”, quando na verdade, “tudo
vai mal” ( Jr 8, 11);
Alguns aspectos da avaliação devem ser
observados:

1. O que aconteceu na verdade?


2. Possíveis causas para tal acontecimento.
3. Como sanar as causas do que não foi tão bom?
Os membros do Núcleo são os primeiros
Intercessores do Grupo de Oração;

Os assuntos administrativos também são de


responsabilidade do Núcleo;
Uma observação importante:

• “ Os membros do Núcleo de serviço devem fazer uma pequena


reunião de meia hora antes do início da Reunião de Oração para
não entrarem na mesma “frios”. Devem aquecer-se na presença
do Senhor. Importante envolver todos os servos escalados para
aquela reunião de oração (dirigente/animador/pregador, etc).
• Isto é de valor INESTIMÁVEL e JAMAIS deve ser omitido, sendo
incalculáveis as bênçãos e inspirações que se recebem neste
momento.”
(Dom Cipriano Chagas. Grupos de Oração Carismáticos. p. 13)
4. O servo de Jesus no grupo de oração da RCC
Jo 13, 1 – 15; Fl 2, 1 – 11

O que é ser servo hoje? A sociedade tem uma visão totalmente


contrária a Palavra de Deus, que nos ensina que é dando que se
recebe, é servindo que se é servido, assim como Jesus.
Sobre isso seguem alguns tópicos de acordo com a Palavra de DEUS.
4.1. Ser servo de Jesus hoje é ter disposição de:
a) Renunciar a própria vontade (Mt 16, 24 – 25);
b) Aprender a permanecer nas mãos do Mestre ( Pv 12, 1; 15, 14 ; 18,
15)
c) Depender totalmente do Mestre ( Mt 6, 24 – 34);
d) Fazer a vontade do Mestre ( Jo 5, 30);
e) Servir o amigo e o “inimigo” ( Mt 20, 25 – 28);
f) Servir com alegria ( Sl 99/100, 2);
g) Servir onde for chamado (Lc 17, 7 10).
5. Ministérios no grupo de oração
• Um “Ministério” é um serviço específico dentro do Grupo de
Oração;
• É um trabalho para servir a comunidade cristã, uma maneira de
exercitar o apostolado;
• I Cor 12, 5;
• Os ministérios estão submissos a Jesus Cristo, mas em comunhão
eclesial ( Ef 4, 11 – 16)
• Seus membros devem ser escolhidos em ORAÇÃO e de acordo com
os dons que surgem (Rm 12, 6 – 8);
• I Cor 12, 7 – 10;
• As pessoas que formarão os ministérios devem ter experiência
com os carismas e estarem em constante Processo de Formação
da RCC, e identificar-se com o movimento;
5.1 Cada ministério é sustentado por um carisma
específico
 Deus capacita seus ministros para exercerem sua missão, que terá
como objetivo a glorificação de Deus e conversão de seus filhos;

 O Senhor data a cada um de carismas conforme a necessidade da


assembleia e do serviço a ela prestado pelo servo. Ex: o ministro
de Cura necessita muito mais do carisma de Cura; o coordenador
do Grupo de Oração necessita muito mais do dom da sabedoria,
discernimento dos espíritos, etc.
5.2. A autoridade do ministro é exercido na
autoridade de Jesus
 Vem da autoridade de Jesus Cristo. É um dom do Espírito Santo;

 O ministro passa a exercer a função como o próprio Jesus exerceria


(Jo 15, 16);

 Por isso o ministro conta com o mesmo poder de Jesus Cristo ( Jo


14, 12);

 O ministro deve saber que toda boa obra foi feita por Deus e não
por suas mãos ( Lc 17, 10);
5.3. O Espirito Santo é a fonte dos ministérios
 É importante a consciência de que todos os serviços prestados ao
Reino de Deus , em nome de Jesus Cristo, são em última análise,
de origem divina, acontecem sob ação do Espírito Santo;

 É o Espírito Santo quem dá a força para Testemunhar ( At 1, 8)


6. Fundamentação Doutrinária
• A título de “fundamentação doutrinária” seguem em destaque
alguns trechos do Magistério da Igreja para Consulta e
Aprofundamento:
 Além disso, o mesmo Espírito Santo não se limita a santificar e a
dirigir o povo de Deus por meio dos Sacramentos e ministérios”
( LG 12);
 “Impõem-se, pois, a todos os cristãos o dever luminoso de
colaborar para que a mensagem divina da salvação seja conhecida
e acolhida por todos os homens em toda a parte.” ( I Cor 12, 7. 11;
I Ped 4, 10; Ef 4, 16; Jo 3, 8)
 Pareceu- nos de capital importância uma Exortação deste gênero,
porque a apresentação da mensagem evangélica não é para a
Igreja uma contribuição facultativa: é um dever que lhe incube, por
mandato do Senhor Jesus, afim de que os homens possam
acreditar e serem salvos ( Evangelli Nuntiandi, 5)
“A Formação dos fiéis leigos tem como objetivo fundamental a
descoberta cada vez mais clara da própria vocação e a disponibilidade
cada vez maior para vive-la no cumprimento da própria missão”.
(Christifidelis Laici, 58);
“ A graça é antes de tudo e principalmente o dom do Espírito Santo
que nos justifica e nos Santifica.” ( CIC n. 2003)
Conclusão
Até aqui se discorreu sobre o primeiro momento do Grupo de Oração,
o Núcleo de Serviço. A graça recebida nesse momento do Grupo de
Oração desaguará nos outros dois momentos, tal a importância da
Reunião de núcleo semanal.
A REUNIÃO DE ORAÇÃO:
CONCEITOS, FINALIDADES E
CARACTERÍSTICAS
CAPÍTULO 2
1. Introdução
O segundo Momento do Grupo de Oração é a Reunião de
Oração. É o meio privilegiado para comunicação do Batismo no
Espírito Santo e a consequente experiência de Deus.
2. Conceito
 É o momento em que os participantes do grupo de oração se
encontram, semanalmente, para a oração, especialmente, o
louvor;
 A porta de entrada para a célula principal da RCC é a reunião de
oração;
 Os participantes da reunião de Oração são diversos ( At 2, 1 – 13):
 Curiosos;
Ociosos;
 Desesperados;
 Depressivos;
 Revoltados;
 Alguns vão por livre vontade;
 Porque foram convidados;
 Por animação;
 Buscando cura física, libertação para si ou para os outros...
 Na reunião de oração os carismas devem ser utilizados sem
restrições;

 Momento Pentecostal;
2.1 A reunião de oração não é:
1. Uma aula;
2. Um grupo de discussão;
3. Uma sessão de Terapia;
4. Uma reunião social;
3. Finalidades
• Para louvar o Senhor;
• Para proporcionar a experiência do Batismo no Espírito;
• Para evangelizar querigmaticamente;
• Para construir a Comunidade;
• Para rezar
4. Características
a) Centralizada na pessoa de Jesus Cristo;
b) Carismática;
c) Fraterna e Alegre;
d) Espontânea e Expressiva;
e) Ordenada.
5. Conclusão
A reunião de oração é o momento em que os participantes
do Grupo de Oração, juntamente com outras pessoas, se reúnem
para a oração. Tem como finalidade principais: louvar a Deus,
proporcionar a experiência do batismo no Espírito Santo,
evangelizar querigmaticamente e construir a comunidade.
PREPARAÇÃO E CONDUÇÃO DA REUNIÃO DE
ORAÇÃO
CAPÍTULO 3
1. Introdução
Os responsáveis pela preparação e condução da reunião de
oração são os membros do núcleo de serviço do Grupo de Oração.
Esse processo envolve diversos aspectos pertinentes ao núcleo.
2. Preparação

A preparação da Reunião de Oração é necessária, deve ser


feita com dedicação, esforço e carinho, dando a liberdade para que o
Espírito Santo possa mudar tudo, caso queira, adequando a vontade
do Pai. (I Tm 4, 14 – 15)
Dentre os aspectos preliminares à reunião de oração. Três coisas são
importantes:
1.Intercessão;
2.Rhema;
3.Oração antecedente da equipe.
2.1. Intercessão
 Reúnem-se em outro dia da semana, antecipando os pedidos pelo
bom êxito da Reunião de Oração; (Mt 6, 32b);

 Ajuda no discernimento do núcleo sem interferir em suas


decisões;

 Qualquer palavra, moção ciência ou profecia deve ser


encaminhada ao coordenador do grupo. Este discerne a aplicação
ou não do que veio da intercessão.
2.2. Rhema
• É o princípio norteador para a Reunião de Oração concedido pelo
Espírito Santo;
• O Rhema auxilia na preparação e ambientação da reunião.
• Exemplo:
“Respondeu Jesus: ‘Não te digo até sete vezes, mas setenta vezes
sete’” ( Mt 18, 22), de antemão, podem ser escolhidos cantos
relacionados ao perdão e à fraternidade; a equipe de acolhimento
poderá receber as pessoas com um “ perdoai-vos” em vez de “boa
noite”, cartazes e mensagens relacionados ao tema poderão ser
fixados no local; os dirigentes poderão preparar dinâmicas que
facilitem a oração e o perdão; o pregador daquela reunião será
orientado sobre o Rhema e preparará sua pregação de acordo com
ele.
2.3. Oração antecedente da equipe
É conveniente que se encontrem meia hora antes do início da
Reunião:
•O núcleo de serviço;
•O dirigente principal( aquele membro do núcleo escolhido para
conduzir a reunião);
•A equipe auxiliar;
•O ministério de música;
•O responsável pela pregação;
•A equipe de acolhimento.
3. Condução
3.1. Preliminares;
3.2. Animação;
3.3. A Oração: o papel do dirigente:
3.3.1 Introdução longas;
3.3.2 Ordens incompreensíveis;
3.3.3 Fragmentação das moções;
3.3.4 A Ansiedade do dirigente
3.4. Sucedentes
3.1. Preliminares
• A Reunião se inicia quando chegam os primeiros participantes;
• Esse tempo é usado para ambientar as pessoas num clima de
fraternidade;
• Em geral, o ministério de Música canta canções animadas de
louvor;

Uma alternativa é colocar CD’s musicais


animados como fundo para a chegada das
pessoas.
3.2. Animação;
• A Reunião propriamente começa com cantos bem animados para
que as pessoas abandonem suas preocupações e o peso de suas
vidas;
• É preciso evitar muita agitação e buscar um ambiente propício a
oração;
• Em alguns casos pode causar constrangimentos àqueles que são
mais tímidos;
• A animação inicial pode ser feita por um Ministro de Música ou
pelo próprio dirigente da reunião;
• Deve-se evitar interrupções bruscas das músicas animadas pra
entrar em músicas lentas;
• O ideal é utilizar músicas ritmadas para as moderadas, para depois
virem as lentas. (1 – animada; 2 – moderadas; 3 – lentas)
3.3. A oração: o papel do dirigente
• O dirigente, é o responsável por introduzir as pessoas na
presença de Deus;
• Por isso deve estar aberto as moções do Espírito Santo, emitindo
ordens curtas e concretas;
• Sua liderança assemelha-se a um regente de orquestra;
• O ministério de música precisa estar atento, ‘submisso’, a tal
direção para que no momento oportuno, ministre a canção mais
apropriada.
• O dirigente deve estar atento as reações da assembléia;
• Exemplo: se a assembleia não está conseguindo louvar, percebe-
se uma opressão, o discernimento o encaminhará para a
realização de uma oração de libertação, um ato penitencial, uma
canção ou algo inspirado.
• Em algumas reuniões algumas pessoas podem ter atitudes
exaltadas e emotivas demais;
• O dirigente tem que contornar estas situações com
discernimento, e sobretudo com Caridade;
• Evitar exortações ásperas.
• Quando alguém contesta, em meio ao momento de oração ou
pregação, o melhor é dar respostas simples, e voltar a atividade
de louvar e partilhar;
• Mt 10, 19b;
No Contexto da Reunião é preciso evitar:
3.3.1 - Introdução longas;
3.3.2 - Ordens incompreensíveis;
3.3.3 - Fragmentação das moções;
3.3.4 - A ansiedade do dirigente
3.4. Sucedentes
• Algum tempo depois da Oração Carismática, segue-se a pregação
querigmática e , logo após esta, novo momento de oração para
sedimentar o conteúdo da Pregação;
• Em seguida, os apêndices: avisos, testemunhos, outros.
• A Reunião no final precisa ser sintetizada, para ajudar os
participantes a aplicar a mensagem em suas vidas.
Sugestões para enriquecer a vivência da Reunião de
Oração:
 Propostas de uma direção para a semana: palavra de meditação
baseada em algum versículo das citações utilizadas na pregação,
leitura orientada da Bíblia, de um livro, de um tema, etc;
 Panfletos com os eventos da RCC, com o funcionamento do Grupo
de Oração, da Paróquia, Capela, etc;
 Convidar para a próxima reunião de Oração;
 Panfletos indicando os serviços do Grupo de Oração ( formação,
acompanhamento, juventude, casais, música...) como
oportunidade de engajamento dos participantes.
Conclusão
A Reunião será mais proveitosa quando for bem preparada e
dirigida, criando melhores condições para a ação do Espírito
Santo. A facilidade em dirigir a Reunião depende do carisma para
este ministério e da afinidade com Deus a partir de sua própria
oração. Vicente Walsh fala de 3 qualidades a um dirigente:
estabilidade emocional, vida profunda no Espírito e sensibilidade
à ação de Deus.
ELEMENTOS DA REUNIÃO DE
ORAÇÃO
CAPÍTULO 4
1. Introdução
É importante que o Espírito Santo conduza tudo na vida do
cristão, principalmente na Reunião de Oração. Jesus prometeu e
derramou seu Espírito Santo (At 1, 5. 8).
Toda Reunião de Oração deve levar os participantes ao
Batismo no Espírito Santo, a uma nova experiência com o Paráclito;
para isto é necessária a abertura de coração e a ministração ungida.
2. Elementos da reunião de oração
• Louvor;
• Oração em línguas;
• Canto;
• Silêncio;
• Ato penitencial;
• Pregação;
• Testemunhos;
• Avisos.
2.1. O louvor
 CIC n. 2639;
 Reconhece-se e proclama-se tudo aquilo que o Senhor representa
para cada um;
 É uma oração libertadora que leva a confiar mais no Senhor;
 o Louvor deve ser dado mesmo nos momentos difíceis ( Ef 5, 20);
 Hb 13, 15;
• Em que consiste Louvar?
É elogiar alguém por alguma qualidade, virtude, obra ou realização
que desperta admiração. Louvor é , portanto, fazer elogios ao Deus
Vivo por algo que nEle causa admiração ou encantamento.
 Há , na Reunião de Oração, dois tipos comuns de Louvor : coletivo
e o individual;
 O importante não é dizer frases bem elaboradas, nem cheias de
conteúdo teológico, pois não se trata de impressionar, nem
doutrinar a comunidade;
 Aos irmãos neoconvertidos, NÃO devem ser feitas intervenções/
correções diante da assembleia, deve-se evitar olhares e gestos de
recriminação, julgamento, ou mesmo sarcasmo, atitudes não
cristãs.
2.2. Oração em línguas
• A oração em línguas deve ser espontânea, conduzida sem orações
estridentes ao microfone;
• É o Espírito quem conduz a oração , mas não é proibido que o
dirigente incentive as pessoas ou as peça para orar em línguas;
• Deve-se evitar as expressão ‘linguagem dos anjos”, pois não tem
nenhum respaldo bíblico;
2.3. O canto
• A música é um elemento fundamental para a reunião de oração;
• Se não for adequada, pode comprometer o desenrolar das
expressões de louvor da assembleia;
• Há um perigo quando o Ministério supervaloriza o preparo
técnico;
• O melhor ministério de Música é aquele orante e ungido, num só
coração com as demais equipes de serviço da reunião, tem a
preocupação de ajudar as pessoas e se colocarem na presença de
Deus.
2.3.1. Canção com palmas
• As palmas devem ser um complemento da oração, devem ser
espontâneas e alegres;
• Sl 46/47, 2
• Sl 97/98, 8
2.3.2 Canção com as mãos elevadas
• Manifesta toda a expressão de dependência em Deus;
• Sl 62/63, 5 ; 133/134, 2; 140/141, 2)
2.3.3. Canção de júbilo
• A experiência profunda de Deus às vezes é tão intensa que é
preciso gritar. É fruto do Espírito;
• Sl 46/47, 1;
• Sl 80/81, 2;
• Sl 99/100, 1
2.3.4. Canção de Adoração
• Manifesta o reconhecimento da grandeza de Deus e de nossa
pequenez;
• É uma maneira de proclamar que Jesus é o senhor;
• Sl 94/95, 6;
2.3.5. Canção com danças
• É bom, santo e bíblico orar com danças;
• II Sm 6, 14
2.3.5. Canção de luta
• Denuncia o homem velho;
• Lc 1, 52
2.3.7. Canção de regozijo
• Era o grito através do qual Israel louvava a Deus por seus
portentos;
• Lc 19, 37
2.3.8. Louvor instrumental
• Tocar diante do Senhor por si só já é uma oração;
• A música instrumental só será santa se brotar de um coração
renovado;
• Deve-se atentar, contudo, para a necessidade do silêncio exterior
para que haja o interior;
2.4. O Silêncio
• O dirigente deve estar atento para proporcionar momentos de
silêncio durante a reunião de oração em línguas( para favorecer a
profecia), após a profecia ( para assimilação) e ao final da
pregação;

• O silêncio deve ser fecundo, cheio da presença de Deus, é nesse


momento que Deus nos fala.
2.5. Ato penitencial
• O perdão dos pecados é dado por Deus a quem reconhece seus
erros;
• I Jo 1, 9;
• Os pecados graves precisam passar pela absolvição sacramental;
• Os pecados leves, veniais podem ser perdoados de outros modos:
numa celebração penitencial apropriada, sempre que o pecador
pedir sinceramente, também por jejuns, esmolas, boas obras.
Para que o perdão aconteça é necessário que aquele que pecou:
 Reconheça o seu pecado;
 Arrependa-se;
 Peça perdão a Deus, sinceramente;
 Proponha-se a vencer e evitar o pecado;
 Proponha-se à reparação.
2.6. A pregação
• É um dos momentos mais importantes da reunião de oração;
• Motiva o povo a rezar e aumenta a Fé;
• Ela visa tocar o coração, leva a experimentar a misericórdia de
Deus que se manifesta em seu Filho Jesus;
• At 2, 14 – 41
• Pedro, cheio do Espírito Santo, se destaca dos demais e com voz
forte anuncia o Evangelho aos que se ajuntavam ali que, com os
corações atingidos, perguntam o que devem fazer para receber,
também eles, o dom do Espírito. Pedro faz a pregação. O povo
reage e pergunta. Ele faz uma proposta de conversão e tudo vai
acontecendo.
Ensina o Concílio Vaticano II:
“Impõem-se, pois a todos os cristãos o dever luminoso de colaborar
para que a mensagem divina da salvação seja conhecida e acolhida
por todos os homens em toda a parte. (...) Para exercerem tal
apostolado, o Espírito Santo – que opera a santificação do povo de
Deus através do ministério e dos sacramentos – confere ainda dons
peculiares aos fiéis (cf. I Cor 12, 7) ‘ distribuindo-os a todos, um por
um, conforme quer’;(...);

A pregação leva as pessoas a conhecerem Jesus.


“ Porém, como invocarão aquele em quem não ouviram falar? E
como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão
falar , se não houver quem pregue?” (Rm 10, 14). Na reunião de
oração ela deve ser querigmática.
2.6.1. O Querigma
• O Conteúdo não deve ser mudado – Jesus é o mesmo ontem, hoje e
sempre. Porém na pregação, ele pode ser adaptado à realidade. A
mensagem central é Jesus Salvador, cabe aí uma divisão sistemática e
didática:
a) Amor de Deus: mostra a face paterna/materna de Deus(Lc 15, 11-30)
b) Pecado: o homem ao afastar-se de Deus caiu no pecado(Os 5, 3 – 4)
c) Salvação: Jesus remiu o mundo, dando ao homem acesso ao Pai( Jo 3,
16);
d) Fé e Conversão: cabe ao homem responder a proposta de
Salvação(Hb 11,1);
e) Espírito Santo: é quem toca e muda o coração do homem ( Mt 28, 19);
f) Comunidade: para ser igual ao PAI como Jesus pediu, o homem tem
que viver em comunidade (Jo 17, 20 – 23 )
2.6.2. O pregador
• É aquele que tem a consciência que Deus se deixa encontrar, porque
já O encontrou . Não há como falar de Deus, sem conhecê-lo.
• A igreja recomenta a aqueles que se consagram ao ministério da
palavra ( incluídos os pregadores do grupo de oração), que se
apeguem às Escrituras, mediante assídua leitura sacra e diligente
estudo, para que não venha a ser ‘vão pregador da palavra de Deus
externamente, quem não escuta interiormente’”.
• Também na Sagrada Tradição e no Magistério da Igreja o pregador
deve buscar o conhecimento de Deus, apoiando-se na sabedoria dos
santos doutores da Igreja e na sã doutrina ( II Tess 2, 15b – 16);
• Para preparar a mensagem da pregação para a reunião de oração,
deve-se, sobretudo, orar e escutar o Senhor. Após discernir a vontade
de Deus , preparar-se buscando nas fontes de conhecimento o apoio
e o fundamento seguro para a pregação atingir o coração do povo.
• O pregador é um servidor da verdade;
• Deve ser testemunha , ter zelo pelo Evangelho;
• I Tm 3, 6 – 7.10
2.7. Os testemunhos
• Tem a função de manifestar a glória de Deus e edificar a
comunidade;
• Devem ser centralizadas na pessoa de Jesus e não em quem fala;
• As pessoas devem ser orientadas;
• Não deve ser momento para desabafos e apresentações;
• É preciso estimular todos os que foram tocados pelo Senhor;
• Deve ser abc: audível, breve e centralizado.
2.8. Avisos
• A boa comunicação é fundamental na obra do Senhor;
• Devem ser claros de forma que todos captem perfeitamente a
informação e sejam motivados a se interessar pela proposta;
• Não há motivos para prolongá-los( buscar outros meios para isto).
4. Conclusão
O essencial é compreender que, na dinâmica do Espírito, os dirigentes
devem submeter-se suas capacidades ao Senhor e zelar, com reta
intenção, por aquilo que Deus lhes confiou.
Os serviços na
reunião
Capitulo 5: Osde oração
serviços da
Reunião de Oração
Capitulo 5
1. Introdução
• Todo grupo de Oração deve possuir servos que se responsabilizam
pela realização da reunião, que é a porta de entrada, onde a
evangelização querigmática e o batismo no Espírito Santo se
realizam.
• Essas pessoas devem ser organizadas em equipes de serviços
específicos, receber formação adequadas e ter momentos de
oração e equipe.
• É preciso que todos passem por um profícuo e sistemático
Processo de Iniciação(SVE, Experiência de Oração, Aprofundamento
de Dons), seguido do Módulo Básico de Formação e Formação
Específica por ministérios.
2. Algumas Equipes de serviço da reunião de oração
• 2.1 Equipe de arrumação
É a equipe responsável por arrumar o ambiente: disposição das
cadeiras, da caixinha de pedidos, da mesa ou ambão para o
pregador, da preparação do altar e decoração do ambiente, afim
de propiciar um ambiente acolhedor;
 Os membros desta equipe devem se deixar encher pelo
Espírito Santo;
• 2.2 Equipe de acolhimento e recepção
Esta equipe parece obvia, mas nem sempre sua importância é
reconhecida.
A cada reunião devem estar as portas para acolher desde o início
as pessoas que vão chegando.
Os componentes desta equipe devem ser pessoas com carisma de
relacionamento com os outros.
• 2.3 Ministério de Música
Seu principal objetivo é ministrar o amor e a Palavra de Deus,
criando um momento propício para o batismo no Espírito Santo;
Existem duas características necessárias para o ministério de
música: Humildade e Obediência.
Um músico ungido servirá mais que liderará, e concentrar-se-á em
auxiliar o povo a louvar e adorar o Senhor.
• 2.4 Ministério para Crianças
A equipe não só cuidará para que não “atrapalhem” mas farão um
trabalho planejado de evangelização, formando um “grupinho de
oração”.
Os servos para desempenharem este serviço devem possuir o
carisma: da alegria, paciência, do amor aos pequeninos, da
animação, muita criatividade e domínio.
• 2.5 Ministério de intercessão
 I Tm 2, 1 – 2.8
 Frise-se que o serviço desta equipe se dá fora do grupo de oração;
 Os primeiros intercessores do grupo são o Núcleo;
 Assim, na inexistência do ministério de intercessão, os
intercessores são os componentes do Núcleo.
 É composta por pessoas chamadas a este ministério;
 As pessoas que servem neste ministério devem evitar cair em
tentação, abastecer-se na Sagrada Escritura, escuta de Deus, da
Eucaristia, da penitência, da Adoração o Santíssimo Sacramento, e
principalmente, possuem um amor que se entrega e confia,
ajudando a sustentar a fragilidade do outro.
 Os servos intercessores reúnem-se pelo menos uma vez por
semana, podendo ser diante do sacrário, desde que aconteça em
local em que ninguém tenha aceso devido ao sigilo necessário.
• 2.6 Ministério de Pregação
Todo grupo de oração deve possuir uma equipe de pregadores
que ministra o ensino, instrução e a proclamação da palavra
( 2Tm 4, 2.5);
O pregador fará a pregação de acordo com a palavra Rhema e
toda a moção discernida na reunião de núcleo, ser-lhe-á de
antemão comunicada pelo coordenador da equipe de
pregadores.
Como desenvolver os ministeriados da Pregação?
Motivando-os à formação continuada e colocando-os para servir
ao seu próprio Grupo de Oração. Isso significa dizer que não é
proibido convidarmos pregadores de outros grupos ou
localidades para ministrarem em nosso Grupo de Oração, mas
também precisamos desenvolver nossas próprias ovelhas.
• 2.7 Ministério de oração por cura e libertação
Tb 12, 14 – 15;
São antes de tudo, profundos intercessores, ou seja, devem ser
pessoas com profunda intimidade com Deus;
Devem fazer bom uso dos carismas;
Há necessidade de dar atendimento às pessoas que vem a
assembleia e aos servos também;
Essa equipe pode prestar atendimento antes, durante (se houver
algum caso que necessite) e depois da reunião de oração.
3. Conclusão
A Igreja de Jesus necessita de mulheres e homens novos, renovados
no Espírito Santo, que acreditam no Cristo Salvador, esperam nas suas
promessas e dão frutos abundantes por sua união a Cristo.
O Grupo
Capitulo de de
6: O Grupo
Perseverança
perseverança
capitulo 6
1. Introdução
• O terceiro momento do Grupo de Oração é a Perseverança
• O fiel deve ser conduzido ao crescimento e à formação. A
evangelização querigmática deve levar à evangelização
catequética.
• O objetivo final de toda evangelização é a formação da
comunidade cristã e ela só é formada com a perseverança
daqueles que foram evangelizados.
2. Considerações Gerais
• Participar de um grupo de perseverança é, antes de tudo, um
convite a começar um caminho.
• Em geral, uma pessoa que começa um caminho tem:
 Uma experiência pessoal do amor de Deus e do Batismo do
Espírito Santo;
 Uma atitude de procura, manifestada no desejo de dar um sentido
à sua vida;
 Um desejo de dinamizar a fé pessoal;
 Um desejo de transformar o contexto em que vive;
 Uma necessidade de viver com os outros, de se relacionar na
amizade e de crescer “na graça e no conhecimento de Nosso
Senhor Jesus Cristo”. ( 2 Pd 3, 18)
3. Algumas observações importantes acerca do
grupo de perseverança
• É o terceiro momento do Grupo de Oração;
• Tal atividade não substitui a Reunião de Oração;
• O conteúdo a ser ensinado e refletido no Grupo de perseverança
não deve ser o Módulo Básico de Formação da RCC e tampouco as
formações específicas dos diversos ministérios exercidos na RCC,
mas os subsídios oferecidos pela RCCBRASIL e pelas iniciativas das
instâncias de serviço locais.
• Deve encontrar fundamentação na Sagrada Escritura, na Sagrada
Tradição e no Magistério da Igreja, revisado, preferencialmente,
por um teólogo clérigo ou leigo de notório saber teológico;
• As reuniões do Grupo de Perseverança terão duração média de
2(duas) horas e consistirá em oração com prática dos carismas,
ministração ungida do ensino proposto para aquele dia de
encontro;
4. Grupo de perseverança: como organizar
• Convidados pelo Núcleo do Grupo de oração;
• As reuniões podem ser semanal ou quinzenal;
• Não pode ser no mesmo dia e horário da Reunião de Oração;
• O coordenador pode ou não ser o coordenador do Grupo de
Perseverança, ou ainda um servo-formador por ele indicado;
• Fará parte do Núcleo de Serviço e se responsabilizará pelo
desenvolvimento do grupo de perseverança juntamente com
outros formadores.
• Se o Grupo de Perseverança, o número de participantes for
grande, formam-se pequenos grupos com no máximo 12 pessoas,
onde um deles é o líder ( ou pastor);
• Os pastores dos grupinhos precisam reunir-se periodicamente com
o Coordenador do Grupo de Oração para avaliar a caminhada;
• Cabe a este servo (o Pastor):
 Receber cada pessoa de modo acolhedor;
 Estimular os participantes do grupo quanto à frequência, à
vivência dos temas abordados, à oração pessoal e comunitária;
 Ser pessoa de vida de oração bem ordenada;
 Ter visão clara do que é o Grupo de Perseverança;
 Ter carisma de pastoreio;
 Exercer o ministério de formação, sendo membro da equipe de
serviço do Grupo de Oração
Além disso, os servos (pastores) devem ser instruídos sobre:
Como conduzir a oração;
Como ordenar uma partilha;
Como levar o grupinho a descobrir ou renovar a ação do Espírito
Santo;
O pastoreio dos participantes do grupinho;
Orientar os momentos de oração, explicar as atividades,
apresentar os eventuais palestrantes e fazer ligação entre os temas e
as dinâmicas.
O Núcleo de Serviço deve, em comunhão com os pastores,
fazer um planejamento progressivo e sistemático dos
ensinos a serem ministrados neles e discernirem , que tipo
de estudo bíblico pessoal será aplicado para os membros.
5. Líderes em potencial
Os grupos de Perseverança devem fazer emergir pessoas que
possam assumir lideranças.
Essas características devem ser trabalhadas e lapidadas. As
características que seguem são as mais frequentes naqueles que mais
tarde, e com formação apropriada, poderão desempenhar funções de
serviços de liderança:
•Curioso;
•Mediador;
•Sintetizador;
•Prático;
•Proponente;
6. Fundamentação Bíblica
• At 2, 42;
• Os Grupos de Perseverança são fundamentados em 4 princípios:
 Doutrina dos Apóstolos;
 Comunhão Fraterna;
 Fração do Pão;
 Oração.
7. Como lidar com problemas no grupo de
perseverança
Todo grupo de Perseverança enfrenta problemas. Sabendo
lidar com eles, podem se transformar em oportunidades de
crescimento.
Segue-se algumas dicas para os líderes de grupos de
perseverança:
Como motivar todo o grupo;
Como controlar os que falam muito;
Como lidar com o silêncio;
Responder sem responder;
Como tratar com assuntos controversas;
Como tratar um grupo apático.
8. Fundamentação Doutrinária
• Alguns textos do Magistério da Igreja podem ser indicados, a título
de fundamentação:
a. “ É urgente a formação doutrinal de todos os fiéis, seja para o
natural dinamismo da fé, seja para iluminar com critérios
evangelizadores os graves e complexos problemas do mundo
contemporâneo.” (Christifidelis Laici, 60)
b. “ Dê-se especial importância à formação bíblica que oferece sólidos
princípios de interpretação. Estimule-se a prática da leitura orante
da Bíblia ( =Lectio Divina), fazendo dela fonte de inspiração de
nosso encontro com Deus e com os irmãos”.
(CNBB, Doc 53, n. 36 e 37)
Conclusão

É importante trabalhar na conscientização dos católicos para trilhar o


caminho da busca de formação, entrosamento e perseverança.

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