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O pensamento de Plotino volta-se, assim, para as fontes platnicas e traz algumas valiosas contribuies para o estudo da Beleza e da Arte. Exemplo disso o que ele afirma sobre a natureza do prazer esttico. Para Aristteles, o prazer que experimentamos diante de um quadro ou de uma tragdia, vem da alegria de reconhecer aquilo que foi imitado pelo artista. Plotino resolve o problema do prazer esttico de modo inteiramente diverso. Para ele, a alegria que a alma sente diante de uma obra bela origina-se do fato de que, diante dela, ns sentimos que estamos diante da chispa de outra alma humana. Plotino e Bergson Foi Bergson quem revalorizou, modernamente, o conhecimento mstico, reconhecendo que os msticos cristos, como Santa Teresa ou So Joo da Cruz, colocavam-se diretamente em contacto com aquilo que a intuio buscava. Os msticos cristos, partindo da idia de que o corao humano era o templo do Esprito Santo, viam a caminhada para o Divino como uma entrada asctica e exaltante para o interior e o centro da alma humana. Tudo isso se confundia, para Bergson, com a durao e o impulso vital subterrneo, do qual a existncia recebia existncia e sentido. As duas Definies da Beleza Para Plotino, a Beleza no uma harmonia, uma luz que dana sobre a harmonia. a velha idia platnica do esplendor, do brilho da Beleza. O filsofo acrescenta algo muito importante a todos os pensadores que, antes dele, tinham se detido sobre o problema da Beleza e da Arte. Plotino define a Beleza como uma luz que dana sobre a harmonia, tentando como que uma primeira sntese entre a luz platnica e a harmonia aristotlica. Plotino ento diz que a beleza resulta do domnio da forma sobre o obscuro da matria.