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INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO GAMA NO

COMPORTAMENTO DE ESC DO PMMA TENACIFICADO


AVALIADA POR RELAXAÇÃO DE TENSÃO

Alexandre R. Sousa1*, Elmo S. Araujo2, Marcelo S. Rabello3

1*
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais . Avenida Amazonas, 5253, Nova Suíça,Belo Horizonte,
MG -rangelrs@yahoo.com.br
2
Depto. de Energia Nuclear da UFPE . Avenida Professor Luiz Freire, 1000, Cidade Universitária, Recife, PE -
esa@ufpe.br
3
Depto. de Engenharia de Materiais da UFCG . Avenida Aprígio Veloso, 882, Campina Grande, PB

O atual estudo consistiu em avaliar o comportamento de degradação por ESC de um PMMA tenacificado irradiado com
diferentes doses de radiação gama. Os corpos-de-prova do polímero foram obtidos por injeção, irradiados em uma fonte
de 60Co e submetidos a ensaios de relaxação de tensão, tendo-se o etanol e o etileno glicol como líquidos de ESC. Foi
observada uma maior ação de ESC sob etanol com o aumento da dose de radiação. Em ensaios sob etileno glicol apenas
foi observado ação de ESC com o polímero irradiado na maior dose e sob a maior carga de ensaio. Análise da superfície
de fratura dos corpos-de-prova ensaiados, sob etanol, revelou um padrão dendrítico na superfície de fratura.

Palavras-chave: degradação, radiação gama, ESC, PMMA tenacificado, relaxação.

The influence of gamma radiation on the ESC behaviour of a toughened PMMA through stress relaxation

On this work we studied the ESC degradation behaviour of a toughened PMMA irradiated with different gamma
radiation doses. Tensile samples were obtained by injection moulding, and then irradiated using a 60Co source. The
samples irradiated on several doses were submitted to relaxation tests under air, ethanol and ethylene glycol. The results
showed that the ESC action was intensified with the rising radiation doses when the relaxation tests were done under
ethanol. On the tests under ethylene glycol the ESC effect was observed only to the irradiated polymer through the
higher dose and under the higher relaxation load. The fracture surface analysis of tested relaxation samples, under
ethanol, showed a dendritic pattern formed on fracture surfaces.

Keywords: degradation, gamma radiation, ESC, toughened PMMA, relaxation.

Introdução

O mecanismo de degradação de polímeros denominado de environmental stress cracking,


comumente chamado de stress cracking ou ESC, é considerado um dos maiores causadores de falha
[1,2]
prematura de polímeros em serviço . A degradação por ESC é causada pela ação combinada de
uma tensão mecânica ou residual e um fluido, os quais induzem a falha frágil do polímero, mesmo
[3]
que ele seja de natureza dúctil . O fluido em contato com polímero tensionado promove a
formação de crazes superficiais as quais se transformam em trincas que se propagam sob esforços
mecânicos bem inferiores aos previstos em condições normais, sem a indução deste mecanismo de
degradação [4]. Uma extensa documentação aborda aspectos importantes sobre fatores que aceleram
[4]
a falha por ESC, entre os quais podem ser citados: a afinidade entre o polímero e o líquido ;a
massa molar do polímero, em que se destaca que para um determinado tipo de polímero, os grades
[5]
de maior massa molar são mais resistentes a ESC ; a natureza estrutural do polímero, pois
polímeros amorfos são tidos como mais susceptíveis a ESC [6].
Os autores do atual trabalho realizaram uma investigação sobre a influência de outros tipos
de degradação, no caso a fotodegradação [7,8,9,10] e a degradação causada pela radiação gama [11,12] na
susceptibilidade a ESC de alguns polímeros. Isto devido à possibilidade real de ocorrência destes
tipos de degradação durante o uso, como por exemplo, polímeros que são expostos a radiação solar
(fotodegradação) ou esterilizados por radiação gama e sejam submetidos a algum tipo de fluido sob
esforço mecânico. Vários aspectos foram esclarecidos nessa investigação sobre a ação combinada
de diferentes tipos de degradação. O atual estudo teve como objetivo investigar a influência da
radiação gama na susceptibilidade a ESC do PMMA tenacificado, usando ensaios de relaxação de
tensão e como fluidos de ESC o etanol e o etileno glicol. Esta investigação complementa os estudos
sobre a ação combinada da degradação por radiação gama e ESC com o PMMA tenacificado [12].

Experimental

Material
Os corpos-de-prova (formato tração/ASTM D638/espessura de 3,4mm) de PMMA
tenacificado foram doados pela Resarbrás Acrílicos. Eles foram obtidos por injeção, com os
seguintes parâmetros de moldagem: temperatura do barril da injetora entre 190 e 205oC;
temperatura do molde de 35oC.

Irradiação dos corpos-de-prova


A irradiação gama foi feita por meio de uma fonte de 60Co do tipo Gammacell com taxa de
dose de 3,01 kGy/h, na temperatura ambiente e sob ar atmosférico. Foram aplicadas três diferentes
doses: 25kGy, 50kGy e 100kGy.

Ensaios

Efeito da radiação gama


Foram realizados ensaios de viscosidade intrínseca para verificação do efeito da dose no
PMMA tenacificado. Os ensaios foram realizados em um viscosímetro capilar Ostwald, na
temperatura de 25 ± 0,1oC, e como solvente o clorofórmio grau P.A..

ESC
Foram realizados ensaios de relaxação de tensão, utilizando um equipamento Lloyd LR 10K,
para avaliar a degradação por ESC do PMMA tenacificado não irradiado e irradiado com as doses
de 25kGy, 50kGy e 100kGy. O ensaio consistiu em aplicar uma carga inicial. Duas cargas foram

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selecionadas: 400N (18,6MPa) e 800N (37,2MPa). Foi utilizada uma velocidade de alongamento de
1 mm/min para se atingir o valor inicial de carga. Após atingir o valor de carga selecionado, o
líquido (etanol e etileno glicol) foi aplicado em uma das superfícies do corpo-de-prova (exceto nos
ensaios sem líquido), a deformação do corpo-de-prova foi mantida constante e fez-se a monitoração
da variação da carga com o tempo de ensaio, o qual foi de dez minutos para os corpos-de-prova que
não sofreram fratura ao longo do teste. A temperatura de ensaio foi mantida a 23 ± 2oC.
As superfícies de fratura dos corpos-de-prova que sofreram fratura durante o ensaio foram
analisadas por microscopia ótica, mediante a utilização de um microscópio Olympus, modo
reflexão. Foram obtidas fotografias, com uma a máquina digital Olympus, dos corpos-de-prova
ensaiados.

Resultados e Discussão

A Figura 1 mostra os dados de viscosidade intrínseca do PMMA tenacificado em função da


dose de radiação em que se verifica a redução da viscosidade intrínseca com o aumento da dose o
que indica ser a cisão de cadeia o efeito da radiação sobre o polímero. A cisão de cadeia tende a
reduzir a tenacidade do polímero porque os emaranhados moleculares são parcialmente destruídos
[13]
. Lin e Lee (1992) observaram que a irradiação gama do PMMA promoveu reações de cisão de
cadeia e ao exporem o polímero irradiado em diferentes doses ao metanol eles constataram um
[14]
aumento na absorção de líquido pelo polímero com o aumento dose de radiação . Resultados
referentes ao polímero utilizado no atual estudo, o PMMA tenacificado, indicaram a mesma
tendência quando o líquido de exposição foi o etanol. Com o etileno glicol não houve absorção [12].

0,32
Viscosidade Intrínseca (dL/g)

0,28

0,24

0,2
0 50 100 150
Dose (kGy)
Figura 1 - Viscosidade intrínseca do PMMA tenacificado em função da dose de radiação gama.

Ao observar as curvas da Figura 2.a, referentes aos ensaios de relaxação a partir da carga
inicial de 400N, conclui-se que existe uma dependência do comportamento de relaxação com a dose

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de radiação, para as amostras ensaiadas sob etanol. Ocorre uma extensiva relaxação com o polímero
não irradiado e irradiado com as doses de 25kGy e 50kGy. Na maior dose ocorre a fratura dos
corpos-de-prova no momento em que inicia o registro da queda da carga, e, portanto, praticamente
não se observa relaxação. A quantidade de relaxação sofrida depende, portanto, da dose. O aumento
da dose faz com que o polímero diminua a capacidade de relaxar a carga aplicada. Um aspecto
relevante é que o tempo de ruptura reduz com o aumento da dose de radiação sobre o polímero.
Diferente do observado nos testes sob etanol, os resultados obtidos sem líquido e sob etileno glicol
indicam relaxação pequena, associada ao comportamento natural de relaxação do polímero
tenacificado, sem a ruptura dos corpos-de-prova durante o ensaio, tanto para o polímero não
irradiado (Figura 2.b) quanto o irradiado, ilustrado para a dose de 100kGy (Figura 2.c). A diferença
quase imperceptível entre o comportamento de relaxação dos corpos-de-prova ensaiados sem
líquidos e os ensaiados sob etileno glicol levaria a concluir que o etileno glicol não é um agente
causador de ESC no PMMA tenacificado. No entanto, estudos de ESC realizados com o par PMMA
tenacificado/etileno glicol, mediante ensaios de tração sob diferentes taxas de deformação,
[12]
indicaram a degradação por ESC, embora com ação menos intensa do que o etanol . Esta
constatação mostra a importância de um planejamento adequado dos ensaios.

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450 450
(a) (b)

300 300
Força (N)

Força (N)
0kGy - sem líquido
0kGy - sem líquido
0kGy - etanol
150 25kGy - etanol 150 0kGy - et. glicol

50kGy - etanol
100kGy - etanol

0 0
1 10 100 1000 1 10 100 1000
Tempo (s) Tempo (s)
450
(c)

300
Força (N)

100kGy - sem líquido

100kGy - et. glicol

150

0
1 10 100 1000
Tempo (s)
Figura 2 - Curvas de relaxação para uma carga inicial de 400N: a - PMMA tenacificado sob etanol; b - PMMA tenacificado não irradiado, sem
líquido e sob etileno glicol; c - PMMA tenacificado irradiado, sem líquido e sob etileno glicol.

Os resultados de relaxação obtidos com a carga de 800N se assemelham aos da menor carga.
O etanol exerce intensa ação de ESC, evidenciado pela menor relaxação e menor tempo de ruptura
em relação à carga de 400N (Figura 3.a). As curvas de relaxação do polímero não irradiado
ensaiado sem líquido e sob etileno glicol novamente apresentam comportamento semelhante
(Figura 3.b). Para o polímero irradiado com 100kGy, as curvas referentes aos ensaios sem líquido e
sob etileno glicol se sobrepõem, no entanto alguns corpos-de-prova ensaiados com líquido sofreram
fratura antes do término do ensaio, indicando a ação de ESC dependente da dose (Figura 3.c). A
ação de ESC pelo etileno glicol observada na maior dose devido à ruptura de alguns corpos-de-
prova durante o ensaio é diferente da observada com o etanol, pois não ocorre a separação da curva
de relaxação em relação ao ensaio sem líquido. A relaxação se deve a formação de crazes
superficiais, o que, portanto, não é favorecido pelo etileno glicol, evidenciado pela aparência dos
corpos-de-prova após o ensaio. Os resultados obtidos com o polímero irradiado com as doses de 25
e 50kGy sob etileno glicol não indicaram fratura de corpos-de-prova durante o ensaio [15].

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900 900
(a) (b)

0kGy - etanol
600 25kGy - etanol 600
Força (N)

Força (N)
50kGy - etanol
0kGy - sem líquido
100kGy - etanol 0kGy - sem líquido
300 300 0kGy - et. glicol

0 0
1 10 100 1000 1 10 100 1000
Tempo (s) Tempo (s)

900
(c)

600
Força (N)

100kGy - et. glicol

100kGy - sem líquido


300

0
1 10 100 1000
Tempo (s)
Figura 3 - Curvas de relaxação para uma carga inicial de 800N: a - PMMA tenacificado sob etanol; b - PMMA tenacificado não irradiado, sem
líquido e sob etileno glicol; c - PMMA tenacificado irradiado, sem líquido e sob etileno glicol.

A intensa relaxação observada nos ensaios sob etanol é devido à formação e crescimento de
crazes superficiais (ver Figura 6). O processo de crazing no PMMA-t durante o ensaio de relaxação
se caracterizou por um aspecto peculiar, com a formação de um padrão de ramificações semelhante
à dendritas (ramificações) observado na superfície de fratura dos corpos-de-prova. Tal padrão
[12]
também foi observado em ensaios de ESC mediante tração . Os ensaios de tração para o par
[11]
PMMA/etanol também resultaram na formação do padrão dendrítico . A fratura dos corpos-de-
prova ocorreu a partir de uma craze entre várias delas formadas na superfície, o que é esperado
[5]
quando o mibrofibrilamento (crazing) é o mecanismo de deformação predominante . Após
inspeção visual de outras crazes formadas, ou seja, as que não se transformaram em trinca e
fraturaram, e favorecido pela transparência do polímero, foi possível constatar a formação do
padrão de ramificações no interior dos corpos-de-prova, semelhante ao verificado na superfície de
fratura. A Figura 4 mostra as superfícies de fratura dos corpos-de-prova após ensaio sob etanol para

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uma força inicial de 400N. O padrão dendrítico também tinha sido observado nos de ensaios de
ESC por tração, para o PMMA tenacificado sob etanol [12] e para o PMMA sob etanol [11].

(a) (b)

0,4mm 0,4mm

(c) (d)

0,4mm 0,4mm

Figura 4 - Superfícies de fratura do PMMA tenacificado ensaiado sob etanol, a partir da carga inicial de 400N: a - não irradiado; b - 25kGy; c -
50kGy; d - 100kGy.

A Figura 5 mostra imagens da superfície de fratura de corpos-de-prova ensaiados por


relaxação, sob etanol, a partir da força inicial de 800N. Apenas para o PMMA-t irradiado com
100kGy não foi observado o padrão dendrítico, o que está de acordo com o aspecto visual
apresentado pelos corpos-de-prova em que se verificou que as crazes formadas na maior dose em
ensaios sob etanol eram bem pequenas, o que justificou a pequena relaxação antes da fratura e
indica que não houve tempo para o etanol penetrar no corpo-de-prova formando as ramificações.

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(a) (b)

0,4mm 0,4mm

(c) (d)

0,4mm 0,4mm

Figura 5 - Superfícies de fratura do PMMA tenacificado ensaiado sob etanol a partir da carga inicial de 800N: a - não irradiado; b - 25kGy; c -
50kGy; d - 100kGy.

O etanol exerce intensa ação de ESC, favorecendo a formação de crazes superficiais, as


quais se apresentam menos instáveis com o aumento da dose, indicado pela menor relaxação e
menor tempo de ruptura nos ensaios de relaxação. A Figura 6 mostra que na maior dose de radiação
o tamanho das crazes é menor do que os observados em outras doses, concordando com os dados de
relaxação. Com o aumento da carga inicial de ensaio, a nucleação de crazes é maior o que
possibilita uma maior taxa de relaxação.

0,4mm

(a) (b) (c) (d) (e) (f)

Figura 6 - Corpos-de-prova de PMMA tenacificado irradiados com diferentes doses, ensaiados por relaxação sob diferentes condições de carga
inicial: a - não irradiado/800N; b - não irradiado/400N; c - 50kGy/800N; d - 50kGy/800N; e - 100kGy/800N; f - 100kGy/400N.

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Conclusão

O comportamento de ESC mostrou dependência com a dose de radiação gama e ambiente de


ensaio. Em ensaios de relaxação sob etanol, a susceptibilidade a ESC foi intensificada com o
aumento da dose de radiação gama. Em ensaios sob etileno glicol, apenas na maior dose e maior
carga foi possível observar efeito de ESC. A superfície de fratura dos corpos-de-prova ensaiados
sob etanol indicou a formação de um padrão dendrítico.

Agradecimentos

Ao CNPq pela concessão da bolsa de doutorado ao aluno Alexandre R. Sousa. A Resarbrás pela
doação do polímero.

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13. D.J. CARLSSON; S. CHMELA in Mechanisms of polymer degradation and stabilization,
London and New York, Elsevier Science Publishers. G. SCOTT, Ed.; Elsevier Science Publishers,
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14. C.B. LIN; S. LEE Journal of Applied Polymer Science, 1992, 44, 2213.
15. A.R. SOUSA Tese de Doutorado. Universidade Federal de Pernambuco. 2008.

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