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I. INQUÉRITO POLICIAL
II. AÇÃO PENAL
III. JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
IV. PROVAS
V. PRISÃO
Bibliografia: Pacceli já está atualizado e é um bom livro. Nucci (SP) tem que ser lido com certo
cuidado (posições muito particulares). Olhar para ver se já estão atualizados. Fernando Capez.
Não sei se vale a pena comprar um manual de processo penal este ano porque há dois projetos de
lei quase aprovados no Congresso, um relativo a prisão e outro relativo a recursos.
Obs.: Processo Penal é uma matéria interessante que ganha em relevância devido às alterações
processuais ocorridas no ano passado (2008). O CPP sofreu 3 profundas alterações:
Princípios – O professor prefere abordar os princípios ao longo do curso, do que dedicar uma
aula inteira sobre princípios.
I - INQUÉRITO POLICIAL
1. CONCEITO
Eu não posso dar início a um processo penal sem um mínimo de provas. E como eu
consigo esse mínimo de provas? Em regra via IPL. Mas nem sempre. Posso começar com outros
elementos, mas, em regra é isso.
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LFG – PROCESSO PENAL – Aula 01 – Prof. Renato Brasileiro – Intensivo I – 29/01/2009
O termo circunstanciado será usado para as infrações de menor potencial. Hoje, no Brasil,
o que é uma infração de menor potencial ofensivo?
Antes, havia essa discussão e houve um entendimento de que se o crime estivesse sujeito
a procedimento especial, não seria infração de menor potencial ofensivo. Hoje isso não tem
relevância. É o que acontece com o porte de drogas para consumo pessoal. É procedimento e é
infração de menor potencial ofensivo.
“É procedimento administrativo.”
Qual é a grande importância disso? É uma só: se o delegado cometer alguma ilegalidade
no inquérito, isso tem o condão de afetar o processo? Essa é a relevância. Só há que se falar em
nulidade no curso do processo. Se é um procedimento meramente administrativo, esses vícios
vão ser uma irregularidade ou uma ilegalidade, mas que de modo algum afetará o processo.
Portanto:
“Eventuais vícios existentes no inquérito não afetam a ação penal a que deu origem.”
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que essa regra não se aplica às grandes capitais onde há delegacias especializadas para a
apuração de certos crimes.
Nesse ponto surge uma distinção interessante feita por alguns doutrinadores:
A maioria da doutrina usa a expressão polícia judiciária (a que investiga o delito). Porém
alguns doutrinadores a diferenciam de polícia investigativa. É a mesma polícia. Ora exercendo
funções de polícia judiciária, ora de polícia investigativa.
Quando um juiz estadual expede um mandado de busca e apreensão, ele vai dar esse
mandado de busca e apreensão para a polícia civil cumprir. Quando a polícia está cumprindo
essa ordem do Poder Judiciário, estará exercendo a função de polícia judiciária porque age a
mando do Judiciário.
A própria Constituição faz essa diferenciação, colocando em incisos diferentes essas duas
funções:
SP: Trote em quartel do Exército – Soldados novatos foram amarrados e espancados, lhes
baixaram as calças e usaram um cabo de vassoura. Há crime (lesão corporal, injúria, atentado
violento ao pudor). E quem investiga? De quem é a competência criminal? São soldados (agentes
e vítimas) no exercício da função. Se vc define a competência, fica fácil chegar a quem vai julgar
o crime. Neste caso, de quem é a competência? Da própria Justiça Militar.
Um crime foi praticado. Quem investiga? Vc vai definir isso pela competência. Se o
crime for de competência da Justiça Militar da União, quem investiga? São as próprias Forças
Armadas. Na verdade, nesse caso, vamos fazer o chamado IPM. Há delegado de polícia? Não. O
que há é um oficial das Forças Armadas que é designado como “encarregado”. Às vezes um
coronel médico é designado como encarregado para a condução do inquérito.
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Se o crime for de competência da Justiça Militar Estadual, neste caso, quem investiga o
delito é a própria Polícia Militar, através de um IPM e tendo à frente um encarregado.
Há manuais que dizem que IPL só na polícia civil e na federal. Isso está errado.
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A pessoa tem essa idéia: Violação de direitos humanos. Houve a palavra bonita e acha
que a competência é da Justiça Federal. Violação de direitos humanos é de competência estadual.
Pode ir para a federal no chamado incidente de deslocamento.
O melhor exemplo são essas quadrilhas especializadas em clonagem de cartão. Como elas
operam em vários Estados da Federação, a Polícia Federal acaba investigando. A competência é
da Justiça Federal? Não. Será da Justiça Estadual. Então, as atribuições da Polícia Federal
acabam sendo mais amplas do que a competência criminal da Justiça Federal.
Polícia Civil
Justiça Estadual Inquérito Policial - IPL Delegado
Polícia Federal
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E gravar o IPL, pode? Hoje temos uma novidade muito interessante: o art. 405, § 1º. O
CPP sofreu uma alteração que é novidade (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008):
Isso, entendam bem, está colocado dentro do processo judicial. Porém, o legislador
acabou usando termos próprios do inquérito policial: investigado, indiciado (estão no inquérito).
No processo é acusado, réu. Agora, alguns doutrinadores já estão dizendo que por conta do § 1º,
eu posso me valer de meio audiovisual para registro.
“Em regra, o inquérito é o instrumento utilizado pelo Estado para colher elementos de
informação quanto à autoria e materialidade do crime. O inquérito é obrigatório (não que deva
sempre existir). Havendo um mínimo de elementos, o delegado é obrigado a instaurar o
inquérito.”
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O IPL é obrigatório para o delegado, mas não preciso dele para dar início a uma ação
penal. Se o titular da ação penal contar com peças de informação, com provas do crime e de sua
autoria, poderá dispensar o inquérito policial.
Melhor exemplo: Crimes tributários. A Fazenda mastiga tudo. Não precisa instaurar IPL.
Geralmente fraude contra o INSS é investigada via auditoria. Quando ela chega, o Procurador da
República pode deflagrar a ação penal, sem precisar instaurar inquérito porque já tem a prova.
Com base nessa espécie de informação, eu já tiver elementos suficientes, eu poso oferecer
a denúncia, mesmo sem inquérito policial.
Apesar do sigilo, quem tem acesso aos autos? O juiz e o MP. E aí vem a pergunta que
pode ser cobrada que é aquela relativa ao advogado: “Advogado tem acesso aos autos de IPL?”
A Constituição, no art. 5º, LXIII, diz o seguinte:
Se ele tem direito à assistência do advogado, como é que o advogado pode fazer algo se
não tem acesso aos autos? Como impetrar um habeas corpus? Além disso, o estatuo da OAB, no
art. 7º, XIV, diz que ao advogado é assegurado o acesso aos autos. Esse acesso é irrestrito?
Se o delegado já juntou aos autos o exame de corpo de delito, se já ouvi uma testemunha,
o advogado tem acesso. Se a diligência está em andamento, não terá acesso, sob pena de ver-se
frustrada a investigação numa interceptação telefônica, numa quebra de sigilo de dados
bancários, etc. Isso é feito em autos apartados.
Logo após esta aula, foi editada a Súmula Vinculante 14, que trata justamente sobre o
tema, confirmando exatamente o que o professor falou sobre o acesso do advogado aos autos do
IPL:
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Foi dito que o estatuto da OAB autoriza o advogado a examinar autos e IPL, mesmo sem
procuração. Detalhe importante: se no IPL houve quebra de sigilo de dados, somente o advogado
com procuração nos autos. No IPL, havendo a quebra de qualquer sigilo, não é razoável que
qualquer advogado tenha acesso, mas só aquele com procuração, sob pena de ferir a intimidade.
Vc é advogado. Chega na delegacia e diz que quer ter acesso aos autos. Aqui na delegacia
quem manda sou eu. Entra na justiça. Qual é o remédio jurídico correto para se ter acesso aos
autos? Mandado de segurança ou habeas corpus? Cuidado pelo seguinte: Se vc entrar com
advogado (discutindo a sua prerrogativa como advogado), o ideal é que vc entre com mandado
de segurança (autoridade coatora cerceando direito líquido e certo do advogado aos autos). E se
entrar com habeas corpus, está errado? Se entrar com habeas corpus não deve entrar como
advogado, mas representando os interesses do cliente. Mas habeas corpus não tutela a liberdade
de locomoção? Acesso aos autos não tem nada a ver com isso?
“Para o STF, sempre que puder resultar, ainda que de modo potencial prejuízo à
liberdade de locomoção, será cabível habeas corpus.”
Outro exemplo importante: quebra ilegal de sigilo bancário pelo juiz (caiu no TRF 5ª
Região). Pode impetrar HC? Mas sigilo de dados bancários é direito à intimidade. Se é assim,
entro com MS. O STF entende que pode ir de HC. A quebra ilegal pode ser usada no processo
penal e do processo Penal pode resultar a prisão e é por isso que se pode usar o HC. Então,
cuidado porque o STF tem ampliado demais o uso do HC.
Aqui não há contraditório. Aqui não há ampla defesa. Esse ponto, só para deixar bem
claro, amanhã se vc for fazer uma pós graduação, mestrado, doutorado, vc vai ver que muitos
doutrinadores e teses acadêmicas dizem que há contraditório e ampla defesa dentro do inquérito,
só que é uma tese bem acadêmica. Para concurso, tem que dizer que o inquérito é inquisitivo
(sem contraditório e sem ampla defesa). Mas no processo, óbvio, a coisa é diferente: há
contraditório e ampla defesa.
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cópia do IPL. Apesar disso, o IPL continua sendo inquisitorial: sem contraditório, sem ampla
defesa.
PROVA – aqui o sistema é diferente. Agora, a fase é judicial. E na fase judicial, eu sou
obrigado a respeitar (a própria CF adota) o sistema acusatório. E o sistema acusatório
caracteriza-se pela observância do contraditório e pela observância da ampla defesa.
O próprio legislador, quando se refere a prova, ele diz que é aquilo que é produzido sob
contraditório judicial. Teoricamente, se vc ler no manual que o IPL é o instrumento usado para
produzir prova, está errado. Lá há, pelo mesmo em regra, a colheita de elementos informativos.
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Por outro lado, vc está fazendo uma prova para delegado, para MP e para magistratura, vc
vai defender a seguinte corrente:
Essa segunda corrente diz o seguinte: não posso condenar alguém exclusivamente com
base elementos de informação, mas nada impede que eu use a prova colhida em juízo e outros
dois ou três elementos colhidos na fase investigatória.
STF (RE 287658 e RE AGR 425734) e também a nova redação do art. 155: quando o
legislador optou pelo termo “exclusivamente”, ele está adotando a segunda corrente.
“Provas não repetíveis: são colhidas na fase investigatória porque não podem
ser produzidas novamente na fase processual. Também tem contraditório
diferido”
Essa é uma prova colhida na fase investigatória. O melhor exemplo é o exame do corpo
de delito feito no local do crime. Não há como manter esse local fechado aguardando a fase
judicial para realizar a perícia. A prova é produzida na fase investigatória e usada no processo.
Mesma coisa da cautelar: contraditório é diferido. Durante o processo, o advogado se quiser que
faça uma contraprova. Hoje, há a figura do assistente técnico no processo penal (novidade criada
no ano passado).
Cuidado com isso! Os manuais jogam como se as três fossem expressões sinônimas. Não
são. Na prova cautelar e não repetível, o contraditório é diferido. Na antecipada, o contraditório é
real. Qual é o melhor exemplo de prova antecipada? Art. 225, do CPP:
Como pode ser obrigatório e discricionário? É obrigatório para o delegado que tem que
instaurá-lo diante de um mínimo de prova, mas é discricionário em relação à diligência.
O delegado na hora de conduzir o IPL não fica vinculado a cumprir toda e qualquer
diligência. A depender da espécie do crime, promoverá as diligências mais oportunas. Art. 14:
“No caso da ação penal privada (calúnia, difamação, injúria, etc.), a instauração do IPL
fica condicionada ao requerimento do ofendido ou de seu representante legal. O delegado não
pode instaurar de ofício.”
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da representação do ofendido; ou
O Estado tem maior liberdade para instaurar o IPL: Assim, pode ser instaurado de ofício
pela autoridade policial que toma conhecimento do fato pessoalmente. Neste caso, vc deve lavrar
uma Portaria. Também se pode instaurar esse IPL mediante requisição do juiz ou do MP, do
próprio ofendido, ou por qualquer do povo.
O delegado é obrigado a cumprir requisição do MP? É o tipo de pergunta que vai ter duas
respostas a depender do concurso.
Prova para Delegado: “Examinador, requisição não pode ser entendida como uma
ordem pois não há hierarquia (e aí é o detalhe) entre MP e delegado. O delegado
atende à requisição em virtude do princípio da obrigatoriedade da ação penal
pública.”
Auto de prisão em flagrante – seria uma forma de instaurarmos o IPL. É obvio que a
prisão em flagrante é possível em crimes de ação penal privada e nos crimes de ação penal
pública condicionada. Mas nesses dois casos, depende de representação do ofendido. Estuprador
pode ser preso, mas sua prisão em flagrante depende da anuência da vítima.
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Última forma de instauração: notícia oferecida por qualquer do povo – alguém que tome
conhecimento de um crime de ação penal pública incondicionada e comunica à autoridade
policial. Como é conhecida essa notícia oferecida por qualquer do povo? Delatio criminis.
O IPL foi instaurado contra um sujeito nitidamente querendo prejudicá-lo. O sujeito entra
com HC visando ao trancamento do IPL. Dependendo de como esse IPL tenha sido iniciado, a
depender de como foi isso, a depende da autoridade coatora, a competência para julgar o HC vai
ser de um órgão jurisdicional distinto.
Quando o delegado instaura o IPL por requisição do MP, quem é a autoridade coatora? O
MP. Como o delegado é obrigado a instaurar o IPL, a autoridade coatora é o MP. Se é assim, a
quem pertence a competência para julgar o HC? Vai para o TJ ou TRF (no caso do Procurador
da República).
7. NOTITIA CRIMINIS
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Queixa é a notícia inicial da ação penal privada. Particular tem o carro roubado vai à
delegacia e oferece uma notitia criminis.
Exemplo: delgado de polícia, em ronda, se depara com um cadáver. Está lendo o jornal e
vê uma notícia de um crime. Alguém chega no plantão da delegacia e conta o crime.
8. DILIGÊNCIAS INVESTIGATÓRIAS
Como visto, o delegado tem uma certa discricionariedade com relação às diligências que
serão realizadas. É óbvio que o CPP traz um roteiro. Art. 6º, do CPP:
O delegado deve preservar os vestígios deixados pela infração penal. Vestígio é sinônimo
de corpo de delito. Qualquer vestígio é corpo de delito, como a porta do carro arrombada, um
copo, sangue na cadeira, etc.
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Exceção: Acidente de trânsito com vítima – tem lei antiga que autoriza remoção para não
prejudicar o fluxo de pessoas e coisas – art. 1º, da Lei 5960/73.
É possível determinar a condução coercitiva da vítima para ser ouvida? Isso acontece
muito. O IPL foi instaurado, a vítima foi intimada para depor e a vítima não compareceu. O
delegado PODE determinar a condução coercitiva da vítima.
Há doutrina que entende que não se pode obrigar a vítima ao exame pericial. É possível a
condução coercitiva para ouvi-la, não para sujeitá-la à perícia após um estupro, por exemplo.
8.4. O interrogatório
Interrogatório judicial – aquele feito em juízo. Foi muito alterado em 2003. Hoje, em
juízo, antes de começar o interrogatório em si, tem um ponto interessante chamado de direito de
entrevista com o advogado. Isso é de uma importância fundamental! É vc poder conversar com
o advogado antes do interrogatório para que seja articulada a tese de defesa. Art. 185, do CPP:
O interrogatório será sobre a vida pregressa do acusado, para auxiliar o juiz na hora da
fixação da pena, das circunstâncias judiciárias. Depois, vamos interrogar o acusado sobre o fato
delituoso e, por último, desde 2003, as partes tem direito a reperguntas. Os advogados de defesa
e o MP também podem fazer perguntas ao acusado. Antigamente era um ato privativo do juiz.
Bafômetro é abrangido pelo direito ao silêncio. O art. 306, do Código de Trânsito foi
alterado. Antes era conduzir veículo sob a influência do álcool. Agora a redação é conduzir
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veículo com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior a 0,6 decigramas. Isso é
imbecilidade. Se o próprio tipo penal estabelece o parâmetro técnico, não dá para comprovar isso
mediante prova testemunhal. Se eu me recuso a soprar o bafômetro, como comprovar? Não dá.
Identificação fotografia
Identificação datiloscópica
Depois da Constituição de 1988, temos uma norma constitucional no rol dos direitos e
garantias individuais, art. 5º, LVIII:
O que antes era a regra, agora tornou-se a exceção, desde que essa exceção esteja prevista
em lei, porque é norma de eficácia limitada. Que lei é essa que autoriza a identificação criminal?
O ECA é uma lei específica para criança e adolescente, mas a Lei das Organizações
Criminosas é de 1995, enquanto que a de identificação é de 2000 (e não ressalvou a hipótese de
crimes praticados por organizações criminosas).
“Para o STJ, o artigo 5º, da Lei 9.034/95 (Organizações Criminosas), foi revogado pelo
art. 3º, da Lei 10.054/00, que não dispôs sobre a identificação criminal de pessoas envolvidas
com o crime organizado.(RHC 12.965)”
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