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Resumo
A energia derivada do etanol de cana-de-açúcar passou a ter destaque no cenário nacional e
internacional. O governo brasileiro, objetivamente, tem sido um dos maiores aliados e
incentivadores dessa nova matriz energética, considerada limpa. Os recursos que compõem a
matriz energética de um país devem ser analisados para ser compreendida toda a sua cadeia
produtiva, desde a gênese até sua a entrega ao consumo humano. O Brasil se revela o maior
produtor mundial de cana-de-açúcar, e crescem os discursos em defesa da produção e
expansão de etanol, porém, os impactos ambientais nessa área têm sido ponto de pauta de
críticos e representantes dos governos. Torna-se indispensável e oportuno discutir os
problemas ambientais decorrentes da estrutura produtiva canavieira. Este artigo tem por
objetivo aclarar as consequências dos impactos ambientais provenientes da produção
convencional de cana-de-açúcar em Goiás, sob a ótica do Direito Ambiental brasileiro,
mediante abordagem técnico-científica desses impactos, para conhecer os mecanismos
jurídicos de que se vale o Estado para coibir condutas que afrontam a legislação pertinente.
Para o desenvolvimento do presente estudo adotou-se o tipo de pesquisa qualitativa, com
técnica de leituras em referências bibliográficas primárias, de artigos e de regulamentos
vigentes, também, buscas em sites especializados.
Abstract
The energy derived from ethanol of sugarcane began to have role in the national and international
scenario. The Brazilian government, objectively, has been one of the greatest allies and supporters of
this new source of energy, considered clean. The energetic resources that makes the energetic matrix
of a country should be analyzed during the whole process, from its inception until its disposal for
human consumption. Brazil is revealed as the world's largest producer of sugarcane, and growing
discourse to defend the production and expansion of the ethanol, however, the environmental
impacts in this area have been the subject of critics and government representatives. It is
indispensable and appropriate to discuss the environmental problems of the sugarcaneproduction
structure. This paper aims to clarify the consequences of the environmental impacts of conventional
production of sugarcane in the State of Goiás, in perspective of Brazilian Environmental Law, making
an approach through technical and scientific insights of the impacts from this productive process and
identify the legal mechanisms that relies on the State to restrain behaviors that violate the law
concerning this matter. For the development of this study, it was adopted a qualitative
research, with reading techniques of primary references, articles and existing regulations,
and also specialized searchsites.
Por muito tempo o mundo utilizou como única fonte de matriz energética os
combustíveis natureza fóssil como sinônimo de desenvolvimento. Imaginava-se que
surgissem de fontes inesgotáveis. O crescimento econômico, populacional e tecnológico dos
países fez emergir de forma mais agressiva o aumento do consumo de tais recursos
energéticos e, por conseguinte, o surgimento dos primeiros problemas relacionados ao seu
uso.
Combustíveis até então tidos como infinitos foram explorados exaustivamente pelo
homem até sua redução drástica, implicando disputas, às vezes, sangrentas por sua posse e
aumento de preço.
A considerar não somente a escassez dos recursos energéticos, também, e
notadamente, os efeitos da transformação dos elementos em energia e a liberação de gases
tóxicos poluentes oriundos de sua combustão, responsáveis pelas mais diversas alterações no
meio ambiente, existe motivo de grande preocupação para a sociedade e para os operadores
do direito.
Nesse contexto em que desenvolvimento e proteção ao meio ambiente (base essencial
para a vida humana) estavam trilhando caminhos diametralmente opostos, o Governo Federal
brasileiro passou a desenvolver uma política energética, tida como limpa, pautada em recursos
naturais renováveis, de baixo custo de produção, que resultaria na diminuição do êxodo rural
com a fixação e inclusão social do homem no campo, além de reduzir a dependência do país
com relação aos combustíveis de natureza fóssil.
Dessa forma, foi implantada no Brasil a agroindústria sucroalcooleira, movida por
megafinanciamentos governamentais, com o intuito de agregar um novo recurso energético à
matriz até então deficitária. As usinas de cana-de-açúcar se espalharam por todo o país,
chegando a Goiás e trazendo, além da promessa de prosperidade, grandes problemas para a
área ambiental, dada a crescente instalação de unidades de produção.
A implantação das usinas canavieiras pelo interior do Estado de Goiás trouxe, além da
promessa de prosperidade, inúmeras alterações nos cenários interioranos, principalmente no
que tange ao meio ambiente. A substituição do cerrado nativo pela monocultura da cana, a
contaminação do ar e da água, a redução da biodiversidade causada pelo desmatamento e
implantação da monocultura, assoreamento de corpus d’água, a degradação de áreas de
preservação permanente e de matas, as queimadas, a emissão de fuligem e fumaça, o
agravamento das condições climáticas (com aumento da temperatura nas madrugadas e a
diminuição da umidade do ar), a eliminação das biotas e dos mananciais, o aumento do uso da
água, a elevação do número de mortes de animais, problemas com efluentes e poluentes,
desertificação, erosões, dentre inúmeras outras alterações ambientais, fizeram com que o
estado viesse a atuar no sentido de combater tais impactos.
Podem-se enumerar como principais causadores de danos ao meio ambiente os
seguintes fatores: queimadas, poluição do solo e das águas e expansão sobre o bioma cerrado.
Dentre todos os impactos ambientais gerados pela agroindústria sucroalcooleira, a
mais controvertida e discutida tem sido a prática da queima da palha utilizada como
facilitador da colheita. Essa atividade causa efeitos negativos provenientes da combustão
incompleta da palha da cana-de-açúcar, que gera substâncias tóxicas degradadoras do meio
ambiente, podendo-se citar o monóxido de carbono e o ozônio, que provocam poluição
atmosférica e incômoda à população, notadamente nos períodos mais secos do ano, quando as
condições climáticas estão desfavoráveis à dispersão dos poluentes, além do lançamento na
atmosfera de partículas conhecidas como carvãozinho.
O carvãozinho consiste num particulado liberado pelas queimadas e que possui em sua
composição química hidrocarbonetos policíclicos aromáticos. Essa substância, mesmo em
concentrações reduzidas no ar, possui propriedades cancerígenas e agravam os problemas
respiratórios.
As queimadas prejudicam o crescimento das plantas e o desenvolvimento de outras
culturas circunvizinhas, além de incinerar a fauna silvestre.
No sentido de coibir as queimadas, a CF/1988, artigo 170, inciso VI, dispõe sobre a
ordem econômica:
Art.170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na
livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos a existência digna, conforme os
ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
(...)
VI – defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado
conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de
elaboração e prestação.
Cumpre ressaltar, também no mesmo diploma legal, o artigo 186, I e II, que orienta:
Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou
possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade
de animais ou a destruição significativa da flora: Pena - reclusão, de um a
quatro anos, e multa.
Até a década de 1970, o resíduo possuía uma destinação certa: ser despejado em rios
ou armazenado em represas de contenção. Em 1978 foi proibido o seu despejo nas águas pela
Portaria nº 323, do Ministério do Interior. Atualmente, a vinhaça é direcionada in natura para
a biofertirrigação e da em áreas de cultivo, por meio de canais, para irrigar as plantações de
cana-de-açúcar e incorporar nutrientes ao solo.
O descarte do vinhoto, todavia, ocorre principalmente por meio de canais abertos em
meio às plantações. Com isso ocorre sua infiltração nas águas subterrâneas, comprometendo
sua potabilidade, uma vez que transfere para o lençol freático altas concentrações de amônia,
magnésio, alumínio, ferro e matéria orgânica.
Ressalta-se que o uso da vinhaça, quando feito de maneira incorreta, além de provocar
mau cheiro, escorre pelos terrenos cultivados, atingindo os lençóis d’água que ficam na parte
inferior e que a proliferação de micro-organismos, além de consumir o oxigênio dissolvido na
água destruir a fauna e a flora aquáticas.
Existem, hodiernamente, parâmetros sugeridos pela Companhia de Tecnologia de
Saneamento Ambiental de São Paulo (CETESB) para a utilização da vinhaça na
biofertirrigação, requerendo estudos de caracterização do solo e da vinhaça, no sentido de
minimizar os impactos ambientais decorrentes de sua utilização, como, por exemplo, a
saturação do solo e a contaminação dos lençóis freáticos pelo uso indiscriminado dessa
técnica. Entretanto, nem sempre tais parâmetros são observados pelas usinas, o que resulta em
graves problemas ambientais.
A Resolução CONAMA nº 01/1986 em seu inciso XII, relaciona as atividades que
dependem dos estudos de impactos ambientais e dos relatórios de impactos ao meio ambiente,
dentre várias delas, estão as destilarias de álcool. Assim, os empreendimentos
sucroalcooleiros, por se valerem de recursos ambientais considerados potenciais poluidores,
devem, antes de iniciarem suas atividades, obter o Licenciamento Ambiental a fim de
regularizar as suas respectivas atividades.
Ainda não existe uma no Brasil política direcionada para o uso de resíduos, porém
existem leis e decretos que devem ser obedecidos para a utilização de resíduos
agroindustriais. Deste modo, citam-se o código das águas (Decreto 24.643/1934), que
resguarda as águas contra a disposição de poluentes, e o Código Florestal (Lei 4.771/1965),
que fixa o limite mínimo de 20% de cobertura arbórea na parte sul da região centro-oeste. O
Código Florestal, art. 2º, determina:
Mesmo diante da legislação que determina proteção às águas com cobertura arbórea, o
que se observa é um misto de descaso, tanto por parte das usinas que se instalam, com suas
plantações de cana-de-açúcar, às margens dos cursos d’água, quanto do Estado, cuja
fiscalização é ineficiente e permissiva em defesa de um utópico desenvolvimento à custa da
degradação ambiental.
No que se refere à expansão sobre o bioma cerrado, com abundância de terra
agricultável e solo fértil, Goiás vem sendo considerado o celeiro da produção de etanol no
Brasil. O bioma cerrado abrange cerca de dois milhões de quilômetros quadrados e faz
conexão com outros biomas, como a Amazônia, a Mata Atlântica, o pantanal e a caatinga, que
ocupam, em Goiás, cerca de 97% de sua área .
Mesmo diante de tamanha dimensão territorial, Macedo (2005) relata que nas últimas
décadas, devido ao avanço da pecuária, o cerrado vem tendo sua área reduzida de forma
acelerada, a uma taxa estimada em 3% ao ano, estando já totalmente destruída, pelo menos
50% de sua cobertura original.
Em Goiás, a estimativa da área total a ser utilizada no cultivo da cana-de-açúcar para a
safra 2010/2011 é de aproximadamente 601,2 ha, o que corresponde a 27,4% de aumento em
relação à safra 2009/2010, de 471,9 ha (CONAB, 2010). Com o aumento da área cultivada,
cresce também a preocupação ambiental com relação à expansão dos canaviais pelo bioma
cerrado.
Segundo Macedo (2005, p.128) “as últimas décadas [...] com o avanço tecnológico da
pecuária, o cerrado vem tendo sua área reduzida a uma taxa acelerada, estimada em 3% ao
ano, sendo que pelo menos 50% do cerrado original já foi totalmente destruído.”
Muito embora seja divulgado que a cana é direcionada para áreas que já sofreram o
processo antrópico, como áreas marginalizadas, pastagens degradadas, o que se tem
observado é a expansão da atividade canavieira migram para áreas de melhores condições de
produção.
Nesse sentido, Johansson e Azar (2007) apud Martha Júnior (2008), afirmam que os
produtores/empresas rurais, no que tange à alocação de terras, maximizam seus lucros e, para
tanto, utilizam a terra potencialmente mais rentável, não vislumbrando, dessa forma, que a
terra degradada ou em processo de degradação e de baixa qualidade possa ser a mais rentável.
Silva e Miziarra (2010) identificaram dados importantes em relação à expansão da
atividade canavieira pelo interior de Goiás. Os autores afirmam que a área utilizada para a
expansão da cana corresponde a 15% e 6%, respectivamente, da formação de cerrado e mata,
e apenas 12% expandem para áreas de pastagens.
Os autores ainda apontam duas situações contrastantes entre si: na porção norte, a
expansão se dá predominantemente sobre o cerrado, e na sul, em substituição a áreas
agropecuárias.
Percebe-se que no tocante às áreas ocupadas com outras formas de uso, que perdem
lugar para o cultivo da cana-de-açúcar, a agricultura aparece em primeiro lugar, cedendo
14,38% de sua área; em seguida vem o cerrado, perdendo 7,69%,; as áreas de mata (áreas de
não cerrado situadas na porção sul do estado), perdendo 4,81%; e, por fim, a pecuária, que
cede 3,67% de área..
Segundo Gomes (2010), até 2035 o Bioma Cerrado deverá perder cerca de 6 mil
hectares para a cultura canavieira, em termos de novos desmatamentos; e, no que diz respeito
às áreas destinadas a outras atividades produtivas, como agricultura, pastagens e
reflorestamentos, é possível que mais de 100 mil hectares sejam convertidos em áreas para a
produção de etanol. Isso corresponde a uma expansão de 31.324 hectares (2007) para 145.575
hectares (2035), um salto de 365% em relação ao total.
O bioma cerrado vem sendo ocupado de forma silenciosa e ocultada por falácias; em
defesa de interesses de poucos, a expansão sucroalcooleira se dá em áreas de pastagens
degradadas ou que já passaram por um processo de transformação humana causando um
gradativo desequilibro no meio ambiente.
Mecanismos de controle dos impactos negativos da atividade sucroalcooleira
Considerações finais
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