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Andreas J.

Krell

Discricionariedade administrativa
e conceitos legais indeterminados
LIMITES DO CONTROLE JUDICIAL NO ÂMBITO DÓS INTERESSES DIFUSOS

z- EDIÇÃO
revista, atualizada e ampliada

Porto Alegre, 2013


Sumário

Introdução 9
1. O fenômeno da discricionariedade administrativa e o seu tratamento
tradicional no Brasil. .13
1.1. A concessão legislativa de liberdade de decisão à Administração Pública;
a densidade de vinculação das normas e o princípio da reserva da lei. .13
1.2. A (in)determinação dos conceitos jurídicos perante os fatos: uma questão de
grau (quantitativa), não de natureza (qualitativa) .19
1.3. A distinção rígida entre atos "vinculados" e "discricionários" e o seu
fracionamento em cinco elementos na doutrina e na jurisprudência do Brasil..23 .
2. A teoria dos conceitos jurídicos indeterminados 29
2.1.Origens da teoria alemã dos "conceitos jurídicos indeterminados" e as
mudanças doutrinárias sobre o assunto; discricionariedade administrativa
e judicial 29
2.2. A distinção entre a sindicância (plena) da interpretação dos fatores
situados na hipótese da lei e do controle (reduzido) dos elementos de
discricionariedade localizados no seu mandamento; o "acoplamento" dos
dois lados da norma legal 37
2.3.A recepção da distinção entre conceitos indeterminados e discricionariedade
na doutrina brasileira 42
3. A abrangência adequada do controle dos atos administrativos discricionários
pelos tribunais .53
3.1. Concessão de "margens de (livre) apreciação" à Administração .53
3.2. A questão hermenêutica: aspectos cognitivos e volitivos da interpretação
jurídica .58
3.3. A teoria funcional de sindicância judicial dos atos administrativos e a
questão da discricionariedade técnica 63
3.4. Diferentes tipos de conceitos indeterminados utilizados nos textos legais 71
3.5. O progressivo controle do mérito discricionário com base em padrões e
princípios jurídicos; a teoria dos "vícios de díscricionariedade" 75
3.6. A necessidade de uma sindicância judicial mais intensa dos atos
administrativos no Brasil .83
4. O controle da díscrícíonariedade administrativa no âmbito da proteção ao
meio ambiente :..87
4.1. Os conceitos jurídicos indeterminados nas leis ambientais e a sua
interpretação axiologicamente adequada .87
4.2. A relação entre o Ministério Público e a atuação discricionária dos órgãos
ambientais 94
4.3. Controle de atividades licenciadas pelo Poder Público através da ação civil
pública; a questão do dano e a teoria do "risco integral"; sindicância de
atos discricionários no âmbito da ação popular 96."
5. A função do Judiciário na realização dos valores constitucionais e na
concretização dos interesses difusos , .103
5.1. As relações entre o Direito Ambiental, o Administrativo e o Constitucional . .103
5.2. Interpretação da norma de proteção ambiental pelos tribunais;:oil?~!"ig()~l!a
"ponderação" distorcida de princípios e valores .108
5.3. A concretização direta dos interesses difusos pelo Judiciário através da
ação ~iv~l públ~c~; compensação da desigualdade en~~.~sf<?.r:ç?~ _" .otíuiHJ'dttl
econOfilcO-sOc1a1s, , , .112
_5.4. O abusB1aâ:su~pensão deúmirià~é~'ê·~le%lJ'çi~>p}t'féYi1í~~-:Jfh~triMt~tra~n,9bi~.I
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6.2. Arelaçao entreinteresse pU1Jhc~e!mt~r~ss~sp.a~hcll,l,ares;,at~8n~d';l ~.., '
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6.5. As decisões de carater políticonadefesa dos mteresses difusos: os aspectos
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6.7. A (probleiriã tica) distinçãóentré interesse púSlico 'priir{áÚó érsétti'ilaário<hJ',·s:
âmbito do Direito Ambiental brasileiro..... ;... ;..... :. :~-. ;.;::i.i.':~;:.';:. :;.~.r:.i:l!~-0~: .f.':: ... .149
6.8. Definiçãoprocessual-formal do interesse público:d'--: h~~.l.ln~~;.': .~h~'.~~(J.~:r5'.f~ l155
7. O contro1e JU . direta
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. ,
ambiental. ~ .:~.' ..~.: ; ~:~ .. ';-,1".": !~':.~':-. ~ :IJ;";. ~ .. }.i;;. ':·n~).-:~ .l!~(~:l.- . .'l~: .9.~1?#:~?!L :'-.~ .).·.:159
8. A Iicençaambiental: ato vinculado au'aiscÍ'Í~iónáiio?'Muitaiaiséüs;ão"'~mt: S.€
z tomo de um falso dilema. ;.:.: ' :~?!!:~ .\~! .167
8.1. Insufiéiêriciâ'db esquerná bináHoUat(i'vi1lciíl~dox'âtcjdiscficiôn~riõ,,;;j/, .Cf:
interação entre a licença ambiental e'o--«tra's oÍitór1fas~âdffiiiUstrâtivas.~?I!P' ... .167
8.2. Diferenças' dàtécnica 'legislátívado Diieito~mbiêii.találemãü'e "dâ'EU:~ :!:.,Í69 i,q
8.3. O desencontro '4a técnica' legislativá'cC>mo'itrrndpi6'dâ iresérvâ'lêg'â.I'fqfciai oC
e as suas consequências ria práticadá-aplicaçãódaf leii;{ambiêntais:;;:!!~~~~....171
8.4. Licença ou autorização:ambiental? o efeito' êsciárecéoor 'das' lias'" cãtêgoi-i~s f:_ a
de outorga administrativa no Direito alemão.. , ...!!.·.':-!:-!.'.'n.':::Y.i.1.~1-~,!n~r.::l.!;I~ ... .174
8.5. Estudo de Impacto Ambiental'e'disc'ricioriariêdadêadiniriistrativa. ~~!7.f.~.'.·~ f'177
Conclusões e perspectivas ~!~';i~~~~.?~~~181
Bibliografia :.:.. ,:>;·::'::,:;. ' ~(~;~':~~:;;~:/~~:!.-.l87 .

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