Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Cena do Fidalgo
Cena do Onzeneiro
Cena do Parvo
O Parvo é uma quebra na rotina, e não pretende criticar ninguém, mas sim tornar
a peça não tão monótona e criar um pouco o cómico.
Esta personagem, não é acusada de nada, nem transporta objectos cénicos, pois
tudo o que fez foi sem consciência alguma.
A sua entrada em cena, cria logo o cómico, o qual tem vários tipos que se
apresentam ao longo da cena e da peça (cómico de situação, de personagem e de
linguagem).
O Parvo fala primeiro com o Diabo, que o tenta convencer a entrar na sua barca,
mas ao falar com o Anjo este leva-o consigo, devido á sua simplicidade,
ingenuidade e a não ter errado nas acções que fez, pois fê-las sem consciência. O
Anjo, diz ao Parvo que fique por ali até aparecerem mais pessoas, o que foi feito
com a intenção de este travar também diálogo com as restantes personagens.
Cena do Sapateiro
Cena do Frade
O Frade representa o Clero. Este tem uma entrada em cena muito pouco vulgar
para um padre, vindo a cantar e com uma moça pela mão. Esta é um dos seus
elementos cénicos, juntamente com o seu equipamento de esgrima (broquel,
espada, capuz e capacete) e com o seu hábito. A moça representa o seu
rompimento dos votos de castidade a que os padres são obrigados e o
equipamento de esgrima representa as práticas mundanas a que o padre se
dedicava.
Este frade é um pouco fora do vulgar, que é visível pela sua entrada em cena, ou
seja dedicava-se a bens materiais o que é exactamente oposto á condição de um
padre e por isso é acusado pelo diabo de não ter exercido correctamente a sua
profissão, de ter quebrado os votos de castidade e de fazer coisas poucos próprias
da sua condição social. O Frade defende-se dizendo que ir para o inferno não
tinha ficado escrito no seu “contracto”, e argumentando que no seu convento ele
não era o único a quebrar os votos de castidade (pretende-se aqui alargar a
critica).
Esta personagem, não dialoga com o Anjo, apenas com o Parvo, pois o Anjo nem
se dá ao trabalho de falar com uma personagem que supostamente deveria ir
para o Paraíso, pois deveria agir de acordo com o bem. Por fim, o Frade resigna-
se e vai para o Inferno.
Cena da Alcoviteira
Cena do Judeu
Cena do Enforcado