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Estrutura de Negócios

Silo

SILOS

Armazém Geral Cooperativa Cerealista Transportadora


Estrutura de Negócios

A Estrutura de Negócios – Silo, é a apresentação de


todas as empresas que podem e devem ser utilizadas para a cadeia
produtiva dos cereais que serão recebidos, preparados e comercializados
na empresa, bem como os demais derivados e insumos diversos para uso
tanto pessoal como para terceiros.

A base principal desta estrutura serão os Silos,


vertical e horizontal, que receberão vários tipos de grãos e cereais,
principalmente Milho em suas variedades e Soja, caso for a
conveniência, com sua preparação, comercialização e transporte.

Para este empreendimento, são necessários a abertura


de algumas empresas, com legislação própria de cada uma, e com
vantagens também próprias de cada uma, sendo:

1.- DO ARMAZÉM GERAL

A primeira empresa que deve ser criada, é um Armazém


Geral, cuja regulamentação é o Decreto n.º 1.102/1903, bem como a
Instrução Normativa do DNRC de n.º 49/1996 e Resolução da JUCEMG
de n.º RD/01/1996.

Um Armazém Geral, nada mais é do que um espaço que tem


por finalidade a guarda e conservação de mercadorias, atualmente com
parceria com vários Bancos Públicos e Privados, para o fim de
recebimento de safras financiadas ou mesmo depósito de grãos
bloqueados pela Justiça.

Para o seu início, as pessoas naturais ou jurídicas, aptas para


o exercício do comercio, que pretenderem estabelecer empresas de
armazéns gerais, tendo por fim a guarda e conservação de mercadorias e
a emissão de títulos espaciais, que as representem, deverão declarar á
junta Comercial o abaixo relacionado:

1º, Ato Constitutivo da Empresa, realizado de forma específica


para Armazém Geral, com regulamentos próprios e distintos;
2º, Matrícula do Administrador, com qualificação completa;
certidões negativas de criminais específicas de falência culposa ou
fraudulenta, estelionato, abuso de confiança, falsidade, roubo, furto;

Além do acima, deverá também ser arquivado a Declaração,


Regulamento Interno, Tarifa e Laudo Técnico de Vistoria.

Declaração é o documento no qual consta o nome da empresa,


endereço, sede e capital social; capacidade do silo; comodidade e
segurança com informações sobre a espécie de construção, piso, telhado,
ventilação, iluminação, espaço para manejamento de mercadorias, áreas
de armazenamento e afins, ou seja, relação e relatório descriminativo da
construção e demais áreas, bem como natureza das mercadorias que
receberá em depósito, com gênero e espécie e as operações e serviços a
que se propõe.

Regulamento Interno é o documento no qual consta as normas


sobre recebimento de mercadorias, expedição, recolhimento de Títulos
de Conhecimento de Depósito e Warrants; cobranças dos serviços e
armazenagens, horários de funcionamento e demais normas internas e
externas que julgar conveniente.

Tarifa é o valor a ser cobrado pela armazenagem e unidade de


tempo considerado para esta cobrança, bem como especificações dos
demais serviços realizados.

Laudo Técnico de Vistoria, é o Laudo emitido pelo Engenheiro


Agrônomo ou Agrícola, aprovando as instalações do Armazém Geral.

Após isto, deverá ser aguardada a aprovação da matrícula


pela JUCEMG, com publicação junto ao Diário Oficial do Estado, a
matrícula; declaração; regulamento interno e tarifa; edital de
funcionamento, ou seja, de todo o processo, na íntegra, em prazo
máximo de 30 (trinta) dias.

Publicados, aguardar expedição do Edital de Funcionamento


pela JUCEMG, onde também deverá ser publicado junto ao Diário
Oficial de Minas Gerais, em prazo de 10 (dez) dias.
2.- DA COOPERATIVA

A Cooperativa, visa o aproveitamento das isenções fiscais


para as aquisições de insumos variados, bem como comercialização de
produtos, Cédulas do Produtor Rural, financiamentos de safra e afins.

Para a sua criação e constituição, são necessários:

 no mínimo, vinte pessoas com um objetivo econômico em


comum.

 Estatuto.

 Ata da realização da Assembléia Geral, com votação do


estatuto da cooperativa e eleição dos conselheiros,
devendo constar no estatuto, no mínimo, a denominação e
sigla da cooperativa, endereço da sede e foro, prazo de
duração, área de ação, início e encerramento do ano social,
objetivos da cooperativa, forma de administração, direitos
e deveres dos cooperantes, bem como a forma de extinção
da cooperativa, com assinatura de todos os participantes.

 Comprovante de Registro no Cadastro Nacional da Pessoa


Jurídica – CNPJ.

 Documento de Registro na Junta Comercial.

 Documento de Cadastro na respectiva Organização


Estadual de Cooperativas – OCE.

 Comprovante de Alvará de Funcionamento


3.- DA CEREALISTA – EMPRESA GERAL

A Cerealista ou Empresa Geral nada mais é do que uma


empresa idêntica à Agropecuária J.T.R. Ltda., empresa esta que mantém
suas funções e hábitos na compra e venda de bovinos; compra e venda de
cereais e afins, bem como de insumos.

Na Estrutura de Negócios, a Empresa Geral ficará à cargo e


responsabilidade de representar o intermediário, o comprador dos cereais
e o vendedor destes, com fornecimento de Notas Fiscais e pagamentos
dos tributos existentes e necessários.

4.- DA TRANSPORTADORA

Esta empresa, no momento, não terá necessidade de ser


aberta, ma com o tempo, tal ocorrerá, para fins de utilização de
descontos fiscais e tributários, bem como diferenciação e imparcialidade
no trato dos equipamentos como colhedeiras, tratores, caminhões e afins.

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