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Nível Superior
Propósito Comunicativo
O uso diário dos gêneros provoca várias mudanças tanto na estrutura como no
propósito. De forma interativa, propósito e forma entrecruzam-se, ajudando na
identificação e caracterização de cada gênero. Por esse motivo não podemos
dicotomizar forma e propósito. Tanto um, como o outro, são importantes e os dois
trabalham unidos, sendo ambos definidores/caracterizadores dos gêneros.
O propósito serve como um condutor das atividades sociais realizadas através dos
gêneros, porém, sabemos que ele não serve como único definidor do gênero, devemos
levar em consideração tanto a forma como o propósito, pois ora identificamos
determinado gênero por sua forma, ora por sua função.
TIPOS DE TEXTO
As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias de textos têm por base as propostas de
Jean-Michel Adam, segundo as quais, a partir da heterogeneidade composicional dos
discursos reais, são definidos padrões de textualização.
Trata-se de passar da complexidade das formas discursivas reais para o apuramento de
formas mais elementares ou tipos relativamente estáveis de sequências, disponíveis
para entrarem num número infinito de combinações.
Aquilo que Adan descreve são protótipos textuais, ou seja, agregadas de regularidades
do processo de textualização.
Dialogal: o texto dialogal caracteriza por integrar turnos (ou tomadas de vez) de índole
fática – são os turnos de abertura e fechamento.
Ex.:
Abertura
- Olá!
- Boa tarde.
- Por favor.
Fechamento
-Adeus
- Até à próxima
Primeiro vamos entender o que é língua. A língua é uma atividade social, histórica e
cognitiva. Uma língua só existe a partir das interações entre seus falantes e essas
interações se dão através de determinados modelos.
Quando você fala de um gênero discursivo estará falando de uma carta, entrevista,
aula expositiva, chat.
GÊNEROS DISCURSIVOS
Inicialmente, observamos nosso dia a dia. Há atividades ou práticas discursivas,
principalmente orais, como a conversação, que usamos na relação imediata com
nossos interlocutores. Dialogamos diariamente com pessoas a nosso redor,
respondendo a perguntas, opinando, contando casos, piadas, dando ordens. São atos
conversacionais diversos à nossa disposição, desde há muito tempo.
Não podemos estabelecer claramente as fronteiras entre eles, contudo, por suas
características individuais, constituem-se um objetivo sempre único, resultado de
transformações histórico-sociais.
Isso porque os gêneros ditam o que dizer e como dizer por suas coerções, já que são
formas relativamente estáveis de enunciado, tanto em relação ao conteúdo temático
quanto à estrutura textual e estilo. Além disso, circulam em novos espaços e novos
suportes.
Todo gênero é definido por três dimensões essenciais:
RESUMO
MECANISMOS COESIVOS
O uso de um ou de outro tipo tem a ver com o tipo de texto, com a modalidade (oral
ou escrita), com os propósitos e atitude do produtor.
Exemplo:
O termo “No Brasil” não pode ser sujeito: trata-se do tema ou tópico do enunciado,
sobe o qual está sendo dito. Portanto, o tema é o suporte de uma predicação, quer
seja ou não sujeito do enunciado e o rema é toda informação trazida sobre o tema,
podendo incluir o sujeito da oração.
PARAGRAFAÇÃO
1 – Desenvolvimento por definição: iniciar uma dissertação por definição pode ser
uma boa ideia, porém deve-se tomar cuidado para que a definição seja correta e
pertinente. Exemplo: A gripe suína, também conhecida como influenza A, é um tipo
de gripe transmitido pelo vírus H1N1 e pode causar uma série de problemas...
Discurso direto. Exemplo: “Eu vou ser aprovado no concurso público da UFRN”,
afirmou Jorge Luiz. – Irei passar em primeiro lugar – disse Jorge – no concurso para
jornalista da UFRN.
Ilha textual (ilha enunciativa) é uma forma híbrida de citações. Exemplo: Vera disse
aos prantos que tinha flagrado o marido “papando a empegada”.
INFORMAÇÕES IMPLÍCITAS
Exemplo: Varig pode evitar falência, afirma juiz. (falência: marca de pressuposto)
Concurso para
Jornalista
UFRN