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Planificacao de Bens e Servicos Publicos Chintoue
Planificacao de Bens e Servicos Publicos Chintoue
1. Introdução.................................................................................................................2
2.1.1. Procurment......................................................................................................4
3. Conclusão.....................................................................................................................9
Referências Bibliográficas............................................................................................10
1. Introdução
Para a aquisição dos bens e serviços, o Estado estabeleceu regras e princípios que
servem em primeiro lugar para garantir um controlo directo sobre essas operações num
contexto de gestão dos fundos disponíveis no seu orçamento, e em seguida proporcionar
mais transparência a estes procedimentos e aproximar – se do padrões internacionais
nesta pratica. Essas regras são vigoradas pelo "Decreto nº 5/2016, de 8 de Março, que
aprova o Regulamento de Contratação de Empreitada de Obras Públicas, Fornecimento
de Bens e Prestação de Serviços ao Estado. Inserido nesse pacote de normas também
está o procurment público, ora conhecido como o processo de lançamento de concurso
público de fornecimento de bens e serviços ao Estado, a selecção, a avaliação e
contratação ou a aquisição destes, que consiste na organização, controlo e
monitoramento desta actividade de Administração Pública. A aquisição de bens e
serviços ao Estado, é consequência da obrigação do Estado em suprir alguma de suas
necessidades, sejam elas, administrativas ou operacionais, bem como de investimento, e
não deve ser feita segundo o Decreto nº 5/2016, de 8 de Março sem manifesta
necessidade e a apreciação do cabimento orçamental no exercício econômico
correspondente, o que quer dizer que só se pode adquirir bens ou contratar serviços ao
Estado na condição de existir fundos assegurados para aquela aplicação no orçamento
do Estado. O Decreto 5/2016 de 8 de Marco, delibera a estes actos administrativos
princípios que devem ser seguidos, ou seja, os funcionários e agentes do Estado, que
operem no sector administrativo e dotados da competência de movimentar este
processos devem fazer inspirados por este instrumento legal, sobre o risco de se aplicar
a nulidade dos acto na falta desta. O presente exame em formato de trabalho de campo
com o tema " Procurment, aquisição de bens, serviços e empreitadas públicas em
Moçambique", respeita a seguinte estrutura: 1. Capitulo – Introdução, Objectivos de
pesquisa e metodologias; 2. Capitulo – Discussão de dados; 3. Capitulo – Conclusão,
referências bibliográficas.
1.1. Objectivos de pesquisa
Fazer análise de:
Procurement,
Aquisição de bens, serviços e
Empreitada pública em Moçambique.
2.1.1. Procurment
É segundo Dutton (2005), a função de gestão de negócios que garante a identificação,
fornecimento, acesso e gestão dos recursos externos que uma organização precisa ou
pode precisar para cumprir seus objetivos estratégicos.
a) Geral (Artigo 6)
b) Especial (Artigo 7) e
No Regime Excepcional:
1. Sempre que se mostre conveniente ao interesse público e estejam presentes os
requisitos fixados no presente Regulamento, a Unidade Gestora Executora das
Aquisições deve, fundamentando, propor à Autoridade Competente a aplicação de
Regime Excepcional para contratação de empreitada de obras públicas, fornecimento de
bens e prestação de serviços ao Estado.
b) Concurso Limitado;
g) Ajuste Directo.
Artigo 37
(Critério do Menor Preço Avaliado)
1. A decisão com base no Menor Preço Avaliado deve propiciar a escolha das propostas
que garantam os níveis de qualidade e de qualificação do concorrente necessários à
realização do interesse público, de acordo com os Documentos de Concurso.
2. Na avaliação do preço devem ser levados em consideração as especificações técnicas
e/ou termos de referência e requisitos de qualificação, estabelecidos nos Documentos de
Concurso.
3. Após a avaliação nos termos referidos nos números anteriores, será seleccionada a
proposta que apresente o Menor Preço Avaliado, dos concorrentes apurados, que
tenham observado as especificações técnicas e/ou termos de referência e requisitos de
qualificação estabelecidos nos Documentos de Concurso.
Artigo 38
(Critério Conjugado)
1. A avaliação baseada na conjugação das propostas técnica e preço é feita de acordo
com os critérios de ponderação estabelecidos nos Documentos de Concurso.
2. Os Documentos de Concurso também especificarão os factores essenciais, além do
preço, a serem considerados na avaliação da proposta, e o modo de sua aplicação com o
fim de determinar a proposta de Menor Preço Avaliado.
3. Os factores de avaliação técnica devem ser definidos por fórmula matemática que
contemple, de forma objectiva, as variáveis definidas nos Documentos de Concurso.
4. Na avaliação podem ser considerados outros factores dentre os quais:
a) Condições de pagamento;
b) Cronograma de pagamentos;
c) Prazo de entrega;
d) Cronograma de entrega;
e) Custos operacionais;
f) Custo de transporte e seguro até ao local especificado;
g) Eficiência e adequação do equipamento;
h) Disponibilidade de peças de reposição e serviços de manutenção;
i) Condições de garantia;
j) Treinamento;
k) Segurança;
l) Benefícios ambientais;
m) Disponibilidade de equipamentos e qualificação da equipe técnica, nos casos em que
represente vantagem para a Entidade Contratante; e
n) Ser titular de certificado válido do selo “Orgulho Moçambicano. Made in
Mozambique.”
5. Sempre que possível, ressalvado o preço, os demais factores de avaliação serão
expressos em termos monetários.
6. A avaliação técnica e a recomendação de decisão devem ser devidamente
fundamentadas no relatório de avaliação.
Artigo 39
(Solução em Caso de Empate)
1. Quando for adoptado o Critério de Menor Preço Avaliado e houver empate entre
duas ou mais propostas, a classificação final deve ser apurada por sorteio em
sessão pública.
2. Quando for adoptado o Critério Conjugado e houver empate entre duas ou mais
propostas, a classificação final é atribuída ao concorrente detentor da melhor
classificação técnica, e persistindo o empate, a classificação final deve ser decidida
por sorteio, em sessão pública.
3. Conclusão
O Procurement, aquisição de bens, serviços e empreitada pública em Moçambique são
aplicados como ferramenta de gestão, pois, permite a planificação dos gastos, satisfação
das necessidades públicas e sua organização. Deve se considerar um acto administrativo
muito útil, na medida que permite a análise de custos e sua racionalização, priorização
das necessidades públicas, controlo e monitoria das existência em caso de aquisição de
bens, e permite ainda a construção de infra – estruturas importantes para o uso comum
como pontes, estradas e edifícios, condicionando o desenvolvimento sócio – econômico
do pais. O decreto 5/2016 de 8 de Março, como um dispositivo legal, consente as
normas que devem ser aplicadas no processo de Procurment, aquisição de bens,
serviços, e empreitadas públicas em Moçambique, este instrumento visa tornar a pratica
regulada e transparente, evitando de certa forma o conflito de interesse, que de certa
forma pode ser gerado por indivíduos que pretendem se beneficiar de ganhos
financeiros, com a aprovação de fornecedores da sua confiança.
Referências Bibliográficas
Carvalho J. (2002). Logística. 3ª ed. [S.l.]: Silabo.
Dutton J. (2005). Procurment and Purchasing: The better practice. USA. CIPS
Legislação