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1. Introdução.................................................................................................................2

1.1. Objectivos do trabalho............................................................................................3

1.2. Metodologia de pesquisa........................................................................................3

2. Analise e Discussão de dados...................................................................................4

2.1. Fundação de Roma..............................................................................................4

2.2. Fundação de Roma no sentido mitológico..........................................................4

2.3. Reino de Roma....................................................................................................5

2.4. Republica Romana..............................................................................................5

2.5. A grande razão das vitorias Romanas e sua extensão.........................................5

2.6. O papel das províncias romanas.........................................................................6

2.7. As guerras púnicas travadas entre Roma e Cartago............................................6

2.7.1. Decadência de Roma.......................................................................................7

2.7.2. Razoes da decadência de Roma......................................................................7

3. Conclusão..................................................................................................................9

Referencias Bibliográficas............................................................................................10
1. Introdução
O mundo é hoje em termos organizacionais constituído por sociedades ou estados, que
naturalmente são formadas por indivíduos que comungam os mesmos hábitos e
costumes, sendo as principais características duma sociedade, e para além das suas
características comum, uma sociedade também carrega consigo uma história. Portanto, é
alvo do presente exame em formato de trabalho de campo, a exposição em torno da
História da Roma, desde a sua Ascenção até sua decadência. É importante referir que a
Roma foi uma civilização itálica que surgiu no século VIII a.C. localizada ao longo do
mar mediterrâneo e centrada na cidade de Roma, na península itálica, expandiu – se
para se tornar um dos maiores impérios do mundo antigo, com uma estimativa de 50 a
90 milhões de habitantes e cobrindo 6.5 milhões de quilômetros quadrados no seu auge
entre os séculos I e II, e conta a história que a sua origem é envolto de mitos que serão
também abordados com determinada profundidade para a melhor compreensão dos
mesmos. Nesta senda o presente trabalho pretende trazer a comunidade acadêmica, uma
contribuição ou seja um reforço ao conhecimento da história de Roma, como uma
sociedade que faz ou fez parte do leque das sociedades que tem uma das maiores e
interessantes historias a ser conhecida, pelo os indivíduos, estudantes e a comunidade
acadêmica no geral. O mesmo trabalho seguira a seguinte estrutura: Primeiro capitulo
composto pela introdução, objectivos de pesquisa e metodologia de investigação, no
segundo capitulo será apresentado a discussão dos dados, e por último no terceiro
capitulo a conclusão e referencias bibliográficas.
1.1. Objectivos do trabalho
 Fundação de Roma
 A grande razão das vitórias romanas e sua extensão
 O papel das “províncias romanas”
 As guerras púnicas travadas entre Roma e Cartago
 Decadência de Roma

1.2. Metodologia de pesquisa


Se tratando de um exame em formato de trabalho de pesquisa, foi a adequado fazer a
investigação recorrendo – se ao método bibliográfico.
2. Analise e Discussão de dados
2.1. Fundação de Roma
As sociedades actuais são fruto de um longo processo de construção, envolvendo a
organização dos povos, das classes sociais, do poder político e econômico
reconhecimento das culturas, e outros pilar, portanto esse edifício deriva de uma
fundação que é fundamental conhecer os seus componentes.

Gohen (1957), referi que o nascimento de Roma, segundo a data tradicional, ocorre num
período de pleno desenvolvimento do que se conhece como a cultura laical. No período
subsequente ao Bronze Final, na passagem do II ao I milénio, desenha-se no Lácio um
quadro complexo, resultado de uma confluência de tradições apenínicas e locais com
elementos exógenos mais ou menos evidentes, entre os quais se destacam, para além
dos vestígios orientalizantes mais tardios (séc. VIII-VII), as influências setentrionais da
cultura vilanovense e os elementos caraterísticos da chamada Fossakultur de
proveniência meridional.

Coarelli (2008) completa que os primeiros habitantes de Roma, os latinos e sabinos,


integram o grupo de populações indo-europeias originárias da Europa Central que
vieram para a península Itálica em ondas sucessivas em meados do milênio II
a.C.; Velho Lácio (Latium Vetus) era o antigo território dos latinos, atualmente o sul
do Lácio; em caso de perigo, as habitações latino-sabinas uniam-se em confederações
para enfrentar seus inimigos. As colinas de Roma começaram a ser ocupadas nos
primórdios do milênio I a.C.; restos arqueológicos datados entre os séculos XIV-X
a.C. são as primeiras evidências de habitação no monte Palatino.

2.2. Fundação de Roma no sentido mitológico


Gutemberg (2000) indica que conforme a versão lendária da fundação de Roma,
relatada em diversas obras literárias romanas, tais como a Ab Urbe condita
libri (literalmente, "desde a fundação da Cidade"), de Tito Lívio, e a Eneida, do
poeta Virgílio, Eneias, príncipe troiano filho de Vénus, fugindo de sua cidade, destruída
pelos gregos, chegou ao Lácio e se casou com uma filha de um rei latino. Seus
descendentes, Rómulo e Remo, filhos de Reia Sílvia, rainha da cidade de Alba Longa,
com o deus Marte, foram jogados por Amúlio, rei da cidade, no rio Tibre. Mas foram
salvos por uma loba que os amamentou, tendo sido, em seguida, encontrados por
camponeses. Conta ainda a lenda que, quando adultos, os dois irmãos voltaram a Alba
Longa, depuseram Amúlio e em seguida fundaram Roma, em 753 a.C. A data
tradicional da fundação (21 de abril de 753 a.C.[17]) foi convencionada bem mais tarde
por Públio Terêncio Varrão, atribuindo uma duração de 35 anos a cada uma das sete
gerações correspondentes aos sete mitológicos reis. Segundo a lenda, Rômulo matou o
irmão e se transformou no primeiro rei de Roma.

2.3. Reino de Roma


Segundo o Philipe (2003), a documentação do período monárquico de Roma encontrada
até hoje é muito precária, o que torna este período menos conhecido que os períodos
posteriores. Várias dessas anotações registram a sucessão de sete reis, começando
com Rômulo em 753 a.C., como representado nas obras de Virgílio (Eneida) e Tito
Lívio (História de Roma). A região do Lácio foi habitada por vários povos. Além
dos latinos, os etruscos tiveram um papel importante na história da monarquia de Roma,
já que vários dos reis tinham origem etrusca.

O último rei de Roma teria sido Tarquínio, o Soberbo (r. 534–509 a.C.) que, em razão


de seu desejo de reduzir a importância do senado na vida política romana, acabou sendo
expulso da cidade e também assassinado. Este foi o fim da monarquia em Roma.
Durante esse período, o monarca (rei) acumulava os poderes executivo, judicial e
religioso, e era auxiliado pelo senado, ou conselho de anciãos, que detinha o poder
legislativo e de veto, decidindo aprovar, ou não, as leis criadas pelo rei.

2.4. Republica Romana


Philipe (2003) diz que de acordo com a tradição e escritores posteriores como Tito
Lívio, a República Romana foi fundada por volta de 509 a.C., quando o último dos sete
reis de Roma, Tarquínio, o Soberbo, foi deposto por Lúcio Júnio Bruto e um sistema
baseado em magistrados eleitos anualmente e em várias assembleias representativas foi
estabelecido. 

2.5. A grande razão das vitorias Romanas e sua extensão


Oliveira (2015) refere que a grande razão das vitorias Romanas era a organização
militar que este império possuía e que após dominar toda a península itálica, os romanos
partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e
muitos recursos, venceram os cartagineses nas Guerras Púnicas (século III a.C.). Esta
vitória foi muito importante, pois garantiu a supremacia romana no Mar Mediterrâneo.
Os romanos passaram a chamar o Mediterrâneo de Mare Nostrum.
Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a
Macedônia, a Gália, a Germânia, a Trácia, a Síria e a Palestina. Com as conquistas, a
vida e as estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O império romano
passou a ser muito mais comercial do que agrário. Povos conquistados foram
escravizados ou passaram a pagar impostos para o império. As províncias (regiões
controladas por Roma) renderam grandes recursos a Roma. A capital do Império
Romano enriqueceu e a vida dos romanos mudou.

2.6. O papel das províncias romanas


Duncan (1970), referi que as províncias romanas formavam a fonte de recursos destes,
na República Romana e depois no Império Romano, uma província era um território
fora da península Itálica que tinha uma organização regular e estava sob administração
romana Nesse sentido, não havia províncias no mundo até os romanos estenderem suas
conquistas além da península Itálica. Originalmente, o termo latino "província" se
referia à tarefa a ser realizada por um oficial ou à região geográfica na qual este oficial
tinha a responsabilidade de atuar e autoridade (em latim: imperium) para fazê-lo. O
segundo caso era o padrão, mas entre os exemplos do primeiro estão a Guerra de
Pompeu contra os piratas e a Cura annonae, a responsabilidade pelo suprimento de
cereais de Roma, duas "provinciae" sem uma fronteira geográfica definida.

2.7. As guerras púnicas travadas entre Roma e Cartago


Para Apiano (1912) as “Guerras Púnicas” opuseram Roma a Cartago (cidade do Norte
de África fundada por fenícios, a quem os Romanos chamavam Poeni) e con- figuraram
uma disputa cerrada pelo domínio do Mediterrâneo. Geralmente, divide-se este
confronto – um dos mais prolongados do mundo antigo – em três etapas: a Primeira
Guerra Púnica sucedeu entre 264 e 241 a. C. e centrou-se sobretudo na Sicília;

Segunda Guerra Púnica – a mais espetacular de todas, associada à figura do lendário


general cartaginês Aníbal Barca – decorreu entre 218 e 201 a. C. e a Itália foi o seu
palco principal; por fim, a Terceira Guerra Púnica circunscreveu-se a uma pequena
região do Norte de África, tendo demorado apenas três anos – de 149 a Ao despertar nos
Romanos a consciência do seu imenso potencial, as Guerras Púnicas incitaram-nos
também a escrever a sua própria história; por isso, este é um dos conflitos mais bem
documentados do mundo antigo. Todavia, os relatos que subsistiram até aos nossos dias
são exclusivamente gregos ou romanos, não havendo nenhuma narrativa que nos
forneça o ponto de vista cartaginês dos acontecimentos. 146 a. C.
Para a Terceira Guerra Púnica, que não está coberta pelos relatos disponíveis de Políbio
ou de Lívio, a fonte principal é Apiano (c. 95-c. 170 d. C.), um autor de origem grega,
que escreveu em Roma na época do imperador Antonino Pio; a sua “História Romana”,
organizada em 24 livros, parece ter-se baseado na narrativa perdida de Políbio.

2.7.1. Decadência de Roma


Oliveira (2015) na sua perspectiva foi o processo de declínio do Império Romano do
Ocidente, quando ele não conseguiu mais impor seu domínio e seu vasto território foi
dividido em várias comunidades políticas sucessoras. O Império Romano perdeu as
forças que permitiram-lhe exercer um controle efetivo de grande parte da Europa,
do Norte da África e do Oriente Médio.

Historiadores modernos mencionam como fatores que causaram a decadência do


Império a eficácia e os números do exército romano, a saúde e os números da população
romana, a força da economia, a competência do Imperador, as mudanças religiosas do
período e a eficiência da administração civil. A crescente pressão dos "bárbaros", povos
que estavam fora da cultura greco-romana, também contribuiu grandemente para o
colapso da civilização romana. As razões para a queda são um dos principais temas
da historiografia do mundo antigo e fornecem um grande discurso moderno sobre o
fracasso do Estado enquanto entidade política.

As datas relevantes incluem o ano de 117 d.C, quando o Império estava em sua maior
extensão territorial e à adesão de Diocleciano em 284. A perda territorial considerável e
irreversível, no entanto, começou em 376, com uma irrupção em larga escala de godos e
outros povos bárbaros. Por 476, quando Odoacro depôs o imperador Rómulo Augusto, o
Imperador Romano do Ocidente exercia poder militar, político ou financeiro
insignificante e não tinha o controle efetivo sobre os dispersos domínios ocidentais que
ainda poderiam ser descritas como romanos.

Os invasores "bárbaros" tinham estabelecido seu próprio domínio na maior parte da área


do então Império Ocidental. Apesar da sua legitimidade ter durado muitos séculos e sua
influência cultural permanecer até hoje, o Império do Ocidente nunca teve força
suficiente para se reerguer. A queda não é o único conceito unificador para esses
eventos; o período descrito como a Antiguidade Tardia enfatiza as continuidades
culturais ao longo e além do colapso político.
2.7.2. Razoes da decadência de Roma
Gibbon (1992) deu uma formulação clássica (agora desatualizada) das razões pelas
quais o colapso romano aconteceu. Ele começou com uma controvérsia sobre o papel
do cristianismo, mas deu grande peso a outras causas de declínio interno e ataques de
fora do Império.

Demant (1997) enumerou 210 teorias diferentes sobre por que Roma caiu e novas ideias
surgiram desde então. Os historiadores ainda tentam analisar as razões para a perda de
controle político sobre um vasto território (e, como um tema subsidiário, as razões para
a sobrevivência do Império Romano do Oriente). Comparações também são feitas com
o Império Chinês, o que restabeleceu a sua "Grande Unidade" enquanto o mundo
mediterrâneo permaneceu politicamente desunido até o presente.
3. Conclusão
Estudar, conhecer e aprender sobre a história das sociedades é extremamente
importante, visto que com base neste conhecimento o indivíduo é capaz de entender,
afinal de contas qual foi base de construção das sociedades que hoje vivemos. A
sociedade romana de acordo com o estudo realizado, iniciou com a ocupação de um
pequeno território por um ínfimo número de homens que ambicionaram, organizaram –
se, formaram grupos, e lutaram pela construção de uma sociedade maior constituída por,
vários território, recursos materiais e humanos, e pelo seu grande poder militar
conseguiu alcançar os seus objectivos, embora que com a conquista de todos objectivos
almejados, depois de vários anos de administração dos territórios conquistados,
aconteceu a sua decadência que surgiu após se chegar a ascendência política, econômica
e militar. O facto da sua decadência, faz deduzir que quanto mais territórios por
administrar maior o risco da desorganização, baseado no facto do envolvimento
excessivo de recursos humanos na administração e diferentes pretensões entre si.
Referencias Bibliográficas

Coarelli, F.(2008). Storia Einaudi dei Greci e dei Romani.


Philip M. (2003). Chronicle of the Roman Republic. London: Thames & Hudson.
pp. 43–44.

Oliveira F. (2015). A história da Roma: Das origens a morte de Cesar. Vol. I. Coimbra
editores. Brasil

Duncan H. (2007). Ancient Rome: From the Republic to the Empire. 1ª edição. Reino
Unido: Parragon.

Apiano H. (1912). História Romana: Guerras Púnicas. Roman History. 4 Vol. Loeb
Classical Library.

Demant A. (1984). 210 Theories. Wayback Machine.

Gibbon E. (1992). O Declínio e Queda do Império Romano: "Observações gerais sobre


a queda do Império Romano no Ocidente".

Gutenberg P. (2000). History of the world: Prerspective of Roma. California. Xerox


Sigma

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