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Prática Penal

Prof. Marcelle Tasoko

@marcelletasoko
Prática Penal
Prof. Marcelle Tasoko

APELAÇÃO
(1ª fase do Júri – art. 416, CPP)
Procedimento Tribunal do Júri – 1ª fase
(Crimes dolosos contra a vida)
Fato Inquérito Ministério Juiz de Resposta à
Criminoso Policial Público Direito acusação
(art. 406, §3º CPP)
 Denúncia  Rejeitar a denúncia
(Rol de até 8 (Art. 395 CPP); OU (Rol de até 8
testemunhas)  Receber a denúncia + testemunhas)
Citar o acusado (art. 396
 Diligências Prazo: 10 dias
CPP)
 Arquivamento

Memoriais
Audiência
Ministério Art. 411, § Sentença
(Art. 411 do CPP)
Público 4º Art. 403,
- Oitiva Vítima (se houver)
§ 3º, CPP  Pronúncia RESE
 Manifetação/Réplica - Oitiva Testemunha acusação
- Oitiva Testemunha defesa (art. 413 CPP)
(Art. 409 CPP) - Oitiva Peritos  Acusação
 Impronúncia Apelação
Prazo: 5 dias - Acareações  Defesa
- Reconhecimento (pessoas e coisas) (art. 414 CPP)
Prazo: 05 dias
- Interrogatório  Desclassificação RESE
- Debates orais (20 min. + 10 min.)
- Acusação
(art. 419 CPP)
- Defesa  Absolvição Sumária Apelação
- Sentença (art. 415 CPP)
PRÁTICA PENAL
TESES E PEDIDOS APELAÇÃO DO JÚRI (1ª fase)

Mérito Pronúncia
APELAÇÃO
acusação
(art. 416, CPP)
Subsidiária Desclassificação
PRÁTICA PENAL
TESES E PEDIDOS APELAÇÃO DO JÚRI (1ª fase)

Nulidades
Preliminares
Extinção da Punibilidade
APELAÇÃO
defesa
(art. 416, CPP)
Mérito Absolvição Sumária
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APELAÇÃO
(2ª fase do Júri – art. 593, III, CPP)
PRÁTICA PENAL

ATENÇÃO!!!

Condenação pena = ou  a 15 anos  será determinada a execução


provisória das penas, independente da interposição de recurso (art. 492, I,
“e”, CPP).
PRÁTICA PENAL
ATENÇÃO!!!

REGRA: apelação não terá efeito suspensivo (art. 492, § 4º, CPP)

EXCEÇÃO: I - não tem propósito meramente protelatório; E


II - levanta questão substancial e que pode resultar em absolvição, anulação da
sentença, novo julgamento ou redução da pena abaixo de 15 anos (art. 492, §
5º, CPP)

Art. 492, § 6º, CPP: O pedido de concessão de efeito suspensivo poderá ser feito
incidentemente na apelação ou por meio de petição em separado dirigida
diretamente ao relator.
PRÁTICA PENAL
TESES E PEDIDOS NA APELAÇÃO NO JÚRI – 2ª FASE
Extinção da
Punibilidade
Nulidade após
Preliminares pronúncia
Nulidades
Decisão dos jurados
APELAÇÃO contrária as provas

(Art. 593, III, Decisão do juiz


Mérito contrária ao veredito
CPP)
Redução de pena
Subsidiária de
Mérito
Decisão do juiz contrária a lei
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VAMOS TREINAR?
PRÁTICA PENAL
Grávida de nove meses, Ana entra em trabalho de parto, vindo dar à luz um menino
saudável, o qual é imediatamente colocado em seu colo. Ao ter o recém-nascido em
suas mãos, Ana é tomada por extremo furor, bradando aos gritos que seu filho era
um “monstro horrível que não saiu de mim” e bate por seguidas vezes a cabeça da
criança na parede do quarto do hospital, vitimando-a fatalmente. Após ser dominada
pelos funcionários do hospital, Ana é presa em flagrante delito. Durante a fase de
inquérito policial, foi realizado exame médico-legal, o qual atestou que Ana agira sob
influência de estado puerperal. Posteriormente, foi denunciada, com base nas provas
colhidas na fase inquisitorial, sobretudo o laudo do expert, perante a 1ª Vara
Criminal/Tribunal do Júri pela prática do crime de homicídio triplamente qualificado,
haja vista ter sustentado o Parquet que Ana fora movida por motivo fútil, empregara
meio cruel para a consecução do ato criminoso, além de se utilizar de recurso que
tornou impossível a defesa da vítima.
PRÁTICA PENAL
Em sede de Alegações Finais Orais, o Promotor de Justiça reiterou os argumentos
da denúncia, sustentando que Ana teria agido impelida por motivo fútil ao decidir
matar seu filho em razão de tê-lo achado feio e teria empregado meio cruel ao
bater a cabeça do bebê repetidas vezes contra a parede, além de impossibilitar a
defesa da vítima, incapaz, em razão da idade, de defender-se. A Defensoria
Pública, por sua vez, alegou que a ré não teria praticado o fato e, alternativamente,
se o tivesse feito, não possuiria plena capacidade de autodeterminação, sendo
inimputável. Ao proferir a sentença, o magistrado competente entendeu por bem
absolver sumariamente a ré em razão de inimputabilidade, pois, ao tempo da ação,
não seria ela inteiramente capaz de se autodeterminar em consequência da
influência do estado puerperal. Tendo sido intimado o Ministério Público da
decisão, em 6 de abril de 2022 (quarta-feira), o prazo recursal transcorreu in albis
sem manifestação do Parquet. Em relação ao caso acima, você, na condição
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de advogado(a), é procurado pelo pai da vítima, em 7 de abril de 2022, para
habilitar-se como assistente da acusação e impugnar a decisão. Com base
somente nas informações de que dispõe e nas que podem ser inferidas pelo caso
concreto acima, redija a peça cabível, sustentando, para tanto, as teses jurídicas
pertinentes, datando do último dia do prazo.
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1) Cliente:

2) Crime:

3) Ação Penal:

4) Procedimento:

5) Momento Processual:
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