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13/04/2021

PROCESSO PENAL III PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri
 ATOS PROCEDIMENTAIS:

9ª - Parte 1° FASE - Iudicium Accusationis – (1º MOMENTO –


PRELIMINAR):
 Juiz singular
 Recebimento da denúncia:
Professor: Rubens Correia Junior
 Recebimento da denúncia – ausência dos incisos contidos no art. 395
do CPP;
 Arrolamento máximo de 8 (oito) testemunhas (art. 406, § 2º)
 Manda citar o acusado para responder a acusação por, escrito, no
prazo de 10 dias (art. 406);

PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 ATOS PROCEDIMENTAIS:
 1º Fase - Preliminar:
PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO
 Resposta preliminar (406 § 3°) = 10 dias: 1. argüição de JURI – 1° FASE (2º momento)
preliminares, 2. juntada de documentos e justificações, 3.
especificação de provas pretendidas, 4. rol de testemunhas
(até 8 testemunhas).
 Não oferecida a resposta, nomeação de defensor (art. 408);
 Contra-resposta da acusação = 5 dias: Art. 409. Apresentada a
defesa, o juiz ouvirá o Ministério Público ou o querelante sobre
preliminares e documentos;
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Prof. Rubens Correia Jr

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13/04/2021

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri
 Procedimento do tribunal do júri
 ATOS PROCEDIMENTAIS:
 2º fase - Audiência de instrução e julgamento
1° FASE - Iudicium Accusationis – 2º
momento - Audiência de instrução e  Debates orais:
julgamento  20 minutos para a acusação / 20 minutos para a defesa;
 Mesma ordem dos demais ritos (art. 411):  Prorrogáveis por mais 10 minutos;
 Declarações do ofendido;  Mais de um acusado, tempo individual (§ 5º);
 Testemunhas de acusação;
 Testemunhas de defesa;  Havendo assistente de acusação, 10 minutos prorrogáveis por
 Esclarecimento dos peritos; mais 10 minutos, após o MP (§ 6º)
 Acareações;  Encerrados os debates - Decisão imediata ou em 10 dias (§ 9º)
 Reconhecimento de pessoas e coisas;
 Interrogatório do acusado;
 Debates orais (§ 4º).

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri  Procedimento do tribunal do júri
 2º fase - Audiência de instrução e julgamento
 2º fase - Audiência de instrução e julgamento
 Pronúncia:
 Sentença/decisão
 É uma decisão interlocutória declaratória que reconhece a
 Na sentença o juiz deverá – admissibilidade da acusação feita pelo MP por denúncia
 Pronunciar o réu (art. 413) cabe RSE: ; determinando, como conseqüência, o julgamento do réu em
plenário do Tribunal do Júri,
 Impronunciar o réu (art. 414) cabe apelação;
 A fundamentação da pronúncia se limitará à indicação da materialidade
 Absolver sumariamente o réu (art. 415) cabe apelação; do fato e da existência de indícios suficientes de autoria ou de
 Desclassifica o crime (art. 419) cabe RSE: . participação, devendo o juiz declarar o dispositivo legal e especificar as
circunstâncias qualificadoras e as causas de aumento de pena. O juiz
também poderá dar ao fato definição jurídica diversa da constante da
acusação, embora o acusado fique sujeito a pena mais grave (CPP, art.
418)

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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri  Procedimento do tribunal do júri
 2º fase - Audiência de instrução e julgamento
 2º fase - Audiência de instrução e julgamento
 Absolvição Sumária:
 Impronúncia:  Decisão definitiva - pois decide-se que o réu é inocente, o fato que
praticou não é ilícito ou ele não é culpado!
 Segundo Nucci - A impronúncia é decisão terminativa
que não avalia o mérito da imputação (não decide se  O juiz, fundamentadamente, absolverá desde logo o acusado,
quando (CPP, art. 415):
o réu é culpado ou inocente), mas não permite que  Provada a inexistência do fato;
seja julgado pelo tribunal do Júri, por faltar prova da  Provado não ser ele autor ou partícipe do fato;
existência do crime ou de que o réu seja o seu autor”  O fato não constituir infração penal;
 Demonstrada causa de isenção de pena ou de exclusão do crime.
 Novas provas –art. 414 CPP §ú.

PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 2º fase - Audiência de instrução e julgamento
PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO
 Desclassificação:
 Verificação da existência de crime diverso do doloso contra a
JURI – 2° FASE (1º momento -
vida, não amparado pelo tribunal do júri, discordância com os
fatos narrados na denúncia ou queixa o juiz do tribunal do juri
preparo)
remeterá os autos ao juiz competente.

Caso houver indícios de autoria ou de participação de outras


pessoas não incluídas na peça acusatória, o juiz deve ao
pronunciar ou impronunciar o acusado, determinar o retorno
dos autos ao MP, por 15 dias (CPP, art. 417).
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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri  Procedimento do tribunal do júri
 ATOS PROCEDIMENTAIS:  ATOS PROCEDIMENTAIS:
 2° Fase – PREPARO - Júri e Plenário  2° Fase – Júri e Plenário
 1 juiz togado;  OS JURADOS:
 7 jurados sorteados que constituem o Conselho de  Alistamento e lista de jurados: art. 425 e 426
Sentença dentre 25 alistados (Art. 463 Mínimo de 15
jurados para proceder ao sorteio dos 7)  Sorteio art. 432 a 435
 Impedimentos : arts. 448/449  Função do jurado (art. 436 a 446);
 *Isenções legais (art. 437);
 Momento do desaforamento  *Escusa de consciência (art. 438).

PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 2° Fase – Júri e Plenário
 Reunião e das sessões do Tribunal do Júri(453 a 472)
 Falta do MP – adia o julgamento - art. 455;
 Falta da defesa – adia o julgamento ( 1 vez)- art. 456;
 Revelia – não cabe o 336 por analogia!!, art. 457;
 Ausência da testemunha, arts. 458 e 461;
 Isolamento das testemunhas, art. 460;
 Sorteio – 468 a 472 CPP

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PROCESSO PENAL III PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri
 3° Fase – Júri e Plenário
10ª - Parte
 Intimação da acusação e defesa para em 5 dias apresentar em
rol de até 5 testemunhas de plenário (art. 422);
 Juntada de documentos e requisição de diligências (art. 422);
Professor: Rubens Correia Junior  Diligências e Plenário saneamento (art. 423);
 Relatório do juiz e a inclusão na pauta do Tribunal do Júri (art.
423).
 Escolha dos jurados

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri  Procedimento do tribunal do júri
 3° Fase – Júri e Plenário  3° Fase – Júri e Plenário
 Após o compromisso (art. 472)  Após o compromisso (art. 472)
 Instrução em plenário (art. 473):
 Instrução em plenário (art. 473):
 DECLARAÇÕES DO OFENDIDO e TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO:
 Inquiridores:
 TESTEMUNHA DE DEFESA
1. Juiz presidente;  Inversão da ordem para testemunhas de defesa;
2. Ministério Público;  PERGUNTAS FORMULADAS PELOS JURADOS (§ 2º)
3. Assistente da acusação;
4. Querelante;
 ACAREAÇÕES, RECONHECIMENTO DE PESSOAS E COISAS,
LEITURA DE PEÇAS EXCEPCIONAIS (§ 3º)
5. Defensor.

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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri  Procedimento do tribunal do júri
 3° Fase – Júri e Plenário  DEBATES ORAIS
 INTERROGATÓRIO DO ACUSADO(ART. 474):  Defesa: finda a acusação, a defesa se manifesta;
 Na forma do art. 185 e ss onde teremos primeiro a acusação (§  Réplica: A acusação pode falar por mais uma hora;
1º); Seguido pela defesa (§ 1º); Por fim os jurados (§ 2º).  Tréplica: A defesa pode falar por mais uma hora, sendo vedado
 DEBATES ORAIS (ART. 476 E §§): inovar tese defensiva.
 Primeiro a acusação (art. 477) em uma hora e meia;  Provas: Durante o julgamento não será admitida a produção ou
 Segundo a defesa (art. 477) em uma hora e meia; leitura de documento que não tiver sido comunicado à parte
contrária, com antecedência de no mínimo 03 dias,
 Mais de um acusador, acordo ou divisão do tempo (§1º) compreendida nessa proibição a leitura de jornais ou escritos
cujo conteúdo verse sobre matéria de fato constante do
 Tréplica: mais uma hora (caput) processo;

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri  Procedimento do tribunal do júri
 3° Fase – Júri e Plenário  DEBATES ORAIS (ART. 476 E §§) / PROIBIÇÕES:
 DEBATES ORAIS (ART. 476 E §§) / PROIBIÇÕES:  Documento compreende não só os escritos mas também as armas,
instrumentos do crime e qualquer outro meio de prova que possa
causar surpresa à outra parte.
 Art. 478. Durante os debates as partes não poderão, sob pena de
 É permitida a leitura de reportagens, artigos, jornais, livros e obras
nulidade, fazer referências: que não digam respeito à prova dos autos.
 I – à decisão de pronúncia, às decisões posteriores que julgaram
admissível a acusação ou à determinação do uso de algemas como  POSSIBILIDADE DE NOVAS DILIGÊNCIAS
argumento de autoridade que beneficiem ou prejudiquem o  Dissolução do Conselho de Sentença para diligências necessárias
acusado; (art. 481)
 II – ao silêncio do acusado ou à ausência de interrogatório por falta  FORMULAÇÃO E QUESITOS DE VOTAÇÃO:
de requerimento, em seu prejuízo.  Encerrados os debates, deve o juiz indagar aos jurados se estão
aptos a julgar ou se precisam de mais esclarecimentos.

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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento do tribunal do júri  Procedimento do tribunal do júri
 FORMULAÇÃO E QUESITOS DE VOTAÇÃO:  FORMULAÇÃO E QUESITOS DE VOTAÇÃO:
 O juiz lê o questionário que será submetido a votação, englobando
os quesitos de acusação constantes na denúncia e as teses da defesa;  Ordem dos quesitos: Materialidade do fato (a negativa
 Passa-se para a sala secreta (Juiz; Jurados; MP; Assistente; absolve o acusado) - Autoria ou participação; (a
Querelante; Defensor; Escrivão; Oficial de Justiça), na qual cada negativa absolve o acusado) - Absolvição imediata (sim
jurado recebe uma cédula contendo um SIM e um NÃO.
 Em seguida, é feito o recolhimento das cédulas que contém o voto
absolve o acusado) - Causa de diminuição de pena
individual, sendo recolhidas após as cédulas descartadas. alegada pela defesa - Circunstâncias qualificadoras ou
causa de aumento de pena – pergunta a respeito da
 Sistema próximo ao Francês – os jurados respondem uma série de desclassificação se pertinente (483 /§4°) (Se a
quesitos!!!
desclassificação recair em crime do próprio Tribunal do
Júri, prossegue-se o julgamento)

PROCESSO PENAL
 Procedimento do Tribunal do Júri
 SENTENÇA:
 Encerrada a votação e assinado o termo, o juiz-presidente deverá
proferir a sentença;
 No caso de condenação = Dosimetria da pena + Recolhimento ou
manutenção da prisão, fundamentado.
 No caso de absolvição = O juiz-presidente deve colocar o réu
imediatamente em liberdade, salvo se preso por outro motivo -
Revogação das medidas restritivas ou Medida de segurança
(absolvição imprópria).
 No caso de desclassificação, a competência para julgamento do
crime desclassificado e dos crimes conexos passa ao juiz-presidente.

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PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JURI

1° judicium acussationes

Fase admissibilidade da acusação;


Semelhante ao procedimento ordinário

Denúncia + 8 testemunhas (406 § 2°)

Recebimento da denúncia;

Citação para a defesa responder (406 caput)

Defesa em dez dias + 8 testemunhas(406 § 3°)

Vista a acusação para manifestar – 5 dias(409)

Marca a audiência e possíveis diligências(410)

Audiência (411 ) – Oitiviva + testemunhas +


interrogatório + debate + decisão do juiz
preferencialmente oral (deve terminar em 90 dias – art.
412 CPP)

Novas diligências ou decisão – Pronúncia (413)


Impronúncia(414)
Absolvição sumária(415)

Desclassificação

Desclassificação própria (Respondido de forma


negativa o quesito caracterizador da forma tentada do
crime / defesa sustenta em plenário a
desclassificação): o Conselho de Sentença, ao reconhece-la,
afasta a sua competência para julgar o crime, devolvendo a
causa ao juiz togado que, então, proferirá a decisão, salvo se o
crime remanescente for de menor potencial ofensivo, hipótese
que permite seja proposta a transação penal, porém não sem
que antes haja o trânsito em julgado da decisão dos Jurados.

Desclassificação imprópria – aparece nos quesitos após a


pergunta aos jurados sobre absolvição ou condenação – ex: a
da pronúncia por crime consumado, mas a defesa argüir
tentativa – ou seja o réu já está condenado, resta ao juiz aferir
sobre a pena.
PROCEDIMENTO DO TRIBUNAL DO JURI

2° judicium causae

Julgamento de mérito

Não tem mais libelo acusatório -

Citação para (em cinco dias) arrolar testemunhas(422)

+ requerimentos de provas, diligências ou juntadas;

Passou o prazo cabe a justificação criminal (doutrina!!)

Decisão sobre provas (423)

Defere a oitiva de testemunhas

Juiz faz o relatório (resumo da denúncia, defesa prévia, provas,


interrogatório, pronúncia, etc)

Inclui-se na pauta de julgamento e organiza (429)

Não tem competência encaminha para o juiz


competente(424);

Desaforamento (427) após a pronúncia – requerimento de


desaforamento
No procedimento do júri, o desaforamento é cabível a qualquer
momento, a partir do recebimento da denúncia ??

o desaforamento é o deslocamento do julgamento, uma vez já


realizado o julgamento não há o quê desaforar. Então,
teoricamente o desaforamento poderá ser determinado desde a
preclusão da decisão de pronúncia até a efetiva ocorrência do
julgamento.

Intimação da data do julgamento (431)

Jurados (432 a 452)

Audiência de sorteio – 25 nomes(432/433)

Jurado convocado por correio

Composição do tribunal 26 pessoas 1 juiz e 25 jurados


leigos;

Julgamento pelo tribunal do juri

Antes da sessão o juiz decide sobre pedidos de isenção e


dispensa de jurados, pedido de justificação e sobre ausências
(réu 457 / defensor 457 §1º e2º / promotor / testemunhas etc);

Pregão das partes e instalação dos trabalhos


Arguição de nulidades pós pronúncia (547 V)

Sorteio dos jurados – cada parte recusa 3 (468)

Estouro e exortação (471/472)*

Declaração do ofendido (473)

Todos fazem perguntas diretamente – menos os jurados

Testemunha de acusação(defensor é o último a perguntar)(473)

Testemunha de defesa (defensor é o primeiro a peguntar) (473);

Acareação / Reconhecimento de coisas e pessoas / Peritos


(473) **

Algemas e a culpabilidade do réu para o juri (473 §3º)

Interrogatório do acusado (474)


Debates orais – enfrentamento de defesa e acusação (476)

+ de um réu = + 1h00min 477 §2º

Defesa – 1h30min (477)

Acusação (só o promotor ou querelante e promotor)– 1h30min

Réplica – 1h00min

Tréplica – 1h00min

Apartes – 3min (497 XII);

Leitura dos quesitos (482 a 491)

1. Materialidade do fato;

2. Autoria ou participação;

3. O acusado deve ser absolvido;

4. Existe causa de diminuição de pena alegada pela defesa;

5. Existe circunstância qualificadora ou causa de aumento


de pena reconhecidas na pronúncia ou em decisões
posteriores que julgaram admissível a acusação.

Vontação secreta(485)****
Sentença(492);

Condenatória

Absolvição

Absolvição imprópria – inimputável = medida de segurança

Desclassificação

ESTOURO

Art. 471. Se, em conseqüência do impedimento, suspeição,


incompatibilidade, dispensa ou recusa, não houver
número para a formação do Conselho, o julgamento será
adiado para o primeiro dia desimpedido, após sorteados os
suplentes, com observância do disposto no art. 464 deste
Código. (Redação dada pela Lei nº 11.689, de 2008)

EXORTAÇÃO

Art. 472. Formado o Conselho de Sentença, o presidente,


levantando-se, e, com ele, todos os presentes, fará aos jurados
a seguinte exortação: (Redação dada pela Lei nº 11.689, de
2008)

Em nome da lei, concito-vos a examinar


esta causa com imparcialidade e a proferir
a vossa decisão de acordo com a vossa
consciência e os ditames da justiça.
Os jurados, nominalmente chamados pelo
presidente, responderão:
Assim o prometo.

Parágrafo único. O jurado, em seguida, receberá cópias da


pronúncia ou, se for o caso, das decisões posteriores que
julgaram admissível a acusação e do relatório do processo.

**
ALGEMAS
Súmula Vinculante 11:

“Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de


fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física
própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros,
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de
responsabilidade disciplinar civil e penal do agente ou da
autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a
que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do
Estado”

***

PRISÃO NA PRONÚNCIA

Facultatividade da prisão do réu na pronúncia? A visão


legalista calcada nos arts. 408, §2º, e 594, autoriza a
prisão no momento da pronúncia, caso o réu seja
reincidente e detenha maus antecedentes.
****

SALA SECRETA E VOTAÇÃO


"Art. 480. Lidos os quesitos, o juiz anunciará que se vai
proceder ao julgamento, fará retirar o réu e convidará
os circunstantes a que deixem a sala".
"Art. 481. Fechadas as portas, presentes o escrivão e
dois oficiais de justiça, bem como os acusadores e os
defensores, que se conservarão nos seus lugares, sem
intervir nas votações, o conselho, sob a presidência do
juiz, passará a votar os quesitos que lhe forem
propostos.
Parágrafo único. Onde for possível, a votação será feita
em sala especial"
Os jurados recebem uma cédula onde deverão
responder

QUESITOS

1) A vítima sofreu os disparos de arma de fogo que causaram


as lesões descritas no laudo de fls tais? (materialidade)

2) Essas lesões deram causa à morte da vítima? (Materialidade)

3) O acusado concorreu para o crime desferindo os tiros na


vítima? (autoria)

4) O jurado absolve o acusado?(legitima defesa, estado de


necessidade, inexibilidade de conduta diversa)

5) O acusado agiu sob domínio de violenta emoção logo em


seguida a injusta provocação da vítima? (causa de diminuição)

6) O acusado agiu por motivo torpe (paga, vingança)?


Existe posicionamento jurisprudencial no sentido de que deve
haver quesito específico a respeito do concurso de crimes ou
do crime continuado, e com submissão aos jurados (RT 389/89;
431/288).

CONDENAÇÃO COM BASE NO IP

É Constitucional e legal a consideração, pelo Conselho


de Sentença, como válida, da prova produzida na fase
do inquérito policial, a condenação do réu, "in casu", é
legal e legítima. STJ

FORO PRIVILEGIADO

Um Governador de Estado mata alguém, deverá ser


julgado pelo Tribunal do Júri ou pelo Superior Tribunal
de Justiça?
Pelo Egrégio Superior Tribunal de Justiça (art. 105,
inciso I, letra CF).
Trata de norma especial e também de caráter
Constitucional, devendo prevalecer a indigitada
especialidade, esta embasada na prerrogativa da
função e na importância do cargo desempenhado pelo
réu, nada tendo de relação com a pessoa que exerce.
ABERRATIO ICTUS CAUSANDO LESÃO LEVE,
NECESSITA REPRESENTAR?

TJSP

Erro na execução

Art. 73 - Quando, por acidente ou erro no uso dos


meios de execução, o agente, ao invés de atingir a
pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa,
responde como se tivesse praticado o crime contra
aquela, atendendo-se ao disposto no § 3º do art. 20
deste Código. No caso de ser também atingida a
pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a
regra do art. 70 deste Código

Concurso formal

Art. 70 - Quando o agente, mediante uma só ação ou


omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não,
aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se
iguais, somente uma delas, mas aumentada, em
qualquer caso, de um sexto até metade. As penas
aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou
omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam
de desígnios autônomos, consoante o disposto no
artigo anterior.

Artigo 121, "caput", c.c. artigo 73, segunda parte, CP.


Houve uma unidade complexa que resultou da conduta do
réu e as lesões corporais sofridas pela segunda vítima,
não visada, servem de causa de aumento de pena do
homicídio contra a vítima visada

DESAFORAMENTO

súmula 712 do STF, in verbis: "é nula a decisão que


determina o desaforamento do processo da
competência do júri sem a audiência da defesa".
26/08/2022

PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL


 Resumo
 O PROCESSO PENAL:
2ª - Parte É o conjunto de atos cronologicamente
concatenados (procedimentos), submetido a
princípios e regras jurídicas destinadas a compor
as lides de caráter penal. Sua finalidade é, assim, a
Professor: Rubens Correia Junior aplicação do direito penal objetivo, com a apuração
do delito e a atuação do direito estatal de punir em
relação ao réu, bem como a aplicação das medidas
de segurança adequadas às pessoas socialmente
perigosas e a decisão sobre as ações conexas à
penal.
1
Prof. Rubens Correia Jr.

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Resumo  Resumo

 Princípios:  Fontes Formais (tornam conhecido o Direito – de


cognição) – a Lei, o costume, princípios e analogia
 Princípio da ampla defesa (CF 5°LV)
 Aplicação da lei no espaço e tempo:
 Princípio do contraditório(CF 5°LV)  Vigência: aspecto jurídico-objetivo temporal Designa a existência
 Princípio do juiz natural (CF 5°LIII) específica de uma norma jurídica (plano da existência).
 Validade (temporal, espacial, pessoal e material): aspecto jurídico-
 Princípio da publicidade(CF 5°XXXIII) formal subjetivo emanada de uma autoridade superior competente
e mediante o processo legislativo próprio.
 Princípio da vedação das provas ilícitas(CF 5°LVI)
 Eficácia (eficácia social e eficácia jurídica): aspecto social é o “as
. normas jurídicas devem ser formalmente válidas e socialmente
eficazes”.

Prof. Rubens Correia Jr. Prof. Rubens Correia Jr.

1
26/08/2022

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Resumo  Resumo
 APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL APLICAÇÃO DA LEI PROCESSUAL
PENAL PENAL
 NO ESPAÇO:
No tempo:
 A lei Penal no Espaço se submete ao princípio da
absoluta territorialidade, que impõe a aplicação da Irretroatividade da lei processual
lex fori ou locus regit actum, segundo o qual, aos penal / aplicação imediata / validade
processos e julgamentos realizados no território
brasileiro, aplica-se a lei processual nacional. dos atos praticados;

Prof. Rubens Correia Jr. Prof. Rubens Correia Jr.

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 IP – SEQUÊNCIA DO PROCESSO PENAL
a PM toma conhecimento do crime / intervém na
ocorrência a PC registra a ocorrência no REDS* – a
PC (delegado) inicia o IP - finalizado o IP ele é remetido
ao MP - O MP pode pedir o arquivamento do IP, CONDENADO
pedir novas diligências RÉU Sentença
Oferecer a denúncia Recebimento condenatória
ACUSADO da denúncia
No caso do arquivamento o juiz deve aceitar ou remeter Oferecimento
ao procurador que aceita, oferece a denúncia ou INDICIADO e aceitação da
designa outro membro para oferecer (art. 28) suspeito; art.
denúncia.

No caso do oferecimento - Se o juiz criminal aceita a
AVERIGUADO
denúncia do promotor inicia-se a instrução criminal – investigado;

* REGISTRO DE EVENTOS DE DEFESA SOCIAL – ANTIGO B.O Prof. Rubens Correia Jr. Prof. Rubens Correia Jr.

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26/08/2022

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Resumo  Resumo
 Inquérito:  Inquérito:
 É obrigatório para a polícia em crimes de ação  ausência de contraditório X ausência de defesa;
pública;  PRAZO
 É indisponível para a polícia - art. 17 CPP; 1. Réu solto – 30 dias!!
 Sigiloso: art. 20 do CPP 2. Preso em flagrante ou preventivamente: 10 dias!!!!
 S.E.I – sigiloso/escrito/inquisitivo O IP é 3. Prisão temporária ou hediondo: 30 dias prorrogáveis
dispensável??? O IP é meramente informativo por mais 30;
portanto dispensável; 4. Lei 11.343/06 30 dias se preso e 90 dias se estiver livre
 Direitos e garantias X ausência de ampla defesa, 5. Lei 1.521/51 10 dias preso ou solto;
inviolabilidade de domicílio, liberdade de locomoção, sigilo
das comunicações; direito à intimidade etc; 6. lei nº 5.010/66 15 dias prorrogáveis por mais 15

Prof. Rubens Correia Jr. Prof. Rubens Correia Jr.

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Resumo  Início da ação penal pública:
 Fim do inquérito policial oferecimento da
 Inquérito: denúncia pelo MP conclusão dos autos ao
 Se o IP não terminar no prazo? juiz - se recebe ordena a citação resposta à
acusação em 10 dias
 Indiciado preso – relaxamento da prisão !!!! Sempre!!
 Quando se inicia a ação penal?? Maioria da doutrina: com o
 Indiciado solto – pode ser pedido novo prazo – limite oferecimento da denúncia!!!!

é o prazo prescricional – Art. 10° § 3°  A denúncia é a petição inicial da ação penal pública, é uma peça
que formaliza a acusação
 DENÚNCIA
 Prazo: 15 dias se solto / 5 dias se preso;
 contado da data em que o órgão do Ministério Público receber os
autos do inquérito policial;
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26/08/2022

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 RESUMO!!!

O que é o processo penal - quais Processo de conhecimento – Trabalha com uma crise de
seus princípios – quais são suas certeza e vai findar incerteza SENTEÇA – Trans. Em
fontes – como se aplica e onde se julgado.

aplica – possíveis prisões – Processo de execução – Trabalha com uma crise de


satisfação e o juiz vai agredir a esfera material do cidadão
liberdade provisória; – direito a liberdade
Processo Cautelar – situações q não podem esperar o
Denúncia/queixa – ação penal – desenrolar do processo – Periculum in libertat / fumus
edificação das provas – decisão – bom iuris

sentença e coisa julgada


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24/03/2021

PROCESSO PENAL II PROCESSO PENAL


 Conteúdo programático
 UNIDADE I – PROCESSOS E PROCEDIMENTOS
4ª - Parte PENAIS:
 Tribunal do júri, comum, sumário, ordinário,
especiais etc
 UNIDADE II – DAS NULIDADES:
Professor: Rubens Correia Junior
 UNIDADE III – DOS RECURSOS:
 Agravo, apelação, RSE, Embargos, RE, RO etc
 UNIDADE IV – HABEAS CORPUS E MANDADO DE
SEGURANÇA:

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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS  PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS
 Forma padrão de procedimento  Sistemas processuais

- ordinário (art.395 a 405 CPP)  Sistema inquisitorial.


 Procedimento comum - sumário (531 a 538)  Acusações difusas, procedimentos secretos, concentração da
- sumaríssimo (9.099/95) função de investigar, acusar e julgar na mesma autoridade;

 Procedimento do júri (406 a 497 CPP);  Sistema acusatório (adotado pelo CPP)
 Procedimentos Falimentares (503 a 512 CPP);  Acusações delimitadas, procedimentos
 Procedimentos do crimes contra funcionário público (519 a públicos, separação de funções acusar x
523 CPP);
 Procedimento de restauração de autos (541 a 548); defender x julgar

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24/03/2021

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS  Sumário, quando tiver por objeto crime cuja sanção
- ordinário (art.395 a 405 CPP) máxima cominada seja inferior a 4 (quatro) anos de pena
 Procedimento comum - sumário (531 a 538) privativa de liberdade; a 4 anos é ordinário!!!
- sumaríssimo (9.099/95)
 Sumaríssimo, para as infrações penais de menor
 Ordinário, quando tiver por objeto crime cuja sanção potencial ofensivo, na forma da lei. (9.099/95) art. 77 a 83
máxima cominada for igual ou superior a 4 (quatro) anos
de pena privativa de liberdade;  (Contravenções penais + crimes de pena máxima de 2
 Roubo, furto, extorsão, estupro! anos)
 Subsidiariamente aplica-se este procedimento nas lacunas  Celeridade processual - ordinário sumário =
referentes aos demais procedimentos;
poucas diferenças após 2008;
 Art. 395 a 398 deve-se utilizar em todo procedimento –
exceção LAD e crimes de funcionário público

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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 PROCESSOS E PROCEDIMENTOS PENAIS  Dosimetria / Qualificadoras / procedimento adequado:
interfere diretamente no procedimento, pois qualificadoras
 ANTES DE 2008 não fazem parte de nenhuma das fases da dosimetria e sim
 Procedimento ordinário deve ser levada em conta em momento anterior!!! Portanto
parte-se da pena já qualificada!!!
 Crime apenados com reclusão  Dosimetria / causas de aumento e diminuição / procedimento
adequado:
 Procedimento sumário
Pela doutrina deve-se valorar as causas de aumento e
 Crimes apenados com detenção somente depois optar pelo procedimento correto;
 Dosimetria / agravantes e atenuantes/ procedimento
adequado:
 Critério: natureza da sanção penal X pena
 Como não podem alterar os limites da pena não
máxima cominada influenciam;

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24/03/2021

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 INSTRUÇÃO CRIMINAL
 Processos em conexão? Pela doutrina deve-se seguir o
 É a fase procedimental onde serão colhidos os elementos
procedimento do crime mais grave! Existem necessários à formação do livre convencimento do juiz.
divergências!!!
 Processo monofásico!
 Processo sumaríssimo exceções:
 Início: após o recebimento da denúncia ou queixa / outros
autores deixam claro que ela se inicia com o oferecimento da
 1- autor do fato não localizado para citação – art. 66 LJPC
defesa (pois o processo penal prima pelo
(deve-se então citar por edital – deixa de ser célere)
contraditório) ;
 2 – complexidade da causa  Audiência de instrução e julgamento / inquirição de
testemunhas / interrogatório do réu / perícias / debates /
julgamento

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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 INSTRUÇÃO CRIMINAL
 após a denúncia o que resta ao juiz fazer?
 Antes de 2008 – o primeiro ato era o interrogatório?!?!!?
 após a denúncia o que resta ao juiz fazer?  - pode aceitar em parte a denúncia (eu não concordo pelo
 1° - Rejeitar a denúncia com base no art. 395 CPP – sempre com princípio da segurança jurídica e imparcialidade do juiz)
base no inciso III que abarca todos os outros; mas não pode retificar a denúncia;
 I - for manifestamente inepta (peça controversa que não forneça  - o juiz pode modificar a definição jurídica do crime? Só
dados robustos para que o réu exerça o contraditório);
após a instrução criminal – emendatio libelli / mutatio
 II - faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação
penal; (suspeição / competência / possibilidade jurídica do pedido / libelli; já a teoria minoritária pugna pela possibilidade de
interesse de agir – prescrição / legitimidade. ) condições de emendar a denúncia
procedibilidade ex: audiência de reconciliação nos crimes contra a
honra  - pode o juiz rejeitar e o tribunal aceitar? Se a negativa se
 III - faltar justa causa para o exercício da ação penal. deve a consideração de incabível a ação penal, pode sim o
tribunal receber

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24/03/2021

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 INSTRUÇÃO CRIMINAL  INSTRUÇÃO CRIMINAL
 Após a denúncia o que resta ao juiz fazer?  Após a denúncia o que resta ao juiz fazer?
 2° - Receber a denúncia e ordenar a citação para que o acusado
 3° - Após o recebimento da defesa inicial o juiz deverá
responda em 10 dias;
absolver sumariamente se presente um destes requisitos
 Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá argüir preliminares e alegar
tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações,  I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as fato;
e requerendo sua intimação, quando necessário  II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade
 Argumentar 397 CPP + incompetência de juízo + coisa do agente, salvo inimputabilidade;
julgada + ilegitimidade das partes + negar os fatos + oferecer  III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime;
documentos + especificar provas + arrolar testemunhas
 IV - extinta a punibilidade do agente
 Não ofereceu em 10 dias? Nomeia defensor!!!

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REVISÃO – TEORIA DO CRIME REVISÃO – TEORIA DO CRIME


 CAUSA EXCLUDENTE DA ILICITUDE DO FATO;  CAUSA EXCLUDENTE DA CULPABILIDADE DO AGENTE

 ANTIJURÍDICO ESTADO DE NECESSIDADE  CULPÁVEL INEXIGIBILIDADE DE CONDUTA DIVERSA


LEGITIMA DEFESA POTENCIAL CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE
ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL IMPUTABILIDADE
EXERCÍCIO REGULAR DE DIREITO
 Como causas excludentes da exigibilidade de conduta diversa,
a doutrina costuma apontar a Coação Moral Irresistível e a
Obediência Hierárquica; art. 22 CP
 Erro de proibição – art. 21 CP;
 Embriaguez acidental – art. 28 CP;

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24/03/2021

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 INSTRUÇÃO CRIMINAL
 LEMBRETES
 Após a denúncia o que resta ao juiz fazer?
 Hipóteses de absolvição
 3° - Após o recebimento da defesa inicial o juiz deverá absolver
sumariamente se presente um destes requisitos  art,. 386 CPP – Rol não taxativo
 Na prática não está surtindo efeito – os juízes optam pela colheita de
 Estar provada a inexistência do fato (impossibilita a ação
provas durante a instrução criminal;
civil);
 Não há tempo e provas robustas que justifiquem a postura de
absolver sumariamente;  Não haver prova da existência do fato (possibilita a ação
 Absolvendo sumariamente deve-se determinar a oitiva do MP, para civil, não possibilita a ação de regresso ao trabalho de FP);
garantir o contraditório;  Não constituir o fato infração penal; (pode haver discussão
 Fato narrado não constitui crime? Se não constitui por que dez dias civil de reparação de danos)
antes o juiz aceitou a denúncia???  Estar provado que o réu não concorreu para a infração
penal (impossibilita a ação civil);

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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 LEMBRETES  INSTRUÇÃO CRIMINAL
 Hipóteses de absolvição  Após a denúncia o que resta ao juiz fazer?
 Não existir prova de ter o réu concorrido para a infração  3° - Após o recebimento da defesa inicial o juiz deverá
penal (possibilita a ação civil, não possibilita a ação de absolver sumariamente se presente um destes requisitos
regresso ao trabalho de FP);  extinta a punibilidade do agente???
 Existirem circunstâncias que excluam o crime ou isentem  É decisão declaratória de extinção de punibilidade que poderá ser feita a
o réu de pena (caso de excludente de ilicitude não obsta a qualquer momento pelo juiz - de ofício – art. 61 CPP.
demanda cível), ou mesmo se houver fundada dúvida
 E não seria portanto uma espécie de absolvição sumária,
sobre sua existência (não obsta a demanda cível )
desnecessário!!!!
 Não existir prova suficiente para a condenação  Conseqüências civis – ação ex deliti!!!!!
(possibilita a ação civil, não possibilita a ação de regresso
ao trabalho de FP);
 O réu pode recorrer da decisão de absolvição!!!

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24/03/2021

PROCESSO PENAL II

5ª - Parte

Professor: Rubens Correia Junior

Prof. Rubens Correia Jr.

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24/03/2021

Prof. Rubens Correia Jr.

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24/03/2021

RASCUNHÃO DO
PROFESSOR
RUBENS!!!

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PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário

 Alterações pós 2008:

 Defesa preliminar complexa e completa, garantindo o contraditório


e ampla defesa e não apenas um documento formal de indicação de
testemunhas;
 A audiência de instrução e julgamento prioriza o sistema oral, o
sistema escrito se torna ultrapassado;
 Criou-se a absolvição sumária, com o objetivo de se evitar
processos desnecessários;
 Reunião de quase todos os atos do processo em uma só audiência;
 Alterou-se substancialmente a ordem de inquirição de pessoas
durante o julgamento, passando o réu a ser o último ouvido,
garantindo assim a ordem de preferência garantidora do
contraditório.

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24/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário

 Audiência de instrução, debates e julgamento (art. 400, CPP);


 prazo: 60 dias
 Regra: uma audiência apenas - Adoção do princípio da
identidade física do juiz

 Ordem dos atos:

 Declarações do ofendido.
 Oitiva de testemunhas de acusação e defesa (Lei 11.690/08
– quebra do sistema presidencialista).

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PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário

 Ordem dos atos:

 Esclarecimentos dos peritos (Lei 11.690/08).


 Reconhecimento de pessoas e coisas.
 Interrogatório do acusado.
 Possibilidade de requerer diligências (se deferidas,
conclusão da audiência, apresentação posterior de
memoriais no prazo de 5 dias sucessivos, sentença em 10).

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24/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário

 Ordem dos atos:

 Não havendo diligências, alegações finais orais, por 20


minutos prorrogáveis por mais 10 para cada parte
(tempo individual para cada réu, assistente 10
minutos).
 Considerada a complexidade do caso ou o número de
acusados apresentação de memoriais (prazo 5 dias).

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PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário

 Ordem dos atos:


 MEMORIAIS
 Normalmente as partes preferem os memoriais, ou porque terão
mais tempo para elaborá-los ou por não tem capacidade técnica ou
segurança suficiente para fazer uma sustentação oral.
 Assim, apesar da regra legal ser o debate, na prática forense
institui-se a apresentação de memoriais, resultando na morosidade
habitual.
 No caso dos debates orais, a sentença deverá ser proferida em
audiência. Apresentados os memoriais, o juiz decidirá em dez dias
(art.403).

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24/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário

 Atos de instrução se concentram em uma única


audiência – semelhante ao que já existia no
procedimento do Júri;
 As partes apresentarão, também, as alegações finais
orais e o juiz proferirá a sentença.
 A audiência com fulcro no art. 400 do CPP, deve ser
realizada no prazo máximo de 60 dias pouco importando
se o réu estiver solto ou preso.
 Tal prazo é viável?

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PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário

 Identidade física do juiz (art. 399, § 2º do CPP),


contato físico e visual entre acusado e julgador
em todas as etapas da instrução criminal.
 Anterior a 2008 um juiz interrogava o réu,
outro ouvia as testemunhas e um terceiro
proferia a sentença

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24/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário ANTERIOR A 2008

 10/30 dias para encerramento IP (art.10) +


 5/15 dias para oferecimento da denúncia (art. 46) +
 03 dias para defesa prévia (art. 395) +
 40 dias para oitiva das testemunhas (art.401) +
 02 dias para requerimento de diligências finais e
complementares (art. 499) +
 10 dias para juiz decidir sobre eventuais
requerimentos (art. 499) +
 06 dias para as alegações finais (art. 500) +
 05 dias para diligências de ofício (art. 502) e +
 20 dias para a prolação da sentença (art. 800, I e §3º).

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PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário

 TEMAS RECORRENTES
 Caso o réu não argumente determinado fato em sua defesa
fica sujeito a preclusão, portanto o art. 396 tem a
característica de ônus processual;
 Principalmente as exceções processuais(exceção art.
108/110 cc 396 cpp)
 Como se faz a defesa escrita de réu preso no procedimento
penal posterior a 2008?
 Falta contato entre defensor e réu, por isso depois do
interrogatório é salutar novas diligências;
 Testemunhas não consideradas art. 208/209 do CPP

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24/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento ordinário
 TEMAS RECORRENTES
 Ar 61 CPP – (causas extintivas de punibilidade) possibilidade
de extinção a qualquer tempo - No entanto ao se verificar a
existência de alguns dos fatos da absolvição sumária, só
poderá extinguir na sentença?
 A lei retirou a possibilidade de substituição de testemunhas;
 Testemunhas de defesa devem ser ouvidas sempre depois
das testemunhas de acusação até mesmo em casos de carta
precatória! Que apenas deve ser efetivada após a audiência
de instrução e julgamento

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24/03/2021

PROCESSO PENAL II

5ª - Parte

Professor: Rubens Correia Junior

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Prof. Rubens Correia Jr.

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24/03/2021

PROCESSO PENAL
 Ordinário:

 Pena máxima igual ou superior a 4 anos;


 Prazo de 60 dias para conclusão o processo;
 Arrolamento de no máximo 8 testemunhas por parte;
 Há previsão de requerimento de diligências e de memoriais

 Sumário:
 Pena máxima inferior a 4 anos;
 Prazo de 30 dias para conclusão do processo;
 Arrolamento de no máximo 5 testemunhas por parte
 Não há previsão de requerimento de diligências e nem de
memoriais
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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento Sumário  Procedimento Sumário

 Regulado pelo capítulo V, título II, livro II arts. 531 a 538


 Artigo 394, inciso II, do CPP, CPP.
 Está no lugar errado, pois não é procedimento especial,
 O procedimento sumário será adotado nos crimes cuja sanção
mas sim procedimento comum;
máxima cominada for inferior a 4 (quatro) anos de pena
privativa de liberdade.  Anteriormente era relativo aos crimes apenados com
 O § 5° deste mesmo artigo prevê que aplicam-se detenção
subsidiariamente à este procedimento as disposições do  Não existem mudanças substanciais entre o
procedimento ordinário. procedimento sumário e ordinário;
 Princípio da celeridade processual – audiência una

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24/03/2021

PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento Sumário  Procedimento sumário
 Antigo procedimento
 Remessa do inquérito policial;
 Procedimento judicialiforme??? Anterior a  Distribuição e abertura de vista ao promotor;
1988  O promotor oferece denúncia/ requer diligências /
requer o arquivamento
 No procedimento sumário a ação penal  O juiz recebe a denúncia ou a rejeita;
poderia ser intentada pela autoridade  Cita-se o réu
policial ou judiciária em alguns crimes e  Interroga-se o acusado
 Defesa prévia em 3 dias
contravenções!!!!!  Audiências das testemunhas de acusação – até 5
 Despacho saneador

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PROCESSO PENAL PROCESSO PENAL


 Procedimento sumário  Procedimento sumário
 Antigo procedimento  No procedimento sumário não cabe alegações finais
escritas e pedidos de diligência antes da sentença ??
 Em 8 dias audiência de instrução e
 Todas elas têm de ser orais ???
julgamento;
 Só há previsão de memoriais e pedidos de diligência no
 Audiência de julgamento;
procedimento ordinário, e se aplica o procedimento
 Nesta audiência – testemunhas de defesa ordinário subsidiariamente ao sumário e neste caso o
 Debates orais procedimento sumário é omisso;

 sentença  Portanto é cabível memoriais no procedimento sumário!

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24/03/2021

PROCESSO PENAL
 Citação

CITAÇÃO  Conceito de Citação: é o chamamento do réu a


juízo, dando-lhe ciência do ajuizamento da
ação, imputando-lhe a prática de uma infração
penal, bem como oferecendo-lhe oportunidade
de se defender pessoalmente e através de
defesa técnica.

Acessem –
www.rubenscorreiajr.blogspot.com
13
Prof. Rubens Correia Jr.

PROCESSO PENAL rubensjrconsultor@gmail.com


.
Intimação
rubenscorreiajr.blogspot.com
.

Conceito de intimação: é o ato processual www.afag.com.br/professorrubens


pelo qual se da ciência à parte da prática
de algum outro ato processual á realizado
ou a realizar-se, importando ou não na
obrigação de fazer ou não fazer alguma
coisa.
Obrigado !
16
Prof. Rubens Correia Jr.

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31/03/2021

PROCESSO PENAL II

7ª - Parte

Professor: Rubens Correia Junior

PROCEDIMENTO
SUMARÍSSIMO

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31/03/2021

PRINCÍPIOS PENAIS
 No 1º Bimestre, o desempenho 1 (D1), se divide na
Avaliação (AV1) com peso de 60% e Atividades
 Avaliativas (AA1) com 40%, sendo o bimestre no
valor de 10 pontos.
 Dia 20 (trabalho em grupo 5 pessoas)
 Dia 27 (avaliação V ou F)

 No 2º Bimestre, o desempenho 2 (D2), se divide em


uma avaliação (AV2) com peso de 60% e Atividades
Avaliativas (AA2) com 40%, sendo o bimestre
também no valor de 10 pontos.
Prof. Rubens Correia Jr.

Prof. Rubens Correia Jr.

2
31/03/2021

Prof. Rubens Correia Jr.

Prof. Rubens Correia Jr.

3
31/03/2021

RASCUNHAO DO
PROFESSOR
RUBENS

Prof. Rubens Correia Jr.

PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo
 Lei 9.099 de setembro de 1995;
 Todas as contravenções penais;
 Os crimes com pena máxima cominada de 2 anos ou inferior;
 Os crimes que a lei comine exclusivamente pena de multa;

 Exceção:
 Quando não encontrado o acusado a ser citado
 Causas complexas que não permitem a formulação da
denúncia;
 Em casos de conexão e continência – art. 78 CPP

Prof. Rubens Correia Jr.

4
31/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo
 Lei 9.099 de setembro de 1995;

 Exceção:
 Crimes praticados contra idosos – máxima de quatro
anos, mas o rito será o sumaríssimo, sem as devidas
benesses oferecidos por esse procedimento;
 Crimes contra a justiça eleitoral – cabe a justiça eleitoral
o julgamento independente da pena;
 Crimes de trânsito – aplica-se o juizado especial –
ressalva art. 291 lei 9.503 de 1997

Prof. Rubens Correia Jr.

PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo
 Lei 9.099 de setembro de 1995;
 Art. 60. O Juizado Especial Criminal, provido por juízes
togados ou togados e leigos, tem competência para a
conciliação, o julgamento e a execução das infrações
penais de menor potencial ofensivo, respeitadas as
regras de conexão e continência.
 Menor potencial ofensivo (intervenção mínima,
procedimentos orais;
Garantismo X Direito penal do terror);
transação entre as partes; julgamento de recursos por
juízes de 1° grau; composição civil (acordo entre
litigantes); jurisdição de consenso; descarcerização;

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31/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 Composição dos danos civis (art. 72 a 75 lei jesp);
 MP só entra se o ofendido for incapaz;
 Prejuízos morais e materiais;
 Juiz ou conciliador;
 Eficácia de título executivo no juizado especial cível (até
40 salários.);
 Renúncia ao direito de queixa ou representação;
 Não havendo acordo haverá a representação art. 75
caput.

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PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 Transação penal (art. 76 CPP) – Bilateral – antecipa-se a
punição - Após o fracasso do acordo judicial - Tanto para a
transação penal quanto para a suspensão condicional do
processo, são exclusivas do Parquet, e não direitos públicos
subjetivos dos acusados;
 Havendo representação ou sendo ação pública
incondicionada;
 Havendo composição civil se ação for incondicionada
pouco importa o MP pode transacionar!!!!
 Autor do fato tem direito à manifestação fundamentada do
MP, propondo ou não a transação;

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31/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 Transação penal (art. 76 CPP) –A aceitação é benéfica para o
autor do fato, não havendo anotação para efeito de
reincidência. O registro da transação impede nova transação
em até cinco anos.
 Art. 43. As penas restritivas de direitos são:
 I – prestação pecuniária;
 II – perda de bens e valores;
 III – (Vetado);
 IV – prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas;
 V – interdição temporária de direitos;
 VI – limitação de fim de semana.

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PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 Suspensão condicional do processo (art. 89 lei jesp);
 Art. 89 da lei 9.099 de 1995;
 Há a instauração do processo;
 Oferece a denúncia e propõe a suspensão;
 Pena mínima inferior a 1 ano;
 Art. 77 + não estar sendo processado por outro crime

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31/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo
 1 – TCO (termo circunstanciado);
 autoridade policial encaminha para o JCRIM (art.69 );
 2 – Audiência preliminar;
 Imediata ou data próxima;
 Não compareceu intima - (art. 72 a 76)
 MP + PARTES + ADVOGADOS
 Composição de danos (título a ser executado no juízo cível);
 Aplicação imediata de pena;
 Sem composição – representação Verbal
 MP propõe aplicação de PRD ou multa(sendo aceita não
importará em reincidência)

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PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 2 – Audiência preliminar;
 § 2º Não se admitirá a proposta se ficar comprovado:
 I - ter sido o autor da infração condenado, pela prática de
crime, à pena privativa de liberdade, por sentença definitiva;
 II - ter sido o agente beneficiado anteriormente, no prazo de
cinco anos, pela aplicação de pena restritiva ou multa, nos
termos deste artigo;
 III - não indicarem os antecedentes, a conduta social e a
personalidade do agente, bem como os motivos e as
circunstâncias, ser necessária e suficiente a adoção da medida.

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31/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 3 – Denúncia(art. 77 s.s);
 Pública - MP oferece denúncia oral;
 Quando não houver aplicação de pena, pela ausência do autor
do fato, ou pela não ocorrência da hipótese prevista no art. 76
desta Lei,
 Privada – ofendido oferece queixa oral;
 Intima-se as partes não presentes

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PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 4 – Audiência de instrução e julgamento(art. 79 a 81);


 Caso não tenha audiência preliminar tenta-se a conciliação;
 Aberta a audiência, será dada a palavra ao defensor para responder à
acusação;
 Após o que o Juiz receberá, ou não, a denúncia ou queixa;
 Não recebe – CABE APELAÇÃO

 Recebe - Oferecimento da suspensão condicional do
processo – se aceito - suspende o processo inicia o
período probatório (art. 89)

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31/03/2021

PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 4 – Audiência de instrução e julgamento(art. 79 a 81);


 Recebe - Oferecimento da suspensão condicional do
processo – não aceito - oitiva de testemunhas e
vítimas + interrogatório do réu + debates orais +
sentença

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PROCESSO PENAL
 Procedimento sumaríssimo

 4 – Audiência de instrução e julgamento(art. 79 a 81);


 I - reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-
lo;
 II - proibição de freqüentar determinados lugares;
 III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside,
sem autorização do Juiz;
 IV - comparecimento pessoal e obrigatório a juízo,
mensalmente, para informar e justificar suas
atividades.

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31/03/2021

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PROCESSO PENAL III

8ª - Parte

Professor: Rubens Correia Junior

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PRELIMINAR 1º FASE PREPARO 2º FASE

RESUMÃO
DO PROF.
RUBENS

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CARACTERÍSTICAS E DEFINIÇÕES

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri

 Previsão legal: artigo 5º, XXXVIII da CF, inserido no


capítulo dos direitos e garantias individuais.
 Portanto é uma Cláusula pétrea ou seja não pode ser
suprimido sequer por emenda constitucional, apenas
por um novo poder constituinte.
 Finalidade: Ampliar o direito de defesa dos réus (na
verdade afasta o réu de uma decisão imparcial e
técnica), permitindo que, no lugar do juiz togado, sejam
eles julgados por seus pares (decisões movidas por
paixão e influenciada pelos meios midiáticos).

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri

 Art. 5° XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri,


 com a organização que lhe der a lei, assegurados:

 a) a plenitude de defesa;
 b) o sigilo das votações;
 c) a soberania dos veredictos;
 d) a competência para o julgamento dos crimes
 dolosos contra a vida;

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 PRINCÍPIOS
 Plenitude de defesa: pleno exercício do direito de defesa técnica
(por profissional habilitado) e defesa pessoal;
 Sigilo das votações: Princípio informador específico, não se
aplicando a regra da publicidade das decisões do Poder Judiciário;
 Soberania dos veredictos: Tem caráter relativo, pois no caso das
apelações das decisões do Júri pelo mérito, o Tribunal pode anular o
julgamento e determinar a realização de um novo.
 Competência mínima para julgar os crimes dolosos contra a vida: tal
competência pode ser ampliado, o legislador pode ampliar o rol do
juri.

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 CARACTERÍSTICAS
 Órgão colegiado heterogêneo e temporário: 1 juiz togado (Juiz-
presidente) e 7 cidadãos escolhidos por sorteio (Jurados);
 Lista de jurados: a cada ano o Juiz-Presidente organiza a lista
de jurados, sendo os nomes destes colocados em cartões,
guardados na urna geral, realizando-se sorteio a cada sessão;
 Convocação do Júri: é feita por edital, depois do sorteio dos 25
jurados que tiverem que servir na sessão;
 Jurado: brasileiro nato ou naturalizado, maior de 18 anos, de
notória idoneidade, alfabetizado e no gozo dos direitos
políticos;
 Serviço obrigatório, de modo que a recusa configura crime de
desobediência.

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 CARACTERÍSTICAS

 Libelo: não existe mais é a peça inaugural dessa fase,


consistente em uma exposição escrita a articulada do fato
criminoso, contendo o nome do acusado, as circunstâncias
agravantes e todas as demais que influam na fixação da sanção
penal.
 Pluralidade de réus: caso exista mais de um réu, deve ser
elaborado um libelo para cada um;
 Pluralidade de crimes: caso sejam vários os crimes cometidos
pelo réu, no libelo será elaborada uma série para cada crime.

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 CARACTERÍSTICAS
 Desaforamento: É o deslocamento da competência territorial do Júri
para a comarca mais próxima, sempre que houver interesse de
ordem pública, dúvida sobre a imparcialidade do Júri ou sobre a
segurança do réu, ou quando passado um ano do recebimento do
libelo, o julgamento ainda não tiver se realizado.
 Motivos que dão ensejo ao desaforamento?
 1. interesse público (falta de segurança na comarca)
 2. falta de imparcialidade dos jurados
 3. falta de segurança pessoal do acusado
 4. quando o acusado não for julgado 06 meses após o trânsito em
julgado da pronúncia.(desaforamento por excesso de prazo).

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 CARACTERÍSTICAS
 Recurso: Contra a decisão que acolhe ou rejeita o desaforamento
não há previsão de recurso. Porém, em favor do acusado, nada
impede o HC.
 Reaforamento: é o retorno do processo desaforado ao foro de
origem. Não se admite o reaforamento, mesmo que os motivos
tenham desaparecido.
 Instalação do Júri - No dia do julgamento o juiz-presidente verifica se
a urna contém as cédulas com os nomes dos 25 jurados;
 Caso pelo menos 15 deles estejam presentes, o juiz declara aberta a
sessão, anunciando o processo que será submetido a julgamento e
determinando ao Oficial de Justiça que apregoe as partes;

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 CARACTERÍSTICAS
 Conselho de sentença: Instalada a sessão, é feito o sorteio de
07 dos 21 jurados, para formação do Conselho de Sentença.
 Recusa peremptória: além das recusas justificadas, a defesa e a
acusação podem recusar, sem justificativa, até 03 jurados;
 Incomunicabilidade: uma vez sorteados os jurados não podem
se comunicar com os outros, nem manifestar sua opinião sobre
o processo;
 Compromisso: os jurados escolhidos prestam compromisso de
examinar a causa com imparcialidade e proferir decisão de
acordo com a consciência e ditames da justiça;

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COMPETÊNCIA

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 COMPETÊNCIA:
 Crimes dolosos contra a vida, tentados ou consumados e
conexos a esses.
 Código Penal: - art. 121; art. 122; art.123; art. 124; art. 125; art.126;
 Prevalência da competência do Júri:
 CPP - Art. 78. Na determinação da competência por conexão ou
continência, serão observadas as seguintes regras:
 I - no concurso entre a competência do júri e a de outro órgão
da jurisdição comum, prevalecerá a competência do júri;

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 COMPETÊNCIA:
 Crimes que envolvem vida e que não vão a júri:
 1.Latrocínio (súmula 603)
 2.militar que mata militar em serviço
 3. civil que mata militar das forças armadas é julgado pela justiça militar da
união
 4.Competência originária dos tribunais, desde que prevista na CF.ex:
promotor de justiça matou alguém, TJ. Se a competência só está prevista na
CE, aí vai a júri. Ex: delegado-chefe de polícia.
 5. Ato infracional
 6. Genocídio não é crime contra a vida necessariamente!

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PROCESSO PENAL
 Procedimento do tribunal do júri
 Bifásico ou escalonado:
 1) Na primeira fase a iudicium accusationis, ou sumário de
culpa- formação de culpa - juiz sumariante é o que atua na 1º
fase – se inicia com a denúncia ou queixa e se encerra com a
decisão de pronúncia – fixa a área ou limite de acusação;
 2) Na segunda fase a iudicium causae, ou juízo da causa - se
inicia a partir da pronúncia e se encerra com a sentença em
plenário

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