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ARTROLOGIA - estudos das articulações 


Dos  mais  de  70  mil  alunos  que eu já ensinei, não tenho dúvida que 40% têm ou já 
teve  dificuldade  com  sistema  articular,  por  esse  motivo  eu  tive  que  criar  um 
plano  perfeito  para  que  qualquer  pessoa  aprenda  as  articulações  do  corpo,  de 
uma maneira bem simples. 

Antes de começar a estudar as articulações você precisa de 2 duas coisas: 

1 - Ativar o #modoninja 

2  -  ter  atenção  pois  os  nomes  que  vocês  vão  estudar  são  parecidos,  por  isso 
mantenha o foco. 

Vamos  lá,  muitas  pessoas estudam articulações, mas você ja se perguntou o que 


é  uma  articulação?  bom  muitas  pessoas  nem  sabem  classificar,  mas  eu  vou  te 
explicar agora; 

Conceito  (o  que é uma articulação?): É a união entre dois ou mais ossos  onde na 


junção  entre  esses  ossos  tem  um  tecido  de  união, sendo que a articulação pode 
gerar movimento ou não. 

Classificação: 

Embora apresentem consideráveis variações entre elas, as articulações possuem 
certos  aspectos  estruturais  e  funcionais  em  comum  que  permitem  classificá-las 
em três grandes grupos: 

1 - Fibrosas 

2 - Cartilagíneas 

3 - Sinoviais. 

Para  classificar  uma  articulação  você  precisa  saber  o  que  tem  qual  tecido  está 
no meio dos ossos,  


 

Articulações fibrosas (Sinartroses) - Imóveis 


São  as  articulações  nas  quais  o  elemento  que  se  interpõe  às  peças  que  se 
articulam  é  o  tecido  conjuntivo  fibroso  e  são  ditas  fibrosas,  e  a  grande  maioria 
delas se apresenta no crânio. 

É  evidente  que  a  mobilidade  nestas  articulações  é  praticamente  ausente, 


embora o tecido conjuntivo interposto confira certa elasticidade ao crânio. 

Há três tipos de articulações fibrosas: 

A - suturas 

B - Sindesmoses 

C - gonfoses 


 

A - Suturas 
São encontradas entre os ossos do crânio.  

A  maneira  pela  qual  as  bordas  dos  ossos  articulados  entram  em  contato  é 
variável, reconhecendo-se: 

Suturas  planas  =  união  linear  retilínea  ou  aproximadamente  retilínea,  ex: 


internasal e interpalatina; 

Suturas  escamosas  =  união  em  bisel  (Corte  enviesado  na  aresta  de uma peça. O 
mesmo  que  chanfradura  =  marca  na  pele  provocada  por  corte  de  faca  ou  de 
navalha; cicatriz), ex: temporo-parietal; 


 

Suturas serreadas ou serrátil​ = união em linha “denteada”, ex: inter-parietal ; 

NÃO FALEI NA AULA MAS, VALE LEMBRAR 

Suturas  esquindilese  =  Também  chamada  de  cunha  e  sulco  por  assim  se 
apresentarem às superfícies ósseas, ex: esfenóide e vômer. 

 
 


 

B - Sindesmoses 
São as membranas interósseas presentes no: 

Antebraço (membrana interóssea do antebraço ou sindesmose radiulnar) e; 

Na perna (membrana interóssea da perna ou sindesmose tibiofibular). 


 

C - Gonfoses 
Articulações  fibrosas  entre  os  alvéolos  dentais  da  maxila  e  mandíbula  com  os 
dentes. 


 

Nota clínica 

No  crânio  do  feto  e  recém-nascido,  onde  a  ossificação  ainda  é  incompleta,  a 


quantidade  de  tecido  conjuntivo  fibroso  interposto  é  muito  maior,  explican​do  a 
grande separação entre os ossos e uma maior mobilidade. 

É  isto  que  permite,  no  momento  do  parto,  uma  redução  bastante  apreciável  do 
volume  da  cabe​ça  fetal  pelo  “cavalgamento“,  digamos  assim,  dos  ossos  do 
crânio.  

Esta redução de volume facilita a expulsão do feto para o meio exterior. 

Se  observar  atentamente  um  crânio  de  feto  em  vista  superior,  um  ou​tro  fato 
pode  ser  notado:  em  alguns  pontos  a  separa​ção  entre  os  ossos  é  maior  pela 
presença de maior quantidade de tecido conjuntivo fibroso. 

Estes  são  pontos  fracos  na  estrutura  do  crânio,  denominados  fontanelas  ou 
fontículos  e  vulgarmente  chamados  “mo​leiras“.  Desaparecem  quando  se 
completa a ossificação dos ossos do crânio.  

Com o passar do tempo, os ossos da cabeça vão crescendo até que se encostam 
e  “colam”  uns  nos  outros,  fechando  a  fontanela  quando a criança tem cerca de 1 
ano e meio de idade.  

Embora  já  tenha  sido  descrita  ante​riormente,  seria  interessante  lembrar  que na 
idade  avança​da  pode  ocorrer  ossificação  do  tecido  interposto  (sinartrose), 
fazendo  com  que  as  suturas,  pouco  a  pou​co,  desapareçam  e,  com  elas,  a 
elasticidade do crânio. 


 

2  -  Articulações  Cartilagíneas  (Anfiartroses)  -  Com  movimentos 


limitados 
Neste grupo de articulações o tecido que se interpõe é uma cartilagem. 

Tipos de articulações cartilaginosas: Sincondroses e sínfises. 

Em ambas a mobilidade é reduzida. 

A - Sincondroses 
Quando  se  trata  de  cartilagem  hialina,  temos  as  sincondroses,  conhecidas 
também  como  articulações  temporárias  que  desaparecem  depois  do 
crescimento. 

Ex:  articulação  esfenoccipital  ou  esfenobasilar,  manubrioesternal  e  epífise  de 


crescimento. 

cole aqui as articulações sincondroses cranianas: 


 

B - Sínfises 
As  articulações  que  contém  fibrocartilagem  são  mais  fortes  e  geralmente 
localizadas  em  locais  de  impacto,  servem  também como “amortecedores”; são as 
chamadas sínfises.  

Exemplo  de  sínfise  encontramos  na  união,  no  plano  mediano,  entre  as  porções 
púbicas dos ossos do quadril, constituindo a sínfise púbica. 

Também  as  articulações  que  se  fazem  entre  os  cor​pos  das vértebras podem ser 
consideradas  como  sín​fise,  uma  vez  que  se  interpõe  entre  eles  um  disco  de 
fibrocartilagem — o disco intervertebral. 

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Articulações sinoviais (Diartroses) - Com movimentos amplos 


A  mobilidade  exige  livre  deslizamento  de  uma  superfície  óssea  contra  outra  e 
isto  é  impossível  quando  entre  elas  interpõe-se  um  meio  de  liga​ção,  seja 
conjuntivo fibroso ou cartilaginoso. 

Para  que  haja  o  grau  desejável  de  movimento,  em  muitas  articulações,  o 
elemento  que  se  interpõe  às  peças  que  se  articulam  é  um  líquido  denominado 
sinóvia, ou sinovial. 

Deste  modo,  os  meios  de  união  entre  as  peças  esqueléticas  articuladas  não  se 
prendem  nas  superfícies de articulação, como ocor​re nas articulações fibrosas e 
cartilaginosas. 

Nas  articulações  sinoviais  o  principal  meio  de  união  é  representa​do  pela 


cápsula  articular,  espécie  de  manguito  que  envolve  a  articulação  prendendo-se 
nos ossos que se articulam.  

O  corte  frontal  (esquemático)  de  uma  articulação  sinovial  mostra  a  presença de 


uma cavidade articular. 

Possuem  ampla  mobilidade,  e  o  elemento  que se interpõe às estruturas ósseas é 


o líquido sinovial. 

A  cavidade  articular  é  o  espaço  virtual  onde  se  encontra  o  liquido  sinovial, 


responsável  pela  lubrificação  que  reduz  o  atrito  entre  as  estruturas,  permitindo 
o deslizamento com o menor desgaste possível. 

 
 

 
 

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TÉCNICA DO ​SEETGP 

S - SELAR 

E - ELIPSÓIDE  

E - ESFERÓIDE 

T - TROCÓIDE 

G - GÍNGLIMO -  

P - PLANA 

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S  -  SELAR  -  ​São  articulações  com  faces  ósseas  côncavas  ou  convexas.  ​A 
primeira  articulação  carpometacarpal  possui  a  forma  de  uma  sela 
invertida,  que  permite  o  movimento  em  dois  eixos,  apesar  deste  não  se 
dar  de  forma  independente.  Esses  movimentos são vitais para a oposição 
do polegar e, consequentemente, para a funcionalidade da mão. 

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E  -  ELIPSÓIDE  ou  CONDILAR  -​A  articulação  elipsóide  no  punho 


permite  desvio  ulnar  (cubital)  ou  radial  independente,  bem  como  flexão  e 
extensão  da  ​mão​.  Uma  combinação  destes  movimentos  dá  a  falsa 
impressão de que a articulação do punho é poliaxial (multiaxial) 

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E  -  ESFERÓIDE  -​A  mais  móvel  de  todas  as  categorias  articulares  –  as 
articulações  poliaxiais  (multiaxiais)  –  são  observadas  no  ombro,  quadril  e 
articulações  esternoclaviculares.  Elas  são  chamadas  ainda  de 
articulações  em  “bola  e  soquete”  (esferoides),  devido  ao  formato  de  bola 
de  uma  superfície  articular  (a  cabeça  do  úmero) e a forma em soquete da 
outra  superfície  (a  cavidade  glenoide).  Os  membros  ligados  por  essas 
articulações  são  capazes  de  adução,  abdução,  extensão  e  flexão.  Os 
movimentos  da  articulação  esternoclavicular  diferem,  na  medida  que  ela 
sofre protração, retração, elevação e depressão.  

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T  -  TROCÓIDE  ​As  articulações  radioulnares  são  chamadas  de 


articulação  em  pivô  (trocoides)  –  o  rádio  roda  sobre  a  ulna  no  ponto  de 
contato,outro  exemplo  é  a  articulação  atlantooccipital,  one  o  atlas  roda 
sobre o dente do áxis.

 
 

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G  -  GÍNGLIMO  -  ​os  ​cotovelos  e  joelhos  são  classificados  como 


articulações  em  dobradiça  –  somente  flexão  e  extensão  podem  ocorrer 
nessas articulações​.

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P  -  PLANA  -  ​as  articulações  deslizantes  (ou  articulações  planas)  podem 


ser  encontradas  nas  articulações  acromioclavicular,  intermetacarpal, 
tibiofibular proximal e algumas das articulações intertársicas. 

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Classificação funcional das articulações sinoviais 


Quanto à movimentação, podem ser: 

Mono-axial; 

Biaxial; 

Tri-axial. 

Mono-axial 
Realizam movimentos em torno de apenas um eixo. 

Gínglimo ou Articulação em Dobradiça 


São articulações mantidas por fortes ligamentos colaterais. 

Trocoide ou Articulação em Pivô 


Possuem movimentos exclusivos de rotação. 

A  articulação  é  formada  por  um  processo  em  forma  de  pivô  rodando  dentro  de 
um anel ou um anel sobre um pivô.  

Biaxial 
Realizam movimentos em torno de dois eixos. 

Ex: articulação do punho. 

Articulação Condilar 
Possuem  uma  superfície  articular  ovoide ou condilar interligada a uma cavidade 
elíptica  de  modo  a  permitir  os  movimentos  de  flexão  e  extensão,  adução  e 
abdução e circundução. 

Articulação Selar 
São articulações com faces ósseas côncavas ou convexas. 

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Tri-axial 
Realizam movimentos em torno de três eixos. 

Ex: articulação do ombro. 

Articulação Esferóide ou Enartrose 

É  um  tipo  de  articulação  na  qual  o  osso  distal  é  capaz  de  movimentar-se  em  3 
eixos ou 6 movimentos. 

Flexão, extensão, abdução, adução, rotação e circundução. 

 
 

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REFERÊNCIAS 

BONTRAGER:  Kenneth  L.;  John  P.  Manual  Prático  de  Técnicas  e 


Posicionamento Radiográfico. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 

DRAKE,  Richard  L.;  VOGL,  A.  Wayne;  MITCHEL,  Adam  W.  M.:  Gray’s  anatomia 
clínica para estudantes. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015. 

HALL,  John  Edward;  GUYTON,  Arthur  C.  Guyton  &  Hall  tratado  de  fisiologia 
médica. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2017. 

NETTER:  Frank  H.  Netter  Atlas  De  Anatomia  Humana.  5  ed.  Rio  de  Janeiro, 
Elsevier, 2011. 

MOORE:  Keith  L.  Anatomia  orientada  para  a  clínica.  7  ed.  Rio  de  Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2014. 

SOBOTTA:  Sobotta  J.  Atlas  de  Anatomia  Humana.  21  ed.  Rio  de  Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2000. 

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