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Fontes:
CLT: regras materiais e processuais (regra do artigo 769 da CLT – processo civil é subsidiário ao
processo do trabalho na fase de conhecimento).
CF: trata de toda a estrutura da justiça do trabalho (arts. 111 e 116), regras do direito material e
regras dos princípios do direito do trabalho.
CPC.
Instrução normativa 39/16 – TST1
LEF – Lei de Execução Fiscal
Sumulas do TST e Jurisprudência.
Omissão, Obscuridade.
Compatibilidade Principiológica (supletividade)
O processo do trabalho tem como objetivo a proteção de direitos alimentares do indivíduo, para a sua
sobrevivência.
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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 39/2016. Dispõe sobre as normas do Código de Processo Civil de 2015 aplicáveis e
inaplicáveis ao Processo do Trabalho, de forma não exaustiva.
CADERNO VIRTUAL DA CAROLLINE NUNES LONGO
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE – DIREITO (8º)
Artigo 15 do CPC:
Art. 15. Na ausência de normas que
regulem processos eleitorais, trabalhistas
ou administrativos, as disposições deste
Código lhes serão aplicadas supletiva e
subsidiariamente.
Artigo 889 da CLT - Na fase de execução do processo do trabalho, a LEF será subsidiária.
Art. 889 - Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo em que não
contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança
judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.
Artigo 769 da CLT – Fala que as regras do CPC são subsidiárias ao processo do trabalho.
Para que isso aconteça, é necessário que haja (i) omissão/obscuridade e (II) compatibilidade principiológica
entre ambos. É importante ressaltar que isso ocorre na fase de conhecimento do processo trabalhista.
A complementatividade não se aplica para tudo. Não é todo caso de omissão em que isso pode ocorrer.
Exemplos:
3) Artigo 229 do CPC – Litisconsortes no polo passivo terão prazo em dobro (o que não é aplicável
aos processos eletrônicos).
Logo, os artigos 219 e 229 do CPC são inaplicáveis ao processo do trabalho por falta de
compatibilidade principiológica (celeridade).
***
“Art. 5° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do art. 356, §§ 1º a 4º, do CPC que
regem o julgamento antecipado parcial do mérito, cabendo recurso ordinário de imediato da
sentença.”
Exceções:
- Recurso no TST
- MS
- Ação rescisória
- Ação cautelar
(CLT, art. 896, “b”, a contrario sensu). Parágrafo único. O juiz também poderá julgar
liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência.”
“Art. 8° Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas dos arts. 976 a 986 do CPC que regem
o incidente de resolução de demandas repetitivas (IRDR). § 1º Admitido o incidente, o relator
suspenderá o julgamento dos processos pendentes, individuais ou coletivos, que tramitam na
Região, no tocante ao tema objeto de IRDR, sem prejuízo da instrução integral das causas e do
julgamento dos eventuais pedidos distintos e cumulativos igualmente deduzidos em tais
processos, inclusive, se for o caso, do julgamento antecipado parcial do mérito. § 2º Do
julgamento do mérito do incidente caberá recurso de revista para o Tribunal Superior do
Trabalho, dotado de efeito meramente devolutivo, nos termos dos arts. 896 e 899 da CLT. § 3º
Apreciado o mérito do recurso, a tese jurídica adotada pelo Tribunal Superior do Trabalho será
aplicada no território nacional a todos os processos, individuais ou coletivos, que versem sobre
idêntica questão de direito.”
o Art. 9 – Art. 897-A da CLT2 e 1.022 a 1.026 do CPC – Uso dos embargos de declaração
o Art. 10 – 932, 938 E 1007 do CPC – Regras gerais para processos nos tribunais
“Art. 10. Aplicam-se ao Processo do Trabalho as normas do parágrafo único do art. 932 do
4 CPC, §§ 1º a 4º do art. 938 e §§ 2º e 7º do art. 1007. Parágrafo único. A insuficiência no valor
do preparo do recurso, no Processo do Trabalho, para os efeitos do § 2º do art. 1007 do CPC,
concerne unicamente às custas processuais, não ao depósito recursal .”
o Art. 11 – Não se aplica o 459 do CPC 3 - Não cabe inquirição direta das testemunhas pela
parte.
“Art. 11. Não se aplica ao Processo do Trabalho a norma do art. 459 do CPC no que permite a
inquirição direta das testemunhas pela parte (CLT, art. 820 4).”
“Art. 12. Aplica-se ao Processo do Trabalho o parágrafo único do art. 1034 do CPC. Assim,
admitido o recurso de revista por um fundamento, devolve-se ao Tribunal Superior do Trabalho
o conhecimento dos demais fundamentos para a solução apenas do capítulo impugnado.”
“Art. 13. Por aplicação supletiva do art. 784, I (art. 15 do CPC), o cheque e a nota promissória
emitidos em reconhecimento de dívida inequivocamente de natureza trabalhista também são
títulos extrajudiciais para efeito de execução perante a Justiça do Trabalho, na forma do art.
876 e segs. da CLT”
“Art. 15. O atendimento à exigência legal de fundamentação das decisões judiciais (CPC, art.
489, § 1º) no Processo do Trabalho observará o seguinte: I – por força dos arts. 332 e 927 do
CPC, adaptados ao Processo do Trabalho, para efeito dos incisos V e VI do § 1º do art. 489
considera-se “precedente” apenas: a) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo
Tribunal Superior do Trabalho em julgamento de recursos repetitivos (CLT, art. 896-B; CPC, art.
1046, § 4º); b) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de
assunção de competência; c) decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de
constitucionalidade; d) tese jurídica prevalecente em Tribunal Regional do Trabalho e não
conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho (CLT,
art. 896, § 6º); e) decisão do plenário, do órgão especial ou de seção especializada competente
para uniformizar a jurisprudência do tribunal a que o juiz estiver vinculado ou do Tribunal
Superior do Trabalho II – para os fins do art. 489, § 1º, incisos V e VI do CPC, considerar-se-ão
unicamente os precedentes referidos no item anterior, súmulas do Supremo Tribunal Federal,
orientação jurisprudencial e súmula do Tribunal Superior do Trabalho, súmula de Tribunal
Regional do Trabalho não conflitante com súmula ou orientação jurisprudencial do TST, que
contenham explícita referência aos fundamentos determinantes da decisão (ratio decidendi). III
- não ofende o art. 489, § 1º, inciso IV do CPC a decisão que deixar de apreciar questões cujo
exame haja ficado prejudicado em razão da análise anterior de questão subordinante. IV - o art.
489, § 1º, IV, do CPC não obriga o juiz ou o Tribunal a enfrentar os fundamentos jurídicos
invocados pela parte, quando já tenham sido examinados na formação dos precedentes
obrigatórios ou nos fundamentos determinantes de enunciado de súmula. V - decisão que
aplica a tese jurídica firmada em precedente, nos termos do item I, não precisa enfrentar os
fundamentos já analisados na decisão paradigma, sendo suficiente, para fins de atendimento
5 das exigências constantes no art. 489, § 1º, do CPC, a correlação fática e jurídica entre o caso
concreto e aquele apreciado no incidente de solução concentrada. VI - é ônus da parte, para os
fins do disposto no art. 489, § 1º, V e VI, do CPC, identificar os fundamentos determinantes ou
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do entendimento,
sempre que invocar precedente ou enunciado de súmula.”
“Art. 16. Para efeito de aplicação do § 5º do art. 272 do CPC, não é causa de nulidade
processual a intimação realizada na pessoa de advogado regularmente habilitado nos autos,
ainda que conste pedido expresso para que as comunicações dos atos processuais sejam
feitas em nome de outro advogado, se o profissional indicado não se encontra previamente
cadastrado no Sistema de Processo Judicial Eletrônico, impedindo a serventia judicial de
atender ao requerimento de envio da intimação direcionada. A decretação de nulidade não
pode ser acolhida em favor da parte que lhe deu causa (CPC, art. 276). “
“Art. 17. Sem prejuízo da inclusão do devedor no Banco Nacional de Devedores Trabalhistas
(CLT, art. 642-A), aplicam-se à execução trabalhista as normas dos artigos 495, 517 e 782, §§
3º, 4º e 5º do CPC, que tratam respectivamente da hipoteca judiciária, do protesto de decisão
judicial e da inclusão do nome do executado em cadastros de inadimplentes.”
Art. 2º O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as exceções
previstas em lei.
a. Art 39 CLT6 – princípio da inércia – quem vai instaurar e a superintendência regional do trabalho.
b. Art. 8787 CLT – Execução ex-ofício
c. Art 8568 CLT (não foi recepcionado pela Constituição por força dos parágrafos II e III do artigo
114.)
Instauração de instancia pela greve – o artigo 114 demonstra que não cabe mais a justiça do
trabalho instaurar a instância de ofício, ela terá que ser provocada.
2) Princípio Inquisitivo ou impulso oficial (também deriva do princípio da inércia – uma vez ajuizada a
ação, é dever do juiz prestar a jurisdição de acordo com os poderes que o ordenamento lhe
confere)
a. Artigo 485, incisos II e III9 do CPC – Permite a resolução do processo sem análise do mérito
b. Artigo 481 do CPC10
c. Artigo 76511 da CLT demonstra a presença desse princípio.
a. Existe uma discussão sobre a aplicação ou não desse princípio ao processo do trabalho. O
professor acredita ser aplicável.
b. Ius postulante (como será entendida a confissão, a matéria de defesa para aqueles não
acompanhados de advogados)
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Art. 39 - Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a não existência de relação de emprego
ou sendo impossível verificar essa condição pelos meios administrativos, será o processo encaminhado a Justiça do
Trabalho ficando, nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado.
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Art. 878 - A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz ou Presidente
ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior. Parágrafo único - Quando se tratar de decisão dos Tribunais
Regionais, a execução poderá ser promovida pela Procuradoria da Justiça do Trabalho.
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Art. 878 - A execução poderá ser promovida por qualquer interessado, ou ex officio pelo próprio Juiz ou Presidente
ou Tribunal competente, nos termos do artigo anterior. Parágrafo único - Quando se tratar de decisão dos Tribunais
Regionais, a execução poderá ser promovida pela Procuradoria da Justiça do Trabalho.
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Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
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Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou
coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que interesse à decisão da causa.
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Art. 765 - Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento
rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
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Art. 341. Incumbe também ao réu manifestar-se precisamente sobre as alegações de fato constantes da petição
inicial, presumindo-se verdadeiras as não impugnadas, salvo se:
I - não for admissível, a seu respeito, a confissão;
II - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considerar da substância do ato;
III - estiverem em contradição com a defesa, considerada em seu conjunto.
Parágrafo único. O ônus da impugnação especificada dos fatos não se aplica ao defensor público, ao advogado dativo
e ao curador especial.
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Art. 108. No curso do processo, somente é lícita a sucessão voluntária das partes nos casos expressos em lei.
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Art. 329. O autor poderá:
I - até a citação, aditar ou alterar o pedido ou a causa de pedir, independentemente de consentimento do réu;
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c. No processo do trabalho eles estão no artigo 846 15 e 84716 da CLT: pois nesta seara a audiência
se realiza antes da apresentação da defesa. Logo, seria ilógico não se permitir a alteração da
causa de pedir e etc.
7) Princípio da preclusão (Art. Art. 209, § 2º; Art. 278; Art. 507 do CPC)
14) Princípio da concentração dos atos procedimentais (ART. 357 e 358 do CPC)
a. Artigo 84931 da CLT
b. Artigo 852-C32
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15) Principio da irrecorribilidade imediata
4) Princípio da indisponibilidade
Pós emenda 45 (que ampliou as competências processuais do trabalho).
a. Função precipua do direito do trabalho: a efetividade dos direitos sociais do trabalhador. Por isso,
são direitos indisponíveis, de natureza absoluta e de ordem pública.
Ex: em ações coletivas: o sindicato funcionando como substituto processual não pode renunciar
aos direitos individuais homogêneos que representa (como substituto)
5) Princípio da conciliação
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Art. 764 - Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos
à conciliação.
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Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.
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Art. 846 - Aberta a audiência, o juiz ou presidente proporá a conciliação.
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Art. 850 - Terminada a instrução, poderão as partes aduzir razões finais, em prazo não excedente de 10 (dez)
minutos para cada uma. Em seguida, o juiz ou presidente renovará a proposta de conciliação, e não se realizando esta,
será proferida a decisão.
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Art. 831 - A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a proposta de conciliação.
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, salvo para a
Previdência Social quanto às contribuições que lhe forem devidas.
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a. Art. 114, §2o da CF38 c/c Art. 7o, inciso XXVI39 da CF.
b. Art. 7o e 8º da Constituição e 8o40 e 444 da CLT41
7) Princípio da simplicidade
(Decorre da celeridade e da oralidade)
8) Princípio da celeridade
(Princípio de maior destaque, uma vez que os postulados neste processo envolvem obrigação de
natureza alimentar)
a. Também admitido no processo civil (com relação a correção monetária e justos legais), ainda que
não pedidos pelo autor. A CLT também permite a aplicação desse princípio, sendo possível
verifica-lo pela aplicação da sumula 396 do TST.
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Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
§ 2º Recusando-se qualquer das partes à negociação coletiva ou à arbitragem, é facultado às mesmas, de comum
acordo, ajuizar dissídio coletivo de natureza econômica, podendo a Justiça do Trabalho decidir o conflito, respeitadas
as disposições mínimas legais de proteção ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.
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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
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Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte.
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Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo
quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às
decisões das autoridades competentes.
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Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade
econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.
Art. 10 - Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos adquiridos por seus empregados.
Art. 448 - A mudança na propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho dos
respectivos empregados.
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A estrutura da justiça do trabalho está presentes nos artigo 111 a 116 da CF. Basicamente, sua constituição
possui três órgãos:
a. Apesar de ser uma justiça especializada, ela se regionaliza, estando presente em todo o país.
b. SP é o único estado da federação que possui dois TRTs.
c. Base federal: Artigo 674 da CLT.
d. Se constitui com no mínimo 7 “desembargadores”, porque esse tribunal terá que ter no mínimo
duas turmas.
e. O presidente do TRT, um vice. Cada turma terá um presidente, um revisor e um relator.
Dissídios Especiais:
Possui uma série de especialidades: (i) o empregador que ingressa, (ii) o empregado em questão goza de
estabilidade e (iii) é uma ação com base no inquérito. * O diretor sindical possui estabilidade – o empregador
só pode demitir esse diretor por meio de inquérito.
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10/04/2017 - IV AULA DE DIREITO PROCESSUAL TRABALHISTA:
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Existem 3 métodos alternativos:
1- MÉTODOS DE AUTODEFESA.
2- MÉTODOS DE AUTOCOMPOSIÇÃO. Quando o conflito é resolvido pelas partes sem intervenção de terceiros
agindo para que esse conflito seja administrado. Como exemplo, temos a renúncia, a aceitação e a
transação. Podem ser extraprocessuais ou endoprocessuais (judiciais).
EX: temos a convenção coletiva de trabalho, entre sindicatos de trabalhadores e das empresas.
Outro exemplo é o acordo coletivo de trabalho.
3- HETEROCOMPOSICÃO. Quando um agente exterior ao conflito vai administra-lo. Nessa modalidade existem:
(i) a arbitragem, (ii) a mediação e a (iii) conciliação. Alguns (doutrina minoritária) consideram a mediação
e a conciliação como métodos autocompositivos, o professor não concorda.
CONCILIAÇÃO:
O conciliador, após ouvir as partes, propõe uma
solução para o conflito.
MEDIAÇÃO:
O mediador trabalha o conflito, buscando as suas
causas.
MEDIAÇÃO. Mediação consiste na conduta pela qual, determinado agente, terceiro imparcial, em face dos
interesses contrapropostos das partes, busca auxilia-las na resolução do conflito, cuja a solução será
proposta pelas próprias partes.
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Lei 10.101/2000 – dispõe sobre a participação dos trabalhadores nos lucros e resultados das
empresas.
Lei 13.140/2015 – Art. 42, parágrafo único – Diz que a mediação no âmbito do trabalhista será
regulada por lei própria, portanto, a lei sobre mediação não se aplica a mediação trabalhista.
Lei orgânica do MP 73/93 – Art. 83, inciso XI – Estabelece como uma das competências/atribuições
do MPT e atuar como árbitro e mediador, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios de
competência da justiça do trabalho.
Por força da subsidiariedade que temos em relação ao processo civil, um dos caminhos possíveis é a maior
aplicabilidade da mediação do processo do trabalho. Por enquanto, não temos uma legislação especifica
sobre mediação no processo do trabalho, existe apenas o PL 246, arquivado no Congresso.
CONCILIAÇÃO. É uma forma consensual de solução dos conflitos, sem qualquer mediação. Pode ser tanto
extrajudicial (particular ou administrativa) ou judicial.
Do termo de conciliação judicial cabe recurso? Depende. Só se for da previdência social. O termo tem força
de coisa julgada material. Só caberia ação rescisória.
A CPP gerava título executivo extrajudicial. Dois grandes pontos negativos se estabeleceram: ao se
interpretar equivocadamente o 625D, surge o problema jurídico da inconstitucionalidade. Limitação de acesso
ao judiciário (STF já decidiu ao contrário).
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Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista será submetida à Comissão de Conciliação Prévia se, na
localidade da prestação de serviços, houver sido instituída a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da
categoria
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ARBITRAGEM. Instrumento facultativo, uma vez investido o árbitro, sua decisão tem poder coercitivo, portanto
as partes não podem declinar da sua decisão. Na regra geral, o árbitro é um ente particular. Execução do
laudo arbitral é feita pelo poder judiciário.
Bases legais:
Convenção 154 da OIT (Organização Internacional do Trabalho)
Art. 144 parágrafo 1o da CF – Frustrada a negociação coletiva, as partes poderão eleger árbitro.
LEI 9307/96 – Lei da arbitragem.
INSTÂNCIAS ADMINISTRATIVAS. A Secretaria Regional do Trabalho possui 3 grandes funções: (i) educativa, (ii)
orientativa e (iii) fiscalizatória. A secretaria faz a mediação.
MPT – TAC (Termos de ajustamento de condutas. Art. 5o, Parágrafo 6o da lei da ACP 7347/85)
***
OBS: A Presidência da República tem 20 dias para indicar um da lista tríplice do tribunal
para ser o ministro do quinto.
Importante:
- O pleno do TST não julga processos (julgava até 88, com a Constituição isso mudou).
- O pleno do TST tem competência administrativas.
15 “O Tribunal Superior do Trabalho - TST, com sede em Brasília-DF e jurisdição em todo o território
nacional, é órgão de cúpula da Justiça do Trabalho, nos termos do artigo 111, inciso I, da
Constituição da República, cuja função precípua consiste em uniformizar a jurisprudência trabalhista
brasileira.
O TST é composto de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e
cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação
pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo:
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros
do Ministério Público do Trabalho com mais de dez anos de efetivo exercício, observado o disposto
no art. 94;
II - os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da
carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior.” 46
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1/5 Constitucional (advogados e membros do MP do Trabalho) e os demais dentre juízes dos Tribunais Regionais do
Trabalho, oriundos da magistratura da carreira, indicados pelo próprio Tribunal Superior. A Emenda Constitucional nº
45 voltou a dar 27 ministros ao TST.
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Art. 58. O Tribunal funciona em sua plenitude ou dividido em Órgão Especial, Seções e Subseções Especializadas e
Turmas.
Art. 59. São órgãos do Tribunal Superior do Trabalho:
I - Tribunal Pleno; II – Órgão Especial; III - Seção Especializada em Dissídios Coletivos; IV - Seção Especializada em
Dissídios Individuais, dividida em duas subseções; e V – Turmas;
Parágrafo único. São órgãos que funcionam junto ao Tribunal Superior do Trabalho:
I - Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho – ENAMAT; e
II – Conselho Superior da Justiça do Trabalho – CSJT.
Art. 60. Para a composição dos órgãos judicantes do Tribunal, respeitados os critérios de antiguidade e os
estabelecidos neste capítulo, os Ministros poderão escolher a Seção Especializada e a Turma que desejarem integrar,
podendo exercer o direito de permuta, salvo os Presidentes de Turma, que, para fazê-lo, deverão previamente
renunciar à Presidência do Colegiado.
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Fonte: http://www.tst.jus.br/web/guest/institucional
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“Art. 65. A Seção Especializada em Dissídios Individuais é composta de vinte e um Ministros, sendo:
o Presidente e o VicePresidente do Tribunal, o Corregedor-Geral da Justiça do Trabalho e mais
dezoito Ministros, e funciona em composição plena ou dividida em duas subseções para
julgamento dos processos de sua competência.
§ 1.º O quorum exigido para o funcionamento da Seção de Dissídios Individuais plena é de onze
Ministros, mas as deliberações só poderão ocorrer pelo voto da maioria absoluta dos integrantes
da Seção.
§ 3.º Haverá pelo menos um e no máximo dois integrantes de cada Turma na composição da
Subseção I Especializada em Dissídios Individuais.
“Art. 66. As Turmas são constituídas, cada uma, por três Ministros, sendo presididas de acordo com
os critérios estabelecidos pelos artigos 79 e 80 deste Regimento. (Redação dada pela Emenda
Regimental n. 1, de 24 de maio de 2011)
Parágrafo único. Para os julgamentos nas Turmas é necessária a presença de três Magistrados.”
- Órgãos que funcionam junto ao Tribunal Superior do Trabalho – TST (órgãos autônomos):
Histórico: O Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) foi criado pela Emenda
Constitucional nº 45, de 30 de dezembro de 2004, com o acréscimo do art. 111-A. Veja a
íntegra da EC nº 45/04 aqui. A sessão de instalação do CSJT ocorreu em 15 de junho de
2005.”48
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Fonte: http://www.enamat.jus.br/?page_id=7
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Fonte: http://www.csjt.jus.br/missao-visao-valores
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Art. 1° Os vocábulos de tratamento dos magistrados de 1ª e 2ª instância no âmbito da Justiça do Trabalho são
uniformizados em “Juiz do Trabalho Substituto”, “Juiz Titular de Vara do Trabalho” e “Desembargador do Trabalho”.
Art. 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho deverão providenciar a substituição das expressões divergentes porventura
constantes de seus Regimentos Internos e demais atos pelas denominações definidas por esta Resolução.
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Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-
la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho
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Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,
na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
sessenta e cinco anos, sendo:
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Art. 96. Compete privativamente:
I - aos tribunais:
a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo e das
garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos
jurisdicionais e administrativos;
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Art. 115. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando possível,
na respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de trinta e menos de
sessenta e cinco anos, sendo:
§ 1º Os Tribunais Regionais do Trabalho instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais
funções de atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos
públicos e comunitários.
§ 2º Os Tribunais Regionais do Trabalho poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras regionais, a
fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do processo
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Art. 5º O Tribunal funcionará na plenitude de sua composição, por seu Órgão Especial, por suas
Seções Especializadas em Dissídios Individuais e em Dissídios Coletivos, ou ainda dividido em
Turmas.
Parágrafo único. O Fórum de Gestão Judiciária, composto pelos magistrados do Tribunal Regional
do Trabalho da 1ª Região, realizado no 1º semestre de cada ano.
Art. 7º O Órgão Especial é constituído por dezesseis membros, para o exercício de funções
administrativas e jurisdicionais delegadas da competência do Tribunal Pleno.”
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→ VARAS DO TRABALHO:
(jurisdição de ambientação local)
Artigo 116 da CF: “Nas Varas do Trabalho, a jurisdição será exercida por um juiz singular”.
- Estabeleceu o fim dos juízes classistas.
- Varas do Trabalho: jurisdição exercida por juiz singular.
Competências:
Art. 114, I a IX da CF55, além dos arts 650 a 659 da CLT + Competências não originárias do TRT.
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Art. 650 - A jurisdição de cada Junta de Conciliação e Julgamento abrange todo o território da Comarca em que tem
sede, só podendo ser estendida ou restringida por lei federal.
Parágrafo único. As leis locais de Organização Judiciária não influirão sobre a competência de Juntas de Conciliação e
Julgamento já criadas até que lei federal assim determine.
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Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
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As secretarias das varas do trabalho têm atribuição definida pelo art. 711 da CLT 59.
Resolução 147 do CNJ: Quem dá posse ao diretor da secretaria é o juiz titular da vara do trabalho e não o
presidente do Tribunal.
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Art. 668 - Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação e Julgamento, os Juízos de
Direito são os órgãos de administração da Justiça do Trabalho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de
organização judiciária local.
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Art. 112. A lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não abrangidas por sua jurisdição, atribuí-
la aos juízes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho.
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Art. 893 - Das decisões são admissíveis os seguintes recursos:
§ 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou Tribunal, admitindo-se a apreciação do
merecimento das decisões interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva.
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Art. 711 - Compete à secretaria das Juntas:
a) o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos e outros papéis que lhe forem
encaminhados;
b) a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais papéis;
c) o registro das decisões;
d) a informação, às partes interessadas e seus procuradores, do andamento dos respectivos processos, cuja consulta
lhes facilitará;
e) a abertura de vista dos processos às partes, na própria secretaria;
20 f) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos;
g) o fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do arquivamento da secretaria;
h) a realização das penhoras e demais diligências processuais;
i) o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo Presidente da Junta, para melhor execução dos
serviços que lhe estão afetos.
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Art. 712 - Compete especialmente aos secretários das Juntas de Conciliação e Julgamento:
a) superintender os trabalhos da secretaria, velando pela boa ordem do serviço;
b) cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e das autoridades superiores;
c) submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e os papéis que devam ser por ele despachados e
assinados;
d) abrir a correspondência oficial dirigida à Junta e ao seu Presidente, a cuja deliberação será submetida;
e) tomar por termo as reclamações verbais nos casos de dissídios individuais;
f) promover o rápido andamento dos processos, especialmente na fase de execução, e a pronta realização dos atos e
diligências deprecadas pelas autoridades superiores;
g) secretariar as audiências da Junta, lavrando as respectivas atas;
h) subscrever as certidões e os termos processuais;
i) dar aos litigantes ciência das reclamações e demais atos processuais de que devam ter conhecimento, assinando as
respectivas notificações;
j) executar os demais trabalhos que lhe forem atribuídos pelo Presidente da Junta.
Parágrafo único - Os serventuários que, sem motivo justificado, não realizarem os atos, dentro dos prazos fixados,
serão descontados em seus vencimentos, em tantos dias quantos os do excesso.
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Art. 713 - Nas localidades em que existir mais de uma Junta de Conciliação e Julgamento haverá um distribuidor.
Art. 714 - Compete ao distribuidor:
a) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe
forem apresentados pelos interessados;
b) o fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cada feito distribuído;
c) a manutenção de 2 (dois) fichários dos feitos distribuídos, sendo um organizado pelos nomes dos reclamantes e o
outro dos reclamados, ambos por ordem alfabética;
d) o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por certidão, de informações sobre os feitos
distribuídos;
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O TST entendeu que cabe a nomeação de oficial de justiça “a dor/no momento” para um ato específico (em
caso de falta de oficial ou impedimento).
Matéria da I Prova:
A prova terá 10 questões objetivas, padrão OAB, com consulta à LEI, IN etc.
21
e) a baixa na distribuição dos feitos, quando isto lhe for determinado pelos Presidentes das Juntas, formando, com as
fichas correspondentes, fichários à parte, cujos dados poderão ser consultados pelos interessados, mas não serão
mencionados em certidões.
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Art. 717 - Aos escrivães dos Juízos de Direito, investidos na administração da Justiça do Trabalho, competem
especialmente as atribuições e obrigações dos secretários das Juntas; e aos demais funcionários dos cartórios, as que
couberem nas respectivas funções, dentre as que competem às secretarias das Juntas, enumeradas no art. 711.
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Art. 718 - Cada Tribunal Regional tem 1 (uma) secretaria, sob a direção do funcionário designado para exercer a
função de secretário, com a gratificação de função fixada em lei. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 8.737, de
19.1.1946)
Art. 719 - Competem à Secretaria dos Conselhos, além das atribuições estabelecidas no art. 711, para a secretaria das
Juntas, mais as seguintes:
a) a conclusão dos processos ao Presidente e sua remessa, depois de despachados, aos respectivos relatores;
b) a organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Conselho, para consulta dos interessados.
Parágrafo único - No regimento interno dos Tribunais Regionais serão estabelecidas as demais atribuições, o
funcionamento e a ordem dos trabalhos de suas secretarias.
Art. 720 - Competem aos secretários dos Tribunais Regionais as mesmas atribuições conferidas no art. 712 aos
secretários das Juntas, além das que lhes forem fixadas no regimento interno dos Conselhos.
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08/04/2017 - VI AULA DE DIREITO PROCESSUAL TRABALHISTA:
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VISTA DE PROVA
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3a parte: análises de súmulas vinculantes, súmulas do TST e do STJ acerca dessas regras de
competência.
1) Observação importante:
Quais são as categorias de servidores públicos?
Estatutários, celetistas e os que possuem relação jurídica de regime próprio com a administração (Art. 37 da
Constituição).
IPC – ADIN 3395: o STF disse, pendente de referendo, que a justiça do trabalho continuará
julgando apenas os celetistas, os estatutários e os que possuem regime próprio serão
julgados na justiça comum.
2) Observação importante:
Saber o artigo 114.
No caso do fazendeiro, por exemplo, o fato de existir um HC na justiça do trabalho, não impede de
forma alguma o posterior ajuizamento da ação penal cabida.
Não teremos alteração de competência com posterior ajuizamento de ação por ser vedada a
usurpação de competência, são duas justiças especializadas.
Remédios constitucionais:
- Habeas corpus: liberdade de ir e vir.
- Habeas data: retificar ou requerer informação no banco de dados de caráter público (que não sejam de uso
privativo do órgão ou que possam ser transmitidas a terceiros).
- Mandado de Segurança: serve para direito líquido e certo não amparado por HC ou HD.
Ler sumula vinculante no 22, sumula 300 do TST, sumula 389 do TST e a sumula 369 do STJ.
a. Vara do Trabalho:
i. Art. 652, 653 da CLT
ii. Art. 114, CF
b. TRT:
i. Art. 678, 679, 680 da CLT
ii. Art. 682 da CLT (Presidente)
c. TST:
i. Art. 68, 69, 70, 72, RI.
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2- Competência em razão do lugar – art. 651
b. Competência internacional
O entendimento hoje é que só cabe imunidade aos estados de execução e, por óbvio, de seus
atos de império, mas o processo de conhecimento não há imunidade.
3- Modificação de competência
A CLT e omissa quanto a estas regras, logo, desde que haja compatibilidade principiológica,
serão aplicadas as regras do CPC
a. Prorrogação
i. Art. 65 do CPC.
importa para o direito do trabalhão a competência em razoa do foro e do território
b. Conexão
i. Art. 54
ii. Art. 55
c. Continência
i. Art. 56
ii. Art. 57
d. Prevenção
i. Art. 58
ii. Art. 59
25 Prevenção não é exatamente uma causa de Modificação, mas é uma causa/consequência.
4- Conflitos de competência
Na CLT são chamados de conflito de jurisdição (incidente que ocorre quando dois órgãos se
proclamam competentes ou incompetentes – positivo ou negativo). As regras de conflito de jurisdição
então no artigo 803 da CLT.
- Sumula 420 do TST.