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LISTA DE EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA – PROFESSOR FÁBIO WILL

Atividades de História do Brasil - PERÍODO REGENCIAL

01. Como elemento comum aos vários movimentos insurrecionais que marcaram o
Período Regencial (1831-1840), destaca-se:

A - A oposição ao regime monárquico.


B - A defesa do regime republicano.
C - O repúdio à escravidão.
D - O confronto com o poder centralizado.
E - O boicote ao voto censitário.

02. O Período Regencial foi marcado por profundas disputas políticas na corte e
rebeliões que, de alguma forma, punham em discussão a relação centro / periferia.
Dos movimentos abaixo, assinale aquele que não se articula com essa tendência:

A - A Guerra dos Farrapos;


B - A Cabanagem;
C - A Balaiada;
D - A Sabinada;
E - A Revolta dos Males.

03. A Revolução Farroupilha iniciou no Rio Grande do Sul (RS) em 1835 e se


expandiu até Santa Catarina (SC). Acerca das origens desse movimento e sua
repercussão em Santa Catarina, a alternativa correta é:

A - O principal apoio ao movimento em SC veio das colônias de imigrantes italianos e


alemães do interior da Província, que desejavam separar a região do restante do Brasil.
B - Em SC, a revolução chegou até Laguna. Nessa cidade foi instituída a República
Juliana, separando-a do restante do Brasil junto com o RS. O movimento foi sufocado
posteriormente por tropas do Império.
C - A revolução era de caráter democrático-socialista. Pretendia a criação de um novo
país, unindo o RS com as repúblicas recém-independentes do Prata (Argentina, Uruguai
e Paraguai).
D - Giuseppe Garibaldi, um dos líderes revolucionários, tinha clara formação socialista.
Queria desmembrar SC do Brasil e criar uma república socialista utópica, baseada nas
ideias de Marx e Thomas Morus.
E - Anita Garibaldi, companheira de Giuseppe, foi morta junto com o marido na batalha
decisiva do conflito em SC. Até hoje, sua memória é reverenciada como uma das líderes
da Revolução que criou um dos primeiros estados utópicos do mundo.

04. No Brasil, durante o Período Regencial, foram frequentes as revoltas locais, em


geral violentamente reprimidas. Um desses movimentos, entretanto, foi objeto de
acordo de paz negociado, e os revoltosos ganharam postos no exército imperial e o
direito de escolher o presidente da Província. Esse movimento social foi a:

A - Balaiada;
B - Revolução Farroupilha;
C - Revolução Praieira;
D - Revolta dos Malês;
E - Cabanagem.

05. O Nordeste brasileiro foi palco, em épocas diversas, de vários movimentos


sociais e/ou políticos, dentre os quais se destaca:

A - a Guerra dos Farrapos, movimento separatista, que constituiu luta entre os


estancieiros e o Governo Imperial, entre outros motivos, pela cobrança excessiva de
impostos;
B - a Cabanagem, uma das mais importantes revoltas do Período regencial, pelo seu
caráter popular, pelo radicalismo político e por sua longa duração;
C - a Sabinada, movimento ligado às disputas políticas da Regência, que mobilizou
principalmente setores das camadas médias urbanas que pretendiam proclamar uma
república até a maioridade de D. Pedro de Alcântara;
D - o movimento dos Malês, muçulmano, ocorrido em Pernambuco, durante o Segundo
Reinado, sendo considerado o maior conflito negro urbano, que lutava pela libertação
dos escravos, pela proclamação da república e pela independência do Brasil;
E - a Revolta da Armada, na qual diversas unidades da Marinha sublevaram-se contra o
governo de Floriano Peixoto, na Primeira República.

06. No Período Regencial, em especial entre 1831 e 1840, quando o Brasil foi pela
primeira vez governado por brasileiros, muitos movimentos armados eclodiram
pelo país: Sabinada, Farroupilha, Balaiada e outros. Sobre esse assunto, a
historiadora Elizabeth Madureira Siqueira, autora de História de Mato Grosso: da
ancestralidade aos dias atuais (Cuiabá: Entrelinhas, 2002, p. 88), explica que “as
várias facções políticas, que até então se mostravam timidamente, surgiram com
propostas de reforma social, política e administrativa”. Nesse contexto político, um
movimento eclodiu, na Província de Mato Grosso, e foi encabeçado por
representantes das elites locais, os quais, em 1834, chegaram a tomar o controle da
Guarda Nacional e da Guarda Municipal em Cuiabá. Esse movimento ficou
conhecido como:

A - Novembrada;
B - Contestado;
C - Cuiabanagem;
D - Revolta do Coxipó;
E - Rusga.

07. Observe a ilustração reproduzida abaixo, que satiriza a atuação dos


denominados “corcundas”, os membros do Partido Restaurador em Pernambuco.
A respeito da referida agremiação política, existente nos primeiros anos do Período
Regencial, é correto afirmar que, em nível nacional, seus membros eram também
conhecidos como:
A - “jurujubas” e defendiam a autonomia provincial, além da descentralização do poder
imperial;
B - “chimangos” e defendiam a manutenção da ordem existente, em particular a
monarquia e a escravidão;
C - “caramurus” e defendiam a volta de D. Pedro I ao Brasil, além da manutenção do
absolutismo monárquico;
D - “maragatos” e defendiam a implantação do regime republicano e a abolição
imediata da escravidão;
E - “farroupilhas” e defendiam o sistema federativo, além da liberdade de imprensa e de
associação.

08. O Período Regencial, iniciado com a abdicação de D. Pedro I (1831) e


encerrado com a aprovação da maioridade de D. Pedro II (1840), caracterizou-se
pela:

A - normalidade democrática, superadas as várias revoltas ocorridas contra o


autoritarismo de D. Pedro I;
B - instabilidade política, gerada por revoltas ocorridas nas províncias, que
reivindicavam maior autonomia;
C - proclamação de uma República Provisória, com a eleição direta dos Regentes para
um mandato de quatro anos;
D - revogação da Constituição de 1824, de caráter autoritário, e convocação de uma
nova Assembleia Constituinte no Brasil;
E - elevação do Brasil a Reino Unido de Portugal e Algarves pois, com a morte de D.
João VI, D. Pedro I herdou o trono de Portugal de seu pai.

09. Sobre a Revolução Farroupilha, ocorrida no Rio Grande do Sul entre 1835 e
1845, é correto afirmar que:

A - apresentou um caráter distinto das demais revoltas ocorridas no Brasil no mesmo


período, na medida em que seus líderes pertenciam às camadas populares e defendiam a
reforma agrária e a abolição da escravatura;
B - foi, apesar do nome, uma luta da classe dominante local, ou seja, dos pecuaristas
gaúchos (estancieiros, na sua maioria, e alguns charqueadores), contra o centralismo
político e administrativo do Império brasileiro;
C - apresentou características de uma revolta social, em que uma parcela significativa da
população gaúcha rebelou-se contra a miséria, a carestia e os maus-tratos a que era
submetida, em função do descaso das autoridades imperiais;
D - foi uma revolta popular que, desde o início, contou com o apoio dos estancieiros,
interessados em garantir a libertação de seus escravos e conquistar a simpatia da
população local, como forma de aumentar o poder político que exerciam na região;
E - foi uma rebelião comandada por intelectuais da classe média, que, aos poucos,
conquistou a simpatia das camadas populares e dos estancieiros, transformando-se numa
luta que, pela primeira vez, uniu os gaúchos em torno de um mesmo ideal.

10. Em 1839 publica-se um Manual do Agricultor no qual o autor diz: “Também


parecerá ao primeiro golpe de vista singular que tenhamos tratado de lavouras de
gêneros de luxo e exportação, com preferência às dos vegetais que fornecem o
mantimento diário”. TAUNAY, C. A. Manual do agricultor brasileiro. Rafael de Bivar
Marquese (Org.). São Paulo: Companhia das Letras, 2001. p. 148.
A partir da leitura do texto acima e de seus conhecimentos, é correto afirmar que:

A - os vegetais que forneciam o alimento diário, no século XIX, eram tão abundantes
que não era necessário incentivar sua cultura;
B - o Brasil, durante os períodos colonial e imperial, sofreu frequentemente carestia e
escassez de alimentos, por privilegiar a lavoura de produtos de exportação;
C - os especialistas priorizavam tratar sobre os gêneros de luxo, para estimular os
grandes proprietários e cultivá-los, pois estes resistiam a sacrificar suas lavouras de
mandioca;
D - os gêneros de luxo não tinham mercado de exportação, e, por isso, a agricultura
priorizava o mercado interno;
E - a agricultura no Brasil imperial foi desenvolvida priorizando cuidados ambientais,
entre estes a preservação da mata virgem.

11. Após a abdicação de D. Pedro I, seguiu-se o Período Regencial (1831-1840),


uma época turbulenta da História do Brasil. Sobre o período, assinale a afirmativa
correta:

A - De 1831 a 1840, o Brasil foi governado por uma regência única, tendo à frente o
padre Diogo Antônio Feijó.
B - Ocorreu a vitória das forças governamentais sobre os revoltosos farroupilhas, que
foram exilados na Argentina.
C - Houve uma divisão entre as elites políticas dominantes, fato que favoreceu a
explosão de revoltas regionais.
D - O Exército foi extinto e em seu lugar foi criada a Guarda Nacional com a função de
proteger as fronteiras nacionais.
E - A tendência descentralizadora do Primeiro Reinado foi substituída por um forte
centralismo.

12. A respeito do processo que deu início Segundo Reinado no Brasil Imperial, é
incorreto afirmar que:

A - a antecipação da Maioridade de D. Pedro II era pelos políticos progressistas e


liberais como a melhor alternativa para preservar a unidade territorial Império e
assegurar a autoridade do governo central;
B - durante a regência de Araújo Lima, triunfou o projeto político regressista, que foi
caracterizado por uma maior centralização administrativa e uma violenta repressão às
revoltas políticas regenciais;
C - a antecipação da Maioridade era uma decisão que só poderia ser tomada pela
Assembleia Geral, formada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado vitalício, que
representava os interesses gerais da nação;
D - a antecipação da Maioridade é chamada de “Golpe da Maioridade”, pois foi uma
manobra política do próprio D. Pedro II que conseguiu manipular os políticos imperiais,
já que ele não queria aguardar a idade prevista pela Constituição;
E - o primeiro ministério, organizado por D. Pedro II, embora formado pelos políticos
liberais que promoveram a antecipação de sua maioridade, foi demitido, poucos meses
depois, ascendendo, em seu lugar, o grupo conservador.

13. Na Bahia de 1835, os africanos muçulmanos eram conhecidos como “malês”.


[...] O ambiente urbano de Salvador facilitou de muitas maneiras as atividades de
propaganda islâmica. A relativa independência dos escravos, a presença de um
segmento numeroso de libertos e a interação entre os dois grupos ajudaram a criar
uma rede dinâmica de proselitismo, mobilização e convívio. Os malês que sabiam
ler e escrever o árabe, fossem escravos libertos, passavam seus conhecimentos para
outros. Reuniram-se nas esquinas para oferecer seus serviços e enquanto
esperavam os fregueses se ocupavam da religião e rebelião. [...] (Reis. In: Campos, p.
155.)
As informações contidas no texto e os conhecimentos sobre o tema permitem
identificar a Revolta dos Malês como:

A - uma rebelião excludente, por discriminar escravos forros e libertos;


B - um levante organizado na zona rural, com o apoio dos escravos urbanos;
C - um movimento de caráter urbano, durante o qual prevaleceram os dogmas religiosos
do Corão;
D - um conflito militar que se expressou através do interesse em assumir o governo
provincial;
E - uma manifestação que objetivou defender os quilombos sediados em Salvador e no
Recôncavo Baiano.

14. Analise o mapa que indica os locais onde explodiram as principais rebeliões
durante o período regencial:
COSTA Luis C.A. MELLO; Leonel I.A. História do Brasil. São Paulo: Scipione,
1999. p. 175. Sobre os movimentos indicados no mapa pode-se afirmar que:

A - para além das disputas partidárias e das crises institucionais, as raízes das revoltas
podiam ser encontradas no regime escravista, na pobreza urbana e no abandono do
sertão;
B - de modo geral, todos os movimentos possuíam caráter político-ideológico sobre
uma base social definida: a defesa dos ideais de igualdade e de liberdade dos escravos
negros do país;
C - embora houvesse divergências entre os grupos participantes, o sucesso dos
movimentos promoveu transformações sociais significativas, sobretudo quanto ao
latifúndio e à escravidão;
D - o quadro social era favorável à radicalização política, canalizada para a rebelião
pelos liberais exaltados, incentivados pelos fazendeiros e por setores populares
descontentes com os regentes;
E - na ameaça à ordem reinante e no risco à fragmentação político-territorial do país
encontram-se as origens dos movimentos insurrecionais contra o governo central e as
autoridades locais.

15. Ao longo do período de formação do Estado e da nação no Brasil, a Revolução


Farroupilha foi, sem dúvida, a mais duradoura das manifestações contrárias ao
governo imperial sediado no Rio de Janeiro. Ela durou 10 anos (1835-1845) e,
durante esse tempo, revelou várias particularidades da Província do Rio Grande
do Sul – as quais explicam, em parte, a longa duração do conflito. Sobre a
Revolução Farroupilha e a sociedade e economia gaúchas, é INCORRETO
afirmar:

A - A Província do Rio Grande do Sul possuía uma identidade forte, marcada pela
situação de fronteira que a caracterizava. Situada no interregno entre a América
portuguesa e a América espanhola, suas elites recebiam influências culturais e
educacionais de ambas as partes do mundo ibérico.
B - Ao longo da Revolução Farroupilha, o Rio Grande do Sul tornou-se uma economia
diversificada, que incluía a produção do açúcar e do café.
C - O movimento farroupilha não teve, em seu início, caráter separatista ou
republicano. Trata-se, antes, de uma tentativa de estabelecer relações com o governo do
Rio de Janeiro em termos federativos. À medida que este se recusou a aceitar tais
termos, radicalizou-se o movimento gaúcho em direção ao separatismo e à formação de
uma república independente.
D - O "Direito das Gentes", conjunto de idéias referentes à autodeterminação dos povos,
foi um dos pilares intelectuais da Revolução Farroupilha. Esse conjunto de idéias foi
disseminado sobretudo a partir das ligações das elites estancieiras com os meios
intelectuais platinos.
E - Coube ao então Barão de Caxias a chefia das forças de repressão ao movimento
gaúcho, no início da década de 1840.

16. O período Regencial da História do Brasil durou de 1831 a 1840. Sobre ele,
pode-se afirmar corretamente:

A - O Governo Regencial não estava previsto no texto da Constituição e foi uma


improvisação política, necessária devido à renúncia de D. Pedro I.
B - Das guerras civis que eclodiram no período, a Cabanagem foi a que mais teve a
participação das elites regionais.
C - Apresentou grande instabilidade política, nele ocorrendo o perigo de fragmentação
territorial, decorrente das várias guerras civis.
D - Durante o período foi alterada a Constituição, o que permitiu a substituição da
forma unitária do Estado pela forma denominada federação.
E - A criação da Guarda Nacional para a manutenção da ordem pública foi obra do
Regente Uno Pedro de Araújo Lima.

17. O texto que segue trata da história das rebeliões e revoltas no Brasil.“Havia um
abismo entre os políticos do Rio de Janeiro e os da província. A corte, pólo
centralizador das decisões, com hábitos e atividades urbanas sedimentadas, era a
metrópole do resto do Brasil”. (JANOTTI, Maria de Loudes M. A Balaiada. São Paulo:
Brasiliense. 1987. p. 9.)
A conclusão da historiadora Maria de Loudes Janotti está relacionada ao período
no qual se desenvolveu, em território brasileiro, uma série de revoltas, entre elas, a
Balaiada. A respeito da Balaiada, é correto afirmar que:

A - serviu de modelo para os mandões provinciais, no caso, os da Província do


Maranhão, que passaram a organizar grupos armados para a luta contra os
representantes da Metrópole lusitana;
B - foi uma rebelião liderada pela aristocracia do Maranhão, que utilizou setores das
camadas populares como instrumentos de luta contra os políticos da Corte do Império
Brasileiro;
C- expressava claramente o apoio da elite aristocrática do Maranhão ao governo
imperial;
D - representou, exclusivamente, o descontentamento das camadas populares diante dos
desmandos cometidos pela aristocracia do Maranhão;
E – Todas as alternativas estão incorretas.
18. O Período Regencial, compreendido entre 1831 a 1840, foi marcado por grande
instabilidade, causada pela disputa entre os grupos políticos para o controle do
Império e também por inúmeras revoltas, que assumiram características bem
distintas entre si. Em 1838, eclodiu, no Maranhão, a Balaiada, somente derrotada
três anos depois. Pode-se dizer que esse movimento:

A - contou com a participação de segmentos sertanejos – vaqueiros, pequenos


proprietários e artesãos – opondo-se aos bem-te-vis, em luta com os negros escravos
rebelados, que buscavam nos cabanos apoio aos seus anseios de liberdade;
B - foi de revolta das classes populares contra os proprietários. Opôs os balaios
(sertanejos) aos grandes senhores de terras em aliança com escravos e negociantes;
C - foi, inicialmente, o resultado das lutas internas da Província, opondo cabanos
(conservadores) a bem-te-vis (liberais), aprofundadas pela luta dos segmentos sertanejos
liderados por Manuel Francisco dos Anjos, e pela insurreição de escravos, sob a
liderança do Negro Cosme, dando características populares ao movimento;
D - lutou pela extinção da escravidão no Maranhão, pela instituição da República e pelo
controle dos sertanejos sobre o comércio da carne verde e da farinha – então monopólio
dos bem-te-vis, sendo o seu caráter multiclassista a razão fundamental de sua
fragilidade;
E - sofreu a repressão empreendida pelo futuro Duque de Caxias, que não distinguiu os
diversos segmentos envolvidos na Balaiada, ampliando a anistia decretada pelo governo
imperial, em 1840, aos balaios e aos negros de Cosme, demonstrando a vontade do
Império de reintegrar, na vida da província, todos os que haviam participado do
movimento.

19. O Período Regencial no Brasil (1831-1840) foi marcado por grandes questões
sociais, econômicas e políticas, fundamentais para a consolidação do Império.
Entre elas se destacam, exceto:
A - a eliminação da ameaça à unidade política e territorial através da defesa de uma
monarquia centralizada e conservadora;
B - o acirramento do debate acerca de término da escravatura e da incorporação do
trabalho imigrante;
C - a eclosão de rebeliões em vários pontos do País, como a Cabanagem no Pará e a
Farroupilha no Rio Grande do Sul;
D - a superação parcial da crise econômica, herdada do período colonial, através da
cultura cafeeira no Vale do Paraíba.

20. Leia atentamente o texto abaixo, escrito no contexto da Revolução Farroupilha,


ocorrida no Rio Grande do Sul. Ele é parte de um manifesto no qual Bento
Gonçalves, um dos líderes do movimento, ressaltava todo o ressentimento
acumulado pelos revoltosos daquela parte do Império: "A carne, o couro, o sebo, a
graxa, além de pagarem nas alfândegas do país o duplo dízimo de que se
propuseram aliviar-nos, exigiam mais quinze por cento em qualquer dos portos do
Império. Imprudentes legisladores nos propuseram desde este momento na linha
dos povos estrangeiros, desnacionalizando a nossa Província e de fato a separaram
da comunidade brasileira (...) Tirou-nos o dízimo do gado muar e cavalar e o
substituiu pelos direitos de introdução às outras províncias."
(KOSHIBA, Luiz e PEREIRA, Denise M. F. História do Brasil. 7 ed, São Paulo: Atual, 1996, apud.)
Com base no texto e em seus conhecimentos, leia atentamente as proposições
abaixo e, em seguida, assinale a opção correta:

I. A Revolução Farroupilha foi um movimento de contestação ocorrido no contexto de


eclosão de uma série de revoltas provinciais que questionavam o excesso de
centralização e de autoritarismo do governo central.
II. Embora tenha contato com uma ampla participação das camadas populares que
integravam suas forças militares, a revolta foi um típico movimento de elite.
III. A revolta foi liderada pelos estancieiros e charqueadores, que reivindicavam o fim
dos altos tributos que, direta ou indiretamente, incidiam sobre a produção pecuária
local, tornando-o pouco competitiva frente à produção de outros países da região
platina.
IV. A mais longa revolta do Império foi encerrada pela ação repressiva do governo
central, comandada pelo Barão de Caxias, e por um acordo que incluía a anistia aos
revoltosos e contemplava grande parte de suas reivindicações.
Marque a alternativa correta:

A - Somente as alternativas I, III e IV estão corretas.


B - Somente as afirmativas I , II e III estão corretas.
C - Somente as afirmativas II, III e IV estão corretas.
D - Somente as alternativas I e IV estão corretas.
E - Todas as afirmativas estão corretas.

21. Ao longo do Primeiro Reinado e do Período Regencial (1822 - 1840), a unidade


do Império Brasileiro foi várias vezes ameaçada por movimentos armados
desencadeados em vários pontos do território nacional. Assinale a alternativa
correta acerca desses movimentos:

A - Sabinada (1837 - 1838), na Bahia, Balaiada (1838 - 1841), no Maranhão, e


Farroupilha (1835 - 1845), no Rio Grande do Sul, foram algumas das lutas que tiveram
em comum as seguintes reivindicações: estabelecimento de um sistema monárquico
descentralizado; transformações na estrutura fundiária, através de uma reforma agrária;
abolição da escravatura e defesa dos interesses das camadas populares.
B - Em 1848 eclodiu uma rebelião em Pernambuco, conhecida como Revolta Praieira,
que, diferentemente das demais ocorridas no mesmo período, foi influenciada por ideias
do pensamento socialista europeu. Os revoltosos, denominados praieiros, defendiam um
programa avançado para a época: a rejeição da propriedade privada e a formação de
comunidades autossuficientes.
C - A Guerra dos Farrapos, também conhecida como Revolução Farroupilha, foi a mais
longa guerra civil brasileira, estendendo-se por cerca de dez anos (1835 - 1845) e
chegando a separar a Região Sul do resto do País. Colocou frente a frente, em violentos
combates, as forças comandadas pelos estancieiros gaúchos e as tropas do governo
imperial, que era acusado de prejudicar os negócios da Província do Rio Grande do Sul.
D - As revoltas do Período Regencial apresentaram pontos comuns. Entre eles, podem
ser citados os interesses defendidos (todas lutaram pelo fim da escravidão e defendiam
os interesses das camadas populares) e o objetivo pretendido em relação ao governo
central (eram unânimes na ideia de separar, do restante do território brasileiro, as
respectivas regiões onde ocorreram as revoltas).
E - As revoltas regenciais podem ser explicadas pelas lutas entre os agrupamentos
liberais e socialistas das classes dominantes, que estimularam o surgimento de
movimentos sociais nas diversas províncias do território brasileiro. Apesar disso, essas
revoltas não se constituíram numa ameaça à sólida unidade do Império e à ordem social
escravocrata.

22. Sobre o Período Regencial (1831 - 1840), são feitas as seguintes afirmações:

I. A guarda nacional, criada pelo padre Diogo Antônio Feijó em 1831, reforçou o
poder dos latifundiários nesse período, tornando-os representantes locais dos
interesses do governo central.
II. De seu início até 1837, a Regência pode ser considerada uma experiência
autoritária e unificadora, que restringiu, ainda mais, a autonomia das províncias.
III. O Período Regencial foi um dos mais agitados do Império Brasileiro, com a
eclosão de inúmeras revoltas, como a Cabanagem no Pará, a Farropilha no Rio
Grande do Sul, a Sabinada na Bahia e a Balaiada, no Maranhão.

Quais estão corretas?

A - Apenas I
B - Apenas II
C - Apenas III
D - Apenas I e II
E - Apenas I e III

23. Entre os eventos do Período Regencial (1831-1840), podemos citar:

A - a criação da Guarda Nacional, que garantiu a unidade do território brasileiro;


B - a extinção do poder moderador, que garantiu a democratização no cenário político
nacional;
C - a Reforma Constitucional de 1834, que criou as Assembleias Provinciais com
autonomia política;
D - a ameaça à centralização do poder e à unidade territorial do Brasil;
E - a eclosão de movimentos sociais, como a Guerra dos Farrapos e a Sabinada,
favoráveis à volta de D. Pedro I.

24. Desde a Independência do Brasil, em 1822, assistiu-se à eclosão de diversos


movimentos sociais por meio dos quais os segmentos populares expressaram sua
insatisfação em face de uma ordem social excludente e hierarquizada.
Assinale a opção que apresenta movimentos que exemplificam o enunciado acima:
A - Revolta da Armada – Ligas camponesas.
B - Cabanagem – Movimento dos Sem-Terra.
C - Farroupilha – A guerrilha no Araguaia.
D - Sabinada – Revolução Constitucionalista (1932).
E - Revolta dos Malês – Revolução de 1930.

25. A respeito das rebeliões que ocorreram no período regencial brasileiro, leia o
documento abaixo: "Aos 12 do mês de setembro de 1836, no acampamento volante
da costa do Rio Jaguarão, achando-se a brigada em grande parada, estando o
coronel comandante da mesma, Antônio de Souza Neto, oficiais e oficiais inferiores
que subscrevem, por unânime vontade destes e da tropa dita, foi declarado que.
A província se constitui livre e independente, com o título de República Rio-
Grandense, não só por ter todas as faculdades para se representar entre as demais
nações livres do universo, senão também obrigada pela prepotência do Rio de
Janeiro, que por tantas vezes tem destruído seus filhos, ora deprimindo sua honra,
ora derramando seu sangue e finalmente desfalcando-o de suas rendas públicas. Por
todos os motivos que se declararão na próxima reunião da Assembleia Nacional
constituinte e legislativa, protestam ante o Ser Supremo do Universo não embainhar
suas espadas, e derramar todo o seu sangue, antes de reproceder de seus princípios
políticos, proclamados na presente declaração. (Adaptado de: SPALDING, Walter.
Farrapos, Porto Alegre: Sulina, 2. ed., s.d.)

Considere as seguintes afirmações sobre esse documento e a conjuntura histórica


em que ele foi produzido:

I. Os militares que subscreveram o documento alegavam que o Império oprimia


economicamente o Rio Grande do Sul.
II. O documento expressava a opinião generalizada dos habitantes da província,
que sempre manifestaram desejos separatistas e não mantinham relações
econômicas e políticas importantes com o Império.
III. O documento confirmava a proclamação de independência feita por Neto, no
dia 11 de setembro de 1836.
IV. Entre os rio-grandenses predominavam sentimentos republicanos e
igualitários, que os impediam de pertencer a uma nação que optara pela forma
monárquica de governo.

Quais estão corretas?

A - Apenas I e II.
B - Apenas I e III.
C - Apenas II e IV.
D - Apenas III e IV.
E - Apenas II, III e IV.

26. MANIFESTO AOS CABANOS: "[...] Saibam, pois, o governo geral e o Brasil
inteiro que os paraenses não são rebeldes; os paraenses querem ser súditos, mas
não querem ser escravos, principalmente dos portugueses, os paraenses querem
ser governados por um patrício paraense que olhe com amor para suas
calamidades e não por um português aventureiro como o Marechal Manoel Jorge
[...]" In: DEL PRIORE, M. Documento de História do Brasil: de Cabral aos anos
90. São Paulo: Scipione, 1997: 49.) MANIFESTO BALAIO "[...] digam senhores,
estes homens de Cor porventura pegaram a cor deles nos Brancos? Este homens de
Cor porventura não serão filhos de Deus? Queiram senhores nos mostrar outro
Adão e outra Eva; queiram sangrar três homens em um só vaso, um Branco, um
Cabra (mestiço de branco com negro) e um Caboclo (mestiço de branco com
índio), e depois nos queiram mostrar dividido o sangue de um e outro. Ora
Brasileiros, olhem com mais justa preocupação! Para que esta divisão e esta
desunião? Só porque têm a pele alva, querem roubar o direito que cada um tem
em si por Lei divina e humana."
In: SANTOS, M. J. V. A balaiada e a insurreição de escravos no Maranhão. São Paulo: Ática, 1983:
epígrafe (texto adaptado).
É correto afirmar que os cabanos e os balaios:

A - participaram dos movimentos de contestação ao poder metropolitano de Portugal,


que integravam um quadro mais geral de crise do Antigo Sistema Colonial e do Antigo
Regime na Europa;
B - deram origem a sublevações nitidamente populares, ocorridas durante o período
regencial, contra o descaso das elites locais para com seus problemas e necessidades;
C - integraram as forças políticas da fase denominada "regresso conservador", que
assinalava a coesão das elites agrárias na centralização do poder no Império;
D - sustentaram movimentos liderados por latifundiários, que reivindicavam a
autonomia das províncias contra o centralismo do governo regencial.
E - participaram de levantes de grupos minoritários da elite imperial contra medidas
antiliberais que restringiram o processo de descentralização do poder monárquico.

27. A instabilidade política foi a marca mais significativa do Período Regencial na


história do Império Brasileiro, quando estava em disputa a definição do modelo
político do país, como sugere o(a):

A - projeto liberal da regência eletiva e da maior autonomia das Províncias assegurada


pelo Ato Adicional;
B - rebelião nas províncias do norte, como a Cabanagem e a Balaiada, reflexo do apoio
das oligarquias locais à política conservadora das Regências;
C - força do movimento restaurador, já que a monarquia era vista pelos liberais como a
garantia da continuidade das estruturas econômicas, como a escravidão;
D - estratégia da elite em mobilizar as camadas populares para pressionar por reformas
sociais prometidas desde a Independência;
E - preponderância da burocracia do Conselho de Estado no comando do governo.

28. No período compreendido entre a Independência e 1849, o Brasil foi marcado


por agitações sociais e políticas. Sobre essas agitações, é incorreto afirmar que:

A- a Cabanagem no Pará (1835 - 1840) foi um movimento que teve forte participação
das camadas populares;
B - também no Maranhão houve violência social na rebelião conhecida por Balaiada
(1838 - 1841), com forte participação popular;
C - apenas na Bahia não houve agitação social ou movimentos visando à emancipação
regional;
D - a revolta dos liberais em 1842, em São Paulo e em Minas Gerais, contribuiu para
que mais tarde fosse praticada a alternância no poder dos partidos Liberal e
Conservador;
E - a mais longa das revoltas brasileiras desse período foi a Revolução Farroupilha
(1835 - 1845), na qual se chegou a proclamar uma República independente;

29. A maioridade antecipada de D. Pedro II interessava aos liberais e


conservadores porque:
A - descentralizaria o poder, facilitando a pacificação das rebeliões que ocorriam nas
províncias;
B - a aristocracia rural, exportadora e escravista, esperava centralizar o poder através da
monarquia, para pôr fim às manifestações populares e resolver institucionalmente suas
próprias divergências;
C - o Estado brasileiro estava plenamente consolidado durante o Período Regencial, sem
ameaças aos interesses da aristocracia rural, exportadora e escravista;
D - isso afastaria a necessidade de a aristocracia rural ter de devolver as dificuldades
que surgiam, deixando tudo nas mãos do Imperador;
E - a maioridade abriria caminho para a maior interferência popular nas decisões
políticas.

30. A consolidação do Império foi marcada por várias rebeliões, que,


representando grupos, regiões e interesses diversificados, ameaçaram o Estado
Imperial. Assinale a opção que associa uma dessas rebeliões ocorridas durante o
Império com o que foi afirmado acima:
A - A Cabanagem, no Grão Pará, expressou a reação dos comerciantes locais contra o
monopólio do comércio.
B - A Praieira, em Pernambuco, foi a mais importante manifestação do Partido
Conservador.
C - A Sabinada, na Bahia, teve origem na mais importante rebelião popular e de
escravos do período.
D - A Balaiada, no Maranhão, apesar de sua fidelidade monárquica, representou o ideal
federal da oligarquia.
E - A Farroupilha, no Rio Grande, foi a mais longa rebelião republicana e federalista,
expressando ideais dos proprietários gaúchos.

31. Sabinada na Bahia, Balaiada no Maranhão e Farroupilha no Rio Grande do


Sul foram algumas das lutas que ocorreram no Brasil em um período
caracterizado:

A - por um regime centralizado na figura do Imperador, impedindo a constituição de


partidos políticos e transformações sociais na estrutura agrária;
B - pelo estabelecimento de um sistema monárquico descentralizado, o qual delegou às
Províncias o encaminhamento da “questão servil”;
C - por mudanças na organização partidária, o que facilitava o federalismo, e por
transformações na estrutura fundiária de base escravista;
D - por uma fase de transição política, decorrente da abdicação de D. Pedro I,
fortemente marcada por um surto de industrialização, estimulado pelo estado;
E - pela redefinição do poder monárquico e pela formação dos partidos políticos, sem
que se alterassem as estruturas sociais e econômicas estabelecidas.

32. Ao longo do Período Regencial (1831-1840), o Brasil foi agitado por uma série
de rebeliões ocorridas em províncias que, naquele momento, estavam
marginalizadas do processo decisório da política nacional. Sobre tais reformas é
incorreto afirmar:
A - contaram com ampla participação popular, inclusive dos escravos, já que defendiam
reformas sociais radicais;
B - foram duramente combatidas pelo exército imperial, entre outras coisas, porque
eram vistas como ameaças à integridade territorial brasileira;
C - a Cabanagem, rebelião amazônica, foi um movimento conduzido por antigos aliados
de Portugal e, por isso, não contou com apoio popular;
D - de um modo geral, tais movimentos visavam fazer pressões pelo aumento do grau
de autonomia das províncias diante das fortes tendências centralizadoras do estado
imperial;
E - diante da intransigência do Estado, pensou-se mesmo na criação de uma república
autônoma, como se deu no Rio Grande do Sul.

33. As principais alterações introduzidas pelo Ato Adicional de 1834 à Constituição


do Império foram:
A - maior autonomia para os estados e criação do Conselho de Estado;
B - maior autonomia para as Províncias e criação da Regência Trina;
C - maior autonomia para as províncias e criação da Regência Una;
D - maior autonomia para os regentes e criação do Conselho de Estado;
E - maior autonomia para o Conselho e extinção das regências.

34. Feijó venceu em Goiás, Mato Grosso, Espírito Santo, Rio Grande do Norte,
Ceará e Maranhão. Essa foi a primeira e única eleição em todo o Império, cuja
vitória coube a político que, no momento, estava fora do poder e, ademais, contou
positivamente com votos dessas províncias. Tal vitória para regente, em 1835,
deveu-se, em grande parte, pois,
A - ao exército, que praticamente exigiu um representante dos seus no poder executivo;
como conhecido capelão militar, tudo credenciava o novo regente;
B - ao temor de um golpe militar, que fez a Câmara se aliar ao candidato que sempre
teve maiores condições de se opor aos interesses da guarda;
C - ao apoio de todos, muito mais a um candidato novo, religioso e que nunca tivera
experiências parlamentares;
D - à criação da Guarda Nacional, quando fora Ministro da Justiça, assegurando o apoio
das elites provinciais, partícipes daquela que seria a milícia cidadã de todo o Império;
E - à imposição do Ato Adicional. A Constituição do Império obrigou a criação de nova
regência trina, com dois candidatos e um eleito.

35. “... a carne, o couro, o sebo, a graxa, além de pagarem nas Alfândegas do país
o duplo dízimo de que propuseram aliviar-nos, exigiam mais 15% em qualquer dos
portos do Império. Imprudentes legisladores nos puseram desde este momento na
linha dos povos estrangeiros, desnacionalizaram a nossa província e de fato a
separaram da comunidade brasileira.”
O texto acima refere-se:
A - ao problema dos altos impostos que recaíram sobre produtos do Maranhão e que
ocasionaram a Balaiada;
B - aos fatores econômicos que motivaram a Revolução Farroupilha iniciada durante o
período regencial;
C - às implicações econômicas do movimento de independência da Província
Cisplatina;
D - às dificuldades econômicas do Nordeste, que justificaram a eclosão da
Confederação do Equador;
E - aos problemas econômicos do Pará, que deram origem à Cabanagem.

Questão 36: (UFMG) O período compreendido entre a abdicação de D. Pedro I e o


Golpe da Maioridade propiciou:
A - o fortalecimento do Exército, que adquire, a partir de então, preponderante papel
político;
B - o acirramento das posições relativas ao centralismo e descentralismo político-
administrativo;
C - a participação efetiva da Igreja nas questões relativas ao sistema escravocrata;
D - a consolidação, em nível político, dos partidos Liberal e Conservador;
E - a formação dos primeiros núcleos de propaganda do Partido Republicano.

37. O Período Regencial constituiu-se num dos mais agitados da História do Brasil.
Entre as revoltas ocorridas nesse período está a Sabinada, que pretendia:
A - estabelecer a República do Piratini no Rio Grande do Sul;
B - estabelecer um governo republicano liberal em Pernambuco;
C - a abdicação de D. Pedro I;
D - estabelecer uma República Provisória na Bahia durante a menoridade de D. Pedro
II;
E - conseguir a maioridade de D. Pedro II para pôr fim às regências.

38. A Cabanagem, Balaiada, Guerra dos Farrapos e Sabinada ocorreram,


respectivamente, nas Províncias do:
A - Pará, Pernambuco, Maranhão, Bahia;
B - Pará, Maranhão, Rio Grande do Sul, Minas Gerais;
C - Maranhão, Pará , Rio Grande do Sul, Bahia;
D - Pará, Maranhão, Rio Grande do Sul, Bahia;
E - Rio Grande do Norte, Pará, Maranhão, Ceará.

39. Durante o período da menoridade de D. Pedro II, podemos dizer que:


A - o café teve grande surto de progresso com maiores exportações do que no período
anterior;
B - o café teve grande declínio na produção e exportação;
C - o café não era produto de expressão econômica da época;
D - o alicerce econômico da época era a mandioca;
E - as bases econômicas da época eram o tabaco e a pecuária.

40. Assinale a alternativa em que estão os fatos ocorridos na época do Período


Regencial Brasileiro:
A - Implantação oficial do Parlamentarismo – Ato Adicional de 1834 – Início da
Revolução Farroupilha.
B - Criação das Assembleias Legislativas Provinciais – Revolução Praieira – Término
da Balaiada.
C - Criação do Município Neutro – Fundação do Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro – Sabinada.
D - Fundação do Colégio D. Pedro II – “Noite da Agonia” – Questão Christie.
E - “Noite das Garrafadas” – Revolução Praieira – Golpe da Maioridade.

41. D. Pedro I, abdicando o trono de Imperador do Brasil em 1831, deixou seu


filho, D. Pedro II, como herdeiro. Como não tinha idade legal, como estabelecia a
Constituição, instalou-se um regime provisório de Regências Trinas. Essas
Regências Trinas foram transformadas em Una por:
A - vontade de D. Pedro II;
B - artigo da Constituição de 1824;
C - Ato Adicional de 1834;
D - ato das Regências Trinas;
E - determinação de D. Pedro I, no ato de sua Abdicação.
42. Com a abdicação de D. Pedro I, configuraram-se três tendências políticas que
se debateram durante todo o Período Regencial. Estamos nos referindo aos:
A - progressistas, positivistas e liberais;
B - republicanos, conservadores e regressistas moderados;
C - restauradores ou caramurus, moderados ou chimangos e exaltados ou farroupilhas;
D - republicanos ou jurujubas, positivistas ou regressistas e liberais ou moderados;
E - independentistas, monarquistas e regencistas.

43. Indique a(s) proposição(ões) verdadeira(s) que se relaciona(m) com o Período


Regencial, ocorrido no Brasil (1831-1840):

A - O governo permaneceu sob controle dos portugueses.


B - O Brasil viveu momentos de instabilidade política, com inúmeras rebeliões.
C - Os regentes extinguiram a Constituição do Império.
D - Os militares proclamaram a República do Brasil.
E – Nenhuma das Alternativas.

MAPA BRASIL - REVOLTAS

GABARITO:

questão 1: D - questão 2: E - questão 3: B - questão 4: B - questão 5: C - questão 6: E -


questão 7: C - questão 8: B - questão 9: B - questão 10: B - questão 11: C - questão 12:
D - questão 13: C - questão 14: A - questão 15: B - questão 16: C - questão 17: TODAS
ESTÃO INCORRETAS - questão 18: C - questão 19: B - questão 20: E - questão 21: C
- questão 22: E - questão 23: D - questão 24: B - questão 25: B - questão 26: B - questão
27: A - questão 28: C - questão 29: B - questão 30: E - questão 31: E - questão 32: 27 -
questão 33: C - questão 34: D - questão 35: B - questão 36: B - questão 37: D - questão
38: D - questão 39: A - questão 40: C - questão 41: C - questão 42: C - questão 43: B

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