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“Por outro lado, cada nova empresa que queira manter-se ao nível das empresas gigantes
criadas pela concentração representa um aumento tão grande da oferta de mercadorias
que a sua venda lucrativa só é possível com a condição de um aumento extraordinário na
procura, pois, caso contrário, essa abundância de produtos faz baixar os preços a um nível
desvantajoso para a nova fábrica e para as associações monopolistas.” (p.151)
Defende que essa foi a principal base que permitiu a transformação do capitalismo
em imperialismo no final do século XIX para o XX, e concretiza o fim do velho
capitalismo, marcado pela livre-concorrência.
Estratégias de eliminação da concorrência a fim de manter o monopólio: espalhar
rumores da qualidade da indústria, comprar tal indústria
“As associações de monopolistas capitalistas – cartéis, sindicatos, trustes partilham entre si,
em primeiro lugar, o mercado interno, apoderando-se mais ou menos completamente da
produção do país. Mas sob o capitalismo o mercado interno está inevitavelmente entrelaçado
com o externo. Há já muito que o capitalismo criou um mercado mundial. E à medida que foi
aumentando a exportação de capitais e se foram alargando, sob todas as formas as relações
com o estrangeiro e com as colônias e as “esferas de influência” das maiores associações
monopolistas, a marcha “natural” das coisas levou a um acordo universal entre elas, à
constituição de cartéis internacionais” (p.180)
Grau de concentração é tão grande que “os obriga” a recorrer a partilha econômica do
mundo para obter mais lucro.
Aspectos econômicos que caracterizam o imperialismo capitalista: 1)concentração da
produção elevada e surgimento de monopólios; 2)fusão do capital bancário e do
capital bancário e do capital industrial e surgimento, com base neste capital financeiro,
de uma oligarquia financeira; 3) exportação de capitais assume importância especial;
4) formação de associações monopolistas que partilham o mundo entre si; 5) maiores
potencias capitalistas dividem todo o mundo entre si