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TT 165
Resumo
1 – Introdução
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(1) Formado em Engenharia Mecânica com Mestrado em Engenharia Elétrica, Pós-
graduação em Economia e MBA em Gestão em Mercado de Energia Elétrica. É
funcionário da ELETROSUL Centrais Elétricas S.A., atualmente atuando no Depar-
tamento de Manutenção do Sistema.
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No início da década de 90, o debate tomou novos rumos, desta vez orientado
pelas mudanças na economia brasileira e pelas reformas em curso no setor
elétrico de outros países. A concorrência, a desverticalização e a privatização
entraram na agenda da reforma do setor elétrico brasileiro.
2.2 – A Eletrosul
Entre os anos de 1969 e 1974, organizou a base de sua estrutura física como
empresa geradora e transmissora de energia elétrica. A segunda metade da
década de 70 e os primeiros anos da década de 80 marcaram um período de
significativa expansão da Eletrosul. A partir de 1981, a Empresa estendeu a
sua atuação ao estado do Mato Grosso do Sul.
3 – A evolução da Manutenção
Em função destas expectativas, novas pesquisas têm sido feitas, as quais es-
tão mudando muitas das crenças básicas acerca do envelhecimento e da falha.
Terceira Geração
Terceira Geração
Este sistema segue o que é considerado como “as melhores práticas” dentro
do Setor Elétrico. Basicamente, a manutenção é feita primordialmente de for-
ma preventiva e, onde possível, preditivamente ou com base em monitoramen-
to. Para cada família de equipamentos é definido o ou os tipos de manutenção,
bem como a freqüência das mesmas, não importando onde cada equipamento
está instalado e qual sua importância operacional.
A MCC proporciona uma base de trabalho que possibilita aos usuários a res-
posta a estes desafios, de forma simples e rápida.
O uso destes grupos não somente propicia à gerência ganhar acesso ao co-
nhecimento e especialidade de cada membro em uma base sistemática, mas
os membros do grupo em si ganham um entendimento grandemente ampliado
da instalação em seu contexto operacional. Os grupos da MCC trabalham so-
bre a orientação de especialistas altamente treinados em MCC, conhecidos
como facilitadores.
Se for implementada da maneira correta, uma revisão MCC gera quatro princi-
pais resultados (Moubray, 2005, p. 11):
• Evolui grandemente o entendimento de como a instalação funciona, junta-
mente com um entendimento claro do que pode ser atingido;
• Um melhor entendimento de como a instalação pode falhar juntamente com
as causas de cada falha. Isto significa que a energia da manutenção é cor-
retamente focada na tentativa de resolver os problemas certos;
• Lista de ações propostas para assegurar que a instalação continue a ope-
rar no nível desejado de desempenho. Elas tomam três formas:
• Programações de manutenções a serem feitas pelo departamento de
manutenção;
• Procedimentos de operação revisados para os operadores da instalação;
• Uma lista de áreas onde mudanças devem ser feitas para tratar de situ-
ações onde a manutenção não pode auxiliar a liberar o desempenho de-
sejado.
• O sentimento de equipe grandemente ampliado.
métodos tradicionais;
• Maior vida útil dos itens mais dispendiosos - Obtém-se um tempo de vida
maior para itens caros, devido a ênfase cuidadosamente focada no uso de
técnicas de intervenção sob condição;
• Um banco de dados de manutenção completo - Uma revisão MCC aponta
para uma documentação completamente confiável e racional dos requisitos
de todas as instalações importantes. Isto torna possível adaptar para as
mudanças circunstanciais sem ter de reconsiderar todas as políticas de
manutenção desde o inicio;
Uma revisão MCC dos requisitos de manutenção de cada instalação tam-
bém propicia uma visão mais clara das habilidades requeridas para manter
cada instalação e para decidir quais sobressalentes devem ser mantidos
em estoque. Um valoroso subproduto é também a melhoria de manuais e
esquemas.
• Maior motivação dos indivíduos - Especialmente as pessoas que estejam
envolvidas no processo de revisão. Isto leva ao melhor entendimento geral
do equipamento em seu contexto operacional, junto com mais ampla fami-
liarização com os problemas de manutenção e suas soluções, o que signi-
fica que as soluções têm maior expectativa de duração;
• Melhor espírito de equipe - A MCC proporciona uma linguagem técnica
comum e facilmente inteligível para todos que tenham algo a ver com a
manutenção. Isto dá ao pessoal da manutenção e operação um melhor en-
tendimento sobre o que a manutenção pode (e não pode) obter e o que de-
ve ser feito para se concretizar.
Para sua implementação, a metodologia propõe oito etapas, que foram segui-
das no desenvolvimento do Projeto Piloto.
Para que a MPT seja implementada com sucesso e alcance os resultados es-
perados, se faz necessário cumprir as 12 etapas ao longo de 4 fases (Palmei-
ra, 2002, p. 101) e por ser a MPT uma filosofia que transforma as organiza-
ções e que também depende do aprendizado, da motivação e amadurecimen-
to intelectual dos envolvidos, em geral as suas 12 etapas requerem aproxima-
damente 3 anos para a implementação:
6.1 Introdução
Tendo em vista todo este contexto, a manutenção tem sido levada ao centro
das atenções, passou a ser estratégica.
Por outro lado, vimos no capítulo 3 que nos últimos 15 anos a manutenção tem
evoluído mais do que qualquer outra disciplina de gerenciamento. Esta evolu-
ção deve-se a um grande aumento no número e diversidade de itens físicos
que têm de ser mantidos, projetos muito mais complexos, novas técnicas de
manutenção e novos enfoques sobre a organização e as responsabilidades de
manutenção.
Por outro lado, como vimos no mesmo capítulo 4, a implantação da MCC é fácil
de ser implementada pois envolve a participação de pequenos grupos e, na
maioria das organizações, pode-se completar uma revisão MCC usando o pró-
prio pessoal.
Outro ponto importante é o mostrado por Alkaim (2003, p.185) onde é destaca-
do que “a MCC é majoritariamente estruturada no conhecimento tácito da or-
ganização” e a seguir complementa que “este processo é o mais adequado
para incorporação do conhecimento intensivo no processo de manutenção de
sistemas elétricos”. Afirma também que a metodologia possibilita “estabelecer
bases de conhecimento padronizadas, reutilizáveis e de ampla utilidade tanto
no âmbito do setor elétrico, quanto industrial”.
Por outro lado, observamos que a MCC obtém um resultado bastante interes-
sante para a futura implantação da MPT, que é o de colocar em contato e
obter sinergia entre o pessoal da manutenção e da operação.
Desta forma, o processo está sendo conduzido com todo cuidado, com a parti-
cipação expressiva de todas as equipes de manutenção.
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Bibliografia: