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Logística

Tecnologia da Informação
Aplicada à Logística

Francisco de Assis Maciel dos Santos

2013
Presidenta da República Governador do Estado de Pernambuco
Dilma Vana Rousseff Eduardo Henrique Accioly Campos

Vice-presidente da República Vice-governador do Estado de Pernambuco


Michel Temer João Soares Lyra Neto

Ministro da Educação Secretário de Educação


Aloizio Mercadante Oliva José Ricardo Wanderley Dantas de Oliveira

Secretário de Educação Profissional e Secretário Executivo de Educação Profissional


Tecnológica Paulo Fernando de Vasconcelos Dutra
Marco Antônio de Oliveira
Gerente Geral de Educação Profissional
Diretor de Integração das Redes Luciane Alves Santos Pulça
Marcelo Machado Feres
Gestor de Educação a Distância
Coordenação Geral de Fortalecimento George Bento Catunda
Carlos Artur de Carvalho Arêas

Coordenação do Curso
Maria Helena Cavalcanti

Coordenação de Design Instrucional


Diogo Galvão

Revisão de Língua Portuguesa


Eliane Azevedo

Diagramação
Roberta Cursino
Sumário

INTRODUÇÃO............................................................................................................................3
1. COMPETÊNCIA 01 | CONHECER A IMPORTÂNCIA E OS RECURSOS DA TECNOLOGIA DA
INFORMAÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO...............................................................................4
1.1 Conceitos de Sistemas ............................................................. 4
1.1.1 Funções Básicas do Processamento...................................... 4
1.1.2 Teoria Geral dos Sistemas .................................................... 4
1.1.3 O que é um Sistema de Informação? .................................... 5
1.1.4 Evolução da Tecnologia da Informação nas Organizações .... 8
1.1.5 Como Informatizar uma Empresa? ..................................... 10
2. COMPETÊNCIA 02 | CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL CORPORATIVO
................................................................................................................................................12
2.1 Soluções de Tecnologia da Informação Aplicada à Logística .. 12
2.2 Os Benefícios e Usos dos Sistemas de Informação ................ 17
2.3 Gestão da Tecnologia da Informação .................................... 18
3. COMPETÊNCIA 03 I CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ESPECÍFICOS DA ATIVIDADE
LOGÍSTICA ...............................................................................................................................19
3.1 Conhecendo o Sistema ERP ................................................... 20
3.2 O que é o Sistema WMS? ...................................................... 22
3.3 Aprendendo sobre o Código de Barras .................................. 28
3.4 Sistemas de Rastreamento GIS e GPS .................................... 31
3.5 O que é RFID? ........................................................................ 34
3.6 O que é CRM em Logística? ................................................... 38
CONCLUSÃO ...........................................................................................................................40
REFERÊNCIAS ..........................................................................................................................41
INTRODUÇÃO

Admirado mundo novo da Tecnologia da Informação

Olá aluno, tudo bem?

Você sabe o que são sistemas de informação? Seja qual for a sua resposta,
certamente você tem e terá curiosidade de conhecer ainda mais esse
“admirado mundo novo das Tecnologias da Informação”. Você sabia que
muitas das suas ações hoje, são possíveis de serem rastreadas? Quer um bom
exemplo? O seu celular é capaz de informar em que localidade você se
encontra nesse exato momento. Fora isso, o acesso a caixas eletrônicos de
bancos, redes de supermercados e magazines também poderão registrar sua
compra e automaticamente informar até a hora em que foi realizada a
mesma. O mundo não é mais o mesmo e os Sistemas de Informação vieram
com uma nova proposta de ajudar e também melhorar a vida das pessoas.
Hoje, ninguém consegue viver sem um celular ou uso de um cartão eletrônico
(seja este cartão de crédito, de banco, vale alimentação, transportes e muitos
outros); o simples uso desses cartões já é o suficiente para descrever uma
possível rota que você tenha feito. Nos grandes centros urbanos, até mesmo
os semáforos, já estão informatizados, capazes de serem controlados a longas
distâncias. Além disso, as câmeras de trânsito e de ruas também já auxiliam
no policiamento mais intensivo. Na sua opinião, você acha que isto é o
suficiente? Pois bem, os Sistemas de Informações também estão dentro das
empresas auxiliando cada vez mais os serviços, a produção e a entrega dos
mesmos na sua casa, por exemplo.

Ficou curioso? Então convido você a conhecer um pouco mais de Tecnologia


da Informação Aplicada à Logística.

Seja bem-vindo a mais uma disciplina do curso técnico em Logística!

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 01

1. COMPETÊNCIA 01 | CONHECER A IMPORTÂNCIA E OS RECURSOS


DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA UMA ORGANIZAÇÃO

1.1 Conceitos de Sistemas

É um conjunto de elementos interconectados em que transformações


ocorridas em uma das partes influenciarão todas as outras. Vindo do grego o
termo "sistema" significa "combinar", "ajustar", "formar um conjunto". Os
sistemas sempre aparecem estruturados em hierarquias. Um sistema
consiste, geralmente, em componentes (ou elementos) que são ligados uns
aos outros para facilitar o fluxo de informações podendo ser decomposto de
sistemas menores denominados subsistemas.

1.1.1 Funções Básicas do Processamento

Entrada: Envolve a captação e a reunião de elementos que ingressam no


sistema para serem processados.

Processamento: Envolve a transformação dos insumos em produtos.

Saída: É o resultado final do processo de transformação. A saída envolve a


transferência de elementos produzidos por um processo de transformação
até seu destino final.

1.1.2 Teoria Geral dos Sistemas

Surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy (Décadas


de 30 e 40).

A Teoria Geral de Sistemas não busca solucionar


problemas ou tentar soluções práticas, mas sim produzir
teorias e formulações conceituais que possam criar
condições de aplicações na realidade empírica. O
desempenho de qualquer componente depende do

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Logística
Competência 01

sistema em que se insere (O’ CONNOR, DERMONTT,


1997).

Para o autor Idalberto Chiavenato (2003 p.90), a teoria dos Sistemas pode ser
conceituada como “um conjunto de elementos dinamicamente inter-
relacionados formando uma atividade para atingir um objetivo operando
sobre dados para fornecer informação”.

1.1.3 O que é um Sistema de Informação?

É a expressão utilizada para descrever um sistema automatizado ou mesmo


manual, que abrange pessoas, máquinas, e/ou métodos organizados para
coletar, processar, transmitir e disseminar dados que representam
informação para o usuário. Um Sistema de Informação pode ser então
definido como todo sistema usado para prover informação (incluindo o seu
processamento), qualquer que seja o uso feito dessa informação
(PALMISIANO;ROSINI, 2003). Um Sistema de Informação possui vários
elementos inter-relacionados que coletam (entrada), manipulam e
armazenam (processo), disseminam (saída) os dados e informações e
fornecem um mecanismo de feedback.

São componentes de um sistema de informação:

• Recursos de Hardware
Máquinas e Mídias
• Recursos de Software
Programas e Procedimentos
• Recursos de Dados
Banco de Dados e Bases de Conhecimentos
• Recursos de Redes
Meios de Comunicação e Suporte de Rede

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 01

Para possibilitar a criação de eficientes sistemas de informação deve-se


compreender, prioritariamente, os processos de negócio além dos recursos
envolvidos em sua execução: pessoal, informações e tecnologias.

Para uma melhor compreensão da tecnologia da informação, vejamos a frase


do famoso estudioso Peter Drucker apud Palmisiano; ROSINI, 2003 p.56 “A
tecnologia da informação tem sido até agora uma produtora de dados, em vez
de informação, e muito menos uma produtora de novas e diferentes
questões”.

Figura 01 - Modelo de um sistema


Fonte: o autor, 2012.

Vamos agora conhecer as diferenças entre dados, informações e


conhecimento. Preste bastante atenção às informações dispostas a seguir
(SIQUEIRA, 2005, p.23).

Dados

• Os dados são os fatos em sua forma primária;

• Qualquer tipo de material em formato desorganizado que, geralmente,


não tem significado próprio isoladamente;

• Os dados são fatos, imagens ou sons, por exemplo, que podem ou não
ser pertinentes ou úteis para uma particular situação;

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Logística
Competência 01

• São elementos de informação.

Informação

• Forma final da transformação/processamento dos dados originais, em


algo com valor e significado para o usuário;

• A informação é o significado dos dados de forma tal que possam ser


interpretados pelas pessoas;

• Os dados se tornam informações quando são vistos dentro de um


contexto e transmitem algum significado às pessoas;

• Informação é o conjunto de dados coletados de forma a se tornarem


aplicáveis a determinada situação.

• Ao ser interpretado pelos usuários, os dados passam a possuir valor


semântico, transmitindo informação e gerando conhecimento.

Conhecimento

• É a combinação de instintos, ideias, regras e procedimentos que guiam


ações e decisões;

• As pessoas usam conhecimento sobre como formatar, filtrar e sumariar


dados como parte do processo de converter dados em informação útil
para uma determinada situação. Elas interpretam esta informação,
tomando decisões e executando ações. O resultado destas decisões e
ações auxilia no acúmulo de conhecimento para uso em posteriores
decisões.

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 01

Figura 02 - Escala histórica do papel dos sistemas de informação


Fonte: o autor, 2012.

1.1.4 Evolução da Tecnologia da Informação nas Organizações

Com o passar dos tempos, naturalmente a tecnologia da informação foi


fortemente influenciada. Para fins didáticos, costuma-se dividir os momentos
relativos à esta evolução em seis estágios conforme informações a seguir
(PRIKLADNICKI, 2002).

1. Iniciação: neste estágio o usuário é resistente ao uso da informática e


seu envolvimento com a tecnologia é superficial. A organização
encoraja o uso da informática e se preocupa com o aprendizado, mas
poucas atividades são automatizadas;

2. Contágio: começam a proliferar sistemas de informação informatizados


que automatizam atividades antes desenvolvidas manualmente, sem,
porém, se preocuparem com a integração das informações;

3. Controle: o crescimento do uso de sistemas de informação na


organização passa a ser explosivo sendo o usuário a força propulsora.

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Logística
Competência 01

Por isso, a organização passa a exigir melhor gestão dos recursos de


informática;

4. Integração: em resposta à pressão por melhor gestão, os sistemas de


informação passam a ser orientados para atender às necessidades dos
níveis gerenciais, as informações são de melhor qualidade e é exigida
maior integração entre elas;

5. Administração de Dados: os sistemas de informação começam a ser


organizados em termos de sistemas que interessam à organização como
um todo (chamados corporativos) e sistemas de uso setorial ou
especializados havendo cuidado, em qualquer hipótese, com a correta
administração dos dados, de modo a evitar redundâncias;

6. Maturidade: a informação passa a ser considerada como patrimônio da


organização, o usuário é participativo e responsável e o crescimento da
informática é ordenado.

Figura 03 - Esquema de um processo de desenvolvimentos dos sistemas de


informação em uma empresa.
Fonte: (TURBAN, WETH, MCLEAN ERBE, 2002)

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 01

1.1.5 Como Informatizar uma Empresa?

Pare e reflita. O ato de informatizar uma empresa trará a condição necessária


para que esta se organize? A resposta, caro aluno, é não! Não basta apenas
prover a informatização, a empresa precisa concentrar seus esforços para
entender prioritariamente sua atuação. Nem sempre a informatização é ou
será a solução dos problemas de uma empresa. Tecnologia por tecnologia,
sem planejamento, sem gestão e ação efetiva, não traz contribuição para
nenhuma organização (ABREU, REZENDE, 2006). Assim, deixamos algumas
informações chave para auxiliar neste processo. Estas três perguntas
norteadoras são cruciais para o êxito de quem se propõe a ter uma empresa
informatizada.

Qual o seu ramo de negócios? Isso é muito importante para definir a real
necessidade de implantação de sistemas de uma empresa.

Quem é o seu cliente final?

Quem fornece mercadorias ou matéria prima para o seu negócio?

Desta maneira será possível perceber os objetivos de uma empresa quando


busca a sua informatização. Baseado nos autores Abreu e Rezende (2006)
analise os itens a seguir e perceba que a informatização é uma das etapas
para o êxito de uma organização em sua área de atuação, (ABREU, REZENDE,
2006). Para tanto, é necessário:

• Conhecer bem a sua empresa, essa sem dúvida será a chave do sucesso
de seu negócio, será através desse conhecimento que deverá avaliar se
tudo vai bem, é necessário fazer alguma mudança ou até mesmo mudar
de ramo; muitas vezes a troca de atividade poderá ser solução dos seus
problemas imediatos.
• Melhorar a qualidade, produtividade e efetividade nos produtos e
serviços ofertados fará do seu empreendimento um grande sucesso.

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Logística
Competência 01

Hoje os consumidores sabem muito bem o que querem, quanto custa e


eles mesmos (consumidores) serão os agentes de divulgação dos
produtos, dos serviços, e da qualidade ali encontrada.
• Diminuir os custos controlando o seu estoque em quantidade, prazo de
validade, quais produtos tem disponíveis para venda naquele exato
momento e o que precisa ser reposto no estoque sem ter que “fechar
para fazer balanço”.
• Toda empresa que oferece produtos de grande aceitação
mercadológica dentro dos padrões de qualidade, normalmente,
desperta atenção do consumidor e isso faz com que o cliente volte
sempre em busca dos mesmos ou de outros produtos. Essa é uma das
razões da empresa ter maior aproximação dos clientes.
• Quando a empresa oferece ao consumidor o que ele precisa com
qualidade e preço certo, na hora certa, não restará outra alternativa se
não a de fechar negócio com o cliente; com isso a empresa estará
garantido o seu retorno financeiro.
• No momento em que é implantado qualquer tipo de sistema de
informação na empresa, ao mesmo tempo ter-se-á uma qualificação da
mão de obra que passará a utilizar o sistema de informação.
• Com a criação da internet é impossivel não acompanhar a evolução
mercadologica de uma empresa, graça a esse mundo sem fronteiras
chamado de internet, as empresas estão cada vez mais se atualizando
no mercado, sempre oferecendo novos produtos aos seus clientes seja
por ações de marketing ou mesmo pela compra direta. Essa é a forma
certa de manter sempre a empresa em sintonia com o mercado.

A partir deste primeiro contato com a tecnologia e os sistemas de informação,


convido você a estudar a competência 02 que versará sobre os sistemas de
informação gerenciais corporativos. Até lá!

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 02

2. COMPETÊNCIA 02 | CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO


GERENCIAL CORPORATIVO

2.1 Soluções de Tecnologia da Informação Aplicada à Logística

Objetivando facilitar o fluxo de informações no âmbito da tecnologia da


informação, foram criadas cinco categorias com o objetivo final de prover
todo um controle do sistema. Podemos identificar então as seguintes
categorias: planejamento, execução, comunicação, controle e concepção.
Baseado em Banzato (2005, p.28-31) apresentamos a seguir diretrizes
referentes a cada uma destas categorias. Vejamos:

Categoria 01: Planejamento

As soluções automatizadas para Planejamento Logístico consideram:

• Previsão de Vendas (Forecast): asseguram, com maior exatidão, a


previsão da demanda da cadeia de abastecimento;

• CRM (Customer Relationship Management): sistemas especializados


no atendimento personalizado dos clientes;

• SRM (Supplier Relationship Management): sistemas especializados no


relacionamento personalizado dos fornecedores.

• ERP (Enterprise Resources Planning) – Sistemas de Gestão Empresarial


Integrada: soluções que contribuíram para a integração dos processos
em todos os níveis da organização, assegurando que as informações
sejam rápidas e precisas. Gerenciam informações das mais variadas
funções administrativas da organização em um sistema integrado;

• MRP (MRPI – Material Requirements Planning e MRPII –


Manufacturing Resourses Planning): o planejamento das necessidades

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Logística
Competência 02

de materiais e recursos de manufatura é desenvolvido


automaticamente por estas soluções. São softwares que desdobram as
necessidades dos clientes, sejam pedidos ou previsões na programação
da aquisição de materiais e produção;

• DRP (Distribution Resources Planning): softwares que apoiam cada vez


mais o planejamento dos recursos necessários à distribuição de uma
dada demanda em um determinado período;

• APS (Advanced Planning and Scheduling)/FCS (Finity Capacity


Scheduling): soluções ainda mais especializadas, capazes de identificar
limitações e restrições, buscando otimizar a programação da produção.
A programação de capacidade finita contribui para uma rápida
reprogramação a partir de variações na demanda através do
conhecimento antecipado das capacidades dos recursos e de
possibilidades de variar tais capacidades.

Categoria 02: Execução

O gerenciamento da execução das atividades logísticas podem ser apoiadas


por soluções automatizadas, tais como:

• WMS (Sistemas de Gerenciamento de Armazéns): sistemas que


agregam inteligência aos processos de armazenagem, que consideram
as operações de recebimento, estocagem, controle, separação,
expedição, transferências, inventários, entre outras;

• TMS (Sistema de gerenciamento de Transportes): através de soluções


especificas voltadas ao gerenciamento de transporte, esta atividade é
automatizada (gerenciamento de frotas, gerenciamento de fretes,
roteirização, rastreamento de veículos, etc);

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 02

• MES (Manufacturing Execution System): sistemas específicos que


preenchem o espaço deixado entre o planejamento e a execução,
monitorando e analisando a operação (produção), em tempo real,
através de soluções automatizadas.

Categoria 03: Comunicação

A transmissão de informação, integrando os sistemas, empresas e pessoas,


pode ser feita através de várias tecnologias, tais como:

• Terminais fixos e portáteis: os terminais fixos (ex: terminais de mesas)


ou portáteis (ex.: terminais instalados em empilhadeiras) possibilitam
acesso dos usuários para a comunicação. Continua sendo, em boa parte
dos casos, a melhor alternativa técnica e econômica;

• EDI – Eletronic Data Interchange: a comunicação eletrônica propicia a


informação em tempo real e integrada agilizando a tomada de decisão.
Atualmente um importante canal para o intercâmbio eletrônico de
dados está sendo a Internet;

• Código de barras: método de dados codificados para leitura rápida e


acurada. Os códigos de barras unidirecionais, por exemplo, são uma
série de barras e espaços alternados impressos ou estampados,
etiquetas ou outros, representando informações codificadas que
podem ser reconhecidas por leitores eletrônicos. São usados para
facilitar a entrada de dados em um sistema de informação. Os códigos
de barras representam letras e/ou números;

• Leitores a laser: sistema que utiliza laser para copiar, ler e interpretar
códigos de barras;

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Logística
Competência 02

• Radiofrequência: assegura a transmissão de informação em tempo real


da operação através de sinais de rádio para o sistema de
gerenciamento;

• Sistema controlado pela voz: em substituição aos terminais que


necessitam da operação manual, automatizam a transmissão de
informação através de sistemas de reconhecimento de voz, liberando as
pessoas para trabalhos manuais;

• Sistema controlado pela luz: com o intuito de se eliminar papéis, a


comunicação automática através da luz identifica visualmente as
tarefas a serem realizadas pela operação;

• RFID: a colocação de transponders (os quais podem ser apenas lidos ou


lidos e escritos) nos produtos são uma alternativa aos códigos de
barras, de modo a permitir a identificação do produto de alguma
distância do scanner ou independente, fora de posicionamento.
Tecnologia que viabiliza a comunicação de dados através de etiquetas
com chips ou transponder que transmitem a informação a partir da
passagem por um campo de indução (ex.: pedágio “sem parar”).

Categoria 04: Controle

A Gestão Logística através de indicadores de desempenho (KPI – Key


Performance Indicators) pode ser apoiada através de soluções automatizadas
que fazem o acompanhamento do negócio, através do monitoramento de
seus principais sinais vitais, tais como:

• EIS (Executive Information System): asseguram a visualização dos


indicadores estratégicos do negócio para que a alta cúpula possa tomar
decisões de acordo com a realidade dos dados;

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 02

• DSS (Decision Suport System): fornecem a informação em um nível de


detalhe adequado à gerência e supervisão para que a mesma possa
tomar decisões adequadas.

Categoria 05: Concepção

O sucesso de uma boa logística começa a partir de uma boa concepção e


implementação de um projeto e neste contexto existem várias soluções
automatizadas, tais como:

• Concepção de recursos logístico: softwares específicos para


desenvolvimento (desenho) de equipamentos e layout, bem como
análise de indicadores de desempenho de cada solução. Auxiliam no
posicionamento de áreas, equipamentos e recursos operacionais;

• Ergonomia: soluções baseadas nas normas internacionais de esforços e


capacidade humana. Avaliam e auxiliam no projeto de um adequado
ambiente de trabalho ao trabalhador;

• Embalagens: soluções automatizadas que desenvolvem desde a


embalagem primária de um produto passando por todas as embalagens
na cadeia de abastecimento. Inclui a formação das cargas dentro dos
veículos de transporte;

• Simuladores operacionais gráficos: a simulação pode também gerar


cenários gráficos de forma que se pode visualizar uma operação
logística em realidade virtual antes da mesma ser implementada e
aprovada.

• Análise de riscos e tomadas de decisão: soluções específicas para


análise de riscos em projetos e apoio à tomada de decisão. Também
apoiam o desenvolvimento e implementação de projeto.

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Logística
Competência 02

• PMIS – Project Management Information System: softwares que


automatizam todo o desenvolvimento de um projeto, desde a
documentação das fases, passando pelos cronogramas,
dimensionamento de recursos necessários, análises de progressos, até
o encerramento dos mesmos. São cada vez mais viáveis na atual
realidade.

2.2 Os Benefícios e Usos dos Sistemas de Informação

O aprendizado em Sistemas de informação ajuda tanto em termos pessoais


como profissionais e por que não dizer, ajuda mais ainda as organizações. Um
Sistema de Informação eficiente pode ter um grande impacto na estratégia
corporativa e no sucesso da empresa. Esse impacto pode beneficiar a
empresa, os clientes, usuários e qualquer indivíduo ou grupo que interagir
com os Sistemas de informação (Oliveira, 1988; Stair, 1998).

Entre os benefícios que as empresas procuram obter por meio dos sistemas
de informação estão (Oliveira, 1988; Stair, 1998):

• Saber o que é melhor para empresa;


• Valor agregado ao produto;
• Melhor serviço e vantagens competitivas;
• Produtos de melhor qualidade;
• Oportunidade de negócios;
• Aumento da rentabilidade;
• Mais segurança nas informações, menos erros;
• Aperfeiçoamento nos sistemas;
• Carga de trabalho reduzida;
• Redução de custos e desperdícios;
• Controle das operações.

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 02

2.3 Gestão da Tecnologia da Informação

A expressão Tecnologia da Informação pode, eventualmente, assustar as


pessoas que não estão familiarizadas com estes termos ou que ainda não está
utilizando os recursos de informática disponíveis. Todavia, para entender e
participar de projetos que envolvam aplicações de Tecnologia da Informação
aos negócios, não implica necessariamente ter conhecimentos profundos de
processamento eletrônico de dados por parte dos usuários ou analistas de
negócios. Para elucidar ainda mais o universo da tecnologia da informação,
vejamos alguns conceitos.

Pode-se conceituar a Tecnologia da Informação como “recursos tecnológicos


e computacionais para geração e uso da informação” (Cruz 1998, p.137).
Pode-se perceber a relação deste conceito com o próprio conhecimento em
si. Além deste, o mesmo autor apresenta um outro conceito para a Tecnologia
da Informação. Vejamos “[...] todo e qualquer dispositivo que tenha
capacidade para tratar dados e/ou informações, tanto de forma sistêmica
como esporádica, quer esteja aplicada a produto, quer esteja aplicada no
processo”.

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Logística
Competência 03

3. COMPETÊNCIA 03 I CONHECER SISTEMAS DE INFORMAÇÃO


ESPECÍFICOS DA ATIVIDADE LOGÍSTICA

Como vimos nas competências anteriores a importância dada aos sistemas de


informação para prover benefícios às empresas são inúmeros. Focando
sempre em seu consumidor final, as empresas buscam apresentar diferenciais
que venham facilitar a escolha do consumidor por determinada empresa.
Disponibilidade, pós-venda e o próprio prazo de entrega podem ser até mais
importantes que a aquisição em si do produto (BANZATO, 2005). O conjunto
de atributos oferecidos a partir da aquisição do produto é que facilitam para o
cliente a escolha pelo produto X em detrimento do Y. A logística influencia e é
fortemente influenciada pelas tecnologias. Se pararmos para pensar que esta
atividade é capaz de se reinventar a partir do uso de sistemas de informação
gerenciais capazes de maximizar o serviço logístico em si, imagine então o que
as empresas podem ser capazes de investir em inovações. Preste atenção ao
que diz Eduardo Banzato (2005, p. 126)

A partir dessas inovações são criados novos processos


nas manufaturas, aumentando a produtividade,
reduzindo os preços e tornando acessível às diversas
classes sociais os mais inimagináveis produtos, como o
telefone celular. Nos últimos 25 anos este ritmo de
mudança vem proporcionando maior desempenho aos
equipamentos utilizados em diversos setores, com
destaque para os de comunicação.

Para que você possa conhecer um pouco mais sobre “sistemas específicos da
atividade logística”, vamos apresentar nesta competência os seguintes: ERP
(Enterprise Resource Planning), WMS (Warehouse Management System),
Sistemas de Rastreamento (GIS – Sistema de Informação Geográfica e GPS –
Sistema de Posicionamento Global), Código de Barras, além de conhecermos
um pouco mais sobre o CRM (Customer Relationship Management).

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

3.1 Conhecendo o Sistema ERP

Em português a sigla ERP significa “Sistemas Integrados de Informação


Gerencial (SIGE ou SIG) e em inglês “Enterprise Resource Planning”. A sua
relevância está em conseguir integrar em um único sistema todos os dados e
processos vinculados a uma empresa, o que se torna muito positivo para a
empresa a partir do momento em que seus processos e ações passam a ser
registradas em um único local (software). De acordo com Bertaglia (2003)
uma outra função do sistema ERP é a de planejar os recursos que são
necessários para a execução de um projeto. O sistema ERP é capaz de integrar
informações das áreas operacionais, administrativas e gerenciais de uma
empresa. Destaca-se que para um bom uso do sistema ERP, a alimentação e
retroalimentação de informações é fundamental já que o sistema tem como
principal objetivo congregar em um único local informações da empresas em
suas diversas esferas.

Figura 04 - Integração no sistema ERP


Fonte: Google Imagens, 2010.

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Logística
Competência 03

Quais são os objetivos agregados ao uso do sistema ERP? (baseado em


Banzato, 2005, p. 43):

• Automatizar as tarefas manuais;


• Otimizar os processos;
• Controlar as operações da empresa;
• Disponibilizar imediatamente informações seguras;
• Reduzir custos;
• Reduzir riscos da atividade empresarial;
• Obter informações e resultados que auxiliem na tomada de decisões e
permitam total visibilidade do desempenho das áreas da empresa.

Banzato ainda apresenta os benefícios oriundos do uso do sistema ERP.


Vejamos:

• Aumento na eficiência do uso da capacidade instalada;


• Blindagem contra fraudes e furtos;
• Redução de erros;
• Eliminação de trabalho;
• Melhor proximidade e conhecimento sobre os clientes (CRM);
• Informação precisa e segura, sincronizada em tempo real com as
operações da empresa;
• Redução de despesas administrativas, gerais e de vendas;
• Queda nos custos de estoque;
• Redução em custos de materiais;
• Redução do ciclo de venda;
• Redução do tempo de produção e entrega;
• Diminuição de impressão em papel;
• Eliminação de erros de sincronização entre diferentes sistemas;
• Facilita o aprendizado do negócio e a construção de visões comuns;

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

• Favorece o desenvolvimento, a implantação e utilização de SGQs


(Sistemas de Gestão da Qualidade) e normas como ISO e outras.

Com as informações da empresa devidamente sistematizadas e inseridas em


um único sistema, o próximo passo ou uma próxima possibilidade de uso de
um sistema relaciona-se, por exemplo, a localizar em um armazém a posição
de um determinado produto para posterior distribuição. Neste caso estamos
falando de um segundo sistema bastante utilizado na logística, o WMS.

3.2 O que é o Sistema WMS?

Imagine-se trabalhando em um grande galpão e, seu gerente lhe dá a


incumbência de localizar determinado produto em um menor tempo possível,
pois o cliente tem pressa em receber este produto. Caso você não tivesse o
apoio em um sistema informatizado e, fosse novato naquele serviço, poderia
passar horas para finalmente encontrar a localização do produto e assim
começar todo o processo de expedição da mercadoria. Esta história fictícia
serve justamente para apresentar um dos principais benefícios do uso do
WMS. O autor Eduardo Banzato (2005, p.53) de forma objetiva nos apresenta
a principal característica deste sistema, vejamos: “O WMS torna mais eficiente
as operações de gerenciamento de armazéns em forma de planejamento de
mão de obra, planejamento de nível de estoques, utilização de espaços e
rotina de expedição” (grifo nosso). O autor ainda destaca que o WMS melhora

o desempenho da coleta e separação de um pedido em


um armazém, dos produtos, determinando o menor
caminho ou roteiro para realizar a coleta, otimizando a
armazenagem dos produtos nos locais mais adequados
nos centros de distribuição e reduzindo,
consequentemente, os custos.

Vejamos agora as principais atividades e em seguida as funções relacionadas


ao Sistema WMS na visão de Banzato (2005, p.53-54):

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Logística
Competência 03

No recebimento:

• Agenda recebimento de caminhões;


• Prioriza desembarque;
• Captura notas fiscais dos fornecedores;
• Controla a qualidade dos produtos sendo recebidos;
• Emite etiquetas de código de barras para pallets, volumes ou peças;
• Recebe mercadorias na modalidade cross-docking.

No armazenamento:

• Define os endereços dos produtos a serem armazenados, tais como:


zona, rotatividade ou família de produtos;
• Controla diferentes estruturas de armazenagem como: porta pallets,
prateleiras, blocos;
• Controla automaticamente o abastecimento das áreas de “picking”. O
picking, também conhecido por order picking (separação e preparação
de pedidos), consiste na recolha em armazém de certos produtos
(podendo ser diferentes em categoria e quantidades), face ao pedido
de um cliente, de forma a satisfazer o mesmo. (Rodrigues, 2007).

No Picking:

• Captura os pedidos de clientes através de interfaces com sistemas


comerciais e roteirizadores;
• Gerencia ativamente as tarefas de separação pendentes;
• Integra-se com diferentes tipos de equipamentos como esteiras,
balanças, sensores e equipamentos automáticos de movimentação.

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Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

Na linha de produção:

• Define linhas e postos de trabalho na linha de produção;


• Rastreia os produtos utilizados no processo de fabricação;
• Controla o ressuprimento automático da linha de produção;
• Controla a impressão e a aplicação de etiquetas de códigos de barras na
linha de produção.

Na expedição:

• Controla a expedição de pallets, volumes ou caixas;


• Emite uma lista de conteúdo de pallets, volumes ou caixas;
• Emite notas fiscais (opcional);
• Gerencia o cancelamento de pedidos e o retorno de mercadorias para o
estoque.

O Sistema WMS pode ser destacado em cinco principais funções. Vejamos:

Entrada:

• O produto é identificado por código e quantidade quando


desembarcados nas docas de recebimento;
• Os dados do produto dão entrada no WMS através do uso de leitores
de códigos de barras, terminais RFID ou teclados digitais;
• Peso, cubagem e configuração de embalagem do produto são
conhecidos mediante conferência entra o código desse produto e o
código no arquivo interno do produto.

Estocagem:

• O WMS conserva o layout do espaço do edifício e o estoque guardado


nas instalações;

24
Logística
Competência 03

• Sequencia a recepção e rota para minimizar o tempo de viagem quando


houver necessidade de armazenamento de múltiplos produtos em
locais múltiplos na mesma viagem;
• O registro de localização do estoque vai sendo ajustado conforme o
nível de estoque esteja sendo afetado.

Gerenciamento do Estoque:

• Monitora os níveis do produto em cada ponto de estocagem no


Saiba mais: “EDI
armazém; (Electronic Data
• A quantidade e o momento da reposição são sugeridos de acordo com Interchange) ou
"troca eletrônica de
regras bem específicas; dados" é a
transmissão
• Pedido de reposição é transmitido ao departamento de compras ou automática de
diretamente aos fornecedores ou fábricas da empresa, via EDI ou dados partindo de
um sistema de
internet. computadores para
outro, conforme
acordado entre
Processamento de Pedidos e Retirada: parceiros
comerciais”.
Disponível em:
• Recebendo o pedido, o WMS os decompõe em grupos de itens que http://www.gs1br.o
rg/main.jsp?lumPag
exigem tipos diferentes de processamento e separação; eId=402881762C74
• Itens são agrupados de acordo com a localização dos pontos de 91E5012CBBFB943E
0BE9&itemId=4080
estocagem; 81922E075013012E
0F7EF4F24C47.
• WMS divide o pedido de itens separados em quantidades menores, Acesso em 16
dispersas, separados em caixas cheias, paletes completos, como em nov.2013.

áreas isoladas e seguras do armazém a fim de separar e organizar o


fluxo do pedido de forma que os itens consigam ser embarcados como
um pedido completo na sequência apropriada com outros pedidos;
• Itens são separados de forma que o trabalhador evite percorrer longas
distâncias, força despendida e cansaço.

25
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

Preparação do Embarque:

• Pedidos de clientes da mesma região são escolhidos simultaneamente a


fim de chegarem ao ponto de embarque e na carroceria do caminhão
ao mesmo tempo;
• Fazem-se estimativas de cubagem e peso dos pedidos de múltiplos
clientes que serão levados num caminhão, contêiner ou vagão
ferroviário.

No uso do sistema WMS são usadas as seguintes ferramentas (Banzato 2005,


p.54):

Leitor código de barras: facilita a comunicação de dados a partir do uso de


códigos alfa numéricos.

Figura 05 - trabalhador utilizando leitor código de barras


Fonte da imagem: http://www.motorolasolutions.com/XL-
PT/Solucoes+para+Empresas/Industry+Solutions/Manufatura/Materials+and+Warehouse+
Management__Loc:XL-PT

26
Logística
Competência 03

Terminal de comunicação via RFID: facilita a identificação de itens dentro de


um determinado limite de distância.

Figura 06 - terminal de comunicação via RFID


Fonte da imagem: http://www.motorolasolutions.com/XL-
PT/Produtos+e+Servicos+para+Empresas/Computacao+Movel/Dispositivos+d
e+Mao/MC9090-G_RFID_Loc:XL-PT

Teclado digital: utilizado geralmente em momentos de inventários, são os


computadores de mão.

Empilhadeiras: veículos utilizados para a elevação de cargas.

Figura 07 - Empilhadeira
Fonte da imagem: http://abimei.wordpress.com/tag/empilhadeira/

27
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

Esteiras rolantes: sistemas fixos que servem para mover produtos em um


armazém.

3.3 Aprendendo sobre o Código de Barras

Quando vemos um código de barras, muitos de nós não fazemos ideia de


quanta informação aquela simples etiqueta possui! Simples, não? Desde 1948
os primeiros estudos sobre códigos de barras começaram a ser feitos e hoje
mais de 50 anos depois podemos encontrar uma variedade de códigos de
barras. O primeiro produto vendido com um código de barras foi um pacote
de chicletes em 1974 e os precursores dos códigos de barras foram Bernard
Silver e Norman Joseph Woodland que em 1948 começaram a desenvolver
uma espécie de leitor de padrões de tinta usando a luz ultravioleta (BANZATO,
2005). Hoje os códigos de barra permitem

automatizar o processo de identificação dos produtos e


dar baixa automática no estoque quando um produto é
vendido, além de permitir ter controle sobre o preço
dos produtos vendidos, evitando produtos iguais com
preços diferentes ou a imediata atualização dos preços
sem ter que trocar o rótulo de cada um (BANZATO,
2005, p.112).

A imagem a seguir apresenta um código de barras bem como as partes que o


compõem. Preste atenção ao significado de cada parte.

Figura 08 - Código de Barras


Fonte: Google imagem, 2009.

28
Logística
Competência 03

• Number System: Identifica países e regiões econômicas.


• Mfg Code: Identifica o fabricante do produto.
• Product Code: Identifica o produto. O fabricante é livre para escolher os
códigos.
• Check Digit: Dígito verificador para evitar erros devido à velocidade de
leitura, erros de impressão e outros problemas.
• Codifica 13 Caracteres. (a contagem dos caracteres da etiqueta acima
apresenta um total de 13, a saber: 7,5,0,1,0,5,4,5,3,0,1,0,7).

Os códigos de barras são vendidos em vários modelos e tamanhos.


Normalmente estamos familiarizados com os que são vistos nos produtos
disponíveis em supermercados, revistas, mas há muitos outros que são
usados como padrões em diversas indústrias. As empresas de saúde, de
fabricação, varejistas, dentre outras possuem simbologias exclusivas ao seu
segmento, que não são intercambiáveis, ou seja, não podem ser trocadas por
outras.

Agora pare e reflita: por que há tantos tipos diferentes de códigos de barras?
Simplesmente porque evoluíram diferentes simbologias para solução de
problemas específicos. Vamos conhecer um pouco dessa diversidade de
simbologias mais comuns e como, onde e porque são utilizados:

UPC/EAN: Este é o símbolo usado para a identificação


de bens de consumo para o segmento de varejo. Os
símbolos UPC são de tamanho fixo, sendo
compulsórios em varejo e na indústria de alimentos,
não sendo usados de nenhum outro lugar. Foram
desenvolvidos para atender as necessidades do varejo
em geral, uma vez que adapta 12 dígitos a um espaço
razoavelmente compacto.
Figura 08 - código de barras UPC/EAN Fonte:
Fonte: Google imagens, 2009 http://www.totvs.com/mktfiles/tdiportais/helponlineprotheus/po
rtuguese/sigaacd_codigo_de_barras.htm

29
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

CÓDIGO 39: Desenvolvido para atender algumas indústrias


que necessitavam codificar o alfabeto, assim como números,
em um código de barras, sendo o Código 39, a simbologia
mais popular do código de barras nesta opção. É tipicamente
o código de barras mais usado para identificação em
estoques e de processos em diversos segmentos industriais.
Todavia, o Código 39 produz códigos de barras relativamente
longos e pode não ser adequado quando a largura da
Figura 09 - código 39 etiqueta for considerada.
Fonte: Google imagens, 2009 Fonte:
http://www.totvs.com/mktfiles/tdiportais/helponlineprotheus/portugues
e/sigaacd_codigo_de_barras.htm

CÓDIGO 128: Este código de barras provém da necessidade


de uma seleção mais ampla de caracteres do que o Código 39
poder fornecer. Quando a largura da etiqueta é considerada,
o Código 128 é uma boa alternativa porque é muito
compacto e resulta em um símbolo denso. Esta simbologia é
frequentemente utilizada na indústria de transportes onde o
tamanho da etiqueta é um problema.
Figura 10 - código de barras 128 Fonte:
Fonte: Google imagens, 2009 http://www.totvs.com/mktfiles/tdiportais/helponlineprotheus/portugues
e/sigaacd_codigo_de_barras.htm

INTERCALADO 2 DE 5: Outra simbologia popular na indústria


de transportes. "Intercalado 2 de 5" é muito utilizado
também em operadores logísticos. É uma simbologia muito
compacta e você os verá em caixas de papelão para volumes,
onde os objetos são embarcados para serem enviados aos
depósitos e supermercados.
Fonte:
Figura 11 - código de barras
http://www.totvs.com/mktfiles/tdiportais/helponlineprotheus/portugues
Intercalado 2 de 5
e/sigaacd_codigo_de_barras.htm
Fonte: Google imagens, 2009

30
Logística
Competência 03

POSTNET: Adotado pelo serviço Postal dos Estados Unidos da


América do Norte, esta simbologia codifica o código de
endereçamento postal para que o processo de separação de
cartas seja mais rápido. Hoje, no Brasil, esse é o tipo que é
utilizado na entrega de cartões e talões de cheques. Veja que curioso:
Fonte: http://impressorasdeetiqueta.blogspot.com.br/ “quanto maior a
largura das barras e
espaços, mais
PDF417: Conhecido como código de barras 2D
espaço ela ocupa
(bidimensional) esta é uma simbologia não linear de alta para a impressão do
densidade que lembra a você um quebra-cabeças. código de barras;
Entretanto, a diferença entre este e os demais códigos de portanto, menor a
barras relacionados acima é que o PDF417 é realmente um densidade do
código de barras.
arquivo de dados portátil (PDF) em oposição a ser
Quanto mais finas
simplesmente o número de referência. Alguns governos ou as barras e espaços,
Figura 12 - códigos de barras
estados estão se automatizando para que seja impresso um menor espaço é
POSTNET e PDF 417
Fonte: Google imagens, 2009. código de barras bidimensional (2D) em sua carteira de necessário e maior
motorista. Se o seu estado estiver estudando esta exigência, a densidade do
código de barras”.
é interessante saber que há espaço suficiente neste código de
Disponível em:
barras para codificar o seu nome, foto e o resumo de seus http://seacetiqueta
registros de motorista e outras informações pertinentes. serotulos.blogspot.c
Todas essas informações podem ser armazenadas em uma om.br/2012/08/tip
área equivalente ao tamanho de um selo postal. os-de-codigos-de-
Fonte: http://impressorasdeetiqueta.blogspot.com.br barras-e-como-
obter.html. Acesso
em 16 nov 2013.

3.4 Sistemas de Rastreamento GIS e GPS

Voltados especificamente para as questões do rastreamento, o Sistema Global


de Posicionamento e o Sistema de Informações Geográficas figuram no rol
dos mais importantes sistemas utilizados na logística uma vez que fornecem
informações precisas acerca de rastreamento e gestão de frotas
transportadoras. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada um destes
sistemas.

Baseando-se nos fundamentos oriundos da cartografia, o GIS apresenta-se


como um “sistema automatizado usado para armazenar, analisar e manipular

31
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

dados geográficos representativos de objetos e fenômenos em que a


localização geográfica é uma característica inerente à informação”.
Disponível em: www.citynet.com.br/retratofalado/cargas.htm+&cd=1&hl=pt-
BR&ct=clnk&gl=br.

Para a autora Lilian Anefalos (1999), o GPS é

um sistema de navegação desenvolvido pelo


Departamento de Defesa dos EUA com finalidades
militares e opera com apoio de 24 satélites que cobrem
a órbita terrestre a cada 12 horas. A posição na
superfície do planeta é determinada em três dimensões
através de coordenadas geradas pelo aparelho receptor.

Já para o autor Eduardo Banzato ( 2005, p.119)

a integração do Sistema de Informações Geográficas,


GIS, com atuais recursos de sistemas de
telecomunicações, combinados com Sistema Global de
Posicionamento por Satélite, GPS, provocou a ampliação
das fronteiras dos sistemas de logística, fornecendo
novos instrumentos para os sistemas de rastreamento
de cargas e gestão das frotas transportadoras.

Figura 13 - Imagem de um Vulcão, feito pelo sistema GIS


Fonte: Google imagens, 2010

32
Logística
Competência 03

Figura 14 - Modelo de mapa de rastreamento


Fonte: Google imagens, 2010.

Já que estamos falando de sistemas ligados à questão do rastreamento, é


importante destacar que rastrear tem ligação com a localização de um veículo
a partir do monitoramento geográfico capaz de apresentar a cidade, região,
bairro, rua ou avenida onde o veículo se localiza. Atrelado ao rastreamento,
roteamento de veículos tem a ver com a melhor rota possível para que
determinada frota possa fazer a distribuição dos produtos e/ou serviços da
empresa. Ao falarmos em roteamento de veículos, podemos pensar em
diminuição de tempo a partir da escolha da melhor rota a ser seguida pelo
veículo sendo as tarefas processadas sobre um mapa digital.

Destacam-se algumas das utilizações disponíveis vinculadas aos sistemas GPS


a seguir (BANZATO, 2005, p. 121):

• Sensores de pânico (representados por botões de cores diferentes,


relacionados com diversos códigos de pânico destinados a níveis
graduais de emergência);
• Sensores de alarme;

33
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

• Sensor de movimento (para qualquer tipo de alteração: empurrar,


guinchar, rebocar, etc.);
• Bloqueio;
• Segredo;
• Sensores das portas (porta do motorista, porta do carona, porta do
bagageiro, compartimento do motor, portas do Baú);
• Sensor da chave de ignição;
• Alarme sonoro/sirene;
• Sinalização visual pelas setas de direção;
• Travas do Baú;
• Travas de fechaduras;
• Bomba de combustível.

3.5 O que é RFID?

Radio Frequency Destionation ou RFID é o nome dado à tecnologia capaz de,


através de sinais de rádio, recuperar e armazenar dados de maneira remota
em dispositivos chamados de etiquetas RFID. Baseado em Stanton 2004,
citados por Nogueira Filho e Scavarda (2005), a RFID também pode ser
definida

como uma tecnologia de identificação que utiliza a


rádio-frequência para o intercâmbio de dados,
permitindo realizar, remotamente, o armazenamento e
a recuperação de informações usando um dispositivo
chamado de etiqueta de rádio identificação, um
pequeno objeto que poderá ser afixado a ou
incorporado em um produto, bem ou até em um ser
vivo.

Para compreender o funcionamento de um RFID, Maia, Bastos e Neto (s/d,


p.6) apresentam como componentes de um RFID: antena (ou bobina, no caso
de baixa frequência), transceiver com decodificador (ou conversor analógico
digital e oscilador) e transponder - composto pela antena (ou bobina),
transistor, capacitor, diodo e o microchip. Para cada tipo de aplicação uma

34
Logística
Competência 03

antena pode vir a ser desenvolvida (em termos de formatos e configurações)


(PINHEIRO, 2004). Sobre esta tecnologia, Prado et al. 2006, Scherer et al. 2004
apud Maia, Bastos e Neto (s/d, p.6) apontam como benefícios:

• rapidez, precisão e confiança na transmissão de dados;


• elevado grau de controle e fiscalização, que aumenta a segurança e
evita furtos além de evitar falsificações de mercadorias;
• possibilidade de leitura de muitas etiquetas de forma simultânea;
• captação de ondas à distância;
• identificação sem contato nem visão direta do produto, que possibilita
a codificação em ambientes hostis;
• simplificação dos processos do negócio, que permite a redução da força
de mão de obra com transferência dos atuais empregados nestas
atividades para atividades mais nobres;
• rastreabilidade de produtos (controle de inventário) e de informação
(ciclo de vida), que acarretam uma melhoria nas operações de
gerenciamento e controle;
• alta capacidade de memória, que propicia o armazenamento de todas
as informações pertinentes;
• leitura e escrita, que criam a possibilidade de constante atualização dos
dados recebidos.

Na tecnologia RFID, o uso das etiquetas pode ocorrer a partir de etiquetas do


tipo ativa ou etiquetas do tipo passiva. As do tipo ativa são alimentadas “por
uma bateria interna e tipicamente são de escrita e leitura (R/W – read and
write), ou seja, pode ser atribuída (reescrita ou modificada) uma nova
informação a ela” (Maia, Bastos e Neto s/d, p.6). Já etiquetas do tipo passivas
são do tipo (R/O – read only), o que não permite a alteração do seu código
memória (Maia, Bastos e Neto s/d, p.6). Os autores ainda destacam que a
transmissão de dados nas etiquetas do tipo ativa é mais rápida do que nas
etiquetas passivas.

35
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

Figura 15 - Etiqueta com código de barras e RFID


Fonte: Google imagens, 2010.

De acordo com Nogueira Filho e Scavarda (2005, p. 4),

a adoção da RFID na logística vem sendo amplamente


discutida, tanto pela academia quanto pelas indústrias.
Há hoje cinco processos logísticos que estão passando
por profundas transformações com o advento da RFID,
são eles: Suprimentos/Compras; Produção; Estoque/
Armazenagem; Distribuição/Vendas; e Logística Reversa.

No quadro a seguir dispõe-se sobre as formações em cada um destes


processos.

Processo Logístico Transformações

Suprimentos/Compras Não há necessidade de descarregar o caminhão que chega dos


fornecedores para inspeção (WANT, 2004); compras são
automaticamente registradas (TEIXEIRA, 2004); sistema de
rastreamento automático permite o controle do progresso do
recebimento de mercadorias (RFID TECHNOLOGIES CC, 2005);
os itens retirados são contabilizados e, quando o nível de
produtos cai abaixo do ponto de pedido, o estoque é acionado
para reposição (TEIXEIRA, 2004); compartilhamento e sincronia
de dados previne erros decorrentes da falta de comunicação
entre as partes envolvidas (SRIVASTAVA, 2004).

36
Logística
Competência 03

Produção Instruções para máquina ou operador sobre a operação a ser


executada (SRIVASTAVA, 2004); notificação ao sistema sobre o
estágio do processo que está sendo executado (SRIVASTAVA,
2004); redução de utilização de papéis (SRIVASTAVA, 2004).
Estoque/ Armazenagem: aumento da rapidez e diminuição dos
erros de movimentação nos depósitos (TEIXEIRA, 2005);
diminuição dos furtos (SRIVASTAVA, 2004); manutenção do
registro de mercadorias atualizado (RFID TECHNOLOGIES CC,
2005); gerenciamento de expiração dos prazos de validade
(SRIVASTAVA, 2004); busca nas prateleiras (picking) facilitada e
melhor utilização do espaço de estoque (SRIVASTAVA, 2004);
monitoramento e reposição de estoques mínimos.

Estoque/Armazenagem Aumento da rapidez e diminuição dos erros de movimentação


nos depósitos (TEIXEIRA, 2005); diminuição dos furtos
(SRIVASTAVA, 2004); manutenção do registro de mercadorias
atualizado (RFID TECHNOLOGIES CC, 2005); gerenciamento de
expiração dos prazos de validade (SRIVASTAVA, 2004); busca
nas prateleiras (picking) facilitadas e melhor utilização do espaço
de estoque (SRIVASTAVA, 2004); monitoramento e reposição de
estoques mínimos.

Distribuição/Vendas Identificação de preferências do cliente e comunicatividade com


outras lojas ou com depósito, que aumenta o tempo dedicado
aos clientes (ROBERTI, 2002); não necessidade de
descarregamento do caminhão que entrega aos clientes para
inspeção e registro automático de vendas (TEIXEIRA, 2004);
redução dos furtos em loja, visto que a tecnologia pode alertar
contra mercadorias que saem das lojas sem serem pagas
(SRIVASTAVA, 2004); sistema de rastreamento automático
permite o controle do progresso dos envios de mercadorias
(RFID TECHNOLOGIES CC, 2005), facilidade na mudança de
preço dos produtos e eliminação de carregamentos perdidos
(SRIVASTAVA, 2004)

37
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
Competência 03

Logística Reversa Identificação da proveniência de produtos defeituosos e


devolução (WANT, 2004); auxílio ao centro de reciclagem na
identificação da categoria correta para encaminhamento, quando
o produto é descartado ( WANT, 2004); auxílio para fazer recall.

Quadro 01 - Processos logísticos e transformações


Fonte: Nogueira Filho e Scavarda, 2005, p. 4

Finalizando os sistemas a serem estudados nesta competência, apresentamos


a seguir o CRM. Amplamente difundindo em diversas áreas empresariais, o
Customer Relationship Management tem como premissa a satisfação do
cliente.

3.6 O que é CRM em Logística?

Para começarmos a falar em CRM devemos compreender que toda empresa


deve não somente pensar no cliente no momento em que ele adquire um
produto ou service afinal, este mesmo client epode no futuro voltar à empresa
onde adquiriu aquilo que necessitava se, por exemplo, percebeu que seu
atendimento foi diferenciado. Mais ainda, que houve um pós venda, que suas
informações (perfil) adequam-se a suas necessidades. CRM é diferencial
competitive, prezados alunos! Vejamos o que afirma Philip Kotler (2006) sobre
os objetivos de um CRM,

auxiliar as organizações a angariar e fidelizar clientes ou


prospectos, fidelizar clientes atuais procurando atingir a
sua satisfação total, através do melhor entendimento
das suas necessidades e expectativas e formação de
uma visão global dos ambientes de marketing.

De forma a otimizar um CRM, um sistema (software) é importante para


armazenar as informações acerca dos clientes. Para Wenningkamp ( 2009),
três são as áreas as quais o CRM pode atuar. São elas: automação da gestão
do marketing, gestão comercial e gestão de produtos e serviços ao cliente.

38
Logística
Competência 03

Kotler (2006), Wenningkamp (2009) apresentam o CRM a partir das visões


operacionais, analíticas e colaborativas. Vejamos:

• CRM Operacional: visa à criação de canais de relacionamento com o


cliente;
• CRM Analítico: visa obter uma visão consistente do cliente, usando os
dados recolhidos pelo CRM operacional para obter conhecimento que
permita otimizar e gerar negócios;
• CRM Colaborativo: foca na obtenção do valor do cliente através de
colaboração inteligente, baseada em conhecimento.

A adoção do CRM por parte das empresas proporciona uma maior interação
entre esta e seus clientes o que facilita sobremaneira o processo de
fidelização tão buscado por todas as organizações.

39
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística
CONCLUSÃO

Estamos finalizando mais uma viagem ao mundo da Tecnologia, onde o


conhecimento adquirido será de grande importância. A Tecnologia da
informação, a cada dia, remete o ser humano a uma viagem sem volta, pois a
cada descoberta um novo horizonte surge a nossa frente, não podemos mais
voltar, porém se voltar, de nada teria servido a pesquisa do homem em busca
de melhorias para a humanidade.

O processo da tecnologia aliado ao da comunicação permite-nos saborear


verdadeiros sonhos que antes jamais seria possível pelo próprio homem. Os
recursos da tecnologia têm permitido realizar cirurgias a distância, devolver
movimento ao homem em próteses de membros amputados, micros
aparelhos capazes de devolverem o som para quem não mais ouvia, e até
mesmo voltar a enxergar e muitos outros benefícios para a humanidade. Deus
sabe lá o que mais virá.

Espero ter contribuído com um pouco do conhecimento de Tecnologia da


Informação em logística; as empresas já estão fazendo essa viagem,
melhorando os seus controles de compras e vendas, monitorando os seus
estoques e ao mesmo tempo oferecendo um serviço melhor. Essa será a única
forma das empresas estarem presentes atendendo as reais necessidades dos
consumidores em um mundo que o conhecimento sempre será a base de
tudo.

Um forte abraço.

Prof. Francisco de Assis Maciel

40
Logística
REFERÊNCIAS

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43
Tecnologia da Informação Aplicada à Logística

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