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O ódio ingênuo contra as doações dos bilionários para a Notre Dame

Não, os ultra-ricos não teriam como acabar com a pobreza no mundo se quisessem. Mas isso não
significa que o nível de desigualdade de hoje seja tolerável.

As doações relâmpago para a reconstrução da Notre Dame viraram motivo de raiva.


Normal. É difícil entender como é que bilionários e empresas da França surgem com 800 milhões de
euros do nada para salvar uma construção, ainda que uma tão importante, enquanto há tanta pobreza, tanta
tragédia humana (nos próprios arredores de Paris, inclusive).
Pior: quem está pagando a conta da Notre Dame é o contribuinte francês, já que a grana das doações será
dedutível de impostos lá na frente. Na prática, os 800 milhões de euros são só um adiantamento. E vale
lembrar que o contribuinte não vai ganhar nome da plaquinha.
Também vale lembrar como o sistema funciona – goste-se ou não dele. Os 800 milhões de euros
não estavam em caixas fortes esperando pelo dia em que seriam trocados por iates e aviões particulares.
Pela lógica do sistema financeiro, boa parte estava emprestada para o governo. Para vários governos, na
verdade: o da França, o dos EUA (a maior parte), um pouco para o do Brasil, até.
É onde fica o dinheiro do seu fundo de renda fixa – emprestado só para o governo do Brasil.
Quem tem mais grana deixa em fundos com títulos de mais países, já que um bilionário prevenido vale
por dois.
Voltando aos governos: o Estado usa esse dinheiro emprestado para pagar aquilo que gasta além
do que arrecada. Ou seja, para cobrir seus “déficits”. Todo país gera déficit de vez em quando.
Economistas à esquerda, como o Nobel Paul Krugman, até sugerem que eles deveriam gerar déficit de
vez em sempre, que todo governo tem de gastar mais do que arrecada todos os anos, e seguir pegando
emprestado com você e com os bilionários para cobrir os buracos.
Esse esquema de refinanciamento, de qualquer forma, às vezes dá pau. Existem momentos em
que ninguém quer emprestar para uma país – ou seja, em que ninguém quer comprar títulos do “tesouro
direto” dele, por medo de calote. Quando isso acontece o tal país quebra – foi o que aconteceu com a
Grécia, com a Argentina, com o Zimbabwe.
Seja como for, os déficits seguem firmes, principalmente no mundo desenvolvido. O do Reino
Unido é de 40 bilhões de libras por ano. A França vai gastar 75 bilhões de euros a mais do que arrecada
em 2019. Os EUA, US$ 900 bilhões. Em 2022, estima-se, eles irão operar um déficit de US$ 1 trilhão por
ano. O do Brasil será de R$ 139 bilhões, caso não haja surpresas.
Quando você ou algum endinheirando precisam de dinheiro, seja para pagar as contas, seja para
salvar uma igreja medieval, vocês estão vendendo seus títulos de dívida para algum banco. Dentro do
banco, os títulos vão servir de lastro pros fundos DI e de renda fixa dos clientes. Por isso que o seu
dinheiro cresce nesses fundos: é o governo pagando para você com dinheiro que pega emprestado dos
outros vendendo mais títulos.
Parece uma zona. E até é. Mas o fato é que o dinheiro das grandes fortunas também faz parte das
veias e artérias que irrigam os gastos públicos no planeta.  E também é fato que, sem esse sistema, o
século 20 basicamente não teria acontecido. Alguns de nós estariam plantando beterrabas. Os menos
sortudos estariam morrendo por falta de antibióticos básicos.
Vale lembrar que o país que mais produz bilionários é comunista: a China. Deng Xiaoping, o
líder que abriu o país, nos anos 70, justificou a troca do sistema planificado por uma economia
razoavelmente livre dizendo que “pobreza não é socialismo”. Ele sabia que só uma realidade que
permitisse o acúmulo de riquezas traria os investimentos necessários para melhorar o padrão de vida da
população como um todo. Hoje, a China tem 476 bilionários em dólar, quase o mesmo número do EUA.
Os socialistas raiz certamente não veem mérito nisso. Mas provavelmente vejam no fato de que 700
milhões de chineses saíram da pobreza por conta do mesmo movimento que produziu uma casta de super-
ricos.
Mas claro: não é humano ignorar as desigualdades. Os 200 milhões de euros que a família
Arnault, dona da Möet Henessy Louis Vouiton, doou mal roçam no patrimônio de 80 bilhões de euros dos
caras. É o equivalente a você ter uma poupança de R$ 50 mil e doar R$ 125. Ironia: como você vê pelo
nome da empresa, trata-se de uma fortuna criada não tanto pelo comércio produtos, mas pela venda de
status.
Estatísticas como essa da Oxfam, baseada em dados do Credt Suisse, não são exatamente
confiáveis. Ela só contabiliza como “riqueza”imóveis e ativos financeiros (não conta eletrodomésticos,
celulares e outros de consumo duráveis). Por esse cálculo, então, você só sai da miséria absoluta a partir
do momento que possuir casa com escritura, ações, fundos de investimento.
Mesmo assim, não há como negar a existência da desigualdade. Atravesse o Túnel Rebouças no
Rio ou algumas das pontes da Marginal Tietê, em São Paulo, e seja transportado em cinco minutos da
Bélgica para a Índia.
É ingênuo, porém, imaginar que bastaria força de vontade do hiper-ricos para “acabar com a
pobreza no mundo” ou coisa que o valha. A dívida somada de todos os governos é de US$ 164 bilhões.
Corte as cabeças dos bilionários, confisque tudo o que eles acumularam, e você verá essa dívida cair para
US$ 154 bilhões.
A solução mais apontada para reduzir a disparidade é a criação (ou o aumento) dos impostos
sobre grandes fortunas. Todo fã sério dos Beatles sabe como funciona. Na Taxman, de 1966, um George
Harrison de 23 anos reclama da taxa de 95% que britânicos hiper-ricos como ele deveriam pagar quando
atingiam um certo patamar de ganhos. “One for you”, diz o cara dos impostos na música, “nineteen for
me”. Ou seja: 95% para o leão, 5% para o pobre George.
A instituição desse tipo de taxa criou um êxodo de milionários. Os Rolling Stones se diziam
moradores do Caribe para não enfrentar a taxação britânica – nem a americana; nos anos 70, Jagger e
Richards moravam efetivamente em Nova York, mas declaravam residência no Caribe para pagar perto
de zero em seus paraísos fiscais.
Os ultra-ricos de hoje preferem estabelecer residência em lugares como Suíça e Singapura. Além
do IDH alto, afinal, ambos são tão paraíso fiscal quanto as casas dos chefes do tráfico da favela da
Rocinha – ninguém aparece lá para encher o saco com esse negócio de imposto.
No fim do dia, a única forma completamente de instituir um imposto sobre grandes fortunas é
criminalizar os paraísos fiscais. Só tem um problema: não existe um “governo da Terra”. Não dá para
ligar 190 e mandar uma viatura para fechar a Suíça.
A solução? Se eu tivesse respostas simples e lacrantes para questões tão complexas, não estava
aqui escrevendo artigo. Estaria escolhendo em qual trust deixar os meus milhões.

Alimentação saudável poderia cortar gastos bilionários com saúde, diz estudo

Pesquisadores americanos simularam o que aconteceria na economia dos EUA se o sistema de


saúde subsidiasse custos da população com frutas e verduras.
Já imaginou receber, junto da carteirinha do SUS, um cartão que dá desconto na feira? Tudo por
um único motivo: fazer você comer de forma mais saudável – e, por tabela, comprar menos remédio e ir
menos ao médico.
Essa foi a proposta de pesquisadores dos Estados Unidos em um estudo publicado na revista
científica PLOS Medicine. Com o objetivo de identificar estratégias de bom custo-benefício capazes de
melhorar a saúde dos americanos, o trabalho simulou o que aconteceria se o sistema de saúde dos EUA
cobrisse 30% dos custos da população com alimentos saudáveis.
Para isso, os cientistas consideraram o número atual de pessoas com idades entre 35 e 80 anos
que estão inscritas no Medicare e/ou no Medicaid, os dois principais programas federais de saúde do país.
No estudo, foram criados dois cenários: no primeiro, o benefício subsidiava 30% do gasto das
pessoas com frutas e verduras. No outro, essa porcentagem também incluía cereais integrais, óleos
vegetais e oleaginosas (nozes e castanhas).
Os resultados apontam que ambas as situações seriam positivas. Considerando o número atual de
beneficiários, o primeiro plano (que cobria só frutas e verduras) evitaria, ao longo de 18 anos, 1,93 milhão
de casos de doença cardiovascular e 350 mil mortes. Já o segundo, que incluía mais alimentos fontes de
fibras e gorduras boas, seria capaz de prevenir 3,28 milhões de episódios de infarto e derrame, além de
120 mil diagnósticos de diabetes e 620 mil mortes em quase duas décadas.
No quesito econômico, ambos os modelos reduziriam a utilização dos serviços de saúde. A
economia anual para o governo seria de US$ 40 bilhões no primeiro caso, e de US$ 100 bilhões no
segundo. Nada mal, né?
“Encorajar pessoas a comer de forma saudável, prescrevendo alimentos para isso, poderia
compensar tanto ou mais do que outras intervenções, como medicamentos para controlar a pressão alta ou
o colesterol”, comentou, em nota, Yujin Lee, uma das autoras do estudo. Segundo ela, a prescrição
alimentar está sendo cada vez mais considerada nos Estados Unidos, e já há estudos sendo feitos para
implementar a medida.
“Esses achados reiteram o conceito de que comida é remédio: programas inovadores que
encorajam a alimentação saudável podem e devem ser integrados ao sistema de saúde”, defende Lee.
A Paisagem Urbana

Nas grandes metrópoles, a paisagem urbana é composta por trânsitos de carros, fluxo de
pedestres, indústrias, edifícios, construções, poluição sonora, visual e principalmente do ar. Esta
realidade, difere totalmente da paisagem rural, pois esses elementos causam um maior acúmulo de
poluentes, podendo provocar diversas doenças respiratórias à população e também problemas na estrutura
das cidades. 
A vegetação em centros urbanos, é de extrema importância para a melhoria na qualidade de vida
das pessoas. Conforme o crescimento populacional vai acontecendo, o planejamento se torna mais
essencial. Para que se tenha um controle que gere equilíbrio na arborização das cidades e propicie o bem
estar da população, é fundamental que sejam considerados os seguintes fatores: regime pluviométrico,
amplitude térmica, balanço hídrico, umidade do ar, além da ocorrência de geadas, granizos e vendavais.
Desta forma, podemos declarar que além da função paisagística, os principais benefícios
proporcionados pela arborização são a redução da velocidade dos ventos, a diminuição da poluição sonora
e acústica, a absorção de parte dos raios solares, formação de sombra e aumento da umidade atmosférica,
refrescando o ar das ciudades, o fornecimento do habitat, de comida e proteção a plantas e animais,
aumentando a biodiversidade urbana, a absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na
população e a proteção do solo contra erosão.
Mesmo com todos esses benefícios, é fundamental que as espécies a serem plantadas para este
fim, sejam escolhidas a partir de um planejamento detalhado, levando em consideração vários aspectos
para que não exista conflito da vegetação com as estruturas já existentes nas cidades. Portanto, deve-se
fazer uma seleção das espécies mais apropriadas para cada local e prezar pela boa diversidade. 
Não são todos os tipos de árvores que adequam-se ao plantio em áreas urbanas (calçadas, praças
e canteiros), visto que algumas são de porte muito alto ou raízes exageradas, outras com frutos enormes
ou que possuem galhos frágeis, que quebram facilmente com o vento, podendo se tornar um risco a
população. 
Para o planejamento urbano, é preciso realizar uma análise da vegetação local, que servirá de base
para elaboração do plano de implantação e manejo das espécies que irão se adaptar melhor na região. Por
isso, é de extrema importância que se tenha um conhecimento mais detalhado das necessidades de cada
espécie, além de analisar o seu desenvolvimento nas condições climáticas e de solo de cada cidade. De
acordo com Piveta e Silva Filho (2002), existem alguns elementos principais que são imprescindíveis e
devem ser levados em consideração na hora da escolha das espécies, são eles a r esistência a pragas e
doenças, a árvore não deve ser do tipo que produz frutos grandes. Entretanto, quanto ao fato dos frutos
servirem de alimentos para os pássaros, há um consenso, pois, é uma forma de preservar o equilíbrio
biológico, os troncos e ramos das árvores devem ter lenho resistente, para evitar a queda na via pública,
bem como, serem livres de espinhos, as árvores não podem conter princípios tóxicos ou de reações
alérgicas, as flores devem ser de preferência de tamanho pequeno, não devem exalar odores fortes , a
copa das árvores devem ter forma e tamanho adequados. Árvores com copa muito grande interferem na
passagem de veículos e pedestres e fiação aérea, além de sofrerem danos que prejudicam seu
desenvolvimento natural.

É importante relembrar que as raízes precisam estar em uma profundidade significativa, e também
evitar o uso de raízes superficiais, pois podem danificar as calçadas e até mesmo prédios ou muros.
Inicialmente, pode parecer simples por em prática a arborização urbana, porém requer informações
específicas e técnicas das condições locais com o intuito de acatar a todas as necessidades da área.

A desmatamento da Floresta Amazônica é um dos principais problemas ambientais do mundo atual,


em função de sua grande importância para o meio ambiente. Este desmatamento causa extinção de
espécies vegetais e animais, trazendo danos irreparáveis para o ecossistema amazônico. 
As principais causas sao a degradação provocada pelo corte ilegal de árvores, destinadas ao comércio
ilegal de madeira, as queimadas ilegais para abertura de pastagens para o gado ou áreas agrícolas
(principalmente para a cultura de soja), os assentamentos humanos em função do crescimento
populacional na região.
 Principais consequências sao a extinção de espécies vegetais e animais, o desequilíbrio no
ecossistema da região, o aumento da poluição do ar nos casos de queimadas, o aumento de casos de
erosão do solo.

Desflorestação em Portugal
A cobertura vegetal em Portugal não é muito variada e, além disso, as espécies vegetais não têm
grande valor económico. A nossa floresta não é muito densa e é constituída por pinheiro bravo, que ocupa
a maior área, carvalho-negral, sobreiro e azinheira. Nos últimos anos, algumas áreas têm sido ocupadas
por eucalipto porque a sua madeira serve para fabricar pasta de papel.
A principal causa de destruição da nossa floresta é os incêndios. Estes podem surgir pela intervenção
humana: o descuido ou o fogo posto. Podem ainda surgir devido às condições climatéricas, como
temperaturas elevadas ou trovoadas.
Apenas algumas recordações é o que nos resta da nossa floresta natural que no passado revestiu
grande parte do país.
Portugal é muito afectado por fogos, principalmente no Verão. Assim, a nossa maior preocupação
deve ser dirigida para a prevenção dos fogos e para a reflorestação das áreas ardidas.
Em Portugal, existem meios de combate aos incêndios: os Bombeiros Voluntários e os Sapadores de
Bombeiros, integrados no serviço Nacional de Bombeiros. Durante o Verão, é frequente o recurso a
aviões e helicópteros particulares para combater os incêndios florestais, intervindo também, por vezes, a
Força Aérea Portuguesa.
Países com maior taxa de desflorestação
Em muitos países, e especialmente nos países em desenvolvimento do hemisfério sul, queimadas
sistemáticas, pastoreio e diminuição das áreas de floresta são levadas a cabo para disponibilizar novas
áreas para a agricultura ou Produção Animal. Isto é muitas vezes concretizado sem que factores como o
clima e a topografia tenham sido suficientemente estudados e em terrenos onde o declive, a natureza do
solo ou outras características fisiográficas indicam claramente que os terrenos em causa têm apenas
vocação florestal.
Embora estas acções possam levar a um aumento temporário da produtividade, há também muitas
indicações de que a longo prazo se regista habitualmente uma diminuição da produtividade por unidade
de superfície e de que a erosão e a degradação irreversível do solo acompanham muitas vezes este
processo.
As florestas, das quais os humanos e outros animais dependem fortemente, captam o dióxido de
carbono, fornecem oxigénio e limpam o ar. A sua capacidade de retenção da água mantém os níveis de
solo e água, evitando desastres como deslizamentos de terras, cheias e secas. As florestas tropicais, as
mais importantes florestas sobreviventes, contêm cerca de dois terços de todas as espécies de animais e
plantas. As plantas tropicais são a base para vários medicamentos úteis, mas um grande número nunca foi
testado para propriedades medicinais. As florestas tropicais são também armazéns de material genético
para melhoramento de plantas de cultivo susceptíveis a doenças e pragas. Com a actual taxa de
desflorestação, calcula-se que 15% do total das espécies poderão desaparecer nos próximos vinte anos.
Muitos factores contribuem para a desflorestação: produção de madeira, desbravamento para a
agricultura (incluindo Produção Animal), corte para lenha e carvão, fogos, secas, mineração a céu aberto,
poluição, desenvolvimento urbano, pressão populacional e guerras.
Calcula-se que a taxa de desflorestação anual é da ordem dos 17 milhões de hectares.

Vida sustentável
A sustentabilidade pode estar presente no dia a dia de diversas maneiras. O restauro e o
reaproveitamento de peças podem ser a solução.
Ajudar o ambiente não é uma tarefa fácil, mas adoptando pequenos passos, no quotidiano, já pode
estar a contribuir. Existem milhares de dicas que pode seguir. Veja aqui alguns:
Desligue os aparelhos electrónicos. Mas desligue mesmo. Ao deixá-los em stand-by continua a ser
desperdiçada energia. Se o desligar da ficha, pode poupar até 40% de energia.
Evite abrir e fechar o frigorifico muitas vezes. Tire tudo o que desejar de uma só vez. Para beber água,
encha uma garrafa com água gelada, que assim permanecerá fresca até a noite. Está a poupar mais energia
do que pensa.
Coma menos carne vermelha. O gado produz metano, um gás inflamável altamente poluente. Para
produzir carne (vaca, porco e afins), são gastos milhões de litros de água. Para 1kg de carne branca
(galinha e perú) é necessário apenas 10 a 20 litros.
Faça reciclagem em casa e no trabalho. Com tanta informação que já existe sobre o assunto, já
não tem desculpa para não fazer. No trabalho fale com o seu chefe sobre o assunto. Papel/cartão, vidro,
plástico e pilhas. Quanto a estas últimas, use as recarregáveis: sabia que podem ser recarregadas cerca de
1000 vezes?
Instale lâmpadas de baixo consumo, como flourescentes. Estas gastam menos 60% de energia
que as normais. Pode poupar até 150 quilós de carbono anualmente.
Ainda nesta linha, compre electrodomésticos de baixo consumo energético. Estas têm um selo
certificado, sejam nacionais ou importadas.
Marque no calendário: de 15 em 15 dias, descongele a sua arca. O excesso de gelo pode reduzir
a circulação de ar frio e assim é gasta mais energia.
Encha a máquina de lavar loiça ou roupa antes de pô-las a funcionar. Se quer apenas fazer meia
máquina, seleccione um modo de menor consumo de água ou de uma temperatura mais baixa.
Para lavar a loiça à mão, não gaste água quente no seu máximo se pretende lavar apenas alguns pratos e
talheres. Para secar poucas quantidades de roupa, evite usar o secador. Em dias de sol ou de menos frio,
ainda pode estendê-las no jardim, terraço ou até mesmo na casa de banho (abra a janela). Vai poupar
muita energia!
Faça compostagem doméstica. É possível ajudar a reduzir o efeito de estufa a partir do seu
jardim: o lixo orgânico e doméstico vai decompor-se de forma completamente natural.
Compre alimentos da região, nomeadamente fruta e vegetais. Além de reduzir custos de
transporte (combustível - ida até ao supermercado, por exemplo), você está a ajudar ao crescimento da
sua cidade.
Ao fazer compras, leve sempre o saco de lona. Os sacos plásticos emitem gás carbónico e
metano, assim como grandes poluentes: quem nunca viu imensos sacos no chão, ou no mar? Estes podem
demorar até 400 anos a decompor-se.
Ande menos de carro. Sabia que ao usar o carro apenas duas vezes por semana estão a ser
emitidos menos 700 quilos de gases tóxicos? Use os transportes públicos (autocarros, metro), ande a pé
ou use a bicicleta.
Gaste apenas 5 minutos no chuveiro. Ao lavar a cabeça e o corpo, desligue a água, assim ela não
está a ser desperdiçada. Se tem caldeira de água quente, diminua a temperatura até entre 10 e 15 graus. Se
tem crianças, não as deixe brincar com água. Ensine-as desde cedo que a água é um bem precioso que
deve ser preservado.

As novas tecnologias são essenciais na sociedade em que vivemos e as crianças manifestam grande
curiosidade pelos dispositivos eletrónicos desde cedo.
As atividades recreativas e os brinquedos tradicionais estão cada vez mais em desuso e a ser
substituídos pela tecnologia. A utilização recorrente da tecnologia por parte das crianças tem sido alvo de
grande debate e investigação, mas a influência positiva das novas tecnologias no desenvolvimento da
criança não pode ser ignorado.
As novas tecnologias podem ser excelentes aliados no desenvolvimento da criança, desde que o
acesso aos aparelhos eletrónicos seja mediado de forma consciente pelos pais, dado que há alguns
cuidados a ter em consideração de forma a não perturbar o desenvolvimento social da criança.
O problema acontece quando a criança substitui os hábitos tradicionais de interação física com as
outras pessoas e o meio ambiente pela interação exclusiva com os dispositivos eletrónicos.
Para além disso, convém não esquecer que os tablets/telemóveis/computadores permitem um acesso
facilitado à internet, 24h por dia, o que pode favorecer a criação de uma dependência.
A dependência das novas tecnologias deve ser evitada, já que a sua utilização de forma
indiscriminada pode destruir o vínculo afetivo entre os membros da família.
Em resumo, os computadores e os telemóveis não tomam, necessariamente, o lugar da interação
humana, nem a substituem, podendo contribuir para a estimular. Como em tudo, o importante é utilizar
com moderação.
A substituição de brincadeiras tradicionais que envolviam exercício físico pela interação com
aparelhos eletrónicos, pode comprometer a saúde das crianças, propiciando não só o isolamento social
mas também o sedentarismo e a obesidade infantil.
Utilizar a tecnologia sem mediação parental e de forma indiscriminada, potencia o isolamento social,
que por sua vez pode causar problemas de saúde psicológicos bem mais preocupantes: ansiedade,
depressão; dificuldade em expressar emoções e sentimentos.
Apesar de poderem existir consequências negativas da presença das novas tecnologias na vida das
crianças, também podem potenciar a aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo.
Permitem que a criança não seja apenas espectadora da sua aprendizagem. A criança não se limita a
ver, pode interagir e compreender os efeitos da sua interação e receber uma estimulação multifacetada
(movimento; luminosidade; cor).
Mais uma vez, para que as novas tecnologias sejam grandes aliadas da aprendizagem a sua utilização
deve ser monitorizada de perto por pais, professores e educadores. Utilizada de forma correta, a
tecnologia pode estimular a leitura, aumentar o vocabulário, despertar a curiosidade sobre o mundo, dar
sensação de controlo, aprender a qualquer hora e em qualquer lugar e motivar para a aprendizagem dentro
e fora da escola.
Desemprego de longa duração: como evitar

Se não tem o seu currículo atualizado, então está na altura de se dedicar a esta tarefa.
Comece por atualizar as suas competências, formação e experiência profissional.
De seguida, não se esqueça de atualizar também o seu design como forma de se destacar
dos restantes candidatos. Lembre-se: o seu currículo deve representar a pessoa que é.
Além disso, poderá também ser uma boa altura para frequentar formações
profissionais como forma de atualizar conhecimentos e valorizar o seu currículo num
mercado de trabalho cada vez mais exigente.
Aproveite o tempo livre para fazer algo que seja benéfico para a sociedade e
também para si enquanto pessoa. Porque não fazer voluntariado? Esta é uma atividade
cada vez mais valorizada pelos empregadores da atualidade.
Se existe uma altura perfeita para recorrer à rede de contactos que foi construída
ao longo dos anos, então é esta!
Questione a sua rede de contactos sobre oportunidades de emprego e revele a sua
disponibilidade para trabalhar aos antigos chefes, amigos e colegas de trabalho.
Complementarmente, opte por pedir cartas de recomendação profissional como forma
de cimentar o seu profissionalismo durante os processos de recrutamento e seleção.
Contratar um trabalhador acarreta despesas para a empresa que não se
relacionam apenas com o pagamento do salário.
Como tal, caso se encontre numa situação de desemprego de longa duração, informe-se
sobre os programas de apoio à contratação desenvolvidos pelo Instituto do Emprego e
Formação Profissional e saiba como estes o poderão ajudar a regressar ao mercado de
trabalho.
Mudar de carreira pode até ser uma opção altamente assustadora, mas a verdade
é que esta deve ser uma solução a ponderar. Porquê? É simples: as áreas com maior
saída profissional são diferentes de há 10 anos e conseguir vencer o desemprego de
longa duração pode apenas depender do tipo de emprego que procura.
Outra possível saída para o desemprego de longa duração é a criação um negócio
próprio. Contudo, e tendo em conta que nem sempre há segurança financeira para o
fazer, trabalhar como freelancer pode ser uma boa solução. Para que isso seja possível
basta apenas que tenha um espírito empreendedor, muito empenho e dedicação.
Ter um emprego dá a cada dia um sentido de propósito. No entanto, quando nos
vemos numa situação de desemprego, o efeito poderá ser o oposto. Por isso, e para
evitar que se sinta desanimado ou desencorajado, crie uma rotina: estabeleça horas para
se levantar, para pesquisar anúncios de emprego, para sair de casa, para praticar
exercício físico e até mesmo para se encontrar com os amigos.

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