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INTEGRAÇÃO DE SISTEMAS DE
GERAÇÃO
CONTEXTUALIZANDO
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TEMA 1 – INTRODUÇÃO A ENERGIA EÓLICA
Fonte: Shutterstock
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redução dos seus custos de capital. Apenas o rotor e uma torre central precisam
estar acima da superfície da água. Outra característica, já mencionada, é que eles
operam com ventos de qualquer direção, sem a necessidade de um sistema de
alinhamento com a direção do vento. A ausência de um sistema de orientação
aumenta a confiabilidade da turbina e diminui os seus custos de capital e de
manutenção. A eliminação do sistema de controle de direção é particularmente
importante em turbinas excepcionalmente grandes (vários MW), tanto pela
redução de custo, quanto pela eliminação de um sistema que tenha que mover
uma estrutura (nacele e rotor) muito grande e pesada.
Outra possível oportunidade para os aerogeradores de eixo vertical é a
geração distribuída. Neste caso, suas vantagens principais são tolerar bem a
turbulência dos ventos e operar com ventos de qualquer direção. Estes fatos são
particularmente importantes para um recurso em baixa altura, entre 10 e 20 m,
onde há muita influência da rugosidade e dos obstáculos encontrados no seu
entorno.
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De acordo com a velocidade de rotação e o tipo de trem de acionamento (drive
train), os aerogeradores tradicionais podem ser classificados nas seguintes
topologias (ABDI, 2014):
1. De velocidade fixa e caixa de engrenagem de múltiplo estágio – A
topologia com velocidade fixa, controle de estol, caixa de engrenagem de
múltiplo estágio e gerador de indução com rotor de gaiola (SCIG) com
conexão direta à rede por meio de um transformador foi muito utilizada nos
anos 1980 e 1990 pela simplicidade, confiabilidade e baixo custo.
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Figura 6 – Esquema de aerogerador com velocidade variável limitada e caixa de
engrenagem de múltiplo estágio
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Figura 9 – Configuração com gerador síncrono com conversor de larga escala
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Figura 11 – Aerogeradores de acionamento direto com PMSG
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• mata – áreas de vegetação nativa com arbustos e árvores altas mas de
baixa densidade, tipo de terreno que causa mais obstruções ao fluxo de
vento;
• morro – áreas de relevo levemente ondulado, relativamente complexo,
com pouca vegetação ou pasto;
• montanha – áreas de relevo complexo, com altas montanhas.
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Figura 12 – Mapa potencial eólico brasileiro
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Tabela 2 – Evolução da potência instalada no Brasil entre 2014 e 2015
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de ampliação sob responsabilidade da EPE. A Figura 13 ilustra a expansão da
malha de transmissão, com cerca de 7.300 km de linhas em 500 kV, que possibilita
um incremento de 6.000 MW na capacidade da interligação NE-SE (EPE, 2014).
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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