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Projeto Experimental em Jornalismo I

Memorial

Aline Gonçalves
Amanda Botelho
Mikaela Sousa
Phillipi Goulart

Turma: 165
Prof.: Priscilla Oliveira
Editorias

A partir da votação feita em sala de aula, a turma chegou à conclusão de que as semanas
do jornal mural seriam compostas pelas seguintes editorias:

1. Saúde
2. Cultura e Lazer
3. Esporte
4. Cidade

Pautas

Em seguida, o grupo se organizou e sugeriu as pautas:

Saúde

1. Evento sobre setembro amarelo (Aline Gonçalves)


2. O aumento dos casos de Mal de Alzheimer nos anos 2000 (Aline Gonçalves)
3. Os vírus transmitidos pelo vetor ​Aedes aegypti ​(Amanda Botelho)
4. O avanço dos movimentos antivacina e o crescimento dos números de casos de
sarampo no Rio de Janeiro (Mikaela Sousa)

Cultura e Lazer

1. Cobertura do “Voz das Comunidades” no Rock In Rio para atrações periféricas


(Aline Gonçalves)
2. A importância dos espaços culturais afro-brasileiros (Amanda Botelho)
3. A arte como forma de resistência democrática (Phillipi Goulart)
4. Slam das minas (Phillipi Goulart)

Esporte

1. O preparo da Atlética Unicarioca para as próximas viagens (Amanda Botelho)


2. Os desafios para o desenvolvimento do futebol feminino e os problemas
encontrados pelas jogadoras para se manter no esporte (Mikaela Sousa)
3. Processo de modernização na gestão do Botafogo com o envolvimento dos irmãos
Moreira Salles (Phillipi Goulart)
4. Cartola FC: o fantasy game do campeonato brasileiro que movimenta a economia
(Phillipi Goulart)

Cidade

1. A importância das bolsas do Capes e CNPq para o desenvolvimento científico


(Mikaela Sousa)
2. O avanço de trabalhos informais como alternativa para driblar a crise no Rio de
Janeiro (Mikaela Sousa)
3. Assaltos através da internet e quadrilhas ligadas a lojas credenciadas (Aline
Gonçalves)
4. O aumento de mortes por intervenções policiais no Rio de Janeiro (Amanda Botelho)

Matérias

Em cada semana foi feita uma votação para escolher 21 pautas sugeridas pelos alunos. Na
primeira semana, foram escolhidas as pautas sobre saúde e todas as propostas do grupo
foram selecionadas.

Matérias:

Aumento de casos do Mal de Alzheimer


Fatores determinantes para o diagnóstico da doença deixam o mundo em alerta

No Brasil, estima-se que 55 mil novos casos de demências ocorrem todos os anos.
Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), mais de um milhão de
pessoas vivem com alguma forma de demência, sendo a maioria decorrentes de Alzheimer.

Há fatores determinantes como a hipertensão e diabetes, que aumentam com as taxas de


obesidade e o sedentarismo. O alcoolismo aumenta em três vezes a chance de Mal de
Alzheimer, assim como a ansiedade. ​A recorrência dos fatores determinantes sugerem um
possível aumento dos casos de Alzheimer, tornando a prevenção e o tratamento da doença
um desafio global.

O avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença. A maioria


das pessoas diagnosticadas com Alzheimer tem 65 anos de idade ou mais. A estimativa é
de que o Alzheimer atinja 1,2 milhão de pessoas com mais de 65 anos no Brasil. Em todo o
mundo, há um aumento de 4,6 milhões casos de por ano, sendo que menos de 50% dos
pacientes com a doença têm o diagnóstico e fazem tratamento.

Apesar de menos comum, o Alzheimer prematuro pode afetar pessoas com idade inferior a
65 anos. Estima-se que até 5% das pessoas portadoras de Alzheimer tiveram a doença
prematuramente.

A taxa de progresso da doença é variável conforme a pessoa e o tratamento. Contudo,


portadoras de Alzheimer vivem em média até oito anos após o início dos sintomas.
Aline Gonçalves

Você não está sozinho


Quinta da Boa Vista recebe evento sobre o Setembro Amarelo

No dia 5 de setembro, o evento ' Você não está sozinho ' contou com uma tarde de
bate-papo, conduzida pela psicóloga Priscila Rocha e a nutricionista Nayara Loti, reunindo
jovens e adultos para falar sobre transtornos psicológicos e distúrbios alimentares. No local
ainda houve uma palestra com o professor de educação física Bruno Falcão, que explicou
como exercícios podem ajudar no controle das crises emocionais. Música e piquenique
também fizeram parte da programação do evento, realizado na Quinta da Boa Vista,
próximo ao Museu Nacional, em São Cristóvão.

Promovido por Aline Gonçalves e Sara Alves, estudantes de jornalismo, o objetivo do


projeto foi atrair o público para um momento em que eles pudessem se sentir especiais. Os
participantes puderam conversar e conhecer pessoas que enfrentam problemas parecidos,
ouvindo histórias e ganhando força para seguir em frente sabendo que não estão sozinhos
nos momentos difíceis.

O evento reuniu profissionais capacitados para lidar com os problemas debatidos com o
público. "A depressão, ansiedade e crise de pânico são um mal que tem afetado muitos
jovens em diversos ciclos sociais. No mês de setembro há diversas campanhas, com o
enfoque no combate ao suicídio. Por esse motivo, a realização desse evento é tão
contextual e importante, queremos ajudar outras pessoas a enfrentar aquilo que um dia nós
também tivemos que enfrentar", afirmam as organizadoras.

Aline Gonçalves

Aedes aegypti preocupa sociedade


O mosquito é capaz de transmitir quatro tipos de arboviroses e o contágio aumenta em
meses mais quentes

Popularmente conhecido como mosquito-da-dengue, o Aedes aegypti possui habilidade de


adaptação que dificulta o combate ao vetor. O que preocupa a sociedade é a capacidade do
mosquito em transmitir arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

O Aedes aegypti se mantém em todos os estados do país e pode transmitir arboviroses em


qualquer época do ano. Entretanto, segundo o Ministério da Saúde (OMS), nos meses mais
quentes e chuvosos os casos de arboviroses aumentam, pois o período é favorável à
reprodução do mosquito.

Segundo a OMS, a dengue é uma das principais doenças negligenciadas da atualidade. No


Brasil é um grave problema de saúde pública, pois circulam quatro sorotipos de dengue
(DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4) e as formas da doença incluem as brandas até as
mais graves, hemorrágica (FHD) ou com complicações (DCC).

A zika era considerada uma “dengue branda”, mas se transformou e gera preocupações
desde a confirmação da associação com a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.

A chikungunya, além da picada do Aedes, também pode ser transmitida por transfusão
sanguínea. Em gestantes que contraem a doença na última semana de gravidez, a infecção
pode afetar o bebê.

No caso da febre amarela, existem três tipos de ciclos de transmissão da doença. A febre
amarela silvestre (ou selvagem), febre amarela “intermediária” e a febre amarela urbana.
Além do combate aos criadouros do mosquito transmissor, a prevenção da febre amarela
pode ser feita com vacinação. Uma dose da vacina garante imunidade ao longo da vida.
Sintomas causados pelas doenças transmitidas pelo vetor ​Aedes aegypti.​ Imagem retirada
do site JCNET
Amanda Botelho

Movimento antivacina ameaça saúde pública


A decisão individual contra a vacinação pode comprometer o pacto pela erradicação de
doenças

A OMS (Organização Mundial de Saúde) classificou o movimento antivacina como uma das
dez maiores ameaças à saúde. E o movimento vem conseguindo adeptos no Brasil. A não
vacinação contra doenças infecciosas é defendida por grupos antivacina como uma decisão
pessoal. Entretanto, especialistas alertam que trata-se de um problema coletivo. Coloca-se
em risco não apenas a saúde de quem não é vacinado, mas de todos os que estão ao
redor.

Em 2018, um surto de sarampo no norte do país alertou a população para a necessidade da


vacina. O Brasil tinha o certificado de eliminação da circulação do vírus do sarampo dado
pela Opas (Organização Pan-Americana de Saúde). Mas o vírus entrou no país em
imigrantes venezuelanos, não imunizados no país de origem por conta da crise política e
econômica.

As vacinas auxiliam o sistema imunológico a criar anticorpos (proteínas que agem contra
vírus, bactérias e corpos estranho) em uma velocidade maior que a do organismo. Com o
sistema imunológico resistente, o vírus é combatido.

O movimento antivacina busca seguidores, principalmente na internet, usando fake news e


assustando a população com teorias sobre os males que as vacinas podem causar. Mas o
fato é que o Brasil tem uma política de vacinação eficiente, cobrindo todo o território, e vem
conseguindo manter o controle de epidemias de doenças como a poliomielite, o sarampo,
rubéola, entre outras.

Mikaela Sousa
A segunda semana foi a votação para a editoria cultura e lazer. Apenas duas pautas do
grupo foram escolhidas: “A importância dos espaços culturais afro-brasileiros”, sugerida e
redigida por Amanda Botelho, e “Slam das Minas”, sugerida e redigida por Phillipi
Fernandes.

Matérias:

A presença da Cultura afro-brasileira em museus no Rio


A cidade possui diversos museus culturais afro-brasileiros abertos ao público

Como cidade portuária, o Rio de Janeiro possui narrativas históricas marcadas pela
contribuição cultural de grupos diversos. E parte desse legado é resguardado pelos museus
que celebram a cultura afro-brasileira.

O Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (MUHCAB) oferece atividades como


cursos, palestras e eventos, além da biblioteca afrocentrada e material especializado.
Localizado na Gamboa, na Rua Pedro Ernesto, número 80, o MUHCAB está aberto para
visitações de terça-feira a sábado, de 10h às 17h. Na mesma rua, no número 34, o Museu
Memorial Pretos Novos oferece atividades educativas para promover a história da Zona
Portuária e da cidade do Rio de Janeiro, funcionando de terça a sexta-feira, de 13h às 19h.

Apesar da importância, os museus de cultura-afro-brasileira sofrem com o descaso do


poder público. A distribuição de recursos para equipamentos culturais leva em conta o
público que o espaço atrai. E como os museus de cultura afro-brasileira não estão entre os
mais visitados, o que recebem é insuficientes para manter as instalações e atividades. Um
exemplo do abandono é o Museu do Negro, localizado na Rua Uruguaiana. O espaço
pertence a Imperial Irmandade de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito dos Homens
Pretos e encontra-se fechado por tempo indeterminado.

Visitar espaços afro-brasileiros é ideal para conhecer e valorizar a contribuição dos negros
na história da cidade.

Amanda Botelho

Vozes femininas e periféricas renovam poesia


Slam das Minas ganha as ruas e marca presença no cenário cultural brasileiro

A competição traz duelos de falas em forma de poesia para conscientizar a sociedade sobre
a capacidade artística das periferias e a luta feminista por igualdade. Assim o Slam das
Minas ocupa espaços de fala e de rima nas cidades brasileiras.

Uma das pioneiras do ramo, a poeta e atriz Luiza Romão, em entrevista ao Brasil de Fato,
explicou a disputa: "o slam praticamente tem três regras, você tem que fazer três poemas
de até três minutos autorais, sem o uso de acompanhamento musical e nenhum tipo de
adereço ou figurino — é o poeta e a palavra". Um júri, muitas vezes constituído por
pessoas da platéia, dá notas ao fim das apresentações e comparam as notas para sagrar
uma vencedora.

Os grupos de Slam feminino vêm ganhando apoio do meio artístico. A marca LAB
Fantasma, do rapper Emicida e Evandro Fióti, se uniu ao Slam das Minas SP para produção
e venda de peças em eventos. Em edição especial, uma apresentação foi feita em frente ao
local onde estava presa Preta Ferreira - ativista do movimento dos sem teto - e contou com
a presença de personalidades como a atriz Maria Casadevall e a cantora Ana Canãs.

Recentemente, o Slam das Minas esteve no Palco Favela, na edição de 2019 do Rock in
Rio. Joana Carrasco, profissional de TI, esteve no festival e conta sobre a experiência: "é de
arrepiar! Muito bom ver vozes femininas ganhando espaço de destaque. Espero vê-las de
novo em 2021". Com presença em 18 estados brasileiros, o calendário nacional das
competições e dos eventos relacionados ao Slam está em alta, disponível nas redes
sociais.

Foto reprodução de batalha do Slam das Minas


Phillipi Goulart Fernandes

A votação para escolher as pautas de esporte foi realizada na terceira semana e duas
pautas do grupo foram selecionadas: “O preparo da Atlética Unicarioca para as próximas
viagens”, sugerida e escrita por Amanda Botelho, e “Cartola FC: o fantasy game do
campeonato brasileiro que movimenta a economia”, sugestão de Phillipi Fernandes, que
também desenvolveu a matéria.

Matérias:

O próximo desafio da Atlética Unicarioca é em Volta Redonda


Com viagem marcada atlética apresenta nova estrutura administrativa

A Atlética Unicarioca vem se popularizando na instituição desde 2015. ​O próximo passo dos
membros da atlética, conhecidos como pirados, é o TUSF (Torneio Universitário do Sul
Fluminense), que ocorre de 15 a 17 de novembro em Volta Redonda, Rio de Janeiro.
A torcida da Atlética, BMU (Barra Manguaça Unichapados), ensaia semanalmente e já está
preparando faixas, bandeiras, coreografias e surpresas para a viagem. O vice-diretor da
BMU, Luiz Fernando, contou que vão ao TUSF em busca do quarto título de melhor torcida.

Apesar do entusiasmo da torcida e dos atletas, a organização de ​uma delegação para


viagem é um desafio para a Atlética, segundo o diretor comercial, Jander Dias. Outro
desafio no momento é compor equipes para participar do Jucs (Jogos Universitários de
Comunicação Social), pois só podem competir atletas de comunicação. E para lidar com os
desafios a Atlética investe em uma nova estruturação organizacional.

Segundo o atual presidente da Atlética, Diego Santana, inicialmente existia apenas um


presidente, um vice-presidente e alguns diretores. A primeira estratégia foi a divisão de
setores como financeiro, esportivo e de comunicação. Posteriormente, foram criadas as
divisões internas dos setores. “Eu assumi a gestão da atlética no segundo semestre de
2019 e fiz uma mudança administrativa no organograma da diretoria. O modelo de
organização administrativa estava um pouco ultrapassado. Com isso eu criei as
vice-presidências. Atualmente são 20 diretores e cinco vice-presidentes”, explica Diego.

Amanda Botelho

Apostas esportivas em alta


Crescimento do número de apostadores reacende debate sobre legalidade de apostas
esportivas no país

Com a economia brasileira em crise, surge o fantasy game futebolístico da Globo, que usa
dados do Cartola FC. A liga denominada Catimba, popular entre apostadores, oferece
premiações em torno de R$ 200 mil reais a cada rodada do Campeonato Brasileiro.

A empresa brasileira que administra as apostas fica com cerca de 10% do valor apostado
pelos mais de 30 mil apostadores semanais. A ilegalidade de jogos de azar no Brasil e o
ganho do site de apostas fez o ministério da economia se posicionar sobre a questão
envolvendo o Cartola FC, em reportagem feita pelo UOL. Em nota o governo diz "Há, no
ordenamento legal vigente no País, apenas previsão legal para exploração de apostas de
quotas fixas, restrita à temática esportiva. Por isso, ligas de cartola, como a tal 'Liga
Catimba', estão, sim, passíveis de enquadramento na classificação de apostas esportivas e,
no caso, a atuação delas é clandestina, portanto, irregular."

Sobre as atividades consideradas à margem da lei, os proprietários do site se defendem


como podem da acusação de crimes por suporte a jogos de azar. Um dos sócios, Daniel
Oliveira, declarou, em recente entrevista, que o produto é um jogo de "habilidade", não de
"sorte", e por isso não se enquadraria como atividade ilícita.

Enquanto a situação não se define, o site opera com alta adesão de apostadores e se
encaminha para mais uma rodada do Brasileirão. A previsão de faturamento anual do site já
é maior que a do ano anterior. Os números atingem a cifra de milhões e chamam atenção
em uma conjuntura de recessão econômica no país.

Phillipi Goulart Fernandes


Finalizando as votações, na última semana, foram selecionadas as pautas da editoria
cidade. As pautas escolhidas do grupo foram sugeridas por Mikaela Sousa, que também
escreveu as seguintes matérias: “A importância das bolsas do Capes e CNPq para o
desenvolvimento científico” e “O avanço de trabalhos informais como alternativa para driblar
a crise no Rio de Janeiro”.

Matérias:

A produção científica no Brasil passa pelos programas de financiamento


Bolsas Capes e CNPq garantem o andamento da ciência no país

Os programas de financiamento científico Capes (​Coordenação de Aperfeiçoamento de


Pessoal de Nível Superior) e CNPq (​Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico) concedem bolsas para estudantes de pós-graduação. Os valores são
destinados aos pesquisadores para que possam se dedicar integralmente aos estudos. Mas
a sistemática redução de investimentos no ensino superior e o desconhecimento da
relevância das pesquisas acadêmicas preocupa docentes e discentes.

Entre 2014 e 2018 houve uma redução de 56% no investimento para o ensino superior, de
11,3 milhões para 4,9 milhões, de acordo com os números do Siafi (Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal). Em 2019, o investimento de 4,2 milhões,
reduzido pela Lei Orçamentária, ainda foi alvo do contingenciamento do governo.

Wagner Belchior Dias, graduado em ciências contábeis pela UFV (Universidade Federal de
Viçosa) e Doutor em Ciências contábeis na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro),
foi bolsista Capes e explica que se não fosse a bolsa teria que trabalhar em horário que
prejudicaria o andamento das pesquisas. No Brasil, a sociedade não compreende a
importância das pesquisas científicas e reflete o desconhecimento na falta de investimentos.
Wagner acrescenta que: “Toda pesquisa tem como objetivo a melhoria, o aprimoramento e
a solução de problemas de ordem pragmática e teórica e que devem ser solucionados com
isenção de valor e sem viés ideológico.”

Mikaela Sousa

Trabalho informal é alternativa para driblar a crise


Com índice de desemprego em queda, cresce o número de pessoas que optam por
trabalhos informais como fonte de renda

No último trimestre de 2019 o desemprego chega a 11,8%, com menor índice do ano,
segundo o PNAD (Pesquisa Nacional Por Amostra de Domicílios Contínua). Apesar da
baixa no desemprego, cresceu o número de trabalhadores na informalidade.

O recuo no número de desempregados mostra que o Brasil está conseguindo criar postos
de trabalho. Os principais setores que empregam são o da indústria, com 2,3% e da
construção civil, que marcou 2,8% de admissões, de acordo com dados números da PNAD.
Mas com a crise essas áreas deixaram de criar novas vagas. No período, pessoas sem
carteira assinada e trabalhando por conta própria representam 87,1% dos 684 mil das que
entraram no mercado de trabalhos nos meses de junho, julho e agosto.

A operadora de caixa Claudete Pinheiro dos Santos, 50 anos, está desempregada há três
anos e a venda de panos de prato personalizados é sua única fonte de renda. Ela explica
que trabalha por conta própria por não ter opção, mas que prefere um emprego de carteira
assinada pela garantia dos direitos trabalhistas.

O maior receio do trabalhador informal é adoecer, pois se não trabalha deixa de ganhar e
não tem qualquer amparo. Mas para quem busca renda e independência, a informalidade é
uma oportunidade de trabalhar.

Mikaela Sousa

Dificuldades e desafios para o desenvolvimento no projeto

A primeira dificuldade do grupo foi na criação das pautas. Porém, depois que todos
combinaram uma forma de organização o trabalho foi sendo desenvolvido.

A integrante Aline Gonçalves, não encontrou problemas para produzir as matérias.


Entretanto, para Mikaela Sousa, a maior dificuldade foi encontrar fontes que pudessem
acrescentar conteúdo a matéria. Pois, quando entrava em contato com as fontes, recebia as
respostas perto da data de entrega da matéria.

Para os participantes Phillipi Goulart e Amanda Botelho, o principal empecilho na produção


das pautas foi o tempo. Conciliar o trabalho e a atividade da faculdade dificultou a apuração
e elaboração das matérias. Faltou tempo para maior aprofundamento e, em função disso,
produzir textos além do que desejava.

Todavia, foi uma experiência significativa para todos, pois colocamos em prática o que
aprendemos ao longo do curso, fator importante para futuros jornalistas.

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