Universidade de Brasília- UnB

FACE
Trabalho Final- FAP

RELAÇÃO DE TRABALHO NA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
Autores:
Ana Caroline de Azevedo Veloso
Carolina Athayde Azambuja
Eduardo Ferreira Fernandes
Heloísa Lopes Alves
Natália de Souza Araújo
Professora:
Rosângela Vieira Monteiro

27 de junho de 2014.
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Introdução
• Direito do Trabalho:
- Se consolidou na década de 30;
- Situa-se abaixo do Estado, mas possui características próprias;
- Tem por objeto as normas, as intiuições juridicas e os principios
que disciplinam as relações de trabalho subordinado.
- Direito Privado x Direito Público
- Suas normas são de ordem pública, irrenunciáveis pelo
trabalhador e indisponíveis quanto a seus elementos mínimos.

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Breve histórico do serviço público no Brasil

• Histórico do Serviço Público no Brasil.

1. Brasil Colônia
- Os primeiros portugueses que chegaram ao Brasil eram
“funcionários públicos”;

- Exploração das riquezas e Controle do território;

- Capitanias hereditárias (controle privado);

- Administração Central (controle estatal);

- Centralização, a ausência de diferenciação de funções, o mimetismo,

a profusão e minudência das normas, o formalismo e a morosidade.
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2. Brasil Império

- Chegada da Familia Real 1808;

- Funcionários Públicos: criados, assessores e
pessoas ligadas à corte (os cargos eram comprados
do rei);
- Objetivo da Administraçao era promover o
desenvolvimento da então colônia, de acordo com a
diplomacia real e a defesa e sustentação da Corte;
- Inovações institucionais, jurídicas e administrativas
que tiveram largo impacto na vida econômica, social,
política e cultural do Brasil.
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3. Brasil República
- Não houve mudanças estruturais;
- Adm. Pública submissa às Oligarquias dominantes;
- Preechimento dos cargos por acordos políticos;
- A política dos governadores garantia a alternância na
presidência da República de representantes de São
Paulo e Minas Gerais;
- Latifundiários, senhores do voto de cabresto e as grandes
oligarquias controlavam as eleições e os governos estaduais
e asseguravam as maiorias que apoiavam o governo federal.

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4. Estado novo
- Brasil agrário para o Brasil industrial - Ascenção da burguesia
industrial;
- As elites oligárquicas excluídas uniram-se às forças
emergentes;
- A burguesia agrária, procurou manter seu poder na esfera
política, garantindo que seus membros fossem nomeados
para exercer a direção dos órgãos públicos;
- Constituição de 1934 introduziu o princípio do mérito;
- Em 1935, foi criada a comissão mista de reforma
econômico-financeira para “estudar a possibilidade de um
reajustamento dos quadros do serviço público civil”.
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- Lei do reajustamento, Lei 284: nova classificação de cargos, fixou normas
básicas e criou o Conselho Federal do Serviço Público Civil com o objetivo de
aprofundar a reforma administrativa destinada a organizar e a racionalizar o
serviço público no país;
- Departamento Administrativo do Serviço Público (DASP)
elaboração de concursos públicos, elaboração do primeiro estatuto dos
funcionários públicos do Brasil (com a fixação de deveres e direitos dos
servidores federais);
- Decreto 1.713 de 28 de outubro de 1939;
- Esforços sistemáticos de superação do patrimonialismo;
- Burocratização do Estado brasileiro;
- Introduzir no aparelho administrativo do país a centralização, a
impessoalidade, a hierarquia, o sistema de mérito, a separação entre o
público e o privado;
- Cosb (Comissão de Simplificação Burocrática) e da Cepa (Comissão de
Estudos e Projetos Administrativos) - tentativas de realizar as chamadas
reformas globais

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5. Golpe de 64
- Comestra (Comissão Especial de Estudos da Reforma
Administrativa) - obtenção de rendimento e
produtividade da administração federal;

- Do Decreto-Lei no 200, de 25 de fevereiro de 1967 - lei

orgânica da administração pública, fixando princípios,
estabelecendo conceitos, balizando estruturas e
determinando providências.

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6. Anos 70 a 80
- A missão urgente: instalação de sistemas administrativos
capazes de promover o desenvolvimento, fazendo com que o país
pudesse dispor de toda a potencialidade de seus recursos;
- Programa de desburocratização visando a simplificação e a
racionalização das normas organizacionais, de modo a tornar os
órgãos públicos mais dinâmicos e mais ágeis” (Wahrlich,
1984:53).;

- Programa da desestatização havia sido concebido para

estabelecer limites aos excessos de expansão da administração
pública descentralizada, tendência marcante na década anterior
sem, entretanto, se configurar na reversão desse processo.

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7. Nova República
- Necessidade de tornar o aparelho administrativo mais reduzido,
orgânico, eficiente e receptivo às demandas da sociedade;
- Valorizar a função pública e promover a renovação de quadros eram
as metas principais da política de recursos humanos;
- Criação da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e do
Centro de desenvolvimento da Administração Pública (Cedam) -
formação de novos dirigentes, treinar e reciclar servidores públicos;
- As tentativas de reforma careceram de planejamento governamental
e de meios mais eficazes de implementação;
- Havia uma relativa distância entre planejamento, modernização e
recursos humanos, além da falta de integração entre os órgãos
responsáveis pela coordenação das reformas.

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8. Constituição de 88
- Objetivo de reduzir as disparidades entre a administração
central e a descentralizada;
- Eliminou a flexibilidade com que contava a administração
indireta que foi equiparada, para efeito de mecanismos de
controle e procedimentos, à administração direta;
- Trouxe a aplicação de um RJU a todos os servidores públicos
que transformou celetistas em estatutários, gerando um
problema para a gestão da previdência dos servidores públicos;
- O RJU institucionalizou vantagens e benefícios que permitiram
um crescimento fora de controle das despesas com pessoal, criando
sérios obstáculos ao equilíbrio das contas públicas.

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9. Anos 90
- Gerencialismo;
- Implementação de políticas de ajuste e reestruturação
do setor público: demissões de funcionários públicos
não-estáveis, limitação de novas contratações,
incentivo à aposentadoria, terceirização de serviços,
plano de demissão voluntária;
- A administração pública se modernizou, ganhando em
eficiência, especialização técnica, moralidade, publicidade e
transparência. Entretanto, esse processo de transformação
sempre deixou em segundo plano a questão democrática e a
teleologia das reformas e da própria máquina pública.

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Agentes Públicos
Definição Jurídica legal e diferenças.
• Conceituação:
Agente público é toda pessoa física que manifesta, por
algum tipo de vínculo, a vontade do Estado, prestando
qualquer tipo de qualquer atividade pública ao Estado.

“Todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou

sem remuneração, por eleição, nomeação, designação,
contratação ou qualquer outra forma de investidura ou
vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades
mencionadas no artigo anterior”

Artigo 2, Lei 8.429/1992 - Lei de Improbidade Administrativa

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Servidor público como espécie do Agente Público.

• O servidor público é aquele que ocupa cargo

público, já agente público é o ocupante de cargo,
emprego, função ou mandato

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Funcionário Público
Funcionário público é um termo que atualmente só
é utilizado no Direito Penal.

“Considera-se funcionário público, para os efeitos

penais, quem, embora transitoriamente ou sem
remuneração, exerce cargo, emprego ou função
pública”.
- Artigo 327, Código Penal

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Classificações dos Cargos Públicos

• Cargo Vitalício

- Criados com a finalidade de "proteger" os servidores;

- Exoneração se faz somente com sentença com trânsito em julgado.

• Cargo Efetivo

- É aquele constituído mediante concurso público para atuação estável.

• Cargo em Comissão

- Livre de nomeação e exoneração;

- Preenchido sem concurso ;
- Não possui estabilidade;
- Exerce funções de caráter provisório destinado às atribuições de chefia, direção ou
assessoria.
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Classificação de agentes
• Agentes Políticos

- Competência definida pela Constituição Federal;

- Exercem funções governamentais, judiciais e quase judiciais;

- Não se submetem aos regimes jurídicos dos servidores públicos;

- Cargos são providos mediante eleição, nomeação ou designação.

• Agentes Honoríficos

- Função gratuita e temporária;

- Não possuem vínculo funcional com o Estado;

- São considerados “funcionários públicos” para fins penais.

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• Agentes Delegados

- Contratados pela Administração. Agem em nome próprio, executando as

atribuições para as quais foram contratados;

- Colaboram com o Poder Público (descentralização por colaboração);

- São considerados “funcionários públicos” para fins penais.

• Agentes Credenciados

- Representam a Administração em determinado ato ou na pratica de certa

atividade específica;

- Recebem remuneração do Poder Público;

- São considerados “funcionários públicos” para fins penais.

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• Agentes Administrativos

- Possuem uma relação funcional com a Administração Pública;

- Exercem atividade profissional e remunerada;

- Sujeitam-se à hierarquia administrativa e a regime jurídico próprio.

Exemplos:

• Servidores públicos.
• Empregados públicos.
• Contratados temporariamente para interesse público de caráter
excepcional (art. 37, IX, CF).
• Ocupantes de cargo em comissão.

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• Servidores Públicos

- Pessoa legalmente investida em cargo público, efetivo ou

comissionado Mantêm relação funcional com o Estado;

- Regime estatutário;

- Sujeito a regime jurídico de direito público.

• Empregado Público

- Ocupante de emprego público;

- Submetido ao regime jurídico estabelecido pela Consolidação das

Leis do Trabalho (CLT);

- Direito ao fundo de garantia (regime contratual trabalhista –

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celetista). 2014.
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LEGISLAÇÃO QUE REGULA AS RELAÇÕES ESTATUTÁRIAS,

CELETISTAS E TEMPORÁRIAS COM O ESTADO.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Obrigado!