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2
Paulus Gerdes
Volume 3:
Estudos Comparativos
ISTEG
Belo Horizonte
Boane
Moçambique
2014
3
Ficha técnica
Título:
Geometria Sona de Angola
Volume 3: Estudos comparativos
Edição em Francês:
Une tradition géométrique en Afrique – Les dessins sur le sable
Volume 3: Analyse comparative (L’Harmattan, Paris, 1995)
Edição em Alemão:
Ethnomathematik dargestellt am beispiel der Sona Geometrie
Terceira parte: Vergleichende Studien (Spektrum Akademischer
Verlag, Heidelberg / Berlin / Oxford, 1997)
Edição em Inglês:
Sona Geometry from Angola
Volume 3: Comparative Studies (ISTEG, Boane, Moçambique, em
preparação)
4
Edição: Instituto Superior de Tecnologias e Gestão (ISTEG)
Av. de Namaacha 188, Belo Horizonte, Boane, Moçambique
Distribuição internacional:
Lulu, Morrisville NC, EUA
http://www.lulu.com/spotlight/pgerdes
5
6
Índice do Volume 3:
Estudos comparativos
Página
Capítulo 1:
SOBRE ALGUNS ALGORITMOS GEOMÉTRICOS NO EGIPTO
ANTIGO
Escarabeus 13
Ziguezagues com laços 14
Serpentes pintadas em túmulos 15
Três classes de padrões relacionados 18
Primeira classe: um laço maior 18
Segunda classe: dois laços maiores 20
Terceira classe: três laços maiores 25
Aves nos seus ninhos 28
Um padrão-de-fita-trançada 31
Vários outros padrões em escarabeus 32
Um vaso ornamentado 35
Considerações finais 38
Bibliografia 39
Capítulo 2:
SOBRE PADRÕES-DE-FITA-TRANÇADA E OUTROS MOTIVOS
MONOLINEARES NA MESOPOTÂMIA ANTIGA
7
Fitas trançadas ou padrões desenhados ? 45
Bibliografia 49
Capítulo 3:
SOBRE ALGUNS ALGORITMOS GEOMÉTRICOS NA ÍNDIA
8
Capítulo 4:
BREVE EXCURSÃO PARA OUTROS CONTINENTES
Capítulo 5:
REGRESSO A ÁFRICA
123
Bibliografia 130
Agradecimentos 133
Índice do Volume 1: Matemática duma tradição africana 137
Índice do Volume 2: Explorações educacionais e matemáticas 141
de desenhos africanos na areia
O autor 145
Livros de Paulus Gerdes em Português 147
9
10
Volume 3: Estudos Comparativos
Paulus Gerdes
3 de Abril de 1994
12
Volume 3: Estudos Comparativos
Capítulo 1
SOBRE ALGUNS ALGORITMOS GEOMÉTRICOS NO
EGIPTO ANTIGO
Escarabeus
Figura 1.4
15
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
16
Volume 3: Estudos Comparativos
Túmulo de Séti I
d
A A A
1 2 3
A A
4 5
Figura 1.9
19
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
O quarto elemento aparece num escarabeu mais antigo,
provavelmente da XIII dinastia (c. 1782-1650 a.C.) segundo Rowe
(1936, p. 10). Achamos dois exemplos de escarabeus em que se gravou
o quinto elemento. O primeiro é ilustrado na Figura 1.11. O segundo
exemplo foi fabricado entre a XII e XVIII dinastia (Newberry, 1906,
Folha XX). O segundo elemento da classe foi encontrado apenas numa
forma incompleta (vide a Figura 1.12a) e numa variante (vide a Figura
1.12b). A versão incompleta data do Império Médio (c. 2040-1782
a.C.) segundo J. Ward (1902, Folha X).
1
Adquirido por Maurice Bazin (Exploratorium, San Francisco,
EUA) na Galeria Nefer de Arte Antiga (Zurique, Suíça) e
oferecido ao autor em Paris, Julho de 1993.
20
Volume 3: Estudos Comparativos
exemplar apresentado por Newberry (1907b, p.103) é da XVII dinastia
(c. 1663-1570 a.C.). A Figura 1.15 ilustra o escarabeu apresentado por
Newberry (1906), contendo o mesmo padrão acompanhado por
espirais.
Figura 1.13
[Colecção do autor]
Figura 1.14
21
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
B5
Figura 1.16
22
Volume 3: Estudos Comparativos
Quando se sobrepõem, de modo análogo, o segundo (A2) e o
terceiro (A3) elementos da classe analisada na secção anterior, obtém-
se de novo um padrão 2-linear (vide a Figura 1.16). Este padrão
aparece por duas vezes, em posições simetricamente opostas, num
escarabeu exposto no Museu Egípcio do Cairo (vide a Figura 1.17),
padrão executado com alta precisão num vidrado azul de dimensões
reduzidas (comprimento: 18 mm; largura: 12 mm). Provém do início
da XVIII dinastia (c. 1500 a.C.).
B1 B2
Figura 1.18
B4 A0
Figura 1.19 Figura 1.20
24
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 1.22
25
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
três escarabeus em que aparece o padrão sob consideração. O terceiro
data da XVIII dinastia (c. 1570-1293 a.C.; Newberry, 1907a, p. 50).
De igual modo podemos sobrepor outros elementos das duas
classes, levando-nos à suposição de que uma terceira classe era
conhecida no Egipto Antigo. Na Figura 1.24 mostram-se os primeiros
dois elementos dessa classe. São também bilineares. O padrão da
Figura 1.22 constitui o terceiro elemento (C3).
26
Volume 3: Estudos Comparativos
C1 C2
Figura 1.24
Lusona cokwe
a b
Figura 1.25
28
Volume 3: Estudos Comparativos
O lusona das aves nos seus ninhos está relacionado com o lusona
que representa as patas dum antílope (vide a Figura 1.28a, cf. Vol. 1,
Fig. 73). É interessante notar que no Egipto Antigo a mesma variante
também aparece, obviamente sem serem visíveis pontos de referência
(vide a Figura 1.28b). Os três escarabeus com este desenho foram, de
acordo com Petrie (1925, p. 14), fabricados durante a XIII dinastia ou
um pouco mais tarde. Ele nota que a forma deste padrão é similar à
que se encontra nos trabalhos com fios soldados na XII dinastia, onde,
provavelmente, ainda segundo Petrie, se deva procurar a origem deste
estilo. Infelizmente até este momento não nos foi possível encontrar
exemplos destes trabalhos de soldadura de fios.
29
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 1.30
Um padrão-de-fita-trançada
32
Volume 3: Estudos Comparativos
[Petrie, 1925, Folha VI: nº 141] [Petrie, 1934, Folha IX: nº 178]
a b
[Petrie, 1934, Folha VII: nº 220] [Ward, 1978, Folha XII: nº 302]
c d
Figura 1.36
34
Volume 3: Estudos Comparativos
Um vaso ornamentado
a A
1b B 1
1c C 1
1d D 1
1 1
Figura 1.41
Figura 1.42
37
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 1.43
Considerações finais
38
Volume 3: Estudos Comparativos
havido no Egipto Antigo uma tradição de desenho em certa medida
similar à tradição dos sona da África ao Sul do Equador.
Bibliografia
40
Volume 3: Estudos Comparativos
Capítulo 2
SOBRE PADRÕES-DE-FITA-TRANÇADA E OUTROS
MOTIVOS MONOLINEARES NA MESOPOTÂMIA ANTIGA
41
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
2
[Amiet, 1961, Folha 95: nº 1247b]
Figura 2.2
1
Cf. as figuras ilustradas em Douglas van Buren (1935, p. 57, nº
11) e em Hogarth (sem ano, T. a, nº 13).
2
Cf. Legrain, 1951, Fotografia nº 63.
42
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 2.5
44
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 2.7
Não é fácil trançar uma fita composta por apenas uma única tira:
por exemplo, onde se deve dobrar a tira pela primeira vez?
A Figura 2.1b mostra que o seu produtor não trançou de modo
nenhum. As partes de tira numa direcção ficam sempre de baixo das
outras na direcção perpendicular à primeira, em vez de,
alternadamente, passarem “por cima – por baixo”. Outros artesãos
tiveram dificuldades em imitar e gravar cobras trançadas (vide o
exemplo na Figura 2.4).
45
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
As fitas realmente trançadas constituíam o exemplo a ser
imitado? Os esteireiros eram os investigadores das propriedades das
fitas trançadas das classes A, B, C e D?
Algumas representações de cobras não são fitas trançadas. A
Figura 2.9a mostra uma serpente num selo da 1ª dinastia de Ur
(2600/2400 a.C.) e a Figura 2.9b mostra uma parte da representação de
uma cobra proveniente de Kish. Na Figura 2.10 vê-se a impressão dum
selo cilíndrico encontrado num túmulo real em Ur. Estas imagens de
cobras correspondem a outros algoritmos geométricos.
b
Figura 2.9
46
Volume 3: Estudos Comparativos
onde as duas fitas trançadas se unem, as partes de cobra não são
entrelaçadas, mas giram em espiral, uma em torno da outra. Na criação
desta cobra de tabuleiro houve considerações que ultrapassam o
contexto do trançar. O criador teve consciência duma regra de
encadeamento de padrões-de-fita-trançada monolineares (compare
Vol. 1, Cap. 6)? Um padrão monolinear gravado num cilindro (c. 2800
a.C.) proveniente da cidade suméria de Lagash (vide a Figura 2.12a)
reforça a ideia de que as regras de encadeamento eram conhecidas. No
padrão uniram-se quatro exemplares do mesmo motivo de base (vide a
Figura 2.12b), garantindo tanto quatro eixos de simetria como uma
simetria rotacional de 90o (cf. a construção de um lusona com simetria
rotacional de 90o analisada no Vol. 1, Cap. 9).
Figura 2.13
48
Volume 3: Estudos Comparativos
Numa tábua de barro de Schuruppak, c. 2500 a.C., encontra-se
4
um desenho riscado cuja versão reduzida e topologicamente
equivalente se apresenta na Figura 2.13. Trata-se (sem contar com as
“cabeças”) de um padrão-de-fita-trançada da classe A, composta por
duas linhas horizontalmente simétricas.
A possibilidade de compor serpentes trançando fitas pressupõe o
conhecimento das propriedades dessas fitas. Em particular, o produtor
de selos devia saber quais são as fitas trançadas das classes A, B, C e
D que são constituídas por apenas uma única fita: que valores de f1, f2,
c1, c2 são possíveis? Para poder adquirir este saber, é muito mais fácil
desenhar as fitas do que trançá-las!
O desenho gravado representado na Figura 2.13 reforça a nossa
suposição de que existia, na Mesopotâmia Antiga, uma tradição de
desenho, que não só se inspirou, pelo menos parcialmente, na imitação
das fitas trançadas, mas também a superou, como vimos no caso da
tradição dos Cokwe. Desenhar em barro ou na areia é uma actividade
muito mais “livre” que trançar: podem ser pesquisadas formas difíceis
de se trançar; assim como podem ser elaboradas figuras “intrançáveis”,
estimulando a reflexão matemática.
Bibliografia
4
Vide a fotografia em Herrmann, 1984, Vol. 2, p. 245.
49
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Hogarth, D. C. (sem ano): Hittite seals, Londres.
Legrain, L. (1951): Ur excavations, Vol.10, Seal cylinders, Nova
Iorque.
Petrie, W. M. Flinders (1930): Decorative patterns of the ancient
world, University College, Londres.
50
Volume 3: Estudos Comparativos
Capítulo 3
SOBRE ALGUNS ALGORITMOS GEOMÉTRICOS NA ÍNDIA
1
A secção 3.1 foi originalmente escrita em Inglês e publicada na
revista internacional Computers & Mathematics with
Applications” (Vol. 17, p. 791-813, Oxford / Nova Iorque,
1989), traduzida por Joaquina Silva, docente do Departamento
de Matemática na Delegação do Instituto Superior Pedagógico
na Cidade da Beira, Moçambique
51
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
espécie de epidemias. Os desenhos têm o propósito de apaziguar o
deus Siva que preside aos destinos durante o mês de Margali.
a b
c d
[Layard, 1937, p. 137]
Figura 3.1
a b
c d
a b
Figura 3.3
54
Volume 3: Estudos Comparativos
Por um lado, a parte exterior do desenho exibe uma simetria
rotacional de 90o (vide a Figura 3.3a), mas, por outro lado, a parte
interior exibe só uma simetria rotacional de 180o (vide a Figura 3.3b).
Como podemos remover esta inconsistência entre as partes interna e
externa?
a b
c
Figura 3.4
55
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Os dois desenhos, o primeiro referido por Layard (Figura 3.2a) e
o outro reconstruído por nós (Figura 3.4c), diferem só em dois
detalhes, como está ilustrado na Figura 3.5. Quando na Figura 3.4c os
segmentos de curva chegam tão próximos em P e Q que quase se
tocam, podem criar a falsa impressão de que P e Q constituem pontos
de intersecção, como na Figura 3.5a.
P P
Q Q
Figura 3.5
Um segundo exemplo
56
Volume 3: Estudos Comparativos
a b
c d
[Layard, 1937, p. 141]
Figura 3.6
Figura 3.7
57
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Regras de transformação
número de
natureza situação antes situação
regra linhas depois
da da depois da
da
transformação transformação transformação
transformação
introdução
1 duma -1
junção
eliminação
2 duma -1
junção
59
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
b
Figura 3.8
60
Volume 3: Estudos Comparativos
c, d, e
Figura 3.8
61
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.9
62
Volume 3: Estudos Comparativos
O desenho de soleira chamada “mesa giratória”, ilustrado na
Figura 3.10 é formado por três linhas “que nunca terminam”
sobrepostas. Quando se criam junções em S e T no eixo horizontal de
simetria, aparece o provável padrão original feito com uma única linha
(vide a Figura 3.11). Uma outra possibilidade é apresentada na Figura
3.12.
S T
63
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.11
Figura 3.12
64
Volume 3: Estudos Comparativos
R
S
a b
Transformação pela introdução de junções em P, Q, R e S
Figura 3.13
U
V
Z
W
a b
Transformação pela introdução de junções em U, V, W e Z
Figura 3.14
65
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
a b
[Layard, 1937, p. 137]
Figura 3.15
Extensões
Figura 3.16
66
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 3.17
67
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
68
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 3.19
69
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.21
b
Figura 3.23
71
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
a
Figura 3.24
72
Volume 3: Estudos Comparativos
exterior, comum. A Figura 3.27 mostra a extensão 9×9 do padrão
pavitram reconstruído, completado com uma ornamentação exterior.
Todas as extensões consideradas são monolineares.
b
Figura 3.24
73
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.25
Figura 3.26
74
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 3.27
Exame do nó de Brahma
75
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
76
Volume 3: Estudos Comparativos
P Q
77
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.30
Figura 3.31
78
Volume 3: Estudos Comparativos
S T
V U
b c
d
Figura 3.32
79
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
e
Figura 3.32
Fonte de inspiração
1
Num kolam apresentado por Durai (1929, Folha E) aparece uma
linha periférica desta natureza com duas aselhas em cada lado.
80
Volume 3: Estudos Comparativos
3.35 mostra o que acontece no caso de uma aselha em cada lado. As
Figuras 3.36 e 3.37 ilustram as extensões que podem ser obtidas
quando se “preenche” o interior, nos casos de duas ou três aselhas em
cada lado. Todos estes padrões são monolineares.
Figura 3.33
81
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.34
Figura 3.35
82
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 3.36
Figura 3.37
83
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
A -A
a b
Figura 3.38
-A A
A -A
de tal modo que duas “células” vizinhas tenham uma fila (ou coluna)
de pontos exteriores comum, descobre-se o interessante padrão
monolinear da Figura 3.39 com eixos horizontal e vertical de simetria .
Se se “isolar” o seu centro 5×5, obtém-se um outro padrão monolinear
(Figura 3.40a). Designe-se por B este padrão. Por uma reflexão de B à
volta de uma das suas diagonais, obtém-se a Figura 3.40b
(representação BT). Construindo analogamente um modelo de acordo
com o esquema
BT B
B BT
Figura 3.39
B BT
a b
Figura 3.40
85
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.41
Observações finais
[K3, p. 6]
Figura 3.43
[K2, p. 2; K8, p. 4]
Figura 3.44
89
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
90
Volume 3: Estudos Comparativos
[K9, p. 18]
Figura 3.46
91
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
[KA, p. 17]
Figura 3.49
Figura 3.50
93
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
[K3, p. 18]
b
Figura 3.51
94
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 3.52
Figura 3.53
95
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
[K2, p. 6]
Figura 3.54
Confirmação de hipóteses
Padrão pavitram
[K2, p. 9]
Figura 3.55
97
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.56
98
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 3.57
99
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.59
Nó de Brahma
100
Volume 3: Estudos Comparativos
que de maneira análoga pode ser transformado num padrão
monolinear.
101
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Figura 3.61
102
Volume 3: Estudos Comparativos
[K6, p. 22]
Figura 3.62
Figura 3.64
103
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
[K2, p. 16]
Figura 3.65
[K3, p. 23]
Figura 3.66
104
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 3.67
[K8, p. 22]
Figura 3.68
Figura 3.69
106
Volume 3: Estudos Comparativos
Figura 3.70
Degradação ou coexistência
107
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Bibliografia
108
Volume 3: Estudos Comparativos
Capítulo 4
BREVE EXCURSÃO PARA OUTROS CONTINENTES
1
Cf. I. Bain, 1986.
109
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
111
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
A A
1 2
A
3
Figura 4.7
2
Cromwell (1993) avançou com um estudo sobre simetria nos
padrões-de-nó célticos, em particular, do ponto de vista da teoria
de padrões-de-fita.
113
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
B B
1 2
Figura 4.9
3
Struik (1948) foi provavelmente o primeiro historiador da
Matemática a chamar atenção para a Geometria dos desenhos
das Ilhas Vanuatu.
115
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
116
Volume 3: Estudos Comparativos
119
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Na Figura 4.16 apresenta-se um padrão de uma cinta de índios
da região dos Grandes Lagos. Data do século 18 ou 19. No rebordo,
tanto à esquerda como à direita, vê-se um padrão monolinear simples e
fechado. A parte central é composta por uma única linha aberta, cujo
algoritmo de construção se ilustra na Figura 4.17. Pode ser que o
algoritmo tenha a sua origem numa técnica de fabrico de redes de
pesca. Quando se continua a execução do algoritmo no sentido
contrário (cf. o exemplo do algoritmo do lusona “estômago de leão”,
Vol. 1, Fig. 124), obtém-se um motivo fechado (vide a Figura 4.18),
constituindo um padrão-de-espelho regular (cf. Vol. 2, Cap. 5).
Figura 4.18
4
Num pequeno artigo recente Morales sugere a existência de
padrões-de-fita-trançada em mosaicos dos Maya (1993).
120
Volume 3: Estudos Comparativos
Bibliografia
121
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
122
Volume 3: Estudos Comparativos
Capítulo 5
REGRESSO A ÁFRICA
a b c d
g
[Baumann, 1929, p. 61]
Figura 5.1
123
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Segundo Baumann (1929, p. 61), os padrões ilustrados na Figura
5.1 são “tipicamente africanos”, e podem ser encontrados em diversas
partes do continente. Já encontrámos os padrões relacionados 5.1a e
5.1b entre os Cokwe e os (Ba)Kuba (cf. Vol. 1, Figuras 59, 70 e 317).
A Figura 5.2 apresenta duas variações em que estes motivos se
repetem. Nesta forma aparecem em roupa da etnia Haussa (Nigéria). A
Figura 1c constitui um padrão-de-fita-trançada da classe A. Aparece,
por exemplo, bordada numa túnica do Benin (cf. Prussin, p. 91).
a b
[Baumann, 1929, p. 135]
Figura 5.2
Encontrámo-la também na forma ilustrada na Figura 5.3 como
um dos carimbos adinkra com os quais se decoram têxteis no Gana:
representa o “nó dum sábio”.
125
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
126
Volume 3: Estudos Comparativos
128
Volume 3: Estudos Comparativos
educacional e cientificamente. Que a trilogia Geometria Sona possa
constituir um estímulo para tais estudos!
Figura 5.12
129
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Bibliografia
130
Volume 3: Estudos Comparativos
Leib, Marianne (1993): International Film Festival in Berlin, Afrika,
Review of African-German Relations, Pfaffenhofen, Vol.
XXXIV, nº 5-6, p. 32.
Millon, Werner (1984): A short history of African art, Penguin,
Londres.
Prussin, Labelle (1986): Hatumere: Islamic design in West Africa,
University of California Press, Berkeley.
131
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
132
Volume 3: Estudos Comparativos
Agradecimentos
134
Volume 3: Estudos Comparativos
* a Peter Damerow [1939-2011] (Instituto Max Planck, Berlim,
Alemanha) e Robert Englund (Universidade Livre, Berlim,
Alemanha) [Universidade de California em Los Angeles, EUA]
pelo apoio na procura de fontes sobre a Mesopotâmia Antiga
(vide Vol. 3, Cap. 2);
* a Kirti Trivedi (Instituto Indiano de Tecnologia, Bombay) pelo
envio de brochuras populares sobre os kolam (vide Vol. 3, Cap.
3);
* a Ana Maria Branquinho (Faculdade de Línguas, ISP, Maputo)
pela revisão linguística;
Agradeço o apoio financeiro dado pela Agência Sueca para a
Cooperação com os Países em Vias de Desenvolvimento no Âmbito da
Investigação Científica (SAREC) à realização das actividades do
Projecto de Investigação Etnomatemática em geral, e à investigação da
Geometria Sona em particular.
Agradeço à minha filha Lesira o interesse permanente nos
“desenhos do papá”, como lhes chama desde que começou a falar.
Agradeço aos “akwa kuta sona” que inventaram e
desenvolveram a tradição dos sona, e aos antropólogos e missionários
que a relataram, pelo prazer imenso e intenso que me proporcionaram
e pela possibilidade que me deram de poder contribuir para a
reanimação e valorização matemática e educacional desta rica tradição
geométrica africana.
Paulus Gerdes
135
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
136
Volume 2: Estudos Comparativos
Índice do Volume 1:
Matemática duma tradição africana
página
Prefácio (Arthur B. Powell) 9
Introdução 13
Agradecimentos 17
Fontes das ilustrações 18
1 Os Cokwe e outros povos bantu do grupo 19
Cokwe-Lunda
2 A tradição de desenho 23
3 Simetria e monolinearidade como valores 31
culturais
3.1 Simetria como valor cultural 31
3.2 Monolinearidade como valor cultural 32
3.3 Simetria e monolinearidade: valores 33
complementares
3.4 Simetria ou monolinearidade: conflito de valores 41
Amuleto de caça 41
Mata da doninha 45
Ilhota 46
3.5 Simetria e assimetria 47
Vista doente 47
Mina de sal-gema 49
4 Classes e algoritmos 53
4.1 Padrões-de-esteira-entrecruzada 53
Classe A 54
137
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Classe B 60
Classes C e D 65
Excursão: Padrões-de-esteira-entrecruzada 66
no seio dos Bushongo (Bakuba)
4.2 Outras classes 69
Casal deitado 69
Porco-espinho 72
Galinha em fuga 76
Fogo 80
Árvores de culto ancestrais 83
Cabeça de elefante 87
4.3 Reconstrução de classes provavelmente perdidas. 89
Possíveis extensões
Vara de transporte 90
Luta entre chefes rivais 91
Povoação protegida 91
Armadilha de pesca 94
Morto 95
Aves em voo 95
Lenha do visitante 97
Saco de transporte 99
Estômago de um leão 99
Cobertor de casca 101
Armadilha para formigas 102
O circuito 103
Sol e Lua 104
Palmeira 106
Ave e leopardo 107
Saiote para dança 110
Aranha na teia 112
Aranhão 113
138
Volume 2: Estudos Comparativos
Teia de aranhão 114
Capoeira e ninho 115
5 Construção sistemática de padrões 119
triangulares monolineares com laços
6 Regras de encadeamento 129
6.1 Primeira regra de encadeamento 129
Aves na floresta 130
6.2 Segunda regra de encadeamento 133
6.3 Terceira regra de encadeamento 136
Mahamba-templo 138
Autofundição? 146
6.4 Quarta regra de encadeamento 148
6.5 Regra de eliminação 156
7 Polilinear ou monolinear 159
Uma armadilha de pesca 159
Uma ave e um cesto 161
Cinco morcegos 165
Figura humana 168
Encontro 168
Casal 169
Cabeça de elefante 170
Enfermaria 171
Uma leoa com dois filhos 173
Quinta regra de encadeamento 175
Dançarino 176
Outro estômago de leão 178
Cemitério 180
Sarna 184
Erro ou outra regra de encadeamento 187
8 Classes com olhos 189
Um olho 189
139
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
Dois olhos 194
Quatro olhos 196
9 Construção de um lusona com simetria 205
rotacional de 90º
Epílogo 211
Bibliografia 215
Apêndice:
Investigação matemática inspirada pela 221
tradição sona: O exemplo de curvas-de-
espelho, Lunda-designs e matrizes cíclicas
Matemática e matemáticos de África 221
Investigação matemática inspirada pela 222
tradição dos sona
Curvas-de-espelho 223
Lunda-designs e matrizes 225
Liki-designs 227
Matrizes cíclicas 231
Comentário final 233
Referências 235
O autor 239
Livros do mesmo autor 240
140
Volume 2: Estudos Comparativos
Índice do Volume 2:
Explorações educacionais e matemáticas de desenhos
africanos na areia
Página
Prefácio 11
Mohamed El Tom
Introdução ao segundo volume 13
Capítulo 1:
ALGUMAS SUGESTÕES PARA A UTILIZAÇÃO DOS SONA NA
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
1.1 Introdução 19
1.2 Relações aritméticas 20
Primeiro exemplo 20
Progressões aritméticas 21
Um trio pitagórico 27
1.3 Ideias geométricas 28
Simetria axial 28
Simetria axial dupla e simetria central 29
Simetria rotacional 29
Semelhança 30
Determinação geométrica do máximo divisor 34
comum de dois números naturais
Rumo ao algoritmo euclidiano 37
Grafos de Euler 37
1.4 Observações 42
1.5 Bibliografia 43
Capítulo 2:
RECREAÇÕES GEOMÉTRICAS
2.1 Introdução 47
141
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
2.2 Recreações do tipo “Encontre os padrões que faltam” 50
2.3 Bibliografia 50
Capítulo 3:
EXPLORAÇÃO DO POTENCIAL MATEMÁTICO DOS SONA: UM
EXEMPLO PARA ESTIMULAR A CONSCIÊNCIA CULTURAL
DURANTE A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE
MATEMÁTICA
Capítulo 4:
SOBRE O NÚMERO DE LINHAS DO TIPO “GALO-EM-FUGA”
4.1 Introdução 93
4.2 Experimentação 94
4.3 Extrapolação 96
4.4 Formulação de uma hipótese 97
4.5 Demonstração 99
Descrição do algoritmo para a construção de 99
linhas do tipo “galo-em-fuga”
Demonstração do Teorema 1 104
Demonstração do Teorema 2 107
Demonstração do Teorema 3 111
Demonstração do Teorema 4 117
Demonstração do Teorema 5 122
142
Volume 2: Estudos Comparativos
Capítulo 5:
SONA E A GERAÇÃO E A ANÁLISE DE PADRÕES-DE-
ESPELHO
5.1 A caminho de uma descoberta 127
5.2 Alguns teoremas sobre padrões-de-espelho lisos e 137
monolineares
Introdução 137
Definições 137
Teorema 1 143
Teorema 2 145
Teorema 3 147
Teorema 4 148
5.3 Implicações e questões para reflexão 150
Padrões-de-fita-trançada da classe A 150
Generalização do conceito de padrão-de-espelho 153
Contagem módulo 2 154
Capítulo 6:
GERAÇÃO E CONTAGEM DE PADRÕES-DE-ESPELHO
REGULARES, MONOLINEARES E UNIFORMES
Capítulo 7:
ALGUNS EXEMPLOS DE PADRÕES-DE-ESPELHO
REGULARES, MONOLINEARES E UNIFORMES E DOS
RESPECTIVOS ALGORITMOS GEOMÉTRICOS
173
O autor 187
Livros de Paulus Gerdes em Português 188
143
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
144
Volume 2: Estudos Comparativos
O autor
146
Volume 2: Estudos Comparativos
*
Distribuição pela editora Lulu, Morrisville NC:
http://www.lulu.com/spotlight/pgerdes
147
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
[Edições anteriores a preto e branco sem soluções: Moçambique
Editora, Maputo & Texto Editora, Lisboa, 2002, 128 p.; PIE-UP,
Maputo, 1991]
# Da etnomatemática a arte-design e matrizes cíclicas, Editora
Autêntica, Belo Horizonte, Brasil, 2010, 182 p.
(Prefácio: Marcelo Borba, Universidade Estadual de São Paulo, Rio
Claro, Brasil; Posfácio: Ubiratan D’Ambrosio, Universidade de São
Paulo, Brasil)
# Tinhlèlo, Entrecruzando Arte e Matemática: Peneiras Coloridas
do Sul de Moçambique, Alcance Editores, Maputo, 2012, 132 p.
(Colorido)
(Prefácio: Aires Ali, Primeiro Ministro de Moçambique)
[Primeira edição: Lulu, 2010, 132 p.] *
# Otthava: Fazer Cestos e Geometria na Cultura Makhuwa do
Nordeste de Moçambique, ISTEG, Boane, 2012, 292 p. (Colorido)
*
(Prefácio: Abdulcarimo Ismael, Universidade Lúrio, Nampula,
Moçambique; Posfácio: Mateus Katupha, antigo Ministro da
Cultura de Moçambique)
[Primeira edição a preto e branco: Universidade Lúrio, Nampula,
2007] *
# Geometria e Cestaria dos Bora na Amazónia Peruana, Centro
Moçambicano de Pesquisa Etnomatemática (CMPE), Maputo,
Moçambique, 2013, 176 p. (Colorido) *
(Prefácio: Dubner Tuesta, Instituto Superior Pedagógico de Loreto,
Iquitos, Peru)
[Edições anteriores a preto e branco: Geometria dos Trançados
Bora na Amazônia Peruana, Livraria da Física, São Paulo, Brasil,
2011; CMPE, Maputo, 2007]
# Etnogeometria: Cultura e o Despertar do Pensamento
Geométrico, ISTEG, Boane, 2012, 230 p. *
(Prefácios: Ubiratan D’Ambrosio, Universidade de Campinas,
Brasil; Dirk Struik, Massachusetts Institute of Technology,
Cambridge MA, EUA)
[Edições anteriores: Sobre o despertar do pensamento geométrico,
Universidade Federal de Paraná, Curitiba, Brasil, 1992; Cultura e o
148
Volume 2: Estudos Comparativos
Despertar do Pensamento Geométrico, PIE-UP, Maputo, 1992;
Universidade Eduardo Mondlane (UEM), Maputo, 1986]
# Etnomatemática: Cultura, Matemática, Educação, ISTEG, Boane,
2012, 172 p. *
(Prefácio: Ubiratan D’Ambrosio, Universidade de Campinas)
[Edição anterior: PIE-UP, Maputo, 1992, 115 p.]
# Mundial de Futebol e de Trançados, Lulu, 2011, 76 p. (Colorido)*
(Prefácio: Maria do Carmo Domite, Rodrigo Abreu, Eliane dos
Santos, Universidade de São Paulo, Brasil) (Livro infantil)
# Mulheres, Cultura e Geometria na África Austral, Centro
Moçambicano de Pesquisa Etnomatemática, Maputo, 2011, 200 p. *
# Pitágoras Africano: Um estudo em Cultura e Educação
Matemática, CMPE, Maputo, 2011, 118 p. (Colorido) *
[Primeira edição a preto e branco: PIE-UP, Maputo, 1992]
# Aventuras no Mundo dos Triângulos, Alcance Editores, Maputo,
2013, 104 p.
(Prefácio: Marcos Cherinda, UP, Maputo, Moçambique)
[Edições anteriores: Lulu, 2008 *; Ministério da Educação e
Cultura, Maputo, 2005]
# Aventuras no Mundo das Matrizes, Lulu, 2011, 258 p.
(Prefácio: Sarifa Magide Fagilde, UP, Maputo)
# Exemplos de aplicações da matemática na agricultura e na
veterinária, Lulu, 2008, 72 p. *
[Primeira edição: UEM, Maputo, 1982]
# Os manuscritos filosófico-matemáticos de Karl Marx sobre o
cálculo diferencial. Uma introdução, Lulu, 2008, 108 p. *
[Primeira edição: Karl Marx: Arrancar o véu misterioso à
matemática, UEM, Maputo, 1983]
# Etnomatemática: Reflexões sobre Matemática e Diversidade
Cultural, Edições Húmus, Ribeirão, Portugal, 2007, 281 p.
(Prefácio: Jaime Carvalho e Silva, Universidade de Coimbra,
Portugal)
# Sipatsi: Cestaria e Geometria na Cultura Tonga de Inhambane,
Moçambique Editora, Maputo & Texto Editora, Lisboa, 2003, 176
p. (Cap. 1: Gildo Bulafo) (Edição actualizada)
149
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
(Prefácio: Alcido Nguenha, Ministro da Educação de Moçambique)
[Primeira edição: Sipatsi: Tecnologia, Arte e Geometria em
Inhambane, PIE-UP, Maputo, 1994, 102 p.]
# A ciência matemática, ISTEG, Boane, 2014, 60 p. *
[Primeiras edições: Ministério da Educação e Cultura (MEC),
Maputo, 1980; Instituto Nacional para o Desenvolvimento da
Educação (INDE), Maputo, 64 p.]
# Teoremas famosos da Geometria (coautor Marcos Cherinda), UP,
Maputo, 1992, 120 p.
# Trigonometria, Manual da 11ª classe, MEC, Maputo, 1981, 105 p.
# Trigonometria, Manual da 10ª classe, MEC, Maputo, 1980, 188 p.
# Teses de Doutoramento de Moçambicanos ou sobre Moçambique,
Academia de Ciências de Moçambique (ACM), Maputo, 2011, 177
p. (Segunda edição)
(Prefácio: Orlando Quilambo, Presidente da ACM)
[Primeira edição: Ministério da Ciência e Tecnologia, Maputo,
2006, 115 p. (Prefácio: Venâncio Massingue, Ministro da Ciência e
Tecnologia de Moçambique)]
Livros de puzzles:
# Aprende brincando: Puzzles de bisos e biLLies, Alcance Editores,
Maputo, 2014, 208 p.
# Mais divertimento com puzzles de biLLies, Lulu, 2010, 76 p. *
# Divertimento com puzzles de biLLies, Lulu, 2010, 76 p. *
# Divirta-se com puzzles de biLLies, Lulu, 2010, 250 p. *
# Jogo dos bisos. Puzzles e divertimentos, Lulu, 2008, 68 p. *
# Puzzles e jogos de bitrapézios, Lulu, 2008, 99 p. *
# Jogos e puzzles de meioquadrados, Lulu, 2008, 92 p. *
# Jogo de bissemis. Mais que cem puzzles, Lulu, 2008, 87 p. *
# Puzzles de tetrisos e outras aventuras no mundo dos poliisos,
Lulu, 2008, 188 p. *
Livros organizados:
# A numeração em Moçambique: Contribuição para uma reflexão
sobre cultura, língua e educação matemática, Centro
150
Volume 2: Estudos Comparativos
Moçambicano de Pesquisa Etnomatemática (CEMPE), Maputo,
2008, 186 p. *
[Primeira edição: PIE-UP, Maputo, 1993, 159 p.]
# Matemática? Claro!, Manual Experimental da 8ª Classe, Instituto
Nacional para o Desenvolvimento da Educação (INDE), Maputo,
1990, 96 p.
151
Paulus Gerdes: Geometria Sona de Angola
152