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Aula 01

Legislação Específica do Distrito Federal


p/ PG-DF (Todos os Cargos) Com
Videoaulas - Pós-Edital

Autores:
Marcos Girão, Paulo Guimarães,
Thais Poliana Teixeira Ribeiro de
Assunção
Aula 01
19 de Janeiro de 2020

12408552737 - Thamirys Figueredo Evangelista


Marcos Girão, Paulo Guimarães, Thais Poliana Teixeira Ribeiro de Assunção
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1 - Considerações Iniciais ................................................................................................... 2


2 - Parte Geral.................................................................................................................... 4
3 - Vedações e Deveres ...................................................................................................... 5
4 - Regime de Benefícios .................................................................................................... 8
5 - Sanções Éticas e Procedimento ................................................................................... 10
6 - Das Comissões de Ética do Poder Executivo do Distrito Federal .................................. 11
7 - Resumo da Aula .......................................................................................................... 21
8 - Questões..................................................................................................................... 24
8.1 - Questões Comentadas ............................................................................................................ 24
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8.2 - Lista de Questões .................................................................................................................... 33
8.3 - Gabarito .................................................................................................................................. 38
9 - Considerações Finais ................................................................................................... 39

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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigo concurseiro! Seja bem-vindo ao nosso curso para o concurso da PG-DF!
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na sua jornada rumo à aprovação no seu
concurso. Vamos estudar em detalhes do Código de Ética dos Servidores do
Distrito Federal! Discutiremos as possibilidades de cobrança em questões e
comentaremos questões já aplicadas.
Antes de colocarmos a “mão na massa”, permitam-me uma pequena apresentação.
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, com especialização em Direito Constitucional. Minha vida de
concurseiro começou ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga
no Colégio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os dedos para não ser
convocado antes de fazer aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa
executivo e assistente em diversas áreas do BB, incluindo atendimento a governo e comércio
exterior. Fui também aprovado no concurso da Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei
a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de técnico do Banco Central, e lá
trabalhei no Departamento de Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para o cargo de Analista de Finanças e
Controle da Controladoria-Geral da União, em 2° lugar na área de Prevenção da Corrupção e
Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos preparatórios engloba as áreas de Direito
Constitucional e legislação especial.
Ao longo do nosso curso estudaremos os dispositivos legais, as abordagens doutrinárias e também
a jurisprudência dos tribunais superiores. Tentarei deixar tudo muito claro, mas se ainda ficarem
dúvidas não deixe de me procurar no nosso fórum ou nas redes sociais, ok!?
Acredito que nossa matéria seja uma daquelas que constituirão o verdadeiro diferencial dos
aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legislação específica para a última hora, mas isso
não vai acontecer com você!
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na tarefa de obter a SUA aprovação. Esse
comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para
comemorar quando o resultado for publicado.

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Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante, mas, acredite em mim,
se você se esforçar ao máximo, será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você imaginava.
Se você quiser receber conteúdo gratuito e de qualidade na sua preparação para concursos, peço
ainda que me siga no instagram. Lá tenho comentado questões e dado dicas essenciais de
preparação para qualquer concurseiro.

@profpauloguimaraes

Antes de iniciarmos o nosso curso, vamos a alguns AVISOS IMPORTANTES:


1) Com o objetivo de otimizar os seus estudos, você encontrará, em nossa plataforma (Área
do aluno), alguns recursos que irão auxiliar bastante a sua aprendizagem, tais como
“Resumos”, “Slides” e “Mapas Mentais” dos conteúdos mais importantes desse curso. Essas
ferramentas de aprendizagem irão te auxiliar a perceber aqueles tópicos da matéria que você
precisa dominar, que você não pode ir para a prova sem ler.
2) Em nossa Plataforma, procure pela Trilha Estratégica e Monitoria da sua respectiva
área/concurso alvo. A Trilha Estratégica é elaborada pela nossa equipe do Coaching. Ela irá te
indicar qual é exatamente o melhor caminho a ser seguido em seus estudos e vai te ajudar a
responder as seguintes perguntas:
- Qual a melhor ordem para estudar as aulas? Quais são os assuntos mais importantes?
- Qual a melhor ordem de estudo das diferentes matérias? Por onde eu começo?
- “Estou sem tempo e o concurso está próximo!” Posso estudar apenas algumas partes
do curso? O que priorizar?
- O que fazer a cada sessão de estudo? Quais assuntos revisar e quando devo revisá-
los?
- A quais questões deve ser dada prioridade? Quais simulados devo resolver?
- Quais são os trechos mais importantes da legislação?
3) Procure, nas instruções iniciais da “Monitoria”, pelo Link da nossa “Comunidade de
Alunos” no Telegram da sua área / concurso alvo. Essa comunidade é exclusiva para os nossos
assinantes e será utilizada para orientá-los melhor sobre a utilização da nossa Trilha
Estratégica. As melhores dúvidas apresentadas nas transmissões da “Monitoria” também
serão respondidas na nossa Comunidade de Alunos do Telegram.
(*) O Telegram foi escolhido por ser a única plataforma que preserva a intimidade dos assinantes e
que, além disso, tem recursos tecnológicos compatíveis com os objetivos da nossa Comunidade de
Alunos.

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Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Analise o material com carinho, faça seus esquemas de
memorização e prepare-se para a revisão final. Se você seguir esta fórmula, o curso será o suficiente
para que você atinja um excelente resultado.
Agora vamos o que interessa. Mãos à obra!

2 - PARTE GERAL

Art. 1º O Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo do
Distrito Federal, sem prejuízo da aplicação de outras normas constitucionais e legais, tem por
finalidade:
I - tornar claras e acessíveis as regras éticas de conduta a serem observadas e praticadas pelos
servidores e empregados públicos;
II - garantir a necessária integridade, lisura, legitimidade e transparência à Administração Pública;
III - preservar a imagem e a reputação dos servidores e empregados públicos do Distrito Federal,
cujas condutas estejam de acordo com as normas éticas previstas neste Código.

As finalidades do Código de Ética são importantes, e entre elas está a clareza necessária para que os
servidores saibam os padrões pelos quais devem pautar sua conduta, preservando sua própria
imagem e reputação, além da imagem da própria instituição pública.

Art. 3º Aos servidores e empregados públicos impõe-se atuação profissional condizente com
o cargo e a busca permanente do interesse público e do bem comum, observando em sua
função ou fora dela, a dignidade, o decoro, o zelo e os princípios morais em busca da excelência
profissional, ciente de que seus atos, comportamentos e atitudes implicam diretamente na
preservação da imagem da Administração Pública.

O interesse público é uma noção abstrata de um princípio que levaria as pessoas a não tomarem
decisões com base em seus interesses pessoais, mas sim em benefício da coletividade. Na
observância do interesse público o servidor deverá observar certos princípios: a dignidade, o decoro,
o zelo e os princípios morais. Perceba que esses princípios devem ser observados tanto no exercício
da função quanto fora dela.
Quando falamos de servidores comissionados, o Código de Ética faz menção à idoneidade como
condição essencial para esses servidores ou empregados públicos.

Art. 4º A observância do interesse público, especialmente no que diz respeito à proteção e


manutenção do patrimônio público, implica o dever de abster-se o agente da prática de ato que
importe em reconhecimento ilícito, gere prejuízo à Fazenda Pública, atente contra os princípios da
Administração Pública ou viole direito de particular.

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Como parte do dever de agir de acordo com o interesse público, o servidor não pode de forma
alguma reconhecer ilicitamente direitos ao cidadão, gerando com isso prejuízo à Fazenda Pública.

O servidor público do DF tem o dever de abster-se da prática de ato que importe em


reconhecimento ilícito, gere prejuízo à Fazenda Pública, atente contra os princípios da
Administração Pública ou viole direito de particular.

3 - VEDAÇÕES E DEVERES
Agora começaremos a estudar os deveres estabelecidos pelo Código de Ética. Vou reproduzir aqui
os dispositivos e comentarei os principais deveres, ok!?

Art. 6º É dever do servidor ou empregado público:


I - agir com cordialidade, urbanidade, disponibilidade e atenção com todos os usuários do
serviço público;

Essas palavras querem dizer algo muito simples: o servidor público precisa tratar as outras pessoas
com educação, e entre essas pessoas estão os cidadãos que buscam o serviço público.

II - desempenhar as atribuições com probidade, retidão, justiça e lealdade com vistas à plena
realização do interesse público;

A probidade nada mais é do que o senso de honestidade, a retidão de um indivíduo. A probidade é


um dever dos servidores públicos, e a lei pune severamente os atos de improbidade, prevendo não
só a obrigação de indenizar eventuais prejuízos causados, mas também a suspensão de direitos
políticos.

III - exercer as atribuições com eficiência e excelência, evitando ações que atrasem a prestação
do serviço público;
IV - guardar reserva e discrição sobre fatos e informações de que tenha conhecimento em razão
do exercício de suas atribuições, sem prejuízo dos deveres e responsabilidades previstas em
normas que regulam o sigilo administrativo;

Ser discreto não significa que o servidor deverá guardar sigilo sobre atos não sigilosos. As
informações em poder do Estado são, em regra, de acesso público. As exceções a essa regra estão
expressamente previstas na Constituição e nas leis, com destaque para a Lei n. 12.527/2011,

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conhecida como Lei de Acesso à Informação. A reserva e a discrição aqui previstas significam apenas
que os servidores precisam ser cautelosos com as informações às quais têm acesso em razão das
funções exercidas.

V - dar cumprimento às ordens superiores, ressalvadas aquelas manifestamente ilegais;

Os órgãos públicos são dotados de estruturas hierárquicas (diretorias, coordenações, gerências,


setores, etc.) com seus respectivos chefes, cujas ordens devem ser respeitadas para o bom
andamento do serviço público. O cumprimento das ordens das chefias é impositivo para o regular
funcionamento da repartição, excetuando apenas as ordens manifestamente ilegais, pois o servidor
não pode ser obrigado a contribuir com ilegalidades eventualmente cometidas por seus superiores
hierárquicos.

VI - declarar suspeição, impedimento e eventual circunstância configuradora de conflito de


interesses que implique em ofensa à legitimidade de participação em processo administrativo,
procedimento e decisão monocrática ou em órgão colegiado;

A suspeição, o impedimento e o conflito de interesses são circunstâncias nas quais o servidor se


torna menos confiável, pois há, em certa medida, aspectos de sua vida pessoal envolvidos no
trabalho. Por isso o servidor tem a obrigação de informar quando essas circunstâncias estiverem
presentes.

VII - abster-se de utilizar o cargo, função ou emprego público para obter benefícios ou vantagens
indevidas para si ou para outrem;
VIII - não promover manifestações de apreço ou desapreço na repartição;
IX - levar ao conhecimento da autoridade competente ato ou fato de que teve conhecimento que
possa causar prejuízo à Administração Pública ou constituir infração ou violação a qualquer
disposição deste Código;

Se o servidor tomar conhecimento de algo que possa levar a administração a prejuízo, nada mais
natural do que o próprio servidor informar o fato, não é mesmo?

X - abster-se de atuar com proselitismo político a favor ou contra partidos políticos ou candidatos
através da utilização do cargo, da função ou do emprego público ou por meio da utilização de
infraestrutura, bens ou recursos públicos;

O proselitismo político ocorre quando alguém tenta convencer outra pessoa assumir determinado
posicionamento ideológico, a filiar-se a partido político, etc. Isso não deve, de forma alguma, ocorrer
no ambiente da repartição!

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XI - não participar de transações ou operações financeiras utilizando informação privilegiada da


entidade a que pertence ou tenha acesso por sua condição ou exercício do cargo, função ou
emprego que desempenha, nem permitir o uso impróprio da informação para interesse incompatível
com o interesse da Administração Pública;

Algumas vezes o servidor tem acesso a informações que podem interessar ao mercado. É o caso do
servidor que conduz processos licitatórios. Esse servidor saberá com antecedência, por exemplo,
quem foi o vencedor da licitação, não é mesmo?

XII - prestar contas da gestão dos bens, direitos e serviços realizados à coletividade no exercício
das atribuições;
XIII - atuar com diligência, sobriedade, profissionalismo e comprometimento, no exercício das
atribuições;
XIV - apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício do cargo, da função ou
do emprego público;
XV - velar pela regularidade e eficácia dos processos ou decisões nas quais intervenha;
XVI - abster-se de praticar atos que prejudiquem as funções ou a reputação de outros servidores
públicos ou cidadãos;
XVII - guardar assiduidade, pontualidade, eficiência e eficácia no cumprimento das atribuições;
XVIII - comunicar previamente ao superior hierárquico eventuais ausências;

Perceba que as eventuais ausências devem ser comunicadas previamente. Claro que isso não se
aplica a situações emergenciais, mas, em regra, o servidor precisa avisar com antecedência quando
precisar ausentar-se da repartição.

XIX - não se retirar da repartição pública, sem estar autorizado, qualquer documento, livro,
processo ou bem pertencente ao patrimônio público;
XX - não exercer atividade profissional incompatível com os termos deste Código ou associar o seu
nome a empreendimento de natureza duvidosa que comprometa a idoneidade ou a legitimidade
funcional;
XXI - não utilizar sua identidade funcional com abuso de poder ou desvio de finalidade com o
objetivo de obter vantagem ou benefício estranho ao exercício do cargo, função ou emprego
público;
XXII - não exercer atividade privada incompatível com o exercício do cargo, função ou emprego
público, observadas as restrições dispostas no art. 37, inciso XVI, da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988 e no art. 19, inciso XV, da Lei Orgânica do Distrito Federal;

As regras acerca da possibilidade do exercício de atividades privadas variam um pouco de acordo


com o cargo, mas, como regra geral, o servidor público não pode exercer atividades empresariais e
nem atividades que possam gerar conflito de interesses.

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XXIII - utilizar os recursos públicos disponíveis com responsabilidade, economicidade e clareza;


XXIV - proteger e conservar os bens do Estado, devendo utilizá-los para o desempenho das
atribuições de maneira racional e eficiente;
XXV - resistir a pressões de quaisquer origens que visem à obtenção de favores, benesses ou
vantagens indevidas, bem como de adoção de conduta em violação da lei e dos preceitos éticos
que orientam a atuação do servidor público, e comunicá-las a seus superiores;
XXVI - assumir a responsabilidade pela execução do seu trabalho e pelos pareceres e opiniões
profissionais de sua autoria, apoiando-se em documentos e evidências que permitam convicção da
realidade ou da veracidade dos fatos ou das situações apresentadas, de modo a evitar
posicionamentos meramente pessoais;
XXVII - manter-se atualizado em relação à legislação, aos regulamentos e demais normas relativas
ao desempenho de suas atribuições;
XXVIII - não fazer uso de informações privilegiadas ou recobertas de sigilo, em favor de si próprio,
parentes, amigos ou quaisquer terceiros.

Há alguns outro dispositivos que tratam de deveres dos servidores públicos, entre eles um muito
importante, relacionado à publicidade dos atos administrativos.

Art. 8º O servidor ou empregado público deve viabilizar a publicidade dos atos administrativos por
meio de ações transparentes que permitam o acesso às informações governamentais, nos termos
da Lei nº 4.990, de 12 de dezembro de 2012 e do Decreto nº 34.276, de 11 de abril de 2013.

No exercício das suas atribuições, o servidor público deverá pautar-se pelo princípio do acesso às
informações governamentais, sempre dando publicidade aos seus atos, a não ser nos casos de sigilo
previsto em lei e na Constituição.

4 - REGIME DE BENEFÍCIOS

Art. 10. O servidor ou empregado público não deve, direta ou indiretamente, solicitar, insinuar,
aceitar ou receber bens, benefícios ou quaisquer vantagens materiais ou imateriais, para si ou para
outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou emprego público.

A retribuição material pelo desempenho das funções do servidor público é a sua remuneração. O
servidor não pode ter outras vantagens materiais ou mesmo imateriais, para si ou para outrem. O
servidor não pode sequer sugerir o recebimento de bens ou outras vantagens.

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O servidor ou empregado público não deve, direta ou indiretamente,


solicitar, insinuar, aceitar ou receber bens, benefícios ou quaisquer
vantagens materiais ou imateriais, para si ou para outrem, em razão do
exercício de suas atribuições, cargo, função ou emprego público.

Você pode estar se perguntando o que são esses bens e vantagens, não é mesmo!? O Código de
Ética traz essa definição, entendendo como bens e vantagens quaisquer benefícios, viagens,
hospedagens, privilégios, transporte ou valor, especialmente se proveniente de pessoa física ou
jurídica que:
a) tenha atividade regulada ou fiscalizada pelo órgão ou entidade em que o servidor ou
empregado público desempenhe atribuições;
b) administre ou explore concessões, autorizações ou permissões concedidas por órgão ou
entidade no qual o servidor ou empregado público esteja vinculado;
c) seja ou pretenda ser contratada por órgão ou entidade em que o servidor ou empregado
público desempenhe atribuições;
d) aguarde decisão ou ação do órgão ou entidade em que o servidor ou empregado público
desempenhe atribuições;
e) tenha interesse que possa ser afetado por decisão, ação, retardamento ou omissão do órgão
ou entidade em que o servidor ou empregado público desempenhe atribuições.
Por outro lado, não são considerados bens e vantagens de natureza indevida:
a) as condecorações, honrarias e reconhecimentos protocolares recebidos de governos,
organismos nacionais e internacionais ou entidades sem fins lucrativos, nas condições em que
a lei e o costume oficial admitam esses benefícios;
b) os brindes de distribuição coletiva a título de divulgação ou patrocínio estipulados
contratualmente por ocasião de eventos especiais ou em datas comemorativas, nos limites
do contrato;
c) os presentes de menor valor realizados em razão de vínculo de amizade ou relação pessoal
ou decorrentes de acontecimentos no qual seja usual efetuá-los; e
d) ingressos para participação em atividades, shows, eventos, simpósios, congressos ou
convenções, desde que ajustados em contrapartida de contrato administrativo ou convênio.

Art. 11. Ao servidor ou empregado público é facultada a participação em eventos, seminários,


simpósios e congressos, desde que eventual remuneração, vantagem ou despesa não implique em
situação caracterizadora de conflito de interesses, aplicando-se no que couber a Lei nº 12.813, de
16 de maio de 2013.

Em regra, o servidor pode, sem maiores problemas, participar em eventos, seminários, simpósios e
congressos, recebendo remuneração para isso. A ressalva fica por conta de situação que
eventualmente caracterize conflito de interesses.

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O conflito de interesses é a situação gerada pelo confronto de pretensões públicas e privadas, que
possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar o desempenho da função pública. A
ocorrência de conflito de interesses não depende da existência de prova de lesão ao patrimônio
público, do recebimento de qualquer vantagem ou ganho pelo servidor.

5 - SANÇÕES ÉTICAS E PROCEDIMENTO

Art. 12. A violação aos dispositivos estabelecidos no presente Código enseja ao servidor ou
empregado público infrator a aplicação de censura ética.

A censura ética é a única pena que pode ser aplicada em razão das infrações ao Código de Ética.
Numa primeira leitura isso pode parecer pouco, mas lembre-se de que isso não significa que não
possa haver a aplicação de sanções de outra natureza pelo mesmo fato, a exemplo das sanções
administrativas disciplinares, sanções civis e sanções penais.
Em caso de violação do Código de Ética, cada órgão ou entidade deve instaurar o procedimento para
apuração de responsabilidade. O procedimento deve ser instruído com a manifestação da assessoria
jurídica e da Comissão de Ética responsável.
A censura ética deve ser aplicada pela Comissão de Ética do órgão ou entidade. Essas Comissões
devem encaminhar relatório acerca do grau de censurabilidade da conduta ao dirigente máximo do
órgão ou entidade.

A violação aos dispositivos estabelecidos no Código de Ética enseja ao servidor


ou empregado público infrator a aplicação de censura ética.

As infrações às normas do Código de Ética praticadas por empregados terceirizados podem acarretar
na sua substituição pela empresa prestadora de serviços. A condução do procedimento de
solicitação de substituição cabe ao gestor do contrato.

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6 - DAS COMISSÕES DE ÉTICA DO PODER EXECUTIVO DO DISTRITO FEDERAL

Art. 1º Fica criada a Comissão-Geral de Ética Pública - CGEP, vinculada ao Governador do


Distrito Federal, com a finalidade de promover atividades que dispõem sobre a conduta ética de
servidores e empregados públicos, em especial:
I - integrar os órgãos, programas e ações relacionadas com a ética pública;
II - contribuir para a implementação de políticas públicas tendo a transparência e o acesso à
informação como instrumentos fundamentais para o exercício da gestão da ética pública;
III - promover, com apoio dos segmentos pertinentes, a compatibilização e interação de normas,
procedimentos técnicos e de gestão relativos à ética pública; e
IV - articular ações com vistas a estabelecer e efetivar procedimentos de incentivo e incremento
ao desempenho institucional na gestão da ética pública do Distrito Federal.

O Código de Ética menciona a necessidade de os órgãos e entidades terem comissões de ética, não
é mesmo!? Pois bem, essas comissões são coordenadas pela Comissão-Geral de Ética Pública
(CGEP), vinculada ao Governador do Distrito Federal.

Art. 2º A CGEP será integrada por 5 (cinco) cidadãos de reconhecida idoneidade moral, reputação
ilibada e experiência na administração pública, designados pelo Governador do Distrito Federal,
para mandatos de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.

A CGEP é composta por 5 pessoas, que devem ter reconhecida idoneidade moral, reputação ilibada
e experiência na administração pública. Cada um desses membros tem mandato de 2 anos,
permitida uma recondução.
Um aspecto interessante é a regra que prevê a suspensão, até o trânsito em julgado, do membro da
CGEP que venha a ser indiciado criminalmente, responder a processo administrativo disciplinar ou
transgredir a qualquer dos preceitos do Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis
do Poder Executivo do Distrito Federal e do Código de Conduta da Alta Administração.

A CGEP será integrada por 5 cidadãos de reconhecida idoneidade moral,


reputação ilibada e experiência na administração pública, designados pelo
Governador do Distrito Federal, para mandatos de 2 anos, permitida uma
recondução.

§ 1º A atuação no âmbito da CGEP não enseja qualquer remuneração para seus membros e os
trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público, devendo ser
registrados nos assentamentos funcionais do integrante.
§ 2º O Presidente da Comissão-Geral de Ética Pública será eleito dentre seus membros e terá
o voto de qualidade em caso de empate nas deliberações.

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Este é um aspecto importante, que já foi cobrado em concursos. Apesar de todos os requisitos que
vimos, os membros da CGEP não fazem jus a retribuição pecuniária pelos serviços prestados
durante o mandato.

Os integrantes da CGEP não fazem jus a retribuição pecuniária


pelos serviços prestados durante o cumprimento do mandato.

Art. 3º À CGEP compete:


I - atuar como instância consultiva do Governador do Distrito Federal e dos Secretários de Estado
em matéria de ética pública;
II - administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração do Distrito Federal,
devendo:
a) receber propostas e sugestões para o seu aprimoramento e modernização, submetendo-as ao
Governador do Distrito Federal;
b) dirimir dúvidas a respeito de interpretação de suas normas, deliberando sobre casos
omissos;
c) apurar, mediante denúncia, ou de ofício, condutas em desacordo com as normas nele previstas,
quando praticadas pelas autoridades a ele submetidas;
III - dirimir dúvidas de interpretação sobre as normas do Código de Ética dos Servidores e
Empregados Públicos Civis do Poder Executivo do Distrito Federal;
IV - coordenar, avaliar e supervisionar a atuação das comissões de ética dos órgãos e entidades
do Poder Executivo do Distrito Federal;
V - organizar e desenvolver, em cooperação com outros órgãos/entidades, cursos, manuais,
cartilhas, palestras, seminários e outras ações de capacitação e disseminação do Código de
Conduta da Alta Administração e do Código de Ética dos Servidores e Empregados
Públicos Civis do Poder Executivo do Distrito Federal;
VI - elaborar plano de trabalho específico, envolvendo, se for o caso, outros órgãos e entidades
do Distrito Federal com o objetivo de criar eficiente sistema de informação, educação,
acompanhamento e avaliação de resultados da gestão ética distrital;
VII - aprovar o seu regimento interno; e
VIII - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.

A primeira atribuição da CGEP diz respeito ao seu funcionamento como instância consultiva do
Governador do Distrito Federal e dos Secretários de Estado. Sempre que houver dúvida acerca de
tema relacionado à ética, portanto, as autoridades máximas do Poder Executivo consultarão a CGEP.
Cumpre à CGEP responder a consultas sobre aspectos éticos dirigidas pelas demais Comissões de
Ética e pelos órgãos e entidades que integram o Poder Executivo do Distrito Federal, bem como
pelos cidadãos e servidores que venham a ser indicados para ocupar cargo ou função abrangida pelo
Código de Conduta da Alta Administração do Distrito Federal. Também cabe à CGEP a gestão do
Código de Conduta da Alta Administração do Distrito Federal.

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Art. 4º Em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo, deverá ser criada, por meio de Portaria
do respectivo Secretário de Estado ou do dirigente máximo da entidade, uma Comissão de Ética,
integrada por 3 servidores ou empregados públicos efetivos e respectivos suplentes, encarregada
de orientar e aconselhar sobre a ética funcional do servidor e empregado público, no tratamento
com as pessoas e com o patrimônio público estadual, competindo-lhe conhecer concretamente de
atos susceptíveis de censura ética.

Diferente da CGEP, as Comissões de Ética são formadas, cada uma, por 3 servidores e respectivos
suplentes, entre brasileiros de reconhecida idoneidade moral, reputação ilibada e dotados de
conhecimentos de Administração Pública e designados pelo dirigente máximo da respectiva
entidade ou órgão, para mandatos de 2 anos, permitida uma recondução.
Tenho quase certeza que a banca examinadora vai tentar fazer você se confundir em relação à
composição da CGEP e das Comissões de Ética. A seguir temos um quadro comparativo, para você
memorizar bem...! ☺

CGEP COMISSÕES DE ÉTICA

São formadas, cada uma, por 3 servidores e


Composta por 5 cidadãos de reconhecida respectivos suplentes, brasileiros de
idoneidade moral, reputação ilibada e reconhecida idoneidade moral, reputação
experiência na administração pública. ilibada e dotados de conhecimentos de
Administração Pública.

Designados pelo Governador do Distrito Designados pelo dirigente máximo da


Federal. respectiva entidade ou órgão.

Mandatos de 2 anos, permitida uma Mandatos de 2 anos, permitida uma


recondução recondução.

Cada Comissão contará com um secretário e


um presidente, escolhidos dentre seus
membros, vinculada administrativamente à
autoridade máxima do órgão ou entidade.

Mais uma vez a atuação no âmbito da Comissão de Ética não enseja qualquer remuneração para
seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos serão considerados prestação de relevante serviço
público, devendo ser registrados nos assentamentos funcionais do integrante.
Além disso, o Decreto determina que ficará suspenso da Comissão de Ética, até o trânsito em
julgado, o membro que vier a ser indiciado criminalmente, responder a processo administrativo
disciplinar ou transgredir a qualquer dos preceitos do Código de Ética dos Servidores e Empregados
Públicos Civis do Poder Executivo do Distrito Federal.

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Quanto ao trabalho desenvolvido pelas Comissões, o Decreto determina que é dever do titular do
órgão ou entidade assegurar suas condições de trabalho, bem como conduzir em seu âmbito a
avaliação da gestão da ética conforme processo coordenado pela Comissão-Geral de Ética Pública.
O Decreto determina que os dirigentes máximos terão as seguintes atribuições:
a) observar e fazer observar as normas de ética e disciplina;
b) constituir a Comissão de Ética;
c) garantir os recursos humanos, materiais e financeiros para que a Comissão de Ética cumpra
com suas atribuições; e
d) atender com prioridade às solicitações da CGEP.

Em regra, os membros da Comissão de Ética deverão desenvolver normalmente suas atividades


como servidores, mas o Decreto prevê a possibilidade de o dirigente máximo de cada órgão autorize,
se houver necessidade, a dedicação exclusiva dos servidores designados para integrar a Comissão
de Ética.

O dirigente máximo de cada órgão ou entidade autorizará, se houver


necessidade, a dedicação exclusiva dos servidores designados para
integrar a Comissão de Ética.

Os trabalhos na Comissão-Geral de Ética Pública e nas Comissões de Ética são considerados


relevantes e têm prioridade sobre as atribuições próprias dos cargos dos seus membros, quando
estes não atuarem com exclusividade na Comissão.

Art. 6º Cada Comissão de Ética contará com um secretário e um presidente, escolhidos dentre
seus membros, vinculada administrativamente à autoridade máxima do órgão ou entidade.

O Decreto nos traz uma série de atribuições, primeiro do Presidente da Comissão de Ética, e em
seguida dos seus membros e do Secretário. Não acho que valha a pena gastar muito tempo tentando
memorizar essas atribuições, mas é importante você ler com calma para entender a lógica por trás
dessa distribuição de funções.

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DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA

I - convocar e presidir as reuniões;


II - orientar os trabalhos da comissão, ordenar os debates, iniciar
e concluir as deliberações;
III - tomar os votos e proclamar os resultados;
IV - autorizar a presença de pessoas nas reuniões que, por si ou
Presidente da Comissão por entidades que representem, possam contribuir para os
de Ética trabalhos da Comissão;
V - assinar correspondência externa em nome da Comissão e
solicitar as assinaturas dos
demais membros quando considerar conveniente;
VI - proferir voto de qualidade; e
VII - decidir os casos de urgência ad referendum da Comissão.

I - examinar as matérias que lhe forem submetidas, emitindo


pareceres;
II - pedir vista de matéria em deliberação na Comissão;
Membros da Comissão
de Ética III - solicitar informações a respeito de matérias sob exame da
Comissão; e
IV - representar a Comissão em atos públicos, por delegação do
Presidente.

I - organizar a agenda das reuniões e assegurar o apoio logístico à


Comissão;
II - secretariar as reuniões da Comissão;
III - proceder ao registro das reuniões e à elaboração de suas atas;
IV - dar apoio à Comissão e seus integrantes para o cumprimento
das atividades que lhe sejam próprias;
Secretário da Comissão
de Ética V - instruir as matérias sujeitas a deliberações;
VI - providenciar, previamente à instrução de matéria para
deliberação pela Comissão, parecer sobre a legalidade de ato a
ser por ela baixado;
VII - desenvolver ou supervisionar a elaboração de estudos e
pareceres com vistas a subsidiar o processo de tomada de decisão
da Comissão; e

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VIII - solicitar às autoridades submetidas ao Código de Conduta


da Alta Administração informações e subsídios para instruir
assunto sob apreciação da Comissão de Ética.

Art. 10. Os membros de Comissão de Ética obrigam-se a apresentar e manter arquivadas


declarações de bens e rendas, assim como informações sobre sua situação patrimonial que, real
ou potencialmente, possam suscitar conflito com o interesse público.

Os membros de Comissão de Ética devem prestar uma série de informações periódicas aos órgãos
ou entidades aos quais estiverem vinculados, relacionadas aos seus bens e rendas.
O membro de Comissão de Ética que estiver relacionado com matéria que envolva servidor
submetido ao Código de Ética do Poder Executivo do Distrito Federal deverá se declarar impedido,
abstendo-se de participar da decisão. Os membros da Comissão não poderão se manifestar
publicamente sobre situação que possa ser objeto de sua deliberação formal.
As matérias examinadas nas reuniões da Comissão de Ética são consideradas sigilosas até a
deliberação final.

Art. 15. Compete às Comissões de Ética:


I - orientar e aconselhar sobre a ética profissional do servidor no tratamento com as pessoas e
com o patrimônio;
II - atuar como instância consultiva de dirigentes, servidores e empregados públicos no âmbito de
seu respectivo órgão ou entidade;
III - convocar servidor e empregado público para prestar informações ou apresentar documentos;
IV - esclarecer e julgar comportamentos eticamente duvidosos;
V - aproveitar, sempre que possível, os eventos de treinamento de agentes públicos para
divulgação das normas de conduta ética, por meio de explanação ou distribuição de folhetos, folders
e outros instrumentos congêneres;
VI - inserir, quando cabível, nos manuais e procedimentos técnicos, cartilhas e similares,
mensagens que contemplem conduta ética apropriada, divulgando normas de conduta dos agentes
públicos e o funcionamento da Comissão;
VII - elaborar plano de trabalho específico para a gestão da ética no órgão ou entidade, com o
objetivo de criar meios suficientes e eficazes de informação, educação e monitoramento
relacionados às normas de conduta do servidor ou empregado público;
VIII - elaborar estatísticas de processos analisados, acompanhando a evolução numérica para que
sirva de subsídios à elaboração de relatórios gerenciais nos quais constem dados sobre a efetividade
de gestão pública;
IX - aplicar o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo do
Distrito Federal devendo:
a) receber propostas e sugestões para o seu aprimoramento e modernização submetendo-as à
Comissão-Geral de Ética Pública para seu aperfeiçoamento;
b) dirimir dúvidas a respeito da interpretação de suas normas e deliberar sobre casos omissos;

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c) apurar, mediante denúncia ou de ofício, conduta em desacordo com as normas éticas


pertinentes; e
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no âmbito do órgão ou entidade a que estiver vinculada, o
desenvolvimento de ações objetivando a disseminação, capacitação e treinamento sobre as normas
de ética e disciplina;
X - Comunicar à CGEP situações que possam configurar descumprimento do Código de Conduta da
Alta Administração do Distrito Federal; e
XI - desenvolver outras atividades inerentes à sua finalidade.

Perceba que as Comissões de Ética também exercem função consultiva dentro de seu próprio órgão
ou entidade. É muito comum que as Comissões de Ética sejam consultadas para manifestarem-se
acerca de potencial conflito de interesses envolvendo atividades privadas desenvolvidas pelos
servidores.
Quero chamar sua atenção para os verbos utilizados pelo Decreto no que se refere à competência
das Comissões de Ética no que se refere aos Códigos de Ética. Cabe às Comissões de Ética APLICAR
o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo do Distrito
Federal. Quanto ao Código de Conduta da Alta Administração Federal, cabe à Comissão de Ética
comunicar à CGEP situações que possam configurar descumprimento.

Art. 18. As reuniões da Comissão de Ética ocorrerão por iniciativa do seu Presidente.
Art. 19. Os trabalhos das Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com observância dos
seguintes princípios:
I - celeridade;
II - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;
III - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o
desejar; e
IV - independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos fatos.

Esses princípios são os norteadores de todo o trabalho desenvolvido pelas Comissões de Ética, e por
isso devem relembrados com carinho.
Hoje existem discussões bastante importantes acerca da possibilidade de manutenção do sigilo da
identidade do denunciante, frente à Lei n° 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à
Informação. Para fins de prova, contudo, você deve levar com você o entendimento de que a
proteção à identidade do denunciante é um dos princípios que devem ser observados no
desenvolvimento dos trabalhos das Comissões de Ética.
Perceba ainda que o art. 19 determina que os trabalhos das Comissões de Ética devem ser devolvidos
com celeridade.

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Art. 20. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou
entidade de classe poderá provocar a atuação da Comissão de Ética, visando à apuração de infração
ética imputada a agente público, órgão ou setor específico do Poder Executivo do Distrito Federal.

Estamos diante de uma regra muito importante, que já foi cobrada em provas anteriores!

A denúncia à Comissão de Ética acerca de infração ética pode ser


feita praticamente por qualquer pessoa, física ou jurídica. Apesar
de o rol de pessoas que podem provocar a atuação das Comissões
ser bem amplo, também é possível que estas ajam de ofício. De
toda forma, devem sempre respeitar os princípios do
contraditório e ampla defesa.

Vejamos agora como funciona o procedimento de apuração da prática de ato em desrespeito ao


Código de Conduta da Alta Administração Federal e ao Código de Ética Profissional do Servidor
Público Civil do Poder Executivo do Distrito Federal. As fases do processo estão resumidas abaixo.
• Instaurado o processo, a comissão notificará o investigado para manifestar-se, por
escrito, no prazo de 5 dias;
• O investigado poderá produzir prova documental e testemunhas necessárias à sua
defesa;
• As Comissões poderão requisitar os documentos que entenderem necessários à instrução
probatória, inclusive promover diligências e solicitar parecer;
• Se surgirem novos elementos de prova após o oferecimento da defesa, o investigado será
notificado para nova manifestação, no prazo de 10 dias;
• A conclusão da apuração não excederá 20 dias, contados da data de instauração do
processo, admitida a sua prorrogação por igual período.

Caso a Comissão conclua pela existência de infração ética, deverá adotar algumas providências além
daquelas mencionadas nos Códigos de Ética:
a) Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade
hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso → Caso o servidor
que faltou com a ética seja ocupante exclusivamente de cargo comissionado, a Comissão de Ética
sugerirá sua exoneração. Caso se trate de servidor de outro órgão ou entidade que tenha sido cedido
para exercer cargo ou função de confiança, a Comissão de Ética sugerirá sua devolução ao órgão de
origem.
b) Encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral do Distrito Federal ou unidade
específica do Sistema de Correição do Distrito Federal, para exame de eventuais transgressões
disciplinares → A Corregedoria-Geral do Distrito Federal é um dos órgãos componentes da
Controladoria-Geral do Distrito Federal. A Lei n. 4.938/2012 instituiu o Sistema de Correição do

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Distrito Federal, que tem a CGDF como órgão central, e como unidades seccionais as Corregedorias
dos órgãos e entidades. Tanto a CGDF quanto as Corregedorias são competentes para apurar
transgressões disciplinares e aplicar as penalidades previstas em lei.
A infração de natureza ética imputada a membro de Comissão de Ética será apurada pela CGEP.

Art. 22. Será mantido com a chancela de reservado, até que esteja concluído qualquer
procedimento instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas éticas, com acesso
ao interessado e seu representante.
§ 1º Concluída a investigação e após a deliberação da Comissão do órgão ou entidade, os autos
deixarão de ser reservados.
§ 2º Na hipótese de os autos estarem instruídos com documento acobertado por sigilo legal, o
acesso a esse tipo de documento somente será permitido a quem detiver direito perante o órgão
ou entidade originariamente encarregado da sua guarda.
==d674c==

§ 3º Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, as Comissões, depois
de concluído o processo de investigação, providenciarão para que tais documentos sejam
desentranhados dos autos, lacrados e acautelados.

A chancela “reservado” é um dos graus de sigilo que podem ser atribuídos a informações na
Administração Pública. Atualmente a lei geral que trata sobre sigilo é a Lei n° 12.527/2011, conhecida
como Lei de Acesso à Informação.
A informação classificada no grau reservado permanece sigilosa por no máximo 5 anos. De qualquer
forma, o próprio Decreto determina que os autos deixaram de ser considerados reservados após a
conclusão da investigação e a deliberação da Comissão de Ética.

Art. 23. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada no recinto das Comissões de Ética é
assegurado o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação
e de ter vista dos autos mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento
investigatório.

Muita atenção a este dispositivo! Ele já foi cobrado em diversas provas anteriores. Não faz o menor
sentido que uma pessoa esteja sendo acusada e seja julgada secretamente, não é mesmo? Por essa
razão é assegurado ao acusado o direito de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos e
obter cópias dos autos e de certidão do seu teor, independentemente de já ter sido notificado.

É assegurado ao acusado o direito de conhecer o teor da acusação


e de ter vista dos autos e obter cópias dos autos e de certidão do
seu teor, independentemente de já ter sido notificado.

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Art. 24. As Comissões de Ética não poderão se eximir de fundamentar o julgamento da falta ética
do servidor, empregado público ou prestador de serviços contratado, alegando a falta de previsão
no Código de Ética do Poder Executivo do Distrito Federal, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos
costumes e princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões.

Em suas decisões, as Comissões de Ética obviamente deverão fazer constar a fundamentação


adotada para tal. Além disso, uma vez provocadas, as Comissões deverão se manifestar, não sendo
possível alegar que não há previsão no Código de Ética.
Se houver dúvida quanto à legalidade, a Comissão de Ética deverá ouvir previamente a assessoria
jurídica do órgão ou entidade.

Art. 25. As Comissões de Ética, sempre que constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais,
civis ou administrativos, encaminharão cópia dos autos às autoridades competentes para apuração
dos fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência.

Se durante a apuração de infração ética, a Comissão se deparar com indícios da ocorrência de crime,
por exemplo, deverá encaminhar cópia dos autos para a autoridade policial competente e para o
Ministério Público, para que possam proceder à investigação por meio de inquérito policial e à
propositura da ação penal perante do Poder Judiciário.

Art. 26. As decisões das Comissões de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua
apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos
investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como remetidas à Comissão- Geral de Ética
Pública.

Você sabe o que é uma ementa? Trata-se de uma parte da decisão que vem logo no início, indicando
palavras-chave que nos ajudam a compreender mais facilmente o que ocorreu no julgamento.

Art. 29. Os órgãos e entidades da Administração Pública do Distrito Federal darão tratamento
prioritário às solicitações de documentos necessários à instrução dos procedimentos de
investigação instaurados pela Comissão-Geral de Ética Pública e pelas Comissões de Ética.

Os trabalhos da CGEP e das Comissões de Ética dependem também do atendimento de suas


solicitações por parte dos órgãos e entidades da Administração Pública. Pois bem, por essa razão o
Decreto determinou que os entes devem dar tratamento prioritário às solicitações das Comissões.
Além disso, As autoridades competentes não poderão alegar sigilo para deixar de prestar informação
solicitada pela Comissão-Geral de Ética Pública e pelas Comissões de Ética dos órgãos e entidades.

Art. 33. Caberá recurso ao dirigente máximo do órgão ou entidade nos julgamentos exarados pelas
Comissões de Ética.

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O recurso ao dirigente máximo deverá ser fundamentado e interposto perante a própria Comissão
ou a CGEP. Estas poderão reconsiderar a decisão no prazo de 5 dias ou neste prazo encaminhá-lo,
devidamente instruído, ao dirigente máximo.
Por outro lado, é importante salientar que as instaurações e demais deliberações da Comissão de
Ética são irrecorríveis.
No caso dos julgamentos da CGEP, caberá recurso ao Governador do Distrito Federal.

7 - RESUMO DA AULA

Para finalizar o estudo da matéria, trazemos um resumo dos principais aspectos


estudados ao longo da aula. Nossa sugestão é a de que esse resumo seja estudado
sempre previamente ao início da aula seguinte, como forma de “refrescar” a memória.
Além disso, segundo a organização de estudos de vocês, a cada ciclo de estudos é
fundamental retomar esses resumos.

O servidor público do DF tem o dever de abster-se da prática de ato que importe em


reconhecimento ilícito, gere prejuízo à Fazenda Pública, atente contra os princípios da
Administração Pública ou viole direito de particular.

O servidor ou empregado público não deve, direta ou indiretamente, solicitar, insinuar,


aceitar ou receber bens, benefícios ou quaisquer vantagens materiais ou imateriais, para
si ou para outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou emprego
público.

A violação aos dispositivos estabelecidos no Código de Ética enseja ao servidor ou


empregado público infrator a aplicação de censura ética.

A CGEP será integrada por 5 cidadãos de reconhecida idoneidade moral, reputação ilibada
e experiência na administração pública, designados pelo Governador do Distrito Federal,
para mandatos de 2 anos, permitida uma recondução.

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Os integrantes da CGEP não fazem jus a retribuição pecuniária pelos serviços prestados
durante o cumprimento do mandato.

CGEP COMISSÕES DE ÉTICA

São formadas, cada uma, por 3 servidores e


Composta por 5 cidadãos de reconhecida respectivos suplentes, brasileiros de
idoneidade moral, reputação ilibada e reconhecida idoneidade moral, reputação
experiência na administração pública. ilibada e dotados de conhecimentos de
Administração Pública.

Designados pelo Governador do Distrito Designados pelo dirigente máximo da


Federal. respectiva entidade ou órgão.

Mandatos de 2 anos, permitida uma Mandatos de 2 anos, permitida uma


recondução recondução.

Cada Comissão contará com um secretário e


um presidente, escolhidos dentre seus
membros, vinculada administrativamente à
autoridade máxima do órgão ou entidade.

O dirigente máximo de cada órgão ou entidade autorizará, se houver necessidade, a


dedicação exclusiva dos servidores designados para integrar a Comissão de Ética.

DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA

I - convocar e presidir as reuniões;


II - orientar os trabalhos da comissão, ordenar os debates, iniciar
e concluir as deliberações;
Presidente da Comissão III - tomar os votos e proclamar os resultados;
de Ética
IV - autorizar a presença de pessoas nas reuniões que, por si ou
por entidades que representem, possam contribuir para os
trabalhos da Comissão;
V - assinar correspondência externa em nome da Comissão e

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solicitar as assinaturas dos


demais membros quando considerar conveniente;
VI - proferir voto de qualidade; e
VII - decidir os casos de urgência ad referendum da Comissão.

I - examinar as matérias que lhe forem submetidas, emitindo


pareceres;
II - pedir vista de matéria em deliberação na Comissão;
Membros da Comissão
de Ética III - solicitar informações a respeito de matérias sob exame da
Comissão; e
IV - representar a Comissão em atos públicos, por delegação do
Presidente.

I - organizar a agenda das reuniões e assegurar o apoio logístico à


Comissão;
II - secretariar as reuniões da Comissão;
III - proceder ao registro das reuniões e à elaboração de suas atas;
IV - dar apoio à Comissão e seus integrantes para o cumprimento
das atividades que lhe sejam próprias;
V - instruir as matérias sujeitas a deliberações;
Secretário da Comissão
VI - providenciar, previamente à instrução de matéria para
de Ética
deliberação pela Comissão, parecer sobre a legalidade de ato a
ser por ela baixado;
VII - desenvolver ou supervisionar a elaboração de estudos e
pareceres com vistas a subsidiar o processo de tomada de decisão
da Comissão; e
VIII - solicitar às autoridades submetidas ao Código de Conduta
da Alta Administração informações e subsídios para instruir
assunto sob apreciação da Comissão de Ética.

A denúncia à Comissão de Ética acerca de infração ética pode ser feita praticamente por
qualquer pessoa, física ou jurídica. Apesar de o rol de pessoas que podem provocar a
atuação das Comissões ser bem amplo, também é possível que estas ajam de ofício. De
toda forma, devem sempre respeitar os princípios do contraditório e ampla defesa.

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É assegurado ao acusado o direito de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos


autos e obter cópias dos autos e de certidão do seu teor, independentemente de já ter
sido notificado.

8 - QUESTÕES

8.1 - QUESTÕES COMENTADAS

1. MPU – Analista – 2015 – Cespe (adaptada).


Considerando as disposições do Decreto n.º 37.297/2016, julgue o item a seguir.
Suponha que a Comissão de Ética, após procedimento regulamentar, tenha apurado a prática
de infração grave por determinada autoridade. Nessa hipótese, é possível o encaminhamento
de sugestão de exoneração dessa autoridade a autoridade hierarquicamente superior, não
podendo a penalidade ser aplicada diretamente pela Comissão.
Comentários
Pois bem, comecemos vendo o que diz o art. 20 do Anexo do Decreto nº 37.297/2016 em relação às
denúncias encaminhadas à Comissão de Ética.
Art. 20. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou
entidade de classe poderá provocar a atuação da Comissão de Ética, visando à apuração de infração
ética imputada a agente público, órgão ou setor específico do Poder Executivo do Distrito Federal.

Caso a Comissão conclua pela existência de infração ética, deverá adotar algumas providências além
daquelas mencionadas nos Códigos de Ética:
a) Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade
hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso → Caso o servidor
que faltou com a ética seja ocupante exclusivamente de cargo comissionado, a Comissão de Ética
sugerirá sua exoneração. Caso se trate de servidor de outro órgão ou entidade que tenha sido cedido
para exercer cargo ou função de confiança, a Comissão de Ética sugerirá sua devolução ao órgão de
origem.
b) Encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral do Distrito Federal ou unidade
específica do Sistema de Correição do Distrito Federal, para exame de eventuais transgressões
disciplinares → A Corregedoria-Geral do Distrito Federal é um dos órgãos componentes da
Controladoria-Geral do Distrito Federal. A Lei n. 4.938/2012 instituiu o Sistema de Correição do
Distrito Federal, que tem a CGDF como órgão central, e como unidades seccionais as Corregedorias
dos órgãos e entidades. Tanto a CGDF quanto as Corregedorias são competentes para apurar
transgressões disciplinares e aplicar as penalidades previstas em lei.

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Vemos, portanto, que, entre as ações que podem ser tomadas pela Comissão de Ética em razão da
apuração de comprometimento ético, está a sugestão de exoneração do ocupante de cargo em
comissão.
GABARITO: CERTO

2. MDIC – Analista Técnico-Administrativo – 2014 – Cespe (adaptada).


A fim de que haja apuração de comprometimento ético, todos os expedientes encaminhados
à Comissão de Ética Pública da Presidência da República são considerados, a priori, como
reservados até a sua deliberação final.
Comentários
Esta questão cobra conhecimentos acerca da apuração do comprometimento ético.
Pois bem, a chancela “reservado” se refere a um dos graus de sigilo previstos na Lei de Acesso à
Informação. Isso significa basicamente que, enquanto a CEP estiver apurando o
comprometimento ético, as informações acerca desse processo devem ser mantidas em sigilo.
Esse sigilo serve para preservar a dignidade de quem está sendo investigado, além de preservar
os próprios procedimentos investigativos.
A regra encontra previsão no art. 13 do Decreto.
Art. 22. Será mantido com a chancela de reservado, até que esteja concluído qualquer
procedimento instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas éticas, com acesso
ao interessado e seu representante.
§ 1º Concluída a investigação e após a deliberação da Comissão do órgão ou entidade, os autos
deixarão de ser reservados.

A assertiva, portanto, está correta. Recomendo cuidado com essa regra, pois a banca pode tentar
enganar você trocando o grau de sigilo “reservado” por “secreto” ou “ultrassecreto”, po r
exemplo. Se isso acontecer garanto a você que poucos acertarão a questão!
GABARITO: CERTO

3. INSS – Analista – 2014 – Funrio (adaptada).


Quanto à Comissão-Geral de Ética Pública, é correto afirmar que :
a) É composta 9 (nove) por brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral,
reputação ilibada e notória experiência em administração pública.
b) É assegurada remuneração a todos os membros, a qual será variável em razão do número
de reuniões de que participarem.
c) Seu Presidente não terá direito de manifestar-se nas deliberações da Comissão, nem mesmo
com voto de qualidade
d) Seus membros possuem mandatos de 5 (cinco) anos, permitidas até duas reconduções.
e) A atuação no âmbito da Comissão-Geral de Ética Pública não enseja qualquer remuneração
para seus membros.

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Comentários
A assertiva A está incorreta porque a CGEP conta com 5 membros, e não 9. A assertiva B está
incorreta porque os membros da CGEP não são remunerados. A assertiva C está incorreta porque o
Presidente da Comissão tem a prerrogativa do voto de qualidade. A alternativa D está incorreta
porque os mandatos são de 2 anos, sendo permitida apenas uma recondução.
GABARITO: E

4. INSS – Analista – 2014 – Funrio (adaptada).


De acordo com o Decreto nº 37.297/2016, os trabalhos das comissões de ética devem ser
desenvolvidos com observância, dentre outros, do princípio da
a) independência e parcialidade de seus membros na apuração dos fatos.
b) exposição indiscriminada da pessoa investigada.
c) conclusão abreviada da investigação, independentemente do contraditório e da ampla
defesa.
d) divulgação imediata da identidade do denunciante.
e) proteção à honra e à imagem da pessoa investigada.
Comentários
A alternativa A está incorreta porque menciona a “parcialidade”, quando na realidade o princípio
aplicável é a imparcialidade dos membros da Comissão. A alternativa B está incorreta porque a honra
e a imagem do investigado devem ser preservadas. A alternativa C está incorreta porque o
contraditório e a ampla defesa devem ser sempre garantidas ao investigado. Na realidade esta é
uma imposição da própria Constituição de 1988, e não apenas do Decreto. A alternativa D está
incorreta porque a identidade do denunciante deve ser mantida sob reserva, se ele assim o desejar.
GABARITO: E

5. INSS – Analista – 2014 – Funrio (adaptada).


Atuar como instância consultiva do Governador do Distrito Federal e Secretários de Estado em
matéria de ética pública constitui competência da
a) Secretaria Executiva de Ética Pública.
b) Comissão de Avaliação Institucional.
c) Coordenadoria de Ética Profissional.
d) Comissão Permanente de Avaliação Ética
e) Comissão-Geral de Ética Pública.

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Comentários
Uma das atribuições da Comissão-Geral de Ética Pública é atuar como instância consultiva do
Governador do Distrito Federal e dos Secretários de Estado em matéria de ética pública.
GABARITO: E

6. Suframa – Administrador – 2008 – Funrio.


A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de conhecer o teor da
acusação
a) somente após ser notificada com objetivo de preservar a instauração do processo
investigatório.
b) antes mesmo de ser notificado e, nesse caso, não podendo ter vistas ao processo e obter
cópia dos autos.
c) antes de ser notificado, para apresentação de defesa prévia que, se aceita, evitará a
instauração do procedimento investigatório.
d) além de ter vistas dos autos no recinto das Comissões de Ética e obtenção de cópia dos
autos e de certidão de seu teor.
e) através de notificação formal, não podendo ter vistas ao processo pelo seu caráter sigiloso.
Comentários
O Decreto n° 37.297/2016 determina, em seu art. 23, que ao investigado é assegurado o direito de
saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos mesmo
que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento investigatório.
GABARITO: D

7. MDIC – Analista Técnico Administrativo – 2009 – Funrio.


A Comissão de Ética a que se refere o Decreto n° 37.297/2016 deve ser constituída por
a) 3 titulares e 3 suplentes, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego
permanente.
b) 3 titulares e 2 suplentes, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego
permanente.
c) 3 titulares e 1 suplente, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego
permanente.
d) 3 titulares servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente e 3
suplentes que não precisam pertencer ao quadro permanente.
e) 3 titulares servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente e 2 suplentes
que não precisam pertencer ao quadro permanente.

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Comentários
As Comissões de Ética são integradas por 3 titulares e 3 suplentes, servidores ou empregados
públicos do quadro permanente do órgão ou entidade.
GABARITO: A

8. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC (adaptada).


Manoel, servidor público civil do Poder Executivo do Distrito Federal, está sendo investigado
para apuração de eventual infração ética. Nos termos do Decreto no 37.297/2016, Manoel tem
o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista
dos autos,
a) no recinto da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da existência
do procedimento investigatório.
b) no recinto da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da
existência do procedimento investigatório.
c) dentro ou fora da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da
existência do procedimento investigatório.
d) dentro ou fora da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da
existência do procedimento investigatório.
e) no recinto da Comissão de Ética, não estando, no entanto, incluído em tal direito o de obter
cópia dos autos.
Comentários
Esta é uma questão simples, que exige de você o conhecimento do teor do art. 23 do Decreto n°
37.297/2016. Vamos relembrar?
Art. 23. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada no recinto das Comissões de Ética é
assegurado o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de
ter vista dos autos mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento
investigatório.
Parágrafo único. O direito assegurado neste artigo inclui o de obter cópia dos autos e de certidão
do seu teor.

GABARITO: A

9. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC (adaptada).


Nos termos do Decreto no 6.029/2007, o procedimento para a apuração de infração ética deve
ser mantido com a chancela de “reservado”. Sobre o prazo em que deve ser mantida tal
chancela, pode-se afirmar que
a) após a apresentação da defesa pelo investigado, é possível a supressão da chancela de
“reservado”.

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b) é possível que, a qualquer momento, ainda que antes da conclusão do procedimento, seja
retirada tal chancela.
c) a condição de reservado deve ser mantida até a conclusão do procedimento e deliberação
da respectiva Comissão de Ética.
d) tal condição deve ser mantida até a conclusão do procedimento, independentemente de
qualquer deliberação da respectiva Comissão de Ética.
e) após concluída a fase probatória, é possível a supressão da chancela de “reservado”.
Comentários
Para responder a essa questão com segurança você precisa relembrar o que determina o art. 22 do
Decreto.
A alternativa A e a B estão incorretas porque o processo será mantido com a chancela de
“reservado”, até que esteja concluída a apuração da infração ética.
A alternativa D está incorreta porque o procedimento deixará de ser reservado após a conclusão do
procedimento, e mediante deliberação da Comissão de Ética.
A alternativa E está incorreta porque não há previsão de supressão do grau de sigilo reservado antes
da conclusão do procedimento.
GABARITO: C

ENUNCIADO PARA AS QUESTÕES 10 E 11


Considere a seguinte situação hipotética. Natália e sua equipe de servidores do setor de
comunicação de um ministério foram encarregadas de preparar folheto destinado a divulgar
as atividades da Comissão-Geral de Ética Pública (CGEP) e de explicar, em particular, as relações
entre o Governador do Distrito Federal, os Secretários de Estado e a referida Comissão.
A partir dessa situação, julgue os próximos itens, de acordo com o disposto no Decreto n.
37.297/2016.
10. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe (adaptada).
Suponha-se ter havido um episódio, largamente noticiado pela imprensa, em que a votação de
matéria polêmica houvesse terminado empatada e o presidente da CGEP houvesse
desempatado em favor de uma das partes. Nessa situação, seria correto a equipe de Natália
explicar que o presidente da CGEP tem voto de qualidade nas deliberações do colegiado.
Comentários
A CGEP será integrada por 5 (cinco) cidadãos de reconhecida idoneidade moral, reputação ilibada e
experiência na administração pública, designados pelo Governador do Distrito Federal, para
mandatos de 2 (dois) anos, permitida uma recondução. Além disso, o Presidente da CGEP terá o voto
de qualidade nas deliberações da Comissão.
GABARITO: CERTO

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11. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe (adaptada).


Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natália explicasse que as decisões
tomadas pela CGEP não precisariam ser, necessariamente, seguidas pelo Governador do
Distrito Federal, visto que a Comissão se caracteriza apenas como um órgão de
aconselhamento. Nesse caso, a informação do folheto estaria correta, pois, em matéria de
ética pública, a CGEP é, de fato, instância consultiva do Governador e dos Secretários de Estado.
Comentários
Esta questão é capciosa! A CGEP tem funções consultivas, e por isso suas decisões não vinculam o
Governador do Distrito Federal e nem os Secretários de Estado.
GABARITO: CERTO

12. INSS - Analista do Seguro Social - Serviço Social - 2016 – Cespe.


Caso um procedimento instaurado por comissão de ética receba a chancela de reservado, o
investigado só terá direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da
acusação e de ter vista dos autos após a regular notificação para prestar esclarecimentos.
Comentários
O art. 23 do Decreto assegura a qualquer pessoa que esteja sendo investigada o direito de saber o
que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos, no recinto
das Comissões de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento
investigatório.
GABARITO: ERRADO

13. INSS - Técnico do Seguro Social – 2016 – Cespe.


O rol de legitimados a provocar a atuação da Comissão de Ética, prevista no Decreto n.º
37.297/2016, é restrito a agentes públicos, sendo, entretanto, permitido a qualquer cidadão
provocar a atuação das comissões de ética.
Comentários
Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou entidade de
classe poderá provocar a atuação tanto da Comissão de Ética, nos termos do art. 20 do Decreto nº
37.297/2016.
GABARITO: ERRADO

14. CESPE - 2019 - SLU-DF - Conhecimentos Básicos


De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder
Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 ―, julgue o item que se segue.

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A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do referido código é a demissão do
serviço público.
Certo
Errado
Comentários
A sanção ética é a de censura ética, e não a demissão.
Art. 12 A violação aos dispositivos estabelecidos no presente Código enseja ao servidor ou
empregado público infrator a aplicação de censura ética.
GABARITO:ERRADO

15. CESPE - 2019 - SLU-DF - Conhecimentos Básicos


De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder
Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 ―, julgue o item que se segue.
O recebimento, por servidor do DF, de ingresso para participar de congresso ou de show em
razão de contrapartida de convênio não é considerado vantagem de natureza indevida.
Certo
Errado
Comentários
CERTO. Decreto 37297, Art. 10, § 2º Não serão considerados como bens e vantagens de natureza
indevida:
IV - ingressos para participação em atividades, shows, eventos, simpósios, congressos ou
convenções, desde que ajustados em contrapartida de contrato administrativo ou convênio.
GABARITO: CERTO

16. Quadrix - 2017 - TERRACAP - Técnico Administrativo


De acordo com o Decreto n.º 37.297/2016 (Código de conduta da alta administração e Código
de ética dos servidores e empregados públicos civis do Poder Executivo), as autoridades regidas
por este Código, passados menos de dois anos de sua exoneração e considerando-se o termo
de compromisso por elas firmado ao assumirem cargo, emprego ou função pública, poderão
A) intervir em benefício de pessoa física ou jurídica, em órgão ou entidade da Administração
Pública do DF com as quais tenham tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis
meses anteriores à exoneração.
B) prestar consultoria à pessoa física ou jurídica a respeito de programas ou políticas de órgão
ou entidade da Administração Pública do DF a que estiveram vinculadas.
C) atuar na representação de interesses privados, sem relação com suas antigas atribuições,
perante órgão ou entidade da Administração diversos daquele em que tenham sido dirigentes.

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D) atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação


de classe, em processo ou negócio do qual tenham participado em razão das suas atribuições.
E) estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido
relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.
Comentários
A) intervir em benefício de pessoa física ou jurídica, em órgão ou entidade da Administração Pública
do DF com as quais tenham tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores
à exoneração. Errado
Art. 7º As autoridades regidas por este Código, ao assumirem cargo, emprego ou função pública,
devem firmar Termo de Compromisso de que, nos 2 anos seguintes à sua exoneração, não poderão:
II. - prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, a
respeito de programas ou políticas do órgão ou entidade da Administração Pública do Distrito
Federal a que esteve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante nos 6
meses anteriores ao término do exercício de função pública;

B) prestar consultoria à pessoa física ou jurídica a respeito de programas ou políticas de órgão ou


entidade da Administração Pública do DF a que estiveram vinculadas. Errado
Art. 7º As autoridades regidas por este Código, ao assumirem cargo, emprego ou função pública,
devem firmar Termo de Compromisso de que, nos 2 anos seguintes à sua exoneração, não poderão:
II. - prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de classe, a
respeito de programas ou políticas do órgão ou entidade da Administração Pública do Distrito
Federal a que esteve vinculado ou com que tenha tido relacionamento direto e relevante nos 6
meses anteriores ao término do exercício de função pública;

C) atuar na representação de interesses privados, sem relação com suas antigas atribuições, perante
órgão ou entidade da Administração diversos daquele em que tenham sido dirigentes. Correto
Art. 7º As autoridades regidas por este Código, ao assumirem cargo, emprego ou função pública,
devem firmar Termo de Compromisso de que, nos 2 anos seguintes à sua exoneração, não poderão:
III. - atuar na representação de interesses privados perante o órgão ou entidade da Administração
de que tenha sido dirigente;

D) atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de


classe, em processo ou negócio do qual tenham participado em razão das suas atribuições.Errado
Art. 7º As autoridades regidas por este Código, ao assumirem cargo, emprego ou função pública,
devem firmar Termo de Compromisso de que, nos 2 anos seguintes à sua exoneração, não poderão:

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I. - atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação de


classe, em processo ou negócio do qual tenha participado, em razão das suas atribuições;

E) estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido
relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.Errado
Art. 7º As autoridades regidas por este Código, ao assumirem cargo, emprego ou função pública,
devem firmar Termo de Compromisso de que, nos 2 anos seguintes à sua exoneração, não poderão:
IV. - aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com pessoa
física ou jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e relevante nos 6 meses
anteriores à exoneração;
GABARITO: C

8.2 - LISTA DE QUESTÕES

1. MPU – Analista – 2015 – Cespe (adaptada).


Considerando as disposições do Decreto n.º 37.297/2016, julgue o item a seguir.
Suponha que a Comissão de Ética, após procedimento regulamentar, tenha apurado a prática
de infração grave por determinada autoridade. Nessa hipótese, é possível o encaminhamento
de sugestão de exoneração dessa autoridade a autoridade hierarquicamente superior, não
podendo a penalidade ser aplicada diretamente pela Comissão.
2. MDIC – Analista Técnico-Administrativo – 2014 – Cespe (adaptada).
A fim de que haja apuração de comprometimento ético, todos os expedientes encaminhados
à Comissão de Ética Pública da Presidência da República são considerados, a priori, como
reservados até a sua deliberação final.
3. INSS – Analista – 2014 – Funrio (adaptada).
Quanto à Comissão-Geral de Ética Pública, é correto afirmar que :
a) É composta 9 (nove) por brasileiros que preencham os requisitos de idoneidade moral,
reputação ilibada e notória experiência em administração pública.
b) É assegurada remuneração a todos os membros, a qual será variável em razão do número
de reuniões de que participarem.
c) Seu Presidente não terá direito de manifestar-se nas deliberações da Comissão, nem mesmo
com voto de qualidade
d) Seus membros possuem mandatos de 5 (cinco) anos, permitidas até duas reconduções.

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e) A atuação no âmbito da Comissão-Geral de Ética Pública não enseja qualquer remuneração


para seus membros.
4. INSS – Analista – 2014 – Funrio (adaptada).
De acordo com o Decreto nº 37.297/2016, os trabalhos das comissões de ética devem ser
desenvolvidos com observância, dentre outros, do princípio da
a) independência e parcialidade de seus membros na apuração dos fatos.
b) exposição indiscriminada da pessoa investigada.
c) conclusão abreviada da investigação, independentemente do contraditório e da ampla
defesa.
d) divulgação imediata da identidade do denunciante.
e) proteção à honra e à imagem da pessoa investigada.

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5. INSS – Analista – 2014 – Funrio (adaptada).


Atuar como instância consultiva do Governador do Distrito Federal e Secretários de Estado em
matéria de ética pública constitui competência da
a) Secretaria Executiva de Ética Pública.
b) Comissão de Avaliação Institucional.
c) Coordenadoria de Ética Profissional.
d) Comissão Permanente de Avaliação Ética
e) Comissão-Geral de Ética Pública.
6. Suframa – Administrador – 2008 – Funrio.
A qualquer pessoa que esteja sendo investigada é assegurado o direito de conhecer o teor da
acusação
a) somente após ser notificada com objetivo de preservar a instauração do processo
investigatório.
b) antes mesmo de ser notificado e, nesse caso, não podendo ter vistas ao processo e obter
cópia dos autos.
c) antes de ser notificado, para apresentação de defesa prévia que, se aceita, evitará a
instauração do procedimento investigatório.
d) além de ter vistas dos autos no recinto das Comissões de Ética e obtenção de cópia dos
autos e de certidão de seu teor.
e) através de notificação formal, não podendo ter vistas ao processo pelo seu caráter sigiloso.
7. MDIC – Analista Técnico Administrativo – 2009 – Funrio.
A Comissão de Ética a que se refere o Decreto n° 37.297/2016 deve ser constituída por
a) 3 titulares e 3 suplentes, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego
permanente.
b) 3 titulares e 2 suplentes, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego
permanente.
c) 3 titulares e 1 suplente, servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego
permanente.
d) 3 titulares servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente e 3
suplentes que não precisam pertencer ao quadro permanente.
e) 3 titulares servidores ou empregados de cargo efetivo ou emprego permanente e 2 suplentes
que não precisam pertencer ao quadro permanente.

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8. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC (adaptada).


Manoel, servidor público civil do Poder Executivo do Distrito Federal, está sendo investigado
para apuração de eventual infração ética. Nos termos do Decreto no 37.297/2016, Manoel tem
o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação e de ter vista
dos autos,
a) no recinto da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da existência
do procedimento investigatório.
b) no recinto da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da
existência do procedimento investigatório.
c) dentro ou fora da Comissão de Ética, mesmo que ainda não tenha sido notificado da
existência do procedimento investigatório.
d) dentro ou fora da Comissão de Ética, porém, apenas se tiver sido devidamente notificado da
existência do procedimento investigatório.
e) no recinto da Comissão de Ética, não estando, no entanto, incluído em tal direito o de obter
cópia dos autos.
9. INSS – Perito Médico Previdenciário – 2012 – FCC (adaptada).
Nos termos do Decreto no 6.029/2007, o procedimento para a apuração de infração ética deve
ser mantido com a chancela de “reservado”. Sobre o prazo em que deve ser mantida tal
chancela, pode-se afirmar que
a) após a apresentação da defesa pelo investigado, é possível a supressão da chancela de
“reservado”.
b) é possível que, a qualquer momento, ainda que antes da conclusão do procedimento, seja
retirada tal chancela.
c) a condição de reservado deve ser mantida até a conclusão do procedimento e deliberação
da respectiva Comissão de Ética.
d) tal condição deve ser mantida até a conclusão do procedimento, independentemente de
qualquer deliberação da respectiva Comissão de Ética.
e) após concluída a fase probatória, é possível a supressão da chancela de “reservado”.
ENUNCIADO PARA AS QUESTÕES 10 E 11
Considere a seguinte situação hipotética. Natália e sua equipe de servidores do setor de
comunicação de um ministério foram encarregadas de preparar folheto destinado a divulgar
as atividades da Comissão-Geral de Ética Pública (CGEP) e de explicar, em particular, as relações
entre o Governador do Distrito Federal, os Secretários de Estado e a referida Comissão.
A partir dessa situação, julgue os próximos itens, de acordo com o disposto no Decreto n.
37.297/2016.

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10. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe (adaptada).


Suponha-se ter havido um episódio, largamente noticiado pela imprensa, em que a votação de
matéria polêmica houvesse terminado empatada e o presidente da CGEP houvesse
desempatado em favor de uma das partes. Nessa situação, seria correto a equipe de Natália
explicar que o presidente da CGEP tem voto de qualidade nas deliberações do colegiado.
11. INSS – Técnico do Seguro Social – 2008 – Cespe (adaptada).
Suponha-se que o folheto preparado pela equipe de Natália explicasse que as decisões
tomadas pela CGEP não precisariam ser, necessariamente, seguidas pelo Governador do
Distrito Federal, visto que a Comissão se caracteriza apenas como um órgão de
aconselhamento. Nesse caso, a informação do folheto estaria correta, pois, em matéria de
ética pública, a CGEP é, de fato, instância consultiva do Governador e dos Secretários de Estado.
12. INSS - Analista do Seguro Social - Serviço Social - 2016 – Cespe.
Caso um procedimento instaurado por comissão de ética receba a chancela de reservado, o
investigado só terá direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da
acusação e de ter vista dos autos após a regular notificação para prestar esclarecimentos.
13. INSS - Técnico do Seguro Social – 2016 – Cespe.
O rol de legitimados a provocar a atuação da Comissão de Ética, prevista no Decreto n.º
37.297/2016, é restrito a agentes públicos, sendo, entretanto, permitido a qualquer cidadão
provocar a atuação das comissões de ética.
14. CESPE - 2019 - SLU-DF - Conhecimentos Básicos
De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder
Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 ―, julgue o item que se segue.
A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do referido código é a demissão do
serviço público.
Certo
Errado
15. CESPE - 2019 - SLU-DF - Conhecimentos Básicos
De acordo com o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder
Executivo ― Decreto n.º 37.297/2016 ―, julgue o item que se segue.
O recebimento, por servidor do DF, de ingresso para participar de congresso ou de show em
razão de contrapartida de convênio não é considerado vantagem de natureza indevida.
Certo
Errado
16. Quadrix - 2017 - TERRACAP - Técnico Administrativo
De acordo com o Decreto n.º 37.297/2016 (Código de conduta da alta administração e Código
de ética dos servidores e empregados públicos civis do Poder Executivo), as autoridades regidas

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por este Código, passados menos de dois anos de sua exoneração e considerando-se o termo
de compromisso por elas firmado ao assumirem cargo, emprego ou função pública, poderão
A) intervir em benefício de pessoa física ou jurídica, em órgão ou entidade da Administração
Pública do DF com as quais tenham tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis
meses anteriores à exoneração.
B) prestar consultoria à pessoa física ou jurídica a respeito de programas ou políticas de órgão
ou entidade da Administração Pública do DF a que estiveram vinculadas.
C) atuar na representação de interesses privados, sem relação com suas antigas atribuições,
perante órgão ou entidade da Administração diversos daquele em que tenham sido dirigentes.
D) atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação
de classe, em processo ou negócio do qual tenham participado em razão das suas atribuições.
E) estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido
relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.

8.3 - GABARITO

1. CERTO 7. A 13. ERRADO


2. CERTO 8. A 14. ERRADO
3. E 9. C 15. CERTO
4. E 10. CERTO 16. C
5. E 11. CERTO
6. D 12. ERRADO

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9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também
no e-mail e nas redes sociais.

Grande abraço!

Paulo Guimarães

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Professor Paulo Guimarães

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