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Autores:
Marcos Girão, Paulo Guimarães,
Thais Poliana Teixeira Ribeiro de
Assunção
Aula 01
19 de Janeiro de 2020
Legislação Específica do Distrito Federal p/ PG-DF (Todos os Cargos) Com Videoaulas - Pós-Edital 1
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1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Olá, amigo concurseiro! Seja bem-vindo ao nosso curso para o concurso da PG-DF!
Meu nome é Paulo Guimarães, e estarei junto com você na sua jornada rumo à aprovação no seu
concurso. Vamos estudar em detalhes do Código de Ética dos Servidores do
Distrito Federal! Discutiremos as possibilidades de cobrança em questões e
comentaremos questões já aplicadas.
Antes de colocarmos a “mão na massa”, permitam-me uma pequena apresentação.
Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de
Pernambuco, com especialização em Direito Constitucional. Minha vida de
concurseiro começou ainda antes da vida acadêmica, quando concorri e fui aprovado para uma vaga
no Colégio Militar do Recife, aos 10 anos de idade.
Em 2003, aos 17 anos, fui aprovado no concurso do Banco do Brasil, e cruzei os dedos para não ser
convocado antes de fazer aniversário. Tomei posse em 2004 e trabalhei como escriturário, caixa
executivo e assistente em diversas áreas do BB, incluindo atendimento a governo e comércio
exterior. Fui também aprovado no concurso da Caixa Econômica Federal em 2004, mas não cheguei
a tomar posse.
Mais tarde, deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de técnico do Banco Central, e lá
trabalhei no Departamento de Liquidações Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho
Monetário Nacional.
Em 2012, tive o privilégio de ser aprovado no concurso para o cargo de Analista de Finanças e
Controle da Controladoria-Geral da União, em 2° lugar na área de Prevenção da Corrupção e
Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas funções na Ouvidoria-Geral da União, que é um dos
órgãos componentes da CGU.
Minha experiência prévia como professor em cursos preparatórios engloba as áreas de Direito
Constitucional e legislação especial.
Ao longo do nosso curso estudaremos os dispositivos legais, as abordagens doutrinárias e também
a jurisprudência dos tribunais superiores. Tentarei deixar tudo muito claro, mas se ainda ficarem
dúvidas não deixe de me procurar no nosso fórum ou nas redes sociais, ok!?
Acredito que nossa matéria seja uma daquelas que constituirão o verdadeiro diferencial dos
aprovados. Muitos candidatos deixam o estudo de legislação específica para a última hora, mas isso
não vai acontecer com você!
Garanto que todos os meus esforços serão concentrados na tarefa de obter a SUA aprovação. Esse
comprometimento, tanto da minha parte quanto da sua, resultará, sem dúvida, numa preparação
consistente, que vai permitir que você esteja pronto no dia da prova, e tenha motivos para
comemorar quando o resultado for publicado.
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Muitas vezes, tomar posse em cargos como esses parece um sonho distante, mas, acredite em mim,
se você se esforçar ao máximo, será apenas uma questão de tempo. E digo mais, quando você for
aprovado, ficará surpreso em como foi mais rápido do que você imaginava.
Se você quiser receber conteúdo gratuito e de qualidade na sua preparação para concursos, peço
ainda que me siga no instagram. Lá tenho comentado questões e dado dicas essenciais de
preparação para qualquer concurseiro.
@profpauloguimaraes
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Encerrada a apresentação, vamos à matéria. Analise o material com carinho, faça seus esquemas de
memorização e prepare-se para a revisão final. Se você seguir esta fórmula, o curso será o suficiente
para que você atinja um excelente resultado.
Agora vamos o que interessa. Mãos à obra!
2 - PARTE GERAL
Art. 1º O Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo do
Distrito Federal, sem prejuízo da aplicação de outras normas constitucionais e legais, tem por
finalidade:
I - tornar claras e acessíveis as regras éticas de conduta a serem observadas e praticadas pelos
servidores e empregados públicos;
II - garantir a necessária integridade, lisura, legitimidade e transparência à Administração Pública;
III - preservar a imagem e a reputação dos servidores e empregados públicos do Distrito Federal,
cujas condutas estejam de acordo com as normas éticas previstas neste Código.
As finalidades do Código de Ética são importantes, e entre elas está a clareza necessária para que os
servidores saibam os padrões pelos quais devem pautar sua conduta, preservando sua própria
imagem e reputação, além da imagem da própria instituição pública.
Art. 3º Aos servidores e empregados públicos impõe-se atuação profissional condizente com
o cargo e a busca permanente do interesse público e do bem comum, observando em sua
função ou fora dela, a dignidade, o decoro, o zelo e os princípios morais em busca da excelência
profissional, ciente de que seus atos, comportamentos e atitudes implicam diretamente na
preservação da imagem da Administração Pública.
O interesse público é uma noção abstrata de um princípio que levaria as pessoas a não tomarem
decisões com base em seus interesses pessoais, mas sim em benefício da coletividade. Na
observância do interesse público o servidor deverá observar certos princípios: a dignidade, o decoro,
o zelo e os princípios morais. Perceba que esses princípios devem ser observados tanto no exercício
da função quanto fora dela.
Quando falamos de servidores comissionados, o Código de Ética faz menção à idoneidade como
condição essencial para esses servidores ou empregados públicos.
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Como parte do dever de agir de acordo com o interesse público, o servidor não pode de forma
alguma reconhecer ilicitamente direitos ao cidadão, gerando com isso prejuízo à Fazenda Pública.
3 - VEDAÇÕES E DEVERES
Agora começaremos a estudar os deveres estabelecidos pelo Código de Ética. Vou reproduzir aqui
os dispositivos e comentarei os principais deveres, ok!?
Essas palavras querem dizer algo muito simples: o servidor público precisa tratar as outras pessoas
com educação, e entre essas pessoas estão os cidadãos que buscam o serviço público.
II - desempenhar as atribuições com probidade, retidão, justiça e lealdade com vistas à plena
realização do interesse público;
III - exercer as atribuições com eficiência e excelência, evitando ações que atrasem a prestação
do serviço público;
IV - guardar reserva e discrição sobre fatos e informações de que tenha conhecimento em razão
do exercício de suas atribuições, sem prejuízo dos deveres e responsabilidades previstas em
normas que regulam o sigilo administrativo;
Ser discreto não significa que o servidor deverá guardar sigilo sobre atos não sigilosos. As
informações em poder do Estado são, em regra, de acesso público. As exceções a essa regra estão
expressamente previstas na Constituição e nas leis, com destaque para a Lei n. 12.527/2011,
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conhecida como Lei de Acesso à Informação. A reserva e a discrição aqui previstas significam apenas
que os servidores precisam ser cautelosos com as informações às quais têm acesso em razão das
funções exercidas.
VII - abster-se de utilizar o cargo, função ou emprego público para obter benefícios ou vantagens
indevidas para si ou para outrem;
VIII - não promover manifestações de apreço ou desapreço na repartição;
IX - levar ao conhecimento da autoridade competente ato ou fato de que teve conhecimento que
possa causar prejuízo à Administração Pública ou constituir infração ou violação a qualquer
disposição deste Código;
Se o servidor tomar conhecimento de algo que possa levar a administração a prejuízo, nada mais
natural do que o próprio servidor informar o fato, não é mesmo?
X - abster-se de atuar com proselitismo político a favor ou contra partidos políticos ou candidatos
através da utilização do cargo, da função ou do emprego público ou por meio da utilização de
infraestrutura, bens ou recursos públicos;
O proselitismo político ocorre quando alguém tenta convencer outra pessoa assumir determinado
posicionamento ideológico, a filiar-se a partido político, etc. Isso não deve, de forma alguma, ocorrer
no ambiente da repartição!
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Algumas vezes o servidor tem acesso a informações que podem interessar ao mercado. É o caso do
servidor que conduz processos licitatórios. Esse servidor saberá com antecedência, por exemplo,
quem foi o vencedor da licitação, não é mesmo?
XII - prestar contas da gestão dos bens, direitos e serviços realizados à coletividade no exercício
das atribuições;
XIII - atuar com diligência, sobriedade, profissionalismo e comprometimento, no exercício das
atribuições;
XIV - apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exercício do cargo, da função ou
do emprego público;
XV - velar pela regularidade e eficácia dos processos ou decisões nas quais intervenha;
XVI - abster-se de praticar atos que prejudiquem as funções ou a reputação de outros servidores
públicos ou cidadãos;
XVII - guardar assiduidade, pontualidade, eficiência e eficácia no cumprimento das atribuições;
XVIII - comunicar previamente ao superior hierárquico eventuais ausências;
Perceba que as eventuais ausências devem ser comunicadas previamente. Claro que isso não se
aplica a situações emergenciais, mas, em regra, o servidor precisa avisar com antecedência quando
precisar ausentar-se da repartição.
XIX - não se retirar da repartição pública, sem estar autorizado, qualquer documento, livro,
processo ou bem pertencente ao patrimônio público;
XX - não exercer atividade profissional incompatível com os termos deste Código ou associar o seu
nome a empreendimento de natureza duvidosa que comprometa a idoneidade ou a legitimidade
funcional;
XXI - não utilizar sua identidade funcional com abuso de poder ou desvio de finalidade com o
objetivo de obter vantagem ou benefício estranho ao exercício do cargo, função ou emprego
público;
XXII - não exercer atividade privada incompatível com o exercício do cargo, função ou emprego
público, observadas as restrições dispostas no art. 37, inciso XVI, da Constituição da República
Federativa do Brasil de 1988 e no art. 19, inciso XV, da Lei Orgânica do Distrito Federal;
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Há alguns outro dispositivos que tratam de deveres dos servidores públicos, entre eles um muito
importante, relacionado à publicidade dos atos administrativos.
Art. 8º O servidor ou empregado público deve viabilizar a publicidade dos atos administrativos por
meio de ações transparentes que permitam o acesso às informações governamentais, nos termos
da Lei nº 4.990, de 12 de dezembro de 2012 e do Decreto nº 34.276, de 11 de abril de 2013.
No exercício das suas atribuições, o servidor público deverá pautar-se pelo princípio do acesso às
informações governamentais, sempre dando publicidade aos seus atos, a não ser nos casos de sigilo
previsto em lei e na Constituição.
4 - REGIME DE BENEFÍCIOS
Art. 10. O servidor ou empregado público não deve, direta ou indiretamente, solicitar, insinuar,
aceitar ou receber bens, benefícios ou quaisquer vantagens materiais ou imateriais, para si ou para
outrem, em razão do exercício de suas atribuições, cargo, função ou emprego público.
A retribuição material pelo desempenho das funções do servidor público é a sua remuneração. O
servidor não pode ter outras vantagens materiais ou mesmo imateriais, para si ou para outrem. O
servidor não pode sequer sugerir o recebimento de bens ou outras vantagens.
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Você pode estar se perguntando o que são esses bens e vantagens, não é mesmo!? O Código de
Ética traz essa definição, entendendo como bens e vantagens quaisquer benefícios, viagens,
hospedagens, privilégios, transporte ou valor, especialmente se proveniente de pessoa física ou
jurídica que:
a) tenha atividade regulada ou fiscalizada pelo órgão ou entidade em que o servidor ou
empregado público desempenhe atribuições;
b) administre ou explore concessões, autorizações ou permissões concedidas por órgão ou
entidade no qual o servidor ou empregado público esteja vinculado;
c) seja ou pretenda ser contratada por órgão ou entidade em que o servidor ou empregado
público desempenhe atribuições;
d) aguarde decisão ou ação do órgão ou entidade em que o servidor ou empregado público
desempenhe atribuições;
e) tenha interesse que possa ser afetado por decisão, ação, retardamento ou omissão do órgão
ou entidade em que o servidor ou empregado público desempenhe atribuições.
Por outro lado, não são considerados bens e vantagens de natureza indevida:
a) as condecorações, honrarias e reconhecimentos protocolares recebidos de governos,
organismos nacionais e internacionais ou entidades sem fins lucrativos, nas condições em que
a lei e o costume oficial admitam esses benefícios;
b) os brindes de distribuição coletiva a título de divulgação ou patrocínio estipulados
contratualmente por ocasião de eventos especiais ou em datas comemorativas, nos limites
do contrato;
c) os presentes de menor valor realizados em razão de vínculo de amizade ou relação pessoal
ou decorrentes de acontecimentos no qual seja usual efetuá-los; e
d) ingressos para participação em atividades, shows, eventos, simpósios, congressos ou
convenções, desde que ajustados em contrapartida de contrato administrativo ou convênio.
Em regra, o servidor pode, sem maiores problemas, participar em eventos, seminários, simpósios e
congressos, recebendo remuneração para isso. A ressalva fica por conta de situação que
eventualmente caracterize conflito de interesses.
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O conflito de interesses é a situação gerada pelo confronto de pretensões públicas e privadas, que
possa comprometer o interesse coletivo ou influenciar o desempenho da função pública. A
ocorrência de conflito de interesses não depende da existência de prova de lesão ao patrimônio
público, do recebimento de qualquer vantagem ou ganho pelo servidor.
Art. 12. A violação aos dispositivos estabelecidos no presente Código enseja ao servidor ou
empregado público infrator a aplicação de censura ética.
A censura ética é a única pena que pode ser aplicada em razão das infrações ao Código de Ética.
Numa primeira leitura isso pode parecer pouco, mas lembre-se de que isso não significa que não
possa haver a aplicação de sanções de outra natureza pelo mesmo fato, a exemplo das sanções
administrativas disciplinares, sanções civis e sanções penais.
Em caso de violação do Código de Ética, cada órgão ou entidade deve instaurar o procedimento para
apuração de responsabilidade. O procedimento deve ser instruído com a manifestação da assessoria
jurídica e da Comissão de Ética responsável.
A censura ética deve ser aplicada pela Comissão de Ética do órgão ou entidade. Essas Comissões
devem encaminhar relatório acerca do grau de censurabilidade da conduta ao dirigente máximo do
órgão ou entidade.
As infrações às normas do Código de Ética praticadas por empregados terceirizados podem acarretar
na sua substituição pela empresa prestadora de serviços. A condução do procedimento de
solicitação de substituição cabe ao gestor do contrato.
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O Código de Ética menciona a necessidade de os órgãos e entidades terem comissões de ética, não
é mesmo!? Pois bem, essas comissões são coordenadas pela Comissão-Geral de Ética Pública
(CGEP), vinculada ao Governador do Distrito Federal.
Art. 2º A CGEP será integrada por 5 (cinco) cidadãos de reconhecida idoneidade moral, reputação
ilibada e experiência na administração pública, designados pelo Governador do Distrito Federal,
para mandatos de 2 (dois) anos, permitida uma recondução.
A CGEP é composta por 5 pessoas, que devem ter reconhecida idoneidade moral, reputação ilibada
e experiência na administração pública. Cada um desses membros tem mandato de 2 anos,
permitida uma recondução.
Um aspecto interessante é a regra que prevê a suspensão, até o trânsito em julgado, do membro da
CGEP que venha a ser indiciado criminalmente, responder a processo administrativo disciplinar ou
transgredir a qualquer dos preceitos do Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis
do Poder Executivo do Distrito Federal e do Código de Conduta da Alta Administração.
§ 1º A atuação no âmbito da CGEP não enseja qualquer remuneração para seus membros e os
trabalhos nela desenvolvidos são considerados prestação de relevante serviço público, devendo ser
registrados nos assentamentos funcionais do integrante.
§ 2º O Presidente da Comissão-Geral de Ética Pública será eleito dentre seus membros e terá
o voto de qualidade em caso de empate nas deliberações.
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Este é um aspecto importante, que já foi cobrado em concursos. Apesar de todos os requisitos que
vimos, os membros da CGEP não fazem jus a retribuição pecuniária pelos serviços prestados
durante o mandato.
A primeira atribuição da CGEP diz respeito ao seu funcionamento como instância consultiva do
Governador do Distrito Federal e dos Secretários de Estado. Sempre que houver dúvida acerca de
tema relacionado à ética, portanto, as autoridades máximas do Poder Executivo consultarão a CGEP.
Cumpre à CGEP responder a consultas sobre aspectos éticos dirigidas pelas demais Comissões de
Ética e pelos órgãos e entidades que integram o Poder Executivo do Distrito Federal, bem como
pelos cidadãos e servidores que venham a ser indicados para ocupar cargo ou função abrangida pelo
Código de Conduta da Alta Administração do Distrito Federal. Também cabe à CGEP a gestão do
Código de Conduta da Alta Administração do Distrito Federal.
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Art. 4º Em todos os órgãos e entidades do Poder Executivo, deverá ser criada, por meio de Portaria
do respectivo Secretário de Estado ou do dirigente máximo da entidade, uma Comissão de Ética,
integrada por 3 servidores ou empregados públicos efetivos e respectivos suplentes, encarregada
de orientar e aconselhar sobre a ética funcional do servidor e empregado público, no tratamento
com as pessoas e com o patrimônio público estadual, competindo-lhe conhecer concretamente de
atos susceptíveis de censura ética.
Diferente da CGEP, as Comissões de Ética são formadas, cada uma, por 3 servidores e respectivos
suplentes, entre brasileiros de reconhecida idoneidade moral, reputação ilibada e dotados de
conhecimentos de Administração Pública e designados pelo dirigente máximo da respectiva
entidade ou órgão, para mandatos de 2 anos, permitida uma recondução.
Tenho quase certeza que a banca examinadora vai tentar fazer você se confundir em relação à
composição da CGEP e das Comissões de Ética. A seguir temos um quadro comparativo, para você
memorizar bem...! ☺
Mais uma vez a atuação no âmbito da Comissão de Ética não enseja qualquer remuneração para
seus membros e os trabalhos nela desenvolvidos serão considerados prestação de relevante serviço
público, devendo ser registrados nos assentamentos funcionais do integrante.
Além disso, o Decreto determina que ficará suspenso da Comissão de Ética, até o trânsito em
julgado, o membro que vier a ser indiciado criminalmente, responder a processo administrativo
disciplinar ou transgredir a qualquer dos preceitos do Código de Ética dos Servidores e Empregados
Públicos Civis do Poder Executivo do Distrito Federal.
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Quanto ao trabalho desenvolvido pelas Comissões, o Decreto determina que é dever do titular do
órgão ou entidade assegurar suas condições de trabalho, bem como conduzir em seu âmbito a
avaliação da gestão da ética conforme processo coordenado pela Comissão-Geral de Ética Pública.
O Decreto determina que os dirigentes máximos terão as seguintes atribuições:
a) observar e fazer observar as normas de ética e disciplina;
b) constituir a Comissão de Ética;
c) garantir os recursos humanos, materiais e financeiros para que a Comissão de Ética cumpra
com suas atribuições; e
d) atender com prioridade às solicitações da CGEP.
Art. 6º Cada Comissão de Ética contará com um secretário e um presidente, escolhidos dentre
seus membros, vinculada administrativamente à autoridade máxima do órgão ou entidade.
O Decreto nos traz uma série de atribuições, primeiro do Presidente da Comissão de Ética, e em
seguida dos seus membros e do Secretário. Não acho que valha a pena gastar muito tempo tentando
memorizar essas atribuições, mas é importante você ler com calma para entender a lógica por trás
dessa distribuição de funções.
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DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA
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Os membros de Comissão de Ética devem prestar uma série de informações periódicas aos órgãos
ou entidades aos quais estiverem vinculados, relacionadas aos seus bens e rendas.
O membro de Comissão de Ética que estiver relacionado com matéria que envolva servidor
submetido ao Código de Ética do Poder Executivo do Distrito Federal deverá se declarar impedido,
abstendo-se de participar da decisão. Os membros da Comissão não poderão se manifestar
publicamente sobre situação que possa ser objeto de sua deliberação formal.
As matérias examinadas nas reuniões da Comissão de Ética são consideradas sigilosas até a
deliberação final.
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Perceba que as Comissões de Ética também exercem função consultiva dentro de seu próprio órgão
ou entidade. É muito comum que as Comissões de Ética sejam consultadas para manifestarem-se
acerca de potencial conflito de interesses envolvendo atividades privadas desenvolvidas pelos
servidores.
Quero chamar sua atenção para os verbos utilizados pelo Decreto no que se refere à competência
das Comissões de Ética no que se refere aos Códigos de Ética. Cabe às Comissões de Ética APLICAR
o Código de Ética dos Servidores e Empregados Públicos Civis do Poder Executivo do Distrito
Federal. Quanto ao Código de Conduta da Alta Administração Federal, cabe à Comissão de Ética
comunicar à CGEP situações que possam configurar descumprimento.
Art. 18. As reuniões da Comissão de Ética ocorrerão por iniciativa do seu Presidente.
Art. 19. Os trabalhos das Comissões de Ética devem ser desenvolvidos com observância dos
seguintes princípios:
I - celeridade;
II - proteção à honra e à imagem da pessoa investigada;
III - proteção à identidade do denunciante, que deverá ser mantida sob reserva, se este assim o
desejar; e
IV - independência e imparcialidade dos seus membros na apuração dos fatos.
Esses princípios são os norteadores de todo o trabalho desenvolvido pelas Comissões de Ética, e por
isso devem relembrados com carinho.
Hoje existem discussões bastante importantes acerca da possibilidade de manutenção do sigilo da
identidade do denunciante, frente à Lei n° 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à
Informação. Para fins de prova, contudo, você deve levar com você o entendimento de que a
proteção à identidade do denunciante é um dos princípios que devem ser observados no
desenvolvimento dos trabalhos das Comissões de Ética.
Perceba ainda que o art. 19 determina que os trabalhos das Comissões de Ética devem ser devolvidos
com celeridade.
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Art. 20. Qualquer cidadão, agente público, pessoa jurídica de direito privado, associação ou
entidade de classe poderá provocar a atuação da Comissão de Ética, visando à apuração de infração
ética imputada a agente público, órgão ou setor específico do Poder Executivo do Distrito Federal.
Estamos diante de uma regra muito importante, que já foi cobrada em provas anteriores!
Caso a Comissão conclua pela existência de infração ética, deverá adotar algumas providências além
daquelas mencionadas nos Códigos de Ética:
a) Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade
hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso → Caso o servidor
que faltou com a ética seja ocupante exclusivamente de cargo comissionado, a Comissão de Ética
sugerirá sua exoneração. Caso se trate de servidor de outro órgão ou entidade que tenha sido cedido
para exercer cargo ou função de confiança, a Comissão de Ética sugerirá sua devolução ao órgão de
origem.
b) Encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral do Distrito Federal ou unidade
específica do Sistema de Correição do Distrito Federal, para exame de eventuais transgressões
disciplinares → A Corregedoria-Geral do Distrito Federal é um dos órgãos componentes da
Controladoria-Geral do Distrito Federal. A Lei n. 4.938/2012 instituiu o Sistema de Correição do
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Distrito Federal, que tem a CGDF como órgão central, e como unidades seccionais as Corregedorias
dos órgãos e entidades. Tanto a CGDF quanto as Corregedorias são competentes para apurar
transgressões disciplinares e aplicar as penalidades previstas em lei.
A infração de natureza ética imputada a membro de Comissão de Ética será apurada pela CGEP.
Art. 22. Será mantido com a chancela de reservado, até que esteja concluído qualquer
procedimento instaurado para apuração de prática em desrespeito às normas éticas, com acesso
ao interessado e seu representante.
§ 1º Concluída a investigação e após a deliberação da Comissão do órgão ou entidade, os autos
deixarão de ser reservados.
§ 2º Na hipótese de os autos estarem instruídos com documento acobertado por sigilo legal, o
acesso a esse tipo de documento somente será permitido a quem detiver direito perante o órgão
ou entidade originariamente encarregado da sua guarda.
==d674c==
§ 3º Para resguardar o sigilo de documentos que assim devam ser mantidos, as Comissões, depois
de concluído o processo de investigação, providenciarão para que tais documentos sejam
desentranhados dos autos, lacrados e acautelados.
A chancela “reservado” é um dos graus de sigilo que podem ser atribuídos a informações na
Administração Pública. Atualmente a lei geral que trata sobre sigilo é a Lei n° 12.527/2011, conhecida
como Lei de Acesso à Informação.
A informação classificada no grau reservado permanece sigilosa por no máximo 5 anos. De qualquer
forma, o próprio Decreto determina que os autos deixaram de ser considerados reservados após a
conclusão da investigação e a deliberação da Comissão de Ética.
Art. 23. A qualquer pessoa que esteja sendo investigada no recinto das Comissões de Ética é
assegurado o direito de saber o que lhe está sendo imputado, de conhecer o teor da acusação
e de ter vista dos autos mesmo que ainda não tenha sido notificada da existência do procedimento
investigatório.
Muita atenção a este dispositivo! Ele já foi cobrado em diversas provas anteriores. Não faz o menor
sentido que uma pessoa esteja sendo acusada e seja julgada secretamente, não é mesmo? Por essa
razão é assegurado ao acusado o direito de conhecer o teor da acusação e de ter vista dos autos e
obter cópias dos autos e de certidão do seu teor, independentemente de já ter sido notificado.
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Art. 24. As Comissões de Ética não poderão se eximir de fundamentar o julgamento da falta ética
do servidor, empregado público ou prestador de serviços contratado, alegando a falta de previsão
no Código de Ética do Poder Executivo do Distrito Federal, cabendo-lhe recorrer à analogia, aos
costumes e princípios éticos e morais conhecidos em outras profissões.
Art. 25. As Comissões de Ética, sempre que constatarem a possível ocorrência de ilícitos penais,
civis ou administrativos, encaminharão cópia dos autos às autoridades competentes para apuração
dos fatos, sem prejuízo das medidas de sua competência.
Se durante a apuração de infração ética, a Comissão se deparar com indícios da ocorrência de crime,
por exemplo, deverá encaminhar cópia dos autos para a autoridade policial competente e para o
Ministério Público, para que possam proceder à investigação por meio de inquérito policial e à
propositura da ação penal perante do Poder Judiciário.
Art. 26. As decisões das Comissões de Ética, na análise de qualquer fato ou ato submetido à sua
apreciação ou por ela levantado, serão resumidas em ementa e, com a omissão dos nomes dos
investigados, divulgadas no sítio do próprio órgão, bem como remetidas à Comissão- Geral de Ética
Pública.
Você sabe o que é uma ementa? Trata-se de uma parte da decisão que vem logo no início, indicando
palavras-chave que nos ajudam a compreender mais facilmente o que ocorreu no julgamento.
Art. 29. Os órgãos e entidades da Administração Pública do Distrito Federal darão tratamento
prioritário às solicitações de documentos necessários à instrução dos procedimentos de
investigação instaurados pela Comissão-Geral de Ética Pública e pelas Comissões de Ética.
Art. 33. Caberá recurso ao dirigente máximo do órgão ou entidade nos julgamentos exarados pelas
Comissões de Ética.
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O recurso ao dirigente máximo deverá ser fundamentado e interposto perante a própria Comissão
ou a CGEP. Estas poderão reconsiderar a decisão no prazo de 5 dias ou neste prazo encaminhá-lo,
devidamente instruído, ao dirigente máximo.
Por outro lado, é importante salientar que as instaurações e demais deliberações da Comissão de
Ética são irrecorríveis.
No caso dos julgamentos da CGEP, caberá recurso ao Governador do Distrito Federal.
7 - RESUMO DA AULA
A CGEP será integrada por 5 cidadãos de reconhecida idoneidade moral, reputação ilibada
e experiência na administração pública, designados pelo Governador do Distrito Federal,
para mandatos de 2 anos, permitida uma recondução.
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Os integrantes da CGEP não fazem jus a retribuição pecuniária pelos serviços prestados
durante o cumprimento do mandato.
DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA
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A denúncia à Comissão de Ética acerca de infração ética pode ser feita praticamente por
qualquer pessoa, física ou jurídica. Apesar de o rol de pessoas que podem provocar a
atuação das Comissões ser bem amplo, também é possível que estas ajam de ofício. De
toda forma, devem sempre respeitar os princípios do contraditório e ampla defesa.
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8 - QUESTÕES
Caso a Comissão conclua pela existência de infração ética, deverá adotar algumas providências além
daquelas mencionadas nos Códigos de Ética:
a) Encaminhamento de sugestão de exoneração de cargo ou função de confiança à autoridade
hierarquicamente superior ou devolução ao órgão de origem, conforme o caso → Caso o servidor
que faltou com a ética seja ocupante exclusivamente de cargo comissionado, a Comissão de Ética
sugerirá sua exoneração. Caso se trate de servidor de outro órgão ou entidade que tenha sido cedido
para exercer cargo ou função de confiança, a Comissão de Ética sugerirá sua devolução ao órgão de
origem.
b) Encaminhamento, conforme o caso, para a Controladoria-Geral do Distrito Federal ou unidade
específica do Sistema de Correição do Distrito Federal, para exame de eventuais transgressões
disciplinares → A Corregedoria-Geral do Distrito Federal é um dos órgãos componentes da
Controladoria-Geral do Distrito Federal. A Lei n. 4.938/2012 instituiu o Sistema de Correição do
Distrito Federal, que tem a CGDF como órgão central, e como unidades seccionais as Corregedorias
dos órgãos e entidades. Tanto a CGDF quanto as Corregedorias são competentes para apurar
transgressões disciplinares e aplicar as penalidades previstas em lei.
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Vemos, portanto, que, entre as ações que podem ser tomadas pela Comissão de Ética em razão da
apuração de comprometimento ético, está a sugestão de exoneração do ocupante de cargo em
comissão.
GABARITO: CERTO
A assertiva, portanto, está correta. Recomendo cuidado com essa regra, pois a banca pode tentar
enganar você trocando o grau de sigilo “reservado” por “secreto” ou “ultrassecreto”, po r
exemplo. Se isso acontecer garanto a você que poucos acertarão a questão!
GABARITO: CERTO
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Comentários
A assertiva A está incorreta porque a CGEP conta com 5 membros, e não 9. A assertiva B está
incorreta porque os membros da CGEP não são remunerados. A assertiva C está incorreta porque o
Presidente da Comissão tem a prerrogativa do voto de qualidade. A alternativa D está incorreta
porque os mandatos são de 2 anos, sendo permitida apenas uma recondução.
GABARITO: E
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Comentários
Uma das atribuições da Comissão-Geral de Ética Pública é atuar como instância consultiva do
Governador do Distrito Federal e dos Secretários de Estado em matéria de ética pública.
GABARITO: E
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Comentários
As Comissões de Ética são integradas por 3 titulares e 3 suplentes, servidores ou empregados
públicos do quadro permanente do órgão ou entidade.
GABARITO: A
GABARITO: A
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b) é possível que, a qualquer momento, ainda que antes da conclusão do procedimento, seja
retirada tal chancela.
c) a condição de reservado deve ser mantida até a conclusão do procedimento e deliberação
da respectiva Comissão de Ética.
d) tal condição deve ser mantida até a conclusão do procedimento, independentemente de
qualquer deliberação da respectiva Comissão de Ética.
e) após concluída a fase probatória, é possível a supressão da chancela de “reservado”.
Comentários
Para responder a essa questão com segurança você precisa relembrar o que determina o art. 22 do
Decreto.
A alternativa A e a B estão incorretas porque o processo será mantido com a chancela de
“reservado”, até que esteja concluída a apuração da infração ética.
A alternativa D está incorreta porque o procedimento deixará de ser reservado após a conclusão do
procedimento, e mediante deliberação da Comissão de Ética.
A alternativa E está incorreta porque não há previsão de supressão do grau de sigilo reservado antes
da conclusão do procedimento.
GABARITO: C
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A sanção prevista para servidor que infringir norma ética do referido código é a demissão do
serviço público.
Certo
Errado
Comentários
A sanção ética é a de censura ética, e não a demissão.
Art. 12 A violação aos dispositivos estabelecidos no presente Código enseja ao servidor ou
empregado público infrator a aplicação de censura ética.
GABARITO:ERRADO
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C) atuar na representação de interesses privados, sem relação com suas antigas atribuições, perante
órgão ou entidade da Administração diversos daquele em que tenham sido dirigentes. Correto
Art. 7º As autoridades regidas por este Código, ao assumirem cargo, emprego ou função pública,
devem firmar Termo de Compromisso de que, nos 2 anos seguintes à sua exoneração, não poderão:
III. - atuar na representação de interesses privados perante o órgão ou entidade da Administração
de que tenha sido dirigente;
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E) estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido
relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.Errado
Art. 7º As autoridades regidas por este Código, ao assumirem cargo, emprego ou função pública,
devem firmar Termo de Compromisso de que, nos 2 anos seguintes à sua exoneração, não poderão:
IV. - aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou estabelecer vínculo profissional com pessoa
física ou jurídica com a qual tenham mantido relacionamento oficial direto e relevante nos 6 meses
anteriores à exoneração;
GABARITO: C
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por este Código, passados menos de dois anos de sua exoneração e considerando-se o termo
de compromisso por elas firmado ao assumirem cargo, emprego ou função pública, poderão
A) intervir em benefício de pessoa física ou jurídica, em órgão ou entidade da Administração
Pública do DF com as quais tenham tido relacionamento oficial direto e relevante nos seis
meses anteriores à exoneração.
B) prestar consultoria à pessoa física ou jurídica a respeito de programas ou políticas de órgão
ou entidade da Administração Pública do DF a que estiveram vinculadas.
C) atuar na representação de interesses privados, sem relação com suas antigas atribuições,
perante órgão ou entidade da Administração diversos daquele em que tenham sido dirigentes.
D) atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica, inclusive sindicato ou associação
de classe, em processo ou negócio do qual tenham participado em razão das suas atribuições.
E) estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica com a qual tenham mantido
relacionamento oficial direto e relevante nos seis meses anteriores à exoneração.
8.3 - GABARITO
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9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos aqui esta aula! Se tiver dúvidas, utilize nosso fórum. Estou sempre à disposição também
no e-mail e nas redes sociais.
Grande abraço!
Paulo Guimarães
professorpauloguimaraes@gmail.com
www.facebook.com/profpauloguimaraes
@profpauloguimaraes
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