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Autor:
Décio Terror Filho
Aula 01
3 de Janeiro de 2020
3 - Predicativo .............................................................................................................................................. 22
4 – Complemento nominal............................................................................................................................. 29
6 - Aposto ..................................................................................................................................................... 39
7 - Vocativo .................................................................................................................................................. 48
8 – Adjunto adverbial................................................................................................................................... 49
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Olá, pessoal!
Mas, para entendermos as classes de palavras, vamos observar alguns princípios gramaticais.
1 – PRINCÍPIOS GRAMATICAIS
A gramática normativa divide-se em três estruturas básicas: a morfologia, a sintaxe e a semântica.
O valor semântico é o sentido que o vocábulo terá no contexto da frase. A base de seu estudo são os
sinônimos (mesmo sentido), antônimos (sentido oposto), polissemia (palavra de vários sentidos), sentido
figurado, figuras de linguagem etc.
A morfologia é tudo que norteia o vocábulo em si: a fonologia (som da palavra), a estrutura da
palavra, a ortografia, a acentuação gráfica e as classes de palavras. Estas classes são os nomes dos vocábulos
dentro de uma frase. Esses vocábulos podem ser:
Essas classes de palavras normalmente ocupam uma função sintática, que é o seu desempenho
dentro de uma oração.
Uma classe gramatical pode desempenhar várias funções sintáticas, dependendo do contexto em que
é inserida. Um substantivo, por exemplo, pode desempenhar as funções de sujeito, objeto direto, objeto
indireto, complemento nominal, predicativo, vocativo, aposto, agente da passiva. Já um adjetivo pode, além
das funções de predicativo e aposto, desempenhar a de adjunto adnominal. O advérbio ocupa unicamente
a função de adjunto adverbial. Das classes gramaticais, as que não possuem funções sintáticas são o verbo,
a conjunção, a preposição e a interjeição.
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Naturalmente, você não tem que decorar esse quadro, ele é apenas um elemento de consulta, para
que você compreenda melhor a diferença entre morfologia, semântica e sintaxe; pois, quando a prova junta
os conteúdos numa só questão, isso ajudará muito.
Partamos do princípio de que, na Língua Portuguesa, há dez classes de palavras (substantivo, adjetivo,
advérbio, verbo, pronome, artigo, numeral, interjeição, preposição e conjunção).
O assunto é vasto, mas percebemos que as questões se concentram basicamente nas classes “artigo”,
“substantivo”, “adjetivo”, “advérbio”, “verbo”, “pronome”, “conjunção” e “preposição”.
Como a conjunção tem relação direta com os valores das orações que elas precedem, tal classe é
vista em aulas de sintaxe do período.
Após termos tido uma noção geral das classes de palavras, vamos tratar de cada uma.
A sintaxe trabalha o desempenho de cada palavra na oração. Assim, as palavras vão se juntar
para ter uma função sintática e serão consideradas termos da oração. Veremos isso com muita calma nesta
aula, pois isso é muito importante para vários outros assuntos, dentre eles a pontuação.
O que é sintaxe?
A sintaxe trabalha a relação das palavras dentro de uma oração. Cabe entender basicamente que
uma oração deve ter um verbo e este verbo normalmente se flexiona de acordo com o sujeito (de quem se
fala) e relaciona-se com o predicado (o que se fala), de acordo com a transitividade.
Veja as frases a seguir para que fique tudo bem claro. Pautemo-nos na estrutura SVO
(sujeito→verbo→complemento).
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Sujeito Predicado
Toda vez que fazemos uma análise sintática, devemos nos basear no verbo. A partir dele,
reconhecemos os outros termos da oração. Não se quer aqui que você decore todos os termos da oração,
basta entendê-los, pois a banca CESPE tem uma forma bem própria de cobrar isso em prova.
Veja os verbos elencados nos exemplos. Todos eles estão no singular. Isso ocorreu porque eles dizem
respeito a um termo, que é o sujeito “O candidato”. Se ele está no singular, é natural que o verbo também
esteja. Já que o verbo se flexiona de acordo com o sujeito, a gramática dá o nome a isso de “concordância
verbal”. Há um capítulo que trata só deste assunto em qualquer gramática por aí.
Mas há tanta regra de concordância, será que temos que decorar tudo?
Definitivamente não! Você deve entender quem é o sujeito, qual é o tipo, para saber
flexionar o verbo. Então nada daquela decoreba da concordância verbal, para esta banca.
Regência Verbal
Sujeito Predicado
Agora, vamos trabalhar a relação do verbo dentro do predicado. Nas frases de 1 a 4, os verbos
“realizou”, “duvidou”, “enviou” e “tem” necessitam dos vocábulos posteriores para terem sentido na oração,
por exemplo: realizou o quê?, duvidou de quê?, enviou o quê? a quem?, tem o quê?
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Assim, você vai notar que eles dependem dos termos subsequentes para terem sentido. Isso ocorre
porque o sentido deve transitar do verbo para o complemento. Por isso falamos que o verbo é transitivo.
Sozinho, não consegue transmitir todo o sentido, necessitando de um complemento. Dessa forma, os termos
“a prova”, “do gabarito”, “recursos”, “à banca examinadora” e “certeza” completam o sentido destes verbos.
Para facilitar o entendimento, podemos dizer que a preposição seria um obstáculo. Havendo uma
preposição, o trânsito é indireto. Retirando-se a preposição, o trânsito é livre, direto.
Então observe o verbo “realizou”. Ele não exige preposição. Assim, o termo que vem em seguida é
seu complemento verbal direto. Já o complemento do verbo “duvidou” é indireto, pois o trânsito está
dificultado (indireto) tendo em vista a preposição “de”.
Já que, na frase 1, há complemento verbal direto, o verbo “realizou” é chamado de transitivo direto
(VTD). Na frase 2, como há preposição exigida pelo verbo “duvidou”, diz-se que este verbo é transitivo
indireto (VTI) e seu complemento é indireto. Na frase 3, há dois complementos exigidos pelo verbo:
um(direto) e outro(indireto).
A gramática dá o nome a todo complemento verbal de objeto, por isso o complemento verbal direto
é o objeto direto (OD) e o complemento verbal indireto é o objeto indireto(OI).
1 - Regência
Como entendemos que a transitividade é uma exigência do verbo, pois necessita de um complemento
verbal, a gramática dá o nome a este processo de “Regência”, pois ele exige, rege o complemento. Se é um
verbo que exige, é natural que a regência seja verbal. Há um capítulo na gramática que trabalha só isso:
Regência Verbal (reconhecimento da transitividade do verbo), a qual aprofundaremos nas próximas aulas.
Mas agora cabe apenas entender a estrutura abaixo.
Veja:
Regência Verbal
1. O candidato realizou a prova.
VTD + OD
2. duvidou do gabarito.
VTI + OI
Sujeito Predicado
Mas não é só o verbo que pode ser transitivo. Nome também pode ter transitividade. Nomes como
certeza, obediência, dúvida, longe, perto, fiel, etc são chamados de transitivos porque necessitam de um
complemento para terem sentido. Alguém tem certeza de algo, dúvida de algo, obediência a alguém ou a
algo. Alguém mora perto de outra pessoa ou longe dela. Alguém é fiel a algo ou a alguém.
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Note que os complementos são elementos exigidos por verbo ou nome. Assim, são termos
subordinados.
Logicamente, há contextos em que o complemento não estará explícito na frase; por exemplo, se
queremos dizer que alguém reside muito distante, podemos dizer que ele mora longe. Neste caso o nome
“longe” deixou de ser transitivo, não exigiu o complemento nominal, pois este ficou implícito. Por isso não
devemos decorar, mas entender o contexto, a funcionalidade. Se o complemento não está explícito, não
temos de identificá-lo.
Vimos que a regência verbal trata basicamente do complemento do verbo. Se há um nome que exige
complemento, então temos a Regência Nominal.
Regência Nominal
4. O candidato tem certeza de sua aprovação.
VTD + OD + CN
Sujeito Predicado
Note que o verbo “tem” é transitivo direto e “certeza” é o objeto direto. A expressão “de sua
aprovação” não complementa o verbo, ela complementa o nome “certeza”: certeza de sua aprovação.
O estudo da Regência Nominal, na realidade, é realizado para descobrirmos quais preposições iniciam
o complemento nominal.
Então atente quanto à diferença da oração 3 (VTDI + OD + OI) para a 4 (VTD + OD + CN).
Agora, vamos à oração 5. Note que o verbo “viajou” não exige nenhum complemento verbal. Então
não há transitividade. Se quisermos uma estrutura posterior, naturalmente inseriremos uma ou mais
circunstâncias. A essas circunstâncias damos o nome de adjunto adverbial. Poderíamos dizer que o candidato
viajou a algum lugar, em determinado momento, o modo como viajou, a causa da viagem. Tudo isso são
circunstâncias, as quais possuem o valor de lugar, tempo, modo e causa. Essas são as circunstâncias básicas,
mas há mais e veremos isso adiante. Então veja como ficaria:
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O adjunto adverbial não ocorre só com verbo intransitivo, ele pode aparecer junto a qualquer verbo.
Por exemplo, nas frases 1 a 3, poderíamos inserir o adjunto adverbial de tempo “ontem”. Na frase 4,
poderíamos inserir o adjunto adverbial de causa: “devido a seu estudo”.
Essas 5 frases possuem verbos com transitividade (VTD, VTI, VTDI) e sem transitividade (VI). Toda vez
que, na oração, ocorrem esses tipos verbais, dizemos que eles são os núcleos (palavra mais importante) do
predicado, assim teremos os Predicados Verbais, com a seguinte estrutura:
VTD+OD
VTI+OI
Predicado
Verbal VTDI+OD
+OI
VI
Esse é o esquema básico, e nada impede de haver adjunto adverbial e complemento nominal em todos
eles.
O termo “tranquilo” caracteriza o sujeito “O candidato”, por isso se flexiona de acordo com ele. O verbo
“estava” serve para ligar esta característica ao sujeito, por isso é chamado de verbo de ligação, e o termo
que caracteriza o sujeito é chamado de predicativo.
O predicativo serve normalmente para caracterizar o sujeito e por isso se flexiona de acordo com ele.
Se o sujeito fosse “candidata”, naturalmente o predicativo seria “tranquila". A essa flexão de um predicativo
em relação ao sujeito damos o nome de Concordância Nominal. Na gramática, há um capítulo só para a
concordância nominal, e a flexão do predicativo em relação ao sujeito é um dos pontos principais, mas isso
veremos em nossas próximas aulas.
O predicativo sempre será núcleo do predicado, por causa disso seu predicado é chamado de
Predicado Nominal, com a seguinte estrutura:
Predicado Predicativo
VL
Nominal
O predicativo não ocorre somente no predicado nominal, ele também pode fazer parte do predicado
verbo-nominal; e isso será visto adiante. Por enquanto, é importante entender a seguinte estrutura:
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Regência Verbal
Regência Verbal
1. O candidato realizou a prova.
VTD + OD
2. duvidou do gabarito.
VTI + OI
Regência Nominal
4. tem certeza de sua aprovação.
VTD + OD + CN
5. viajou.
VI
6. estava tranquilo.
VL + Predicativo Predicado
nominal
Regência Verbal
Sujeito Predicado
Pronto, reconhecemos os tipos de verbos, agora falaremos um pouco sobre o sujeito. Ele é um termo
da oração do qual se declara alguma coisa. Possui um núcleo (palavra de valor substantivo) e geralmente
algumas palavras de valor adjetivo que servem para caracterizá-lo.
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Com base no que vimos até agora, percebemos a estrutura básica dos predicados verbal (VTD + OD;
VTI + OI; VTDI + OD + OI; VI) e nominal (VL + predicativo). Portanto, podemos observar que não pode haver
vírgula entre sujeito, verbo e complementos. Observe as orações anteriores. Elas não possuem vírgula,
justamente porque são constituídas de termos básicos da oração.
Atente ao fato de que os objetos direto e indireto servem para completar o sentido do verbo e o
complemento nominal serve para completar o sentido do nome. Lembre-se também de que o predicativo
existe para caracterizar o sujeito.
O termo subordinado é aquele que depende de outro para ter sentido. Assim, complemento verbal
ou nominal são termos subordinados.
Cada termo tem seu núcleo (palavra mais importante). Havendo mais de um núcleo, passamos a ter
uma relação de coordenação:
O termo “A indústria e o comércio” é o sujeito composto (os núcleos “indústria” e “comércio” estão
coordenados), o verbo “absorvem” é transitivo direto e o termo “muitos profissionais de nível superior e
técnico” é o objeto direto (termo subordinado), cujo núcleo é “profissionais”, e os termos “muitos”, “de nível
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superior e técnico” são os adjuntos adnominais. Dentro deste adjunto adnominal, há termos enumerados,
coordenados: “superior” e “técnico”.
Comentário: Note que sujeito é termo de quem o verbo fala e, via de regra, não é precedido de preposição.
Note que o termo preposicionado “da fábrica” é apenas adjunto adnominal do núcleo “porta”. Na realidade,
o sujeito de “parou” é “o futebol”.
Gabarito: E
Comentário: O termo “os pobres” é o sujeito, “eram” é o verbo de ligação e “hospitalizados” é o predicativo
do sujeito. Assim, não cabe vírgula entre o predicativo e o verbo de ligação e a afirmação está errada.
Gabarito: E
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nulo pode fazê-lo por diversas razões. Esses motivos podem embasar tanto a postura dos que votam em
branco quanto a dos que votam nulo, pois o resultado final é o mesmo: invalidar o voto. Assim sendo, não é
razoável diferenciar o voto em branco do voto nulo. Deve-se considerar a essência do ato, a sua real
motivação, que é a invalidação. É evidente que não se sabe, ao certo, a razão que motiva cada eleitor a votar
em branco ou nulo; entretanto, em ambos os casos, não há dúvida quanto à invalidade do voto por ele dado.
Assinale a opção que apresenta termo que desempenha a mesma função sintática que “a razão” (linha 8),
no texto.
a) “o mesmo” (linha 6).
b) “votos estéreis” (linha 2).
c) “o Tribunal Superior Eleitoral” (linha 2).
d) “dúvida” (linha 9).
e) “resultado” (linha 3).
Comentário: Veremos na aula de concordância que, quando o verbo transitivo direto ligar-se ao pronome
“se”, este é chamado de apassivador e o termo não preposicionado será o sujeito paciente. Assim, “sabe” é
seguido do pronome apassivador “se” e “a razão” é o sujeito paciente. Mas tudo veremos com mais
aprofundamento na aula de concordância, ok?!
Agora, devemos achar a alternativa em que o termo destacado também ocupe a função de sujeito.
Na alternativa (A), o termo “o mesmo” ocupa a função de predicativo. Note que o verbo “é” é de
ligação e “o resultado final” é o sujeito.
Na alternativa (B), o termo “votos estéreis” é apenas o adjunto adnominal do núcleo “categoria”.
A alternativa (C) é a correta, pois o termo “o Tribunal Superior Eleitoral” é o sujeito do verbo
“denominou”.
Na alternativa (D), veremos na aula de concordância que o verbo “há”, no sentido de existir, é
impessoal, isto é, não tem sujeito, e o termo não preposicionado “dúvida” é o objeto direto.
Gabarito: C
Vimos que esse termo é o complemento de um verbo transitivo direto. Ele tem como núcleo um
substantivo ou palavra de valor substantivo.
Perdi os documentos.
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Note que “documentos” é o núcleo (palavra mais importante do termo) do objeto direto e é um
substantivo. O objeto direto se apresenta de diferentes formas.
I - Objeto direto pleonástico: Normalmente, por uma questão de ênfase, antecipa-se o objeto,
colocando-o no início da frase, e depois é repetido por meio de um pronome oblíquo átono. A esse objeto
repetido damos o nome de objeto pleonástico ou enfático. É muito comum essa construção no diálogo, como
um meio de o interlocutor retomar a fala do outro, emendando a sua postura diante do fato:
A expressão “Essa roupa” é o objeto direto e o pronome “a” é o objeto direto pleonástico. Neste caso,
ocorre a vírgula.
II - Objeto direto preposicionado: aquele cuja preposição não é exigência do verbo, que é transitivo
direto, mas ocorre por ênfase, para se evitar ambiguidade ou por necessidade do próprio complemento.
Note que os verbos amar, cumprir, puxar, atingir e entender não regem preposição, porque são
transitivos diretos. Normalmente as provas perguntam se foram esses verbos que exigiram a preposição,
mas nesses casos não foram eles que a exigiram.
Nos três primeiros exemplos, perceba que pode haver a seguinte estrutura oracional: Amo Deus;
Cumpri a minha palavra; Ele puxou a espada. A inserção da preposição, então, não foi exigida pelo verbo,
ela apenas enfatiza o complemento.
No quarto exemplo, se não houvesse a preposição “A” no início da expressão “Aos mais
desfavorecidos”, certamente o leitor teria dificuldade em identificar o sujeito (Essas medidas atingiram os
mais desfavorecidos ou os mais desfavorecidos atingiram essas medidas?). Essa dupla possibilidade de
interpretação é chamada de ambiguidade. Numa situação formal, deve-se evitar essa ambiguidade para que
o texto seja o mais claro possível.
No último exemplo, tem-se o pronome pessoal oblíquo tônico “mim”. Se não houvesse a preposição,
esse pronome deveria ser oblíquo átono “me”. Isso será visto na aula de pronomes.
Foi visto que verbos intransitivos são aqueles que, por terem sentido completo, não reclamam um
complemento (objeto). É comum, no entanto, o emprego desses verbos com um objeto, representado por
um substantivo da mesma área semântica do verbo. Muitas vezes, o complemento tem o radical do verbo:
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Essas estruturas são admissíveis em composições de canções, poemas ou prosas com fundo literário.
Numa linguagem objetiva, com fundamentação argumentativa, essa construção deve ser evitada.
IV – Os pronomes oblíquos átonos “me”, “te”, “se”, “o”, “a”, “os”, “as”, “nos”, “vos” cumprem a
função sintática de objeto direto: Comprei um carro (comprei-o.).
Comentário: O verbo “promulgou” é transitivo direto, o termo “João Goulart” é o sujeito e “a primeira LDB
brasileira” é o objeto direto. Assim, a alternativa (C) é a correta.
Gabarito: C
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Comentário: O verbo “encontrar” é transitivo direto e “um amigo” é o objeto direto; já o verbo “Estão” é de
ligação e “preparados” é o predicativo.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “o sistema eleitoral” não tem relação com a locução verbal “é escolhido”, pois
ambas expressões estão em orações diferentes. Note que esta locução verbal tem relação com o sujeito “um
representante”. Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: O verbo “acrescentou” (linha 3) é transitivo direto e indireto. Equivocadamente, o autor utilizou
a dupla vírgula para separar o objeto indireto “àqueles direitos do indivíduo” e o termo “os direitos
trabalhistas ou direitos” é o objeto direto composto.
Assim, a alternativa (E) é a correta, pois o termo “os direitos trabalhistas” completa o sentido do
verbo “acrescentou”, por isso é o complemento direto da forma verbal “acrescentou”.
Gabarito: E
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Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “esse título” ocupa a função de sujeito de “foi conferido”.
A alternativa (B) está errada, pois “o berço histórico da cidade” ocupa a função de sujeito do verbo
“existe”.
A alternativa (C) está errada, pois “vestígios materiais do passado” ocupa a função de sujeito do verbo
“encontrarem”.
A alternativa (D) está errada, pois “muita coisa” ocupa a função de sujeito do verbo “mudou”.
A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “Há” está no sentido de existir. Na aula de concordância,
vemos que esse verbo não possui sujeito. Ele é transitivo direto e o termo “cidades” é apenas o objeto direto.
Gabarito: E
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ao desempenho de seus aliados, célebres ou não. Nada disso ocorre sob o distritão. Funcionando como um
pleito majoritário, o formato premia os candidatos mais populares de uma circunscrição.
Os termos “grandes” (linha 2) e “mais” (linha 6) desempenham a função de adjuntos adnominais nas orações
em que aparecem.
Comentário: Na linha 2, o verbo “beneficiar” é transitivo direto e o termo “os grandes partidos” é o objeto
direto, cujo núcleo é “partidos” e os termos “os” e “grandes” são os adjuntos adnominais.
Na linha 6, o verbo “premia” é transitivo direto e o termo “os candidatos mais populares de uma
circunscrição” é o objeto direto, cujo núcleo é “candidatos” e os adjuntos adnominais são “os”, “populares”
e “de uma circunscrição”. Observe que o vocábulo “mais” modifica o adjetivo “populares”. Assim, é um
advérbio, ocupando a função de adjunto adverbial de intensidade.
Gabarito: E
Comentário: Na linha 1, a locução verbal “podem obter” tem como sujeito o termo “Figuras desconhecidas”,
cujo núcleo é “Figuras” e o adjunto adnominal é “desconhecidas”.
Na linha 4, o verbo de ligação “são” tem como sujeito o termo “votos dados”, cujo núcleo é “votos”
e o adjunto adnominal é “dados”.
Como a questão afirma que as funções sintáticas são diferentes, está errada.
Gabarito: E
Comentário: Na linha 2, o verbo “atravessou” tem como sujeito o termo “Sua importância”, cujo núcleo é
“importância” e o adjunto adnominal é “Sua”.
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É papel do adjunto adnominal ser caracterizador que delimita o significado do núcleo. O adjunto
adnominal é um termo acessório da oração, por isso a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: A expressão “confrontos generalizados” não completa o sentido do verbo “ocorreram”, porque
ela não é um complemento verbal. Na realidade, essa expressão é o sujeito deste verbo.
Note que o verbo “ocorreram” está se flexionando no plural, justamente por concordar com o seu
sujeito “confrontos generalizados”.
Nesta questão, na realidade, a banca quis induzir o candidato a pensar que “confrontos
generalizados” fosse o objeto direto (quando afirmou que este termo completa o sentido do verbo).
Assim, não temos que decorar os termos da oração, mas entender o seu emprego. Um sujeito não
completa o sentido do verbo. Esse papel é dos complementos verbais. Eles, sim, são usados na linguagem
justamente para isso.
Gabarito: E
O objeto indireto pode também ser pleonástico: repetição, por meio de um pronome oblíquo, do
objeto indireto.
Os pronomes oblíquos átonos que funcionam como objeto indireto são “me, te, lhe, nos, vos, lhes”:
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Comentário: É sabido que os verbos “tocar” e “tanger” são transitivos diretos (tocar algo, tanger algo). Mas
também se admite “tocar a”, “tanger a”, e o próprio texto nos mostra isso. Entende-se do texto que tudo
toca e tange a essas pessoas sensíveis. Note que os verbos “toca” e “tange” se encontram no singular porque
concordam com o sujeito “tudo”.
Assim, temos certeza de que tais verbos têm como objeto indireto, neste contexto, o termo “a que”.
Esse é enfatizado pelo pronome “lhes”, na função de objeto indireto pleonástico, cujo papel estilístico é de
ênfase.
Note: ele não é obrigatório, por isso pode ser excluído da oração, sem comprometer a
gramaticalidade, apenas tornando o trecho menos enfático.
Gabarito: C
Comentário: A afirmativa está errada, pois a expressão “ao Poder Legislativo” se encontra na oração do
verbo “prestar”. Assim, o verbo “prestar” é transitivo direto e indireto, o termo “contas” é o objeto direto e
“ao Poder Legislativo” é o complemento verbal indireto, isto é, objeto indireto, do verbo “prestar”, e não de
“prevê”.
Gabarito: E
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Comentário: Com esta afirmação, a banca CESPE tentou induzir o candidato a pensar que os termos “do
poder” e “o cidadão” possuem uma relação de dependência, de subordinação. Mas isso não ocorreu. O verbo
“proteger” é impessoal, isto é, não se refere a um sujeito. Tal verbo é transitivo direto e indireto, o termo “o
cidadão” é o objeto direto e “do poder” é o objeto indireto. Assim, ambos os termos complementam o
sentido do verbo, e não há relação sintática entre eles.
Gabarito: E
Comentário: O verbo “dependerá” é transitivo indireto. Seu objeto indireto é o termo “da adesão dos demais
ministros”, e o sujeito é o termo “o êxito de um apelo”.
Sabendo-se que o complemento direto de um verbo é o objeto direto, percebemos que a afirmativa
está errada, pois “o êxito” é sujeito.
Gabarito: E
Comentário: Aproveitarei esta questão para enfatizar a diferença entre subordinação e coordenação de
termos.
A seta ( ) mostra uma relação de dependência (subordinação), do termo posterior com o anterior.
Já a organização por linhas diferentes marca a enumeração, coordenação.
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vice-versa.
O verbo “decorrem” é transitivo indireto e a expressão “da tensão entre a necessidade de segredo
governamental e o princípio do acesso público à informação ou, ainda, do fato de não se poder reduzir a
segurança estatal à segurança individual” completa o sentido deste verbo (relação de subordinação). Veja
que a expressão “do fato” está coordenada à expressão “da tensão”, pois as duas são exigidas pelo verbo
“decorrem”. Essas duas expressões são ligadas pela conjunção alternativa “ou” e formam o objeto indireto
composto.
Com a retirada da preposição “de”, o substantivo “fato” deixaria de ser o segundo núcleo desse objeto
indireto e passaria a se ligar à preposição “entre”, o que tornaria a estrutura truncada. A conjunção “e” liga
apenas os dois substantivos “necessidade” e “princípio”.
Por tudo isso, a exclusão da preposição realmente implicaria prejuízo à sintaxe e, assim, a questão
está correta
Gabarito: C
Comentário: A preposição “de” realmente é exigida pelo particípio “dissociados”. Porém, o pronome
demonstrativo “daquele” retoma, por recurso anafórico, “fatos”. Naturalmente haveria dúvida, pois
“daquele” encontra-se no singular e “fatos”, no plural. Porém a preposição “de” marca a parte de algo, assim
se entende que os fatos analisados não podem ser dissociados daquele (específico, restrito) que produz o
conhecimento. Por isso, pode-se flexionar no singular.
Gabarito: E
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3 - Predicativo
Esse termo se liga ao sujeito ou ao objeto, atribuindo-lhes uma qualidade ou estado. É representado
por diferentes classes gramaticais, como adjetivo, substantivo, numeral e pronome.
A seguir, perceba os pares com predicação nominal e predicação verbal, respectivamente. Nestes
exemplos, note que o grupo à esquerda é constituído de verbos de ligação mais os predicativos. É fácil
perceber o predicativo, pois basta o sujeito flexionar-se no plural, que o predicativo também se flexionará,
pois este caracteriza aquele. Já no grupo da direita, há predicação verbal. Os vocábulos que vêm após os
verbos não se flexionam por causa do sujeito, pois são complementos verbais ou adjuntos adverbiais:
Agora, veremos o predicado verbo-nominal. Ele é composto do predicado verbal, o qual possui como
núcleo um verbo transitivo ou intransitivo, mais um predicativo do sujeito ou do objeto, os quais veremos
mais especificamente.
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VTD+OD
VTI+OI
Predicado Predicado
VTDI+OD Predicativo
Verbo-nominal Verbal
+OI
VI
Durante ou após o ato de confirmar, ela ficou temerosa. Isso é a característica transitória do sujeito.
Esta característica pode se deslocar na oração, desde que se separe por vírgula para não se confundir com o
adjunto adnominal:
Sabendo-se que o adjunto adnominal é o termo adjetivo de valor restritivo que está junto ao núcleo,
note que a vírgula foi necessária nos dois primeiros exemplos para não se confundir predicativo com adjunto
adnominal, pois o adjetivo “temerosa” está próximo ao núcleo do sujeito “ela”. No último exemplo, a vírgula
não foi usada justamente porque não se confunde o predicativo do sujeito com o adjunto adnominal, haja
vista que o adjetivo “temerosa” está distante do núcleo do sujeito.
Da mesma forma, a característica “zangada” ocorre após o ato de deixar. Por isso é transitória.
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Chamei-o de louco.
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Comentário: Na oração “os trilhos corriam exatos diante de nossos corações imprecisos”, há o predicado
verbo-nominal, pois o verbo “corriam” é intransitivo e “exatos” é o predicativo sujeito.
Sem poder recuar, os trilhos corriam exatos diante de nossos corações imprecisos.
Sem poder recuar, os trilhos corriam, exatos, diante de nossos corações imprecisos.
Gabarito: C
Comentário: O deslocamento do adjetivo “integrados” claramente fez mudar o sentido e você já percebeu
pelo contexto, não é mesmo?
Mas vamos confirmar isso pelo que entendemos da função sintática do predicativo do sujeito, dentro
de um predicado verbo-nominal.
Na oração “Todos esses sensores operam integrados em um centro de controle”, há o sujeito “Todos
esses sensores”, o verbo transitivo intransitivo “operam”, o adjunto adverbial de lugar “em um centro de
controle” e o predicativo do sujeito “integrados”.
Havendo o deslocamento do predicativo para junto do núcleo do sujeito, para preservar o sentido,
deve haver o emprego de dupla vírgula:
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Como a questão não inseriu a dupla vírgula, tal adjetivo passa a ser um adjunto adnominal, o qual
passa a uma característica restritiva, delimitadora de sentido. Assim, passamos a entender que esses
sensores já eram integrados e agora estão operando. Perceba:
Gabarito: E
Comentário: Pela afirmação, a banca nos quer induzir a pensar que os termos “jeitinho” e “corrupção”
seriam objetos diretos do verbo “temos”. Porém, percebemos que o termo “o jeitinho” é, sim, objeto direto
do verbo “temos”, mas “corrupção” é o predicativo do sujeito e “virando” é apenas um verbo de ligação.
Gabarito: E
Comentário: A afirmativa está correta, haja vista que o verbo “tornar” é transitivo direto, o termo “a lei” é o
objeto direto e “rigorosa” é o predicativo do objeto direto. Na realidade, o advérbio “mais” não faz parte do
predicativo, por ocupar o papel de adjunto adverbial de intensidade.
Mas a banca tem deixado os intensificadores como parte do termo sintático. Por isso, ela confirmou
a afirmativa como correta.
Gabarito: C
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Comentário: O verbo “cristalizou” e transitivo direto e o termo “a tendência à escrita de textos enxutos” é o
objeto direto.
Gabarito: E
Comentário: Vimos que é importante reconhecer os termos básicos da oração para que se evite a separação
deles por vírgula. Justamente isso foi cobrado nesta questão.
Perceba que a vírgula antes do verbo “foi” separou o sujeito do seu predicado. Por isso há erro
gramatical.
Gabarito: E
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o completo desrespeito das regras então vigentes, impôs aos membros mais radicais do partido liberal que
levou à cisão desse partido, dando origem tanto ao partido liberal radical quanto ao partido republicano.
Com relação ao emprego dos sinais de pontuação, seria mantida a correção gramatical do texto se a vírgula
logo após o adjetivo “histórico” (linha 1) fosse excluída e se inserisse uma vírgula imediatamente após a
forma verbal “foi” (linha 1).
Comentário: O verbo “foi” é de ligação, o sujeito é o pronome “quem” e o predicativo composto é o termo
“não apenas republicano histórico, mas ativo membro da propaganda republicana”. Note que não pode
haver vírgula entre sujeito, verbo de ligação e predicativo.
Já a expressão correlativa de adição “não apenas...mas” (que será vista adiante), a qual une os dois
elementos internos do predicativo do sujeito, pode ser dividida por vírgula, facultativamente.
Assim, pode-se retirar a vírgula após “histórico”; mas não se pode inserir a vírgula após o verbo de
ligação “foi”.
Gabarito: E
Comentário: O sintagma “um homem bonito com muitas namoradas” não complementa o sentido do verbo
por não ser complemento verbal (objeto direto ou indireto), na realidade ele caracteriza o sujeito “Meu pai”,
por ser o predicativo do sujeito.
Gabarito: E
Comentário: Veja que agora a questão não usa a expressão “completar o sentido”, que cabe aos
complementos verbais e nominal. Ela usa a expressão “caracterizam”, função típica do adjunto adnominal e
do predicativo.
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Gabarito: E
4 – Complemento nominal
Como vimos no início da aula, a transitividade não é privilégio dos verbos: há também nomes
(substantivos, adjetivos e advérbios) transitivos. Isso significa que determinados substantivos, adjetivos e
advérbios se fazem acompanhar de complementos. Esses complementos são chamados de complementos
nominais e são sempre introduzidos por preposição:
Note que o substantivo “leitura” é o nome da ação de “ler”. Como é natural o verbo ser transitivo, o
substantivo também fica transitivo.
Observe:
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Quem é fiel é fiel a alguém ou a alguma coisa. Assim, o adjetivo “fiel” é transitivo, ou seja, necessita
de complemento.
Note que o advérbio “perto” necessita de um complemento: perto de algo ou de alguém. Podemos
dizer que o complemento nominal é mais uma função substantiva da oração: nos casos citados
anteriormente, o núcleo dos complementos é um substantivo (texto, ideais, Maria). Pronomes e numerais
substantivos, assim como qualquer palavra substantivada, podem desempenhar essa função. Observe o
pronome “lhe” atuando como complemento nominal na oração seguinte:
Não posso ser-lhe fiel: já empenhei minha palavra com outra pessoa.
(fiel a alguém)
Observe que o complemento nominal não se relaciona diretamente com o verbo da oração, e sim
com um nome que pode desempenhar as mais diversas funções.
A banca CESPE não cobra os nomes dos termos na prova; mas, em seu estudo, você pode ficar na
dúvida quanto à diferenciação entre o adjunto adnominal e o complemento nominal. Segue a regra geral.
O adjunto adnominal formado por uma locução adjetiva pode ser confundido com o complemento
nominal. Normalmente não haverá dúvida, pois, segundo o que foi visto, o adjunto adnominal é constituído
de vocábulo de valor restritivo que caracteriza o núcleo do termo de que faz parte. Já o complemento
nominal é termo que completa o sentido de um nome. Há dúvida quando os dois termos são
preposicionados. Por exemplo:
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1º critério:
Assim, em orações como “Estava cheio de problemas.”, “Moro perto de você.”, logo no primeiro
critério, já saberíamos que “de problemas” e “de você” são complementos nominais, pois completam o
sentido do adjetivo “cheio” e do advérbio “perto”, respectivamente.
2º critério:
Sabendo-se que um substantivo abstrato normalmente é o nome de uma ação (corrida, pesca) ou
de uma característica (tristeza, igualdade) e que o substantivo concreto é o nome de um ser independente,
que conseguimos visualizar, pegar (casa, copo). Nas orações “Trouxe copos de vidro.” e “Vi a casa de pedra.”,
os termos “de vidro” e “de pedra” são adjuntos adnominais, pois caracterizam os substantivos concretos
“copos” e “casa”, respectivamente.
3º critério:
Este último normalmente é o cobrado em prova. Se os termos abaixo sublinhados são agentes,
automaticamente serão os adjuntos adnominais. Se pacientes, serão complementos nominais. Veja:
Adjuntos adnominais:
O amor de mãe é especial. (agente: a mãe ama)
A invenção do cientista mudou o mundo. (agente: o cientista inventou)
A leitura do aluno foi boa. (agente: o aluno leu)
Complementos nominais:
O amor à mãe também é especial. (paciente: a mãe é amada)
A invenção do rádio mudou o mundo. (paciente: o rádio foi inventado)
A leitura do livro é instigante. (paciente: o livro é lido)
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Comentário: Com base no gabarito preliminar, a banca fez uma interpretação de que seria possível inserir a
vírgula entre os termos “entre os sujeitos” e “por conservação e reconhecimento”, julgando, em princípio,
que o termo “por conservação e reconhecimento” seria adjunto adverbial. Porém, há se perceber que o
substantivo “luta” é abstrato e é derivado do verbo “lutar”.
Assim, como o termo preposicionado “por conservação e reconhecimento” tem valor paciente, é
complemento nominal, e não adjunto adverbial.
Assim, a resposta correta seria a impossibilidade da inserção da vírgula, e o gabarito “ERRADO”. Como
muitos candidatos entraram com recurso, a banca decidiu anulá-la para evitar prejuízo aos candidatos,
afirmando que “A inserção da vírgula referida no item implicaria ambiguidade ao texto, fato que prejudicou
o julgamento do item.”.
Gabarito: ANULADA
Comentário: Lembre-se de que o termo que complementa sentido de nome é o complemento nominal, por
isso a questão, ao afirmar que os termos “a crimes contra o público” (ℓ. 3) e “de queixas” (ℓ. 4)
complementam, respectivamente, os termos “relativos” e “investigações”, naturalmente declara que esses
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Note que o adjetivo “relativos” rege a preposição “a”. Assim, conforme o critério 1 da diferença entre
adjunto adnominal e complemento nominal, o termo “a crimes contra o público” é o complemento nominal.
Gabarito: C
Comentário: O termo que complementa sentido de nome é o complemento nominal. Assim, a questão
afirma que os termos “de gênero” (linha 3), “da igualdade racial” (linhas 3 e 4) e “dos direitos humanos” são
complementos nominais do substantivo “justiça”.
Na realidade, é o substantivo abstrato “garantia” que rege o termo paciente “da justiça de gênero,
da igualdade racial e dos direitos humanos”. Assim, conforme o critério 3, entendemos que esse termo “da
justiça de gênero, da igualdade racial e dos direitos humanos” é o complemento nominal composto, cujos
núcleos são “justiça”, “igualdade” e “direitos”. Os termos “de gênero”, “racial” e “humanos” são os adjuntos
adnominais.
Assim, a afirmação está errada, porque “justiça” é apenas o primeiro núcleo do complemento
nominal, e o termo “de gênero” é adjunto adnominal e não complemento nominal.
Gabarito: E
Comentário: Note que “pelo corpo inteiro” é um adjunto adverbial, cujo núcleo é o substantivo “corpo” e
o adjetivo “inteiro” é um adjunto adnominal.
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Note que tal termo serve para delimitar o sentido do substantivo “corpo”.
Com a troca pelo advérbio “inteiramente”, não haveria mais uma caracterização do substantivo, mas
a modificação do verbo, transmitindo uma circunstância de modo.
Portanto, haveria correção gramatical, mas haveria mudança de sentido, por isso a afirmação está
errada.
Gabarito: E
Comentário: Como a questão afirma que o emprego da preposição de introduzindo “das inovações” (linha
2) é exigido pela presença de “decorrente”, ela quer nos induzir a pensar que “das inovações” seria o
complemento nominal de “decorrente”, mas isso está errado.
Na realidade, o adjetivo “decorrente” rege a preposição “de”, a qual inicia o complemento nominal
composto “da redução de barreiras ao comércio mundial, da maior velocidade das inovações tecnológicas e
dos grandes avanços nas comunicações”. Note que os núcleos desse complemento são “redução”,
“velocidade” e “avanços”. Assim, “das inovações tecnológicas” é apenas o adjunto adnominal, o qual delimita
e caracteriza o núcleo “velocidade”.
Gabarito: E
Comentário: A afirmativa está correta, pois os termos são adjuntos adnominais, isto é, são termos
caracterizadores de seus respectivos núcleos.
Na oração, o verbo “dá” é, neste contexto, transitivo direto e “conta” é o objeto direto. Tal
substantivo é seguido de seu complemento nominal “do trágico percurso de Uirá”, cujo núcleo é “percurso”
e seus adjuntos adnominais são “o”, “trágico” e “de Uirá”.
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A expressão “no Maranhão deste século” é o adjunto adverbial de lugar, cujo núcleo é “Maranhão” e
os adjuntos adnominais são “o” e “deste século”.
O relato, como o filme, dá conta do trágico percurso de Uirá, da tribo Urubu-Kaapor, no Maranhão deste
século.
Gabarito: C
Comentário: Esta questão quer nos testar quanto à diferença entre o adjunto adnominal (um adjetivo) e o
núcleo do sujeito (um substantivo).
Normalmente, isso é bem simples; mas neste caso note que tanto a palavra “irônicos” quanto
“estrangeiros” podem ser substantivos ou adjetivos. Veja:
Assim, a banca alertou quanto ao posicionamento do autor mais à frente no texto, pois ele afirmou
que desafia qualquer irônico, seja ele estrangeiro ou Brasileiro. Como nesta segunda estrutura temos o
objeto direto “qualquer irônico”, em que o núcleo é o substantivo “irônico”, fica fácil perceber que, para o
autor, “irônicos” é o núcleo do sujeito e “estrangeiros” é apenas o adjunto adnominal na oração:
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Gabarito: C
Comentário: A afirmativa está errada, pois, na oração “parece inexistente a possibilidade”, o verbo de ligação
“parece” é seguido do predicativo do sujeito “inexistente” e o termo “a possibilidade” é o sujeito. Assim, não
houve complemento.
Gabarito: E
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Gabarito: C
Comentário: Note que somente a expressão “de concentração” se liga ao substantivo “falta”. Já o termo “de
alterações de humor” e também “de problemas cognitivos” se ligam ao substantivo “aparecimento”.
Assim, já vemos que a questão está errada.
Comentário: Perceba que realmente é o substantivo “atendimento” que exige o complemento nominal. Os
adjetivos “universal” e “gratuito” são apenas características deste substantivo e não exigem preposição.
Gabarito: C
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5 – Agente da passiva
Este termo será mais explorado nas próximas aulas, quando falaremos das vozes verbais. Cabe aqui
perceber que ele é quem pratica a ação verbal quando o verbo está na voz passiva analítica. É introduzido
pelas preposições por (e suas contrações) ou, mais raramente, de:
Comentário: A locução verbal da voz passiva “é composta” tem como agente da passiva a expressão “de um
radar”. Como o agente da passiva pode ser precedido das preposições “de” ou “por”, cabe a substituição e
a afirmação está correta. Compare:
Uma estrutura de VTS é composta minimamente de um radar com capacidade de acompanhar o tráfego nas
imediações do porto...
Uma estrutura de VTS é composta minimamente por um radar com capacidade de acompanhar o tráfego
nas imediações do porto...
Gabarito: C
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Comentário: A locução verbal da voz passiva “é exemplificado” tem como agente da passiva “pela luta” e
“pelas manifestações”; mas veja que “pelo direito” não tem relação com tal locução verbal, mas com
“manifestações”, pois são manifestações pelo direito. Assim, “pelo direito” é o complemento nominal do
substantivo “manifestações” e isso faz com que a afirmação da questão esteja errada.
Gabarito: E
6 - Aposto
Funciona na oração como uma ampliação, explicação, desenvolvimento ou resumo da ideia do termo
anterior:
Este país, o Brasil, tem procurado desenvolver políticas econômicas aliando produção e
sustentabilidade.
Nessa oração, “Este país” é o sujeito, e “o Brasil” é aposto desse sujeito, pois explica o conteúdo do
termo a que se refere.
I – explicativo: muito cobrado nas provas da banca CESPE quanto à pontuação, pois pode ser separado
por vírgulas, dois-pontos, travessões e até por parênteses. Ele também pode vir antecipado de palavras
denotativas de explicação do tipo: a saber, isto é, quer dizer etc.
Veja:
As reivindicações dos funcionários incluíam muitas coisas: melhor salário, melhores condições
de trabalho, assistência médica extensiva a familiares.
III - resumitivo ou recapitulativo: é usado para condensar a ideia de termos anteriores, geralmente,
por meio de um pronome indefinido.
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O sujeito composto “Grana, poder, sucesso” é resumido pelo pronome indefinido nada, por isso o
verbo concorda com o aposto e se flexiona no singular. Note que este tipo de aposto é separado por vírgula
do termo anterior.
IV - especificativo ou apelativo: indica o nome de alguém ou de algo dito anteriormente. Note que
não é separado por sinais de pontuação.
Palavras como o, coisa, fato etc. podem referir-se a toda uma oração. Nestes casos, obrigatoriamente
haverá separação por vírgula.
Comentário: O sinal de dois-pontos precede o aposto enumerativo “o preço eficiente dos bens e serviços”.
Naturalmente, tal aposto também explica o termo anterior, esclarece-o, por isso a afirmação está correta.
Gabarito: C
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Gabarito: E
Comentário: O termo “a educação” explicita o termo anterior “vacina”. Assim, é um aposto explicativo e a
afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Note que o substantivo “bomba” foi explicado pelo termo “um aparelho capaz de desvendar
os segredos da máquina de criptografia nazista chamada de Enigma” e o substantivo “Enigma” foi explicado
pelo termo “uma máquina eletromagnética que substituía letras por palavras aleatórias escolhidas de acordo
com uma série de rotores”.
Assim, tais termos funcionam como aposto explicativo desses substantivos anteriores e a afirmação
está correta.
Gabarito: C
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Comentário: Os dois-pontos sinalizam que o termo “civis, políticos e sociais” é um aposto enumerativo, o
qual explicita as três categorias de direitos. Assim, a alternativa correta é a (A).
Gabarito: A
Gabarito: C
Comentário: Veja que não se afirmou nada a respeito de preservação de sentido, apenas de correção
gramatical. Assim, há o adjunto adnominal “pública ou privada”, o qual tem valor restritivo. Havendo a
inserção da vírgula, ocorre a transformação do adjunto adnominal em aposto explicativo. Veja:
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A moralidade, que deve ser uma característica do conjunto de indivíduos da sociedade, deve caracterizar de
modo mais intenso ainda aqueles que exercem funções administrativas e de gestão pública ou privada.
A moralidade, que deve ser uma característica do conjunto de indivíduos da sociedade, deve caracterizar de
modo mais intenso ainda aqueles que exercem funções administrativas e de gestão, pública ou privada.
Assim, houve a mudança de função sintática, mudança de sentido, mas não houve erro gramatical.
Gabarito: C
Comentário: A expressão enumerada “Darcy Ribeiro (Plano Piloto), Planaltina, Ceilândia e Gama” é o aposto
enumerativo, por isso está precedido de dois pontos. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: A palavra “lembranças” inicia o aposto, o qual explica a palavra “relíquias”. Veja que
“lembranças” é o núcleo do aposto explicativo, o qual é estendido com as demais palavras grifadas abaixo.
Como o aposto explicativo, quando se encontra no final do período, pode ser precedido de vírgula, travessão
e até dois-pontos, a afirmativa está correta. compare:
Uma casa tem muita vez as suas relíquias, lembranças de um dia ou de outro, da tristeza que passou, da
felicidade que se perdeu.
Uma casa tem muita vez as suas relíquias ─ lembranças de um dia ou de outro, da tristeza que passou, da
felicidade que se perdeu.
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Uma casa tem muita vez as suas relíquias: lembranças de um dia ou de outro, da tristeza que passou, da
felicidade que se perdeu.
Gabarito: C
europeu.
O emprego das vírgulas para isolar as expressões “símbolo universal do dinheiro” (linha 3) e “em moedas
comemorativas” (linha 4) justifica-se pelo fato de que essas expressões exercem, nos períodos em que
ocorrem, a mesma função sintática.
Comentário: O termo “símbolo universal do dinheiro” é o aposto explicativo; já a expressão “em moedas
comemorativas” é o adjunto adverbial de lugar. Assim, emprego das vírgulas que isolam esses termos
justifica-se por regras diferentes.
Gabarito: E
Comentário: O substantivo “televisão” é caracterizado pelo adjetivo “aberta”, por isso este adjetivo é o
adjunto adnominal. Já o termo “principal veículo condutor de conteúdos culturais” é o aposto explicativo,
pois explica o mesmo substantivo.
Gabarito: E
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Comentário: O termo “o número de visitantes únicos” realmente explica a expressão “Outro indicador
importante”, por isso é o aposto explicativo e deve ficar entre duas vírgulas.
Gabarito: C
Comentário: O sinal de dois-pontos sinaliza que em seguida há o aposto enumerativo, cujos núcleos são
“comparativo” e “avaliatório”. Veja:
... é realizada de acordo com dois critérios: comparativo, cotejando-as entre si, dentro do mesmo segmento
e porte; e avaliatório, considerando evolutivamente seus próprios resultados.
Naturalmente, tal termo enumerativo explica os “dois critérios”. Assim, a afirmativa está correta.
Gabarito: C
Comentário: O termo “um dos pioneiros na pesquisa sobre mídia pública no Brasil” explica quem é o
professor Laurindo Leal Filho. Assim, é um aposto explicativo, e não um vocativo.
Vocativo é um termo que evoca, chama alguém. Ele será visto adiante.
Gabarito: E
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Comentário: Primeiramente, note que período é o enunciado de sentido completo com verbo. Assim, o
segundo período iniciou-se na linha 4. O trecho após os dois-pontos “a faculdade de esquecer, ou melhor,
em palavras mais eruditas, a faculdade de sentir as coisas, durante todo o tempo que dura a felicidade, fora
de qualquer perspectiva histórica” é um aposto enumerativo que se encontra intercalado por outros termos.
Realmente os dois-pontos sinalizam uma explicação (com enumeração). O erro foi afirmar que
haveria explicação da “maior felicidade”. O trecho enumerado explica simplesmente a “felicidade” (linha 5).
Gabarito: E
Comentário: Não há uma citação (transcrição da fala de alguém), mas uma enumeração, pois “a
universalidade naturalista e a diversidade do culturalismo empírico” é aposto enumerativo, por isso há o uso
de dois-pontos.
Gabarito: E
Comentário: Perceba que, no título do seminário, “Contribuições para a Soberania e para a Democracia”
desempenha a função de aposto explicativo. Entende-se, portanto, que as “Atividades de Inteligência no
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Brasil” são uma forma de contribuir para a soberania e para a democracia. Por esse motivo, podem-se
substituir os dois-pontos por travessão mantendo a gramaticalidade.
Gabarito: C
Comentário: Todo o trecho “a cultura brasileira, com seu universo miscigenado, tão criticado por
perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua ‘amoralidade macunaímica’” caracteriza o termo “a
cultura brasileira”. Todo esse termo composto pode ser entendido como aposto explicativo, por isso
podemos separá-lo por dupla vírgula (como se encontra no texto), duplo parêntese ou duplo travessão. Veja:
“Podem-se inventariar alguns: (...) a cultura brasileira, com seu universo miscigenado, tão criticado por
perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua ‘amoralidade macunaímica’, que não teria, mesmo após
a independência e a República, conseguido separar o público do privado; (...)”.
“Podem-se inventariar alguns: (...) a cultura brasileira (com seu universo miscigenado, tão criticado por
perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua ‘amoralidade macunaímica’), que não teria, mesmo após
a independência e a República, conseguido separar o público do privado; (...)”.
“Podem-se inventariar alguns: (...) a cultura brasileira − com seu universo miscigenado, tão criticado por
perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua ‘amoralidade macunaímica’−, que não teria, mesmo
após a independência e a República, conseguido separar o público do privado; (...)”.
Veja que a questão cobrou o duplo travessão apenas no termo "com seu universo miscigenado".
Como você viu acima, essa pontuação cabe separando todo o termo adjetivo: com seu universo miscigenado,
tão criticado por perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua “amoralidade macunaímica". Se
inseríssemos o duplo travessão apenas no termo menor, haveria incorreção gramatical e mudança de
sentido, pois o segmento “tão criticado por perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua ‘amoralidade
macunaímica’” deixaria de caracterizar “universo miscigenado” e, tendo em vista a nova pontuação, passaria
forçosamente a caracterizar o termo “cultura brasileira”. Porém, “criticado” é masculino e “cultura” é
feminino”. Assim, haveria mudança de sentido e problemas gramaticais quanto à concordância. Veja:
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“Podem-se inventariar alguns: (...) a cultura brasileira − com seu universo miscigenado−, tão criticado por
perspectivas eugenistas do início do século XX, e sua ‘amoralidade macunaímica’, que não teria, mesmo após
a independência e a República, conseguido separar o público do privado; (...)”.
Por isso, a pontuação pedida na questão transmite incorreção gramatical e mudança de sentido.
Gabarito: E
7 - Vocativo
O vocativo é o termo sintático que serve para convocar, chamar um interlocutor a quem se dirige a
palavra. É um termo independente: não faz parte do sujeito nem do predicado, por isso deve ser separado
por vírgula. Veja que ele pode aparecer em posições variadas na frase.
A vírgula logo após Prezado(a) Senhor(a) foi empregada para isolar um vocativo.
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Comentário: A expressão “Prezado(a) Senhor(a)” é o vocativo, por isso está separada por vírgula e a
afirmação está correta.
Gabarito: C
8 – Adjunto adverbial
Vimos que o verbo intransitivo não exige complemento verbal, mas pode necessitar de adjunto
adverbial para transmitir uma circunstância. Veja:
Adoeci.
Fui à praia.
verbo intransitivo adjunto adverbial de lugar
predicado verbal
O primeiro diz respeito àquele que não exige nenhum termo que complemente seu sentido, como
“Adoeci.”; “Juvenal morreu.”; “Um vendaval ocorreu.”. Esses verbos não necessitam de termo que os
complete. Esse tipo de intransitividade mostra que o verbo por si só já transmite o sentido necessário;
podendo o autor acrescentar termos acessórios para transmitir mais clareza ou ser mais pontual no sentido,
por exemplo: “Adoeci por causa do mau tempo.”; “Juvenal morreu anteontem.” e “Um vendaval ocorreu
aqui.”.
Por outro lado, existe a intransitividade que necessita de um termo que produza sentido. Se alguém
diz que vai, tem que dizer que vai a algum lugar. Se alguém diz que voltou, tem que continuar a fala
mostrando de onde voltou. Por isso muita gente confunde esse tipo de intransitividade com a transitividade
indireta; mas há uma diferença muito grande, pois o termo que completa o sentido deste tipo de
intransitividade transmite normalmente circunstâncias de lugar ou modo. Veja:
O objeto indireto apenas completa o sentido do verbo, ele não transmite valores circunstanciais de
lugar ou de modo, sentidos que são demonstrados nos vocábulos “a São Paulo”, “de Manaus” e “bem”.
Quando se quer saber se há circunstância de lugar ou modo, faz-se a pergunta “Onde?”, “Como?”,
respectivamente.
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Caro aluno, esta divisão dos adjuntos adverbiais é apenas didática, não é cobrada em prova dessa
forma, mas entendermos isso é importante para a pontuação. Veja que não é comum vermos vírgula
separando adjuntos adverbiais presos, como as três últimas frases. Já com o adjunto adverbial solto, é natural
podermos inserir a vírgula. Veja:
a) O adjunto adverbial pode ser representado por um advérbio, uma locução adverbial ou um
pronome relativo.
b) Pode ocorrer elipse (omissão) da preposição antes de adjuntos adverbiais de tempo e modo:
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13) concessão: Apesar do frio, tirou a camisa. (ideia de contraste: normalmente não se tira a camisa no frio)
14) conformativa: Agiu conforme a situação.
15) fim ou finalidade: Trabalhava para o bem geral.
16) companhia: Voltei com meu amigo. (junto com ele)
17) preço ou valor: O livro custou cem reais.
Comentário: A locução prepositiva “devido à” apresenta valor de causa e inicia o adjunto adverbial de causa
“devido à brusca queda na taxa de mortalidade”. Assim, a alternativa (B) é a correta.
Gabarito: B
Comentário: A locução prepositiva “em razão de” inicia o adjunto adverbial de causa “em razão de atividades
do trabalho humano”. Assim, a afirmação está correta.
Gabarito: C
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Comentário: O termo “pela melhora no seu poder aquisitivo” é iniciado pela preposição por, em “pela”, a
qual transmite uma relação de causa.
Para ficar mais claro para você perceber esse valor, note que podemos substituir tal preposição por
“devido a”:
Com a redução da carga tributária sobre o consumo, todos ganham: a população de baixa e média renda,
devido à melhora no seu poder aquisitivo; a de maior renda, devido ao desenvolvimento econômico e social,
que gera ganhos econômicos e financeiros, novas oportunidades e expansão da oferta de empregos.
Gabarito: A
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Comentário: O adjunto adverbial “infelizmente” modifica a informação do predicado “não tenham sido
atingidas”. A consideração infelizmente ocorre porque tais metas não foram atingidas, concorda? Assim,
preservando o sentido original no trecho, tal adjunto adverbial pode se deslocar para imediatamente antes
desse predicado. Veja as duas formas, incluindo a original:
Embora, infelizmente, tais metas não tenham sido atingidas, ocorreram diversos avanços...
Embora tais metas, infelizmente, não tenham sido atingidas, ocorreram diversos avanços...
Gabarito: E
Comentário: A locução prepositiva “Por meio de” inicia o adjunto adverbial de meio e naturalmente pode
ser substituída pela locução prepositiva “por intermédio de”. Assim, já sabemos que a alternativa (D) é a
correta.
É claro que você poderia ter ficado na dúvida se caberia a locução “através de”, mas, por adequação
vocabular, devemos evitar essa locução com a simples ideia de meio, pois ela carrega em si a ideia de
atravessar, isto é, atravessando o tempo, atravessando o espaço, por exemplo:
Adquirimos conhecimento através dos anos (ao longo dos anos, atravessando os anos).
A tropa fez uma marcha através de área montanhosa (atravessando a área montanhosa).
Gabarito: D
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Comentário: O termo “para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a Mulher” é iniciado
pela preposição “para”, a qual transmite uma relação de finalidade, e não de causa. Assim, é um adjunto
adverbial de finalidade e a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: O termo “por aquilo”, nas duas ocorrências, é adjunto adverbial de causa, pois podemos
subentender que o homem prefere ser tido em alta conta por causa daquilo que não é a ser tido em meia
conta por causa daquilo que é.
Gabarito: C
Comentário: No texto, o advérbio “heroicamente” ocupa a função de adjunto adverbial e modifica o adjetivo
“exultante”. Com o deslocamento, tal advérbio passa a modificar o sentido do adjetivo “contrabalançado”.
Assim, realmente ocorre mudança de sentido, é preservada a correção gramatical e a afirmação está correta.
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Gabarito: C
Comentário: As duas expressões transmitem a noção de lugar e podemos chegar a isso realizando aos verbos
a seguinte pergunta: “Onde?”. Assim, a alternativa (E) é a correta, pois há dois adjuntos adverbiais de lugar.
Gabarito: E
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Comentário: A locução verbal “pode advir” é transitiva indireta e o termo “tanto da interação social entre os
indivíduos quanto do pertencimento a determinado contexto geográfico” é apenas o objeto indireto
composto.
É certo que o verbo “advir” também pode ser intransitivo. Neste caso, deve o termo posterior
transmitir valor de lugar, por exemplo:
Porém, no texto, como os núcleos “interação social” e “pertencimento” não transmitem valor de
lugar, tal verbo é transitivo indireto e o termo composto é objeto indireto.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “de acordo com seu interesse individual” é um adjunto adverbial de conformidade,
e não de causa.
Gabarito: E
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Os elementos “já” (linha 2), “atual” (linha 5) e “Hoje” (linha 7) desempenham a mesma função sintática nas
orações em que ocorrem.
Comentário: Os vocábulos “já” e “Hoje” são advérbios e ocupam a função sintática de adjuntos adverbiais
de tempo. Porém, o adjetivo “atual” ocupa a função de adjunto adnominal. Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: Veja que podemos substituir a expressão “por essa razão” por “por causa disso”, “devido a
isso”. Assim, entendemos o valor de causa, e não de finalidade. Portanto, a afirmação está errada.
Gabarito: E
É marcante nos adjuntos adverbiais a sua mobilidade posicional, pois este termo pode movimentar-
se para o início, para o meio ou para o fim da oração. Essa mobilidade é percebida nos termos soltos, os
quais não são exigidos pelo verbo, mas apenas ampliam o contexto com a circunstância. Isso é notado
principalmente nos advérbios de lugar, tempo e modo; nos advérbios que modificam toda a oração (e não
somente um termo); e nas locuções adverbiais:
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Quando a locução adverbial solta (adjunto adverbial) for de grande extensão e estiver antecipada da
oração ou no meio dela, a vírgula será obrigatória. Se estiver no final, a vírgula será facultativa.
Comentário: Sabemos que, quando o adjunto adverbial for de pequena extensão e estiver intercalado, a
dupla vírgula é facultativa.
Gabarito: E
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A eliminação da vírgula logo após “legais” (ℓ.4) prejudicaria a correção gramatical do texto.
Comentário: Como a expressão “Devido a seu protagonismo e sua importância na organização e garantia da
reprodução das normas legais” é um adjunto adverbial antecipado e de grande extensão, a vírgula é
obrigatória, por isso realmente a eliminação da vírgula logo após “legais” (ℓ.4) prejudicaria a correção
gramatical do texto.
Gabarito: C
Comentário: Sabemos que o adjunto adverbial pode ser deslocado na oração. Mas note que a locução
adverbial de tempo “às vezes” modifica o verbo “Afirma”. Com o reposicionamento dessa locução adverbial
na outra oração, naturalmente o sentido mudará, pois tal adjunto adverbial passará a modificar o sentido do
verbo “diz”. Compare:
Assim, a afirmação está correta, pois realmente a correção gramatical é mantida, mas o sentido
muda.
Gabarito: C
Comentário: O vocábulo “sábia” é a forma contraída de “sabiamente”. Tal vocábulo foi reduzido para se
evitar a repetição desnecessária do sufixo “-mente”: sabiamente e obscuramente.
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Assim, entendemos que “sábia e obscuramente” é um adjunto adverbial de modo e composto. Como
se encontra intercalado, naturalmente pode ser separado por dupla vírgula.
Gabarito: C
Comentário: No período “As primeiras cidades, no sentido moderno, surgiram no período compreendido
entre 3.100 e 2.900 a.C., na Mesopotâmia, civilização situada às margens dos rios Tigre e Eufrates.”, as duas
primeiras vírgulas separam o adjunto adverbial intercalado “no sentido moderno”.
A terceira vírgula separa o adjunto adverbial de tempo “no período compreendido entre 3.100 e 2.900
a.C.” do adjunto adverbial de lugar “na Mesopotâmia”.
Como há dois adjuntos adverbiais que transmitem circunstâncias diferentes (tempo e lugar,
respectivamente), não há enumeração, por isso a vírgula não é obrigatória, justamente porque o adjunto
adverbial se encontra na sua posição natural.
A última vírgula separa o aposto explicativo “civilização”, por isso tal vírgula é obrigatória.
Como a questão afirmou que a terceira vírgula pode ser excluída sem prejuízo gramatical, está
correta.
Gabarito: C
Comentário: O adjunto adverbial de pequena extensão intercalado pode ser separado por dupla vírgula.
Assim, a expressão “com ela” pode receber as vírgulas e a afirmativa está correta.
Gabarito: C
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até o Ceará. Essa região de matas tropicais converteu-se em região de savanas. Naturalmente nascida para
produzir alimentos, passou a ser uma região de fome.
A inserção de uma vírgula após “Naturalmente” (linha 3) não acarretaria alteração dos sentidos do texto,
mas comprometeria sua correção gramatical.
Comentário: O advérbio “Naturalmente” pode ser uma consideração sobre toda a informação da oração,
como ocorre em casos, como os exemplos abaixo:
Porém, no texto, estamos diante de um caso do adjunto adverbial preso, pois notamos que tal termo
é uma exigência do adjetivo “nascida”. Assim, não cabe emprego da vírgula, mesmo sendo um adjunto
adverbial. Se inserirmos a vírgula, tal adjunto adverbial modificaria a oração “passou a ser uma região de
fome”, e não o adjetivo “nascida”. Assim, certamente haveria modificação do sentido e a afirmação da
questão está errada.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “sem dúvida” é um adjunto adverbial intercalado de pequena extensão. Assim,
estando intercalada, pode ficar separado por dupla vírgula ou não. Mas nunca poderá ficar separado apenas
por uma vírgula, como sugere a questão. Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “por mais alargados que pareçam os direitos e as esferas individuais — as quais
parecem ser extremamente flexíveis nos atuais contextos —” é uma estrutura adverbial intercalada e
logicamente de grande extensão. Assim, estando intercalada, deve ficar separada por dupla vírgula.
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Veja que as orações “que pareçam os direitos e as esferas individuais” e “as quais parecem ser
extremamente flexíveis nos atuais contextos” são apenas extensões do adjunto adverbial. Esta última oração
está intercalada e separada por duplo travessão. Assim, não se pode excluir a vírgula após o travessão e a
afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “como crime grave” se encontra intercalada e não pode haver apenas uma vírgula
para separá-la. Assim, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: Com esta afirmação, a banca queria iludir o candidato a perceber o adjunto adverbial “em casa”
e naturalmente poderia ser separado por dupla vírgula.
Porém, faltou acrescentar também o adjunto adnominal “do Sr. Dr. Estêvão Soares”. Não pode haver
vírgula separando o núcleo do seu adjunto adnominal, por isso a afirmação está errada.
Gabarito: E
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Gabarito: E
Comentário: O termo “cervejas e vinhos” é o sujeito do verbo “são”, por isso realmente não pode haver
inserção de vírgula entre essas duas palavras.
Gabarito: C
Comentário: A afirmativa está correta, pois o termo “Em 2012” é o adjunto adverbial de tempo. Como tal
termo é de pequena extensão, a vírgula é facultativa.
Gabarito: C
Comentário: A afirmativa está correta, pois o termo “em parcerias com órgãos do Executivo e do Judiciário”
é um adjunto adverbial de meio, o qual se encontra entre o verbo “promoveu” e o complemento verbal
“campanhas importantes”. Assim, percebemos que ele realmente se encontra intercalado, isto é, deslocado
em relação à ordem direta, por isso deve haver dupla vírgula. Compare a ordem direta e o deslocamento do
termo:
Em 2012, o CNJ promoveu campanhas importantes, em parcerias com órgãos do Executivo e do Judiciário...
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Em 2012, o CNJ promoveu, em parcerias com órgãos do Executivo e do Judiciário, campanhas importantes...
Gabarito: C
Comentário: O trecho “após autorização da presidenta” é o adjunto adverbial de tempo, o qual realmente
se encontra intercalado e por isso recebe a dupla vírgula. Na afirmação, a banca usou a expressão “oração
principal”. Esta denominação será trabalhada na próxima aula, mas, para você não ficar com dúvida, a oração
principal é um segmento com verbo e deve haver uma oração subordinada a ela. Assim, a oração principal é
“O Tribunal Regional do Trabalho da 10.ª Região (TRT), após autorização da presidenta, efetuou a doação de
diversos equipamentos ... a duas entidades: Creche Magia dos Sonhos e Associação dos Deficientes de
Brasília, consideradas pela administração do tribunal como legalmente aptas a receber os bens”. A oração
subordinada é “chamados de “passíveis de desfazimento”.
Gabarito: C
10 – Palavras denotativas
Já falamos nesta aula sobre os adjuntos adverbiais. Agora, cabe inserirmos palavras que se
aproximam de valores adverbiais, porém não constituem circunstâncias. São as chamadas palavras
denotativas. Elas são importantes para a interpretação de texto, pontuação e reescrita de frases.
1. Designação: eis:
Eis o homem!
Esta construção admite que o substantivo posterior seja substituído pelo pronome oblíquo átono o,
na forma Ei-lo!
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4. Explicação, explanação ou exemplificação: a saber, por exemplo, isto é, quer dizer, como, ou
melhor etc.
Esses valores são normalmente separados por vírgula ou dois-pontos. Pode-se ter em mente que,
quando se explica, quer-se ratificar, confirmar argumentos; então isso pode ser cobrado numa interpretação
de texto ou no uso da pontuação.
5. Inclusão: mesmo, além disso, ademais, até, também, inclusive, ainda, sobretudo, aliás etc.
I - Costumam-se ficar entre vírgulas as estruturas além disso, também, inclusive, ainda.
Normalmente a banca insere apenas uma das vírgulas e isso torna o texto errado.
II – Cumpre lembrar que não se pode confundir o valor de mesmo (inclusão), mesmo (pronome
demonstrativo de valor adjetivo), advérbio de afirmação/certeza e valor de concessão/contraste.
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O terceiro não se flexiona e serve para ratificar, confirmar uma ação, equivalendo-se a sim, com
certeza:
O quarto será visto mais detidamente nas orações subordinadas adverbiais concessivas. Ele transmite
contraste e faz subentender a conjunção embora, apesar de:
Comprei cinco, aliás, seis livros. Correu, isto é, voou até nossa casa.
Para a banca é importante notar a ideia de correção ao que foi dito anteriormente e por isso a
expressão deve ficar separada por vírgula(s). Note que a expressão “isto é” também foi vista como explicação
(ratificação). Por isso, deve-se ter muito cuidado com o contexto.
A banca pergunta se os vocábulos “Mas”, “Então” e “Pois”, nestes casos, possuem valor de oposição,
conclusão e explicação, respectivamente. Pode-se notar claramente que não; estes vocábulos apenas
motivam o início do discurso, como ocorre com o coloquialismo “Hum...”, “senão vejamos”, etc.
8. Expletivo e realce: é que; lá, cá, só, ora, que, mesmo, embora.
Normalmente as palavras expletivas ocorrem por motivo de ênfase e estilo; mas o vocábulo “ora”
geralmente inicia uma consideração do autor, uma avaliação que pode também ser entendida como
conclusão.
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Comentário: Note que a expressão “é...que” serve apenas para realçar a informação, por isso podemos
excluí-la e não há prejuízo da correção gramatical. Mas note que, ao excluir tal expressão, a estrutura
subordinada adverbial reduzida de gerúndio “constatando as obrigações que temos diante do direito alheio”
fica intercalada e deve ser separada por dupla vírgula. Compare as duas estruturas abaixo:
Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento das mulheres em
situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, é constatando as obrigações que temos
diante do direito alheio que chegamos a uma compreensão de cada um(a) de nós como sujeitos de direitos.
Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento das mulheres em
situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, constatando as obrigações que temos diante
do direito alheio, que chegamos a uma compreensão de cada um(a) de nós como sujeitos de direitos.
Gabarito: C
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Comentário: A expressão denotativa “quer dizer” transmite ideia de explicação, e não de conclusão.
Portanto, a afirmação está errada.
Gabarito: E
Comentário: A expressão expletiva “é que” em “como é que se fazia” é um reforço, podendo ser suprimida
sem que a correção gramatical ou o sentido do texto sejam prejudicados.
Confirme:
Gabarito: C
Comentário: O vocábulo “ainda” pode ser trabalhado com o valor de tempo ou com valor de adição, de
inclusão, como “também”, “além disso”.
Ela ainda não chegou, isto é, até agora, ela não chegou.
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Com apenas 10 reais, ela comprou pães, café e ainda um litro de leite.
Assim, no trecho “A competência estadual do ICMS gera ainda dificuldades na relação entre as vinte
e sete unidades da Federação”, podemos substituir “ainda” pelo conectivo de inclusão “também”, e a
alternativa correta é a (C).
Gabarito: C
Comentário: A expressão “isto é” é denotativa de explicação e não provoca dúvida. Assim, a afirmação está
errada.
Gabarito: E
Comentário: O vocábulo “ainda” originalmente é um advérbio temporal, como ocorre em “Ainda não
comecei a estudar”. Mas tal vocábulo também pode ser empregado como palavra denotativa de inclusão,
como ocorre no texto. Note que o interlocutor concorre a prêmios e também ajuda entidades sociais.
Assim, a alternativa correta é a (B), pois “além disso” também transmite valor de inclusão.
Gabarito: B
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apenas como exemplos. A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração global
decorrente da modernização dos meios de comunicação como a Internet, pois é sinônimo de estranheza e
de falta de tolerância.
A correção gramatical estaria preservada se, logo após a forma verbal “pensarmos” (linha 1), fosse inserida
a expressão por exemplo, desde que excluídas a expressão “apenas como exemplos” (linha 3) e a vírgula que
a antecede.
Comentário: Cuidado, pois a banca pede apenas a correção gramatical e quer que você perceba que a
expressão denotativa de exemplificação “por exemplo” deve ser separada por dupla vírgula. Como não se
pediu para inserir dupla vírgula para isolar tal expressão, a afirmação está errada. Confirme a substituição
com a devida inserção de dupla vírgula:
Basta pensarmos, por exemplo, nas relações entre norte-americanos e latinos imigrantes, entre franceses e
os povos vindos do norte do continente africano que buscam residência em países estrangeiros.
Gabarito: E
Comentário: O vocábulo “Pois”, neste contexto, transmite a noção de situação, conforme o que vimos nas
palavras denotativas de situação. Note que ela não transmite nesse contexto explicação ou causa, como seria
o normal, muito menos o valor de concessão. Assim, a afirmação está errada.
Para confirmar tal valor situacional, caberia, por exemplo, a troca de tal vocábulo por “então”, “afinal”.
Gabarito: E
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c) Esses aspectos produzem resultados contrários aos esperados pelo cidadão, como a lentidão dos
processos por exemplo.
d) Esses aspectos produzem resultados contrários aos esperados pelo cidadão, como, por exemplo a lentidão
dos processos.
e) Esses aspectos, produzem resultados contrários aos esperados, pelo cidadão, como, por exemplo, a
lentidão dos processos.
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a expressão denotativa de exemplificação “por exemplo”
deve ser separada por dupla vírgula. Além disso, a palavra denotativa de exemplificação “como” também
deve ser precedida de vírgula. Veja a correção:
Esses aspectos produzem resultados contrários aos esperados pelo cidadão, como, por exemplo, a lentidão
dos processos.
A alternativa (B) é a correta, pois a expressão denotativa de exemplificação “por exemplo” deve ser
separada por vírgula por estar em final de frase. Além disso, a palavra denotativa de exemplificação “como”
também deve ser precedida de vírgula. Confirme:
Esses aspectos produzem resultados contrários aos esperados pelo cidadão, como a lentidão dos processos,
por exemplo.
A alternativa (C) está errada, pois a expressão denotativa de exemplificação “por exemplo” deve ser
separada por vírgula por estar em final de frase. Além disso, a palavra denotativa de exemplificação “como”
também deve ser precedida de vírgula. Veja a correção:
Esses aspectos produzem resultados contrários aos esperados pelo cidadão, como a lentidão dos processos,
por exemplo.
A alternativa (D) está errada, pois a expressão denotativa de exemplificação “por exemplo” deve ser
separada por dupla vírgula. Além disso, a palavra denotativa de exemplificação “como” também deve ser
precedida de vírgula. Veja a correção:
Esses aspectos produzem resultados contrários aos esperados pelo cidadão, como, por exemplo, a lentidão
dos processos.
A alternativa (E) está errada, pois não cabe vírgula entre sujeito e predicado. Veja a correção:
Esses aspectos produzem resultados contrários aos esperados, pelo cidadão, como, por exemplo, a lentidão
dos processos.
Gabarito: B
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Comentário: Note que a expressão “é que” é expletiva, de realce. Assim, a sua exclusão não implica problema
gramatical e a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Note que a expressão “é que” é expletiva, de realce. Assim, a sua exclusão não implica problema
gramatical e a afirmação está correta.
Gabarito: C
Comentário: Notamos que a expressão “é quem” é uma variação da expressão expletiva “é que”, pois
naturalmente percebemos que podemos excluir tal expressão sem prejuízo gramatical e, por conseguinte,
de coerência. Compare:
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Como a questão afirmou que a exclusão da expressão de realce “é quem” prejudicaria a coerência,
está errada.
Gabarito: E
Comentário: Notamos que a expressão “É...que” é expletiva, pois naturalmente percebemos que podemos
excluir tal expressão sem prejuízo gramatical e, por conseguinte, de clareza. Compare:
Gabarito: C
Comentário: A expressão “ou seja” é denotativa de explicação e deve ficar entre vírgulas. Por isso, a retirada
destas vírgulas realmente prejudicaria a correção gramatical.
Gabarito: E
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Comentário: O advérbio “disciplinadamente” expressa o modo como se deve organizar a escolha. Assim, é
um adjunto adverbial de modo e a afirmação está correta.
Gabarito: C
Gabarito: E
Como houve a afirmação de que não haveria prejuízo do sentido, a questão está errada.
Gabarito: E
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Comentário: Note que a expressão “Além de” é denotativa de inclusão. O sentido muda se usarmos a locução
prepositiva de causa “Por causa de”.
Gabarito: E
Comentário: A expressão “por exemplo” é denotativa de exemplificação e deve ficar entre vírgulas, assim
como ocorre com as expressões explicativas “ou seja”, “a saber” etc. Por isso, a retirada desta vírgula
realmente prejudicaria a correção gramatical.
Gabarito: C
Comentário: O vocábulo “ora” pode ser um advérbio de tempo, em expressões como “Por ora não sairei de
casa.”, também pode fazer parte dos conectivos alternativos “ora, ora” (Ora estuda, ora dorme.). Por fim,
pode fazer parte das palavras denotativas com uma consideração do autor, do tipo: “Ora, não atrapalhe o
estudo!”.
Neste contexto, percebemos a palavra “Ora” como denotativa, a qual inicia uma consideração do
autor: “Ora, as formas de governo utilizadas pelos impérios fascinam por sua resistência aos sobressaltos da
história, sua plasticidade e sua capacidade de unir populações diferentes.” A vírgula, neste caso, é necessária,
para evitar ambiguidade, isto é, que o leitor confunda esse com os outros usos deste vocábulo.
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Gabarito: E
Comentário: O normal é a expressão denotativa de explicação “ou seja” ficar separada por dupla vírgula,
mas também há ocorrência, como no texto, de uso de dois-pontos.
Gabarito: C
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Os particípios “desconhecidas” (linha 1) e “dados” (linha 4) exercem funções sintáticas distintas nas orações
em que ocorrem.
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Com relação ao emprego dos sinais de pontuação, seria mantida a correção gramatical do texto se a vírgula
logo após o adjetivo “histórico” (linha 1) fosse excluída e se inserisse uma vírgula imediatamente após a
forma verbal “foi” (linha 1).
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configurados em bilhões de combinações diferentes, sendo impossível decodificar o texto sem saber as
configurações originais.
O termo “um aparelho capaz de desvendar os segredos da máquina de criptografia nazista chamada de
Enigma” (linhas 2 e 3) introduz uma explicação a respeito do aparelho “Bomba” (linha 2), tal como o faz o
termo “uma máquina eletromagnética que substituía letras por palavras aleatórias escolhidas de acordo com
uma série de rotores” (linhas 4 e 5) em relação a “Enigma” (linha 4).
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O sinal de dois-pontos logo depois de “critérios” (linha 2) está empregado para anunciar uma enumeração
explicativa.
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instituições capazes de fiscalizar, controlar e punir os casos de malversação dos recursos públicos, como se
o país fosse “terra de ninguém”.
As vírgulas que isolam o trecho “com seu universo miscigenado” (linha 4) poderiam ser substituídas por
travessões, sem prejuízo para a correção gramatical do período e para o sentido do texto.
A vírgula logo após Prezado(a) Senhor(a) foi empregada para isolar um vocativo.
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No texto, no trecho “a população de baixa e média renda, pela melhora no seu poder aquisitivo” (linhas 1 e
2), a preposição por, em “pela”, introduz uma ideia de
A) causa.
B) finalidade.
C) consequência.
D) condição.
E) conclusão.
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Gregório de Matos Guerra. Obras Completas. [Org. James Amado]. Salvador: Janaína, 1968, v. 1, p. 170 (com
adaptações).
No texto, as expressões “neste tão doce retiro” (v.10) e “nesta palhoça” (v.13) exercem, respectivamente,
as funções sintáticas de
a) oração adjetiva restritiva e adjunto adnominal.
b) complemento nominal e adjunto adverbial de lugar.
c) adjunto adverbial de tempo e predicativo do objeto.
d) adjunto adnominal e adjunto adverbial de tempo.
e) adjunto adverbial de lugar e adjunto adverbial de lugar.
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A expressão “Por essa razão” (linhas 2) introduz no parágrafo em que ocorre uma ideia de finalidade.
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A correção gramatical estaria preservada se, logo após a forma verbal “pensarmos” (linha 1), fosse inserida
a expressão por exemplo, desde que excluídas a expressão “apenas como exemplos” (linha 3) e a vírgula que
a antecede.
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6 – GABARITO
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