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do reboque EBS D
1ª edição
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1. Introdução 3
2. Estrutura de sistema e funcionamento 4
2.1 Descrição do sistema 4
2.2 Estrutura do sistema elétrico e eletrônico 5
2.3 Sequências de sinais de advertência 8
3. Descrição de funcionamento 10
3.1 Seleção do valor nominal e regulagem da pressão 10
3.2 Regulagem automática da força de frenagem dependente da carga (ALB) 12
3.3 Regulagem da pressão 11
3.4 Função antibloqueio (ABS) 11
3.5 Ajuda contra capotamento (RSS) 12
3.6 Função fora de serviço 13
3.7 Função do freio de emergência 13
3.8 Modo de teste 13
3.9 Controle da pressão de alimentação 14
3.10 Hodômetro 14
3.11 Sinal de manutenção 14
3.12 Contador de hora de serviço 14
3.13 Controle integrado do eixo de elevação ILS (Integrated Load Switch) 15
3.14 Ajuda para arranque 15
3.15 Interruptor integrado dependente da velocidade ISS (Integrated Speed Switch) 15
3.16 Saída de tensão para os sistemas de regulagem da altura nos veículos 16
3.17 Indicador de desgaste 16
3.18 Telemática 17
3.19 Sistema de controle da pressão nos pneus IVTM 17
4. Componentes 18
4.1 Descrição dos componentes 18
4.2 Esquema dos cabos 22
4.3 Esquema de componentes 27
5. Instalação e instruções de montagem 28
5.1 Observações sobre o chicote do modulador para reboque 28
5.2 Colocação em marcha 29
5.3 Conexões pneumáticas dos componentes 29
5.4 Posição de montagem do modulador EBS 30
5.5 Instruções especiais para veículos com função RSS ativada 30
6. Diagnóstico 31
7. Serviço 37
8. Anexo 43
1 Esquemas de freios 44
2 Comutação do eixo de elevação 55
3 Atribuição dos sensores 57
4 Controle do eixo de elevação 62
5 Parametrização 64
6 Download da Internet 65
7 Teste da linha CAN 66
8 Programa de PC TEBS 67
9 Exemplo de parametrização 69
10 Tamanhos do reservatório 71
11 História do reboque EBS 72
12 Modulador para o reboque 73
2
Introdução EBS D 1.
1. Introdução
Esta documentação descreve a estrutura gem estiver conectada, inclusive quando houver uma
do sistema, as funções e os componentes avaria no funcionamento do conector ISO 7638 (cone-
xão para reboque de 7 pólos). O veículo não se dese-
da geração D do reboque EBS. Também
quilibra ao ser freado.
continuam vigentes os documentos que
descrevem as funções tipo standard do
• Segundo bus CAN:
sistema.
Para conectar o sistema de controle da pressão dos
Oferecemos primeiro um breve resumo das novas fun- pneus (IVTM) da WABCO ou uma caixa telemática que
ções e as melhorias: permita levar um segmento da posição para ler os da-
dos de serviço.
• Ajuda para arranque:
É possível ativar uma ajuda de arranque integrada
para os semirreboques com teclas e através do barsra- • Indicador de desgaste das pastilhas de freio:
mento CAN da interface para semirreboque da cabeça A geração D memoriza no registro de desgaste do mo-
tratora (de 7 pólos conforme ISO 11992 ). dulador para reboque, o momento em que se atinge o
limite de desgaste e a troca das pastilhas de freio. A
história inclui a quilometragem e as horas de serviço
• Outras funções do eixo de elevação:
para as últimas 5 trocas de pastilhas. O indicador de
Com seu sistema automático, os eixos de elevação po- desgaste da WABCO possui a conformidade com ADR
dem ser levantados somente quando o veículo estiver e GGVS.
em movimento; existe a possibilidade de efetuar uma
descida forçada dos eixos através do barsramento
CAN ou acionando as teclas. • Válvula de duplo alívio com emergência (PREV):
Como uma vantagem a mais, a WABCO fornece a par-
tir de julho de 2003 a nova PREV de série. Este equi-
• Ampliação do sistema:
pamento de freios harmoniza as funções da válvula de
Com o 2S/2M+SLV para semirreboques com eixos desfrenagem dupla com as da válvula Relé de emer-
direcionais agora, é oferecido um sistema econômico gência. No caso de ruptura da tubulação de reserva,
dotado de comutação Select-Low para o eixo direcio- é mantida a função de freio de emergência através
nal. do sistema dos freios de serviço (BBA), assim como o
(Consultar o anexo 1, página 45) ABS e o RSS.
Quando desacoplado, o veículo fica sempre freado de
• Roll Stability Support (RSS) (Conjunto de Estabili forma automática. Se sair todo o ar do reservatório do
dade e Suporte): veículo estacionado, o reboque estará sempre seguro
para que não possa movimentar-se, uma vez que nes-
Foi aperfeiçoada a função anticapotamento RSS. Ago- te caso as forças armazenadas da mola são ativadas.
ra também é possível equipar os veículos, dotados de
2S/2M e de diversos eixos de elevação, com a nova
geração D dos reboques EBS. Deste modo, o siste- • Sistema lógico do ABS:
ma RSS suporta as configurações 2S/2M, 2S/2M+SLV Melhorias no sistema lógico do ABS reduzem os per-
(válvula Select Low, uma variante de comutação para cursos do freio e o consumo de ar.
veículos com eixo rebocado), 4S/2M e 4S/3M. No en-
tanto, os veículos também podem ser equipados com
eixos direcionais. A função RSS aperfeiçoa e adapta
os limiares de aceleração transversal individuais após
poucas freadas de teste.
3
2. EBS D Estrutura do sistema e seu funcionamento
serviço
fornecimento
3
ISO 7638 + CAN
Fig. 1: Semirreboque de 3 eixos 2S/2M com válvula de duplo alívio com emergência (PREV)
O reboque EBS da geração D é composto de uma PREV o sistema de freios poderá ser abastecido através de uma
(1), do modulador para reboque EBS (2), uma unidade alimentação da luz de frenagem opcional. Imediatamente
de regulagem eletropneumática com um equipamento de após ser conectado, o reboque EBS efetua um contro-
controle eletrônico integrado, sensores de pressão e vál- le do sistema, 2 segundos após a conexão, as bobinas
vulas de redundância integrados, assim como o conjunto no modulador para o reboque são acionadas por ordem.
de cabos e tubulações dos componentes. Este procedimento é percebido ao acionar as bobinas. O
sistema estará preparado para entrar em serviço em 150
Esta configuração é denominada, em função dos senso- ms após a conexão no máximo.
res do número rotações (S) e dos circuitos de regulagem
(M), como sistema 2S/2M ou 4S/ 2M (Fig. 1). Aviso:
Após conectar o Trailer EBS pode estar disponível a fun-
A ampliação da configuração 2S/2M com uma válvula
ção ABS de forma ilimitada, uma vez que após iniciar o
Select Low (de seleção mínima) para o controle de um
deslocamento se efetua uma verificação dinâmica dos
eixo direcional nos semirreboques é denominada sistema
sensores ABS.
2S/2M+SLV.
A configuração 4S/2M, ampliada com um modulador de Para a ativação eletropneumática, as válvulas de redun-
ABS para a regulagem ABS de um terceiro eixo em semir- dância integradas recebem corrente ao iniciar a frenagem,
reboques é denominada sistema 4S/2M+1M. de forma que a pressão de controle pneumático está des-
conectada e pressão de reserva se acumula nas válvulas
A ampliação da configuração 4S/2M com um terceiro mo- de entrada dos moduladores. Desta forma, é possível re-
dulador de EBS para a regulagem da pressão no eixo gular a pressão até a pressão de reserva.
dianteiro nos reboques por lança ou de um terceiro eixo
em semirreboques é denominada sistema 4S/3M. Para regular a pressão, é definido um valor nominal para
o modulador do reboque regulado em função da carga.
2.1 Descrição do sistema Para adaptar as forças de frenagem aos diferentes esta-
dos de carga, é medida a pressão da suspensão que se
2.1.1 Função eletropneumática alimenta através de um conduto pneumático ao modula-
dor para reboque.
O reboque EBS é conectado eletricamente através do
Pino 2 do conector conforme ISO7638 (borne 15). O pré-estabelecimento do valor nominal para o reboque
EBS é feito preferencialmente através da interface para
Caso ocorra uma queda de tensão no conector ISO7638, reboque conforme ISO 11992 (1998-04-01). Se esta inter-
4
Estrutura do sistema e seu funcionamento EBS D 2.
face não estiver disponível, o pré-estabelecimento do va- A redundância pneumática é feita com eletroválvulas de
lor nominal é feito através do sensor de pressão integrado 3/2 vias integradas no modulador para reboque. Na hora
no modulador para reboque ou, no caso de veículos com de começar qualquer ciclo de frenagem, ele conecta as
comportamento de resposta crítica, através de um sensor válvulas magnéticas e desconecta a ativação redundante.
de pressão de frenagem externo no conduto de comando.
A pressão do eixo dianteiro de um reboque por lança ou de
A pressão é controlada pelo circuito de regulagem da um terceiro eixo de um semirreboque se regula, de prefe-
pressão com válvulas de relé sincronizadas. Para adaptar rência, com um terceiro modulador de EBS eletropneumá-
as forças de frenagem aos diferentes estados de carga, tico. Foram integrados um sensor da pressão de frenagem
as cargas são medidas controlando as pressões do fole
no módulo de válvulas e uma eletroválvula de 3/2 vias. O
no caso de veículos com suspensão pneumática.
modulador para reboque (conector X4) se encarrega de
Caso encontre um sistema ECAS conectado, existe uma alimentar o sensor de pressão de frenagem. O valor REAL
marcha em inércia incluída nos 5s da desconexão do re- se executa como sinal analógico.
boque EBS.
A pressão do terceiro eixo de um semirreboque (eixo ar-
2.1.2 Redundância pneumática rastado e direcional) também pode regular-se com um
modulador de ABS. Aqui somente a pressão na área de
Caso haja falhas no sistema que exijam que o sistema bloqueio do eixo é regulada, nos demais, uma pressão de
seja parcialmente desconectado, a pressão de coman- frenagem que se prefixa de forma pneumática é ajustada-
do pneumática será conectada nas válvulas de entrada através da conexão 4 do modulador de ABS.
abertas e nas válvulas de saída fechadas dos modulado-
res, de modo que se possa aplicar pressão de frenagem O fornecimento elétrico de todos os sensores ativos se
puramente pneumática, mesmo que sem considerar as efetua de forma conjunta através de saídas do modulador
cargas sobre o eixo (ALB). A função ABS se mantém ati- para reboque resistentes a curto-circuitos.
va o máximo de tempo possível. Uma luz de advertência
avisa ao motorista o estado do sistema através do pino 5 Foram integrados no modulador para reboque um sensor
do conector ISO 7638 (a indicação da luz de advertência de pressão de reserva e dois sensores de pressão de fre-
é baseada nas disposições legais vigentes). nagem que recebem tensão a partir do modulador para o
reboque. Seus valores REAIS são emitidos como sinais
2.2 Estrutura do sistema elétrico e analógicos.
eletrônico Para medir a pressão da suspensão pneumática, foi inte-
O modulador para reboque se abastece no serviço normal grado um sensor de pressão no modulador para o rebo-
através de cabos protegidos por fusíveis desde o conec- que, também foi colocado um duto pneumático do modu-
tor ISO7638 (conector X1, borne 15 e borne 30). lador para o reboque e para os foles da suspensão. De
forma adicional, é possível conectar um sensor de carga
Como função de segurança, foi previsto o fornecimento sobre o eixo separado (no conector X5) para empregar
de tensão através da luz de frenagem para manter algu- um sensor de pressão com uma maior margem de me-
mas funções de regulagem caso ocorra uma queda de dição, por exemplo, no caso de suspensões hidráulicas.
tensão através do conector ISO7638. Opcionalmente, o conector X5 também pode ser parame-
A conexão elétrica de dados entre o cavalo mecânico e trizado como entrada de conexão e serve assim, em ve-
o modulador para reboque é feita através do conector do ículos com reboque com um ou mais eixos de elevação
modulador ISO 11992 (conector X1, pino 6 e 7). Os conte- para ativar na ajuda do arranque.
údos de dados continuam processando desde o modula-
dor para reboque em função de seu significado e função. Para a medição por sensor de desgaste das pastilhas nos
freios das rodas foram previstas indicações de valor final
Para determinar o valor nominal atrás do cavalo mecânico cujos sinais são avaliados pelo modulador para o reboque
sem EBS, foi integrado um sensor de pressão para me- e são transmitidos através de ISO 11992 para a cabeça
dir a pressão de comando no modulador para reboque. transmissora.
Caso de que a tubulação de comando seja muito com-
prida, existe a possibilidade de empregar um sensor de Estão disponíveis 2 saídas de conexão para outros siste-
pressão de frenagem externo para melhorar a rapidez de mas no veículo com reboque, cujo funcionamento pode
resposta (se for utilizada uma válvula de frenagem para o ser parametrizado com a ajuda de uma ferramenta de
modulador EBS, ele integrará aparelho). A plausibilidade diagnóstico.
do valor nominal.
5
2. EBS D Estrutura do sistema e seu funcionamento
7 6 5 4 3 2 1 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8
1 2 1 2 3 2 1 2 3 1 1 2 1 2 7 6 3 2 5 1 4 8
7 6 3
tores. Estes estão definidos como representado na Fig. 3: 2.2.1 Conector X1 “POWER”
As interfaces individuais são atribuídas da seguinte forma:
X3
X1
X4
X2
O conector POWER se conecta pelo cabo de fornecimen-
X9 to de tensão com a interface de 7 pólos conforme ISO
7638. O modulador para reboque 480 102 015 0, que se
utiliza junto com o TCE, apresenta algumas diferenças
X7 X10 em relação a um caso de aplicação em separado. Neste
caso, a figura marcada no texto. A designação individual
X5 X8
X6 de pinos para este ponto de conexão é a seguinte:
6
Estrutura do sistema e seu funcionamento EBS D 2.
7
2. EBS D Estrutura do sistema e seu funcionamento
OFF
2.2.7 Conector X7 - X10 “Sensor ABS”
aceso 2s 4s start v > 7km/h
on off
tempo
O conector “sensor ABS” se conecta aos sensores ABS. A • Se for detectado um erro produzido atualmente depois
designação geral de pinos para estes pontos de conexão que ON acender, o dispositivo de advertência também
é a seguinte: acende. (Caso B).
Se for detectado um erro produzido atualmente após o Sequência de sinais de advertência (Caso B)
ON
N. do pino Designação do pino
1 HIGH
OFF
2 LOW
A conexão dos sensores ABS se efetua do modo seguin- aceso 2s 4s start v > 7km/h
te: on off
tempo
Conector Sensor conectado
X7 d = Eixo principal,
sempre deve estar conectado
X8 c = Eixo principal, • Se, após ter conectado a ignição, perceber que uma
sempre deve estar conectado falha de um sensor ABS foi armazenada na memória
de diagnóstico durante o último deslocamento, o qual
X9 f = Eixo adicional
agora se detecta como “não atual” ou se o veículo per-
X10 e = Eixo adicional maneceu mais de meia hora com a ignição ON sem
pressão na tubulação de comando, o sistema de ad-
vertência somente apagará quando tiver alcançado a
velocidade de 7 km/h. (Caso C)
8
Estrutura do sistema e seu funcionamento EBS D 2.
Sequência de sinais de advertência (Caso C) • Se for detectado um erro produzido depois que ON
estiver aceso, o dispositivo de advertência continuará
ON aceso. (Caso F, idêntico ao caso B)
Sequência de sinais de advertência (Caso F)
OFF
ON
on 2s 4s start v > 7km/h
aceso off
OFF
tempo
• Se for detectado um erro atual após iniciar o desloca- on 2s 4s start v > 7km/h
mento, voltará a acender o sistema de advertência de aceso off
forma mais longa. (Caso D) tempo
Sequência de sinais de advertência (Caso D) • Se, após conectar a ignição, perceber que uma falha de
um sensor ABS foi armazenada na memória do diag-
ON nóstico durante o último deslocamento, o qual agora é
detectado como “não atual” ou se o veículo permane-
ceu mais de meia hora com a ignição ON sem pressão
OFF na tubulação de comando, o sistema de advertência
somente apagará quando tiver alcançada uma veloci-
on 2s 4s start v > 7km/h
dade de 7 km/h. (Caso G, idêntico ao caso C)
aceso off
tempo Sequência de sinais de advertência (Caso G)
OFF
9
3. EBS D Descrição de funcionamento
3. Descrição de funcionamento
3.1 Seleção do valor nominal e Sensor de pressão ISO 7638 / CAN
regulagem da pressão
O desejo de frear se qualifica como valor nominal. seleção de-
manda válvula
10
Descrição de funcionamento EBS D 3.
No caso de pm = 0,7 bars, foi alcançada a pressão de res- Isto permite conseguir uma carga homogênea para todos
posta do freio das rodas, de modo que o veículo poderá os freios das rodas com maior exatidão devido à função
voltar a gerar força de frenagem a partir de agora. Este da válvula de adaptação utilizada atualmente.
ponto, ou seja, a pressão de resposta de todo sistema de
freios do reboque, pode ser parametrizado no início da Na área de estabilidade, as pressões são controladas
amplitude de frenagem conforme as normas CE. conforme o mesmo aproveitamento da adesão, depen-
dendo da carga sobre o eixo.
No transcorrer do processo, com o veículo carregado,
segue a pressão de freio a linha caraterística reta, ultra- A carga sobre o eixo traseiro é determinada a partir da
passando o valor calculado de pm = 6,5 bars. Já com o pressão dos foles da suspensão pneumática. A carga so-
veículo vazio, a pressão de resposta também se regula bre o eixo dianteiro é determinada sem o sensor de carga
com base na pm = 0,7 bars, reduzindo depois a pressão sobre o eixo, partindo da diferença de deslizamento das
de frenagem conforme a carga. rodas com sensor de velocidade.
No caso dos reboques por lança, a repartição da força Os parâmetros são calculados com o programa de cál-
de frenagem alcançada pelo software substitui os dois re- culo para freios WABCO. Os parâmetros são guardados
guladores ALB convencionais, a válvula de adaptação no no modulador para o reboque com o número de cálculo
eixo dianteiro e a válvula limitadora de pressão no eixo correspondente.
traseiro.
3.3 Regulagem da pressão
Pressão de frenagem Os circuitos de regulagem da pressão mudam as pres-
(bars) sões nominais pré-fixadas da função ALB para pressões
8
carga dirigidas aos cilindros de freio das rodas. A unidade de co-
7 mando compara as pressões reais medidas na saída das
válvulas de relé integradas no modulador para o reboque
6
com o pré-estabelecimento da pressão nominal. Se for
5 FA produzida uma diferença, esta será regulada ativando as
4 RA bobinas de alimentação e de sangria.
3
3.4 Função antibloqueio (ABS)
2
O sistema lógico de regulagem detecta se uma ou diver-
1 sas rodas apresentam uma “tendência para o bloqueio”
vazio na base o número de rotações das rodas e decide se a
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 pressão de frenagem correspondente deve ser mantida,
A pm (bars) aumentada ou diminuída.
V S
Em uma configuração 2S/2M, um sensor ABS e a infor-
Relação da força de frenagem no reboque por lança
mação da pressão proveniente do modulador foram agru-
padas em 1 canal. Todas as demais rodas de um lado,
sempre e quando existir, também são controladas de for-
A função de transmissão foi dividida aqui em três áreas: ma indireta. As forças de frenagem são reguladas com
base no princípio da denominada regulagem individual
• A Área de contato (IR). Neste caso, cada lado do veículo recebe a pressão
V Área de desgaste de frenagem correspondente às condições do solo onde
•
circula e ao parâmetro dos freios.
• S Área de estabilidade
O 2S/2M +SLV (válvula Select Low) é uma variação do
No final da área de contato, as pressões de resposta dos sistema 2S/2M para semirreboques com eixo direcional.
freios voltam a ser controladas, pois elas podem ser dife- Neste caso, o eixo de direção recebe a pressão mais
rentes. baixa correspondente dos dois canais de regulagem da
pressão através da válvula Select Low, de modo que o
Na área de frenagem parcial (área de desgaste) as pres- eixo também permanece estável no Split µ. (cumprindo
sões são selecionadas de forma otimizada em relação ao com CAT.A).
desgaste. No caso do reboque por lança, por exemplo,
com cilindros T-24 no eixo dianteiro e T-20 no eixo tra- Uma configuração 4S/2M leva dois sensores ABS de cada
seiro, um pouco a pressão no eixo dianteiro é reduzida lado do veículo. Aqui a regulagem também é feita de cada
conforme o desenho e aumenta algo no eixo traseiro. lado. A pressão de frenagem é a mesma em todas as ro-
11
3. EBS D Descrição de funcionamento
das de um lado do veículo. As duas rodas controladas por regulados pelo princípio IR é o eixo direcional de acordo
sensor deste lado são reguladas conforme o princípio da com o princípio MAR.
regulagem dos lados modificada (MSR). Neste caso, para
a regulagem ABS é fundamental que a roda de um lado Em todas as configurações, é possível conectar aos mo-
do veículo se bloqueie primeiro. Em contrapartida, os dois duladores existentes, junto dos cilindros de freio das ro-
moduladores são reguladas individualmente. No que se das reguladas com ABS, outros cilindros de freio de ou-
refere aos dois lados do veículo, o princípio da regulagem tros eixos. Estas rodas reguladas de forma indireta não
individual é aplicado. emitem, no entanto, nenhuma informação ao modulador
caso produzam uma tendência ao bloqueio. Por este mo-
Uma configuração 4S/3M- se aplica, de preferência, para tivo, não é possível garantir que não seja produzido um
reboques por lança ou semirreboques com um eixo di- bloqueio nessas rodas.
recional. Um ou mais eixos traseiros (em reboques por
lança) ou o principal (em semirreboques) se regulam, No anexo 3, são mencionados exemplos das configura-
conforme a configuração 2S/2M acima descrita, de forma ções de sensores.
individual (IR). O eixo diretriz (no reboque por lança) e
o eixo rebocado (no semirreboque) levam, ao contrário, 3.5 Ajuda contra o capotamento (RSS)
dois sensores e 3º modulador de EBS. Neste caso, se
efetua uma regulagem por eixos. A roda deste eixo que Um veículo pode tombars se a aceleração transversal crí-
apresente primeiro uma tendência ao bloqueio é a que tica ao tombamento (ou seja, o valor limite da força que
decide sobre a regulagem ABS. A regulagem neste eixo pode atuar sobre o veículo transversalmente com respeito
é feita de acordo com o principio da regulagem dos eixos à direção de deslocamento e, que se excedido, pode pro-
modificados (MAR). vocar o tombamento do veículo) estiver abaixo do valor
de aproveitamento da aderência dos pneus e da estrada
Uma configuração 4S/2M+1M pode ser utilizada em se- (ou seja, o valor limite da força que pode atuar no veículo
mirreboques com eixo direcional, como variante econômi- transversalmente com respeito à direção de deslocamen-
ca ao sistema 4S/3M. O eixo direcional leva dois senso- to e, que se for excedido, pode provocar que o veículo
res e, no lugar do 3º modulador do EBS, utiliza o sistema saia da estrada). Devido ao nível do centro de gravidade,
4S/3M, uma válvula Select Low, assim como um modula- que é frequente e relativamente elevado, os veículos com
dor de ABS. Neste caso, um ou mais eixos principais são reboque tendem a tombars quando fazem uma curva de
2S/2M ! ! -- --
4S/2M -- -- -- --
2S/2M+SLV -- -- -- --
4S/2M+1M -- -- -- --
4S/3M -- --
12
Descrição de funcionamento EBS D 3.
alta velocidade. No caso de semirreboques, a aceleração mentando e o caminhão poderá tombars mesmo com a
transversal é crítica em relação ao tombamento pode ser função RSS ativada.
relativamente baixa em comparação com a do cavalo me-
cânico. É possível que, ao contrário da tendência ao tom- Durante o deslocamento, a diferença de até 9% é com-
bamento do cavalo mecânico, o motorista perceba tarde pensada entre os perímetros dos pneus, assim como a
demais para poder reagir a tempo (por exemplo, freando), inclinação do modulador até 3 graus em relação ao eixo
quando o reboque apresenta esta tendência. A função longitudinal, além da tolerância de offset do sensor de
RSS detecta o iminente perigo de tombamento do rebo- aceleração transversal. A função RSS pode permanecer
que e executa uma freada automática a fim de reduzir o desativada ou novamente acionada com retardo até a
risco de tombamento. compensação. A luz de advertência pode apagar antes de
que a função RSS trabalhe de forma ótima.
As recomendações para as configurações do sistema e
nas quais se utiliza o RSS estão na tabela anexa. Quando os veículos se movem sem pressão nos amor-
tecedores de suspensão, é possível que a função RSS
A função RSS utiliza as magnitudes de entrada conheci- não possa detectar um potencial perigo de tombamento
das do reboque EBS; velocidades de roda, informação de devido a uma falta de informação da carga.
carga e retardo nominal, assim como um sensor adicional
de aceleração transversal integrado ao modulador EBS. Caso a execução correta a função RSS não seja mais
garantida devido às falhas detectadas, ela poderá ser
Se for detectado um potencial perigo de tombamento cau- desconectada de forma duradoura e a luz de advertência
sado pela forte descarga das rodas no interior da curva. acenderá.
Caso seja excedida a aceleração transversal crítica cal-
culada para o tombamento do reboque, serão ativadas As instruções de instalação no capítulo 5 devem ser leva-
breves pressões de prova com menor pressão. A dura- das em consideração.
ção e a intensidade depende do desenvolvimento real da
aceleração transversal. O perigo de tombars é detectado 3.6 Função de fora de serviço
conforme a reação das rodas freadas durante uma prova.
Assim que o veículo estiver parado (v < 1,8 km/h) e a
Se for detectado o perigo de tombamento, uma frenagem pressão de comando pneumática ultrapasar os 3,5 bars,
com alta pressão é ativada nas rodas do exterior da curva passará da pressão eletropneumática para pneumática
no reboque para evitar assim o tombamento. A pressão após 5 s de seleção. Esta função serve para evitar um
de frenagem das rodas no interior da curva permanece consumo elétrico desnecessário se o veículo estacionar
sem variação. com o freio de mão aplicado e a ignição conectada. Esta
função é desativada quando engrenar uma marcha no ve-
ATENÇÃO! ículo novamente.
As freadas ativadas por meio da função RSS não acen-
dem a luz de frenagem, uma vez que o controle da luz de 3.7 Função do freio de emergência
freio pode ser feito apenas a partir do cavalo mecânico e
as frenagens no marco da regulagem RSS somente afe- Uma função do freio de emergência está disponível para
tam ao reboque. poder aplicar sempre a máxima força de frenagem possí-
vel. Se o motorista deseja frear com uma pressão supe-
Uma regulagem do RSS é iniciada com o veículo sem rior a 90% da pressão de reserva disponível, ou seja, uma
frear ou parcialmente freado. Se o motorista pressionar freada total, as pressões de frenagem aumentam até que
o freio com força suficiente (retardo por cima do retardo alcancem a pressão de reserva disponível. Esta função
RSS), não será iniciada nenhuma regulagem RSS. Se o também é efetiva caso estoure um fole do sistema da sus-
cavalo mecânico emitir para o reboque um valor nominal pensão pneumática.
de frenagem pneumática ou elétrica, em uma regulagem
RSS em operação, fará a interrupção a partir do momento 3.8 Modo de teste
em que o valor nominal do cavalo mecânico supera o da
regulagem do RSS e a pressão de frenagem será contro- Para poder comprovar a repartição da pressão de frena-
lada no reboque conforme for exigido no cavalo mecânico gem com o veículo parado, o sistema de freios eletrôni-
até o final da frenagem. co deverá ser colocado no modo de teste. Para ativar o
modo de teste, será necessário ligar a ignição com a tubu-
Porém, a regulagem do RSS não permite eliminar os limi- lação de comando sangrada (sistema de freios de serviço
tes postos pela física. Se a força transversal que atua so- e sistema de freios de estacionamento inativos). Neste
bre o reboque, apesar da atuação automática dos freios e caso, é desconectada a função de fora de serviço e do
do consequente retardo, não conseguir diminuir a acele- freio de emergência.
ração transversal com suficiente rapidez, ela continuau-
A regulagem automática da força de frenagem dependen-
13
3. EBS D Descrição de funcionamento
te da carga pode ser comprovada deste modo, depen- camento e for inferior a 4,5 bars, esta informação será
dendo da pressão da cabeça de acoplamento e da carga armazenada como falha.
sobre o eixo atual ou da pressão do fole atual.
• Efetuando uma sangria nos amortecedores da suspen- O hodômetro total determina todo o percurso percorrido
desde que foi instalado pela primeira vez o sistema. Este
são.
valor é guardado de forma periódica e pode ser lido com
=> Pressão do amortecedor < 0,15 bars diferentes aparelhos de diagnóstico.
• Soltando a tubulação pneumática que vai do modula-
Está disponível também um hodômetro parcial que pode
dor para os amortecedores da suspensão
ser apagado a qualquer momento. Deste modo, é pos-
• utilizando o software de diagnóstico. sível determinar, por exemplo, o trecho percorrido entre
dois intervalos de manutenção ou dentro de um período.
Aviso: Após finalizar a simulação, os amortecedores da Os aparelhos de diagnóstico permitem ler e apagar o ho-
suspensão devem ser realimentados e deverá reestabe- dômetro parcial.
lecer a conexão pneumática do modulador com os amor-
tecedores da suspensão. Não é necessário efetuar uma calibragem especial do ho-
dômetro. Um fator de calibragem é calculado a partir dos
Enquanto o veículo supera uma velocidade de 2,5 km/h, perímetros dos pneus e dos números de dentes das rodas
a função de fora de serviço e de parada de emergência dentadas com base aos parâmetros do EBS.
serão reativadas. Quando ultrapassados os 10 km/h, nos
reboques por lança, a distribuição da pressão de frena- O hodômetro necessita uma tensão de serviço. Ele traba-
gem será feita conforme os critérios de deslizamento. lha somente com a alimentação elétrica do reboque EBS
e não está protegido contra uma possível manipulação.
Se, em veículos com eixos de elevação, um ou mais ei-
xos devem ser abaixados para comprovar as forças de 3.11 Sinal de manutenção
frenagem do veículo vazio, isso pode ser feito ajustando
pressão de suspensão pneumática entre 0,15 e 0,25 bars. É possível ativar um sinal de manutenção com ajuda dos
Para esta operação, deve-se proceder do seguinte modo: aparelhos de diagnóstico. Após ativar esta função, a luz
de advertência acenderá e piscará 8 vezes após ter per-
• Sangrar os amortecedores da suspensão (baixando corrido um número de quilômetros, que podem ser esco-
mediante a válvula controle de altura, unidade ECAS lhidos livremente e parametrizar com ajuda do diagnósti-
ou ELM). co, ao ligar a ignição no posto de comando. O piscado se
• Conexão de uma simulação da pressão na conexão 5 repete cada vez que a ignição for ligada com o objetivo de
do modulador (por exemplo, com a válvula de ensaio) lembrar ao motorista, por exemplo, os trabalhos de servi-
ço que são necessários.
• utilizando o diagnóstico mediante o PC.
O sinal de manutenção pode ser zerado. Continuamente,
Se a pressão da suspensão pneumática ficar inferior a o intervalo de manutenção parametrizado é ativado nova-
0,15 bars, as pressões de frenagem do veículo carregado. mente na função descrita.
14
Descrição de funcionamento EBS D 3.
15
3. EBS D Descrição de funcionamento
uma margem de 4 a 120 km/h. que se for superior a 24 V e sem frenagem. Se a tensão
de alimentação for inferior a 23 V, o procedimento de car-
A parametrização se efetua com os equipamentos de ga será desconectado. A corrente de carga foi limitada a
diagnóstico. Fora do umbral de velocidade parametriza- 3,5 A.
do, a saída da conexão está desconectada. Neste estado
se emitem 0 V. Ao alcançar o umbral se conecta a saída.
Se volver a descer por debaixo do umbral, existirá ainda 3.17 Indicador de desgaste
uma histéresis de 2 km/h antes de que volte a desconec- É possível conectar até 6 detectores de desgaste ao mo-
tar-se a saída. dulador com o objetivo de indicar o estado de desgas-
te das pastilhas de freio. Os detectores (um fio metálico
E possível parametrizar se a saída da conexão se conec-
montado na pastilha de freio) medem os desgastes das
ta (+24V) ou desconecta (0V) por debaixo do umbral de
pastilhas de freio. Todos os detectores de desgaste estão
velocidade parametrizado.
conectados em série e interconectados a um potenciô-
No caso de válvulas magnéticas não contínuas, e possí- metro com a entrada de desgaste. O aviso ao motorista é
vel, ao exceder o umbral da velocidade parametrizada, feito através da luz de advertência do ABS, quando se vai
mudar para o nível da saída da conexão por uma duração alcançar ou quando já se alcançou o limite de desgaste.
de 10 s.
Quando o cabo de um indicador de desgaste chega a fa-
No caso de falha, é necessário assegurar que os disposi- zer massa com o disco durante a freada (>3 freadas), o
tivos controlados pela saída da conexão passem a um es- 1º nível de desgaste é ativado (para isto é necessário que
tado seguro. Quando existir uma falha de alimentação de o disco de freio esteja conectado ao terra). Neste 1º grau
tensã, um eixo direcional, por exemplo, deve ser bloquea- de desgaste, a luz de advertência do ABS avisa ao ligar o
do, pois este representa o estado seguro. O fabricante do contato, realizando um ciclo de 4 piscadas.
veículo deve desenhar os dispositivos para controlar de
Sequência de LUZ de advertência:
forma que se garanta este último.
advertência nível 1
4x
3.16 Saída de tensão para os sistemas ON
de regulagem da altura nos veículos
OFF
O modulador para o reboque possui uma saída de co-
Ignição
nexão elétrica 2 para alimentação da tensão dos siste- Tempo
ligada
mas de regulagem de altura nos veículos (ELM, unidade
ECAS). A intensidade de corrente máxima admissível foi
limitada a um máximo de 2 A. No caso de determinadas
falhas no sistema ou de alimentação de tensão insuficien- Se for detectada uma descontinuidade elétrica superior a
te, esta saída será desativada! 4 minutos em um indicador de desgaste, uma tensão de
4,5 V é medida na entrada do conector de desgaste e 2º
O reboque EBS não coloca à disposição nenhum sinal grau de desgaste é ativado. Neste caso, a luz de adver-
de velocidade C3 na forma de um sinal retangular com tência do ABS, efetuará 4 ciclos de 4 piscadas ao ligar o
modulação de impulsos em duração. Os sistemas que ne- contato (total de 16 piscadas).
cessitem de um sinal de velocidade contínua (por exem-
plo: ECAS) recebem informação sobre a velocidade atra- Sequência de LUZ de advertência:
vés da linha do diagnóstico (linha de dados K). advertência nível 2
A saída somente se conecta sob determinadas condi- O aviso é interrompido se o veículo exceder uma veloci-
ções. Uma bateria conectada é carregada somente se a dade de 7 km/h. No caso de falhas do sistema, a luz de
tensão de alimentação medida pelo modulador para rebo- advertência do ABS acende de forma permanente!
16
Descrição de funcionamento EBS D 3.
Ao mesmo tempo, a informação correspondente é trans- mático é feita através do sistema de barsramento CAN.
mitida à linha CAN do reboque para o cavalo mecânico e
pode ser visualizada no display. Um sistema de barsramento deste tipo não pode ser co-
nectado à interface do reboque com o cavalo mecânico
O sistema detecta de forma automática a mudança de conforme ISO 11992-2(1998), pois esta se estabelece
troca das pastilhas. Todos os níveis de aviso são desa- como conexão ponto a ponto e foi destinada exclusiva-
tivados após um período de 2 minutos (a ignição deve mente para o intercâmbio de dados com os sistemas ele-
permanecer conectada durante um tempo não inferior a 2 trônicos de frenagem e para o mecanismo de translação.
minutos). A luz de advertência se apaga somente após o Por estes motivos, será reservada uma segunda interface
próximo modo ON da ignição. CAN no reboque EBS (interface de telemática) conforme
IS0 11898 (5 V, mulitpontos, 250 kbaud).
As últimas cinco trocas de pastilhas (quilometragem e ho-
ras de serviço em que foi produzido o segundo nível de avi-
so, assim como a troca das pastilhas) são armazenadas na 3.19 Sistema de controle da pressão nos
unidade ECU e podem ser lidos com o diagnóstico do PC. pneus IVTM
Nos sistemas com TCE, este se encarrega de emitir a É possível acoplar um sistema eletrônico IVTM na co-
informação referente ao desgaste. O aviso ao motorista nexão do modulador “IN/OUT 2”. Isto permite continuar
ou a ativação da luz de advertência do ABS é feito des- transferindo os dados CAN da unidade ECU do IVTM
de o modulador para o reboque. Isto é necessário, pois para a interface do reboque e armazená-los assim em um
somente o ECU pode executar a ativação da luz de ad- sistema CAN no cavalo mecânico.
vertência do ABS no caso de informação de serviço acu-
mulada.
3.18 Telemática
Para realizar as etapas de serviço da telemática, são en-
viados dados a partir do reboque através de uma interfa-
ce via rádio. Estes dados podem aparecer em diferentes
equipamentos de comando ou sistemas para reboque. A
interface de dados para o equipamento de comando tele-
17
4. EBS D Componentes
4. Componentes
4.1 Descrição dos componentes Além disso, as velocidades da roda são detectadas e
avaliadas através de até quatro sensores de rotação. Em
4.1.1 Modulador de EBS para reboque 480 caso de tendência ao bloqueio, a pressão de frenagem
102 0.. 0 prefixada é reduzida para os cilindros de freio através do
circuito de regulagem do ABS.
18
Componentes EBS D 4.
Informações sobre o modulador para re tais como a função no caso de ruptura ou a retenção de
pressão se o reboque estiver acoplado. Neste caso, reco-
boque 480 102 014 0
menda-se o uso da válvula de duplo alivio com emergên-
Este modelo possui uma conexão elétrica para um mo- cia. Porém, estas funções também podem ser garantidas
dulador externo do ABS ou EBS. No caso de conexão de pela válvula relé de emergência convencional ou do EBS.
um 3º modulador do EBS, as pressões dos cilindros de
freio de um eixo podem ser reguladas separadamente. Válvula de duplo alívio com emergência
Se um modulador do ABS for conectado, uma pressão de (PREV) 971 002 900 0
frenagem prefixada poderá ser regulada separadamente
no caso de tendência ao bloqueio através do circuito de
regulagem para um eixo.
19
4. EBS D Componentes
20
Componentes EBS D 4.
21
4. EBS D Componentes
4.1.10 TCE 446 122 000 0 Como sensores de ABS, podem ser utilizado sensores
do tipo Splus. Os sensores do ABS 441 032 808 0 (com-
primento do cabo 400 mm) ou ...809 0 (comprimento do
cabo 1000 mm) podem ser utilizados.
O reboque EBS pode ser ampliado com um sistema Trai- Na continuação da figura consta uma seleção de cabos
ler Central Electronic (TCE). O fornecimento elétrico, a para o EBS. Outros modelos estão na documentação 815
transmissão de dados dos sensores (exceto os sensores 010 047 3 ou na Internet em www.wabco-auto.com.
do ABS e um de sensor de pressão frenagem externo Cabo de alimentação do reboque em eixos separados
integrado eventualmente) e o controle do reboque EBS (2x4²; 5x1,5²)
se efetuam através do TCE. Se foi instalado um TCE, é
possível utilizar somente o modulador 480 102 015 0,
a aplicação de outros moduladores fará com que o TCE
emita uma mensagem de falha. Durante a colocação em
marcha, o reboque EBS é colocado primeiro em serviço
e o TCE depois.
13,3
4.1.11 Sensor de pressão
441 040 013 0 ó ... 015 0 Número de peça Comprimento L (mm)
449 272 xxx 0 xxx • 100
449 272 100 0 10 000
ou ... 809 0
Número de peça Comprimento L (mm)
449 233 xxx 0 xxx • 100
449 233 100 0 10 000
22
Componentes EBS D 4.
Cabo de alimentação do semirreboque (2x4²; 5x1,5²) Cabo de alimentação aberto com conector EBS
(2x4² ; 5x1,5²)
23
4. EBS D Componentes
Cabo para sensor do ABS (reto) Cabo para o 3º modulador do EBS (3x0,5² ; 5x1²)
8,9
L
8,9
L 130 L
L
7
24
Componentes EBS D 4.
Cabo para diagnóstico e ILS1+ ILS2 (3x0,75²) Cabo para diagnóstico e válvula do eixo de elevação
L1 de um circuito
(3x0,5² ; 3x1,5²)
5,9
L1
5,9
5,55
L2
7
L2
449 614 148 0 3 000 / 3 000
449 614 153 0 6 000 / 3 000
Número de peça Comprimento L (mm)
449 664 050 0 4 000 / 1 000
Cabo para diagnóstico e ILS1 449 664 190 0 4 000 / 4 000
com conexão M27x1 (3x0,5² ; 2x1,5²)
449 664 253 0 6 000 / 6 000
L1
5,9
5,9
L2
7
449 624 113 0 6 000 / 2 000 L2
Cabo para diagnóstico e ILS1/ILS2 alimentação atra Número de peça Comprimento L (mm)
vés da luz de frenagem (2x0,5² ; 2x2,5²)
449 344 246 0 6 000 / 2 000
L1
449 344 253 0 6 000 / 6 000
5,9
L2
6 ± 0,2
25
4. EBS D Componentes
ø5,55
ø6 ±0,2
26
Componentes EBS D 4.
• Cilindros de freios
• Reservatório
• Tubulações
Equivalem basicamente aos componentes de um sistema
de freios convencional.
27
5. EBS D Instalação e instruções de montagem
suspensão a ar
controle do eixo
de elevação de
suspensão a ar
28
Instalação e instruções de montagem EBS D 5.
29
5. EBS D Instalação e instruções de montagem
±∆a ±∆b
X Y
±∆Y ±∆
X
Os valores para o perímetro do pneu admissível e os da- Tamanhos mínimos para o reservatório de alimenta
dos ALB figuram no cálculo de freios da WABCO. ção
O anexo 10 inclui uma lista dos tamanhos mínimos de
Não é possível instalar um pneu de maior tamanho que o reservatórios necessários em veículos rebocados do tipo
parametrizado. standard.
30
Diagnósticos EBS D 6.
6. Diagnósticos
O termo “Diagnóstico” compreende as seguintes tarefas: A colocação em marcha ou a parametrização pode ser
feita somente com a ativação de PIN (número de identi-
• Parametrização do sistema ficação pessoal) no programa de diagnóstico (explicado
detalhadamente mais adiante). Ao introduzir o PIN, o nú-
• EOL (End of line) Comprovação do sistema parametri- mero de série do programa de diagnóstico (fingerprint) é
zado nas instalações do fabricante do veículo, teste de armazenado. A instalação de parâmetros no equipamento
funcionamento de comando EBS ajuda a identificar o usuário em caso
de danos.
• emissão de falhas, memória de erros
Não foi previsto um acesso para as funções do diagnósti- 6.4.1 Validades das falhas
co através de um código intermitente. A validade da falha se divide em três classes:
A partir da metade de 2003 já está disponível um diagnós-
tico através da interface de dados conforme ISSO 11992 • Validade 0: Eliminar a avaria na próxima visita a ofici-
(1998-04-01). na
31
6. EBS D Diagnósticos
esta indicação se apaga antes de “Apagado” e as reações • Interface COM (conexão de 9 pólos)
de desconexão são anuladas. Estas falhas não ocorrem • Windows 95/ Windows 98/ Windows NT/ Windows XP/
devido a um chicote defeituoso e, por isto, não tem moti-
Windows 2000
vo para causar uma avaria que leve a uma visita a oficina
fora de hora de (por exemplo, vibrações dos freios ou ava- Para a conexão do PC com o reboque, são necessários
rias temporárias de comunicação CAN). os seguintes componentes de hardware:
• 10 MB de memória livre no disco rígido para o progra- A página inicial da WABCO fornece informações detalha-
das sobre o abono do diagnóstico.
ma de diagnóstico que será instalado
32
Diagnósticos EBS D 6.
• A pressão de alimentação existente para o reboque Além disso, constam dados importantes da ECU, a última
• A pressão de frenagem de entrada da cabeça de aco- avaria, o estado da medição do sensor de desgaste das
plamento amarela pastilhas de freio e a configuração do veículo reconheci-
33
6. EBS D Diagnósticos
Acima, foi disposta uma barsra de menu, podendo ati- 6.5.3.3 Mensagens
var os ícones mais utilizados e importantes através dos
botões que estão abaixo. Esta barsra inclui os seguintes No ícone de mensagens, é exibido o conteúdo da me-
ícones: mória do diagnóstico, identificando-se as falhas atuais
com um símbolo vermelho e as falhas que não são atuais
• Diagnósticos com um símbolo azul. Neste ponto do programa, existe
• Colocação em marcha um amplo arquivo de informações que ajuda a eliminar às
• Mensagens falhas de forma simples.
34
Diagnósticos EBS D 6.
unidade ECU é medida sob a carga. Para isto, a tensão 6.5.3.6 Sistema
sem carga é medida no pino 15 e 30 e com 2 diferentes
níveis de carga. Junto à identificação do aparelho de teste (neste ponto
do programa, a parte digital para cada uma das áreas da
Tempo de resposta: O tempo de resposta do modulador ECU) é armazenada e a possibilidade “Armazenar conteú-
EBS é medido. Para esta medição, é necessário garan- do EEPROM da ECU no PC” (o conteúdo EEPROM guar-
tir uma pressão de alimentação do reboque de 7,0 a 7,5 dado serve para que os especialistas da WABCO avaliem
bars. casos problemáticos especiais). O ponto mais importante
desta parte do programa é a parametrização da ECU que é
ATENÇÃO! Esta medição não substitui a medição do feita em 4 páginas e serve para adaptar a ECU ao veículo
tempo de resposta do reboque como necessário no ECE- de acordo com a configuração atual do veículo e com o
R13, pois não se levam em conta os componentes pneu- cálculo de frenagem atual. Os seguintes pontos são para-
máticos imediatos ao modulador EBS. metrizados:
Carga sobre o eixo: É considerada a carga sobre o eixo Página 1 (consultar também o anexo 8 “Programa do PC
determinada para os eixos que foram medidos com o sen- TEBS: Parametrização página 1”)
sor de pressão da suspensão que é regulada a partir da
pressão de suspensão predominante com base nos pa- • Tipo de veículo
râmetros para o estado sem carga e com carga. A carga • Número de eixos
sobre o eixo não é emitida em reboques por lança.
• Configuração ABS
Desgaste das pastilhas de freio: É medido o estado dos • Designação dos eixos aos sensores ABS e eixos de
sensores de desgaste das pastilhas de freio (sensores elevação
com desgaste de fio metálico) ou a soma da espessura
restante nas pastilhas (sensores analógicos). Em definitivo, é possível ler e mostrar os conjuntos de
dados em um equipamento de comando existente ou con-
Documentação sobre a troca das pastilhas de freio: juntos de dados preparados no PC.
No caso de sensores parametrizados do desgaste das
pastilhas de freio, é possível ler quando foram efetuadas
as últimas 5 trocas das pastilhas. Página 2 (consultar também o anexo 8 “Programa do PC
Teste da roda dentada: É feito um teste para comprovar TEBS: Parametrização página 2”)
o número de dentes da roda dentada e a oscilação. Para • Designação das saídas de comutação 1 e 2
isto, são avaliados os sinais do sensor ABS. Para o teste
do número de dentes da roda dentada, o número exato • Sensores de desgaste das pastilhas de freio
indicado de voltas deve ser cumprido, a medição deve • RSS (Roll Stability Support) - Estado
parar manualmente e os períodos dos impulsos da roda • Definição da função da luz de advertência
dentada devem ser contados. Para o teste de equilíbrio
ou oscilação, o tempo mínimo de medição indicado deve • Parâmetros dos pneus
ser mantido, pois uma vez transcorrido o tempo de me- • Ajuste dos intervalos de serviço
dição, são detidos de forma automática e emitidos uma
avaliação do estado da roda dentada.
Página 3 (consultar também o anexo 8 “Programa do PC
Teste de condução: Neste ponto do menu, podem ser
TEBS: Parametrização página 3”)
medidos os valores da pressão nominal, real e do CAN,
e também a velocidade do veículo e a frenagem durante • Parâmetros dos eixos de elevação adicionais (veloci-
o deslocamento. Para isto, é necessário alongar o cabo dade de elevação do eixo; carga sobre o eixo percen-
entre a base das conexões do diagnóstico do reboque e a tual a qual desce o eixo de elevação)
interface do PC. O comprimento máximo admissível para
este cabo de medição é de 20 m. • Designação das portas IN/OUT 1 e 2 (definição dos
parâmetros de ajuda no arranque; designação CAN2;
Calibrar a posição de montagem do modulador RSS: sensor da pressão de frenagem externo)
O sistema RSS é calibrado de forma automática durante
Página 4 (consultar também o anexo 8 “Programa do PC
as primeiras 10 paradas após a montagem. Este procedi-
TEBS: Parametrização página 4”)
mento também pode ser realizado de forma manual sobre
este ponto do menu. Para isto, é necessário colocar o ve- • Introdução das pressões de frenagem que serão re-
ículo sobre um piso plano e horizontal e iniciar a calibra- guladas, dependendo das cargas sobre o eixo conforme
ção.
o cálculo de frenagem. No anexo 9, foi representada a
35
6. EBS D Diagnósticos
relação da carga sobre o eixo e pressão da suspensão e A parte “Ajustes” permite efetuar diferentes ajustes impor-
pressão de frenagem, com base em um exemplo de cada tantes para o PC (interface de série, representação do
para um semirreboque e um reboque por lança. programa no monitor e pastas de arquivos, ou seja, um
diretório onde os conjuntos de parâmetros são armaze-
Em definitivo, os conjuntos de dados podem ser guarda- nados e lidos). Adicionalmente, é possível ajustar a im-
dos no equipamento de comando conectado ou no PC. pressora para a placa de identificação do sistema EBS,
É possível imprimir uma placa de identificação do sistema a ordem da designação de sensores durante a colocação
EBS. Para isto, deve utilizar-se uma impressora laser e em marcha, por lados (por exemplo, durante a colocação
material de impressão (número de pedido de WABCO 899 em marcha elevando um dos lados do veículo) ou por
200 922 4). eixos (por exemplo, durante a colocação em marcha e
no banco de provas) e a pressão de alimentação para a
Além disso, a opção “Introduzir dados de frenagens” é comprovação ALB (para que a comprovação ALB se rea-
oferecida aqui. Além disso, dados específicos de frena- lize com êxito deve ser de 0,5 bars superior à pressão de
gem podem ser introduzidos aqui. Os dados são arma- frenagem parametrizada com o veículo carregado).
zenados ao parametrizar a unidade ECU. Fundo: Se o
veículo for submetido a uma inspeção conforme ECE R 6.5.3.9 Ajuda
13, será necessário levar também os dados do sistema
de freios no veículo. É admitida uma memorização ele- A parte de ajuda apresenta amplas possibilidades para
trônica. (§ 5.1.4.5.1.). A parte Ajuda desta opção fornece manipular o programa oferecendo, por exemplo, uma lista
informações mais detalhadas a respeito. das possíveis falhas na parte de ajuda no caso de reparo
e uma descrição sobre como resolver.
6.5.3.7 Extras
6.5.4 Diagnóstico com o controlador de
Neste ponto do programa, as seguintes funções seguin- diagnóstico da WABCO 446 300 320 0
tes são encontradas:
As gerações anteriores do reboque EBS podiam ser total-
• Intervalo de serviço (ou seja, ativação da função da luz mente diagnosticadas com o controlador de diagnóstico
de advertência para o caso de serviço) da WABCO 446 300 320 0, mas isso não é mais possível
com a introdução da nova geração D do reboque EBS. A
• Colocar em zero o hodômetro
leitura da memória do diagnóstico sempre será possível
• Estado do hodômetro com esta ferramenta de diagnóstico, mesmo que todas as
instruções de diagnóstico não sejam garantidas se todas
6.5.3.8 Opções as instruções de diagnóstico também são armazenadas
Um ponto essencial aqui é a possibilidade de introduzir o como módulos textuais. Não é possível realizar a colo-
PIN. Na janela de entrada para o PIN, é exibido o número cação em marcha do sistema com o controlador de diag-
de série do programa em cima do campo de entrada do nóstico.
PIN que deve coincidir com o número de série do conjunto
de disquetes, com o programa do PC TEBS ou com o nú-
mero pessoal do pagamento da Internet (deverá constar
depois do hífen do número de série representado!).
36
Serviços EBS D 7.
7. Serviço
7.1 Câmbio de modulador para Na válvula relé de emergência EBS 971 002 802 0, a to-
mada do cabo de conexão deve ser conectada ao modu-
gerações anteriores do TEBS
lador para reboque em sua saída “IN/OUT2” e parametri-
A história das diferentes gerações do reboque EBS estão zada adequadamente. Nesta parametrização, é necessá-
no anexo 11. Caso substitua um modulador EBS da gera- rio ter certeza de que na página de parâmetros do EBS 3
ção C do reboque EBS, ou seja, construído antes de no- do programa do PC esteja parametrizado para o conector
vembro de 2002, um modulador EBS da geração D deve “IN/OUT2”, bem como o estado “Sensor de pressão de
ser instalado. frenagem externo adicional conectado”.
Neste caso, as condições dos sistemas de substituição O cabo que sai do sensor de carga sobre o eixo se conec-
eletrônicos são as seguintes: ta à saída “IN/OUT1” do modulador e se parametriza de
forma correspondente. Nesta parametrização, é neces-
• Modulador EBS 480 102 014 0 sário assegurar que o estado “Sensor de carga sobre o
substitui o 480 102 000 0 eixo externo conectado” para o conector “IN/OUT1” esteja
e 480 102 001 0 parametrizado na página de parâmetros do EBS 3 do pro-
e 480 102 004 0 grama do PC.
• Modulador EBS 480 102 015 0 Os parâmetros devem ser testados antes de colocar o sis-
substitui o 480 102 002 0 tema em marcha.
e 480 102 005 0
7.2 Certificados e outros documentos
Mais detalhes são fornecidos no anexo 12 “Funcionalida- Para a primeira montagem de um sistema de reboque
de e Serviço para o reboque EBS e modulador EBS 480 EBS da geração D, para a troca de um modulador para
102 ... 0”. reboque da geração D do TEBS em um sistema já exis-
tente da geração C do TEBS, assim como para reequipar
Após a troca do modulador EBS (Exemplo: modulador os sensores de desgaste das pastilhas de freio, há uma
480 102 014 0 por modulador 480 102 000 0), será ne- grande variedade de certificados que simplificam consi-
cessário parametrizar o novo modulador e colocá-lo em deravelmente a homologação do veículo. Os certificados,
serviço ( para isto, consulte a instrução 6.5.3.6 “Sistema”). disponíveis em inglês e, em sua maioria, também em
alemão, não fazem parte deste prospecto, mesmo assim
Antes da parametrização, é necessário conectar corre-
podem ser solicitados à WABCO caso sejam necessários.
tamente os componentes típicos para a geração C do
A seguir, há um resumo sobre os informes peritais exis-
TEBS:
tentes dedicados à geração D do sistema reboque EBS e
• Válvula relé de emergência itens relacionados:
• Sensor de pressão para determinar a carga sobre o
eixo (sensor de carga sobre o eixo)
37
7. EBS D Serviços
EBS
(com ECE R13, Anexo 18) EB_124.1E e KBA_EB_124.1E (inglês)
com documento informativo ID_EB_124_1 (inglês)
RSS EB_134.2 (alemão) e EB_134.2E (inglês)
Troca da versão D pela versão C por o RWTÜV 27_123.4 (alemão)
Troca da versão D pela versão C
RDW_D_C
efetuado por RDW
Informes peritais ADR/GGVS
Informes peritais ADR/GGVS para EBS
TÜV ATC-TB2002-64.00
com sensores de desgaste
Após a instalação do sistema de reboque EBS, é possí- (por exemplo, próxima da placa ALB em sistemas de freio
vel elaborar uma placa de identificação do sistema EBS convencionais). O material impresso para esta placa de
com ajuda do diagnóstico do PC, na qual são exibidos identificação pode ser pedida à WABCO com o número
os dados de ajuste. Esta placa de identificação do sis- de pedido 899 200 922 4. Os dados devem ser impressos
tema EBS deve ser colocada de forma visível no veículo com uma impressora laser.
38
Serviços EBS D 7.
Comprova Disposição O que deve ser comprovado? Como deve comprovar-se? Simu-
ção lação
Tempo de 98/12/CE Anexo III Tempo de resposta < 0,44 s Com CTU: Preparativos:
resposta ECE R13, Anexo 6 • Pôr o ALB em estado de carga
A
• caso seja necessário, ajustar mais os
freios.
Consumo 98/12/CE Anexo XIV Com base no número de ativa- • Encher o reservatório de alimentação
energé- ções equivalentes (ne) a partir do no reboque com 8 bars
tico com informe perital do ABS (art. 2.5),
• Bloquear a alimentação
ativações na última frenagem deve ficar
equivalen- uma pressão restante suficiente • da cabeça de acoplamento amarela
tes ao ABS no cilindro para um 22,5% de com 6,5 bars com o número ne Freado
frenagens. • manter a pressão durante a última ati- A
Geração D do TEBS:
vação e medir a pressão do cilindro
Freio de disco ne = 11
Freio de tambor ne = 10
Comparar com a pressão necessária: pH
VCS 1:
a z = 22,5 % a partir do cálculo de freado
Freio de disco ne = 16
da página 1
Freio de tambor ne = 16
Consumo 98/12/CE Anexo V, É necessário comprovar se é • Levantar sobre os calços um ou mais
energético § 2.4 possível liberar o freio de esta- eixos com a força acumulada pela
mediante cionamento do veículo acoplado mola.
a força ECE R13, Anexo 8, pelo menos três vezes. • Reboque com 6,5 bars (no caso de
acumulada § 2.4 homologação ECE: 7,0 bars), encher o
pela mola reservatório de alimentação
• Desacoplar o veículo
• Soltar o freio automát. (botão preto)
• Freio de estacionamento (força acu-
mulada pela mola). Sangrar três vezes
reaplicar ar pulsando o botão vermelho
• É necessário que as rodas com a for-
ça acumulada pela mola possam ainda
conseguir girar.
39
7. EBS D Serviços
Comprova Disposição O que deve ser comprovado? Como deve comprovar-se? Simu-
ção lação
Início de 98/12/CE Anexo V, É comprovado que o início da • Apagado
frenagem § 2.5 frenagem pela força acumulada • Levantar sobre calços um ou mais ei-
pela força na mola não supera a pressão xos com a força acumulada pela mola.
acumulada ECE R13, Anexo 8, de reserva após 4 acionamentos
• Bloquear a alimentação
pela mola § 2.5 totais.
• Reboque com 6,5 bars (no caso de
homologação ECE: 7,0 bars), encher o
reservatório de alimentação
• Freio de estacionamento (força acu-
mulada na mola): Sangrar e reaplicar o
ar pressionando o botão vermelho até
que não seja possível girar uma roda
com a força acumulada pela mola
• Medir a pressão de alimentação
• Reboque, aplicar de novo 6,5 bars (n
caso de homologação ECE: 7,0 bars)
encher o reservatório de alimentação
• Através da cabeça de acoplamento
amarela, ativar totalmente quatro ve-
zes
• Medir a pressão de alimentação
A pressão de alimentação no início
da frenagem pela força acumulada na
mola deve ser menor que a pressão
de alimentação após quatro ativações
completas.
Medição Devem ser medidas as forças de O eixo de elevação está levantado
das forças frenagem reguladas de todos os e deve ser abaixado para efetuar a
de frena- eixos de um veículo vazio. comprovação.
gem de
todos os
B
eixos de
um veículo
vazio no
banco de
testes
Curva ca- Deve comprovar-se com o • Conexão da válvula reguladora de
raterística manômetro a curva caraterística pressão de precisão e do manômetro
ALB com o controlada pelo EBS do veículo na cabeça de acoplamento amarela
veículo fora vazio ou carregado. • Conexão do manômetro na conexão
de serviço de comprovação dos cilindros de freio
C
• Abastecer o veículo com tensão
• Aumentar lentamente a pressão com
a válvula reguladora de pressão de
precisão, escrever os valores do ma-
nômetro.
40
Serviços EBS D 7.
41
7. EBS D Serviços
42
EBS D 8.
Anexo
43
8. EBS D Anexo 1 “Esquema de freios 841 700 929 0”
44
Anexo 1 “Esquema de freios 841 700 948 0” EBS D 8.
45
8. EBS D Anexo 1 “Esquema de freios 841 601 080 0”
Reboque de eixos separados de 2 eixos 4S/3M com PREV e válvula de dupla retenção
46
Anexo 1 “Esquema de freios 841 601 081 0” EBS D 8.
Reboque de eixos separados de 2 eixos 4S/3M com PREV e válvula de proteção diferencial
47
8. EBS D Anexo 1 “Esquema de freios 841 700 926 0”
(de forma alternativa ao esquema 841 700 929 0)
Semirreboque de 3 eixos 4S/2M ou 2S/2M com válvula relé de urgência, duplo afrouxamento e dupla retenção
48
Anexo 1 “Esquema de freios 841 700 928 0” EBS D 8.
Semirreboque de 3 eixos 2S/2M “Select Low” com válvula relé de urgência, duplo afrouxamento e dupla
retenção
49
8. EBS D Anexo 1 “Esquema de freios 841 700 964 0”
Semirreboque de 3 eixos 2S/2M “Select Low” para eixo autodirecional com válvula relé de urgência, duplo afrou-
xamento e proteção diferencial
50
Anexo 1 “Esquema de freios 841 700 940 0” EBS D 8.
Semirreboque de 3 eixos 4S/3M com válvula relé de urgência, duplo afrouxamento e dupla retenção
51
8. EBS D Anexo 1 “Esquema de freios 841 601 056 0”
REC de 2 eixos 4S/2M ou 2S/2M com válvula relé de urgência, duplo afrouxamento e dupla retenção
52
Anexo 1 “Esquema de freios 841 601 048 0” EBS D 8.
Reboque de eixos separados de 2 eixos 4S/3M com válvula relé de urgência, duplo afrouxamento e
dupla retenção
53
8. EBS D Anexo 1 “Esquema de freios 841 700 913 0”
Semirreboque de 3 eixos 4S/2M ó 2S/2M com válvula relé de urgência, duplo afrouxamento e dupla
retenção para TCE
54
Anexo 2 “Controle l do eixo de elevação”
de dois circuitos
EBS D 8.
EBS ELETRÔNICA
DIA./ILS/ISS ALIMENTAÇÃO
4 3 2 1 4 3 2 1
8 7 6 5 7 6 5
X2 X1
7 8 4 5 6 2 3 1
PARA V. NIVELADORA
PIN 4 PIN 7
449 624 ... 0 EBS DIAG-K GND
RD
BN
PIN 1
+24V
X5 EBS ELETRÔNICA
X2 X1
449 762 ... 0
463 084 010 0
7 8 4 5 6 2 3 1
PIN 4 PIN 7
EBS DIAG-K GND
BN
BL
RD
449 624 ... 0 BN
WH
BN BK PIN 1
+24V
considerar a parametrização
Pulsador de ajuda p/ arranque: COMUTAÇÃO OPCIONAL
considerar a cablagem ISO 12098
< 5 s = iniciar ajuda p/ arranque comutação (-) considerar a cablagem do trator do semirreboque
> 5 s = descida forçada comutação (+)
55
8. EBS D Anexo 2 “Comutação do eixo elevável”
de um circuito
X5 EBS ELETRÔNICA
X2 X1
GND
ILS1
ILS2
449 762 ... 0
7 8 4 5 6 2 3 1
RD
PIN 4 PIN 7
YE EBS DIAG-K GND
WH
RD
449 624 ... 0
BN
WH
BN BK PIN 1
463 084 030 0 +24V
- considerar a parametrização
Pulsador de ajuda p/ arranque: COMUTAÇÃO OPCIONAL considerar a cablagem ISO 12098
< 5 s. = iniciar ajuda p/ arranque comutação (-) considerar a cablagem do trator do semirreboque
> 5 s. = descida forçada
24V
comutação (+)
+
X5 EBS ELETRÔNICA
X2 X1
RD
449 684 ... 0
BN
WH
463 084 030 0 PIN 1
BN BK +24V
- considerar a parametrização
Pulsador de ajuda p/ arranque: COMUTAÇÃO OPCIONAL considerar a cablagem ISO 12098
< 5 s. = iniciar ajuda p/ arranque comutação (-) considerar a cablagem do trator do semirreboque
> 5 s. = descida forçada 24V comutação (+)
+
56
Anexo 2 “Comutação do eixo de elevação”
de um circuito
EBS D 8.
Geração D do EBS
X5 EBS ELETRÔNICA
IN / OUT 1 DIA./ILS/ISS ALIMENTAÇÃO
V. NIVELADORA
4 3 2 1 4 3 2 1
8 7 6 5 7 6 5
X2 X1
GND
ILS1
ILS2 449 762 ... 0
BK 7 8 4 5 6 2 3 1
BN
PIN 4 PIN 7
WH EBS DIAG-K GND
YE
RD
BK
RD
449 624 ... 0
BN
WH
BN BK PIN 1
463 084 010 0
+24V
- considerar a parametrização
Pulsador de ajuda p/ arranque: COMUTAÇÃO OPCIONAL considerar a cablagem ISO 12098
< 5 s. = iniciar ajuda p/ arranque comutação (-) considerar a cablagem do trator do semirreboque
> 5 s. = descida forçada 24V
comutação (+)
+
57
8. EBS D Anexo 3 “Atribuição dos sensores”
Eixos de elevação
Sistema 2S/2M: Os sensores nos eixos de elevação não devem ser utilizados
Em todos os demais sistemas: Nos eixos de elevação, os sensores e / f podem ser utilizados.
Eixos direcionais
Os eixos direcionais podem ser considerados como eixos fixos. A WABCO recomenda as configurações de EBS
4S/3M, 4S/2M+1M ou 2S/2M+SLV para veículos com eixos autodirecionáveis.
No caso de veículos com eixos autodirecionáveis 2S/2M ou 4S/2M, deve-se utilizar sistemas EBS e deve-se garantir
que não sejam produzidas vibrações anormais no eixo ou desvios de direção por meio de testes com a comprovação
dos tipos. Não é possível analisar todos os eixos existentes no mercado sobre o seu comportamento no caso do ABS.
* Estes tipos de veículos não constam no “Informe de homologação do freio ABS de veículos rebocados”, número
123.4 e devem ser submetidos a uma revisão em separado.
SENSORES
58
Anexo 3 “Atribuição dos sensores” EBS D 8.
+
REBOLQUE DE EIXOS CENTRAIS + SEMIRREBOQUE
2S/2M-SLV
2S/2M-SLV
59
8. EBS D Anexo 3 “Atribuição dos sensores”
*
SEMIRREMOLQUE + REBOQUE DE EIXOS SEPARADOS
60
Anexo 3 “Atribuição dos sensores” EBS D 8.
*
REBOQUE DE EIXOS SEPARADOS
61
8. EBS D Anexo 4 “Controle do eixo de elevação”
Sinal do interruptor: 1 ou 2
Controle sobre um eixo de elevação
27,0 t 27,0 t
PINO 8 ou PINO 4
No conector de diagnóstico
do módulo EBS
0V 0V
Módulo EBS, porta de saída dos interruptores
62
Anexo 4 “Controle do eixo de elevação” EBS D 8.
Sinal do interruptor: 1 ou 2
Controle sobre um eixo de elevação
27,0 t 27,0 t
PIN 8 ou PIN 4
No conector de diagnóstico
0V do módulo EBS 0V
Módulo EBS, porta de saída de interruptores
Passagem sobre os
eixos de rodagem
eixos de rodagem
0V PIN 8
0V PIN 4 0V 0V
Módulo EBS, porta de saída de interruptores
63
8. EBS D Anexo 5 “Parametrização”
Casos especiais
64
Anexo 6 “Download da Internet” EBS D 8.
Internetdownload:
www.wabco-auto.com
65
8. EBS D Anexo 7 “Teste da linha CAN”
RD = Pin1 = KI 30
Conector ISO
SW = Pin2 = KI 15
YE = Pin3 = gnd 15
BN = Pin4 = gnd 30
WH = Pin5 = Wat.a
Modulador de EBS
para reboque
Cabo de diagnós-
tico
PC
Conector de
diagnóstico
Interface de no veículo
diagnóstico
Pin1 (RD) = KI 30
Pin2 (SW) = KI 31
Atenção!
Para teste de linha CAN,
alimentar a interface de Para alimentação de ten-
diagnóstico com 24V são, conectar pino 1 e 2
66
Anexo 8 “Programa de PC TEBS” EBS D 8.
Parametrização - página 1
Parametrização - página 2
67
8. EBS D Anexo 8 “Programa de PC TEBS”
Parametrização - página 3
Parametrização - página 4
68
Anexo 9 “Exemplo de parametrização”
Semirreboque
EBS D 8.
6
5,6
Pressão de frenagem pB [bar]
= pressão no cilindro de freio
5
r
ba
7
4 3,
=
a
rg
ca
m
co
o
3 sã
en
sp
p su
1,8 2
1,5
bar
1 = 0,5
ca rga
o sem
0,4 p suspensã
1 2 3 4 5 6 7 8
69
8. EBS D Anexo 9 “Exemplo de parametrização”
REBOQUE DE EIXOS SEPARADOS
8
12
8
Pressão de frenagem pB [bar]
= pressão no cilindro de freio
7
VA psuspensão com carga = 3,7 bar
6,5
6
5,6 HA
5
9
4
6
10 3 VA 13
2,5
11 2,1
1,8
2 psuspensão sem carga = 0,5 bar
1,5 HA
5 0,7
1
0,4
3 1 2 3 4 5 6 7 8
70
Anexo 10 “Tamanhos do reservatório” EBS D 8.
2x 2x 2x (litros)
12 20
16 30
20 30
1 24 40
30 40
12 12 40
16 16 40
Semirreboque 20 20 60
12 12 12 60
16 16 16 80
20 20 20 80
24 24 24 80
3 24 24 30 100
30 30 30 100
16 24 60
20 24 60
2 20 30 60
24 30 80
Reboque de eixos sepa-
16 16 24 80
rados
20 20 24 80
20 20 30 80
3 24 24 30 100
30 30 36 100
No caso de combinações de tamanhos de reservatório e cilindros de freio não mencionados, o tamanho necessário de-
verá ser determinado da mesma forma que explicado acima.
71
8. EBS D Anexo 11 “História do reboque EBS”
EBS-C2
Até novembro de
2001 Sensor de pressão
(semana 48/01) Modulador externo
Válvula de desfre-
nagem dupla Válvula EBSrelé de EBS
emergência do EBS
RSS
EBS-C3
Até dezembro de
Sensor de pressão
2001
Modulador externo
(semana 49/01) Válvula de desfre-
nagem dupla EBS
Relê de
emergência
RSS
EBS-DO
Até novembro de
2002
(semana 44/02) Válvula de desfre- Modulador
nagem dupla EBS
Relê de
emergência
RSS
EBS-DPLUS
II. trimestre 2003
Modulador
Válvula de duplo alívio com emergência EBS
72
Funcionalidade e serviço para Reboque EBS e Modulador EBS 480 102 ... 0
Número WABCO
480 102 ... ... 000 0 ... 001 0 ... 002 0 ... 004 0 ... 005 0 ... 010 0 ... 014 0 ... 015 0
Geração TEBS EBS-C2 até EBS-C3 a EBS-C2 até EBS-C3 a EBS-C2 até EBS-C3 a EBS-C3 a EBS-C3 a EBS-D a EBS-D a EBS-D a
KW48/01 partir de KW48/01 partir de KW48/01 partir de partir de partir de partir de partir de partir de
KW49/01 KW49/01 KW49/01 KW49/01 KW49/01 KW44/02 KW44/02 KW44/02
Configuração 4S/3M 4S/3M 4S/3M 4S/3M 4S/3M 4S/3M 4S/3M 4S/3M 4S/2M 4S/3M 4S/3M
ABS
Carga da bateria X X X X
TCE X X X X
RSS X X X X
Entrada de desgaste
X X X X X X X
Saída da conexão 1
X X X X X X X
Saída da conexão 2
X X X X X X X
ILS X X X X X X X
Sensor de carga so- ...007 0 ...007 0 ...007 0 ...007 0 ...007 0 ...007 0 ...007 0 ...007 0
bre o eixo 441 040 ... ...013 0 ...013 0 ...013 0 ...013 0 ...013 0 ...013 0 ...013 0 ...013 0
...015 0 ...015 0 ...015 0 ...015 0 ...015 0 ...015 0 ...015 0 ...015 0
Anexo 12 “Modulador EBS”
73