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CLIENTE: BRUNA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................13
1.1 OBJETIVOS ......................................................................................................14
1.1.1 Objetivos Gerais .............................................................................................14
1.1.2 Objetivos específicos ......................................................................................14
1.2 JUSTIVICATIVA ................................................................................................14
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...........................................................................15
2.1 SETOR DA CONSTRUÇÃO .............................................................................15
2.2 LOGÍSTICA .......................................................................................................17
2.2.1 Considerações conceituais .............................................................................18
2.2.2 Dinâmica globalizada ......................................................................................20
2.3 LOGÍSTICA APLICADA AO SETOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL ......................23
2.3.1 Contexto atual .................................................................................................23
2.3.2 Tecnologia de processos de trabalho .............................................................25
2.4 SISTEMAS DE OTIMIZAÇÃO ...........................................................................27
2.4.1 Roteirização ....................................................................................................28
2.4.2 Supply Chain Management .............................................................................30
2.4.3 Pesquisa operacional......................................................................................31
2.4.4 Traveling salesman problem ...........................................................................33
2.4.4.1 Formulação .................................................................................................34
2.4.4.2 Resolução ...................................................................................................36
2.4.4.2.1 Sub-circuíto inverso ..................................................................................37
2.4.4.2.2 Vizinho Mais Próximo ...............................................................................37
2.4.4.2.3 Heurística de Clarke e Wright ...................................................................39
REFERÊNCIAS .......................................................................................................41
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1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
1.2 JUSTIVICATIVA
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Figura 2 – Gráfico de pizza da cadeia produtiva da construção por participação no total (em %)
do PIB em 2017, dados obtidos pelo Instituto Brasileiro de Estatística da Fundação Getúlio
Vargas (IBRE-FGV) e Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção
(ABRAMAT) do dado mais atual: 2017, publicados pelo CBIC (2019).
Fonte: Adaptado de Câmara Brasileira da Indústria da Construção CBIC (2019)
2.2 LOGÍSTICA
Uma vez exposto tal contexto referente à logística de uma maneira geral,
tais informações podem ser aplicadas em diversos mercados, como da construção
civil.
como destaca Provin et al. (2011). As explicações para que a evolução tecnológica
atual não ser muito absorvida por este setor, ou de forma tardia e ou pontual, se
deve principalmente às novas tendências espantarem investidores do ramo devido
aos custos iniciais representarem um investimento sem retorno rápido ou com custos
superiores a métodos tradicionais (REZENDE et al., 2013). Outrossim em relação às
tendências atuais de desenvolvimento sustentável como na logística reversa;
enquanto que na Europa (ASSENS et al., 2007) e nos EUA (FLEISCHMANN, 2001)
é comum empreendimentos novos ou reformas contarem com o retorno de resíduos
para locais adequados, tais procedimentos não são muito comuns apesar de
existirem resoluções e normas que regulamentam tais ações (CONAMA, 2002;
ABNT NBR:15113, 2004).
Feitas estas observações preliminares é de fácil dedução que o setor da
construção civil pouco se atualizou com novas tecnologias na área da logística
contando ainda conta com meios pouco inovadores para transporte de insumos de
entrada e saída. Destes meios destacam-se principalmente o transporte rodoviário
por caminhões, este na maioria dos casos, seja em lojas de materiais de construção
(atacadistas ou varejistas) ou fabricas de artefatos de concreto (SOUZA et al., 2013;
MORO et al., 2018; PROVIN et al., 2011), ainda funciona segundo sistemas manuais
de anotação de pedidos, não segue rotas pré-estabelecidas e conta com serviços
manuais para carga e descarga de mercadorias; todos estes aspectos imbuem uma
ampla heterogeneidade nos serviços de empresas do setor da construção civil, que
na sua média são considerados muito ineficientes (PROVIN et al., 2011).
Desta forma, existe uma forte demanda por tornar mais eficiente o serviço de
transportes neste ramo industrial tão importante, visto que o mesmo além de
impactar de forma significativa a economia do país ainda envolve em sua cadeia,
diversos outros setores da economia que necessitam ser atendidos de forma ótima,
em se tratando da logística como ilustrado na Figura 5.
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2.4.1 Roteirização
A literatura atual (BALLOU, 2007; GOMES et al., 2019) define pelo menos
três tipos básicos de roteirização, são eles:
Conforme afirmado por Novaes (2007), dois métodos podem ser agrupados
na construção do roteiro, com regras próprias a serem seguidas. Uma das
metodologias a ser empregada é ligar pontos entre cliente, fornecedores mais
próximos, estabelecendo um ponto de partida, procurando demais clientes com
objetivo de montar um roteiro que pode ser ou não o mais eficaz, entretanto que
poderá ser melhorado, como ilustrado na Figura 7.
Árvore geradora mínima: que conecta todos os nós de uma rede usando o
comprimento total mais curto de ramos conectores;
Algoritmo de caminho mínimo: determina o caminho mais curto entre um
destino e uma origem de uma rede;
Algoritmo de fluxo máximo: baseia-se em encontrar achar rotas de
passagem que maximizam a quantidade total de fluxo da origem para o escoadouro
(onde o fluxo termina);
Algoritmo de caminho crítico: tem por objetivo de fornecer meios
analíticos para programar determinadas atividades (SANTANA et al., 2018;
PHPSIMPLEX, 2019; IME-USP, 2019; ARTIA, 2019).
modelos, de acordo com Laporte et al. (1990), outrossim o PCV tem sido utilizado
em experimentos com diversos métodos de otimização devido à sua fácil descrição
e compreensão, contudo com grande dificuldade de solução, sendo classificado
como um NP-Árduo de larga versatilidade segundo Prestes (2006). Na teoria da
complexidade computacional, NP é o acrônimo em inglês para tempo polinomial,
problemas do tipo NP como NP-árduo (ou NP-hard), ou NP-complexo é uma classe
de problemas que podem ser resolvidos por tempo polinomial.
2.4.4.1 Formulação
(1)
(2)
(3)
(4)
Nesta Figura, caso importe o sentido das setas, ou arestas entre os nós, o
PCV é sub classificado em simétrico ou assimétrico, conforme afirma Guedes et al.
(2005), quando o PCV é chamado de simétrico, a distância entre dois nós (cidades,
ou clientes) quaisquer (i e j) independe do sentido, sendo dij = dji, do contrário o
problema é assimétrico, segundo Helsgaun (2000), problemas simétricos
notoriamente possuem soluções mais difíceis de serem obtidas do que problemas
assimétricos, no caso de um contexto de serviços de logística na construção civil,
como em uma loja de materiais de construção com diversos clientes, o PCV aplicado
seria do tipo simétrico, pois não importa o sentido da tráfego rodoviário (MORO et
al., 2018).
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2.4.4.2 Resolução
(5)
Onde, sendo o vizinho mais próximo é a função sum, sol, n2, sum**, onde
sum é a somatória do trajeto completo. No passo 1 ocorre a escolha do vértice inicial
i, j fazendo em 3 e 4 a repetição n − 1 vezes, em 6 a melhor opção de escolha é
definida recriando novas conexões, em 7 se o tamanho do novo caminho for menor
que o total original (sum) em 8 à 12 é definido como uma nova rota otimizada, senão
o caminho original é definido como melhor rota.
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(6)
REFERÊNCIAS
SOUZA, Jr. Armando A.; et al. Análise das publicações sobre logística junto ao
ABEPRO. In.: XXXIII Encontro Nacional de Engenharia de Produção – A Gestão
dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento
Sustentável dos Sistemas Produtivos, Salvador (BA), 08 – 11 de out. de 2013.
SAAD, Mohammed; et al. A review of the progress towards the adoption of supply
chain management (SCM) relationships in construction. European Journal of
Purchasing & Supply Management, v. 8, n. 3, p. 173-183, 2002. doi:
10.1016/S0969-7012(02)00007-2.
DUBOIS, Anna et al; Supply strategy and network effects — purchasing behaviour in
the construction industry. European Journal of Purchasing & Supply
Management, v. 6, n. 3–4, p. 207-215, 2000. doi: 10.1016/S0969-7012(00)00016-2.
LUIZ, Carlos di; et al. Projeto da cadeia de suprimento: uma visão dinamica da
decisão fazer versus comprar. Revista de Administração de Empresas, vol. 41, n.
1, p. 1-11, 2001.
TAHA, Hamdy A. Pesquisa operacional: uma visão geral. 8. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2008.
MUNHOZ, Pablo L. A.; et al. Um algoritmo baseado em iterated local search para o
problema de roteamento de veículos periódico. In.: XXXII Encontro Nacional de
Engenharia de Produção - ENEGEP, Bento Gonçalves, 2012.
DANTZIG, George B.; et al. Solution of a large scale traveling salesman. Rand
Research Memorandum, 1954.
GUEDES, Allison C. N.; et al. Um algoritmo genético com infecção viral para o
problema do caixeiro viajante. Revista On Line de Iniciação Científica, Natal, v. 1,
n. 1, 2005.
SARTORI, Jr. Isaac R.; et al. Comparação entre métodos exatos e heurísticos para
tratar o problema de roteamento de veículos em um ambiente fabril. In.: XXVI
ENEGEP - Fortaleza, CE, 9 a 11 out. 2006
CHAVES, Antônio A.; et al. Uma nova heurística para o problema de minimização de
trocas de ferramentas. Gestão & Produção, v. 19, n. 1, p. 17-30, 2012.
SOLOMON, Marius M. Algorithms for the Vehicle Routing and Scheduling Problems
with Time Window Constraints. Operations Research, v. 35, n. 2, p. 254-265, 1987