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All content following this page was uploaded by Andre Santachiara Fossaluza on 16 April 2020.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-68514-00-9
Bertold Brecht, em “Lendas, Parábolas, Crônicas, Sátiras e outros Poemas” (tradução de Paulo Quintela), [s/d]
Prefácio
O processo educativo complexo que exige a educação ambiental está voltado para instrumentalizar os
sujeitos educandos e, ao mesmo tempo os educadores, para o enfrentamento da crise socioambiental que vivemos
em nossas sociedades. A complexidade deste particular processo educativo é resultante da necessidade de sentir,
pensar e agir ambientalmente de forma coerente e consequente. Esse sentir, pensar e agir exige que nós, educadores
ambientais, busquemos as origens econômicas, sociais, políticas, culturais, históricas e técnicas que fizeram com
que a organização das sociedades levasse a ações tão destruidoras do ambiente em que vivemos. Isso caracteriza a
educação ambiental como um desafio para o enfrentamento da realidade no mundo contemporâneo, por si mesmo
já tão complexo.
Assim, entendemos que a educação ambiental cumpre diversas funções nas sociedades atuais, funções essas
contraditórias, pois os diferentes grupos sociais, assim como as pessoas individual e coletivamente, têm diferentes e
conflitantes formas de sentir, pensar e agir ambientalmente. Essas diferentes formas estão fortemente relacionadas a
suas contraditórias concepções políticas e ideológicas que interessam a diferentes instituições políticas, comerciais,
industriais, escolares, culturais.
Isso leva a compreendermos que as abordagens filosóficas e políticas que fundamentam os projetos educativos
ambientais desenvolvidos pelos educadores ambientais são muitas e diferentes entre si. Compreendendo estas
diferenças, encontramos vários projetos: dos mais pontuais e ingênuos, aos com maior continuidade e complexidade.
É entre esses projetos mais complexos, mais elaborados, mais conscientes e consequentes que está alinhada
a proposta educativa ambiental que vamos conhecer neste livro. Seu autor, André, tem sido um dos mais sérios,
competentes e compromissados membros do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental que coordeno junto ao
Programa de Pós-graduação em Educação para a Ciência da UNESP no campus de Bauru.
Esta seriedade, competência e compromisso se revela também com a construção de sociedades sustentáveis,
social e ambientalmente. Em cada parte do livro vamos encontrá-las: nas epígrafes escolhidas, nos parágrafos
escritos, na forma como ele se dirige aos educandos, assim como nas atividades que propõe. Vemos neste livro que
a aprendizagem das relações mais conscientes com o ambiente em que vivemos é, para ele, um processo que deve
ser cuidado durante todo tempo.
Consegui perceber na agradável leitura do livro que o processo educativo ambiental que André, com ajuda de
toda equipe, propõe nos capítulos do livro é tão delicado quanto complexo, tão original quanto estudado e tão diretivo
quanto democrático. Podemos perceber que, mais do que ensinar comportamentos adequados ambientalmente, o
livro se preocupa em construir, não para os educandos, mas com aqueles que participam e participaram do Projeto
Cascata Realiza o processo educativo ambiental proposto.
Assim chegamos, em minha avaliação, naquilo que o livro tem de mais original. André conseguiu construir
com muita competência uma proposta que desafia o leitor a participar de seu próprio processo de transformação
para sentir, pensar e agir de forma ambientalmente consciente e responsável. Venham para a leitura que vocês vão
vivenciar uma experiência apaixonada e apaixonante!
Este material foi elaborado para crianças e adolescentes de 6 a 14 anos, moradores da região de Rubião
Júnior, subdistrito de Botucatu/SP, e tem como base a Permacultura, que pode ser definida como um conjunto de
ideias e técnicas que visam construir uma sociedade mais harmônica e estabelecer relações benéficas entre os seres
humanos e entre nós e o ambiente em que vivemos. Nosso objetivo é oferecer ideias para ações em prol de melhorias
das condições de vida na microbacia do Córrego da Cascata. Além disso, esperamos que todos os temas discutidos
nos encontros sirvam para formar pessoas conscientes de seu papel transformador e dispostas a atuar para melhorar
sua comunidade, bairro, cidade, estado, país, mundo! Enfim, é esse pensamento de mudança que nos motivou a
trabalhar aqui, com essas pessoas.
Esperamos que goste do material e acompanhe o desenvolvimento das atividades! Após cada encontro, as
crianças e adolescentes participantes terão a oportunidade de preencher o livro da forma que achar mais interessante.
Algumas das atividades, inclusive, serão feitas em casa. Por isso, pedimos a sua colaboração no acompanhamento
e estímulo à realização das atividades. Será muito mais interessante se você acompanhar de perto o que faremos.
Se você não está envolvido com as atividades deste projeto e que teve acesso a este material, fique à vontade
para utilizá-lo como ferramenta em outras ações de Educação Ambiental e Permacultura. Lembre-se, apenas, que ele
foi pensado no contexto da Microbacia do Córrego da Cascata e, por isso, não recomendamos uma replicação exata
das atividades: reflita se elas são adequadas à sua situação antes de fazê-las. Do mais, esperamos que os princípios
que norteiam as páginas a seguir lhe sirvam de inspiração e fomentem novos movimentos em prol de uma sociedade
mais equilibrada ecologicamente e socialmente justa.
Olá, _______________________________________________________________________________________________,
(marque aqui seu nome)
É com muita alegria que apresentamos a você o “livro-caderno-diário” que será nosso companheiro durante os
próximos meses. Ele foi escrito com muito carinho para nos ajudar em todas as atividades que vamos fazer juntos!
Como você vai notar, ele é um pouco diferente dos livros que estamos acostumados a ver na escola, parece até que
ele não está pronto! Mas, é essa a ideia: que ele seja montado por nós mesmos... No fim dos nossos encontros, cada
pessoa terá um material seu, com a sua cara, e que pode ser usado da forma que quiser no futuro.
Aqui, você vai encontrar ideias, práticas e dicas em vários temas, todos eles relacionados à construção de uma
comunidade melhor. Nesses capítulos, conversaremos sobre os temas água, alimentos, construções, lixo e muitas
outras questões bastante relacionadas à nossa vida.
Bom, já é hora de parar de escrever e dar uma olhada no livro! Esperamos que goste!
“O que você quer dizer com isso?”: apresentação dos objetivos do encontro.
“Qual o caminho que vamos percorrer?”: demonstração de como será a atividade prática, visita didática ou roda
de conversa.
“Para não esquecer tudo o que fizemos”: a ideia nessa parte é registrar, com desenhos, textos, fotos, colagens,
poemas, etc., o que aconteceu durante o dia.
“E como trazer tudo isso pra minha realidade?”: assim como no item anterior, esse espaço é bem aberto e tem
como objetivo promover a reflexão sobre a realidade, ao pensar em soluções para os problemas que você enfrenta
em casa, no projeto, na escola, na comunidade...
Ao fim de cada capítulo, há um espaço chamado “Organizando as ideias” onde buscamos relacionar todas as
atividades realizadas no capítulo e pensar em como elas afetam nosso projeto, casa, escola e comunidade. Em alguns
momentos, você notará algumas “Notas de rodapé”, onde encontrará definições sobre alguns termos importantes
do encontro.
Esperamos que este material seja muito bem utilizado por você e que ele te ajude nas mais diversas atividades que
você possa realizar.
Sumário
Capítulo 1 - Conhecendo o ambiente onde eu vivo 14 Encontro 14 - Organizando as ideias III: Alimentos 57
Encontro 01 - Quem sou eu? Quem é você? Quem somos nós? 16 Encontro 15 - Mutirão I: coletivamente é mais gostoso! 59
Encontro 02 - Onde eu estou? 20 Capítulo 4 - Nem tudo o que parece lixo é lixo 62
Encontro 03 - Vivendo de uma forma diferente 23 Encontro 16 - Tão longe de mim que eu nem percebo o problema 64
Encontro 04 - Organizando as ideias I: Ambiente 26 Encontro 17 - Comida pra mim, é também comida pra minhoca! 67
Capítulo 2 - Mão na massa e pé na terra 28 Encontro 18 - Gordura que limpa e papel rasgado que dá pra
Encontro 05 - Pintando sem se contaminar 30 escrever 70
Encontro 06 - Pé no barro! 33 Encontro 19 - Organizando as ideias IV: Lixo 73
Encontro 07 - Pizza de terra 36 Capítulo 5 - O líquido mais importante 76
Encontro 08 - Organizando as ideias II: Bioconstruções 38 Encontro 20 - Água que cai do céu 78
Capítulo 3 - Comendo com qualidade 40 Encontro 21 - Organizando as ideias V: Água 81
Encontro 09 - Comida boa é comida sem veneno 42 Encontro 22 - Campanha “Chega de lixo fora do lixo” 83
Encontro 10 - Para garantir o que vamos comer 45 Encontro 23 - Mutirão II: coletivamente é mais gostoso! 86
Encontro 11 - Criando nosso próprio jardim 48 Capítulo 6 - É hora de transformar 88
Encontro 12 - Temperos espiralados 51 Encontro 24 - Encerramento com pizza 89
Encontro 13 - Fruta passa 54
Cadê a flor que estava aqui?
Poluição comeu.
E o peixe que é do mar?
Poluição comeu
E o verde onde é que está?
Poluição comeu
Nem o Chico Mendes sobreviveu
O que você pensa quando escuta uma conversa sobre “meio ambiente”?
Aposto que, na maioria das vezes, pensamos na natureza, numa floresta distante
ou num rio, não é?
A partir de hoje, vamos ver que não é só isso que ambiente significa!
Vamos lá!
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Conhecendo o ambiente onde eu vivo
Encontro 1 - Quem sou eu? Quem é você? Quem somos nós?
Apresentação
16
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
17
Conhecendo o ambiente onde eu vivo
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Vamos pensar um pouco no local que vivemos também? Como são as pessoas que moram com você? Aproveite o
espaço abaixo para desenhar ou escrever algo sobre elas.
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MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Cole aqui a foto do nosso grupo todo
19
Conhecendo o ambiente onde eu vivo
Encontro 2 - Onde eu estou?
Mapeamento da região
20
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Aproveite o espaço abaixo para, logo depois da caminhada, desenhar ou escrever o que você pode observar. Tente
por o máximo de detalhes possíveis!
21
Conhecendo o ambiente onde eu vivo
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Agora, é hora de pensar um pouco no local que você vive: como é sua casa? Use o espaço abaixo para registrar o
que vem à sua mente agora: formas, cores, cheiros, pessoas, coisas boas e ruins, bonitas e feias.
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MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 3 - Vivendo de uma forma diferente
Turismo pedagógico: Sítio Beira Serra
PERMACULTURA:
movimento criado na década de 1970, na Austrália, por Bill Mollison e
David Holmgreen, e que visa à construção de assentamentos humanos
sustentáveis, ou seja, uma maior harmonia na relação entre os seres
humanos e o ambiente, e entre os humanos entre si.
ORGÂNICO:
sistema de produção de alimentos que não utiliza produtos
químicos industrializados, como fertilizantes, inseticidas e outros
agrotóxicos prejudiciais à nossa saúde e ao ambiente.
23
Conhecendo o ambiente onde eu vivo
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Complete o mapa abaixo com desenhos ou textos do que mais chamou sua atenção no Sítio Beira Serra.
Casa de Cupinzeiro
Horta
Quiosque
Casa de argamassa
Armada
Tratamento de
Água
Banheiro Seco Animais
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MEu livro-caderno-diário de Permacultura
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Será que as alternativas que observamos no Sítio têm como ser utilizadas no nosso dia-a-dia? Pense se algumas das
coisas vistas por lá poderia ser feita na sua casa e as represente abaixo:
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Conhecendo o ambiente onde eu vivo
Encontro 4 - Organizando as ideias I: Ambiente
Análise comparativa: Sítio x Microbacia x Minha casa
Depois de tantas andanças, é hora de organizar tudo o que vimos de uma forma que faça sentido para nós mesmos.
Para isso, ponha a cabeça pra funcionar e pense sobre algumas questões:
1) O que há de bom no Sítio Beira Serra que poderia ser feito na minha casa, no projeto, na escola ou na minha
comunidade? Por que essas mudanças não ocorrem?
3) O que mais chamou sua atenção quando caminhamos pelo nosso ambiente? Você conseguiu perceber alguns
pontos positivos e negativos dele?
5) Preencha, na página seguinte, como você gostaria que fosse a sede do nosso projeto. Use sua imaginação para
pensar o que e onde cada item novo deveria ser feito e como isso ajudaria a melhorar o lugar onde passamos boa
parte dos nossos dias.
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MEu livro-caderno-diário de Permacultura
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Conhecendo o ambiente onde eu vivo
“Pisa ligeiro, Pisa ligeiro
Quem não pode com formiga
Não atiça o formigueiro”
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Mão na massa e pé na terra
Encontro 5 - Pintando sem se contaminar
Atividade prática: Tinta Natural
30
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Agora que já vimos na prática como fazer tinta natural, é hora de registrar nossa experiência. Aproveite o espaço
abaixo para registrar, com um desenho ou texto, como foi a prática e o que você mais gostou. Se quiser, também,
anote quais ingredientes foram utilizados em cada uma das receitas e os cuidados que temos que ter no preparo.
31
Mão na massa e pé na terra
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Onde que poderíamos usar a tinta natural no dia-a-dia? Será que vale a pena? Use o espaço abaixo para mostrar
onde a tinta natural poderia ser usada. Aproveite o material de apoio para descobrir como conseguir outras cores
naturais e marque ou desenhe esses materiais.
32
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 6 - Pé no barro!
Atividade prática: tijolo de adobe
OLARIA:
Local onde são produzidos de objetos de barro
ou argila, onde geralmente encontramos fornos a
altíssimas temperaturas.
33
Mão na massa e pé na terra
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Para que você não se esqueça dessa valiosa receita, aproveite o espaço abaixo para desenhar ou escrever como
fazer um tijolo de adobe:
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MEu livro-caderno-diário de Permacultura
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Como será que minha casa foi feita? Marque, em vermelho, quais materiais foram utilizados na construção da sua
casa. Depois, descubra, com seu grupo, quais materiais também podem ser usados em construções.
35
Mão na massa e pé na terra
Encontro 7 - Pizza de terra
Atividade prática: forno de pizza de Cob
36
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Aproveite o espaço abaixo para desenhar como ficou nosso forninho:
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Mão na massa e pé na terra
Encontro 8 - Organizando as ideias II: Bioconstruções
Sistematização de atividades sobre bioconstrução
Neste capítulo colocamos muito a mão na massa! Pelo nosso contexto, aprendemos como utilizar terra para fazer um
tipo mais sustentável de construção, que não causa grandes impactos ao ambiente e não oferece perigos a quem
trabalha com ela. Agora, vamos refletir sobre isso para darmos um passo adiante:
1) Quais outros materiais (além da terra) podem ser utilizados para construir de forma mais sustentável. Quais deles
você encontra na região?
2) Qual dos encontros você mais gostou? Gostaria de ter alguma das coisas que fizemos na sua casa, escola ou
comunidade? Por quê?
3) Preencha, na página seguinte, como você ficou a sede do nosso projeto depois das nossas obras.
38
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
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Mão na massa e pé na terra
“Quando o último rio secar,
a última árvore for cortada
e o último peixe pescado,
eles vão entender
que dinheiro não se come.”
Claro que não vamos desperdiçar tantas ideias e práticas boas! Por isso, depois
dessas atividades, vamos por a mente e o corpo pra funcionar e pensar num modo
bem legal de registrar essas memórias (Organizando as ideias III: Alimentos)!
Mãos à horta!
41
Comendo com qualidade
Encontro 9 - Comida boa é comida sem veneno
Turismo pedagógico: Horta orgânica comunitária
AGROTÓXICOS:
são produtos e agentes de processos físicos, químicos ou
biológicos, utilizados nos setores de produção, armazenamento
e beneficiamento de produtos agrícolas, pastagens, proteção de
florestas, nativas ou plantadas, e de outros ecossistemas e de
ambientes urbanos, hídricos e industriais (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE,
[201-]), com o intuito de aumentar a produção, diminuir seu custo e ter
produtos aparentemente mais bonitos.
42
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Registre, abaixo, na forma de desenhos ou anotações, suas observações sobre a horta orgânica que conhecemos e
da conversa que tivemos por lá:
43
Comendo com qualidade
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Vamos descobrir de onde vêm os alimentos que consumimos em nossas casas? Escolha 5 deles e marque se eles
são orgânicos ou convencionais:
44
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 10 - Para garantir o que vamos comer
Roda de conversa: Segurança alimentar e alimentos não convencionais
SEGURANÇA ALIMENTAR:
Realização do direito de todos ao acesso regular e permanente
a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer
o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base
práticas alimentares promotoras da saúde, que respeitem a
diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e
socialmente sustentáveis (REDE SANS, [201-]).
45
Comendo com qualidade
3) Para não esquecer tudo o que fizemos?
Vamos aproveitar o espaço abaixo para anotar ou desenhar algumas das novas plantas que conhecemos na roda de
conversa de hoje. Quais delas você já viu por aí?
46
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
4) Como trazer tudo isso pra minha realidade
Depois de todo esse papo, vamos aproveitar para comparar um sistema de produção de alimentos agroecológicos e
um sistema de monocultura. Escreva ou desenhe quais são as vantagens e desvantagens de cada um deles:
47
Comendo com qualidade
Encontro 11 - Criando nosso próprio jardim
Atividade prática: hortas não-convencionais
MANDALA
significa sagrado, ou círculo mágico e simboliza o todo, os ciclos
coordenados de tempo e espaço (LEGAN, 2009). Na Permacultura,
as hortas em mandala favorecem o aproveitamento do espaço e
recursos, facilitam o plantio e a colheita e tornam o ambiente mais
agradável.
48
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Aproveite o espaço abaixo para representar como ficaram nossos canteiros e as informações que mais lhe chamaram
a atenção.
49
Comendo com qualidade
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Quais outros materiais e formas podem ter um canteiro? Pense nas possibilidades na sua casa, escola ou na praça
mais perto e desenhe como você faria canteiros nelas.
50
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 12 - Temperos espiralados
Atividade prática: Espiral de ervas
MICROCLIMA
é uma área relativamente pequena cujas condições
atmosféricas diferem da zona exterior. Os
microclimas geralmente formam-se quando há
barreiras geomorfológicas, ou elementos
como corpos de água ou vegetação (WIKIPEDIA,
[201-?]).
51
Comendo com qualidade
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
No esquema abaixo, marque quais são os pontos da Espiral de Ervas onde o microclima será ensolarado e seco;
ensolarado e úmido; e sombreado e úmido. Aproveite para desenhar quais plantas gostam mais de cada local.
52
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Se você fosse fazer uma espiral de ervas na sua casa, onde você a colocaria e quais plantas utilizaria? Mostre, no
espaço abaixo, como seria sua experiência:
53
Comendo com qualidade
Encontro 13 - Fruta passa
Atividade prática: Secador solar de frutas
TRANSGÊNICO
é o termo utilizado para designar organismos que foram submetidos
a técnicas de engenharia genética para inserção de uma parte do
genoma de outra espécie em seu genoma (CENTRO DE GENÉTICA MOLECULAR
DA UFMG, [201-]). Os impactos da sua utilização na saúde humana e no
ambiente são ainda pouco conhecidos.
54
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Agora que você já aprendeu como preparar frutas passas, vamos pensar do que pode ser feito nosso secador.
Aproveite o esquema abaixo e marque ou desenhe quais outros materiais podem ser usados para montá-lo:
55
Comendo com qualidade
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Vamos pensar um pouco sobre nossa alimentação? No espaço abaixo, desenhe ou anote quais os alimentos que você
mais gosta de comer. Depois, com base na nossa conversa de hoje, marque aqueles que nos fazem bem e algumas
alternativas para aqueles que nos fazem mal.
56
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 14 - Organizando as ideias III: Alimentos
Sistematização das atividades sobre produção de alimentos
E lá se foi mais um de nossos capítulos, talvez o mais saboroso deles! É uma boa hora para conversarmos e avaliarmos
tudo que aprendemos, não acha?
Para isso, vamos refletir sobre as perguntas a seguir e, depois, aproveitar para adicionar ao nosso mapa do projeto
como ele ficou depois de tantas atividades!
1) Qual tipo de produção de alimentos é melhor para o ambiente e para nossa saúde? Por que será que não
conseguimos ter sempre alimentos de boa qualidade em casa?
2) Como vimos no começo deste capítulo, muita gente passa fome no mundo. Como será que essa situação poderia
ser melhorada? Será que há falta de alimentos?
3) Você acha que vai ser fácil ou difícil mudar o que você come?
57
Comendo com qualidade
58
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 15 - Mutirão I: coletivamente é mais gostoso!
Atividade de campo: revitalização de um espaço público
Você percebeu que, apesar de fazermos várias atividades práticas na sede do projeto, ainda há várias coisas que
poderiam ser feitas para torná-la um lugar mais agradável? Também pensamos assim e achamos que é uma ótima
ideia compartilhar o trabalho para conseguir fazer mais coisas em menos tempo!
É essa a ideia de um mutirão: um momento em que juntamos várias pessoas para realizar ações que não conseguiríamos
fazer sozinhos. Claro que o trabalho fica muito mais gostoso e fácil, pois dividimos as tarefas e podemos aprender
coisas novas com outras pessoas.
No nosso primeiro mutirão, vamos receber algumas pessoas que auxiliarão as atividades. Aproveite o tempo com
elas para aprender ainda mais sobre tudo que temos conversado nos nossos encontros. Ah! E para não se esquecer
de tudo o que viu hoje, use a página seguinte para desenhar ou escrever um texto ou poema sobre a atividade que
mais gostou de participar. Depois, cole também a foto que mais gostou no seu livro-caderno-diário.
59
Comendo com qualidade
60
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Cole Aqui Suas Fotos
61
Comendo com qualidade
“Sentimento agora é lixo?
Pureza e honestidade, amizade e caridade,
Vão servir para se transformar em embalagem de produto?”
E você não pensou que íamos deixar todas essas atividades passarem em branco,
pensou? Pois é, depois dos encontros, vamos sentar juntos para organizar bem
todas nossas ideias (Organizando as ideias IV: Lixo)!
63
Nem tudo o que parece lixo é lixo
Encontro 16 - Tão longe de mim que eu nem percebo o problema...
Turismo pedagógico: Aterro sanitário
ATERRO SANITÁRIO
é um local que tem como objetivo acomodar
no solo resíduos no menor espaço prático
possível, causando o menor dano possível ao
meio ambiente ou à saúde pública. Essa técnica
consiste basicamente na compactação dos
resíduos no solo, na forma de camadas que são
periodicamente cobertas com terra ou outro
material inerte (CETESB, [20--]).
64
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Aproveite o espaço abaixo para desenhar e escrever o que viu no Aterro Sanitário. Como você se sentiu durante a
visita e nas conversas com as pessoas que trabalham lá?
65
Nem tudo o que parece lixo é lixo
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Vamos descobrir a quantidade de lixo que produzimos aqui no projeto? Para isso, entreviste as pessoas que nos
trabalham aqui e preencha a tabela abaixo.
66
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 17 - Comida pra mim, é também comida pra minhoca!
Atividade prática: Compostagem
COMPOSTAGEM
é um processo biológico de decomposição e reciclagem da matéria
orgânica de forma controlada. A di eia é transformar os restos de
origem animal ou vegetal para formar um composto, material rico em
nutrientes e que pode ser utilizado como fertilizante
67
Nem tudo o que parece lixo é lixo
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Aproveite o espaço abaixo para desenhar a composteira que mais gostou e marcar os materiais que são necessários
para fazê-la em casa:
68
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Com base em tudo o que discutimos hoje, como você solucionaria o problema dos restos de comida na sua casa?
No espaço abaixo, represente com um desenho ou esquema, qual tipo de composteira você usaria e onde ele ficaria
na sua casa.
69
Nem tudo o que parece lixo é lixo
Encontro 18 - Gordura que limpa e papel rasgado que dá pra
escrever
Atividade prática: Sabão e reciclagem de papel
MONOCULTURA
sistema de plantio que utiliza somente ESPÉCIE INTRODUZIDA OU EXÓTICA
uma espécie de planta, bem comum no espécie de organismo que vive fora da sua área de distribuição
Brasil (as mais comuns: cana-de-açúcar, nativa que tenha sido acidental ou intencionalmente para aí
eucalipto, soja, algodão, milho), e em levada pela atividade humana, podendo ou não ser prejudicial
grandes propriedades. para o ecossistema em que é introduzido (WIKIPEDIA, [201-?])
70
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Represente com desenhos, no espaço abaixo, como é o processo de produção de sabão e papel reciclado caseiros.
Não se esqueça de marcar os ingredientes necessários e os cuidados que temos que tomar!
71
Nem tudo o que parece lixo é lixo
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
É hora de pesquisar: vamos descobrir quanto de papel e óleo de cozinha usado é produzido no nosso dia-a-dia. Para
isso, escolha um desses três lugares (casa, escola ou projeto) e complete a tabela abaixo:
72
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 19 - Organizando as ideias IV: Lixo
Sistematização das atividades sobre lixo
Chegamos, enfim, ao fim de mais um capítulo do nosso projeto! O que você achou dele? As práticas e visitas valeram
a pena?
Hoje, vamos organizar tudo que fizemos nos últimos encontros e refletir sobre algumas das questões relacionadas
ao tema. Responda, no grupo, as perguntas abaixo e, depois, desenhe as mudanças que apareceram no terreno do
projeto:
1) O que nos leva a produzir tanto lixo? Será que conseguimos mudar essa situação?
2) O que você sente quando alguma pessoa joga lixo no lugar errado?
3) Como poderíamos melhorar a situação de trabalho das pessoas do Aterro Sanitário e de outras pessoas que
trabalham com a coleta, separação e venda de materiais recicláveis? O que você pensa quando vê pessoas carregando
carrinhos pesados e cheios de materiais pela cidade?
73
Nem tudo o que parece lixo é lixo
74
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
75
Nem tudo o que parece lixo é lixo
“Ó chuva vem me dizer
Se posso ir lá em cima prá derramar você
Ó chuva preste atenção
Se o povo lá de cima vive na solidão”
Você não vai acreditar, mas já estamos chegando ao fim dos nossos encontros.
Esse é nosso penúltimo capítulo, que é tão importante quanto todos os outros
que estudamos até agora. Já conhecemos nosso ambiente, aprendemos como
construir de uma forma melhor, vimos como solucionar o problema do lixo e
produzir bons alimentos. Agora, vamos conversar sobre algo que está ligado
a tudo isso: a água.
Dessa vez, não vamos por tanto a mão na massa, mas vamos aprender como
aproveitar fontes de água que quase nunca usamos e aprender a armazená-la
(“Água que cai do céu”) e conversar bastante sobre como evitar desperdícios
e usar a água de forma sábia. Assim como tudo que já estudamos até agora,
a água é essencial para nossa sobrevivência, e numa sociedade em que o
acesso a ela também depende de quanto dinheiro uma pessoa tem, temos que
buscar formas alternativas de obtê-la, armazená-la e tratá-la.
77
O líquido mais importante
Encontro 20 - Água que cai do céu
Atividade prática: Construção de cisterna
CISTERNA:
nada mais é do que um
reservatório para armazenar
a água da chuva.
78
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
3) Para não esquecer tudo o que fizemos
Vamos calcular a quantidade de água de chuva que pode ser coletada aqui, na sede do projeto? Depois, vamos
pensar onde poderíamos usar toda essa água coletada: aproveite para desenhar essas ideias abaixo!
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O líquido mais importante
4) E como trazer tudo isso pra minha realidade?
Aproveite o esquema a seguir para pensar em outros materiais que poderiam ser utilizados para construir uma
cisterna. Pense em algum destes lugares: sua casa, sua escola ou na sede do projeto.
80
MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 21 - Organizando as ideias V: Água
Sistematização das atividades sobre água
Você percebeu que, apesar de nosso capítulo sobre água ter sido bem curto, já havíamos falado várias vezes sobre ela
nos encontros anteriores? A água é algo muito precioso para todas as pessoas e para o ambiente, mas percebemos
que o cuidado com ela deixa muito a desejar.
Por isso, vamos fechar mais este ciclo com uma reflexão sobre tudo que conversamos e observamos. Depois dessa
roda de conversa, complete o mapa do nosso projeto com as novas instalações que fizemos.
1) Como podemos melhorar nossas ações com relação ao uso e descarte de água?
2) Após assistirmos a animação “Abuela Grillo”, expresse, no grupo, qual sua opinião sobre o pagamento pela água.
Você acha isso justo?
3) Botucatu está numa importante área de recarga do Aquífero Guarani e deveria preservar suas matas e rios. Como
eles estão na sua região? O que podemos fazer para melhorar a situação?
AQUÍFERO GUARANI:
imenso reservatório de água doce subterrânea,
que se estende por Brasil, Uruguai, Paraguai
e Argentina. Botucatu está na área de recarga
deste aquífero, uma região muito importante
para sua conservação (SOS CUESTA, 2013).
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O líquido mais importante
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MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Encontro 22 - Campanha “Chega de lixo fora do lixo”
Atividade de campo: participação em mutirão de coleta de lixo na Microbacia do Córrego da Cascata
Em setembro 2012, quando acontecia o projeto “Córrego da Cascata”, a ONG SOS Cuesta organizou a campanha
“Chega de lixo fora do lixo”. Essa campanha é um movimento que convida as pessoas para, durante um dia, recolher
o lixo que foi depositado de forma errada numa região.
Aqui em Botucatu, foram percorridos os 554 hectares (mais ou menos 1300 campos de futebol!) da Microbacia do
Córrego da Cascata e muito lixo foi encontrado. Enchemos dezenas de caminhões com todo tipo de material, dando
um destino adequado a eles.
Nosso encontro de hoje é a participação nessa grande ação coletiva! Vamos ajudar a tornar nossa região um lugar
mais bonito e saudável! Para que lembremos como nossa ajuda é importante e como temos que ter cuidado com o
lixo que produzimos, aproveite o espaço na página seguinte para marcar quais materiais você mais encontrou na sua
caminhada e, depois, colar uma foto do grupo que de você participou para melhorar a qualidade ambiental da região!
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Cole Aqui Suas Fotos
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O líquido mais importante
Encontro 23: Mutirão II: coletivamente é mais gostoso!
Atividade de campo: revitalização de um espaço público
Estamos na reta final dos nossos encontros, e nada melhor que uma ajuda extra para dar aquela arrumada final
na sede do nosso projeto. Assim como no primeiro mutirão que tivemos, aproveite a presença de outras pessoas
facilitadoras para aprender bastante sobre construções sustentáveis, produção de alimentos e muito sobre arte!
Depois desse gostoso domingo, aproveite a próxima página para colar a foto que mais gostou do nosso mutirão e
deixar o seu livro-caderno-diário ainda mais com a sua cara.
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MEu livro-caderno-diário de Permacultura
Cole Aqui Suas Fotos
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O líquido mais importante
“Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você se junte a nós
E o mundo será como um só”
Claro que, também, vamos aproveitar um pouco do nosso tempo para fazer
aquela foto da turma toda e preencher aquele mapa que nos acompanhou
durante o ano todo e que agora, com certeza, está bem diferente.
Foi um grande prazer estar com vocês! Esperamos que este seu livro-caderno-
diário seja guardado e utilizado com muito carinho no futuro! Temos a certeza
de que ele será muito útil na sua vida! Agora, é hora de pensar em como tudo
isso que vimos pode ser usado para construirmos uma sociedade melhor, mais
justa e equilibrada. O mundo está aí para ser mudado, e cada vez mais você é
uma pessoa que, junto a outras, pode fazer muitas coisas boas!
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É hora de transformar!
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Cole Aqui Suas Fotos
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É hora de transformar!
Referências bibliográficas, sítios eletrônicos consultados e outros materiais interessantes:
ABUELA Grillo. Direção de Denis Chapon. Produção de Israel Hernández; Hanna Habermann. Viborg (Dinamarca):
The Animation Workshop e Comunidad de Animadores Bolivianos, 2011. (13 min.), son., color. Disponível em: <http://
vimeo.com/11429985>. Acesso em: 9 mar. 2014.
CARVALHO, Anôr Fiorini de et al. Cores da Terra: Fazendo tinta com terra. Viçosa, MG: Universidade Federal de
Viçosa, 2007. 14 p. Disponível em:
<http://www.a-ponte.org.br/modulos/publicacoes/arquivos/cores.da.terra.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2014.
CENTRO DE GENÉTICA MOLECULAR DA UFMG. O que são transgênicos. Minas Gerais, [201-]. Disponível em:
<http://www.cgm.icb.ufmg.br/oquesao.php>. Acesso em: 12 mar. 2014.
CETESB. Aterro Sanitário: Definições. [20--] Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/mudancas-climaticas/
biogas/Aterro Sanitário/21-Aterro Sanitário>. Acesso em: 9 mar. 2014.
CINTRA, Lydia. Vai pintar a casa? O que você deve saber sobre as substâncias tóxicas das tintas. 2013. Disponível
em: <http://super.abril.com.br/blogs/ideias-verdes/tag/compostos-organicos-volateis/>. Acesso em: 17 fev. 2014.
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA; SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (Xinguara, PA); ONG REPÓRTER
BRASIL (São Paulo, SP) (Org.). Cartilha Trabalho Escravo hoje no Brasil: Coletânea de paródias, textos dissertativos,
poesias e desenhos sobre trabalho escravo. Xinguara, PA: Repórter Brasil, 2007. 32 p. Disponível em: <http://
www.escravonempensar.org.br/wp-content/uploads/2013/07/upfilesfolder_materiais_arquivos_cartilha_2007.pdf>.
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FERREIRA, Eber Lopes. Tingimento Vegetal: Teoria e Prática sobre tingimento com corantes naturais. São Paulo,
SP: Comissão Pró-Índio de São Paulo, 2005. 36 p. Disponível em: <http://www.cpisp.org.br/etnodesenvolvimento/
img/futuros/cartilha_corante.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2014.
FUNDAÇÃO HEINRICH BÖLL (Rio de Janeiro, RJ); ONG REPÓRTER BRASIL (São Paulo, SP). O Lado B da Economia
Verde: Roteiro para uma cobertura jornalística crítica da RIO+20. Rio de Janeiro, RJ: Repórter Brasil, 2012. 24 p.
Disponível em: <http://reporterbrasil.org.br/documentos/oladobdaeconomiaverde.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2014.
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Escola Popular Rosa Luxemburgo. Botucatu, SP: Unesp - FCA, 2013. 68 p. Disponível em: <https://docs.com/VV6V>.
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LEGAN, Lucia. Soluções Sustentáveis: Permacultura na Agricultura Familiar. Pirenópolis, GO: Ecocentro IPEC e
Mais Calango, 2007. 64 p.
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2007. 64 p.
_____________. Soluções Sustentáveis: Uso da Água na Permacultura. Pirenópolis, GO: Ecocentro IPEC e Mais
Calango, 2007. 64 p.
_____________. Criando habitats na escola sustentável: livro do Educador. São Paulo, SP: Imprensa Oficial do
Estado de São Paulo, Pirenópolis: Ecocentro IPEC, 2009. 96 p.
_____________. A escola sustentável: ecoalfabetizando pelo ambiente. 2. ed. 1 reimp. São Paulo, SP: Imprensa
Oficial do Estado de São Paulo, Pirenópolis: Ecocentro IPEC, 2009. 184 p.
MELO, Jessica; BUTZGE, Jéssica. Não é brincadeira: O trabalho infantil que Santa Catarina não vê. [201-]. Disponível
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PYL, Bianca. Dívidas e trabalho infantil sustentam escravidão por décadas. 2011. Disponível em: <http://
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REDE SANS. Perguntas frequentes: 4. O que é Segurança Alimentar e Nutricional?. [201-]. Disponível em: <http://
www.redesans.com.br/perguntas-frequentes/>. Acesso em: 7 mar. 2014.
REIS, Erivelto. Lixo. Poemas e Crônicas. 2012. Disponível em: <http://eriveltoreis.blogspot.com.br/2012/07/poema-
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SAKAMOTO, Leonardo. No tijolo de nossas casas, o suor de jovens escravos. 2011. Disponível em: <http://
blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2011/05/03/no-tijolo-de-nossas-casas-o-suor-de-jovens-escravos/>.
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SOARES, André. Soluções Sustentáveis: Construção Natural. Pirenópolis, GO: Ecocentro IPEC e Mais Calango,
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SOS CUESTA DE BOTUCATU (Botucatu, SP). Córrego da Cascata: Um rio limpo na área urbana de Botucatu.
Botucatu, SP: Gráfica do Lar “Anália Franco”, 2013. 360 p.
WIKIPEDIA. Espécie introduzida. [201-?]. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Espécie_introduzida>. Acesso em: 5 mar. 2014.
WIKIPEDIA. Microclima. [201-?] Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Microclima>. Acesso em: 9 mar. 2014.
ZILLI, Maria Cristina. Manual Construindo ARTE: Um apoio para o desenvolvimento de sua atividade. Curitiba, PR:
PUCPR, [201-]. 61 p. Disponível em:
<http://www.pucpr.br/arquivosUpload/1237436911311194485.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2014.
Apêndice - Um pouco sobre Permacultura
A Permacultura é um movimento que surgiu na Austrália, na década de 1970, após os estudos e práticas
de Bill Mollison e David Holmgreen. Ela tem como grande objetivo o planejamento e construção de assentamentos
humanos permanentemente sustentáveis, que promovam harmonia entre a humanidade e o ambiente. O termo surgiu
após a junção das palavras “Permanent” (Permanente) e “Agriculture” (Agricultura).
Seus grandes pilares são a ética, a ecologia e sua metodologia de design.
Os princípios éticos defendidos pela Permacultura e que a norteiam foram pensados após intensas vivências
com comunidades tradicionais e buscam compor um pensamento ético universal. Eles são:
• Cuidado com a Terra: devemos assegurar o futuro de todos os sistemas vivos, para que possam perseverar
e se multiplicar.
• Cuidado com as pessoas: assegurar às pessoas o acesso aos recursos necessários a sua existência.
• Partilha dos excedentes: através do controle das nossas próprias necessidades, nós podemos disponibilizar
recursos para além delas.
A Ecologia traz sua grande contribuição a partir da observação dos sistemas naturais. Somente através da
compreensão do funcionamento dos sistemas naturais, os quais permanecem em equilíbrio continuamente, podemos
planejar de forma correta a sociedade humana.
Com base na ecologia e nos princípios éticos, foi criada uma metodologia, uma série de procedimentos
necessários para a elaboração de um design de uma propriedade. Aqui, a Permacultura busca considerar as
características intrínsecas e relações de cada elemento vivo e não vivo, zonas (de acordo com sua função e gasto
energético), setores (água, luz, vento, etc.) e as relações invisíveis entre as pessoas e o meio.
A Permacultura, assim como a Agroecologia e outros movimentos ambientais e sociais, tem crescido
bastante no Brasil nos últimos anos. O trabalho do Instituto de Permacultura do Cerrado (IPEC), em Pirenópolis/
GO, por exemplo, é uma grande referência e nos ajudou muito a elaborar este projeto (em especial as publicações
em educação de Lúcia Legan). Em Botucatu, além das iniciativas da SOS Cuesta, encontramos os grupos Timbó de
Agroecologia e Curare de Permacultura e o Sítio Beira Serra, além de outras ONGs e iniciativas autônomas.
Isso significa que qualquer pessoa pode remixar, adaptar e criar a partir deste trabalho para fins não comerciais,
desde que o devido crédito lhe seja atribuído.