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N 0293 PDF
N 0293 PDF
Fabricação e Montagem
de Estruturas Metálicas
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
Sumário
1 Escopo ................................................................................................................................................. 4
2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 4
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 5
4 Símbolos ou Siglas .............................................................................................................................. 6
5 Condições Gerais ................................................................................................................................ 7
5.1 Documentação ....................................................................................................................... 7
5.1.1 Procedimento de Recebimento, Identificação e Armazenagem de Materiais e
Componentes ................................................................................................................ 7
5.1.2 Procedimento de Fabricação ......................................................................................... 7
5.1.3 Procedimento de Montagem .......................................................................................... 7
5.1.4 Procedimento de Movimentação de Cargas .................................................................. 8
5.1.5 Procedimento de Inspeção Dimensional ....................................................................... 8
5.1.6 Procedimento de Recebimento, Tratamento, Conservação e Manuseio de
Consumíveis de Soldagem ........................................................................................... 9
5.1.7 Procedimento de Tratamento Térmico .......................................................................... 9
5.1.8 Procedimento de Preaquecimento................................................................................. 9
5.1.9 Procedimento para Inspeção Visual e Dimensional de Soldas ..................................... 9
5.1.10 Procedimento de Enchimento Adicional, de Reparo de Solda e de Metal de Base .. 10
5.2 Fundações para Montagem de estruturas ........................................................................... 10
5.3 Fundações Definitivas .......................................................................................................... 10
5.4 Recebimento, Identificação e Armazenamento ................................................................... 11
5.5 Soldagem ............................................................................................................................. 13
5.6 Tratamento Térmico de Alívio de Tensões .......................................................................... 14
5.7 Fabricação e Montagem ...................................................................................................... 16
5.8 Inspeção ............................................................................................................................... 18
5.9 Controle Dimensional ........................................................................................................... 18
6 Condições Específicas ...................................................................................................................... 23
6.1 Estruturas Convencionais Soldadas - Inspeção .................................................................. 23
6.2 Estruturas Convencionais Aparafusadas ............................................................................. 24
6.2.1 Inspeção de Recebimento ........................................................................................... 24
6.2.2 Documentação ............................................................................................................. 25
6.2.3 Montagem .................................................................................................................... 25
6.3 Estruturas Metálicas de Módulos, Auxiliares de Plataformas e Navais ............................... 26
6.3.1 Soldagem ..................................................................................................................... 26
6.3.2 Inspeção de Juntas Soldadas ...................................................................................... 27
6.4 Laje “Steel-Deck”.................................................................................................................. 28
6.4.1 Recebimento, Identificação e Armazenamento no Canteiro de Obras ....................... 28
6.4.2 Instalação, Montagem e Concretagem ........................................................................ 28
Anexo A - Tabela ................................................................................................................................... 31
Tabela A.1 - Extensão e Seleção de ENDs (Nota 1) ............................................................................ 31
2
-PÚBLICO-
Figuras
Tabelas
3
-PÚBLICO-
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a fabricação, montagem e inspeção de estruturas
metálicas convencionais em unidades terrestres, estruturas metálicas de módulos e estruturas
metálicas auxiliares para plataformas fixas, flutuantes, FSO, FPSO, SS e TLP.
1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
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-PÚBLICO-
ABNT NBR 8800 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estruturas Mistas de Aço e Concreto
de Edifícios;
ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio Não Destrutivo - Qualificação e Certificação de Pessoal;
AISC 348 - Specification for Structural Joints using ASTM A325 or A490 Bolts;
ASME B1.1 - Unified Inch Screw Threads (UN and UNR Thread Form);
ASME B18.2.1 - Square, Hex, Heavy Hex, and Askew Head Bolts and Hex, Heavy Hex, Hex
Flange, Lobed Head, and Lag Screws (Inch Series);
ASME B18.2.2 - Nuts for General Applications: Machine Screw Nuts, Hex, Square, Hex
Flange, and Coupling Nuts (Inch Series);
ASTM A501 - Standard Specification for Hot-Formed Welded and Seamless Carbon Steel
Structural Tubing;
3 Termos e Definições
Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições, além dos constantes
na PETROBRAS N-1812.
3.1
componentes
qualquer elemento estrutural utilizado como parte de um conjunto ou subconjunto
3.2
estruturas metálicas convencionais
estruturas metálicas industriais, instaladas em terra ou em plataformas, que suportam diretamente
cargas, equipamentos ou sistemas, e que possibilitam seu acesso. Subdividem-se em dois tipos,
conforme descritos em 3.2.1 e 3.2.2
5
-PÚBLICO-
3.2.1
estruturas convencionais para suportação
estruturas metálicas industriais, instaladas em terra ou em plataformas, que suportam diretamente
cargas, equipamentos ou sistemas, como por exemplo: pórticos ou suportes de tubulação, suportes
de equipamentos de caldeiraria, galpões, torre de tocha em unidades industriais e casarios de
plataformas fixas, flutuantes, FSO, FPSO, SS e TLP
3.2.2
estruturas convencionais para acessibilidade
estruturas metálicas, instaladas em terra ou em plataformas, e que possibilitam o acesso aos
equipamentos e sistema, como por exemplo: escadas, guarda-corpos, corrimãos, plataformas de
acesso, plataformas de operação, pisos e acessórios de plataformas
3.3
estruturas metálicas de módulo para plataformas
estruturas metálicas responsáveis pela integridade do módulo e que se apoiam nos conveses de
plataformas
3.4
estruturas metálicas auxiliares para plataformas
estruturas metálicas independentes do convés ou que o complementam, tais como: lança dos
queimadores, estrutura para o pedestal do guindaste, sondas de produção “work-over”, heliponto,
boias de atracação, monoboias, turcos de baleeiras, monovia, estruturas de “pull-in” / “pull-out”
3.5
estruturas navais
estruturas metálicas que integram os cascos e conveses de navios, FPSO, FSO, SS, autoelevatórias,
assim como boias e monoboias
3.6
lajes em “steel-deck”
lajes mistas em que a fôrma de aço é incorporada ao sistema de sustentação das cargas
4 Símbolos ou Siglas
6
-PÚBLICO-
5 Condições Gerais
5.1 Documentação
a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) critérios de conferência dos documentos de fabricação: certificado de fabricação dos
componentes, certificados de qualidade dos materiais, laudos de END e exames
dimensionais;
e) método e extensão da inspeção de recebimento, incluindo os seguintes itens:
identificação, estado geral da superfície, exame dimensional e proteção das peças e
componentes;
f) sistema de identificação e método de marcação;
g) definição das condições de armazenagem, da divisão das áreas de armazenamento e do
método de estocagem e preservação de todos os componentes e materiais utilizados;
h) métodos de movimentação de materiais e componentes;
i) segurança no armazenamento de produtos inflamáveis.
a) objetivo;
b) normas aplicáveis e documentos de projeto de fabricação;
c) definições;
d) processos de conformação, incluindo requisitos para controle do grau de conformação;
no caso de conformação a quente, faixa de temperaturas admissíveis e método para
controle das temperaturas;
e) sequência de soldagem dos componentes e método de controle e correção das
deformações;
f) método de acoplamento, ajustagem e pré-fixação de componentes;
g) pré-montagem;
h) controle dimensional (tolerâncias, estudo prévio das contrações pós-soldagem, variações
de temperatura, equipamentos, métodos, referências, recalques admissíveis de apoios e
plano de inspeção contendo fases da execução).
a) objetivo;
b) normas aplicáveis e documentos de projeto de fabricação;
c) definições;
d) tipos de bases e suportes provisórios e permanentes, selas de giro e apoios pivotados;
e) método de alinhamento e nivelamento dos apoios de estrutura;
f) sequência de montagem e soldagem da estrutura;
g) métodos de acoplamento, ajustagem e pré-fixação de componentes à estrutura:
— posição relativa dos componentes (método e equipamentos de verificação, medições
e locais para execução das medições);
— dispositivos de ajustagem e pré-fixação (tipos, aplicação, quantidade, afastamento e
dimensões);
7
-PÚBLICO-
Deve estar de acordo com a PETROBRAS N-1930 e N-1965 e os dispositivos de içamento devem
atender ao disposto na ABNT NBR 8400.
a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) condições gerais:
— máquinas disponíveis;
— catálogos e tabelas;
— acessórios utilizados;
— inspeção das máquinas e acessórios;
e) plano de movimentação de carga (Plano de “Rigging”);
— memórias de cálculo;
— memorial descritivo abordando todas as fases de movimentação de carga.
a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) componentes a serem examinados;
e) equipamentos utilizados e gabaritos;
f) método para exames dimensionais de componentes;
g) métodos para exames dimensionais de subconjuntos;
h) métodos para exames dimensionais da estrutura, abrangendo, no mínimo, os seguintes
pontos:
— colunas;
— contraventamentos;
— vigas principais;
— vigas de fechamento;
— vigamentos em treliça;
— pisos, anteparos e outros painéis enrijecidos;
— escadas e passadiços;
— paredes estruturais;
— elevações e geometrias;
i) métodos de utilização de equipamentos de topografia;
j) tolerâncias;
k) relatórios.
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-PÚBLICO-
a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) sistema de controle de distribuição dos consumíveis para os soldadores e operadores de
soldagem;
e) requisitos exigidos pela PETROBRAS N-133.
a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) especificações e/ou características dos equipamentos de aquecimento utilizados:
dimensões e capacidade;
e) arranjo físico das peças em tratamento;
f) método de fixação, remoção de termopares e inspeção de área após remoção;
g) quantidade e locação dos termopares ao componente: croquis com a quantidade e
locação de termopares, bem como sua posição em relação aos elementos de
aquecimento e isolamento entre os termopares - termopar/elementos de aquecimento;
h) características e materiais dos termopares;
i) região a ser aquecida e isolada;
j) método para isolamento térmico;
k) método de preparação das peças: travamento, suportes e remoção do tratamento
térmico;
l) parâmetros de tratamentos térmicos;
m) registros e relatórios com os resultados.
a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) métodos e equipamentos a serem utilizados;
e) tipo, composição dos combustíveis e comburentes;
f) método e extensão de verificação e medição dos limites máximo e mínimo de
temperatura.
a) objetivo;
b) normas de referência;
c) método de ensaio;
d) estado disponível da superfície;
e) método de preparação da superfície;
f) condição superficial requerida para o ensaio;
g) iluminamento requerido;
h) instrumentos;
9
-PÚBLICO-
a) objetivo;
b) normas aplicáveis;
c) definições;
d) métodos e equipamentos para enchimento adicional;
e) método para remoção de defeitos:
— fases de inspeção e execução de exames não destrutivos;
— limitações quanto às dimensões de defeitos a reparar, tipos de defeitos, posições,
acabamentos;
— métodos para remoção do metal da região do defeito;
f) procedimento de soldagem da executante, aplicável;
g) inspeções finais (exames não destrutivos);
h) quantidade máxima de reparos no mesmo local.
5.2.1 O projeto das fundações para as fases de montagem deve estar de acordo com a
ABNT NBR 6118, NBR 6122 e NBR 9062.
5.2.2 A preparação do terreno, bem como a execução das fundações e estruturas de concreto
armado (blocos e pistas de embarque) devem estar de acordo com a PETROBRAS N-1644.
5.2.3 Deve ser previsto um sistema de controle e compensação de recalques durante a montagem.
5.3.1 A preparação do terreno, bem como a execução das fundações e estruturas de concreto
armado devem estar de acordo com as PETROBRAS N-1644, ABNT NBR 6118 e ABNT NBR 6122.
NOTA As dimensões da base devem estar de acordo com o desenho de fundação de estruturas e
devem ser registradas no certificado de conformidade da base, de acordo com o 5.3.6.
5.3.2 Os chumbadores devem estar de acordo com a PETROBRAS N-134 e atender às seguintes
tolerâncias:
5.3.3 A posição relativa dos chumbadores na base deve atender às tolerâncias previstas na
PETROBRAS N-134 e PETROBRAS N-1644.
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-PÚBLICO-
5.3.4 Deve ser feita uma marcação de eixos e elevação nas bases.
5.3.5 O nivelamento da base deve ser executado através da colocação de calços. Os calços devem
ser dimensionados e espaçados de modo a suportar a estrutura, levando-se em conta os seguintes
requisitos:
a) coordenadas;
b) elevação;
c) dimensão;
d) posição relativa entre chumbadores e base;
e) nivelamento.
NOTA O grauteamento de bases só deve ser executado depois de ser corrigido o prumo e o
alinhamento de coluna e ser dado o aperto final dos parafusos.
5.4.1 Os materiais e componentes estruturais entregues nos canteiros devem ser recebidos por
inspetores de controle dimensional, especialidade caldeiraria e qualificados conforme a
ABNT NBR 15523.
5.4.2 Os materiais e componentes estruturais devem ser inspecionados de acordo com os requisitos
abaixo:
5.4.3 As chapas, perfis ou tubos não devem apresentar mossas, rebarbas ou bordas serrilhadas ou
trincadas.
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-PÚBLICO-
5.4.4 Todos os componentes de estrutura devem estar numerados e marcados de acordo com o
sistema de identificação estabelecido no procedimento de fabricação. A identificação deve coincidir
com a numeração adotada nos certificados de materiais e desenhos certificados de fabricação.
5.4.4.1 Sempre que possível à identificação deve ser efetuada mediante o emprego de punção com
pontas arredondadas.
5.4.4.2 O local de identificação deve ser revestido com verniz, de modo que a marcação seja
mantida até a utilização do componente, e demarcado com tinta de cor contrastante com o material
de base, garantindo a sua identificação. Caso o componente seja pintado imediatamente após a
marcação e a pintura permita a leitura da identificação, o uso de verniz é dispensado.
5.4.4.3 A disposição da identificação deve ser tal que os dígitos estejam contidos, no máximo, em um
retângulo de 250 mm x 300 mm e, no mínimo, em um retângulo de 120 mm x 200 mm.
5.4.4.4 Todos os materiais que possuam limite de escoamento mínimo especificado maior ou igual a
345 MPa (50 ksi), por exemplo o material ASTM A 131 Grau AH36, devem ser fornecidos diretamente
pelas siderúrgicas, com apresentação de certificados, ou por empresas representantes oficiais das
siderúrgicas com apresentação de certificados onde conste claramente que estes representantes são
clientes dos fabricantes. Os certificados devem estar citados nas notas fiscais dos fornecedores e
devem possuir rastreabilidade com relação às notas fiscais, através do controle de cópias com
o o
carimbo constando o seguinte: n e data da nota fiscal, assinatura do fornecedor e n da ordem de
compra. Os materiais fornecidos sem as condições mínimas citadas não devem ser aceitos pela
PETROBRAS.
5.4.5 Todos os materiais recebidos devem estar identificados e esta identificação deve ser verificada
em função de:
5.4.6 O descarregamento e movimentação dos componentes devem ser feitos sem causar danos
aos componentes. Deve ser evitado o contato direto dos cabos de aço com os componentes
pintados. Para o caso de componentes galvanizados, este contato não é permitido.
5.4.7 Os componentes pintados devem apresentar o estado geral da pintura de acordo com a
PETROBRAS N-13.
NOTA Caso o tempo de armazenamento seja superior a 3 meses os materiais devem ser
transferidos para locais ao abrigo de intempéries ou receber pintura ou revestimento de
proteção anticorrosiva.
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-PÚBLICO-
5.4.10 Os materiais não podem ser armazenados em contato direto com o solo. Devem ser utilizados
calços adequados, a uma distância mínima de 300 mm do solo.
5.4.11 Perfis e tubos galvanizados ou pintados devem ser armazenados de modo a evitar danos na
camada protetora.
5.4.12 As chapas devem ser armazenadas umas sobre as outras com defasagem nas bordas para
facilitar o manuseio, devendo essa parte defasada ser protegida com produto à prova d’água. As
chapas devem ser armazenadas com desnível, para facilitar o escoamento da água que caia sobre as
chapas, em terreno revestido com brita.
5.4.14 Todos os certificados dos materiais e dos consumíveis de soldagem devem ser avaliados e
aceitos formalmente por inspetor de soldagem nível 2.
5.5 Soldagem
5.5.1 Os requisitos não cobertos por esta Norma e pela PETROBRAS N-133 devem seguir a
AWS D1/D1.1M.
5.5.3 Os soldadores e operadores de soldagem devem ser qualificados pelo executante do serviço
(órgão da PETROBRAS ou empresa contratada), de acordo com a PETROBRAS N-133 e a
AWS D1.1/D1.1M.
5.5.4 Os inspetores de soldagem devem ser qualificados de acordo com a ABNT NBR 14842.
5.5.5 As temperaturas de preaquecimento e interpasse, bem como seus controles, devem seguir as
prescrições da PETROBRAS N-133.
5.5.6 As soldas provisórias e o ponteamento devem atender aos requisitos da PETROBRAS N-133 e
às seguintes condições:
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-PÚBLICO-
5.5.7 A marcação de identificação das juntas soldadas deve ser feita de acordo com a
PETROBRAS N-133.
5.5.8 As soldas não devem ser interrompidas antes que tenha sido completada, pelo menos, 25 % da
área da seção transversal da junta.
5.5.9 As operações de goivagem, mesmo quando não aplicadas a reparos, devem ser
completamente esmerilhadas e inspecionadas através de inspeção visual e de ensaio por líquido
penetrante ou partículas magnéticas.
5.5.10 O ponteamento e a soldagem só podem ser iniciados após a emissão da(s) IEIS
aplicável(ies), elaborada(s) conforme a PETROBRAS N-2301.
5.6.1 O tratamento térmico de alívio de tensões deve ser executado nas seguintes situações:
14
-PÚBLICO-
t1
tr = t 1
t1
t2 tr = t1
t2
tr = Espessura de referência
tr = t2
t1
t2
15
-PÚBLICO-
5.6.2 Os ENDs nas peças a serem tratadas termicamente devem ser realizados antes do tratamento
térmico.
5.6.3 Após o tratamento térmico deve ser realizado ensaio por partículas magnéticas.
5.6.4 Quando houver necessidade de reparo após o tratamento térmico, o tratamento deve ser
repetido quando a profundidade de reparo exceder 51 mm;
5.6.5 O tratamento térmico de alívio de tensões deve atender aos seguintes requisitos:
a) AWS D1.1/D1.1M;
b) o tratamento térmico em forno deve ser utilizado sempre que possível;
c) o aquecimento por ambos os lados deve ser utilizado sempre que possível;
d) antes de iniciar qualquer tratamento térmico deve-se verificar os registros de calibração
dos termopares e pirômetros registradores;
e) as temperaturas devem ser controladas por termopares em contato efetivo com a peça
em tratamento; um número suficiente de termopares deve ser utilizado de forma a que
se possa garantir as faixas de temperatura e limites de gradiente especificado, de modo
a minimizar o risco de deformações e/ou tensões resultantes do tratamento térmico;
f) as temperaturas indicadas pelos termopares devem ser registradas, continuamente em
gráficos, durante toda a execução do tratamento;
g) quando da aplicação do tratamento térmico local, uma região de, pelo menos,
cinco vezes a espessura de referência do material de cada lado da solda deve ser
mantida na temperatura especificada pelo período de tempo especificado;
h) a região aquecida deve ser isolada, de tal modo que a temperatura do material na
extremidade do isolamento não exceda 300 °C;
i) é proibido o tratamento térmico em peças que não possam ter seus pesos aliviados, por
exemplo: torres e colunas em geral.
5.7.1 Após a traçagem e corte, deve ser transferida a identificação das chapas e a marcação do
sentido de laminação das peças e sobras.
5.7.3 A transição de espessura para juntas de topo deve atender a AWS D1.1/D1.1M.
5.7.5 As peças a serem acopladas devem estar totalmente inspecionadas e aprovadas pelos ENDS
aplicáveis, conforme a Tabela 5.
16
-PÚBLICO-
5.7.6 Os dispositivos de ajuste utilizados no acoplamento entre componentes não devem introduzir
tensões na estrutura.
5.7.7 Os chanfros atingidos por danos superficiais devem ser reparados por esmerilhamento ou
solda e, para a execução do reparo, as peças devem ser afastadas ou mesmo retiradas do local em
que se encontram ajustadas.
5.7.8 A sequência de montagem e soldagem deve ser efetuada de modo a reduzir as deformações.
A sequência de montagem deve constar no procedimento de montagem conforme descrito no 5.1.3.
5.7.9 Para que o enchimento adicional (“buildup”) seja possível, a abertura de raiz não deve exceder
a 20 mm ou duas vezes a espessura da chapa mais fina, o que for menor.
NOTA O enchimento deve ser realizado com as peças desacopladas e os chanfros devem ser
reconstituídos e inspecionados com ENDs por partículas magnéticas ou líquido penetrante.
5.7.10 Os locais da estrutura onde devem ser montados componentes ou subconjuntos devem ser
previamente verificados quanto à dimensão e nivelamento, acabamento, aprovação dos ENDs e dos
reparos e adequação dos guias para acoplamento.
5.7.11 Antes do acoplamento devem ser verificados e registrados os comprimentos reais de cada
componente, posições relativas das soldas e demais alterações na condição do componente.
5.7.12 Não são admitidas emendas de topo além daquelas previstas em projeto. As emendas para
aproveitamento de sobras de componentes só são permitidas se forem atendidos os requisitos da
PETROBRAS N-279. Estas emendas devem ser enquadradas no nível 1 de inspeção conforme
definido no Anexo A desta Norma, a menos que outro nível de inspeção seja especificado pela
projetista. O detalhamento típico da emenda deve ser definido pela projetista.
5.7.13 As tolerâncias de ajuste da abertura de raiz das juntas de ângulo em peças a serem soldadas
com solda em ângulo, devem ser consideradas e adicionadas nas dimensões das pernas de solda
determinadas no projeto.
5.7.14 Em todas as colunas e em todas as vigas, treliças e contraventamentos, deve ser indicado o
eixo das peças e a direção “norte” de projeto. Nas peças em que for possível a montagem invertida,
deve ser indicada qual a parte superior das peças.
5.7.15 O alinhamento e a prumada das colunas devem ser ajustados por meio de calços metálicos
colocados por baixo da chapa da base das colunas, e verificados por meio de instrumentos de
topografia.
5.7.16 O reparo dimensional de componentes deve ser feito, sempre que possível, a frio.
NOTA Quando do uso de aquecimento localizado, a temperatura local do componente não deve
ultrapassar 550 °C.
5.7.17 O alinhamento das seções para juntas de topo deve estar de acordo com a AWS D1.1/D1.1M.
17
-PÚBLICO-
5.8 Inspeção
5.8.2 Os inspetores de controle dimensional, níveis 1 e 2, devem estar qualificados de acordo com
ABNT NBR 15523. No caso de inspetores de controle dimensional nível 2 é requerido qualificação
com base no programa de treinamento específico para as modalidades caldeiraria e topografia
industrial, conforme aplicável.
5.8.3 A inspeção por meio de ENDs deve ser conforme procedimentos qualificados e segundo as
normas:
5.8.4 Para tubos com diâmetro externo abaixo de 400 mm (16”), as tolerâncias a serem usadas
devem ser as previstas na ASTM A500/A500M ou na ASTM A 501, respectivamente, para tubos
conformados a frio ou quente.
NOTA Para tubos com diâmetro externo acima de 400 mm (16”), inclusive, as dimensões devem
atender as tolerâncias da API Spec 2B.
5.8.5 As superfícies dos chanfros devem se apresentar lisas e uniformes, sem ranhuras profundas e
devem ser inspecionadas de acordo com a AWS D1.1/D1.1M.
5.8.6 As soldas devem ser inspecionadas dimensionalmente para verificação de forma, dimensões e
alinhamentos de acordo com a AWS D1.1/D1.1M.
5.8.7 A inspeção das soldas deve ser feita de acordo com a AWS D1.1/D1.1M, com os critérios de
aceitação para estruturas estaticamente e dinamicamente solicitadas, conforme aplicável.
5.8.8 A extensão da inspeção das soldas, bem como o critério de aceitação, deve ser de acordo com
os 6.1.1 e 6.3.2.
As tolerâncias dimensionais devem estar de acordo com os valores estabelecidos no projeto ou, na
sua omissão, devem ser utilizados os valores descritos dos itens 5.9.1 e 5.9.2.
5.9.1 As dimensões dos painéis devem estar dentro das tolerâncias estabelecidas pela Figura 2
desta Norma.
18
-PÚBLICO-
o D2
D1 jet
jeto pro
pro de
de sã
o
ão en
ens
Dim Dim
D1 D2
D3
to
proje
d e
ão
ens
Dim
D3
Tolerância ± 0,1 % D ou ± 20 mm
3
(a que for menor)
Planta
5.9.2 Para nós tubulares pré-fabricados, as tolerâncias devem estar em conformidade descritas
abaixo.
5.9.2.1 Após a soldagem o nó deve obedecer às tolerâncias da Figura 3. Para nós da estrutura
fabricados no canteiro (montagem integral, sem pré-fabricação), só devem ser controlados os pontos
de trabalho.
5.9.2.2 Na extremidade de cada membro, após montagem e soldagem, devem ser feitas medições e
perímetro e ovalização. Tais medições devem estar dentro das tolerâncias previstas desta Norma.
19
-PÚBLICO-
5 mm (na
extremidade)
±
90
+10 L3 - 0 mm
0º º
±9
a±
90º
mm
-0
0L
2
+1
+10 L1 - 0 mm
0º
18
±
W
±
90
º
± 5 mm
± 5 mm ± 5 mm
± 5 mm
Anéis de reforço
20
-PÚBLICO-
5.9.3 Para o nivelamento dos pisos, a diferença máxima entre o nível de qualquer um dos pontos é
igual a 12 mm medidos nos cruzamentos das vigas principais (ver Figura 4).
Valor
Cota de Tolerância
Tipo Notação máximo
referência %
(mm)
Flecha normal à alma da viga f1 h ± 0,30 -
Flecha paralela f2 h ± 0,30 -
Rotação R b ± 1,5 15
Desvio de posição V Lo ± 1,0 15
NOTA Existindo cotas diferentes (Lo, b ou h), deve ser adotado o menor valor em cada caso,
como cota de referência.
21
-PÚBLICO-
Lo
f2
V
R
5.9.5 As estruturas convencionais de acessibilidade devem estar dentro das seguintes tolerâncias:
VN ±12 mm
HN ±12 mm
22
-PÚBLICO-
6 Condições Específicas
A extensão dos ENDs deve seguir o recomendado nesta Norma, nos 6.1.1 a 6.1.3 ou no projeto, caso
o projeto seja mais rigoroso.
Partícula magnética
JTPT ou 5%
JASA Qualquer líquido penetrante
JAPT
Visual 100 %
NOTA 1 A extensão dos ensaios indicada nesta Tabela deve ser aplicada a cada lote de inspeção
de juntas soldadas da estrutura. Para juntas de ângulo a extensão estabelecida para os
ensaios deve ser aplicada a cada lado da junta. Para efeito de inspeção, entende-se o
lote como o conjunto de juntas já soldadas de geometria semelhante (JTPT ou JASA ou
JAPT), executadas por um mesmo soldador e operador de soldagem.
NOTA 2 Quando a inspeção de um lote de juntas soldadas em que esteja especificada a extensão
parcial de END revelar defeitos, duas outras regiões do mesmo lote, executadas pelo
mesmo soldador e operador de soldagem, devem ser examinadas, cada uma com a
extensão original. Se nos dois ensaios adicionais não forem revelados defeitos, o lote
pode ser aceito após o reparo e ensaio da região reparada. Se um dos dois exames
adicionais revelar defeitos, devem ser examinadas duas outras regiões do mesmo lote
para cada região defeituosa, executadas pelo mesmo soldador e operador de soldagem,
cada uma com a extensão original, e assim sucessivamente até a aprovação ou inspeção
e reparo total do lote.
6.1.3 As juntas soldadas de tubos ou perfis, de estruturas convencionais de suportação devem ser
inspecionadas de acordo com a Tabela 4.
23
-PÚBLICO-
Radiografia 10 %
< 6 mm Partículas magnéticas 20 %
Visual 100 %
JTPT
Radiografia ou ultrassom 10 %
6 mm Partículas magnéticas 20 %
Visual 100 %
Partículas magnéticas 20 %
JASA Qualquer
Visual 100 %
Ultrassom 20 %
JAPT Qualquer Partículas magnéticas 50 %
Visual 100 %
NOTA A extensão dos ensaios indicada nesta Tabela deve ser aplicada a cada junta soldada
da estrutura e deve incluir, para cada junta, todos os soldadores e operadores de
soldagem envolvidos na sua execução. Para juntas de ângulo a extensão estabelecida
para os ensaios deve ser aplicada a cada lado da junta.
NOTA 2 Quando a inspeção de uma junta soldada em que esteja especificada a extensão parcial
de END revelar defeitos, duas outras regiões da mesma junta soldada, adjacentes ou
não, a critério da PETROBRAS, executadas pelo mesmo soldador e operador de
soldagem, devem ser examinadas, cada uma com a extensão original. Se nos dois
ensaios adicionais não forem revelados defeitos, a junta soldada pode ser aceita após o
reparo e ensaio da região original. Se um dos dois exames adicionais revelar defeitos,
toda a junta soldada pelo soldador ou operador de soldagem deve ser ensaiada.
NOTA 3 Quando a inspeção de uma junta soldada em que esteja especificada a extensão parcial
de END revelar defeitos graves, como trincas e outros defeitos planares ou inclusões de
escória alinhadas em quantidade superior a três vezes o limite máximo permitido pelo
critério de aceitação aplicável, todas as soldas executadas com o mesmo procedimento
de soldagem devem ser ensaiadas em todo o seu comprimento até caracterização do
período em que não haja mais defeitos relatados. Uma vez determinado este último
período, a inspeção pode voltar a ser efetuada na extensão estabelecida nesta Tabela.
6.2.1.1 Deve ser verificado se todos os lotes de parafusos, porcas e arruelas estão identificados com
as seguintes características: especificação, tipo de rosca, tipo de porca, tipo de parafuso, dimensões
e quantidade.
6.2.1.2 Devem ser verificados os certificados de qualidade do material de todos os lotes de parafusos
e porcas, em confronto com as especificações ASTM aplicáveis.
24
-PÚBLICO-
6.2.1.3 Deve ser verificado, por amostragem (ver 6.2.1.4), em cada lote, se as seguintes
características das porcas, parafusos e arruelas estão de acordo com o projeto e as especificações
adotadas:
6.2.1.4 O plano de amostragem deve ser segundo a ABNT NBR 5426 e ter as seguintes
características:
a) amostragem simples;
b) nível de inspeção II;
c) risco do consumidor 10 %;
d) qualidade limite 10 %.
6.2.1.5 As roscas não devem apresentar trincas e amassamentos ou corrosão que impeçam o
movimento da porca em relação ao parafuso.
6.2.1.6 A armazenagem de parafusos, porcas e arruelas deve sempre ser feita em local coberto. Os
parafusos e porcas devem ser protegidos contra a corrosão, por meio de graxas ou outros
componentes adequados.
6.2.1.7 Os limites dimensionais para execução do processo de furação para aplicação de parafusos
devem estar de acordo com a ABNT NBR 8800.
6.2.2 Documentação
O procedimento de montagem deve conter, além do estabelecido no 5.1.3, ainda os seguintes dados:
NOTA 1 São permitidos os métodos previstos na ABNT NBR 8800 (método da rotação da porca,
método da chave calibrada ou chave manual com torquímetro, ou método do indicador
direto de tração).
NOTA 2 Quando for adotado o método da chave calibrada ou chave manual com torquímetro, deve
ser apresentado o método para determinação experimental do torque.
6.2.3 Montagem
6.2.3.1 A inclinação, em relação ao plano normal ao eixo dos parafusos, da superfície das peças em
contato com cabeças de parafusos e porcas, deve ser menor do que 1:20. Para os casos de
inclinação maior que 1:20, devem ser utilizadas arruelas chanfradas ou em cunha.
25
-PÚBLICO-
a) o tipo dos furos e a tolerância na posição dos furos devem estar rigorosamente de
acordo com o projeto;
b) não é permitida a ovalização dos furos, por qualquer processo, para provocar a
coincidência dos eixos; os furos que estiverem em posição errada devem ser
completamente fechados com solda, utilizando procedimento qualificado, e reabertos por
processo adequado;
c) os parafusos não podem ser substituídos por outros de menor diâmetro, mesmo que de
material de maior resistência mecânica e com ou sem arruelas;
d) os parafusos e porcas nas abas de perfis laminados com abas inclinadas devem
obrigatoriamente ter arruelas chanfradas.
a) não sejam utilizados parafusos que tenham sido removidos de juntas, após torque de
aperto;
b) as superfícies de contato estejam isentas de pintura, óleo, graxa;
c) seja utilizado o torque especificado; é obrigatória a determinação experimental diária do
torque a ser utilizado, utilizando a metodologia estabelecida na AISC 348, não se
admitindo o uso de valores de torque obtidos a partir de tabelas, ábacos ou cálculos.
6.2.3.4 O aperto final de parafusos só deve ser feito após a verificação da correta posição das peças
por exame dimensional.
6.2.3.5 O aperto dos parafusos deve ser feito com o uso de chaves adequadas, não sendo permitido
o uso de extensão ou outros recursos que provoquem apertos excessivos.
6.2.3.6 A sequência de aperto deve ser estabelecida partindo-se das partes de maior rigidez da
estrutura para as partes livres.
6.2.3.7 A sequência de aperto deve ser repetida tantas vezes quanto necessário, até que o aperto de
todos os parafusos de junção atinja o torque especificado.
6.3.1 Soldagem
6.3.1.1 As juntas a serem soldadas devem ser numeradas sequencialmente de modo a permitir a
rastreabilidade das juntas nos relatórios de inspeção.
6.3.1.2 Os reparos com soldagem devem ser realizados empregando o procedimento de soldagem
conforme o 5.5.1. Nos casos em que for requerido ensaio de impacto, podem ser executados, no
máximo, dois reparos em um mesmo local da junta.
6.3.1.3 Após reparo, os ENDs devem ser realizados em toda a região reparada, aumentada em
25 mm a partir de cada extremidade.
6.3.1.4 Os testes de produção devem ser feitos segundo o procedimento da PETROBRAS N-1852.
26
-PÚBLICO-
6.3.2.1 Todas as soldas devem ser totalmente inspecionadas por exame visual. Para os demais
ENDs, a seleção deve ser feita em função do nível de inspeção definido na Tabela 5. A extensão dos
ensaios deve ser conforme o estabelecido no Anexo A desta Norma.
6.3.2.2 O critério para aceitação de descontinuidades detectadas através do END deve ser o da
AWS D1.1/D1.1M, para estruturas estaticamente ou dinamicamente solicitadas, conforme aplicável.
6.3.2.3 Para o ensaio por ultrassom deve ser utilizado o critério de aceitação de descontinuidades da
PETROBRAS N-1852.
6.3.2.4 Todas as juntas tratadas termicamente devem ser totalmente examinadas por partículas
magnéticas após o tratamento.
6.3.2.5 Após reparo, a extensão dos ENDs deve ser aumentada em 25 mm a partir de cada
extremidade.
6.3.2.6 As estruturas convencionais internas aos módulos e auxiliares devem seguir o critério de
aceitação previsto em 6.3.2.2 e 6.3.2.3.
27
-PÚBLICO-
6.3.3.2 Em juntas tubulares não deve ser usada à técnica de abertura de janelas no membro
secundário, sendo preferível o uso de “niples” obedecendo aos limites estabelecidos na
PETROBRAS N-279.
6.4.1.1 O “steel-deck” deve ser fornecido em fardos, com os materiais firmemente cintados, de forma
a evitar que a vibração durante o transporte possa amassar as peças.
6.4.1.2 Quando da chegada do material à obra, o responsável pela descarga deve checar as
etiquetas de identificação dos fardos, conferindo o número de peças e a espessura do “steel-deck”.
6.4.1.3 Deve ser realizada uma inspeção visual, para certificar que nenhum painel esteja danificado e
somente após esta verificação o material pode ser recebido pela obra.
6.4.1.4 No içamento, para que os materiais não sejam amassados e para que as cintas não sejam
rasgadas, é recomendável o uso de uma proteção de madeira ou borracha, de forma que as cintas
não fiquem diretamente em contato com o “steel-deck”. É recomendável que a distância entre as
cintas seja igual ou inferior a 3,50 m. Devem ser tomadas todas as precauções no sentido de evitar,
durante o içamento do “steel-deck” e das peças metálicas, o choque destes materiais.
[Prática Recomendada]
6.4.1.5 Após o içamento dos fardos, o “steel-deck” deve ser posicionado sobre as vigas de aço da
estrutura. Se a estrutura não está em condições de receber os painéis, então devem ser
provisoriamente armazenados em pilhas, em local previamente estabelecido pela fiscalização,
tomando-se as devidas precauções para que se evite o acúmulo de água nos painéis, com a
possibilidade de ocorrência da “ferrugem branca” no material galvanizado.
6.4.1.6 O armazenamento temporário deve ocorrer em local seco, coberto, arejado, com pequenas
variações de temperatura e protegido de umidade, sendo que deve ser considerado o descrito abaixo:
6.4.2.1 Antes do início da instalação dos materiais, a equipe de montagem deve estar munida dos
desenhos de projeto detalhado, com a geometria, a paginação e os detalhes de fixação das peças.
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-PÚBLICO-
6.4.2.2 Durante a montagem, as informações descritas nos desenhos de paginação devem ser
rigorosamente seguidas.
6.4.2.4 Para a soldagem dos conectores de cisalhamento do tipo “stud-bolt”, a face superior deve
estar sem pintura ou revestimento, para que o processo de solda não seja prejudicado.
6.4.2.6 Após a abertura de fardos, os painéis individuais devem ser retirados manualmente e
posicionados sobre o vigamento metálico, seguindo as cotas e medidas indicadas no desenho de
paginação. Eventualmente, nos cantos ou no contorno, podem ser necessários recortes nas
extremidades dos painéis, para possibilitar o ajuste final da geometria da estrutura. Caso necessário,
estes recortes podem ser realizados mediante o uso de máquinas com discos para corte de metal.
6.4.2.7 Após o ajuste e alinhamento, os painéis devem ser fixados à estrutura. É importante que, ao
final de 1 dia de trabalho, nenhum painel de “steel-deck” seja deixado sobre a estrutura sem a fixação
preliminar e que todos os fardos abertos estejam novamente amarrados.
NOTA Recomenda-se que, inicialmente, seja executada uma fixação preliminar com rebites e,
posteriormente, para que seja garantido o travamento das vigas de suporte, deve ser
executada a fixação definitiva dos painéis, através de solda elétrica. [Prática
Recomendada]
6.4.2.8 A fixação definitiva do “steel-deck” à estrutura deve ser executada por meio de solda bujão,
ou solda de tampão. A execução de cada um destes pontos de solda deve seguir as recomendações
do fabricante do “steel-deck” e dos desenhos de projeto.
6.4.2.11 Recomenda-se o uso de placas em madeira para distribuir o peso dos equipamentos sobre
o “steel-deck”, evitando danos localizados. [Prática Recomendada]
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-PÚBLICO-
6.4.2.13 Para que a qualidade da solda dos “stud-bolts” não seja comprometida, é recomendável que
a aplicação dos conectores ocorra logo após a montagem do “steel-deck”. É também recomendável
que, ao final de 1 dia de trabalho, sejam aplicados todos os conectores correspondentes às regiões
com “steel-deck” já montado. [Prática Recomendada]
6.4.2.14 Deve ser providenciada, para a instalação dos “stud-bolts”, toda a aparelhagem e
equipamentos necessários à execução da solda dentro dos critérios de segurança e qualidade
exigidas para este tipo de serviço.
6.4.2.16 O posicionamento das armaduras adicionais e das telas soldadas deve seguir
rigorosamente o estipulado nos desenhos de armação.
6.4.2.17 Antes de executar a concretagem da laje, deve ser realizada uma limpeza geral na
superfície do “steel-deck”, utilizando jato de água e todas as sujeiras e impurezas que possam afetar
a resistência do concreto devem ser eliminadas.
6.4.2.18 A concretagem da laje deve ser realizada de forma a evitar o acúmulo de materiais e de
pessoal sobre a plataforma. Em hipótese alguma é permitido a formação de “bolos” de concreto
durante o lançamento. Caso o lançamento do concreto tenha de ser interrompido sem que toda a
superfície da laje tenha sido concretada, que a interrupção seja executada fora dos eixos das vigas
de suporte, da seguinte forma:
30
-PÚBLICO-
Anexo A - Tabela
NOTA 5 Quando a inspeção de uma solda em que esteja especificada a extensão parcial de
END revelar defeitos, duas outras regiões adjacentes da mesma solda devem ser
examinadas cada uma com a extensão original. Se nos dois ensaios adicionais não
forem revelados defeitos, a solda pode ser aceita após o reparo e ensaio da região
original. Se um dos dois exames adicionais revelar defeitos, toda a solda deve ser
ensaiada.
NOTA 6 Pelo lado interno, quando houver acesso, aplicar o mesmo percentual.
NOTA 7 Em regiões sem acesso para o ensaio por partículas magnéticas pode ser utilizado
líquido penetrante.
NOTA 8 Aplicável nas juntas de ângulo com solda em ângulo das unhas de estacas.
NOTA 9 Caso seja especificado tratamento térmico de alívio de tensões de uma junta
soldada, os ENDs, com exceção de radiografia, devem ser repetidos na mesma
extensão indicada na Tabela, após o tratamento.
NOTA 10 Nos casos de reparo do chanfro, a superfície deve ser ensaiada com líquido
penetrante, em 100 %, ou por meio de partículas magnéticas (técnica dos
eletrodos).
31
-PÚBLICO-
NOTA 11 No caso de enchimento adicional com solda no chanfro, a superfície deve ser
ensaiada 100 % com líquido penetrante e ultrassom.
NOTA 12 Quando requerido ensaio radiográfico parcial, preferencialmente devem ser
examinadas as duas extremidades.
NOTA 13 Nos locais de membros nível I e II, onde forem removidas soldas provisórias, deve
ser realizado ensaio por partícula magnética em 100 % da região, após
esmerilhamento.
NOTA 14 A aplicação dos ENDs somente deve ser feita 24 horas após a conclusão das
soldas. Quando efetuado um tratamento de pós-aquecimento, conforme a
PETROBRAS N-133, requisitos referentes ao aço-carbono manganês, os ENDs
podem ser realizados tão logo a peça atinja a temperatura ambiente.
NOTA 15 As juntas com penetração total, soldadas por um só lado, sem cobre junta, exceto
juntas circunferenciais em estacas, devem ter o percentual de inspeção não
destrutiva complementada para:
NOTA 16 Para JTPT onde haja acesso para ensaio visual pelo lado da raiz da junta soldada e
nos casos onde não haja acesso, porém a vida a fadiga da junta seja superior
há 100 anos, o ensaio radiográfico pode ser substituído pelo ensaio por ultrassom.
O percentual dos demais ensaios deve ser mantido conforme indicado na nesta
Tabela.
32
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões.
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.1, 2, 3, 4, 4.2, 4.4,
Revisado
4.5.1, 4.5.2, 4.8
Nota do item 5.1.3 Eliminado
5.1.11 Incluído
5.2.2.2 Eliminado
5.3.1, 5.4.1, 5.4.3.4,
5.4.7, 5.6.1 alínea b), Revisado
5.6.2 alínea b)
5.6.7 Eliminado
Figura 1 Revisado
6.2.1.7 Renumerado
IR 1/2
-PÚBLICO-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
6.2.6 Renumerado
Figura 7 Renumerado
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração
2 Revisado
3 Revisado
4 Revisado
5.1.7, 5.1.7.10 e
Excluído, renumerado o conteúdo
5.7.11
5.3.2, 5.3.3 e 5.3.5 Revisado
5.4.1, 5.4.4, 5.4.7,
Revisado
5.4.9 e 5.4.10
5.5, 5.5.7 e 5.5.10, Revisado
IR 2/2