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Togot - Unid01GeologiaAplicada 2006 2 PDF
Togot - Unid01GeologiaAplicada 2006 2 PDF
Marangon
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Tópicos em Geotecnia e Obras de Terra Prof. M. Marangon
A localização adequada das jazidas que forneçam materiais de boa qualidade é um dos
fatores que mais influem no custo e no andamento das grandes obras civis.
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Métodos de investigação
• Depósitos naturais
Aluvião: são concentrações de solos constituídas pela ação da água ou vento, sendo que
os materiais mais comuns encontrados neste tipo de depósito são as areias, argilas e cascalhos.
Normalmente são localizados ao longo de rios, principalmente nas suas confluências ou em suas
planícies de inundação.
Solos Residuais: são concentrações de solos maduro, formado a partir de processos de
pedogenese (alterações realizadas pelo meio – clima tropical, quente e húmido), após a ação do
intemperismo de solos de alteração de rocha. Normalmente são localizados ao encostas não
muito íngremes.
As investigações geológicas para este tipo de ocorrência devem ser feitas, levando-se em
conta os seguintes pontos:
Aspectos topográficos do local do depósito (vale, terraço, etc): tais informações podem
ser obtidas através de mapas plani-áltimétricos, em escalas convenientes, juntamente com fotos
da ocorrência.
Geologia do depósito: considerar as características do depósito, observando as rochas que o
originaram, a natureza das rochas adjacentes, a ocorrência ou não de capa de solo de
recobrimento, a sua composição mineralógica aproximada, a variações locais em granulação,
qualidade, etc.
Condições hidrogeológicas: observação da cota do nível d’água nas diferentes estações do
ano, bem como de sua qualidade. É necessário conhecer a posição do nível d’água para
determinar o tipo de equipamento que vai ser utilizado na extração do material. A presença de
água poderá exigir o uso de bombas para sua retirada durante a exploração do depósito.
Cubagem e propriedades físicas do depósito (basicamente granulometria): na cubagem,
estimam-se, separadamente, as partes situadas abaixo e acima do nível d’água.
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• Pedreiras: a exploração de uma pedreira requer uma série de equipamentos e várias etapas a
serem seguidas:
Limpeza por tratores do material estéril que recobre a rocha sã.
Marteletes para perfuração da rocha e explosivos para serem colocados nestes furos.
Carregadeiras para transportar o material fragmentado pelas explosões até a central de
britagem.
Peneiras para seleção dos fragmentos.
Britadores para fragmentar os blocos de rocha em vários tamanhos menores.
Lavadores para retirar o pó que se associa aos fragmentos.
Para a obtenção de placas para revestimento, o material é extraído em grandes blocos (nas
rochas magmáticas) e depois é serrado em placas.
Nas rochas metamórficas já se obtêm essas placas, graças à divisibilidade dessa rocha em
função da orientação dos seus minerais.
• Aluviões: a exploração de um depósito de aluvião para extração de areia, cascalho ou argila
é mais simples.
Areia: dragas para retirar o material e silos para separar a água da areia.
Argila: escavadeiras pequenas.
Cascalho: escavadeiras ou dragas. Neste caso, precisa-se de um lavador e de peneiras para
separar o cascalho dos materiais mais finos.
• Argila: a exploração de um depósito de argila é igualmente simples.
Argila: escavadeiras pequenas ou equipamentos de maior porte, dependendo do volume a
escavar e da eficiência pretendida para a obra (velocidade do trabalho).
O que deve ser observado é o fato de se encontrar, abaixo da capa de argila – solo maduro,
um solo inadequado à construção de aterro que é o silte.
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estradas tem uma importância muito grande, sendo estudado neste curso em unidade específica,
mais adiante (Unid. 02 – Geotecnia de Fundações – Aterro sobre Solos Moles).
Vista geral (1995) da construção de uma estrada (Acesso Norte de Juiz de Fora) nas proximidades do bairro Jockei
Club II. Observa-se, abaixo na foto, trecho terraplenado em solo com base do pavimento já contruída e acima na
foto, corte em rocha exemplificando diferentes situações geotécnicas.
c) Fundações de Edifícios
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O objetivo dos túneis é permitir uma passagem direta através de certos obstáculos, que
podem ser elevações, rios, canais, áreas densamente povoadas, etc.
São elementos de transporte, com exceção daqueles usados em mineração. São exemplos
os túneis ferroviários, rodoviários, de metrôs, de transporte de fluídos (água). No transporte de
água, a finalidade pode ser tanto para obtenção de energia, como de abastecimento de
populações.
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Na maioria dos casos, o traçado, tamanho e forma da seção do túnel são estabelecidos
anteriormente ao reconhecimento geológico, escolha esta governada primeiramente pelos
interesses de tráfego e transporte. Este deve ser o caso dos túneis urbanos, rodoviários e
ferroviários e, também, nos túneis de condução de água, nos quais as condições hidráulicas
determinam seu tamanho e forma. A tendência para o traçado de um túnel é mantê-lo o mais reto
possível, não só por seu percurso menor, mas também pela simplificação da construção e da sua
locação topográfica.
Este assunto será visto de forma mais detalhada na Unidade 06 deste curso.
Atividades Especiais:
a) Engenharia de Petróleo
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*Texto extraído do Livro “Geologia Aplicada à Engenharia”, de Nivaldo José Chiossi, que se
encontra com sua edição esgotada.
Introdução
O presente texto fornece noções sobre os elementos estruturais existentes nas rochas,
representadas pelas dobres, falhas e fraturas. Outros elementos, como acamamentos das rochas
sedimentares ou xistosidade das rochas metamórficas, já foram considerados no Curso de
Elementos de Geologia (Formação das Rochas).
As deformações podem ser elásticos, plásticos e por ruptura. Será elástica quando, uma
vez cessada a causa que o deforma, o corpo retorna à forma e volume primitivos. Uma vez
ultrapassado o limite de elasticidade de um corpo e se este não voltar mais a forma e volume
primitivos, dizemos que o mesmo sofreu uma deformação plástica. Se o esforço for tal que é
ultrapassado o limite de plasticidade do corpo, este se rompe, sofrendo ruptura ou fratura.
O efeito da variação de temperatura nas rochas poderá causar deformações elásticas, que,
contudo, não podem ser facilmente observadas. A formação de dobras, falhas e diáclases são
exemplos das deformações plásticas e de rupturas.
b) Dobras
São aquelas existentes em certos tipos de rochas. Por exemplo, nas formações
extratificadas, como rochas vulcânicas e sedimentares e seus equivalentes metamórficos.
Entretanto, qualquer rocha acamada ou com alguma orientação pode mostrar-se dobrada como
acontece com filitos, quartzitos ou gnaisse. O tamanho das rochas é o mais variado, uma vez
que, enquanto algumas não passam de centímetros, outras atingem grandes proporções com
centenas de quilômetros de amplitude.
Figura – Aspecto de rocha em corte, no acesso da AV. JK até a BR040, em J. Fora, em que se
observa o efeito de dobramento.
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-Sinclinal: é uma dobra côncava para cima. O significado, em grego, é “inclinado junto”,
por se referir ao fato de, nos mais simples sinclinais, os dois flancos mergulharem um em direção
ao outro.
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- Reconhecimento de dobras
O mesmo raciocínio de observação pode ser feito para as amostras de sondagens colhidas
no subsolo. O processo é idêntico.
Imaginemos uma região com dobramentos moderados, e onde foram executadas várias
sondagens.
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Através da observação das amostras que são retiradas do subsolo, podemos determinar a
posição das camadas. Suponhamos que foram encontradas as seguintes posições:
É óbvio que, quanto mais simples for a dobra e maior o número de sondagens, mais exata
será a reconstrução da dobra.
c) Falhas
- Definição
Falhas são rupturas e deslocamentos que ocorrem numa rocha ao longo de um plano, e
pelo qual as paredes opostas se movem um em relação a outra. A característica essencial é o
movimento diferencial de dois blocos ou camadas, ao longo de um superfície de fratura ou
fraqueza.
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- Tipos de Falha
Falha normal: falha em que a capa (ou teto) se movimenta aparentemente para baixo em
relação à lapa (ou muro). O plano de falha mergulha para o lado que aparentemente se abateu.
Esta é uma falha de tensão.
Falha inversa ou de empurrão: falha em que a capa aparentemente se desloca para o alto,
em relação à lapa. O plano de falha mergulha aparentemente para o bloco que se elevou. É uma
falha de compressão.
“Horst e graden”: um bloco rochoso afundado entre duas falhas constitui um graden, e
um bloco que se ergueu entre duas falhas é um horst.
- Reconhecimento de Falhas
As falhas podem produzir escarpas na topografia. Entretanto, vale lembrar que nem toda
escarpa se originou por falhamento. Há também escarpas produzidas por erosão diferencial.
Escarpas de falhamento são raras no local onde se deu a falha, pois em breve a erosão vai agir
recuando o escarpamento, formando então escarpas ao longo de linhas de falhas paralelas à
direção de falhamento, mas não coincidentes nestas. Com o tempo, a erosão destrói toda a
evidência de falha e esta só pode então ser reconhecida por meios indiretos: falta ou repetição de
camadas, contato brusco de dois tipos litológicos, fontes ou nascentes alinhadas (acompanhando
a direção de falhamento). É muito útil também a observação de espelhos de falhas, brechas e
milonitos. Em fotografias aéreas, a mudança brusca da cor do terreno, o desvio do curso de um
rio, linha de vegetação, etc. são indícios de falhas.
As falhas podem ser também observadas através de amostras de sondagens, por meio de
sua correlação. Ex.:
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d) Fraturas
- Definição
É uma deformação por ruptura. Trata-se de um plano que separa em duas partes um
bloco de rocha ou de uma camada, e ao longo do qual não se deu deslocamento.
A foto mostra um gnaisse, típico do litoral do Rio de Janeiro, com uma fratura que foi
preenchida por uma formação mineral que permitiu o afastamento dos planos formados. Veja
que não há “deslocamento”.
- Tipos
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b) Cursos dos Rios: os cursos d`água aproveitam essas zonas de fraqueza, para impor a
sua direção.
c) Em Geologia Econômica: aproveita-se das fraturas das rochas para a obtenção de lajes,
blocos retangulares, etc., usados como materiais de construção.
Outro exemplo típico é o das barragens localizadas em derrames de basalto. Essa rocha
exibe normalmente um fraturamento semi-horizontal associado a uma série de fraturas tanto
horizontais como verticais e inclinadas. Exemplo: Urubupungá, Ibitinga, Promissão, no Estado
de São Paulo, Salto Osório, no Paraná, etc. Via de regra, os basaltos necessitam de injeções de
cimento para vedar as fraturas.
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As rochas desta tabela estão dispostas em quatro grupos diferentes, de cordo com sua
granulação e tipo de estrutura. O critério de subdivisão dos dois primeiros grupos são 3 graus
de dureza: riscável pela unha, facilmente pelo canivete e dificilmente pelo canivete.
GRUPO I
ROCHAS COM ESTRUTURA MACIÇA. GRANULAÇÃO FINÍSSIMA. NÃO SE
OBSERVAM MINERAIS. SEM ORIENTAÇÃO PREFERENCIAL.
GRUPO II
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GRUPO IV
ROCHAS COM CAMADAS PRÓXIMAS DA HORIZONTAL. ESTRATIFICADAS.
CLÁSTICAS. GRANULAÇÃO VARIÁVEL. FRIÁVEIS.
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a) Rochas magmáticas
1. Estrutura maciça, compacta.
2. Dureza média a elevada.
3. No campo, a cor é relativamente homogênea.
b) Rochas sedimentares
1. Estrutura em camadas.
2. Dureza baixa.
3. No campo, a cor pode variar no sentido horizontal e vertical.
4. Estruturas sedimentares típicas: estratificação cruzada, marcas de ondas, de animais, de
chuva, do gelo, etc. Fósseis.
c) Rochas metamórficas
1. Estrutura orientada. Paralelismo dos minerais.
2. Dureza média a elevada, com exceção das micáceas e carbonatadas.
3. No campo, a cor pode variar, como as sedimentares.
1. 3 – Mapas Geológicos
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*Texto extraído do Livro “Geologia Aplicada à Engenharia”, de Nivaldo José Chiossi, que se
encontra com sua edição esgotada.
Introdução:
Ao estudante de engenharia, e ao próprio engenheiro , interessa conhecer apenas certos
aspectos da Geologia Prática.
A nosso ver (baseado em Chiossi) esses aspectos se resumem nos seguintes:
1- Identificação de amostras de minerais e rochas mais comuns. Poderão ser vistas no LaGetec –
Laboratório de Geotecnia, da UFJF, ou vistas em museus.
2- Revisão de conceitos topográficos, no tocante às formas topográficas, aos mapas e perfis
topográficos.
3- Elaboração e interpretação de perfis geológicos com base em sondagens. Destacar dois
pontos: os limites entre as camadas e os elementos estruturais (falhas, dobras, etc.).
4- Interpretação de mapas geológicos considerando três situações básicas:
4.1- camadas horizontais;
4.2- camadas verticais;
4.3- camadas inclinadas.
5- Rochas com camadas inclinadas. Estudar basicamente dois aspectos:
5.1- Caracterização de uma camada inclinada a partir de três pontos de sondagem;
5.2- Traçar num mapa topográfico os limites de uma camada inclinada a partir de três
pontos de ocorrência.
6-Exercício sobre barragens.
7-Exercício sobre túneis.
8-Exercícios com fotografias aéreas, mostrando aerofotogrametria e fotointerpretação.
Mapas Geológicos
Definição
Mapa geológico é aquele que mostra a distribuição dos tipos de rochas e das estruturas
geológicas como fraturas, falhas, dobras, posição das camadas, etc.
Cada tipo de rocha existente numa determinada área ou grupo de tipos de rochas, é separado de
outro por linhas cheias, as quais são chamadas linhas de contato.
Construção
Um mapa geológico pode ser construído ou a partir de um mapa topográfico, no qual são
colocados os dados geológicos, ou a partir de fotografias aéreas. No Brasil, até o momento,
existe uma grande deficiência de mapas geológicos, o que obriga certos projetos prioritários a
executarem a curto prazo, um mapa geológico precário que permita a sua execução. Ex.: as
barragens construídas ultimamente no país, o projeto do metrô de São Paulo, etc., para os quais
não havia mapas geológicos adequados.
A existência de um mapa geológico facilita enormemente um projeto de engenharia, uma
vez que, por exemplo, para um traçado de uma rodovia, de um túnel ou de uma barragem, será
possível antecipar certos problemas, por simples consulta ao mapa antes mesmo da ida dos
geólogos e engenheiros ao campo.
Representação
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A representação dos tipos de rochas num mapa geológico pode ser feita através de símbolos
adequados ou cores apropriadas. A separação entre cada tipo de rocha é feita através de linhas
cheias. Quando a separação é duvidosa, usa-se linha tracejada.
Os elementos estruturais são representados também por símbolos, dos quais os mais comuns são
os seguintes: direção e mergulho das camadas (35º), dobramentos, como por exemplo,
anticlinais ( ), falhas, como por exemplo, verticais ( ┼ ) ou mostrando o deslocamento relativo
(N⁄O) de um falhamento
Dois elementos geológicos estruturais bastante importantes nos mapas geológicos, são a
direção e o mergulho das camadas.
A figura abaixo mostra uma formação de relevo em que são identificadas rochas com
planos de formação (camadas inclinadas), caracterizando assim uma formação com
características particulares, face a não homogeneidade dos maciços.
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Em nosso curso estudaremos somente mapas geológicos com camadas homogêneas, isto
é, camadas de rocha que possuam mais ou menos a mesma espessura e com mergulho constante.
Assim considerando, três casos são possíveis: camadas horizontais, camadas verticais, camadas
inclinadas.
Nesse caso, os limites ou contatos entre as diversas camadas, possuem contorno paralelo
ou coincidente com as curvas de nível. Ex.:
Nesse caso, essas camadas são delimitadas no mapa geológico por duas retas paralelas,
que interceptam as curvas de nível.
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Esse caso não é tão elementar como os dois anteriores. Os contatos ou limites entre as
camadas interceptam as curvas de nível segundo linhas irregulares (seu contorno nunca é
representado por retas paralelas).
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Considere a região mostrada no mapa abaixo, a ser construída uma barragem de terra segundo o
eixo longitudinal MN. Pergunta-se:
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A partir do mapa abaixo, referente à geologia do estado de São Paulo (formações em paralelo e
horizontal), pede-se
1) Escolher o melhor local para barragem com 55m de altura. Lançar, em planta, a representação
gráfica do corpo da barragem, considerando a largura da crista com a possibilidade de
passagem de 1 veículo pesado, com folga.
2) Construir o mapa geológico da área.
3) Construir o perfil geológico do eixo selecionado, com sobrelevação 5.
4) Discuta sobre a permeabilidade, e conseqüentemente, sobre a percolação de água através dos
3 maciços abaixo, após o enchimento do reservatório a ser formado.
a) de fundação b) das ombreiras da barragem c) do corpo da barragem
5) Localizar locais prováveis para pedreiras, áreas de empréstimo, areia e cascalho, discutindo a
viabilidade de tal obtenção.
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No mapa anexo, foram encontradas as seguintes condições geológicas: acima da cota 825,
calcário; entre as cotas 825 e 780, folheto; abaixo da cota 780, arenito. Os pontos M e N,
representam os extremos de um afloramentos de diabásio, com direção N 20ºE. Pede-se:
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