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Embrapa, Instituto Kairós, Matos de Comer, Isto é PANC?, Horta da FMUSP, PANC na
City, Come-se, Casa da Videira, VP Centro de Nutrição Funcional, Projeto Inova na Horta
Jundiaí, Projeto Horta PANC do Hospital São Camilo, Projeto Cuidar dos Cuidadores,
Conteudistas:
Equipe:
Revisão Técnica: Débora Albernaz, Fernanda Nascimento, Ítalo Ludke, Lenita Haber
Alimentos são substâncias que nós ingerimos e que fornecem todos os
componentes que o nosso corpo necessita para se manter vivo, crescer e realizar as
atividades do dia a dia. Eles podem ser de origem animal, como as carnes, ovos,
peixes, leite e derivados; vegetais, como os cereais, frutas, hortaliças e leguminosas;
ou mineral, como a água.
O Ministério da Saúde publicou em 2014 o Guia Alimentar para a População
Brasileira com recomendações de como deve ser uma dieta saudável para toa a
população.
O Guia Alimentar para a População Brasileira “se constitui em uma das estratégias
para implementação da diretriz de promoção da alimentação adequada e saudável
que integra a Política Nacional de Alimentação e Nutrição. Ele apresenta um
conjunto de informações e recomendações sobre alimentação que objetivam
promover a saúde de pessoas, famílias e comunidades e da sociedade brasileira
como um todo, hoje e no futuro”. Ele é para todos os brasileiros.
A classificação dos alimentos é feita em função dos seus componentes, os
nutrientes, constituintes dos alimentos responsáveis pelo fornecimento de energia,
formação dos tecidos e manutenção do nosso organismo. Os nutrientes são os
carboidratos (açúcares), proteínas, lipídeos (gorduras), vitaminas, minerais e água.
Os alimentos podem ser classificados de várias formas. A mais simples é a que os
separa em três grandes grupos de acordo com a sua principal função no organismo.
Desse modo, os alimentos podem ser energéticos, como é o caso do pão, do arroz,
do macarrão, da batata, da mandioca, do cará, do inhame, da mandioquinha, dos
óleos e das gorduras, cuja principal função é fornecer energia para o nosso corpo
realizar as atividades diárias. Os alimentos também podem ser construtores, como
as carnes, ovos, frango, peixes, laticínios, leguminosas e cereais, sendo
responsáveis pelo crescimento e desenvolvimento do organismo. O terceiro grupo é
o dos reguladores, importantes para o bom funcionamento do organismo, o
crescimento e a prevenção de doenças,neste grupo são encontradas as frutas e
hortaliças.
Mais informações:
http://www.blog.saude.gov.br/geral/34880-consumo-de-gorduras-doces-e-alcool-en
tre-brasileiros-ainda-e-alto.html
Dieta e saúde
O aumento da expectativa de vida observado nos últimos anos lançou um novo
desafio, o de melhorar a qualidade de vida durante o envelhecimento. Essa melhoria
inclui a prevenção ou controle de doenças crônicas associadas ao envelhecimento,
como doenças cardiovasculares (hipertensão, isquemia, ataque cardíaco), diabetes,
osteoporose, doenças neurodegenerativas (demência, doença de Parkinson) e
câncer. Hoje existem conhecimento científico e novas tecnologias que ajudam as
pessoas a viver melhor. Fatores como estilo de vida saudável, diagnóstico precoce
de doenças, imunização e medicamentos são fundamentais para envelhecer com
saúde.
Estudos têm mostrado que fatores ligados ao estilo de vida, como uma dieta
saudável, atividade física e não fumar influenciam mais do que fatores genéticos na
prevenção de doenças associadas ao envelhecimento. A boa alimentação é um dos
fatores determinantes do envelhecimento saudável, que inclui baixo risco de
adoecer ou ter algum problema relacionado a doenças, elevada função física e
mental e uma vida ativa.
Embora remonte às origens da civilização, a relação entre alimentação e saúde
nunca foi tão estreita quanto nos dias de hoje. Muitos estudos comprovaram a
relação existente entre dieta e doença. Atualmente se sabe que uma dieta
inadequada, rica em gordura (principalmente gordura saturada e colesterol), sal e
açúcar e pobre em carboidratos complexos, vitaminas e minerais, aliada a um estilo
de vida sedentário, são responsáveis pelo aumento das doenças ligadas à má
alimentação, como obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares, hipertensão,
osteoporose e câncer. Por outro lado, uma dieta equilibrada, com doses
balanceadas de proteínas, carboidratos, gorduras, fibras, vitaminas, minerais e água,
variada e moderada, não só aumenta a saúde e o bem estar como reduz o risco de
doenças.
Vários estudos já mostraram que o consumo elevado de frutas e hortaliças reduz o
risco de câncer, doenças crônicas e cardiovasculares. Frutas e hortaliças contêm
nutrientes e outros compostos que auxiliam o corpo a combater substâncias
cancerígenas, bloqueando ou revertendo os estágios iniciais do processo de
carcinogênese, e, portanto, devem ser consumidos com frequência. Hoje já está
estabelecido que uma alimentação rica nesses alimentos ajuda a diminuir o risco de
câncer de pulmão e do trato gastrointestinal e, provavelmente, também o risco de
câncer de mama, bexiga, laringe e pâncreas. O Instituto Americano de Pesquisa do
Câncer (AICR) recomenda o consumo de uma dieta rica em hortaliças e frutas
variadas, preferencialmente cruas, para reduzir de 60% a 70% o risco de desenvolver
alguma forma de câncer.
O Guia Alimentar para a População Brasileira do Ministério da Saúde de 2014
(acesse AQUI) recomenda em resumo uma Regra de Ouro e 10 Passos para
Alimentação Saudável
A REGRA DE OURO: Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente
processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. Opte por água,
leite e frutas no lugar de refrigerantes, bebidas lácteas e biscoitos recheados; não
troque a “comida feita na hora” (caldos, sopas, saladas, molhos, arroz e feijão,
macarronada, refogados de legumes e verduras, farofas, tortas) por produtos que
dispensam preparação culinária (”sopas de pacote”, “macarrão instantâneo”, pratos
congelados prontos para aquecer, sanduíches, frios e embutidos, maioneses e
molhos industrializados, misturas prontas para tortas) e fique com sobremesas
caseiras, dispensando as industrializadas.
Confira 10 dicas para uma alimentação saudável e adequada baseadas nas
informações do guia:
● Faça dos alimentos in natura ou minimamente processados a base da
alimentação;
● Utilize óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades;
● Limite o consumo de processados;
● Evite o consumo de ultraprocessados; (De acordo com a cartilha Alimentação
Cardioprotetora, uma boa forma de identificar um alimento ultraprocessado é
observar a lista de ingredientes na embalagem do produto. Em geral, se são
descritos cinco ingredientes ou mais, o alimento é classificado como
ultraprocessado, especialmente quando os ingredientes são basicamente
formulações industriais ou com nomes desconhecidos.)
● Coma com regularidade e atenção, em ambientes apropriados, sempre que
possível, com companhia;
● Faça compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou
minimamente processados;
● Desenvolva, exercite e partilhe habilidades culinárias;
● Planeje o uso do tempo parar dar à alimentação o espaço que ela merece;
● Quando estiver fora de casa, dê preferência a locais que servem refeições
feitas na hora;
● Seja crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre
alimentação veiculadas em propagandas.
Portanto a produção e consumo de PANC está totalmente em sintonia com a regra
de ouro e o Passo número 1 de priorizar o consumo de alimentos in natura. Na
próxima seção você aprenderá ainda mais sobre os benefícios das hortaliças para
sua saúde e assim poderá selecionar melhor os ingredientes para obter uma
refeição mais completa.
http://saudebrasil.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=14
47&catid=16&Itemid=125
Mais informações:
https://www.youtube.com/watch?v=04WE9WdhLeo&feature=emb_logo
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2015/07/aprenda-como-cultiv
ar-o-cara-moela.html
https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/oficina-culinaria-com-nutricionistas-de-ali
mentacao-escolar-gera-livro-de-receitas-com-plantas-alimenticias-nao-convencionai
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