Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1982
./
CENTRO DE PESQUISA AGROPECUARIA DO TRÓPICO SEMI-ARIDO
CPATSA
2
Pesquisador em Irrigaçao do CPATSA-EMSRAPA, em Petrol ina-PE.
r N D I C E
XII - EXEMPLO , , 12
A evaporação da lâmina
-
de agua no tanque evaporimetrico dá uma estimativa
dos efeitos integrados da radiação, vento temperatura e umidade sobre esta
-
evaporaçao.
•
2
Modo de operar:
.; .
QUADRO1. Coeficiente Kp para tanque Classe A para diferentes coberturas vegetais
para níveis de umidade relativa rrédia e vento rrédio.
Umida de
Re 1at i Vã menor 40.,.% 40-70 >70 < 40 40-70 >70
%
O .4 .45 .5 O .5 .6 .65
1,0 Frequência de
irrigação
o
.li:
g 0,8
2 dias
~
::::>
U
~ 0,6
W
~ 4 dias \o
Z
W
~ 0,4
LL
W
O 7 dias
U
FIGURA 1. kc media na fase inicial em função do nivel rnéc!o da ETo (durante a fase
inicial) e o fr e quéncio irrigado.
C Determinação de coeficientes de cultivo
" ,
fudo de operar:
•
5
I ni ci al J
,
Jan I Fev I",ar I Abr Mai JlJl Ju 1 1Ago . Set
I
Out Nov Dez
--
eu 1ti vo do p r i rre i ro
ano, baseadoem urna
plantação em março
comun s c u 1t i vos que
tenh arn 3,5 rn de al-
tura em agosto:
Ventos de débeis a
moderados , úmidos
- 0.85 0.95 1.0 1 .O 1 .0
« 2, 02m/s) - 0.65 0.6 0.55 0.6 0.7
-
um,
Ventos fortes,
- - 0.6 0.55 0.6 0.75 0.9 1.0 1. 05 1. 05 1. 05
dos (~,9a8,1 m/sT 0.65
Ventos de débeis a
1.1 1. 15 1.1 1.1
moderados , secos - - 0.5 0.45 0.5 0.6 0.75 0.95
Ventos fo rtes ,
- - 0.45 0.5 0.65 0.8 1.0 1. 15 1.2 1.15 . 1.15
secos 0.5
I
I
Ventos fortes,
1.05 0.7 0.8 1.1 1.1 1.1 1.05 1.05
úmidos 0.8 0.75 0.7 0.95:
Ventos fortes,
0.9 1.1 1.25 1.25 1.25 1 .2 1.2
secos 1. 15 0.7 0.75 0.7 0.75
7
o Valor da ET
-
cultivo
.
é obtido, multipl icando-se o valor de ETo de um dado
mês pelo vàlor de Kc do cultivo considerado, ou seja:
em que:
Kc Coeficiente de cultivo
·
:
solo.
3 - Coo ce i tos hás i cos pa ra o di Jfensi onarre n t:o re 5 i 5 temas de i rri gaçao
DTA 10
cc - PKP
x Da.
100
em que:
9
PMP Ponto de
...
murcha pe rmanente em base seca (Z)
b) Disponibilidade -
real de agua (ORA) - e expresso em mm de água/cmde so-
10, levando-se em consi deraçao o fator cultural.
ORA K x DTA
QRN DRA .x H
em que:
1
QTN QRN x Eí
em que:
QRN
TR
ETc
em que:
4.
.; :
b) Tamanho e forma da área
Sempre que possível, a linha lateral deve ser normal ã linha de maior de-
c1ividade do terreno.
onde:
Ps Pressão de serviço, em m.
AS =Sxl
onde:
.. :
-s
~
/ /
V
/ Ii
I I li,
~
~s'"
<, s li <, <,
, 1/ I V I'
15
10
I
I
I
I I
I~~
-......../
jtt
: I' I
<,
...••.
-..../1
VII" ' ..J. ~ ,1 I
J
V
J
/ r--.. ...
9
,I 1"1- ... I
..[I
8
I i I -...j
V 'I'--
......
r • / I ...... I ',,- /1 1i
7
I ~s) ,I 'i-- Ii 11"1.., "- •..
...1,{I
..•...
/
6 .s- ..•...
E 5
I
.>
'i-- •..I
..... ,
I
I /
<,
•... /1
!
I
..•..•. , "I' ~!
O
V <,
V
<,
II i / I
V' .. /
l ~VI
O 4
-
~
... I,·
~/I /1
<, ~I
E
, /
• -
E
CI)
o
.•..-
3
2,5
--0~
1
V
"
I~
I.J
~y
.•. ,
v <,
1,I 1/
, I V
II
~"
I ......
1"-/, li
/
-•.. 2
./1 t-...',V 1 ~I
f......
I V 17,
~I
sI
o ~ ..•.
S(s:t! "S t"-
r-,
o
o. .;
I.
Ji' ....•
~
/ /
/ ~t',r-,/
I I j ~
1,5
~{ I l'/V
Y "-I
o
'o
lfI
lfI
I
. ['. I
I'-..
~
~
C,
V
•..
CI)
o.
1
0,9
I
I I 1'./ I,
I ......
, I
li ..•••....
1/ 11 ,
' I
~ ~/
,
"•.. ') 1/
I
0,8
CI)
-o
0,7 / V / 1'-, / J o,
o .ir- I
I/I t"'-,
/ 1/'-.1 'J), I /
•..
-o 0,6 / .....:::zs I I
V' , ·1
CI)
a,
0,5
'''-~v~ /1 / <,
L <, 1/
1'--,
' •.. /1v I II / I ,1, V / "- <,
0,4
I I/I
"I I 'I
li...... I' I
I
V
1/ ~i!
,1./
V
/
0,3
" .i'-
0,2
1/
1/
vI
I I' ......••........••..
/ <,
/
r--.... ...
/ V
I.... ,V V
V /
/ /
V
V
I
V /
1/
11:V ~,
I
5 6 7 8 9 10 15 20 25 30 40 50 60708090100 150 200250
Vo z o õ em m3/ha
FIG.2. Perda de pressão por atrito na t ub ulo çô o de alumínio com engates r dpi-
dos.
1 3
6Ps ± 65
hf
F
onde:
N F N F N F
1 8 0,398 15 0,367
2 0,625 9 0,391 16 0,365
3 0,518 10 0,385 17 0,363
4 0,469 11 0,380 18 0,361
5 0,440 12 0,376 19 0,360
6 0,1.121 13 0,373 20 0,359
7 0,408 14 0,370 00 0,338
hf = j. 1-
c
onde:
Comprirrento da tubulação, em m.
OB5:. O valor de hf
c
deve ser igualou ligeirarrente inferioraovalor ce hf.
-b- Determina-se a perda de pressao como se toda linha f.osse do maior diârre-
t ro . Fi g u r a 3.
14
interceptar
determina-se
as curvas
a perda
de perda
de carga
...
de pressao
unitária
para
correspondente
vários d i arret ros . Seguindo-se,
ao diârretro seleciona-
do. Recorrenda-se que os d i arre t ros sejam selecionados, de.modoque a velocidade
de águanatubu1ação não ultrapasse 2 m/s. Assim, para se obter a perdade pres-
são total, tem-se:
hf = .i- 1.
c
onde:
Comprim=nto da tubulação, em m.
OBS:. O valor de hf
c
deve ser igualou ligeirarrente inferioraovalor ce hf.
-b- Determina-se a perda de pressao como se toda linha fosse do maior diârre-
tro. Fi gura 3.
15
S: Dete rml n a+s e a perda de pressao do trecho de rrerio r diâmetro, porém usando
o maior diâmetro, Figura 3.
hf =
A Tubulaç~o da linha principal pode ser dirrensionada por meio de dois pr~
cessos distintos: (1) Dimensionamento h i d r au l i co ; ~2) Dimensionamento econô-
mico.
~P 10 a 15% Pi
onde:
o1 02 9
~ Lz.
~
!
Lj. O] I
I
°2 I
•
16
b- Dete rrni n a+s e a diferença de cota entre o início e o final da linha princi
pal
ss S x L
onde:
hf /).P + fjS
onde:
hfi J. L
onde:
MB MB-A
A A-B
B B-A
A A-MB
Co l iria 6 - Soma-se os valores da coluna (3), (4) "e (5), pondo em (5) o si-
nal correspondente;
Coluna (6) + O): Soma-se os valores das colunas (6) e (7) para obter-se .a
pressão na linha principal nos pontos co~?iderados.
Hm (Hmc + Hs) x f
onde:
f fator de corre lação devi do as pe rdas de carga .em curvas e peças esp~
ciais, geralmen-ce igual a 1,05.
j) Cada sistema deve ser dotado de uma capacidade extra de pressao ou de va-
zão. Ambas alternativas condicionam o dimensionarrento de conjuntos motobombas
mais potentes. Essa capacidade e x t r a pode variar de 10 a 20%. De um modo geral,
o parâmetro mais utilizado é a pressao.
20
CC - PMP
OTA 10. x Da.
100
DRA H. DTA
QRM ORA. H
G,TN ORN.
Ei
e) Turno de rega
QRN
TR
ETc
f) Seleção do aspersor
II
2,6 60 % 11 11 11 11
II
" 3,5 50 % II II II
Para culturas com folhas e flores pouco resistente ao impacto das gotas de
água, deve-se selecionar-se aspersores do tipo pequeno.
QTN
TPP
Ia
NTP
NLLF
NPD x Pi
Ql qa x NALL
Q Ql x NLLF
12- Deseja-se dimensionar com sistema de irrigação por aspersão para as segúin-
tes condi çÕes:
CC ln
PMP 4,7%
Da 1,58 g/cm 3
Vlo 12 mm/h
Croqui s de campo Figura 5
Altura de Sucção 2,5 m
I
t,..---------~80 rr------------------180 rr--------- .•.•.
-:
r------------------------------------------,--.-
coto = 100 65~
," ~C;:..=:lI:==c=:=::I=::r==_==:o::===_===_====_==_===j
Cj!
COTO = IOa,65m
I
I
I I J
i I
I:
I!
I
I,
; 1,
]
_____________________ J.~ _
;IB
I
II E
O
O
I:I! co
<:
co
j
I
Ii
-r----r
12m
I!
!I A
--.--
• '. ,
I
I
I
I
I
I
~---- C_O_iO_=_IO_O_,_o_a_m ~I-! ~
I I
ME'
---cotc= IDa,OOm
Cultura tomate
Profundidade da raíz 40 cm
Nível de aprovei t arre
-
n t o de agua no solo 0,50
ET cultivo ?
Data de plantio Abril
d) Dados ge ra i 5
Et UR VV Kp ETo
MESES
mm/dia % m/s mm/dia
ETo ET cultivo
MESES Kc.
mm/dia mm/dia
1
QTN QRN. 2 3 ,4 - -;:;------o- 30 mm
Ei 0,0
QRN 30
TR 6,6 7 dias*
ETc ~ ,53
*condiciona PI = 6 d i as
Tem-se que considerar também o tipo de cultura a ser explorada. Pois no caso
do tomate, o uso de aspersores que produzam gotas relativamente grandes, podem
derrubar as flores.
QTR 30
TPP 2,78 h
Ia 10,78
NTP
campo da linha principal
x 2
648 -
72 pos içoes
maior esp. ent re aspe rs. 18
NPD
h 15 --
5,39 5 posições/dia
TPP 2,78
27
- ro de
12.e - Cálculo do n urre 1i nhas laterais em funcionarrento simultâneo
...
;.
~. NLLF
NTP 72
2,40 - 3 I i nhas 1a te ra i s
r
~
NPD x P I 5x6
t-
<!'
13.e - cálculo -
do n urre ro de aspe rsores por ..1i nha la tera I
Q Ql x NLLF = 37,28 x 3
lecionar a curva de perda de pressâo, cuja interseção com a linha projetadá ver
•
2é.
2,5 i.J
hf J.L x 17lJ ,>j~
~r
m.
100
1~) - De s se modo a tubulação terá um trecho com diâmetro de 1," e outro trecho
2':') - O c omp r i rre n t o de cada trecho e função da perda de pressao permi ti da. De-
e de o uaria .
gui da, Tõz-se a lei t u r a da órdenada desse ponto de interseção, obtendo-se a pe~
c a oe pressao em 100 HI de tubulação de 3" (Jl = 6,3 m/10D m). Como o comprimen-
6,3m
hj. J x L, ------ x 156 9,83 m
I 1 lOGm
1.;,:,) - De t e rmi n e+ s e a perda de pressao corno se toda linha fosse de maior d i arre r
•
29
senta a perda de carga em 100 m de tubulação de lfll (J2 = 2,5 m/100m). Como .0
comprimento da linha lateral e de 174 m, tem-se:
hf
2
= J
2
x l = 2,5 m/IDO m x 174 m = ~,35 m
Procede-se do mesmo modo do 3<'>passo, porém usando a curva de 411• Desse modo,
para 32,62 m3/h e tubos de 4 11
de diâmetro, obtem-se:
J = 1,7 m/100 m
3
Da í, tem-se:
1,7m
100m
x 156m = 2,65 m
8,35 m
hf 1 = j 1 x Ll 100 m
x 144 m = 8,35 m
2,5m
hf 2 j2 x L = 100m
x 174 m = 4,35 m
l,6m
hf 3 = j 3 x L] = 100m
x ]44 m = 2,30 m
Então a ce r t a s e as condiçoes
r impostas na segunda tentativa, ou seja, a tubu-
lação de alumínio terá 30m com tubos de 4" de diâmetro e 144m com tubos de 3" de
di âmet ro .
longo da linha.
6P O, 15 p j 0,15 x 28,80
- O ?"1,D
o s x L
100
x 648 m 0,65 m
-
rea I pe rmi s s í ve 1 s e r a dado por:
Ass j m, a pe rda de pressao
4':') - De acordo com a distribuição para a linha principal e ramais (ver Figura
5), podem-se verificar que os ramais se deslocarão simultaneamente ao longo da
linha principal, proporcionando duas condições extremos: A) Quando os ramais en
c on t r anr-s e nos extremos da linha principal; B) quando ambos os ramaisencontram-
se i
néjparte central da linha principal. De um modo geral, a condição "B" ê a que
se apresenta mais crítica, sendo portanto, utilizada para o dimensionamento da
hf B-C 2,3m
x 216m 4,97m
100m
hf B-f., 2,8m
x 216m 6,05m
100m
2,Om
hf MB-A = x 216m = 4,32m
100m
Verifica-se a perda de pressão calculada para este arranjo está muito aci-
ma do limite admissível. Portanto, teremos que aumentar os diâmetros, para re
duzir as pedras por atrito.
hf B-C 0,73m
x 216m 1,58m
100 m
0,25m
hf B-C x 216 m = 0,54 m
100 m
O ,49m
hf B-A x 216 m = 0,95 m
100 m
1,00m
hfMB-A x216m=2,16m
100 m
Assim, constata-se que este arranjo condiciona uma perda de pressão total
na linha principal de 3,6] rn , que é praticarrente igual ao limite permissível.
( m) ( m) ( rn) ( m)
(1) ( 2) (3) (4) (6) (6 + 7)
OBS: Na seleção de bombas deve-se ter o cuidado para não selecionar-se bombas
que apresenta eficiência inferior a 60%.
Relação de Material necessario
t ro e vá 1 vu 1a de pe
11 - Um tampao final de alumínio com engate rápido macho com 6" de di arre t ro
25 - 100 borrachas de vedação para tubos de alumínio com engate rápido 'de
7" de diâmetro
29 - Conjunto motobomba composto por uma bomba centrífuga KSB, modelo ETA-
80-40/2, com 1740 rpm, rotor com 250 mm de ~ acoplada a um motor die-
sel Yanmar, modelo AE-2.
36