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Consequências
Por: Pollyana Ribeiro | Blog | 25 de julho de 2019
A violência intrafamiliar consiste em uma relação de abuso que se desenvolve
entre indivíduos que possuem ligação familiar civil (cônjuges, padrasto e
enteados, sogros etc.) e ligação familiar de parentesco natural (pais e filhos,
irmãos etc.). Em geral, essa violência acontece tendo por base a diferença de
poder que existe entre esses parentes.
É possível trazer alguns exemplos para que você entenda melhor, tal como o
marido violento que agride sua esposa. Além disso, posso citar os maus tratos
a idososque não têm como se defender e agressões contra crianças. É
importante que fique claro que esse tipo de violência pode se manifestar de
maneira física ou psicológica. As situações de negligência e abusos sexuais
também se enquadram no conceito de violência intrafamiliar.
Basicamente, o conceito de violência intrafamiliar é todo ato de agressão
física, verbal ou psicológica que é praticada dentro de casa e entre indivíduos
que pertencem à mesma família. É absurdo que um conceito como esse tenha
que ser formatado, não é mesmo? Porém, infelizmente, ele reflete a realidade
de diversos brasileiros. Quer entender mais sobre esse tema sério? É só
continuar lendo este artigo que preparei para você.
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Afinal, o que está acontecendo
Para você compreender a gravidade do que estou trazendo neste texto vou te
mostrar alguns dados alarmantes. Os números de 2014 da Secretaria de
Direitos Humanos (SDH) mostram que 70% dos casos de violência contra as
crianças e os adolescentesacontecem dentro da própria casa. Além desses
pequenos e jovens, as mulheres compõem outra parcela da população que
sofre no suposto conforto do lar.
Só em 2017, 42% dos casos de violência contra a mulher acontecem dentro da
própria casa, segundo dados do ONG Fórum Brasileiro de Segurança Pública
(FBSP). E os números não param de preocupar: ainda de acordo com a FBSP,
193 mil mulheres foram à polícia para registrar uma queixa de violência
doméstica.
Como você pode ver com apenas alguns dados, o problema é grave e não há
solução simples. A solução para esse tipo de situação envolve uma série de
fatores que devem ser tratados, discutidos e combatidos com veemência por
todos que compõem a sociedade. Esse processo é demorado, pois envolve
elementos culturais, como o entendimento de que não é certo bater em
mulheres ou crianças ou qualquer pessoa. No fim das contas, esse tipo de
debate desencadeia o machismo e opreconceito que são velados no dia a dia
brasileiro.
As influências da violência intrafamiliar para a vida de uma pessoa
Juntos, vamos assumir que, dentro ou fora de casa, vindo de uma pessoa
conhecida ou não, a violência não é fato fácil de superar. Com isso, e com
tudo que te mostrei até agora, em mente, não é preciso refletir muito para
entender que o sofrimento de qualquer tipo de abuso pode trazer
consequências traumáticas para qualquer pessoa. Imagine que na sua casa, um
lugar em que você deveria se sentir seguro, há medo, pois quem deveria dar
amor, proteção e respeito, usa de agressão física, verbal ou psicológica para
saciar as próprias vontades.
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIARVIOLÊNCIA
DOMÉSTICA E FAMILIAR
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Sumário
Apresentação
O que é a violência doméstica?
Dados nacionais
Quais as causas
Há um perfil de vítima e um de agressor?
Por que é tão difícil sair de uma relação violenta
Como superar?
10 informações que podem evitar equívocos frequentes
Apresentação
O que a senhora fez pra ele te bater?
Por que você não denunciou da primeira vez que ele bateu?
Por que ela não se separa dele?
Ela provocou.
É mulher de malandro, eles se merecem.
Quando descobriu que ela tinha um amante, ele perdeu a cabeça.
Ficou desesperado pelo amor não correspondido e acabou fazendo uma
loucura.
A recorrência, porém, não pode ser confundida com regra geral: a relação
íntima de afeto prevista na Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006) não se
restringe a relações amorosas e pode haver violência doméstica e familiar
independentemente de parentesco – o agressor pode ser o padrasto/madrasta,
sogro/a, cunhado/a ou agregados – desde que a vítima seja uma mulher, em
qualquer idade ou classe social. (saiba mais em ‘responsabilização do
agressor’)
“Quando se fala que a Lei Maria da Penha discrimina os homens, isso não é
verdade. A Lei Maria da Penha, na verdade, vai manear um sujeito que sofre
uma discriminação específica, uma violência específica e que precisa,
portanto, de respostas e mecanismos específicos para sanar essa ausência de
direitos ou essas violências.”.
Leila Linhares Barsted, advogada, diretora da ONG CEPIA – Cidadania,
Estudo, Pesquisa, Informação e Ação e representante do Brasil no
MESECVI – Mecanismo de Acompanhamento da Convenção de Belém do
Pará da Organização dos Estados Americanos (OEA). (Leia mais)
“Há supostos papéis estabelecidos tanto para homens quanto para mulheres:
criam-se estereótipos que afetam a vida das pessoas. Mas, no caso das
mulheres, esse impacto acontece em maior grau porque esses estereótipos
são discriminatórios e historicamente têm impedido o acesso ao poder
econômico e político e a direitos, gerando desigualdade. Há toda uma série de
barreiras que são criadas para as mulheres e, nesse contexto, algumas
pessoas usam inclusive da violência física e psicológica para manter aquilo
que acham que é ‘correto’, para manter o que avaliam ser o ‘lugar da mulher’.”
Ela Wiecko, vice-procuradora-geral da República