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Organize suas finanças

1) Livre-se das dívidas

Se você não tem dívidas, já está no caminho certo para controlar suas finanças
pessoais. Mas se você possui, essa é a primeira coisa que você precisa
resolver para ter um bom controle financeiro.

Contas atrasadas geram novos custos, devido aos juros que são cobrados, e
tiram a possibilidade de poupar e de se programar melhor. Afinal de contas,
todo dinheiro que entra é direcionado para as contas a pagar e o principal
objetivo passa a ser zerar a dívida.

Tentar renegociar ou parcelar a dívida podem ser medidas que ajudam a


solucionar
essa etapa.

2) Conheça sua renda

O segundo passo mais importante para fazer seu controle financeiro pessoal é
conhecer sua renda real. Um erro clássico é pensar na sua renda como o valor
do seu salário, sem levar em consideração todos os descontos de impostos,
plano de saúde, vales e outros benefícios.

Por isso, você precisa ter em mente seu salário líquido, ou seja, o valor que
você realmente recebe todos os meses, após os descontos. Essa é a sua
renda.

 Se você possui outros recebíveis mensais, como o aluguel de algum


imóvel de sua propriedade, eles também entram na sua renda.

 Mas se você recebeu o dinheiro da venda de algum bem, ou de qualquer


outra natureza, que não irá se repetir fixamente, esse valor não deve ser
considerado
parte da sua renda.

Pense neste valor como um “extra”, que pode ser poupado ou investido. Dessa
forma, você evita aumentar seu custo fixo ou mesmo gastar com supérfluos só
porque recebeu um dinheiro a mais.

3) Saiba qual é seu custo de vida


Ao pensar em contas a pagar, faça um pequeno exercício: liste todos os custos
fixos que você possui, seja aqueles que possuem o mesmo valor todos os
meses ou aqueles que possuem uma pequena variação. Por exemplo:

 Aluguel

 Luz

 Água

 Telefone

 Internet

Qual é o valor médio de todas essas contas no mês? Esse é o seu custo de
vida. Por isso, é importante calcular esse valor e tê-lo claro em sua mente,
como uma parte da sua renda que já está comprometida mensalmente.

O valor restante é o que você tem disponível para outros custos variáveis do
dia a dia, uma reserva financeira ou um investimento.

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Descubra seus gastos supérfluos

4) Conheça suas despesas extras

Agora que você já sabe qual é sua renda e quais os custos fixos que possui, é
a hora de identificar aquelas despesas extras e onde estão seus maiores
gastos.

Para isso, anote tudo! Todos os pequenos gastos do dia a dia, desde o
cafezinho à tarde, a sobremesa depois do almoço, a cervejinha no final do
expediente ou aquele presente para um amigo que fez aniversário.

Assim, será mais fácil lembrar onde você gastou seu dinheiro e você não ficará
com aquela sensação de que ele apenas "sumiu”.

5) Divida seus gastos por tipo


Depois de identificar seus gastos, separá-los por tipo pode ajudar a entender
quais são os gastos supérfluos e onde você está gastando mais dinheiro. Para
isso, você pode criar categorias. Geralmente, as mais utilizadas são:

 Moradia

 Supermercado

 TV / Internet / Telefone

 Transporte

 Lazer

 Saúde

 Bares e Restaurantes

Identifique qual porcentagem da sua renda é gasta com cada categoria e qual o
valor em dinheiro. Dessa forma, você poderá ter um parâmetro de quanto gasta
em média e onde está gastando mais do que o normal.

Separar os gastos por categorias pode ajudar a entender quais são os gastos superfluos e onde você
está gastanto mais dinheiro.
Essa é a forma mais comum de fazer o controle dos seus gastos, mas uma
dica é ir além das contas comuns. Aproveite para criar categorias diferentes
para aqueles gastos que você sabe que podem ser evitados. Muitas vezes são
os pequenos gastos que atrapalham todo o seu orçamento, como:

 Lanches
 Roupas novas

 Salão de beleza

 Happy hour

 Cinema

 Baladas

 Jantares

Mude seus hábitos


6) Veja onde é possível economizar

Quando você separa os gastos em categorias, fica mais fácil ver onde você
está gastando muito e onde é possível economizar, como:

 Gastando menos com táxi e aplicativos de transporte.

 Economizando naquele cafezinho de todas as manhãs.

 Trocando o ônibus por uma caminhada, quando possível.

Neste momento, não existem regras de economia. As medidas a tomar


dependerão das suas possibilidades e do que é viável no seu caso. Por isso, é
preciso que você tenha sensibilidade para pensar em cada um de seus gastos
e refletir:

 É mesmo necessário gastar tanto com transporte?

 Posso economizar trazendo o lanche de casa?

 Quais outros gastos eu posso evitar?

Lembre-se de que essa economia é a chance de juntar dinheiro para realizar


seus desejos, aproveitar os melhores investimentos ou multiplicar seu dinheiro
para conquistar um estilo de vida mais confortável.
7) Aprenda a comparar preços
Um dos grandes vilões dos gastos excessivos é o hábito de não olhar e
comparar os preços do que consome. Muitas vezes, as variações de preço
entre um estabelecimento e outro são altíssimas.

Por exemplo: um supermercado que tenha bons preços em produtos de


limpeza, pode cobrar preços altíssimos por frutas e legumes. Sabendo disso,
pode ser interessante variar de supermercados e separar a compra do mês em
pequenas compras. Deste modo, você também evita estocar produtos que não
serão necessários ou podem perder a validade.

Outra pegadinha são as grandes placas de oferta. Antes de avaliar o preço de


um produto, fique atento a duas coisas:

 Os asteriscos da oferta: condições específicas em que o desconto é


aplicado, como um cartão específico ou a compra de X unidades.

 O preço por Kg: um sabão em pó aparentemente barato pode estar


com o preço bem mais alto que outro, aparentemente mais caro.

Como você pode ver nesse exemplo, o preço do Sabão em pó A parece menor,
enquanto o do Sabão em pó B parece maior. Mas se você observar que o
Sabão A tem apenas 500g e o Sabão B tem 1 kg, você verá que comprar 1kg
do primeiro sairia muito mais caro. Nesse caso, vale mais a pena comprar o
Sabão B.

Agora, se o Sabão A estivesse custando menos de R$4,90, seria mais barato


comprar 2 caixas de 500g do que uma caixa de 1kg do Sabão B.

8) Repense sua lista de desejos

Evitar comprar coisas por impulso é outra excelente mudança de hábito. Você
pode começar criando uma lista de desejos, estabelecendo quais são as
prioridades e analisando a necessidade de cada bem a curto e longo prazo.

Por exemplo: se você acredita que precisa de um determinado


eletrodoméstico, mas percebe que consegue viver bem sem ele ou que o
usaria por pouco tempo. Ou se você adquiriu todos os acessórios esportivos e
o plano anual da academia, mas percebeu que não teria tempo ou não se
adaptaria àquela atividade.

Criar e analisar a lista de desejos também pode fazer você perceber que há
outra necessidade mais importante, que você não conseguiria suprir se tivesse
comprado a primeira coisa que desejou.
Planeje suas finanças
9) Defina metas para economizar

Este é um ponto muito importante para um bom controle financeiro pessoal. A


economia não pode ser apenas “um dinheiro que sobrou no fim do mês”. Ela
tem que ser uma postura, um objetivo. É assim que você deixa de apenas
acompanhar suas finanças pessoais e passa a ter planejamento financeiro.

Você pode então definir uma quantia mensal para guardar. Uma forma de fazer
isso é, ao receber o salário, já separar uma parte do dinheiro, de preferência
em um lugar diferente da conta que você utiliza para os gastos do dia a dia.

No Tesouro Direto, um dos investimentos mais populares e seguros do


mercado, é possível programar aplicações mensais a partir de R$30 . Além de
guardar dinheiro, essa é uma excelente alternativa de receber juros sobre ele.
Entenda como funciona o Tesouro Direto
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10) Limite seus gastos cotidianos


Assim como criar metas para economizar, é interessante criar metas de gastos,
definindo um valor máximo por mês que pode ser pago por cada tipo de
despesa. As categorias que você criou anteriormente serão muito úteis para
essa tarefa.

Você pode determinar, por exemplo, que sua meta é gastar


apenas:
 15% do seu salário com lazer
 20% com supermercado
 5% com roupas e acessórios
 3% com salão e barbearia
Mas lembre-se: isso não quer dizer que você precise gastar isso todos os
meses, mas que este é o valor máximo que você pode pagar em cada
categoria. Toda economia com gastos cotidianos é um avanço nas suas
economias e investimentos.

11) Reserve dinheiro para as despesas anuais

Um erro comum no planejamento financeiro é considerar apenas os gastos


mensais e esquecer dos gastos anuais, como IPTU, IPVA e seguros. Essas
despesas acabam virando um grande problema quando não são previstas, pois
você não se planeja para pagá-las e leva um susto quando elas surgem.

Por isso, é importante reservar dinheiro para essas despesas o quanto antes
ou guardar uma quantia todo o mês especificamente para elas.

Potencialize seu dinheiro


12) Informe-se sobre investimentos

Aprender a poupar e controlar suas finanças pessoais é o primeiro passo, mas


para ter uma vida financeira tranquila e alcançar sonhos é preciso ir além.
Aprender sobre investimentos vai te ensinar a cuidar melhor do dinheiro
poupado. Dessa forma, você entenderá qual o melhor lugar para guardar suas
reservas para o futuro.

Deixar o dinheiro na Poupança, por exemplo, é o mesmo que deixá-lo parado e


qualquer pessoa que entende de finanças sabe que dinheiro parado é perda de
oportunidades.
Por isso, é importante conhecer outras opções e o que você pode fazer para
que seu dinheiro cresça e se multiplique.

Conheça 13 investimentos melhores que a Poupança

13) Invista suas economias

Esse é o passo mais importante para mudar o rumo da sua vida financeira.
Criar o hábito de investir é tão importante quanto controlar gastos ou poupar,
pois é este hábito que fará seu dinheiro crescer.

Investir é uma forma de garantir uma reserva para o futuro, uma aposentadoria
tranquila, além de se proteger de imprevistos e poder realizar sonhos. Os
investimentos de Renda Fixa podem ser um bom começo, por serem opções
seguras e com rentabilidade maior que a da Poupança.

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