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Grupo I
1.1. “A filosofia é uma forma de conhecimento racional através da qual o filósofo procura dar
sentido à realidade.” Esta afirmação é:
a. verdadeira, porque do trabalho do filósofo resultam ideias racionais que se constituem
como um conhecimento sobre o mundo, o qual corresponde à dimensão teórica da filosofia;
b. falsa, porque do trabalho do filósofo não resultam teorias mas apenas orientações práticas,
logo a filosofia não tem uma dimensão teórica;
c. verdadeira, porque, uma vez que o trabalho do filósofo pretende contribuir para a
constituição de uma sociedade mais justa, ele esgota-se na dimensão teórica da filosofia;
d. falsa, porque, uma vez que o trabalho do filósofo pretende levar o ser humano à procura de
soluções para a sua ação, a filosofia tem fundamentalmente uma dimensão prática.
2. Sabendo que no mundo existem situações difíceis, lê com atenção as duas formulações que se
seguem:
A. Tem o sofrimento sentido?
B. Como curar a SIDA?
2.1. Indica a letra cujo enunciado corresponde a uma questão formulada filosoficamente.
2.2. Esclarece as características que a distinguem das questões não filosóficas.
3. Clarifica em que consiste uma argumentação
Grupo II
António Sérgio, importante ensaísta português da primeira metade do século XX, defende que
filosofar não
é aprender pensamentos mas aprender a pensar.
Grupo III
Texto A
Os seres vivos foram criados pelos deuses a partir da terra e do fogo. Depois da sua criação,
Prometeu e o seu irmão Epimeteu atribuíram aos seres vivos as propriedades que lhes convinham,
dando-lhes cascos, asas ou habitações subterrâneas a fim de que todas as espécies pudessem
assegurar a sua defesa, cobrindo-os de pelos para os proteger do frio; decidiram que alguns deles
seriam presa natural de outras espécies, mas asseguraram-lhes ao mesmo tempo a sobrevivência
tornando-os excecionalmente prolíferos. Tudo isto foi realizado por Epimeteu sob a direção do
irmão, mas no fim da sua obra aperceber-se-ia de que, inadvertidamente, dispensara aos animais
todas as faculdades que tinha ao seu dispor, nada deixando para o homem. Para que o homem não se
extinguisse, Prometeu deu-lhe o fogo.
George Thomson (1974). Os primeiros filósofos, I. Lisboa: Editorial Estampa, pp. 27-28.
Texto B
A sabedoria popular, representada pelos ensinamentos dos poetas antigos, começa a ser encarada
como inadequada pelas mentes mais despertas: as relações comerciais exigem novas normas de
direito e de justiça como base para as trocas; o conhecimento de outros povos origina a convicção de
que cada povo e cada raça representam os deuses de maneira diferente; em suma, abre-se caminho à
convicção de que a interpretação do Universo e da convivência humana deve assentar em bases
inteligíveis e racionais.
J. M. Navarro Cordon e Tomas Calvo Martinez (1998). História da filosofia, vol. 1. Lisboa: Edições 70, pp. 15-16 (adaptado).